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São José do Rio Pardo 24 de dezembro de 2011 Ano 103 R$ 2,00 2.576 O serviço de quimiotera- pia de São José do Rio Pardo tem hoje cerca de 450 pessoas cadastradas com câncer, a maior par- te de cabeça e pescoço. Resultado de uma parce- ria entre o governo esta- dual, Prefeitura, Santa Município tem 450 pacientes com câncer Casa e Projeto Renascer, firmado em 2008, o servi- ço funciona, ainda, sem credenciamento junto ao Ministério da Saúde. Por conta disso, os procedi- mentos são mantidos com recursos municipais e do Estado. Página A-16 Salvamento Em outubro do ano pas- sado e agora em dezem- bro, o soldado Lucas de Freitas Alves, da polícia mi- litar, atuou em duas ope- rações inusitadas: ajudou no salvamento de crianças, pelo telefone. Página A-7 Construtora é punida Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de São José do Rio Pardo, com acompanhamento do Mi- nistério Público do Trabalho de Campinas, divul- gou esta semana o relatório final da ação que culminou com o resgate de 15 trabalhadores (14 homens e uma mulher) das obras de construção de 262 casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A empresa MKSE foi autuada por uma sé- rie de infrações. Página A-9 De norte a sul, leste a oeste Chegar ao Jardim São Bento, no oeste da cidade, é uma aventura. Mas não é só lá. No norte, sul e leste da cidade, os bairros também vivem situação de abandono. Página A-33 Começou a vigorar uma nova regra para a marca- ção de consultas médicas nas clínicas e estabeleci- mentos conveniados aos Novos prazos para consultas médicas planos de saúde. O atendi- mento terá de ser feito em prazos de 3 a no máximo 21 dias, dependendo da es- pecialidade. Página A-29 Esportes Meninos da canoagem disputarão vaga para as Olimpíadas de Londres - Página A-26 REPORTAGEM DIVULGAÇÃO REPORTAGEM REPORTAGEM

Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

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São José do Rio Pardo 24 de dezembro de 2011 Ano 103 R$ 2,00 2.576

O serviço de quimiotera-pia de São José do RioPardo tem hoje cerca de450 pessoas cadastradascom câncer, a maior par-te de cabeça e pescoço.Resultado de uma parce-ria entre o governo esta-dual, Prefeitura, Santa

Município tem 450 pacientes com câncerCasa e Projeto Renascer,firmado em 2008, o servi-ço funciona, ainda, semcredenciamento junto aoMinistério da Saúde. Porconta disso, os procedi-mentos são mantidos comrecursos municipais e doEstado. Página A-16

SalvamentoEm outubro do ano pas-

sado e agora em dezem-bro, o soldado Lucas deFreitas Alves, da polícia mi-litar, atuou em duas ope-rações inusitadas: ajudouno salvamento de crianças,pelo telefone. Página A-7

Construtora é punidaMinistério do Trabalho e Emprego (MTE) de São

José do Rio Pardo, com acompanhamento do Mi-nistério Público do Trabalho de Campinas, divul-gou esta semana o relatório final da ação queculminou com o resgate de 15 trabalhadores (14homens e uma mulher) das obras de construçãode 262 casas do programa “Minha Casa, MinhaVida”. A empresa MKSE foi autuada por uma sé-rie de infrações. Página A-9

De norte a sul,

leste a oesteChegar ao Jardim São Bento, no oeste da cidade, é uma aventura. Mas não é só lá. No norte,

sul e leste da cidade, os bairros também vivem situação de abandono. Página A-33

Começou a vigorar umanova regra para a marca-ção de consultas médicasnas clínicas e estabeleci-mentos conveniados aos

Novos prazos para

consultas médicasplanos de saúde. O atendi-mento terá de ser feito emprazos de 3 a no máximo21 dias, dependendo da es-pecialidade. Página A-29

EsportesMeninos da canoagem disputarão vaga para

as Olimpíadas de Londres - Página A-26

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REPORTAGEM

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A-2 - 24 de dezembro de 2011

GAZETA DO RIO PARDO é uma publicaçãosemanal de GAZETA DO RIO PARDO LTDA, editada à AvenidaOlinda Ralston, 411- Vila Formosa - Fone: (19) 3682-8879 - CEP13.720-000 - São José do Rio Pardo - SP.

Editor: Gilmar IshikawaRedação: Eduardo Eron e Giselle Torres BiacoDiagramação: Marco Antônio Cassucci, Fagner Nasser.Departamento Comercial: Elisete PaduelliGAZETA na INTERNET:e-mail: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]://www.gazetadoriopardo.com.br

CirculaçãoAguaí, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Itobi, Mococa, SãoJosé do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São João da BoaVista, Tapiratiba, Vargem Grande do Sul

Os artigos assinados não representam necessariamente aopinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

Que o presente seja a Educação

Destinação do IRSe você paga Imposto de Renda e sempre reclama por não

saber para onde exatamente vai este dinheiro, o CMDCA -Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de São Josédo Rio Pardo informa que está chegando ao fim o prazo paraos interessados em destinar parte dos recursos do IR paraentidades assistenciais da cidade. Segundo as informações,no caso de pessoa física podem ser destinados 6% do valordevido referente ao IR 2011; no caso de pessoa jurídica des-tina-se 1%. O prazo para interessados em aderir acabam modia 29 e a destinação pode ser feita diretamente na conta doCMDCA (agência 0066-3 conta corrente nº 73131-5).

Na faixa 2Promessa não cumprida, assim como muitas outras desta

administração. Na noite de 17 de novembro, após um eventona ACI, em entrevista ao repórter Silvio José (Gazeta/Difuso-ra) o prefeito João Luís Cunha afirmou: “O Corpo de Bombei-ros estará funcionando a partir do dia 20 de dezembro”. Nes-ta quinta-feira, dia 22, o prédio permanecia em obras. E, paranão se alegar que a informação foi inventada, a fala estágravada.

Pontos cardeaisComo se poderá ver em matéria nesta edição, de leste a

oeste, de norte a sul, a cidade vive em estado de abandono.Há tempos isto vem sendo falado e a matéria sobre a preca-riedade dos bairros apenas confirma os locais onde, há me-ses, não aparece uma equipe de serviço para limpeza, manu-tenção de ruas e iluminação. A indignação dos moradores étamanha que já há quem defenda uma greve pelo não paga-mento do IPTU do próximo ano, a fim de chamar a atençãodas autoridades.

Medida drásticaO não pagamento do IPTU seria uma medida extrema, que

resultaria em sérios danos ao município, já que deixaria aadministração sem recursos para promover as melhorias quea cidade precisa. Embora, mesmo tendo recebido gordo IPTUneste ano, a gestão gastou sabe-se lá onde e deixou a cidadevirar um buraco só.

“Difícil Industrial”É assim que alguns empresários se referem ao Distrito In-

dustrial rio-pardense, diante das dificuldades em circular pelolocal.

Manifestando-seNesta edição o PSDB local publica uma nota em que infor-

ma sobre recursos destinados à construção de um matadou-ro municipal, na época da administração do prefeito João San-turbano. No mesmo texto, o partido faz uma série de obser-vações sobre o trabalho feito naquela administração.

Prefeito é cassadoLá em Campinas, a Câmara Municipal cassou o mandato do

prefeito Demétrio Vilagra (PT) na noite de quarta-feira. Oimpeachment foi aprovado por 29 votos a 4. Foi o segundoprefeito da cidade cassado em quatro meses. O primeiro foiHélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT). Vilagra (que eravice de Hélio) foi investigado pelo Ministério Público sob acu-sação de integrar um esquema de corrupção e ter recebidopropinas. Os advogados de Demétrio dizem que vão á justiça,recorrer.

Serve de exemploAcusações sobre esquemas de corrupção em prefeituras,

propinas para secretários, vereadores, servidores, são coi-sas muito graves. Em muitos municípios pelo país, acabamresultando em cassações, demissões e até prisões de agen-tes políticos. São medidas que, mesmo extremas e que en-vergonham a população, de certa forma, moralizam as admi-nistrações. Servem de exemplo para que maus intencionadospassem longe das gestões municipais.

Mais desfileNo início da semana, a Prefeitura promoveu um novo desfi-

le para mostrar, desta vez, as ambulâncias do Samu – quenão foram compradas com dinheiro do município e sim envi-adas pelo Governo Federal. Na ocasião, mais uma faixa elogi-osa ao alcaide e, possivelmente, custeada com o dinheiro docontribuinte. Para um observador que, atento, via a caravanapassar, o que faltou mesmo foi mostrar o carro oficial – mes-mo que sobre um guincho, já que o mesmo não tem condi-ções de rodar, porque aquilo também é dinheiro público. Mui-to dinheiro.

À vontadeSe tem algo do que a administração municipal não pode

reclamar é da Câmara. Dados fornecidos pela assessoria decomunicação do legislativo informam que dos 133 projetosaprovados neste ano (até o dia 20 de dezembro) 103 (77,4%)tramitaram em regime de urgência a pedido do prefeito.

Só?Segundo a revista Época, edição de 18 de dezembro, dos

513 deputados federais apenas 13 tiveram 100% de presen-ça no plenário ao longo do ano, sem uma falta sequer nas202 sessões, até aquela semana. São eles: Alexandre Leite(DEM-SP), Edivaldo Holanda Junior (PTC-MA), Hermes Parci-anello (PMDB-PR), Jesus Rodrigues (PT-PI), Lincoln Portela(PR-MG), Lourival Mendes (PTdoB-MA), Lúcio Vale (PR-PA),Luiz Fernando (PSDB-SP), Manato (PDT-ES), Pedro Chaves(PMDB-GO), Reguffe (PDT-DF), Salvador Zimbaldi (PDT-SP) eTiririca (PR-SP).

A educação está para o jovemcomo este está para a vida: emestado de urgência. O emaranha-do de questionamentos e mudan-ças comuns na fase da adoles-cência não deveria impedir o jo-vem de ter uma certeza na vida:a de que a educação é o únicocaminho que ele deve trilhar atéo fim, a única plataforma parauma vida melhor e mais digna.Só que o Brasil, infelizmente, ain-da não alcançou padrões aceitá-veis, em termos educacionais,para um país com aspirações depotência mundial.

Veja-se, por exemplo, o relatóriodivulgado recentemente pelo Fun-do das Nações Unidas para a In-fância (Unicef) sobre a situaçãoescolar dos jovens brasileiros. Odocumento revela que cerca de20% dos adolescentes entre 15 e17 anos estão fora da escola – umdado mais do que alarmante –, eidentifica a pobreza na origem des-sa realidade. A extrema pobreza,por exemplo, afeta 11,9% de me-ninos e meninas de 12 a 17 anos,num país onde vivem hoje 21 mi-

lhões de jovens nessa faixa etá-ria.

Para quebrar o ciclo vicioso dapobreza e da desigualdade do Bra-sil, devemos aproveitar os próxi-mos anos de esperado crescimen-to econômico para ampliar a inclu-são educacional dos jovens pro-venientes dos extratos sociaismenos favorecidos. É preciso in-vestir cada vez mais na universa-lização do ensino de qualidade, naqualificação profissional e na valo-rização dos professores. Temosque alargar o escopo dos progra-mas sociais criados pelo governofederal, como o Pronatec (Progra-ma Nacional de Acesso ao EnsinoTécnico e Emprego), o Prouni(Programa Universidade para To-dos) e o Fies (Financiamento Es-tudantil).

Mas como fazer isso? Um dosinstrumentos mais importantes éo Plano Nacional de Educação(PNE) – documento que estabele-ce 20 metas para a educação bra-sileira na próxima década e queestá tramitando no Congresso Na-cional. O PNE precisa aumentar

substancialmente os investimentos naEducação, dos atuais 5,7% do PIB(Produto Interno Bruto) para cercade 10% do PIB. Sem isso, como de-monstram vários estudos, não serápossível erradicar o analfabetismo dopaís no médio prazo, nem melhorarsensivelmente a qualidade dos atuaispadrões da educação brasileira.

É sabido que problemas crônicos dasociedade moderna – como o de-semprego e a criminalidade – têmsuas raízes mais profundas ligadasà questão da educação, ou à faltadela. Sob essa ótica, a situação atu-al do adolescente brasileiro – forada escola, em risco de evasão oude ficar retido no ensino fundamen-tal – é inadmissível para um paísque fez da inclusão uma bandeirade toda a sociedade.

Com uma educação melhor e maisinclusiva, o Brasil terá cada vez maiscondições de formar cidadãos ap-tos a viver em sociedade, envolven-do-se com a coletividade e desen-volvendo um espírito republicano.Assim, estaremos criando as basespara construir um país mais justo esolidário.

ABA - Associação Brasileira de AnunciantesAbrascip - Associação Brasileira das Sociedades Civis de Interes-se PúblicoAD Comunicação & Marketing (Ana Davini, Daniel Ramirez, Ma-rina Vieira, Flávia Fernandes, Henrique Affonso, Rafael Lopes,Bianca Notário, Roberto Vieira, Mariana Honorato, Marina Perna-via, Julia Costacurta e Juliana Faria)Advogado Juarez AlvarengaAgência Destak de PublicidadeAgência RadiowebÁlamos GenéticaApogeo InvestimentosAsilo Lar de Jesus (Voluntárias: Ana Lúcia, Clara, Cecília, Inez,Maria Aparecida, Maria Dulce, Patrícia, Sebastiana, Stela eVânia; Funcionários, Internos e Diretores)Assessora Assessoria em ComunicaçãoAssessoria de Comunicação Social do Ministério da SaúdeAssessoria de Imprensa AES Tietê - Com Texto ComunicaçãoCorporativa (Deborah Costa, Andressa Sirino)Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde deSão Paulo (Vanderlei França, Ricardo Liguori, Markione Santa-na, Shirley Nara, Hélia Araújo, Andreia Heitich, Adriana Matiuzo,Michelly Siqueira, Maria Fernanda Rodrigues, Juliana Apolinário,Priscila Almeida, Jussara Caetano, Samara Meni, Patrícia Carva-lho de Sousa)Assessoria de Imprensa do Grupo AES Brasil (Daniela Santucci)Associação Comercial de Ubatuba (Cristiane G. Zarpelão)Associação do Senhor Jesus (Disk Shop)Associação Paulista de Esportes e EventosAteliê de Textos Assessoria de ComunicaçãoAurora Pires (Divulgação Express)Barcelona Soluções CorporativasBSPACEC&M SoftwareCantor MarcianoCargill / Vinícius Riqueto de OliveiraCarmen Cecília Trovatto MaschiettoCentro de Extensão Universitária (CEU), Departamento de Direitodo IICS, deseja a toda família um Santo NatalCesar CallegariCéu ComunicaçãoColégio LúmenDepartamento de Cultura e Turismo - Espírito Santo do Pinhal/SP(Loriane Salvi)Departamento de DireitoDeputado Estadual Fernando Capez (PSDB/SP)Deputado Estadual Luiz Eduardo Cheida (PMDB/PR)Deputado Federal (PSDB/SP) Vaz de Lima e esposa IvaniDi Fatto Central de ComunicaçãoDNA Natural Balneário CamboriúDUE Company AssessoriaE.E. Tarquínio Cobra Olyntho (Direção, Coordenação, Professo-res e demais funcionários)EAD Século 21 - Ensino à DistânciaEdições Loyola (Ryad Adib Bonduki)Editora AnimalWorldEquipe Cristiane Bértoli ArquiteturaEquipe Informa Midia Comunicação EmpresarialEquipe Ingresso na WebEquipe Shop Derm’sESA - Escola Superior de Advocacia – Núcleo Pirassununga (San-dra Nice Dornela Benetati, Raquel Junqueira Dias)

Escritório Fontão Contabilidade LtdaEstilo Press (Euracy Campos e Alessandra Sabbag)Foto Mansano (Adriano Mansano, Bárbara, Luís Miguel e Gabriela)Foto MetroGrupo Assistencial Cáritas e Escola de Educação Especial CáritasGrupo Coopcald Equipamentos Industriais Ltda.Grupo Espírita Samaritano – Creche Francisco de Assis (JoséSebastião de Andrade)Grupo Marfinite (Alexandre Pimentel e Artur J. Dian)GT Marketing e Comunicação (Gaudêncio Torquato e Equipe)Hotel MillenniumIBDES - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e SocialInsider 2 Comunicação CorporativaInstituto Internacional de Ciências SociaisInstituto Passadori - Educação CorporativaLeilson Luiz da Silva (São João Supermercados)Link Comunicação Empresarial (Carolina Carvalho)Mais UrbanoMarcelo AutomóveisMárcio (Gim) Buosi Gomes, Élide e LetíciaMaria Esméria do Amaral Mesquita e FamíliaMartone Produções (Lisa Martone)MaxpressMecânica de ComunicaçãoMidiorama Entertainment MediaMiguel Reis Advogados Associados (Newsletter Lawrei)NBCOm Comunicação Corporativa (Iara Correia)Nissan do Brasil (Ademir Gonçalves)Outdoor News MarketingParrano Publicidade e MarketingPastoral Social da Paróquia Santa Edwiges (Glauter)Power Mídia Agencia DigitalRaidho Tour Operator (Patrícia Ribeiro)Raquel PaganiRenovias Concessionária S/A (Roberto Calixto, Kátia Macedo, Ale-xandre Moretto, Luiz Fernando Brandino, Lívia Mota e Equipe)Revista Mensageiro do Coração de Jesus (Pe. R. Paiva, SJ; Pe.Otmar J. Schwengber, SJ)Ricardo Orlandini & FamíliaRicardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (Fer-nando Henrique Cruz, Jéssica Almassi)Rinaldo Farah OrtegaRM RepresentaçõesSicovamm - Sindicato do Comércio Varejista de Mogi Mirim (JoséAntonio Scomparin)Sigma Six Comunicação (Nathana Lacerda e Fernanda Mariáh)Sindag - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para DefesaAgrícolaSindeepress - Sindicato dos Empregados em Empresas de Pres-tação de Serviços a Terceiros (Genival Beserra Leite)Sociedade Brasileira de CoachingSociedade Lar da Infância (Crianças, Funcionários e Diretoria)Star Brands Relações Públicas (Camila Lima)Suggestiva Assessoria de Comunicação (Juliana Lopes)Talento Comunicação e Eventos (Cássio de Oliveira)Techbio - Biotechnology (Letícia Del Ciampo Chelini)Theodoro Jr Gestão de MarcasVera Moreira Comunicação (Vera Moreira, Ana Finatti, Lilian Tei-xeira, Nicole Lallée, Mariana Manzato)Via Pública Comunicação (Ana Paula, Carmen, Eli, Inês, Jacile-ne, Regiane, Sheila e Taís)X Comunicação (Alexandre Tsuneta)

Gazeta agradece e retribuiGazeta do Rio Pardo agradece as manifestações de Boas Festas, recebidas ao longo dos dias, pelos grupos,

pessoas, empresas e assessorias listadas a seguir e, nesta oportunidade, retribui os cumprimentos, desejando atodos um natal de muitas alegrias, bem como um ano novo de grandes realizações, e de boas notícias.

