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Características do Capitalismo
Propriedade privada dos meios de produção
(tudo aquilo usado para se realizar uma
atividade econômica). Os proprietários dos
meios de produção são chamados de
burgueses ou capitalistas.
Lucro como objetivo da produção.
Mercado de trabalho: quem não possui os
meios de produção deve vender sua força de
trabalho. Quem vende sua força de trabalho
constitui a classe trabalhadora ou
proletariado.
Outros meios de produção...
Escravista (Antiguidade): propriedade
privada e comum; não havia mercado de
trabalho: escravidão.
Feudal (Id. Média): propriedade privada e
comum; classe dos nobres proprietários
dos meios de produção; servos usavam
os meios de produção dos nobres em
troca de parte do que produzissem.
Exemplo...
Uma indústria é desativada, pois houve uma queda nos lucros. O capitalista mantém o imóvel desocupado, sem uso.
– O prédio é um meio de produção, pois nele podem ser instaladas indústrias ou atividades comerciais ou serviços.
– O preço de venda ou aluguel do imóvel não agrada ao capitalista, que prefere manter o prédio desocupado e sem uso e sem pagar os impostos que incidem sobre o imóvel (IPTU).
Exemplos...
Empresa capitalista usando trabalho
escravo
Empresa capitalista usando produção
para subsistência.
Ciclo do Capital
Capital: dinheiro investido na produção
Produção: transformação, através do
trabalho, uma matéria prima para
consumo.
Distribuição: transporte da mercadoria da
unidade produtiva até o seu destino, o
comércio.
Circulação: troca da mercadoria por
dinheiro, ou seja, venda.
Ciclo do Capital
QUANTO MAIS RÁPIDO OCORRE O CICLO DO CAPITAL, MAIS O CAPITALISTA PODERÁ INICIÁ-LO NOVAMENTE E AMPLIAR SEUS GANHOS.
O DINHEIRO OBTIDO NO CICLO DO CAPITAL PODE SER ACUMULADO OU USADO PARA AMPLIAR A PRODUÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, OS LUCROS FUTUROS (AUMENTO DA FÁBRICA, COMPRA DE MÁQUINAS MODERNAS ETC.)
Etapas do Capitalismo
Etapa Período Economia (principal) Política Externa Inovação
Tecnológica
Capitalismo
Comercial
Final do
século XV
até o final
do século
XVIII
Comércio e manufatura.
Doutrina econômica:
mercantilismo
Colonialismo:
implantação e
exploração de
colônias para
retirar
mercadorias.
Caravela e
instrumentos
de navegação.
Capitalismo
Industrial
Final do
séc. XVIII
até fins do
séc.XIX
Fabricação de
mercadorias na
Indústria: doutrina
econômica: liberalismo
Imperialismo ou
neocolonialismo:
colonização de
Ásia e África.
Indústria;
telégrafo,
telefone, trem
e navio à
vapor.
Capitalismo
Financeiro
A partir do
séc. XIX
Fusão das Indústrias
com bancos. Mercado
de Ações. Doutrina
econômica:
keynesianismo e
neoliberalismo.
Formação de
Oligopólios,
Cartéis e Trustes;
Nova Divisão
Internacional do
Trabalho (DIT);
Globalização.
Fordismo /
Toyotismo;
Motor à
explosão;
Informática
Capital Monopolista
É quando um setor da economia é controlado por uma ou duas empresas ou famílias.
O capitalismo tende ao monopólio, pois, quanto menor a concorrência, maior a possibilidade de aumento de preços e, consequentemente, ampliação da taxa de lucro.
Associação entre empresas no capital monopolista: truste, cartel, holding
Liberalismo
Doutrina político-econômica que prega a
ampla liberdade individual, o direito à
propriedade privada e o respeito à livre
iniciativa e à livre concorrência.
O liberalismo prega a pouca ou nenhuma
interferência do Estado na economia e na
vida dos cidadãos.
Keynesianismo
Doutrina econômica que contraria o
liberalismo: para Keynes, seu “criador”, o
Estado deve investir na economia
capitalista, fomentando-a (ou seja,
incentivando-a). Dessa forma, o Governo
é o primeiro investidor da economia e sua
ação atrairia o investimento das empresas
privadas.
Neoliberalismo
O liberalismo, tal como conhecemos, caiu em desuso com a crise do capitalismo de 1929.
Nos anos 80, houve uma retomada de suas ideias, lideradas pelo FMI e por organismos internacionais, como o Consenso de Washington.
