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Gerenciamento de Projetos Parte II Prof. Rodolfo Miranda de Barros [email protected]

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Gerenciamento de Projetos

Parte II

Prof. Rodolfo Miranda de Barros

[email protected]

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2

Gerenciamento

de Tempo

• O principal objetivo dessa

área é garantir que o projeto

seja concluído dentro do

prazo determinado;

• O gerenciamento do tempo,

juntamente com o

gerenciamento de custos,

são as mais visíveis áreas do

gerenciamento de projeto.

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3

Lista de Atividades

As listas de atividades

garantem que não

existirá trabalho extra

incluído no projeto. O

trabalho extra custa

tempo e dinheiro e

destrói o escopo do

projeto.

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Definição da Atividade

(Lista de Atividades)

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5

O seqüenciamento das atividades envolve a

identificação e documentação entre as atividades:

Dependências Obrigatórias

Ordem natural das atividades, e também chamados de lógica rígida. Ex:

Construir uma casa antes do alicerce?

Dependências Arbitradas

Permitem que as atividades aconteçam em uma ordem preferida. São

também chamadas de lógica preferida.

Dependências Externas

São dependências fora do controle do projeto.

Ex: Entregas de equipamentos por fornecedores.

Lista de Atividades - Cronograma

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Seqüenciamento de Atividades Método de Diagrama de Precedência

• 4 tipos de relações de precedência: – FIM-INÍCIO: a atividade predecessora precisar

terminar para que a sucessora inicie;

– FIM-FIM: a atividade predecessora precisar terminar

para que a sucessora termine;

– INÍCIO-INÍCIO: a atividade predecessora precisar

iniciar para que a sucessora inicie;

– INÍCIO-FIM: a atividade predecessora precisar iniciar

para que a sucessora termine.

6

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Seqüenciamento de Atividades Método de Diagrama de Precedência

• Exemplos: – Fim-Início: Escrever o livro – Publicar o Livro (eu preciso

escrever o livro para depois publicá-lo);

– Início-fim: Estudar para a prova - Fazer a prova (quando eu

começar a prova eu termino de estudar);

– Início-Início: Derramar o concreto – Nivelar o concreto

(quando eu começar a derramar o concreto eu começo a

nivelá-lo);

– Fim-Fim: Treinar usuários – Dar suporte ao treinamento

(Quando eu terminar de treinar os usuários e u termino de

dar suporte);

7

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Determinação de um Cronograma

Precisão nos Cronogramas • A precisão nos cronogramas é mais importante

que a precisão nos custos;

• Custos adicionais:

– podem ser absorvidos por várias vendas;

– pode ser estipulado um novo preço.

• O não cumprimento do cronograma:

– reduz o impacto no mercado;

– cria insatisfação dos clientes;

– cria problemas com a integração dos sistemas.

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Determinação de um Cronograma Exemplo de uma Rede de Tarefas

análise e

especificação

projeto

dados

codificação

planejamento

testes

revisão

requisitos revisão

projeto

preliminar

projeto

procedimental

procedimentos

testes

teste de

unidade

revisão

procedimentos

testes

walkthrough

projeto walkthrough

codificação

teste

integração

teste

validação

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Determinação de um Cronograma Controle do Progresso

QUAIS MARCOS DE REFERÊNCIA PODEM SER USADOS PARA

MOSTRAR O PROGRESSO?

• A natureza concorrente das atividades leva a uma série de importantes exigências de cronograma;

• Como as tarefas paralelas ocorrem de maneira assíncrona, deve-se determinar as dependências intertarefas para garantir o contínuo progresso rumo à conclusão;

• Deve-se ter consciência das tarefas que se encontram no caminho crítico - tarefas que devem ser concluídas no prazo, se é que o projeto como um todo pretende ser concluído dentro do cronograma.