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24 de dezembro de 2011 - A-3

Tudo isso garantido em contrato de prestação de

serviços na propriedade de opção de exlusividade

O recesso da CâmaraMunicipal nem bem come-çou e os vereadores já pre-cisaram se reunir em ses-são extraordinária na tar-de se segunda-feira, dia19, para apreciação de 15projetos.

Dentre os assuntos hou-ve várias suplementaçõesde pequenos valores, comdestaque para o tema re-lacionado à Guarda-Mirim,para fechamento do finaldo ano.

Dois projetos, relaciona-dos à alteração de índicesno nível salarial de algunsfuncionários, acabaramsendo retirados da pautaa pedido do Sindicato dosServidores Públicos e Au-tárquicos. “A Prefeituraacabou retirando os proje-tos para que fossem estu-dados. Devem retornar napróxima semana”, infor-mou o presidente da Câ-mara Marco Antonio Gumi-eri Valério (PSDB).

A presidente do Sindica-to, Cleonice Ludovique,explicou que pediu a reti-rada dos projetos porquesomente teve conhecimen-to deles no fim da tarde.“Um é do Instituto Munici-pal de Previdência (IMP),para a promoção de cargode um funcionário do IMP.Pedi que suspendesse paraaveriguar melhor e não énecessário o parecer do

Sessão extraordinária vota 15 projetosDos projetos apreciados em 2011, 77,4% foram pedidos de urgência do prefeito

foram rejeitados (4,3%) e133, aprovados (95,7%).Destes, 27 (20,3%) rece-beram aprovação em tra-mitação ordinária, 103(77,4%) tramitaram emregime de urgência a pedi-

A Assembleia Legislativado Estado de São Pauloaprovou, no dia 15 de de-zembro, o Projeto de Leinº. 986/11, que altera de2 para 10 anos o prazomínimo para transferênciade imóveis adquiridos daCompanhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urba-no (CDHU). A alteração foiproposta pelo secretário deEstado da Habitação, SilvioTorres, e tem como obje-tivo evitar a especulaçãoimobiliária por terceiros egarantir que a moradia pro-duzida pelo Estado cumpraa destinação prioritária efunção social, que é o aten-dimento a famílias de bai-xa renda.

O projeto aprovado alte-ra a Lei nº. 12.276, de 21de fevereiro de 2006. Atéentão, o mutuário podiatransferir o financiamentodepois de transcorrido doisanos do contrato. Com a

mudança, o imóvel só po-derá ser vendido depois dedez anos do início do finan-ciamento. O projeto tam-bém estipula condiçõespara a venda do imóvel,como a obrigatoriedade dasprestações estarem em diae o novo comprador serpessoa física.

Segundo o secretário Sil-vio Torres, a idéia da lei éconscientizar as famíliasbeneficiadas que a mora-dia adquirida da CDHU nãodeve ser objeto de espe-culação imobiliária, mas simatender às necessidadeshabitacionais da populaçãode menor poder aquisitivo.“Não é justo uma pessoaadquirir o imóvel subsidia-do e repassá-lo a terceirosenquanto há famílias ne-cessitando de moradia. Éum desrespeito com o su-plente e com as famíliasnecessitadas”, afirmou osecretário.

É importante ressaltarque, mesmo fora do perí-odo estabelecido pela novalegislação, a CDHU nãopermite a venda de imó-veis durante o período definanciamento sem o seuaval. Por isso, mesmoapós o novo período de 10anos, o mutuário que pre-tenda vender seu imóveldeve apresentar o poten-cial comprador à CDHU,que fará a análise das con-dições de transferência dobem.

Segundo a companhia,em hipótese alguma deveser feito um contrato degaveta, sob o risco de re-tomada do imóvel porparte da CDHU. Além dis-so, mutuários que ven-derem imóveis adquiridosda CDHU não poderãoser atendidos novamen-te pela companhia em ou-tros programas habitaci-onais.

POR SÉRGIO CINTRA

Em nossas andançaspelo País temos vistomuitas mazelas nos Mu-nicípios Brasileiros. A faltade informação e preparode alguns Vereadores ouo fato do Prefeito ter amaioria na Câmara, fazcom que em algumas ci-dades tenhamos verda-deiros “Feudos” ou “Rei-nados”. Normalmente asdecisões são equivocadase não atendem às de-mandas da população.

Logicamente, os líderesno poder devem imaginarque as respostas das ur-nas demonstrarão essa in-satisfação mais cedo oumais tarde. A maioria dascidades brasileiras nãopossui o básico plano dire-tor, então legislam numverdadeiro acaso ou piorainda, num toma lá, dá cá.

Temos visto Cidadescrescendo muito rapida-mente sem a devida es-trutura mínima e, muitasvezes, causando crimesambientais terríveis. Essaestrutura começa com osaneamento básico, com

as áreas da educação, dasaúde e depois, seguran-ça e trânsito.

Num Município da Gran-de São Paulo entregaramas áreas verdes a umaConstrutora que, por maisbem intencionada, não sãocompatíveis com o seuobjetivo principal. Mesmoque ela esteja travestidade ONG – Organização NãoGovernamental – isso é umdesrespeito à inteligência.É a mesma coisa do BC -Banco Central do Brasil –ser dirigido por uma des-sas facções criminosas...Um descalabro!.

Tenho visto Câmarasdespreparadas para Prefei-tos ávidos por poder quetratam os vereadorescomo subalternos e, paraesses casos, precisamosde uma reviravolta.

Busque ajuda nos cursosque a Uvesp ministra, pro-cure a orientação semprecorreta e bem intenciona-da de nossa União de Ve-readores para colocar ospingos nos seus devidos “is”e mais que isso, acabarcom essas verdadeiras“monarquias” que usam as

Cidades para galgar posi-ções mais altas e para be-nefício próprio.

Entendemos que o po-der Executivo só podefuncionar bem tendo oLegislativo como aliado eparceiro, onde os objeti-vos comuns devem es-tar acima de quaisquerinteresses partidários oupessoais, pois são deuma responsabilidadeque suplanta o individua-lismo e assume a posi-ção que atende a maio-ria, a coletividade.

Vamos colocar os Pre-feitos no caminho corre-to, projetando os Municí-pios para o Futuro, imagi-nando que somos o me-lhor País do mundo e pre-cisamos ter as melhoresCidades e os melhores lí-deres na condução dosobjetivos.

—Sérgio Cintra é diretor

de Meio Ambiente daUnião dos Vereadores doEstado de São Paulo -Uvesp

[email protected]

Prefeitos agindo como reis

Conselho, portanto, na se-gunda ele volta para vota-ção. O outro projeto é es-pecífico para quem já éfuncionário. Como é decargo de carreira, tambémpoderá ser apreciado napróxima semana.”

Ainda de acordo comCleonice, ficou acordadocom o prefeito municipalde que a partir do dia 25de janeiro serão iniciadasas discussões sobre aquestão salarial.

ISS dos médicosAntes da sessão extra-

ordinária, houve reuniãodos vereadores com mé-dicos, para tratar do pro-jeto de redução da alíquo-ta do ISS, que passou de2% para 5%. A prefeiturapropôs, então, uma redu-ção de 5% para 3%, índi-ce que foi rejeitado pelacategoria. De acordo comCaco, o vereador MárcioCallegari Zanetti (PTB)apresentou uma emendapropondo a volta ao valorde 2% que era praticadonos anos de 2009/2010. Aemenda foi aprovada.

Professoresaposentados

Outra reunião foi realiza-da esta semana, com aparticipação de represen-tantes do Sindicato, prefei-to municipal e nove profes-

soras aposentadas. Cleo-nice explica que em de-zembro de 2008 houveuma transformação decarga horária no setor daEducação Infantil, e comessa alteração de jorna-da as aposentadas emquestão ficaram com osalário inferior ao de umprofessor contratado,que é de R$ 990. “Háquase dois anos estamosna briga para que o IMPpossa pagar para elas umsalário referente ao valorde quem está na ativa.Ficou acordado de ser dis-cutido isso na Câmara napróxima semana.”

Caso o projeto sejaaprovado, Cleonice expli-ca que para que as pro-fessoras recebam os va-lores retroativos, cadauma delas precisa solici-tar via requerimento.

Balanço de 2011De acordo com a asses-

soria de comunicação daCâmara Municipal, até o dia20 de dezembro foram re-alizadas 38 sessões ordiná-rias e 44 extraordinárias.No mesmo período, forama Plenário 166 projetos,sendo dois deles remanes-centes de 2010 e os de-mais de 2011. Dos 166, 26foram retirados da pautae um, arquivado.

Dos 139 apreciados, seis

do do prefeito municipale três (2,3%) com pedi-do de urgência dos ve-readores. Dos seis pro-jetos rejeitados, um foiem tramitação ordináriae cinco com urgência re-

querida pelo prefeito.Dos projetos numerados

até 195, que foi o último adar entrada em 19 de de-zembro, 32 números nãoforam utilizados pelo Exe-cutivo.

CDHU aumenta prazo

para transferências

Cleonice Ludovique solicitou a retirada de dois projetos da pauta da última sessão

REPORTAGEM

Page 4: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

A-4 - 24 de dezembro de 2011

I N D I C A D O R P R O F I S S I O N A L

Em relação à “matéria” intitulada “Dinheiro domatadouro foi perdido e nunca explicado”, pu-blicada na seção “Observatório” do jornal “NovaSão José”, edição de 15 de dezembro passado,o Diretório Municipal do PSDB em São José doRio Pardo vem a público esclarecer o seguinte,exclusivamente em respeito à população:

A matéria tratou dos recursos recebidos doGoverno do Estado pela Prefeitura Municipal, du-rante o período em que o Município era adminis-trado pelo ex-prefeito João Batista Santurbano(PSDB), para a construção de um matadouromunicipal, ainda em sua primeira gestão (2001/2004).

A questão do recebimento dos recursos parao matadouro municipal exige o conhecimentode uma série de acontecimentos precedentesque, se o jornal “Nova São José” tivesse de fatointeresse jornalístico na apuração dos fatos, enão exclusivamente o de servir como propagan-da política do atual prefeito, certamente deve-ria ter procurado melhor se informar sobre osfatos – o que, de resto, é obrigação de qual-quer jornalista minimamente bem preparado ebem intencionado.

Em 2003, atendendo a ordem do Poder Judi-ciário, o Serviço de Defesa Agropecuária reali-zou vistoria no antigo matadouro, que concluiupela absoluta impossibilidade de funcionamentodo local, que até então era administrado porparticulares por meio de concessão onerosa.

A vistoria concluiu que o local se encontravaem péssimas condições de higiene, falta de ins-peção por um veterinário e lançamento de eflu-ente sem tratamento diretamente no Rio Fartu-ra, irregularidades estas que fizeram com que aJustiça determinasse o fechamento do antigoMatadouro.

Desde a ordem judicial, a Prefeitura passou ase reunir com açougueiros e demais interessa-dos, tendo o então prefeito Santurbano se com-prometido com a instalação de um novo Mata-douro.

Foi negociada preliminarmente uma gleba deterras para a construção do matadouro (na Vici-nal São José-Mococa), e determinou-se ao se-tor competente a elaboração de um estudotécnico de viabilidade do empreendimento.

Na época, o principal argumento dos que de-fendiam a construção de um Matadouro munici-pal era o de que isso permitiria o trabalho de ospequenos produtores atuarem no mercado, umavez que somente os grandes produtores é quepoderiam encaminhar os seus animais para aba-te em frigoríficos.

Porém, esse argumento foi considerado insu-ficiente e fraco. O que se apurou é que a maio-ria dos que pretendiam a construção de um Ma-tadouro local queria apenas sacrificar animaiscondenados, que, certamente, se fossem en-caminhados a frigoríficos, seriam descartados porserem impróprios para o consumo humano.

Para o funcionamento de um Matadouro, épreciso atender às normas da Resolução SAA 24,de 2 de agosto de 1994, da Secretaria de Esta-do da Agricultura e Abastecimento, que sãoidênticas às normas do SIF, SISP e SIM – servi-ços de inspeção Federal, Estadual e Municipal,respectivamente.

De posse das orientações técnicas, a Prefei-tura começou a organizar uma série de visitas apequenos produtores, além de ter procuradomelhor conhecer o funcionamento de outrosabatedouros visando identificar o melhor proje-to para nossa cidade.

Em trabalho conjunto das secretarias de Agri-cultura e Meio Ambiente, e de Planejamento,Obras e Serviços, foi elaborado um projeto paraum matadouro com capacidade de abate de 80(oitenta) cabeças por semana, suficiente paraatender a demanda não apenas de São José,mas de toda a região.

O projeto estava inicialmente orçado em R$180 mil para a obra civil, mais R$ 350 mil paraequipamentos (câmaras frias e de congelamen-to, serras, trilhagem, caldeira, sistema de trata-mento de efluente, ferramentas, etc.)

Porém, os custos elevados, bem como a insu-ficiência de recursos recebidos do Governo doEstado (R$ 80 mil), que exigiria do Município umacontrapartida significativa, acabaram tornando oprojeto inviável, principalmente considerando-seque a instalação de um matadouro municipal iriabeneficiar pouquíssimas pessoas (pelos motivoscitados acima), não mais do que três, apesar deser um empreendimento que envolveria vulto-sas quantias de recursos públicos.

Houve ainda o agravante que o Abatedouro,mesmo após construído e efetivado, não se pa-garia, ou seja a Prefeitura teria de subsidiar osprodutores, criando-se uma desnecessária car-ga à população.

Não houve interessados, sequer, na cessão daárea já adquirida. A bem da verdade, a implanta-ção de um Matadouro municipal nunca foi umaprioridade dos pequenos produtores de gado decorte, os quais, na maioria, sempre manifesta-ram maior interesse de fazer uso de frigoríficos.Os proprietários de açougue se adaptaram à re-alidade, adquirindo animais vivos e encaminhan-do-os para o abate em Mococa, Sertãozinho eoutras localidades.

Assim, entendeu-se, na época, que mesmoque o Município implantasse um matadouro pró-prio, vários estabelecimentos continuariam naclandestinidade, fazendo o abate de animaisdoentes, uma vez que a muitos não interessavaa legalidade.

Ao perguntar “Tucanos, o que vocês fizeramcom o dinheiro?”, o jornal “Nova São José” fazuma ilação leviana, mesquinha e tendenciosa.