O neoliberalismo deu origem à processos de privatizações (venda de empresas públicas) e diminuição da interferência do Estado na economia.
Reflexões sobre o filme Tucker
A personagem principal, Preston Tucker, era um “sonhador”, um inventor.
E ele não ficou só no sonho: elaborou uma grande inovação tecnológica: um automóvel potente, econômico e seguro!
Contudo, ele não possuía os meios de produção: não tinha espaço para instalar as linhas de montagem, não tinha máquinas e ferramentas suficientes. Ele tampouco tinha capital para investir na produção.
Reflexões sobre o filme Tucker
Ele conseguiu: divulgou o projeto e conseguiu 300 mil encomendas e, através dela, conseguiu 28 milhões de reais em investimentos, através do mercado de ações.
As “3 Grandes” - as maiores montadoras dos EUA: GM, Ford e Chrysler – , associadas ao Governo dos EUA, iniciaram uma campanha de marketing negativo sobre Tucker, divulgando que ele não conseguiria cumprir o que prometera e que era um fraudador, ou seja, divulgava coisas sobre o carro a partir de documentos falsos.
Reflexões sobre o filme Tucker
Resultado: mesmo Tucker não tendo sido
considerado culpado, ele perdeu o Galpão de
sua fábrica e seu carro ficou com a “fama” de
ser uma fraude.
Algumas questões:
– As Grandes fábricas possuíam tecnologia e
dinheiro para criar aquelas inovações. Por
quê eles não as criaram?
– A livre iniciativa não faz parte do capitalismo?
Por que o governo foi contra Tucker?
Respostas: questões sobre o filme
Tucker
O objetivo das fábricas era inserir as
inovações propostas por Tucker aos
poucos. Por quê? Ora, para obterem mais
lucros. Como? Inserindo as inovações em
modelos diferentes, de modo a torná-los
sempre mais “antigos” e incentivar a troca
por modelos mais “modernos”, ou seja,
com alguma das inovações que Tucker
queria colocar de uma só vez em seus
carros!
Respostas: questões sobre o filme
Tucker
O governo não apoiou a livre iniciativa de
Tucker pois está associado às grandes
empresas. O governo não é uma
“entidade” separada das pessoas: ele é
composto por pessoas! E no capitalismo,
os detentores dos meios de produção
mais poderosos elegem governos e
participam ativamente dele. Portanto,
servem aos seus interesses.
Capitalismo financeiro: consequências
O sistema capitalista não sobrevive sem
crescimento da taxa de lucros.
Com o esgotamento do sistema industrial
(fordismo), outras estratégias foram
perseguidas nesse sistema. As principais:
a constituição de oligopólios internacionais
e a exploração de mão-de-obra através da
desconcentração industrial, criando uma
nova Divisão Internacional do Trabalho.
Capitalismo Financeiro e a
Mundialização do Capital
Formação de Oligopólios:
As empresas, através da formação de trustes, cartéis e holdings dividem seus investimentos em empresas internacionais.
Dessa forma, as grandes empresas que atuam fora de seu país sede (chamadas transnacionais), comprando meios de produção nesses países.
Em suma: os meios de produção e diversos setores da economia tendem a serem concentrados na mão de poucas companhias, formando monopólios. Com isso, elas garantem a ampliação de seus lucros reduzindo a concorrência.
Capitalismo Financeiro e a
Mundialização do Capital
Denconcentração Industrial e Nova Divisão
Internacional do Trabalho:
As transnacionais abrem unidades de produção
em outros países, para explorar sua mão de obra
(mais barata) e a falta de regulamentação
ambiental e trabalhista.
O controle da produção, atividades de pesquisa,
criação e design são controladas pela empresa no
país sede.
DIT – Divisão internacional do Trabalho
Divisão Internacional do Trabalho: é a
divisão produtiva em escala internacional.
Os diversos países do globo
“especializam-se” em uma etapa/tipo de
produção, que vem se alterando ao longo
da hístória.
Tudo isso só foi possível...
O que tornou essas transformações
possíveis foram as inovações
tecnológicas: informática, transportes e
comunicações.
Influência direta dos países desenvolvidos
na política dos países subdesenvolvidos.
Conclusão e uma pergunta...
O capitalismo tornou-se um sistema
mundial, articulando diversos espaços
regionais em torno da produção de
grandes empresas. Ou seja, houve uma
MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITALISMO,
intensificada no período chamado
Capitalismo Industrial.
Para refletir: qual o impacto dessas
transformações no dia a dia das pessoas?