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Determinação de um Cronograma Controle do Progresso

análise e

especificação

projeto

dados

codificação

planejamento

testes

revisão

requisitos revisão

projeto

preliminar

projeto

procedimental

procedimentos

testes

teste de

unidade

revisão

procedimentos

testes

walkthrough

projeto walkthrough

codificação

teste

integração

teste

validação

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Determinação de um Cronograma - Métodos de Determinação de

Prazos • Dois métodos de determinação de

cronogramas que podem ser aplicados no

desenvolvimento de software

– O PERT - Program Evaluation and Review

Technique (método de avaliação e revisão de

programa);

– O CPM - Critical Path Method (método do

caminho crítico).

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Determinação de um Cronograma Representação Gráfica

• Ambas as técnicas desenvolvem uma descrição da rede de tarefas de um projeto;

• A rede é definida:

– ao se desenvolver uma lista de todas as tarefas associadas a um projeto específico, a qual às vezes é chamada WBS - Work Breakdown Structure (estrutura de divisão de trabalho);

– uma lista de disposições (às vezes chamada lista de restrições) que indica em que ordem as tarefas devem ser executadas.

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• Diagramas PERT/CPM são construídos com blocos que

representam uma atividade específica e com setas

representando as dependências entre as atividades. Alguns

conceitos são necessários para seu entendimento:

Primeira data de início (PDI) é a data em que a atividade

pode ser iniciada caso sejam obedecidas as durações estimadas

de todas as antecessoras;

Primeira data de término (PDT) é a data de término de uma

atividade que se inicia em PDI e sua duração estimada é

obedecida;

Folga livre (FL) é a folga disponível a uma atividade tal que

não prejudica as PDI de suas sucessoras;

Determinação de um Cronograma

Cálculos de Limite de Tempo

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Última data início (UDI) é a data em que a atividade

deve ser iniciada, sob pena de se atrasar o projeto como

um todo;

Última data término (UDT) é a data de término da

atividade de que se inicia em UDI e tem sua duração

obedecida;

Folga total (FT) é a folga disponível a uma atividade tal

que não prejudica as UDI de suas sucessoras; e

Caminho crítico é o caminho de maior duração de um

projeto. É constituído de uma seqüência de atividades

que possuem, cada uma, o menor valor de FT entre as

atividades do projeto.

Determinação de um Cronograma

Cálculos de Limite de Tempo

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Folga Total

Caminho Crítico

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Cronograma do

projeto

exemplos

gráficos

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18

Gerenciamento

de Riscos • Gerenciamento de

riscos possibilita uma

chance de melhor

compreender a natureza

do projeto, envolvendo

os membros do time de

modo a identificar e

responder as potenciais

forças e riscos do

projeto de modo a

responder a eles,

geralmente associados a

tempo, qualidade e

custos.

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Gerenciamento de Riscos

• Processo contínuo e interativo;

• Os riscos devem ser validados;

• Quanto mais cedo começar, melhor;

• Quanto mais riscos identificados, melhor;

• Seja específico;

• Não tente fazer tudo de uma só vez;

• Produza uma Lista de Riscos.

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Análise Qualitativa de Riscos

• Analisar Probabilidade e Impacto no Projeto

– Probabilidade: qual é a chance que o risco ocorra?

– Impacto: conseqüência que trará ao projeto se o risco

ocorrer;

– Usar indicadores subjetivos: alto, médio, baixo

– Associar a valores numéricos: 0,9; 0,5; 0,1

– Os indicadores e valores numéricos são definidos pela

organização e podem ser adequados ao projeto

específico.