Após a desistência do projeto de abatedouro,a Administração Santurbano tentou desvincular

A VERDADE SOBRE O MATADOURO MUNICIPAL E O ESTILO PSDB DE GOVERNAR

Nota à Imprensa

o destino dos recursos para outras obras públi-cas, como não houve esta possibilidade - os re-cursos foram integralmente devolvidos aoGoverno do Estado, com juros e correção mone-tária, sem qualquer prejuízo para o Município. Ali-ás, tivesse o editor do “Nova São José” um míni-mo de apreço pela verdade dos fatos, teria con-sultado os órgãos competentes da Prefeitura afim de comprovar a restituição total do dinheirorecebido. Se não o fez, é porque é um mau pro-fissional.

Assim, o que o jornal “Nova São José” chamoude “inércia”, nós chamamos de respeito ao inte-resse público, pois a construção de um Matadou-ro representaria, na verdade, um ônus para oMunicípio, que se veria obrigado a despender re-cursos muito maiores do que os recebidos emum projeto cujo alcance seria por demais reduzi-do, beneficiando um número muito pequeno deinteressados, que exploram uma atividade comer-cial que, se por um lado merece o apoio do Po-der Público, por outro também não é correto queeste mesmo Poder Público subvencione totalmen-te os custos para essa atividade.

O estilo PSDBde governar

A “matéria” trouxe ainda uma série de comen-tários desairosos à administração do PSDB, atri-buindo à antiga Administração a prática de “umapolítica elitista, neoliberal e antipopular”.

O estilo de administração do PSDB foi testadoe aprovado pela população rio-pardense em maisde uma oportunidade. Sempre nos pautamos pelatransparência, pela opção que fizemos pelos me-nos favorecidos e pelo respeito às leis e à Demo-cracia. Práticas, aliás, que andam em falta tantono Poder Executivo Municipal local quanto em seujornal de propaganda política que tenta, à força,fazer com que todos acreditem que a atual admi-nistração tem sido bem avaliada pela população,muito embora a verdade das ruas grite em senti-do contrário.

Vamos enumerar apenas algumas das REALI-ZAÇÕES do governo do PSDB, durante a gestãodo ex-prefeito João Santurbano, observando-seque muitas das conquistas aqui elencadas ou fo-ram subtraídas pela atual administração, ou estãosendo utilizadas pela propaganda oficial do atualGoverno como se dele fossem.

Ao iniciar o mandato, o ex-prefeito João San-turbano já sabia de antemão o que encontrariapela frente, considerando a gestão que o prece-deu. Porém, montando uma equipe de governoexperiente e verdadeiramente comprometida coma cidade, e procurando valorizar ao máximo osservidores de carreira da Prefeitura, colocou-seem prática um projeto de governo que acabousendo amplamente aprovado pela população.

As REALIZAÇÕES aqui citadas são apenas umpequeno demonstrativo de tudo o que se fez de2001 a 2008 em São José do Rio Pardo, mas ser-vem como parâmetro para que a população pos-sa comparar estilos de administração e o quantoa cidade regrediu em muitos aspectos.

Finanças – Em janeiro de 2001, quando San-turbano tomou posse em seu primeiro mandato,a cidade estava financeiramente muito abalada.Sem crédito e devendo para muitos fornecedo-res, uma das primeiras ordens foi a renegociaçãoda dívida, numa bem sucedida operação de recu-peração da credibilidade do Município. Conseguiu-se, ao final de oito anos, eliminar as dívidas flutu-antes e pagar a dívida fundada, reduzindo signifi-cativamente o endividamento do Município. A ges-tão financeira de São José do Rio Pardo, aliás, éum dos pontos de maior divergência entre os doismodelos administrativos, uma vez que atualmen-te a dívida da Prefeitura chega a valores milionári-os, sem nenhuma transparência.

Saúde – São José do Rio Pardo sempre foi tidacomo uma cidade referência em saúde pública.Nessa frente, houve investimentos na melhoriadas unidades de saúde.

Porém, foi uma obra de infra-estrutura urbanaque melhor demonstra o estilo PSDB de adminis-trar. Quando iniciamos nosso trabalho de “Recons-trução” de São José, nossa cidade contava comvários núcleos habitacionais sem qualquer tipo depavimentação. João Santurbano elegeu o asfalta-mento desses bairros como prioridade, e conse-guiu pavimentar sete núcleos, reduzindo os crôni-cos problemas de saúde advindos da poeira, quelotavam os PPA´s e Pronto Socorro.

Com investimentos anuais sempre superiores a20% do orçamento da Prefeitura, todos os seto-res da rede municipal de saúde foram melhorados,oferecendo um tratamento digno à população.

Foi durante a gestão do PSDB que foi criado oCentro de Diagnóstico Eletrocardiograma, Eletro-encefalograma e Ultrassom, para que os profissi-onais médicos pudessem melhor atender aos pa-cientes.

Numa parceria muito proveitosa, lutamos ladoa lado com a Santa Casa e o Projeto Renascer noárduo trabalho de trazer para nossa cidade a qui-mioterapia e a hemodiálise. Provamos que SãoJosé merece sediar esse tipo de tratamento econquistamos para nossa cidade e região o cre-denciamento, beneficiando dezenas de famílias.

Infra-Estrutura Urbana – São José era umcaos antes de 2001, quando o PSDB assumiu aPrefeitura. Bairros sem asfalto, Prefeitura sem cré-dito, buracos por todo lado. Esses eram apenasalguns dos problemas de infra-estrutura urbanaque encontramos.

Aos poucos, fomos resolvendo um a um essescrônicos problemas, implantando sistemas de ga-lerias de águas pluviais, guias, sarjetas, preparo eaplicação de asfalto nos bairros Maria Boaro, Bue-nos Aires, Eduardo Cassucci, Vila do Servidor, Pro-fessor Rehder, Nova Esperança, Domingos de SylosI (acesso e alamedas), Domingos de Sylos II (in-

clusive rede elétrica e iluminação pública), alémdas avenidas ligando o Distrito Industrial (hojeabandonado completamente) com os bairrosEduardo Cassucci e Vila do Servidor, Rua da Olaria,ligação dos bairros João de Oliveira Machado comPortal Buenos Aires; asfalto de diversas ruas ondeantes somente havia paralelepípedos, além deconstante serviço de correções e tapa-buracosdurante toda a administração.

Na Avenida Perimetral, foram feitos importan-tes investimentos, como a construção das duaspontes para interligar a avenida, trevos, ilumina-ção, guias e sarjetas, galerias e muros de arrimodo trevo construído perto do “Campo do Vasco”até a entrada do Grêmio Nestlé.

Habitação – Outra frente em que atuamoscom muita dedicação foi na área habitacional, vi-sando reduzir o déficit que ainda hoje temos nacidade.

Agilizamos e concluímos a construção das uni-dades do sistema Mutirão, que apesar de estarem andamento por vários anos antes de assumir-mos, não havia sequer um cronograma de entre-ga das casas. Organizamos melhor os interessa-dos e entregamos mais de duzentas casas doMutirão ainda no primeiro mandato.

Depois, iniciamos nossa maior investida nessaárea, com a construção de 291 unidades pelaCDHU (Bairro Dionysio Guedes Barreto), com ter-reno adquirido pela Prefeitura, projeto feito eaprovado pela Prefeitura além do trabalho incan-sável para que as casas tivessem 2 ou 3 quartos,asfalto, estrutura e acabamento de primeira.

Saneamento Básico e Meio Ambiente – Fo-ram muitos os problemas de meio ambiente que aAdministração do PSDB enfrentou, e sempre con-seguiu resultados palpáveis, como a instalação daAgência Ambiental em nossa cidade, unificandoos trabalhos da CETESB e DEPRN, importantesórgãos ambientais do Governo do Estado.

Com recursos conseguidos do FEHIDRO e daprópria Prefeitura, elaboramos e aprovamos juntoa todos os órgãos competentes o Projeto Globalde Saneamento Básico do Município, o que per-mitiu a recente formalização de convênio para re-cebimento de recursos para saneamento básicode toda cidade. Sem o projeto elaborado duran-te a gestão do PSDB, essa conquista tardaria muitopara ser atingida.

Adquirimos uma área para implantação de esta-ção de tratamento de esgoto - com recursos pró-prios; construímos uma estação elevatória de es-gotos no Domingos de Sylos e outra próxima aoDistrito Industrial; construímos dois reservatóriosde água, com capacidade de armazenamento su-ficiente para atender a demanda dos bairros MariaBoaro e Carlos Cassucci, além de uma adutora demais de 2.000 metros ligando a estação de trata-mento localizada próximo à área de lazer ao reser-vatório construído no bairro Maria Boaro.

Cultura e Esportes – Durante a passagem doPSDB na administração, o Departamento de Es-portes e Cultura sempre foi valorizado como umainiciativa de inclusão social e de democratizaçãoda Cultura e dos Esportes em nossa cidade.

Por toda a cidade foram construídas várias qua-dras de esportes para o lazer, recreação e intera-ção da comunidade local, além de centros comu-nitários facilitando o trabalho das associações demoradores e da Secretaria de Assistência e Inclu-são Social. Também construímos a praça do bairro“Carlos Cassucci”, manutenção das outras existen-tes e reformas no Ginásio Municipal “Adhemar Ma-chado de Almeida”, o “Tartarugão”.

Mas foi na Cultura que se identificam os maioresavanços de São José do Rio Pardo durante o pe-ríodo de administração do PSDB. Infelizmente, al-gumas dessas conquistas foram perdidas, como éo caso da Orquestra Jazz Sinfônica, em que a mágestão atual colocou tudo a perder.

Foi durante a administração empreendedora doPSDB que o Município recebeu o Polo Avançadode Música de Tatuí, aproveitando o potencial lo-cal e trazendo para nossa cidade professores ealunos de várias outras cidades. Também conse-guimos outros projetos de iniciação musical, comoo Projeto Guri, o Projeto Shalom, entre várias ou-tras iniciativas.

A Fábrica de Expressão ganhou um novo impul-so, dela participando centenas de pessoas em váriasmodalidades artísticas.

E ainda conseguimos uma parceria com a AESTietê para dois outros projetos que até hoje sãomarcas da passagem tucana por São José do RioPardo – a reforma completa da Biblioteca Munici-pal e a Casa de Cultura e Cidadania (primeiro mó-dulo construído na gestão anterior, com piso dalona do circo, alambrado e jardim), que ofereceopções de lazer e cultura para centenas de jo-vens e adolescentes de São José.

Educação – Também no setor de Educação sedestacam alguns dos mais importantes legados dei-xados pela Administração do PSDB durante o pe-ríodo 2001/2008.

Com recursos próprios superiores a R$ 1 milhão,foi construída no Vila Verde a Escola “Zélia MariaZanetti”, além de uma creche também naquelebairro, praticamente concluída na administraçãopassada, cabendo à atual apenas a inauguração.

Também com recursos próprios foi construída aEMEI Profa. “Benedita dos Reis Apolinário”, nobairro Domingos de Sylos, além de sucessivas re-formas em todas as outras unidades da rede mu-nicipal de ensino.

Em 2006, conseguimos realizar um dos maisantigos sonhos da comunidade rio-pardense, coma vinda da ETEC “Paula Souza”, garantindo umfuturo de qualificação profissional para nossos jo-vens. Após a conquista, iniciamos um trabalho paraque o Estado construísse as instalações própriasda ETEC, o que começou a ser feito em 2008,com a doação de um terreno ao Estado. Esta éoutra obra conquistada pela gestão anterior e que

à atual caberá apenas pouco mais do que a inau-guração.

Também doamos o terreno para a Faculdadeiniciar seu projeto de campus universitário.

Segurança e Trânsito – O processo de valori-zação da Guarda Municipal iniciou-se na gestão doPSDB, com a aquisição de vários veículos e motospara os trabalhos da corporação tivesse condiçõesde prestar um melhor serviço à população.

Com apoio da comunidade, foram instaladascâmeras de vídeo em pontos estratégicos de SãoJosé, que serviram de auxílio para a polícia e aJustiça na segurança pública, além de ajudar napreservação de bens públicos.

Construímos três rotatórias na Avenida Peri-metral, onde hoje todos utilizam com muito maissegurança como a rotatória do Vasco por exem-plo, ou a rotatória da Feira do produtor feita paraalterar substancialmente o trânsito da Ponte Me-tálica.

Administração e funcionalismo – Duranteos oito anos de administração do PSDB, mais de70 veículos foram adquiridos, renovando a frotae dando melhores condições de trabalho aos fun-cionários.

Procuramos dar todas as condições para queos valorosos servidores da Prefeitura pudessemtrabalhar, prestando um serviço de qualidade aopúblico, com eficiência e respeito à população.

Foi na gestão do PSDB que trouxemos para acidade importantes instrumentos de qualificaçãoda mão de obra e geração de emprego e renda,como os bem sucedidos exemplos do PAT (Pro-grama de Assistência ao Trabalhador) e o Bancodo Povo.

Foi durante o período em que o PSDB adminis-trou que foi realizada uma reforma administrativaque visou valorizar os servidores. Já de início, coma reforma os salários dos servidores foram reajus-tados. Depois, todos os anos os servidores tive-ram um reajuste anual na data-base, ao contrá-rio do que acontece atualmente, em que a atu-al Administração sequer dialoga com os servido-res para ouvir suas propostas.

O tíquete-alimentação foi uma conquista dosservidores assumida e cumprida pela administra-ção anterior, que tinha os seus funcionários comoparceiros e não como inimigos contra os quais sebriga na Justiça para retirar-lhes direitos adquiri-dos, como no caso do tíquete dos aposentados,um assunto que já existia durante o mandato deSanturbano, mas que em momento algum a Pre-feitura recorreu ao Judiciário para subtrair direi-tos de seus colaboradores, como faz a atual ad-ministração.

Logo no início do mandato, renegociamos adívida com o IMP, porque acreditamos que aliestá o futuro dos servidores. Essa dívida foi par-celada e paga em dia, e não atrasamos um únicomês sequer a contribuição ao órgão previdenciá-rio. Isso é respeitar o funcionalismo público comatos concretos, e não com discursos vazios.

Reestruturamos o Convênio Médico dos Servi-dores, que chegou ao final de nosso mandatocom quase R$ 1 milhão em caixa, atendimentode primeira qualidade aos servidores e depen-dentes e credibilidade total entre os profissio-nais médicos. Os recursos do Convênio eram ad-ministrados com transparência, pois é um fundoconstituído também com dinheiro dos servido-res e que não pode ser utilizado para outros finsque não seja em benefício dos próprios funcio-nários.

Relações institucionais – Não se administrauma cidade como São José do Rio Pardo sozinhoou sempre brigando com todo mundo.

Ciente disso, a administração do PSDB semprevalorizou o diálogo e o respeito com os demaispoderes e a sociedade civil. Isso permitiu umagestão de muitas conquistas, em que o nível dodebate político sempre se mostrou muito eleva-do e respeitoso.

Ao contrário de hoje, em que Câmara e Pre-feitura vivem em permanente conflito, e que oExecutivo faz prevalecer sua vontade com a for-ça de um “rolo compressor”, e não com o exer-cício do convencimento inerente à democracia.

Tínhamos nas entidades assistenciais grandesparceiras para a execução de serviços públicos.Por isso, estabelecíamos com elas projetos paratoda a nossa cidade, e não ficávamos discutindocom elas o tempo todo ou negligenciando-lhesrecursos a que tinham direito.

Também mantínhamos um contato permanen-te com o Poder Legislativo, debatendo cadaquestão, ouvindo e respeitando as opiniões con-trárias e as críticas que nos eram feitas. Mantí-nhamos ainda um tratamento respeitoso com oPoder Judiciário e com o Ministério Público, poissabemos que é da união dessas instituições quese garante o bem para a coletividade.

O PSDB não administrou sozinho. Além do im-prescindível apoio dos então deputados Silvio Tor-res e Sidney Beraldo, contamos ainda com a aju-da de parlamentares de outras siglas, semprecomprometidos com nossa cidade. Foi o caso dario-pardense Zulaiê Cobra Monteiro, Nelson Mar-chezelli, Ivan Valente, Jorge Caruso, Ricardo Izar,dentre tantos outros, que contribuíram comemendas para que pudéssemos investir em nos-so Município.

PSDB – Governo de RealizaçõesEnfim, ainda há muito a ser dito sobre as REA-

LIZAÇÕES do PSDB em São José do Rio Pardodurante os oito anos em que administrou a Pre-feitura.

O que se procurou fazer aqui é um pequenoregistro, uma versão resumida do que se fez emnossa cidade, e mostrar o estilo PSDB de gover-nar para os mais pobres, trabalhando sempre, enão perdendo o tempo com demagogia baratae propaganda pessoal com recursos públicos,como fazem muitos hoje em dia.

Page 5: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

24 de dezembro de 2011 - A-5

Ratos atormentam os moradores de bairrosNo Cassucci, origem provável dos ratos é o entulho da obra inacabada da quadraNas últimas semanas,

moradores de bairros e daregião central da cidadetêm reclamado bastanteda invasão de ratos emsuas casas. Alguns chega-ra a telefonar para a rádioDifusora cobrando provi-dências do órgão compe-tente e a aplicação, porparte da Prefeitura, de ve-neno nos terrenos próxi-mos de onde eles supõemque os ratos estejam sur-gindo.

Uma das reclamantes éuma dona de casa e cos-tureira que há vários anosmora na rua João Valeria-no de Andrade Júnior, nobairro Carlos Cassucci. Elaficou bastante preocupa-da com o surgimento deratos em sua residênciae foi uma das que ligarampara a emissora, pedindoalguma ação municipal aoproblema. Sua casa, ali-ás, foi reformada esteano e totalmente pintada,o que, teoricamente, re-duziria o risco de invasãodesse tipo de animal, oque não ocorreu.

Na região central, o pro-blema afeta moradias nasruas Rui Barbosa e Benja-mim Constant, além deestabelecimentos nas ime-diações da Praça XV. Mo-radores destas áreas che-garam a procurar pela Pre-feitura, entretanto, nenhu-ma solução foi adotada.

Cidade semdesratização

Consultada sobre o pro-blema, Denise Salvador, da

Vigilância Epidemiológica,admitiu que também temrecebido reclamações so-bre esse assunto e quetem tentado orientar aspessoas que solicitam aju-da do órgão ou mesmocobram a aplicação de ve-neno. Ela lembrou queexiste uma recomendaçãooficial no sentido de queisso seja feito apenas noperíodo da seca. “Estamosagora na época das chu-vas e essa ação não é re-comendada para este pe-ríodo”, explicou. “Por issoé importante que os mo-radores façam a sua par-te, especialmente em re-lação à limpeza e higiene”.

O último trabalho de des-ratização feito pelo Centrode Controle de Zoonosesfoi feito pela última vez emSão José do Rio Pardo hátrês anos, aproximada-mente. Sem o serviço, acidade vê proliferar alémdos ratos, baratas e ou-tros insetos, que tomamconta da rede de esgoto eagora, em época de chu-va, começam a invadir asresidências.

OrientaçõesA responsável pela Vigi-

lância Epidemiológica citoualguns detalhes considera-dos importantes como fa-tores de prevenção a ra-tos. “O lixo tem que serdescartado de forma cor-reta, não podendo sim-plesmente ser jogado narua ou em terreno vazio.Resto de comida, porexemplo, não deve ser

varrido com água porqueele irá para o bueiro, atra-indo baratas, escorpiões eratos”, prosseguiu.

O rato, segundo ela, seprocria muito rapidamente,sendo este mais um moti-vo para que os alimentossejam devidamente acon-dicionados e os restos decomida sejam colocadosem sacos plásticos na rua,em horário próximo à co-leta do lixo. A enfermeiralembrou ainda outros doisfatores de proliferação deinsetos e ratos: mato eentulho em terrenos nosquais não são efetuadosos serviços periódicos decorte e limpeza.

Origem dos ratosO fato estranho, porém,

no caso da dona de casado Cassucci, é que em suaresidência tudo é muito lim-po, inclusive o terreno.Ocorre, entretanto, que acasa fica bem em frenteaos entulhos deixados pelaPrefeitura na obra inacaba-da da futura quadra cober-ta do Cassucci. Os ratos,provavelmente, estão vin-do dali.

A obra está paralisada hávárias semanas. As pare-des laterais do prédio fo-ram erguidas, mas o ser-viço parou aí. Nem as co-lunas de canto dessas pa-redes foram feitas e mui-tos restos de blocos de ci-mento e outros entulhosforam amontoados pelaPrefeitura ali, sem que qual-quer serviço de limpezatenha sido feito até agora.

Tudo isso garantido em contrato de prestação de

serviços na propriedade de opção de exlusividade

ARQUIVO

Nesta foto de arquivo, a quadra do Cassucci, cujas obrasestão paradas há tempos: ratos podem estar vindo dos entulhos deste lugar

Page 6: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

A-17 - 24 de dezembro de 2011

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de Interdições e Tutelas da Sede da Comarca de São José do Rio Pardo, Estado deSão Paulo. Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentos exigi-dos pelo artigo 1525 do Código Civil Brasileiro:

EDITAL Nº 10719 - RODRIGO APARECIDO CARRARO PASCHOALONI e MILE-NA CRISTINA URIAS LOPES, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia cinco dejaneiro de um mil e novecentos e oitenta e sete (05/01/1987), de nacionalidade brasilei-ra, técnico em informática, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filho de LAÉR-CIO PASCHOALONI e de MARIA DE LOURDES CARRARO PASCHOALONI; e a pre-tendente: solteira, nascida no dia vinte e três de maio de um mil e novecentos e oitentae um (23/05/1981), de nacionalidade brasileira, Secretaria, natural de MOCOCA - SP,filha de CELSO PEREIRA LOPES e de MÁRCIA CRISTINA URIAS LOPES.

EDITAL Nº 10720 - THIAGO MARTINS AQUINO e FLAVIANA DOS SANTOSARCHANJO CARDOZO, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia três de maio deum mil e novecentos e oitenta e cinco (03/05/1985), de nacionalidade brasileira, técnicoem informática, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filho de CELSO BENEDITODE AQUINO e de SUELI APARECIDA MARTINS AQUINO; e a pretendente: solteira,nascida no dia primeiro de outubro de um mil e novecentos e oitenta e três (01/10/1983),de nacionalidade brasileira, empregada doméstica, natural de SÃO JOSÉ DO RIOPARDO - SP, filha de IZALTINO CARDOZO FILHO e de NEUSA DOS SANTOS AR-CHANJO CARDOZO.

EDITAL Nº 10721DJALMA HENRIQUE LOPES, Dr. e THAYSA DELLA TORRE,sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia vinte e nove de novembro de um mil enovecentos e setenta e sete (29/11/1977), de nacionalidade brasileira, Advogado,natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filho de JOSÉ APARECIDO LOPES e deVERA LUCIA ALVES LOPES; e a pretendente: solteira, nascida no dia primeiro denovembro de um mil e novecentos e oitenta e três (01/11/1983), de nacionalidadebrasileira, Fisioterapeuta, natural de SÃO PAULO- SUBD. CAMBUCI - SP, filha deVALTER DELLA TORRE e de SUELI MARIA DA SILVA DELLA TORRE.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavro o presen-te, que afixo no lugar de costume e publico pelo jornal local. São José do Rio Pardo, 23de dezembro de 2011. O Oficial: Belª. Rosa Helena Marin Foiadelli

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OTÁVIO JOSÉ SALOTI & CIA LTDA ME, Torna público que requereuà CETESB a Renovação da Licença de operação nº 66000987, paraextração de areia e argila, sito à Sitio Santa Lourdes,0, Zona Rural SãoJosé do Rio Pardo/SP.

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EDITAL DE CONVOCAÇÃOPelo presente edital ficam convocados os senhores conselheiros do Vas-

co Futebol Clube para a reunião que será realizada no dia 13 de janeiro de2012, às 20 horas, na sede do Vasco FC, sita à Avenida Euclides daCunha, com a finalidade de:

1 - Deliberar sobre o relatório da Diretoria e parecer do Conselho Fiscal,biênio 2012 a 2013.

2 - Renovação dos membros e eleição do Presidente e Secretário doConselho Deliberativo para o biênio 2010 a 2011.

3- Eleição do Presidente e Vice Presidente, da Diretoria e Membros doConselho Fiscal para o biênio 2012 a 2013.

São José do Rio Pardo, 22 de dezembro de 2011

Ronaldo MedéiaPresidente do Conselho Deliberativo

O Natal não é uma data.É um estado da mente.Bendita seja esta data que une a todomundo numa conspiração de amor.

Sugestões de presente para o Natal:

Para seu inimigo, Perdão;Para o imponente, Tolerância;Para o amigo, Seu Coração;Para um cliente, Serviço;Para todos os seres humanos,principalmenteo idoso, Amor, Paciência e Caridade;Para toda a criança, Um Exemplo Bom;Para si mesmo, Respeito.

Que o Natal de Jesus encha nossas vidasde paz e esperança.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

FAMÍLIA ASILOPADRE EUCLIDES CARNEIRO

AGRADECIMENTOAs voluntárias do Asilo Lar de Jesus, nestes longos anos, mui-

tas realidades foram vividas por nós tristes e alegres, mas a nossavontade de servir sempre foi muito grande e a cada ano o “sim”sempre foi muito forte.

Servir ao próximo não é só servir materialmente, mas num sor-riso, num abraço, num aperto de mão e muito mais...

O muito obrigado “dona ou madame” é como eles falam comcarinho a nós, quando cortamos e aparamos seus cabelos, quan-do cortamos as unhas de seus pés e esmaltamos as unhas dassuas mãos.

É muito gratificante e sentimos que vale a pena!O nosso muito obrigado por todas que estiveram conosco nes-

tes anos contribuindo para um sorriso de nossos Idozinhos.Ana Lucia Dassan Balico, Clara Martins Domingos, Cecí-

lia Helen Rondinelli Tobias Barbeta, Inês Toesca Baldas-sim, Maria Aparecida Campovila, Maria Dulce Flaminio Bar-bosa, Patrícia Dias Tessari, Stela Márcia Rondinelli TobiasBarretto, Vânia Maziero Junqueira

Queremos agradecer a todas as pessoas que nos ajudarammais uma vez, para que esta confraternização realizasse.

“Servir ao próximo é Servir a “Deus”.

Jornal Gazeta do Rio Pardo, Jornal Democrata, Bar doDemá e seus amigos, Carlinhos Navega, Irmãos Trentim,Cláudia Maria Maldonado Antonio, Agrovecal, Arcádia Ma-teriais p/Construção, Posto R3, ElétricaIndependência,Vânia Maziero Junqueira e familiares, Clí-nica São Lucas, Rami Calçados, José Orlando Veículos, Anô-nimos, Seguradora Inter Gold Corretora de Seguros, MarcoAntonio Catalano e Familiares, Osmar Fantini, Supermer-cado Teixeira, Armando Dias Alves, Festa e Cia – Vitinho,Sorveteria Dubom, Supermercado São João, Danilo Lean-dro Candido, Francisco Barbisan, Maria Aparecida Macha-do, Funcionários da Usina Itaiquara, Hidrata Pharma, Anto-nio Roberto Barbosa, Vicente Ferreira Dias, Pedro Rondi-nelli Neto, Marcos Rogério Trevisan, Carlos Mustafé, Rafa-el Automóveis. E todos aqueles que adotaram um Idozinho.

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24 de dezembro de 2011 - A-7

N O T A S P O L I C I A I S

Tudo isso garantido em contrato de prestação de

serviços na propriedade de opção de exlusividade

O soldado Lucas de Frei-tas Alves, da polícia militar,conseguiu orientar o pai deuma criança recém-nasci-da no dia 16 de dezembroe, com isso, ela acabousendo salva. Este é o se-gundo caso em que o sol-dado, pelo telefone, dá di-cas a uma família de comoproceder com criança emsituação que representavaperigo de morte. O primei-ro foi o da menina MariaLuiza (na foto ela apareceà esquerda, no colo damãe Naiara).

Depois do ocorrido, Lu-cas fez um relato, por es-crito, ao comandante do 2ºPelotão da PM. Nele, expli-cou que na data de 16 dedezembro, às 23h25,quando estava na funçãode cadista (plantão de in-formações), recebeu umaligação de um homem de-sesperado, que se identifi-cou como Antônio. Estemora na rua Gabriel João,no bairro Professor Redher,e estava aflito: o filho re-cém-nascido estava asfixi-ado por ter engasgadocom leite, quase sem res-piração e ele não sabia o

Policial salva uma criança pelo telefoneLucas de Freitas orientou o pai do bebê a como proceder diante da asfixia da criança

Ladrão foge da PMe quebra mandíbula

Uma tentativa de furtode um Toca CD do interiorde um Corsa, na noite dodia 20, resultou em graveferimento no ladrão, queprecisou ser levado ao Pron-to Socorro com fratura namandíbula. O fato aconte-ceu em frente a escola Tar-quínio Cobra Olintho porvolta das 22 horas.

O “autor-vít ima” foiS.A.S., de 25 anos, que foivisto pelos policiais que fo-ram chamados ao local nomomento em que estavadentro do carro. Ao ver aviatura, ele saiu correndoe subiu o muro da escola,levando o Toca CD.

Enquanto os policiais ten-tavam detê-lo, curiosos seaglomeraram ao redor docarro. A dona do veículo,C.G.V.S., de 29 anos, tra-balha numa loja situadanas proximidades e, ao sairdo estabelecimento naquelanoite, viu pessoas próximasao carro e foi informada doque ocorrera.

O ladrão S.A.S. pulou omuro da escola mas, porestar escuro, não perce-beu que do lado de dentrohavia outro muro em cons-trução e um buraco de 5metros. Ele caiu e, além dafratura na mandíbula, aca-bou se ferindo em váriaspartes do corpo, sendotransportado ao ProntoSocorro para ser medica-do. O Toca CD foi recupe-rado.

Rapaz foge após a‘ex’ pegar na faca

Um casal se desenten-deu de tal forma no bairroEduardo Cassucci, na noi-te do dia 21, que foi ne-cessária a intervenção devizinhos para que nãoocorresse algo pior. AT.H.N., de 22 anos, disseà polícia ter chegado emsua casa no mesmo horá-rio que seu companheiroR.D.P.R., de 27 anos, comquem está rompida. Ele,porém, a acusou de terfurtado o documento docarro, o que ela negou; não

convencido, ele a teriaagredido com socos e chu-tes. Ela, para se defender,pegou uma faca e partiupara cima dele, sendo con-tida depois pelos vizinhos.Aos policiais que atende-ram a ocorrência ela disseque não se lembrava se ohavia atingido ou não comfacadas. O rapaz fugiu.

Foragido foirecapturado

Um foragido da peniten-ciária de Pirajuí, perto deBauru, e que também ha-via fugido da Delegacia dePolícia de São José do RioPardo no dia 15 destemês, acabou finalmentesendo preso no dia 17 pelapolícia militar, na Vila Mas-chietto. A.L.R., de 35anos, havia sido flagradopelos militares por porte dedrogas no dia 15 e foi le-vado à Delegacia local,onde foi reconhecido peloescrivão. Ele saiu correndode lá e entrou na Área deLazer, não sendo mais en-contrado naquele dia. Cer-ca de 48 horas depois, po-rém, policiais militares oacharam, mas ele resistiuà prisão, sendo necessárioo uso de algemas e forçafísica. A.L.R. estava sen-do procurado havia tempospela Justiça.

Peugeot foirecuperado

Um Peugeot preto, ano2008, que havia sido rou-bado em Ribeirão Preto, foiencontrado na manhã dodia 17 no bairro Natal Mer-li, em um local onde é feitalavagem de carro. O me-nor M.F.F., de 15 anos, afir-mou aos policiais que umsujeito deixara o veículo lápara lavar e que o busca-ria às 17h30. Os policiaischegaram no momentoem que, aparentemente,o menor iria iniciar o servi-ço. Uma denúncia anôni-ma à polícia militar haviarelatado que o Peugeot foravisto em manobras perigo-sas e a chapa do carro foimencionada, permitindoque fosse feita pesquisa no

sistema Prodesp e desco-berto o roubo. O carro foiapreendido.

Ford Ka bateem escadaria

P.A.R.P., de 27 anos,condutora de um Ford Kade cor preta, ano 2009,acabou perdendo o contro-le do carro na madrugadado dia 17. Ela o dirigia pelaPerimetral e, quando pas-sava ao lado da antiga Fe-pasa, acabou permitindoque ele batesse na esca-daria do prédio, onde fun-ciona o curso de EducaçãoFísica da Feuc. A moçasofreu algumas lesões e foilevada ao Pronto Socorrode ambulância, ficando emobservação. O carro ficoubastante danificado.

Garçom feridona motocicleta

Outro acidente aconte-ceu naquela mesma ma-drugada, mas cerca detrês horas depois. Um gar-çom de uma empresa lo-cal especializada em refei-ções para eventos saiu doGrêmio Nestlé naquelamanhã e acabou caindosozinho, lá mesmo, de suamoto Yamaha. Ele se ma-chucou e foi preciso que olevassem ao Pronto Socor-ro, onde foi medicado.