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• Matriz GUT • é a representação de problemas, ou riscos potenciais,

através de quantificações que buscam estabelecer

prioridades para abordá-los, visando minimizar os

impactos;

• é em geral utilizada na priorização de problemas e na

análise de riscos;

Gerenciamento de Riscos

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Estratégias de Respostas aos

Riscos

• Eliminar: evitar totalmente;

• Transferir: passar o custo da conseqüência para

um terceiro;

• Mitigar: reduzir a probabilidade e/ou o impacto do

risco, ação realizada independente do risco ocorrer

ou não;

• Aceitar:

– Passiva: não faz nada, lida com o problema se ocorrer;

– Ativa: cria um Plano de Contingência, para ser

acionado caso o risco ocorra. 23

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Plano de Respostas a Riscos

• Descrição dos Riscos;

• Responsável por acompanhar os riscos;

• Resultados de análises qualitativas e quantitativas;

• Respostas para cada risco;

• Ações de resposta, com custos e prazos

planejados;

• Planos de Contingência.

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Gerenciamento de Custos

• Tem como

objetivo garantir

que o capital

disponível será

suficiente para

obter todos os

recursos

necessários para se

realizarem os

trabalhos do

projeto.

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Gerenciamento de Custos

• Estimar os custos: o processo de desenvolvimento de uma

estimativa de custos dos recursos monetários necessários

para terminar as atividades do projeto;

• Determinar o orçamento: o processo de agregação dos

custos estimados de atividades individuais ou pacotes de

trabalho para estabelecer uma linha de base autorizada dos

custos;

• Controlar os custos: o processo de monitoramento do

andamento do projeto para atualização do seu orçamento e

gerenciamento das mudanças feitas na linha de base dos

custos; 26

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Estimar Custos

• Levar em consideração (Entradas):

– Declaração do Escopo do Projeto;

– WBS do Projeto;

– Cronograma do Projeto;

– Plano de Recursos Humanos;

– Registro de Riscos;

– Fatores ambientais da empresa (condições do mercado,

informações comerciais);

– Ativos de processos organizacionais (políticas de estimativas de

custo, modelos de estimativas de custos, informações históricas,

lições aprendidas, etc.);

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Estimativa Análoga

São informações históricas para prever o custo do projeto

atual, e sendo também conhecida como estimativa top-down,

(critério de especialistas).

Estimativa Botton-Up

Método mais dispendioso, e também é um dos mais

precisos. Envolve os custos dos pacotes de trabalho

individuais.

Técnicas de Estimativas de Custo

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Determinar o Orçamento

• Agregação de custos: as estimativas de custos são

agregadas por pacotes de trabalho de acordo com a EAP.

As estimativas de custos do pacote de trabalho são então

agregadas para os níveis de componentes mais altos da

EAP e enfim para o projeto como um todo;

• Análise das reservas: reservas de contingência e reservas

gerenciais. As reservas não fazem parte da linha de base de

custos do projeto. Não são incluídas como parte dos

cálculos de medição do valor agregado;

• Opinião Especializada;

• Relações Históricas;

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Controle de Custos

• Influenciar os fatores geradores de custos

adicionais e controlar as mudanças no orçamento

ao longo da evolução do projeto;

– Influenciar fatores que criam mudanças na baseline de

custos para garantir que essas mudanças sejam

benéficas;

– Determinar se a baseline foi alterada;

– Gerenciar as mudanças reais e quando elas ocorrem;

– Incluir identificação dos “porquês” das variações

positivas ou negativas;

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Earned Value Analysis - EVA

• É o elemento chave de uma metodologia

de planejamento e acompanhamento de

projeto;

– Estabelece uma unidade de medida

uniforme;

– Método consistente de análise de

desempenho;

– Base para análise de desempenho de

prazo e custo;

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Earned Value Analysis - EVA

• Algumas perguntas para serem

respondidas:

– O que nós conseguimos até aqui?

– O que agregamos com a quantia que já

gastamos?

– Neste ritmo, quando e por quanto vamos

terminar nosso projeto?

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Earned Value Analysis - EVA

• O Planed Value – PV (valor orçado – VO) é o valor orçado

para ser gasto em uma determinada atividade, pacote ou

projeto, em um determinado ponto de verificação do

projeto.