Idoso perde o‘bico de ferro’

Um pássaro “bico deferro” foi furtado no finalda tarde do dia 18 dacasa de J.G.N., de 61anos, e o suposto autorfoi localizado depois pelapolícia, mas sem a ave.O proprietário, que morano bairro Santo Antônio,afirmou aos policiais quehavia deixado o passari-nho do lado de fora dacasa e, momentos de-pois, foi avisado por umamigo que um sujeitomoreno, com camisaamarela e bermuda, ha-via feito o furto. Esse pos-sível autor, de 17 anos,foi encontrado depois massem o pássaro. Tinha sóuma nota de 50 reais.

que fazer.Lucas orientou Antônio a

realizar procedimentos paraque a criança ficasse livredo problema, mas tal ori-entação, a princípio, nãofuncionou. O PM recomen-dou então o pai da criançaa tentar desobstruir as viasaéreas do filho e a efetuarrespiração boca a boca deforma correta para recém-nascido. Esse procedimen-to deu certo e a criançavoltou a respirar, emboracom dificuldade.

Em seguida, foi feito con-tato com a central de am-bulâncias pelo fone 192 ecom o Pronto Socorro,para que fosse enviado umveículo de imediato à casade Antônio. Isso foi feito ea criança recebeu o aten-dimento médico necessá-rio, sendo salva. Poucodepois o pai do meninovoltou a ligar para Lucasmais tarde, agradecendo-o por tudo o que havia fei-to. A esposa de Antônio,que na foto aparece à di-reita com o menino (Lucas)salvo, fez questão de tam-bém agradecer pessoal-mente o soldado.

Desodorantesdesaparecem

Mais um furto aconteceuna drogaria Drogal, no cen-tro da cidade, desta vez nanoite do dia 17. A gerenteA.F.C.B.R., de 36 anos,afirmou aos policiais queatenderam a ocorrênciaque seis desodorantes ha-viam sumido de um expo-sitor de produtos. Imagensgravadas pelo sistema desegurança mostraram quedois rapazes entraram aomesmo tempo ali, sendoque um deles, com calçajeans e camisa listrada,praticou o furto. Esse su-jeito, ou alguém muito pa-recido com ele, foi achadodepois pela polícia mas ne-gou a autoria, dizendo queestava indo embora paracasa. Como nada foi en-contrado com ele, acabousendo liberado.

Trio ‘invade’a casa alheia

O dono (J.B.J., de 59anos) de uma casa no bair-ro Domingos de Sylos cha-mou a polícia na tarde dodia 20 para denunciar quetrês mulheres (L.A.A., de27 anos, L.P.N., de 24, eA.C.P., de 36) haviam in-vadido a propriedade, naqual outra pessoa reside.Uma das denunciadas,L.P.N., afirmou aos policiaisque foram ao local que suairmã é a responsável pelacasa mas ela não se en-contrava naquele momen-to. Foi feito B.O. da supos-ta invasão.

Lucas, ao centro, com as mães e osrespectivos filhos salvos em ocasiões distintas,

graças a orientações feitas por telefone

REPORTAGEM

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A-8 - 24 de dezembro de 2011

Está programada para odia 31, às 22 horas, a Fes-ta da Virada sob a organi-zação do Departamento deEsportes e Cultura (DEC).

A animação deste ano fi-cará por conta da banda Pla-za e do cantor Nando Gui-marães, além da queima defogos que, de acordo coma assessoria de imprensa daPrefeitura, será de 10 mi-nutos de duração. Ainda deacordo com a assessoria, osfogos foram doados pelo co-mércio local.

Réveillon terá festa popular no CristoProgramação de final de ano prevê ainda a corrida e caminhada de São Silvestre

O prefeito municipal, JoãoLuís Soares da Cunha, afir-ma que “o local estará en-feitado com uma decora-ção especial para as come-morações do fim do ano”,e que “este ano vamos au-mentar a segurança e me-lhorar a estrutura do local”.

De acordo com o presi-dente do Departamento eEsportes e Cultura – DEC,Marlon Callegari da Silva, aspessoas que pretendemparticipar da festa “podemficar tranquilas em relação

A empresa AES Tietêestá colocando à disposi-ção de empresas, ONGs,proprietários de terras ePrefeituras 1 milhão demudas de árvores nativasno interior de São Paulo,para auxiliar em projetosde reflorestamento deáreas de preservaçãopermanente, recuperaçãode áreas degradadas ouarborização.

A iniciativa integra o Pro-grama de Fomento Flo-restal, mantido pela em-presa desde 1999. De ja-neiro a novembro de2011, foram doadas maisde 183 mil mudas.

Segundo explica a em-presa, o objetivo do pro-grama é restaurar, por meiodo plantio de mudas, asmatas ciliares e restabele-cer suas funções originaisde suporte à fauna e à pro-teção do solo e das águas.

Os interessados em re-ceber mudas devem en-caminhar a solicitação à

AES Tietê tem

mudas para

reflorestamentoAES Tietê pelo e-mail:[email protected] estejam dentro daárea de abrangência doprojeto, a empresa forne-ce as mudas e a orienta-ção técnica para o plan-tio, cabendo ao proprie-tário da terra os trabalhosde implantação e manu-tenção, assim como a re-gularização juntos aos ór-gãos competentes.

De acordo com as infor-mações da assessoria deimprensa da AES Tietê, assementes utilizadas noprograma são coletadasnas matas remanescen-tes da região, obedecen-do aos princípios de ga-rantia da representativida-de genética das popula-ções nativas. Para fomen-tar a diversidade genéti-ca, são empregadas 30matrizes de cada espécie.

Outras informações so-bre o programa estão dis-poníveis no site http://www.aestiete.com.br.

à segurança e à organiza-ção do evento”.

Nos c lubes, o únicoque fará seu réveillon éa Associação Atlética Ri-opardense. A festa teráinício às 23h, no conjun-to poliesportivo do clu-be, com animação dabanda Doce Veneno. Osconvites para sócios enão-sócios já estão sen-do vendidos. Quem ad-quirir a mesa terá direi-to a frutas, frutas se-cas e frios.

São Silvestre

A Associação Atlética Rio-pardense também promo-ve no dia 28 a “1ª Corridae Caminhada de São Silves-tre”. O circuito terá 5 quilô-metros de extensão. O iní-cio da corrida está previstopara às 19 horas e a cami-nhada às 19h20, saindo defrente a AAR. As inscriçõesestão abertas e podem serfeitas na sede do clube, àpraça XV de Novembro. Ocusto é de R$ 12,00, comdireito a camiseta.

Festa da Virada do ano passado, no Cristo Redentor: evento deste ano também deve ter bom público

ARQUIVO

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24 de dezembro de 2011 - A-9

GISELLE TORRES BIACO

O Ministério do Trabalhoe Emprego (MTE) de SãoJosé do Rio Pardo, comacompanhamento do Mi-nistério Público do Traba-lho de Campinas, divulgouesta semana com exclusi-vidade à reportagem deGazeta o relatório final daação que culminou com oresgate de 15 trabalhado-res (14 homens e umamulher) das obras deconstrução de 262 casasdo programa “Minha Casa,Minha Vida”.

Denunciada pela Gazetado Rio Pardo na edição dodia 15 de outubro, a situa-ção dos trabalhadores foiconstatada pelos auditoresfiscais de São José do RioPardo e de São Carlos.

De acordo com a audito-ra do MTE local, Dilza An-drade de Paula, a empre-sa MKSE Construções, res-ponsável pela obra, foi au-tuada por uma série de in-frações, que seguem: “ad-mitir ou manter emprega-do sem o respectivo regis-tro em livro, ficha ou siste-ma eletrônico competente;deixar de efetuar, até oquinto dia útil do mês sub-sequente ao vencido o pa-gamento do salário men-sal devido ao empregado;manter empregado comidade inferior a 18 anos ematividade nos locais e ser-viços insalubres ou perigo-sos; deixar de consignarem registro mecânico,manual ou sistema eletrô-nico os horários de entra-da, saída e período de re-pouso efetivamente prati-cados pelo empregado,

nos estabelecimentos commais de 10 empregados;deixar de submeter o tra-balhador a exame médicoadmissional; deixar de for-necer lençol e/ou fronha e/ou travesseiro e/ou cober-tor ou roupa de cama emcondições inadequadas dehigiene; deixar de mantero alojamento em perma-nente estado de conserva-ção, higiene e limpeza; dei-xar de providenciar aterra-mento elétrico adequadopara os chuveiros elétricos;deixar de fornecer águapotável, filtrada e fresca noalojamento, por meio debebedouro de jato inclina-do ou equipamento simi-lar”, dentre outras.

Todos os empregadosvieram de outras cidadesou estados, a maioria doMaranhão, outros do Piauíe interior de São Paulo. Deacordo com o relatório, “asituação era tensa, porque,tendo eles iniciado ativida-de no final de agosto doano em curso, o pagamen-to de salário encontrava-se atrasado, o trabalho

havia sido paralisado, se-gundo informação dos tra-balhadores, por falta dematerial.”

A auditora Dilza explicaque os trabalhadores es-tavam mal alojados e im-pedidos de retornar ao lo-cal de origem por falta derecursos financeiros. “Elesnão tinham dinheiro para irembora e nem para sus-tentar suas famílias”, diz.

Trabalho escravoPara os auditores que

trabalharam no caso, “amais grave violação à dig-nidade humana que se ve-rificou nessa inspeção foi asubmissão de 15 trabalha-dores à condição análogaà de escravos e seu ante-rior aliciamento e tráfico doestado do Maranhão, paraSão Paulo, com promessaenganosa de emprego.”

Os alojamentos em queos empregados eram man-tidos, um no Jardim NovaEsperança - ao lado dascasas em construção, eoutro no bairro Natal MerliII, foram inspecionados e

constatadas as condiçõesprecárias. Sem roupas decama, travesseiros ou ar-mários, os trabalhadoresdormiam em camas cons-truídas por eles mesmos,com sobras de material deconstrução.

O relatório diz que “emuma das casas, um casalocupava a cozinha, trans-formada em quarto, comdois colchões colocadossobre o piso.” Não haviabebedouros e os trabalha-dores utilizavam água datorneira. Os sanitários es-tavam em péssimas con-dições de conservação ehigiene e os chuveiros elé-tricos haviam sido instala-dos precariamente, sematerramento elétrico. Alémdessas condições observa-das, os trabalhadores quei-xavam-se de infestação deinsetos, um deles exibiamarcas de picadas em di-versas regiões do corpoque identificou como cau-sadas por percevejos.

Os salários não eram pa-gos regularmente e os tra-balhadores relataram inclu-

sive a ocorrência de ame-aças por parte de emprei-teiro.

Relatossurpreendentes

Durante as entrevistas fei-tas com os trabalhadores,os auditores do Ministério doTrabalho colheram depoi-mentos considerados surpre-endentes. “Fiquei sensibiliza-da”, confessa Dilza.

O relatório do MTE nãomenciona os nomes dosempregados, que se decla-raram receosos de repre-sálias. Gazeta escolheu al-guns, que seguem, compequenas adequações dareportagem.

“Nas duas primeiras se-manas eu dormi no chão,pois não havia camas sufi-cientes para todos. Toma-va banho frio, pois nãohavia chuveiro quente, sen-do que fazia muito frio naépoca. Sabonetes nãoeram fornecidos.”

“No alojamento há mui-tos percevejos, e dormi-mos com a luz acesa paradiminuir a infestação dos

Construtora é punida por trabalho escravoPara auditora, “honra, caráter e dignidade infelizmente não se impõem com multas”

insetos. Tenho complica-ções de pele (calombos)em virtude das picadas dosinsetos.”

“Meu filho de quatro anosficou doente, foi internadono Maranhão, e pedi dinhei-ro ao ‘gato’ para enviar àfamília. O ‘gato’ disse quenão tinha dinheiro, por issopeguei o valor no banco,ficando com mais dívidas.Não falo com meus famili-ares há oito dias.”

“Os colchões cheiram amofo. Muitos dormem nochão. Fiquei sabendo quequatro trabalhadores aban-donaram a obra, semnada receber.”

“Bebi café e leite e sentialgo estranho, e comecei apassar mal. O alojamentoestá infestado de baratas.”

Punição aos responsáveis

O Ministério do Trabalhoe Emprego resgatou 13trabalhadores vítimas dealiciamento, tráfico de pes-soas e condições análogasàs de escravos. A equipeda auditoria-fiscal providen-ciou a emissão dos reque-rimentos de Seguro-De-semprego dos resgatados.

A MKSE Construções foiobrigada a pagar todos osdireitos dos trabalhadores,os salários atrasados e oretorno para suas cidadesde origem. A empresa tam-bém foi multada e ficaráimpedida de participar delicitações públicas. “Issonão significa que outrosproblemas não virão como tempo, já que honra,caráter e dignidade infeliz-mente não se impõemcom multas”, conclui Dilza.

Dra. Dilza é auditora fiscal do Ministério do Trabalho eEmprego de São José do Rio Pardo

REPORTAGEM

De acordo com informações, as obras do projeto MinhaCasa, Minha Vida estão paralisadas

REPORTAGEM

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A-10 - 24 de dezembro de 2011 -

Na segunda-feira, dia 19,a Secretaria da Fazendainiciou o envio de cerca de15 milhões de avisos devencimento para os propri-etários de veículos automo-tores terrestres registradosno Departamento Estadu-al de Trânsito (Detran) deSão Paulo envio. O aviso éapenas um lembrete, nãoé boleto e nem guia depagamento.

A Secretaria da Fazendajá liberou, também, o pa-gamento antecipado doImposto sobre a Proprie-dade de Veículos Automo-tores (IPVA) 2012. Todosos bancos credenciadosestão habilitados a efetuaro recolhimento à vista, comdesconto de 3%, ou rece-ber a primeira das três par-celas do imposto.

O contribuinte tem o fi-nal de dezembro e o perí-odo até a data de venci-

mento da placa do veícu-lo, em janeiro, para pagaro IPVA 2012 em cota úni-ca, com desconto de 3%,ou parcelar o tributo emtrês parcelas, nos mesesde janeiro, fevereiro e mar-ço. Os proprietários têmtambém a opção de quitaro imposto em fevereiro,sem desconto. Em todosos casos os proprietáriosdevem respeitar o calen-dário de vencimento por fi-nal de placa. O seguro obri-gatório deve ser recolhidojunto com a primeira par-cela do imposto (paraquem dividir o pagamento),ou junto com a cota úni-ca.

Para efetuar o pagamen-to do imposto, basta con-tribuinte se dirigir a umaagência bancária credenci-ada, com o número doRenavam (Registro Nacio-nal de Veículo Automotor),

Fazenda avisa donos de veículos sobre IPVAContribuintes que não receberem o comunicado devem acessar o site da Fazenda

e efetuar o recolhimentono guichê de caixa. Ospagamentos também po-dem ser feitos nos termi-nais de auto atendimento,pela internet ou débitoagendado, ou outros ca-nais oferecidos pela institui-ção bancária.

Os contribuintes que nãoreceberem o comunicadodevem acessar o site daF a z e n d a(fazenda.sp.gov.br) paraobter informações sobre oIPVA 2012. O proprietáriodeve comunicar mudançade endereço ao órgão detrânsito, obrigação a sercumprida no prazo de 30dias, mesmo que mudedentro do próprio municí-pio. Caso não receba oaviso de vencimento, oIPVA é devido e deve serpago no vencimento con-forme o calendário defini-do para 2012.

TABELA DE VENCIMENTO DO IPVA 2012:

Automóveis, Caminhonetes, Ônibus, Microônibus, Motos e similaresTABELA DE VENCIMENTO DO IPVA 2012:

Caminhões

Os proprietários que efe-tuarem a venda de seuveiculo até o final de 2011devem ficar atentos aoprazo de comunicação davenda para evitar a co-brança do Imposto sobrePropriedade de VeículosAutomotores (IPVA) de2012. A legislação doIPVA estabelece o perío-do de 30 dias para que aalteração de propriedadeseja comunicada ao De-partamento Estadual deTrânsito de São Paulo(Detran). Se essa provi-dência não for tomada, oex-proprietário se tornaresponsável pelo paga-mento do imposto, mes-mo não sendo mais o

Transferência do veículodono do veículo.

O mesmo procedimentode comunicação de vendadeve ser adotado quandoocorrer a indenização porparte de seguradoras,como nos casos de rouboe furto e de veículos sinis-trados com perda total fi-nanceira. Ao adotar essamedida, o contribuinte evi-ta a cobrança do IPVA2012 e a inclusão de seunome no Cadastro Infor-mativo de Créditos nãoQuitados de Órgãos e En-tidades Estaduais (CadinEstadual).

Não basta ir ao cartórioe efetuar o preenchimen-to do verso do Certificadode Registro de Veículo

(CRV), com reconhecimen-to de firma por autentici-dade. O ex-proprietáriodeve dirigir-se ao órgão detrânsito para fazer a comu-nicação da venda dentro doprazo.