– Ex: Um determinado pacote de trabalho é a entrega de um muro de

um casa de 90 m2. Esta atividade tinha um valor orçado de R$

4.500,00, ou seja, o valor que foi estimado como necessário para

execução do muro, considerando-se todos os recursos. Como a

duração estimada para a construção do muro era de 3 semana (30

m2 por semana), considerou-se uma função linear de baseline de

custo para esta atividade.

33

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Earned Value Analysis - EVA

• O Actual Cost – AC (Custo Real – CR) é o custo

total incorrido em um determinado período de

tempo. O AC é o custo real, aquele desembolsado

pela empresa no período.

– Ex: No exemplo do muro, imagine que foram feitos

gastos efetivamente de R$ 1.000,00 nesta atividade na

primeira semana, o que aparentemente é bom, pois foi

economizado R$ 500,00, uma vez que o previsto (PV)

era de R$ 1.500,00.

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Earned Value Analysis - EVA

• O Earned Value – EV (Valor Agregado – VA) é o

montante orçado para o trabalho efetivamente

realizado no período. Para este valor é preciso

conhecer qual foi a porcentagem do trabalho

planejado para o período que foi de fato

executada.

– Ex: Após fazer a apuração semanal dos custos do

projeto, fez-se uma visita na obra, e para sua surpresa

apenas 15m2 de muro tinham sido erguido, ou seja,

50% do planejado, cujo valor é de R$ 750,00 (EV).

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Earned Value Analysis - EVA

• O que a primeira vista parecia ser um bom

resultado, pois se esperava gastar R$ 1.500,00

(PV) na primeira semana, mas gastou-se apenas

R$ 1.000,00 (AC). Contudo, de fato era um

resultado insatisfatório, pois se gastou R$

1.000,00 por um trabalho que vale R$ 750, 00

(EV), que é equivalente a 50% do trabalho

planejado para o período, ou seja, apenas 15 m2 de

muro feito dos 30 m2 planejados.

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37

Earned Value Management

Gerenciamento do Valor

Agregado

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Gerenciamento da Qualidade

• O objetivo mais importante dessa área é garantir que o projeto será concluído dentro da qualidade desejada, garantindo a satisfação das necessidades de todos os envolvidos.

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Gerenciamento da Qualidade

• O moderno gerenciamento da qualidade complementa o gerenciamento

de projetos. Por exemplo, ambas as disciplinas reconhecem a

importância de:

– Satisfação do cliente: entendimento, avaliação, definição e gerenciamento de

expectativas de forma a atender às necessidades do cliente. Isso exige uma

combinação de conformidade com os requisitos (o projeto deve produzir o que

afirmou que produziria) e adaptação ao uso (o produto ou serviço deve satisfazer as

necessidades reais);

– Prevenção sobre inspeção: o custo de prevenção de erros em geral é muito menor

que o custo de corrigi-los, conforme revelado pela inspeção;

– Responsabilidade da gerência: o sucesso exige a participação de todos os membros

da equipe, mas é sempre responsabilidade da gerência fornecer os recursos

necessários para que exista sucesso;

– Melhoria contínua: o ciclo PDCA é a base da melhoria da qualidade.

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Gerenciamento da Qualidade -

Medição

• Critérios de Sucesso: Qualidade do atividade de

Especificação dos Requisitos;

• Métrica: Número de erros/Pontos por Função;

• Alvo: 0 ou <= média histórica;

• Responsável: Gerente do Projeto;

• Meio de Verificação: Relatório de Validação da

Especificação de Requisitos;

• Freqüência: Ao final da atividade de verificação;

• Prioridade: Alta.

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Diagrama de Causa e Efeito

Principal

Defeito

Efeito Causas

• Os diagramas de causa e efeito, também chamados de diagramas de

Ishikawa ou diagramas espinha de peixe, ilustram como diversos

fatores podem ser ligados a possíveis problemas ou efeitos.

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Diagrama de Pareto

• Um diagrama de Pareto é um tipo específico de histograma, ordenado

por freqüência de ocorrência, que mostra quantos defeitos foram

gerados por tipo ou categoria de causa identificada. A técnica de

Pareto é usada principalmente para identificar e avaliar não-

conformidades.

• Nos diagramas de Pareto, a classificação é usada para orientar as ações

corretivas. A equipe do projeto deve tomar ações para resolver

primeiramente os problemas que estão causando o maior número de

defeitos.

• Os diagramas de Pareto estão conceitualmente relacionados à Lei de

Pareto, que afirma que um número relativamente pequeno de causas

normalmente produzirá a grande maioria dos problemas ou defeitos.

Isso geralmente é chamado de princípio 80/20, em que 80% dos

problemas se devem a 20% das causas.

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43

Diagrama de Pareto

Ro

taçã

o

Imp

róp

ria

Baru

lho

Oscilação

Pre

ssão

Eix

o

Ro

lam

en

t o

Oscilação

de C

aix

a

Ou

tro

s

mero

de C

aso

s c

om

Defe

ito

Po

rcen

tag

em

de C

aso

s c

om

Defe

ito

s

Porcentagem

Acumulada

Freqüência por Causa

0

25

50

75

100

0

10

20

30

40

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Plano de Ação

44

Ao serem priorizadas as causas mais importantes, o gerente

deverá realizar um brainstorming, para que a equipe possa

sugerir ações para atacar as causas.

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Gerenciamento da Qualidade

• Saídas: Ativos de processos organizacionais – Documentação das lições aprendidas;

– As causas das variações, as razões que motivaram as

ações corretivas escolhidas e outros tipos de lições

aprendidas a partir do controle da qualidade devem ser

documentados de forma que se tornem parte do banco

de dados histórico deste projeto e da organização

executora;

– As lições aprendidas são documentadas por todo o ciclo

de vida do projeto.

45

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Gerenciamento de

Recursos Humanos

• O gerenciamento dos recursos

humanos tem como objetivo

central fazer o melhor uso dos

indivíduos envolvidos no

projeto (Stakeholders);

• Compreende todo o

envolvimento do projeto com os

Stakeholders e suas influência

nas variáveis de sucesso e

fracasso em um projeto.

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47

C

C

C

A

Rv

Rv

B

Rs

Rs

C

Rv

C

C

P

P

P

Rs

Rs

D

P

E

E

E

P

Rs

P

F

P

P

P

...

Pessoas

Requerimentos

Funcional

Teste

Projeto

Desenvolvimento

Fase

P = Participante / Rs = Responsável / Rv = Requerido na Revisão / E = Requerido no Início

C = Requerido na comunicação do final da fase

Matriz de Responsabilidade

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Formatos de definição de

funções e responsabilidade

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Histograma de Recursos

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Gerenciamento

das

Comunicações • Um efetivo processo de

comunicação é necessário

para garantir que todas as

informações desejadas

cheguem às pessoas

corretas no tempo certo e

de uma maneira

economicamente viável;

• Comunicação possui uma

importância especial no

gerenciamento de projetos.

A maioria dos problemas

em um ambiente

projetizado pode ser

caracterizado como algum

tipo de problema de

comunicação.

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Matriz de Comunicação

• Também poderia ser determinado o que cada receptor poderia fazer com o

documento ou na reunião, por exemplo:

• Aprova;

• Somente toma conhecimento;

• Emite opinião;

• Altera;

• Etc;

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Gerenciamento

de Suprimentos

ou Aquisições • O gerenciamento de

suprimentos e contratos

tem como objetivo dar

garantia ao projeto de que

todo elemento externo

participante do projeto irá

garantir o fornecimento de

seu produto, ou serviço,

para o projeto.

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Referências

• PMBOK, Um Guia do

Conjunto de Conhecimentos

em Gerenciamento de

Projetos, Quarta edição,

2008.

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