As regras e procedimen-tos para efetuar a comu-nicação de venda estão dis-poníveis para consulta e im-pressão do formulário es-pecífico no site do Detran(detran.sp.gov.br/), naaba ´Veículos´. Estas eoutras orientações aos pro-prietários também constamem uma cartilha sobreIPVA disponível no site daSecretaria da Fazenda doEstado, no endereçofazenda.sp.gov.br.

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24 de dezembro de 2011 - A-11

Tabagismo pode resultar em aneurismaEstudo revela que 2 em cada 3 casos de aneurisma estão ligados ao hábito de fumarLevantamento inédito re-

alizado pelo serviço deneurocirurgia do Hospitalde Transplantes do Esta-do de São Paulo (antigohospital estadual Brigadei-ro), unidade da Secretariade Estado da Saúde nacapital paulista, mostraque nos últimos dois anos,62% dos usuários que ti-veram aneurismas cere-brais fumavam regular-mente.

A pesquisa tambémaponta que 80% dos pa-cientes submetidos à mi-crocirurgia são do sexo fe-minino e têm entre 40 e60 anos. No total foramanalisados 250 casos. Aunidade atende, em mé-dia, mil pessoas por anocom a doença.

O cigarro é capaz de“destruir” a proteína fibro-sa e elástica, chamada deelastina, encontrada naparede dos vasos sanguí-neos. Por isso, facilita aocorrência de um aneuris-ma, que ocorre quando hádilatação anormal de umaartéria do cérebro. É osangramento causadopelo rompimento destevaso que pode levar o pa-ciente à morte.

O estudo confirma queos tabagistas estão até 10vezes mais propensos aapresentarem hemorragi-as cerebrais causadas poraneurismas. Além disso, ofumo está diretamente li-gado ao surgimento de no-vos casos em pacientesque já trataram ou aindaenfrentam o problema.

“São dados alarmantes,

que refletem como o cigar-ro pode ser danoso à saú-de, causando, além deaneurismas, câncer, enfise-mas pulmonares e infartodo miocárdio”, diz o médi-co coordenador do serviçode neurocirurgia vascular,Sérgio Tadeu Fernandes.

Para tratar o aneurismaé necessária intervenção

Como é a operaçãoProcedimento pouco invasivo leva ao cérebro aparelho que faz o aneurisma murchar

No cérebroO dispositivo é

acomodado e ficacomo uma segundapele no vaso. A ma-lha de metal quecompõe o stent re-duz o fluxo de san-gue para dentro doaneurisma, mas nãoimpede a irrigaçãototalmente

AçãoEm até 6 meses,

o aneur isma va imurchando e coa-gulando. As célulasda parede da arté-ria vão recobrindo ostent, que vira umreforço dessa pare-de. Isso impedeque o aneur ismaestoure e causeuma hemorragia

O fluxo de sangue pelo aneurisma

O aneurisma é umabolsa no vaso onde osangue circula

O stent canaliza o san-gue apenas pelo vaso,impedindo a passagempelo aneurisma

Sem saber quantosangue, o aneurisma vaimurchando e deixa deapresentar risco de es-touro

O que é o dispositivoChamado de Pipeline, o aparelho é uma

malha metálica de cobalto e platina, bemmais densa do que os stents usados parareabrir as artérias entupidas

cirúrgica. Na embolizaçãoendovascular, técnica mi-nimamente invasiva, o pa-ciente é operado com umpequeno furo feito, geral-mente, próximo à virilha.Através desta incisão, en-tra o material cirúrgico quepercorre os vasos do pa-ciente, até o local exatodo aneurisma, para pre-

encher o espaço rompido.Há casos, porém, que ain-da precisam ser tratadospelo modo convencional,em que há abertura docrânio.

“A doença é silenciosa eapresenta poucos sinto-mas. Os mais comuns são

fortes dores de cabeça. Odiagnóstico e o tratamen-to precoces aumentam aschances de sobrevivênciado doente”, destaca oneurocirurgião.

No Hospital de Trans-plantes são feitas em tor-no de 20 neurocirurgias

micro e endovascular pormês. O Hospital deTransplantes do Estado deSão Paulo fica na avenidaBrigadeiro Luís Antonio,2.651, no Jardim Paulista,e atende pacientes enca-minhados pelas unidadesbásicas de saúde.

O que é umaneurisma?

É uma “bolha” de sangueque se forma quando há umenfraquecimento da parededa artéria. O aneurismapode se romper e levar aum AVC (acidente vascularcerebral) hemorrágico

SintomasA maioria dos aneurismas é as-

sintomática. Os maiores podemcausar dores de cabeça constan-tes

Como é a operaçãoProcedimento pouco invasivo

leva ao cérebro aparelho que fazo aneurisma murchar

EntradaO médico insere um

cateter (espécie de fiocondutor) com disposi-tivo pela virilha do pa-ciente e o leva até aartéria onde está oaneurisma

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A-12 - 24 de dezembro de 2011 -

GISELLE TORRES BIACO

Com o período de fériasescolares, as crianças pas-sam a ficar mais tempo emcasa e o perigo de aciden-tes domésticos aumenta.De acordo com o Ministé-rio da Saúde, acidentesdesta natureza são a cau-sa de 77% das sete milmortes anuais decorrentesde causas externas de cri-anças de zero a 14 anosno Brasil.

A ingestão de objetosestá entre os principais re-gistros de atendimento in-fantil, ao lado de envene-namentos e quedas quegeram traumatismos. Umlevantamento do Ministérioda Saúde, realizado em 84unidades de emergência de37 cidades no ano passa-do, mostrou que a princi-pal causa das queimadu-ras são os líquidos e os ali-mentos quentes. Dos1.040 atendimentos deemergência por queimadu-ras em todo o Brasil, amaioria, 285 (27,4%), foiem crianças de zero a noveanos, sendo que 91,6%das queimaduras ocorre-ram nas casas das vítimas.O estudo faz parte do sis-tema de Vigilância de Vio-lências e Acidentes (Viva).

Mas, então, como distraira criança em casa, com

Nas férias, crianças exigem mais cuidadosPedagoga indica a pais e avós atividades seguras que podem ser realizadas em casa

atividades que não ofere-çam perigo a ela? A peda-goga Adriana Ubeda, co-ordenadora pedagógica daEscola Estadual “TarquínioCobra Olyntho”, sugereque os pais ou avós façambrincadeiras que envolvamgrupos, como a leitura delivros infantis, contar histó-rias infantis ou da própriafamília, jogos de quebra-cabeça, jogo da memória,brincadeiras de roda, can-tar e desenhar. “O proble-ma maior é o adulto julgarque as crianças ficarãomuito tempo na mesmaatividade e que podem fi-car sozinhos. Um dos mai-ores problemas que levama acidentes é que nemsempre as crianças estãoassistidas por um adulto,ou são deixadas em fren-te a um aparelho de tele-visão. No decorrer do tem-po elas se desinteressame passam a “inventar” ma-neiras de se divertir. É nes-te momento que o perigoaumenta”, explica Adriana.

A segurança no ambien-te doméstico, de acordocom a pedagoga, deve serpermanente. “Nada dedeixar panelas em cima dofogão com o cabo viradopara fora, fósforos, isquei-ros, materiais de limpeza,venenos ao alcance dos pe-quenos; estes são exem-

plos de objetos que repre-sentam perigo para as cri-anças”, afirma.

Adriana cita outra situa-ção de risco muito comum,que são os produtos de lim-peza armazenados emgarrafas pet. “Como sãocoloridos levam a pensarque são refrigerantes ousucos, elevando os riscosde intoxicação da criança.”

Atitudes que

podem salvar

Objetos – Botões, tam-pas e rolhas de garrafas,moedas, pregos, parafu-sos e até brinquedos pe-quenos são uma atraçãoirresistível para crianças deaté três anos, que gostamde levar tudo à boca.

Medicamentos - Devemser guardados fora do al-cance das crianças, em lu-gares altos e, de preferên-cia, em armários ou caixasbem fechadas.

Escadas - Devem terum corrimão de apoio e opiso não deve ser escorre-gadio. Não se esqueça defechar as proteções e bar-reiras dos acessos às es-cadas depois de passar.Um portão mal fechado écomo se não existisse.

Janelas e varandas -Coloque grades ou redesde proteção em todas asjanelas e varandas.

Piscinas, lagos, lagoas epraia - Nunca deixe a cri-ança sozinha perto de umapiscina, mesmo que estaseja própria para ela. Setem piscina em casa, colo-que uma vedação ou telade proteção à volta.

Cozinha - Não deixe cri-anças sozinhas na cozinha.Guarde facas e objetos cor-tantes em locais pouco aces-síveis, não deixe panelas aoalcance e tenha especial cui-dado com líquidos quentes,como sopa ou água a fer-ver. Não deixe os bicos dofogão ligados e vire os ca-bos das frigideiras para o in-terior do fogão.

Produtos de limpeza -

Guarde estes produtos emlocais inacessíveis a crian-ças e a animais; nunca oscoloque em garrafas deágua de plástico, porque ascrianças podem ingerir oproduto pensando serágua ou refrigerante.

Eletricidade e toma-

das - Instale protetoresadequados em todas as to-madas da casa, para evi-tar choques elétricos.

Ferro elétrico - Nuncadeixe o ferro ligado com ofio desenrolado e ao alcan-ce das crianças.

Armas - Não tenha armasem casa. Se tiver, guarde-as sem munição e longe doalcance das crianças.Adriana: “As crianças nunca devem ficar sozinhas”

REPORTAGEM

Page 13: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

24 de dezembro de 2011 - A-13

Postos de saúde não

abrirão no dia 30Os serviços públicos de

saúde no município funcio-

narão na próxima semana

de segunda, 26, a quinta-

feira, 29. No dia 30 de de-

zembro, sexta-feira, será

ponto facultativo e os pos-

tos de saúde da cidade es-

tarão fechados, funcionan-

do apenas o Pronto Socor-

ro e o atendimento ambu-

latorial no mesmo prédio,

além das ambulâncias,

para as urgências e emer-

gências. Esse mesmo es-

quema estava previsto

para esta sexta, 23, ante-

véspera do Natal.

As informações são da

enfermeira e coordenado-

ra da Vigilância Epidemioló-

gica Denise Rondinelli Cossi

Salvador. Ela afirmou que

esta época do ano, por ser

mais festiva, é tradicional-

mente mais calma em re-

lação às ocorrências mais

comuns relacionadas à

saúde. “Parece que as pes-

soas acabam deixando as

doenças de lado e entran-

do nesse espírito natalino,

o que reduz um pouco os

problemas mais comuns

nesta área”, opinou.

Balanço

Denise avalia que o ano

de 2011 foi bom em ter-

mos de resultados nas

campanhas que foram

efetuadas, sendo que al-

gumas delas até ultrapas-

saram as metas estipula-

das.

Citou como exemplo a

campanha de intensifica-

ção da vacina contra o sa-

rampo, que é uma doen-

ça grave e que vem re-

crudescendo em vários

países, causando preocu-

pação também no Brasil.

“No Brasil a cultura sem-

pre foi a da doença e não

a da prevenção, mas isso

parece estar mudando. No

caso dessa campanha do

sarampo, a população res-

pondeu bem ao apelo pelo

reforço da vacina”, lem-

brou.

A enfermeira comentou

que de nada adianta o ofe-

recimento de uma boa es-

trutura de saúde se cada

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cidadão não fizer a sua par-

te e não atender aos cha-

mados preventivos das va-

cinas, entre outros proce-

dimentos.

Quanto às festas de final

de ano, Denise alertou que,

embora seja muito bom

comemorar as datas com

as famílias e os amigos, é

importante também evitar

os excessos que podem

comprometer todas as fes-

tividades. “Vamos comemo-

rar com tranquilidade, com

controle, para que possa-

mos de fato aproveitar a

chegada do menino Jesus,

lembrar que é uma data

(25 de dezembro) muito im-

portante para todos nós,

onde o que conta realmen-

te é o convívio familiar, o

respeito entre as pessoas

e a vontade de fazer mais

e melhor. E da mesma for-

ma seja também o ano

novo”, concluiu.

Homenagem

Bonner,Por mais que eu

fale durante sécu-los, jamais vouconseguir expres-sar tudo o quevocê foi para nós.Nosso melhor ami-go, porto seguro.Depositamos todoamor dos nossoscorações e fomoscorrespondidospor isso. E pormais que você te-nha partido agora,sei que ainda estápresente dentro de nós. O que nos conforta é felizmentepoder entender o real motivo da sua vinda. E da sua idatambém. Obrigado por tudo. Por nos ensinar tanto e princi-palmente por nos amar incondicionalmente. Você é o nossotesouro que vamos carregar guardado a sete chaves dentrode nossos corações. No topo. No lugar mais importante detodos, porque você foi a melhor coisa que aconteceu emnossas vidas. Sei que esse sentimento é para sempre... Epor isso, te amaremos por toda eternidade. Saudades eter-nas príncipe, preto, loirinho, boninho.

27/10/2002 10/12/2011

Bel Moreno, José Luis Moreno, SamanthaPalla e Matheus Palla!

Page 14: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

A-14 - 24 de dezembro de 2011 -

EDITAL n.º (06/2011)

A Escola Técnica Estadual de São José do Rio Pardo, município de São José do Rio Pardo, atendendo o disposto no § 2.º do Artigo 61 do Regimento Comum das EscolasTécnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, torna pública a abertura de inscrições para o Processo Especial de Seleção de Candidatospara o Preenchimento de vagas remanescentes da SEGUNDA E TERCEIRA séries do Ensino Médio, para o ano letivo de 2012.

I. Das disposições preliminares1. As vagas a que diz respeito este processo especial de seleção de candidatos serão aquelas originadas pela retenção, desistência ou transferência dos alunos matriculadosno Ensino Médio na ETEC.2. Concluído o processo de reclassificação dos alunos da ETEC, as vagas dos alunos que não foram promovidos serão oferecidas aos alunos classificados no presente processoespecial de seleção.

II. Das inscrições1. As inscrições deverão ser efetuadas pelo candidato, no período de 02 a 06 de janeiro de 2012 NA SECRETARIA DA ESCOLA NO HORÁRIO DAS 08h as 19 horas.2.Poderão inscrever-se candidatos:2.1. a serem recebidos por transferência de outra Etec ou instituição de ensino pública ou particular, modalidade regular ou EJA2.2. que interromperam seus estudos no Ensino Médio e desejam retomar seus estudos.3. No ato da inscrição deverão ser apresentados os seguintes documentos:3.1. Requerimento próprio, fornecido pela Escola, completamente preenchido;3.2. Declaração de matrícula da escola de origem ou histórico escolar comprovando os estudos anteriores realizados no Ensino Médio, correspondentes a 1.ª ou 1.ª e 2.ª séries.3.3. Comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ (********) a ser recolhida em qualquer agência do Banco Nossa Caixa Nosso Banco, conta da Associaçãode Pais e Mestres (APM), conta nº (*********).4. Não serão aceitas inscrições pelo correio, fac-símile, por procuração, por Internet, condicional ou fora do prazo.5. A inscrição implicará a completa ciência e tácita aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital, sobre as quais o candidato não poderá alegar desconhecimento.III.Das provas

1. As provas objetivas avaliarão o candidato quanto às competências e habilidades da série anterior à qual está inscrevendo-se, de acordo com a proposta curricular do EnsinoMédio das ETECs do Centro Paula Souza.2. O candidato poderá consultar a proposta curricular do Ensino Médio do Centro Paula Souza e a matriz curricular do curso na ETEC, onde estarão disponíveis, afixada noquadro de avisos NAS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA3. As provas serão constituídas de 40 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada, abrangendo competências e habilidades da série anterior à qual o candidatoestá inscrevendo-se, de acordo com a proposta curricular do Ensino Médio das ETECs do Centro Paula Souza.

IV. Da realização das provas1. As provas serão aplicadas no (10 DE JANEIRO DE 2012 às 08horas) nas dependências da ETEC.2. O candidato deverá comparecer ao local com antecedência mínima de trinta minutos.3. Não serão tolerados atrasos sob nenhuma alegação.4. Para fins de identificação no momento da prova, o candidato deverá portar o original de um dos seguintes documentos (dentro do prazo de validade, se for o caso):a. Cédula de identidade (RG)b. Cédula de identidade de estrangeiros (RNE)c. Certificado de reservista militar (com foto)d. Carteira de trabalho e previdência social (CTPS)e. Carteira de habilitação com fotof. Carteira de registro profissional expedida pelos Conselhos Regionais.

IMPORTANTE: Não serão aceitos protocolos, cópias reprográficas dos documentos acima citados, carteira de estudante (RG escolar – UMES – UBES), certidão de nascimento,título de eleitor, carteira de habilitação sem foto, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada.

5. Para a realização da prova o candidato deverá usar caneta esferográfica de tinta azul ou preta.6. Será eliminado do Concurso o candidato que:a. Apresentar-se no local de aplicação após o fechamento dos portões;b. Não apresentar documento de identidade;c. Não portar material necessário à realização da prova.d. Não comparecer à prova, seja qual for o motivo alegado;e. Ausentar-se da sala sem acompanhamento ou autorização do aplicador;f. Lançar mão de meios ilícitos para executar a prova;g. For surpreendido em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de calculadora, livros, notas ou impressos não permitidos;h. Estiver fazendo uso ou portando qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação;i. Fizer anotação de informações relativas às suas respostas em qualquer material que não o fornecido pela ETEC;j. Não devolver a folha de resposta, o caderno de resposta ou qualquer outro material de avaliação da prova;k. Agir com descortesia para com qualquer membro da equipe encarregada da aplicação da prova, bem como perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos.

VI. Da correção das provas1. Cada questão valerá um ponto.2. Não será computada questão com emendas ou rasuras, ainda que legível.3. Não será computada questão não respondida ou que contenha mais de uma resposta, mesmo que uma delas esteja correta.

VII. Dos critérios de desempate e da classificação final1. Os candidatos serão classificados em ordem decrescente da pontuação final, considerado o item VI deste edital.2. Em caso de igualdade de pontuação final serão aplicados os seguintes critérios de desempate:a. Aluno cursando o Ensino Técnico da ETEC, na época da inscrição;b. Aluno de outra ETEC do Centro Paula Souza;c. Maior idade.3. A classificação final da Prova será divulgada na ETEC (16/01/2012)4. A classificação final dos candidatos não implica em garantia automática de vaga no Ensino Médio da ETEC.

VIII. Da convocação para a matrícula1. O número de vagas disponíveis para efeito desta Prova será resultado do número de alunos da ETEC retidos, desistentes ou transferidos em cada série e será divulgadoa partir de 03 DE JANEIRO DE 20113. A convocação dos candidatos aprovados obedecerá rigorosamente à ordem de classificação final para cada série.4.O candidato convocado para matrícula deverá efetivá-la no período previsto para tal. O não comparecimento no prazo implicará perda da vaga.5. A matrícula será efetuada nos dias 23 E 24 DE JANEIRO DE 20126. Na existência de novas vagas, após o processo de reclassificação de alunos da ETEC, será feita nova convocação de candidatos classificados, para matrícula.7. A classificação final obtida neste Concurso será válida até 1 ANO CONTANDO A PARTIR DA DATA DE DIVULGAÇÃO8. Todas as convocações, avisos e resultados referentes à realização deste Concurso serão publicados nas NAS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA, sendo de inteira responsa-bilidade do candidato maior ou do seu representante legal, se menor, o seu acompanhamento, não sendo aceita qualquer alegação de desconhecimento.9. Não haverá, em nenhuma hipótese, revisão de provas.10. Os casos omissos neste Edital serão resolvidos pela Comissão Responsável pelo Processo Especial de Seleção de Alunos para o preenchimento de vagas remanescentesda segunda e terceira séries do Ensino Médio, ouvido o Diretor da ETEC.

São José do Rio Pardo, 28 de novembro de 2011

Valdeli Nóbrega - R.G. 20.601.267

EDITAL n.º ( 05/2011 ), de 28 de novembro de 2011

A ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL (DE SÃO JOSÉ DO RIO PARDO), município de (São José do Rio Pardo/SP) atendendo o disposto no § 2.º do Artigo 61 do RegimentoComum das Escolas Técnicas Estaduais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, torna pública a abertura do Processo Especial de Seleção de Candidatospara preenchimento de vagas remanescentes dos Cursos Técnicos em:

ADMINISTRAÇÃO TARDEADMINISTRAÇÃO- NOITEINFORMÁTICA NOITE

A partir do segundo módulo, para o (1º SEMESTRE DE 2012).

I - Das Disposições Preliminares1. As vagas a que diz respeito este processo de seleção de candidatos serão aquelas originadas pela retenção, desistência ou transferência dos alunos matriculados nos

cursos técnicos na ETEC.2. O processo de classificação de candidatos para as vagas remanescentes será por avaliação de competências desenvolvidas em: 2.1. cursos concluídos do mesmo eixo tecnológico, com aproveitamento e devidamente comprovados, na própria escola ou em outras; 2.2. estudos realizados fora do sistema formal de ensino (cursos profissionais extra-curriculares) 2.3. no trabalho.3. A avaliação terá caráter eliminatório e classificatório para o itinerário formativo previsto no Plano de Curso da Habilitação Profissional Técnica pretendida.

II – Das Inscrições1. As inscrições deverão ser efetuadas pelo candidato, no período de (02 A 06 DE JANEIRO NO HORÁRIO DAS 08 ÀS 19 HORAS2. No ato da inscrição deverão ser apresentados os seguintes documentos:2.1. Requerimento próprio fornecido pela Escola, completamente preenchido;2.2. Auto-avaliação: roteiro fornecido pela Escola;2.3. Copia simples da Cédula de Identidade (RG)2.4. Cópia simples do histórico escolar de conclusão do Ensino Médio / 2.º Grau ou declaração firmada pela direção da escola de origem de que está matriculado na 2.ª

ou 3.ª série do Ensino Médio ou do certificados de eliminação de no mínimo 4 (quatro) disciplinas ou certificado de aprovação em 2(duas) áreas de estudos para candidato quetenha cursado a Educação de Jovens e Adultos (EJA);

2.5. Declaração da escola de origem comprovando estudos anteriores realizados em Cursos Técnicos;2.6. Comprovantes de cursos realizados fora do sistema formal de ensino;2.7 Cópia simples dos documentos a seguir relacionados, exclusivos para comprovação de competências adquiridas no trabalho:a) Carteira Profissional e/ou comprovante de exercício profissionalb) Declaração de autônomo com número de inscrição no ISSQNc) Cópia de contrato social para proprietários de empresa3. Não serão aceitas inscrições pelo correio, fac-símile, por procuração, por Internet, condicional ou fora do prazo.4. A Inscrição implicará a completa ciência e tácita aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital, sobre as quais o candidato não poderá alegar desconhe-

cimento.

III - Do Processo de Avaliação1. O processo será realizado em duas etapas: a primeira terá caráter eliminatório e a segunda, caráter classificatório.2. A primeira etapa será constituída pelas fases:2.1. Primeira fasea) Avaliação dos documentos comprobatórios de estudos realizados e/ou de experiência profissional apresentada;

b) Análise da auto-avaliação, preenchida pelo candidato no ato da inscrição;c) Avaliação de competências, por meio de prova teórica objetiva que será realizada (DIA 10/01/2012 AS 19 HORASd) o resultado da prova teórica objetiva será divulgado (16/01/2012)2.2. Segunda fasea) Entrevista e avaliação prática, se julgada necessária.b) A data, horário e local da realização da segunda fase, quando necessária, será divulgada junto com o resultado da prova teórica objetiva da primeira fase.3. Será eliminado o candidato que não apresentar os documentos comprobatórios de estudos ou de experiência profissional e que não obtiver pelo menos 30% de

aproveitamento na avaliação de competências teórica.4. Os candidatos eliminados na forma do item 2. não serão convocados para a segunda fase da avaliação.5. A segunda etapa, de caráter classificatório, será constituída por uma entrevista e avaliação prática em laboratório, se a Comissão de Avaliação julgar necessário.6. A classificação dos candidatos obedecerá aos seguintes critérios:6.1. Serão classificados no grupo I, os candidatos que apresentarem domínio completo de todas as competências desenvolvidas no 1º ou no 1.º e 2º módulos ou no 1º, 2º

e 3º módulos que poderão ser matriculados respectivamente no 2º, no 3º ou 4º módulo da habilitação em que se inscreveram.6.2. Serão classificados no grupo II, os candidatos que não apresentarem domínio de todas as competências de nenhum dos módulos previsto na matriz curricular do curso

desejado. Para os candidatos classificados neste grupo, será elaborada uma classificação dos candidatos e um itinerário formativo, com prioridade aos candidatos queapresentarem menor número de componentes curriculares a serem cursados.

6.3. Candidatos que apresentarem necessidade de adaptação em até três componentes curriculares no módulo 1 ou módulo 2, poderão ser classificados no módulosubseqüente, em regime de adaptação, devendo submeter-se, nesse módulo, a programa especial de estudos, à critério da Comissão.

6.4. Existindo vagas, a convocação destes candidatos para matrícula será posterior ao preenchimento das vagas pelos candidatos classificados no Grupo I.6.5. Ocorrendo empate dentro de cada grupo, para efeito de classificação, serão aplicados os seguintes critérios de desempate:a) Maior idade;b) Ordem de inscrição.7. A classificação final será divulgada na ETEC (data, hora/local)

IV – Da Convocação para a Matrícula1. O número de vagas disponíveis para efeito desta seleção especial será resultado do número de alunos da ETEC retidos, desistentes ou transferidos em cada módulo e

curso.2. Após a divulgação dos resultados finais, os candidatos serão convocados por ordem de classificação, de acordo com vagas disponíveis e poderão solicitar a sua matrícula

no módulo para o qual tiver sido classificado e dentro do calendário previsto.3. O candidato convocado para matrícula deverá efetivá-la no período previsto para tal e o não comparecimento no prazo implicará perda da vaga.4. A matrícula será efetuada nos dias (23 E 24 DE JANEIRO DE 2012) NO JHORÁRIO DAS 08 H ÀS 21 Horas.5. Na existência de novas vagas, apuradas após o processo de reclassificação dos alunos da ETEC, será feita nova convocação de candidatos classificados para matrícula.6. Todas as convocações, avisos e resultados referentes à realização deste processo serão publicados nas (dependências da escola – Mural; Porta da Frente etc...), sendo

de inteira responsabilidade do candidato maior ou do seu representante legal, se menor, o seu acompanhamento, não sendo aceita qualquer alegação de desconhecimento.8. Não haverá, em nenhuma hipótese, revisão de provas.

V - Sobre o Prazo de Validade da Avaliação1. Os resultados da avaliação de competências terão validade por 30 dias, contado a partir da divulgação do resultado final.

VI - Disposições Finais1. Os casos omissos neste Edital serão resolvidos pela Comissão Responsável pelo Processo de Seleção de Alunos para o Preenchimento de Vagas Remanescentes nos

Cursos Técnicos, ouvido o Diretor da ETEC.

São José do Rio Pardo, 28 de novembro de 2012

Valdeli Nóbrega -RG-20.601.267Diretor de Escola

Page 15: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

24 de dezembro de 2011 - A-15

Saúde alerta sobre risco de intoxicaçãoEspecialistas dão dicas para comer nas festas sem riscos para o organismo

Uma das principais tra-dições das festas de Na-tal e Réveillon é cear coma família e com os ami-gos. Entretanto, alimen-tos mal condicionados oumanipulados sem o cuida-do necessário podem serfontes de doenças. Exa-geros também devem serevitados, com preferênciaa alimentos saudáveis.Por isso, a Secretaria deEstado da Saúde decidiufazer um alerta à popula-ção para garantir que asconfraternizações nestaépoca do ano não setransformem em proble-mas para a saúde da po-pulação.

Evitar preparar umaquantidade muito grandede comida, balancear ostipos de alimentos, assimcomo redobrar a atençãodurante o preparo eacondicionamento dosprodutos, são cuidadosessenciais.

É comum que famíliasou amigos se organizaremcombinando o que cadauma pode preparar paraa ceia, pois é uma ma-neira prática de todos co-laborarem. “O problema éque, geralmente, essacombinação pode resultarem uma produção exage-rada de comida e, conse-quentemente, todos aspessoas acabam comen-

do demais, para experi-mentar de tudo um pou-co. Este excesso de calo-r ias, concentrado emuma só refeição, é arma-zenado pelo organismoem forma de gordura lo-calizada, o que poderáacarretar em futuros pro-blemas para quem jáapresenta uma predispo-sição para problemas car-diovasculares, diabetes ehipertensão, além de umintenso mal estar”, expli-ca Renata Alves, nutricio-nista do hospital estadualDante Pazzanese.

Uma dica importante,explica Renata, é selecio-nar os tipos de pratos queserão servidos, dandopreferência sempre aosgrelhados, seja qual for otipo de carne escolhida, eevitar alimentos muitosgordurosos, como fritu-ras, por exemplo. Se aopção for por algum tipode ave deve-se tirar apele, pois ela contém umaquantidade muito grandede gordura. Saladas tam-bém não devem faltar àmesa.

O cuidado na manipula-ção, preparo e acondicio-namento dos alimentostambém é fundamentalpara evitar o risco de umaintoxicação al imentarapós as festas. Um dosprincipais cuidados é com

a temperatura dos ali-mentos, que devem ficaraquecidos a uma tempe-ratura de 70º ou dentrode geladeira. “Em tempe-ratura ambiente, corre-seo risco de desenvolvimen-to de bactérias ou mes-mo de suas toxinas. Sãoelas que provocam a in-toxicação, levando a diar-reias e vômitos”, explicaa médica Maria Bernade-te de Paula Eduardo, res-ponsável pela Divisão deDoenças de TransmissãoHídrica e Alimentos da Se-cretaria.

O ideal, segundo a es-pecialista, é que as refei-ções permaneçam, nomáximo, duas horas forade refrigeração. “O mes-mo vale para as sobrasde comida em cima dofogão ou dentro de fornodesl igado. Devem serguardadas o mais rápidopossível sob refrigeração”,alerta Maria Bernadete.

A médica reforça aindaque qualquer alimento, sepreparado sem higiene oumal conservado, podecausar intoxicações. “Nosúltimos dez anos, foramregistrados surtos de do-enças transmitidas, emespecial, por aves mal as-sadas, molhos, saladas,maioneses e até mesmoa sobremesas”, conta.

Outro cuidado que deve

ser redobrado é no quediz respeito a ovo, por setratar de uma fonte empotencial para a transmis-são da Salmonella Enteri-tidis, bactéria responsávelpor 50% dos casos degastroenterites. “Não sedeve consumi-lo cru oumal cozido. Também épreciso evitar pratos àbase de claras e gemascruas”, orienta a especia-lista.

A organização do free-zer ou geladeira tambémsão cuidados importanteslembrados pela médica.“Não se deve enchê-losdemais. A quantidade ex-

cessiva de alimentos ebebidas impede a circula-ção do ar refrigerado”.

Dicas para uma

ceia sem perigo

- Lavar as mãos antesde comer e depois de usaro banheiro.

- Não misturar alimen-tos de origens diferentes,como carnes e verduras,em cima da pia.

- Não usar a mesmafaca durante a prepara-ção de diferentes alimen-tos.

- Lavar bem frutas everduras com água potá-vel/tratada e depois higi-

A Funcamp (Fundaçãode Desenvolvimento daUnicamp) está com ins-crições abertas até o dia20 de janeiro de 2012para médicos interessa-dos em trabalhar no AME(Ambulatório Médico deEspecialidades) de SãoJoão da Boa Vista. Hávagas também para afunção de recepcionista.

enizá-las com hipocloritode sódio ou água sanitá-ria (siga as instruções dorótulo ou da bula do pro-duto). Vinagre domésticonão mata os microrganis-mos. Ajuda apenas a des-pregar sujeiras.

- Cozinhar, assar ou fri-tar muito bem os alimen-tos a serem consumidos.

- Guardar os alimentosjá preparados dentro dageladeira.

- Não consumir alimen-tos de procedência clan-destina ou desconhecida.

- Lavar latinhas de refri-gerantes ou outras bebi-das com água e sabão.

Abertas inscrições

ao AME de São JoãoSegundo o site da Fun-

camp, as especialidadesmédicas abertas para oAME sanjoanense são:clínico geral, mastologis-ta, obstetra, gastroente-rologista, neurologista,dermatologista, urologis-ta, ultrassonografista,ecocardiografista, endo-crinologista, reumatolo-gista, cardiologista e in-

fectologista.Os interessados nes-

sas especialidades e ain-da no cargo de recepci-onista devem procurar oedital completo da Fun-camp, no s i te destaFundação, ou ligar parao departamento de Re-cursos Humanos, cujote le fone é (19)3521.2739.

Page 16: Gazeta do Rio Pardo 2576 Parte 1

A-16 - 24 de dezembro de 2011

Município tem 450 pacientes com câncerCabeça e pescoço são as doenças mais comuns, diz a enfermeira Márcia Moreno

A enfermeira chefe doserviço de Quimioterapia deSão José do Rio Pardo,Márcia Moreno, confirmouesta semana que o TermoAditivo (T.A.) do convênioentre o governo do Estadoe a Prefeitura, que venceueste mês, foi prorrogadopor mais um ano para con-tinuar com o atendimentoa pacientes oncológicos. Omunicípio tem hoje cerca de450 pessoas cadastradascom câncer.

Márcia esteve em SãoPaulo com o prefeito JoãoLuis e outros rio-pardenses,há poucos dias, para solici-tar a essa prorrogação doT.A. e pedir o credencia-mento. Ela explicou, porém,que a Quimioterapia, a ní-vel de qualquer municípioisolado, não é mais creden-ciada pelo Ministério da Saú-de. Assim, o pleito de SãoJosé é no sentido de regio-nalizar o serviço, com o cre-denciamento, ou vindicar aimplantação da Unacon.

Uma comissão de repre-sentantes do governo doEstado vinculados à áreada saúde deverá vir ao mu-nicípio e levantar a situa-ção local e regional quantoao número de casos on-cológicos. A enfermeiralembrou que o serviço atu-al de Quimioterapia é re-sultado de uma parceria en-tre o governo estadual,

Prefeitura, Santa Casa eProjeto Renascer, firmadoem 2008. O serviço funci-onou até agora, porém,sem credenciamento, quesó é concedido após minu-ciosa avaliação técnica fei-ta por representantes doMinistério da Saúde, já queos procedimentos são to-dos muito caros.

Para Márcia, faltou em-penho das partes envolvi-das no sentido de imple-mentar de fato a Quimio-terapia no município. Essafalha a enfermeira disse terprocurado sanar a partir domomento em que come-çou a trabalhar lá, há umano, além de ter transfor-mado o local em Centro On-cológico, onde todos osportadores de câncer emSão José, independente dapatologia, pudessem bus-cá-lo.

“Agora estamos buscan-do renovar a pactuação e

a ampliação dos serviçoscom a Unicamp”, reiterou.“E depois partiremos parao credenciamento: ou a re-gionalização, que creio seráo primeiro passo, ou a Una-con, a longo prazo”.

A maior parte dos paci-entes com câncer avalia-dos na Quimioterapia rio-pardense é encaminhadapara a Unicamp, em Cam-pinas. Alguns casos, no en-tanto, são encaminhadospara Jaú ou Barretos, de-pendendo do problema di-agnosticado.

“A maior parte dos tumo-res diagnosticados aquihoje é de cabeça e pesco-ço, vindo depois os casosde próstata, aparelho di-gestivo e de mama”, co-mentou a enfermeira. Cer-ca de 30 pacientes partici-pam da infusão do quimio-terápico em São José,embora nem todos o fa-çam semanalmente.

Doenças bacterianas

aumentam 30% no verãoA mudança de rotina é

notável com a chegada doverão, mas é nesta faseque as tão sonhadas féri-as podem sofrer algunscontratempos com a altaincidência das bactérias,em razão dos banhos demar ou piscina e até mes-mo por intoxicação alimen-tar, causada geralmentepela má conservação dosalimentos.

Segundo o patologista clí-nico e presidente regionalda Sociedade Brasileira dePatologia Clínica do Rio deJaneiro, Dr. Helio MagarinosTorres (foto), algumas do-enças bacterianas comootites, conjuntivites e diar-réias lideram o ranking dasmais comuns no verão,com um aumento significa-tivo de casos, entre 20%e 30%. “As patologias bac-terianas mais corriqueirasestão relacionadas aos ger-mes transmitidos pela águae alimentos e ocorre tam-bém por meio do contágiode pessoa para pessoa”,revela.

É dever dos pais obser-var os hábitos dos filhos enão permitir que os jovenstomem banho de mar oupiscina sem a utilização deprotetores de ouvido. En-tre as crianças, a exposi-ção excessiva à água pro-

voca, essencialmente, aotite (infecção do ouvido).Alguns maus hábitos ali-mentares como a inges-tão de gordura facilitam osurgimento das doençasbacterianas causadoras dediarreia, provocando a de-sidratação.

O Dr. Helio Torres alertapara a importância de ana-lisar os primeiros indícios deenfermidades bacterianascomo dor de ouvido, co-ceira nos olhos e dor debarriga. “Sempre que hou-ver qualquer sintoma dife-rente, um serviço médicodeve ser procurado, poisalguns casos merecemcuidados especiais logo noinício do problema”, salien-ta o médico.

Na maioria dos casos,não é necessária a reali-zação de exames clínicospara diagnosticar as doen-ças bacterianas. Quando

necessários, os testesconsistem na identificaçãode germes e no antibiogra-ma, que determina o me-lhor medicamento a ser uti-lizado. Para o tratamento,são recomendados medi-camentos antibióticos paraalcançar um grande núme-ro de germes e extermi-ná-los.

Mesmo que a incidênciadas bactérias no verãoseja alta, algumas medi-das preventivas podemcombater o risco de secontrair tais doenças. Há-bitos de higiene pessoalcomo lavar as mãos e amanutenção adequadados alimentos, mantendo-os na temperatura idealpara cada tipo, são ma-neiras de afastar as bac-térias e aproveitar plena-mente o verão. (EquipeEditorial - Saúde em Pau-ta Online).

CONTEXTO ASSESSORIA

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A-18 - 24 de dezembro de 2011 -

POR NELITO FERNANDES/ÉPOCA

Todos os anos repetimos o mesmo ritual nos dias24 e 25. Muita gente não sabe exatamente porquê. Elaboramos um almanaque sobre o Natal. Elepoderá ser usado para você mudar de assunto na-quele momento da festa em que seu cunhado vaicontar a mesma história pelo décimo ano seguido

1 - Por que no dia 25Porque foi quando Jesus Cristo nasceu, diria um

leitor apressado. Não exatamente. Os povos anti-gos (e não estamos falando do seu tio) comemora-vam o solstício de inverno - a noite mais longa doano - que normalmente acontece no HemisférioNorte por volta do dia 22. Na Roma Antiga, celebra-vam-se dois festivais: a Saturnalia, de 17 a 31 dedezembro, e o Sol Invictus, no dia 25, uma home-nagem ao sol que vence o inverno. O dia 25 dedezembro seria também a data de nascimento dodeus persa Mitra, o Sol da Virtude. A reportagemnão conseguiu localizar a certidão de nascimento deMitra, então, vamos manter o condicional “seria”.

2 - Onde Jesus entra na história?Aproveitando a popularidade da data e a tradição

das festas, a igreja católica achou por bem dizerque o menino Jesus nasceu naquele período, tam-bém em 25 de dezembro. Existem algumas evidên-cias de que Jesus não veio ao mundo nem sequernaquele mês. A Bíblia cita pastores fazendo vigília ànoite com ovelhas no dia do nascimento de Cristo.Mas, nessa época do ano, essas vigílias não eramcomuns por causa do frio. O tema é polêmico e jáfoi objeto de muitos estudos e discussão. A dúvida,portanto, continua.

3 - De onde surgiu a árvore de Natal?Também existem várias teorias. A mais aceita pelos

historiadores é que a tradição da árvore tenha sur-gido na Alemanha. Certa noite, o padre MartinhoLutero (1483-1546), que liderou a reforma protes-tante, caminhava por uma trilha quando viu o céuestrelado através da copa de pinheiros. Ele resolveurecriar aquele momento. Levou um galho da árvorepara a sala e pendurou uma estrela. O padre dizia

CURIOSIDADES

Para entender as festas (e entreter os parentes)às crianças que a árvore com penduricalhos re-presentava a posição das estrelas no céu quan-do Jesus nasceu. É por isso que os pinheirossão os preferidos hoje em dia.

4 - Quem foi o Papai Noel?O Bom Velhinho de carne e osso - Seu Nicolau -

teria nascido em Patras, na Grécia, no século IV.Era de família rica e, generoso, dava presentesàs crianças em um dia da primavera. Depois queseus pais morreram, doou seus bens e viroubispo. Popular, ganhou fama de milagreiro e foicanonizado. A igreja católica propôs fixar a datade distribuição de presentes de São Nicolau nodia 25, para coincidir com o nascimento de Je-sus. A chaminé entrou na história porque, diz alenda, Nicolau fazia doações anônimas jogandosacos de moedas pelas chaminés. Nicolau virouNoel, termo que significa Natal, em francês.

5 - Por que ele usa vermelho?Até o século XIX, Papai Noel era desenhado

como bispo montado num cavalo, distribuindopresentes às crianças. Em 1862, ficaram muitopopulares as ilustrações do cartunista america-no Thomas Nast, que desenhava Papai Noel dotamanho de um duende, descendo a chaminé.Quatro anos depois, Nast pintou de vermelho aroupa de Papai Noel. Existe uma lenda que dizque o Bom Velhinho usa vermelho por causa daCoca-Cola, mas não é verdade. A própria em-presa diz em seu site que foi Nast quem vestiuo duende nessa cor. Mas foi a Coca-Cola a res-ponsável pela imagem de Papai Noel que temoshoje. Em 1931, a fabricante de refrigerantesfez um anúncio de revista mostrando-o comoum barbudo simpático e gorducho. E, claro, deroupa vermelha.

6 - E a rabanada?Ela veio de Portugal, onde há muito tempo é

consumida na véspera do Natal. A iguaria eramuito apreciada pelos pobres, porque reutiliza-va pães velhos. Agora você já sabe de ondeveio a rabanada. E para onde ela vai? Pergunteao seu professor na academia.

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24 de dezembro de 2011 - A-19

FERNANDO TORRES

Praça central.Roupinha humilde, carinha alegre, pas-

sos leves, lá vai o menininho pela calça-da. Puxa delicadamente uma lata de óleo,presa a uma cordinha, que segura firmena mão direita.

De passagem, vejo a cena, e queren-do ganhar a simpatia do menino, façotipo:

- Ei garotinho, que brincadeira é essaque você tá fazendo?

- O senhor num tá vendo que tô pas-seando com meu cachorrinho Lulu? Ga-

nhei de Papai Noel, ué!- Ué, pensei que você estivesse brin-

cando, isso aí é uma lata, onde já se viuum menino inteligente como você fazertamanha confusão?!... E foi só isso que oPapai Noel trouxe pra você?

Não o elogio, mas ouvir duas vezesaquele isso... toca fundo.

- Num tá vendo, é o meu cachorrinhoLulu, olha que gracinha!? - desabafa irri-tado, apontando a lata, já inquieta.

Dedo em riste, fico sério, falando porfalar.

- Não gostei dessa, acho que você de-via prestar atenção no que faz e fala...

que brincadeirinha sem graça.O menino troca um olhar cúmplice com

a lata, procura um cantinho solitário. Vêum banco vazio. Mudo e indignado, vaipra lá. O silêncio implacável só é quebra-do pelos curtos passinhos da lata no chãoladrilhado.

Como quem não quer nada, espio.De costas pra mim, o menino agacha-

se, gesticulando um monólogo com o ca-chorrinho - quer dizer, a lata... Segundosdepois, levanta-se. E lá vem ele de novosemblante, puxando a saltitante lata deóleo presa a uma cordinha, que segurafirme na mão direita.

- Tô brincando com uma lata! - fuzilairônico, me encarando.

Dou de ombros, resolvo ir embora, nãosem antes arriscar de esguelha uma olha-dela para a dupla.

O menino abre um sorriso e traz comcarinho a lata para perto de si:

- Viu, Lulu, não te falei? A gente conse-guiu, a gente enganô ele!

E leve, passos alegres pela calçada,segue com Lulu preso à cordinha, maisdo que nunca levando a lata para umpasseio...

Até hoje, guardo a impressão de terouvido um latidinho.

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Uma crônica de NatalELIZEU BRAGA

Nessa época do ano emque toda ética voa para olado contrário dizendo quePapai Noel não existe, quefora uma invenção burgue-sa, conversa pra boi dor-mir de pais de criancinhapobre, prefiro ir na contra-mão, não no ilusório, nalenda de São Nicolau, masnuma coisa chamada féque é algo que eu particu-larmente respeito (não a féque anima a nossa igreja),mas a fé que move aspessoas, o trânsito, os ae-roportos, os supermerca-dos, a padaria, a casa decamarão...

Esse sentimento que fazcom que as pessoas semovam em conjunto, indoà forra estourando o 13ºem presentes, caridade,perus, chesters, paneto-nes, frutas e mais presen-tes. Não se trata apenasdas coisas materiais, háem especial as coisas docoração... Os abraços, osperdões em família, o ges-to filantrópico, os brindes,os dizeres toscos e fran-cos impelidos pelo espíritonatalino.

Até os mais radicais ten-dem a concordar que essaépoca do ano move aspessoas, é algo mesmoquase involuntário estabe-lecido pelo “deus” calendá-rio, para os religiosos onascimento de Cristo, oSalvador que visto por esseângulo é bonito e não me-nos romântico.

Neste período todos têmas mesmas preocupações.

O tráfego se torna maisintenso, os restaurantes,

as pizzarias, as lojas, osbares ficam mais movi-mentados, são abundan-tes os “amigos secretos”e celebrações de todos osestilos, as ruas ficam colo-ridas e acesas, as praçasostentam árvores de natalmajestosas e há até PapaiNoel subindo em chaminé

improvisada.Pais se deixam abater

por uma dúvida: devo ounão dar aquele presenteque meu filho pediu? Me-rece ou não merece? (Eisa questão) E a roupa paraa grande noite? Mesmoum não apreciador destafesta sempre tende a es-

colher o traje para dividiraquele momento com osqueridos.

Uma tensão toma con-ta da festa; a família reu-nida espera a meia-noitee os mais ansiosos per-guntam quem falta che-gar olhando para os ladospara notar os que já che-

garam, as crianças inqui-etas para abrirem os pre-sentes, os adultos bebem,um amigo distante telefo-na para desejar um noitefeliz, o choro dos maisemotivos, os abraços sin-ceros...

De repente o trânsitopára, as lojas fecham e às

vezes chove e tudo secompadece até pra quemfica sozinho...

Estoura um champanha.Brindes, risos, choro no-vamente. Peru no ponto.Doces na mesa. Família.Natal. Papai Noel? Pergun-ta a criança de olhos bri-lhantes. E por que não?

REPRODUÇÃO

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24 de dezembro de 2011 - A-21

GILMAR ISHIKAWA

Quando chega esta épo-ca do ano a propagandacapricha para fazer cres-cer entre todos nós o cha-mado ‘espírito do natalino’– uma força mágica, invi-sível, que tem por finalida-de aflorar nos corações afraternidade, a solidarieda-de, a bondade, a fé, a paz,o amor, enfim, estes sen-timentos bons, que deve-riam fazer parte de nos-sas vidas todos os dias.

Num tempo em que nosfalta tempo e que a socie-dade do consumo se mul-tiplicou, em meio às luzeschinesas penduradas nasnossas casas e pelos ca-minhos lotados de gente ecarros, que nos conduzemao velhinho chamado pa-pai noel, além daquelas fi-las e mais filas, o espíritonatalino ainda existe. E nós

Eles guardam o ‘espírito natalino’Encontramos na Vila Brasil uma das tradições natalinas em extinção: a novena

o encontramos.Ao longo de 9 dias ele

transitou por umas poucascasas na Vila Brasil, levan-do orações, reflexões,companheirismo, solidarie-dade e fé, para muitos co-rações, graças ao despren-dimento de um grupo deanimadas senhoras e deuns poucos senhores, quese comprometeram a umanovena de Natal.

Ao todo, o grupo nãosomou mais que dez pes-soas, naquelas noites. Tãopoucas que merecem epodem ser citadas uma auma: Ana Maria Boaro,Maria de Lourdes Ferrare-si, Maria Isabel RodriguesBarbosa, Aparecida Vene-zian Schiavon, Maria Bene-dita Santos Mansano, Cris-tina de Fátima Bento Aro-fo, José Carlos de Oliveira,João Schiavon, RosemariBatista Machado e Alex da

Silva Machado.“A novena prepara as

pessoas, as famílias, parareceberem o Natal”, dizCristina. “Antigamente ascrianças participavam, masagora, como se pode ver,somos apenas nós. Nos-sas crianças cresceram ese desinteressaram. Antes,

os grupos eram maiores”,completa Joana Darc.

Cristina explica que osterços da novena natalinadeste ano foram realizadosseguindo um livreto daCNBB. “No ano passado olivreto era preparado peloPadre Lu. Estava mais fá-cil. Este é um pouco mais

complicado mas a gente vaifazendo”, prossegue des-tacando: “O importante éa nossa fé”.

Na igreja, nãoOs encontros são mar-

cados previamente. As ca-sas onde se realizam ge-ralmente são de idosos.

Em uma das noites, foi naresidência de uma senho-ra deficiente visual. Emoutra noite, na residênciado casal Alex e Rosemari.“No ano passado eles nosreceberam muito bem evoltamos neste ano”, ex-plica Joana.

O casal se diz agradeci-do pela oportunidade dereceber a novena. Rose-mari comenta que, no anopassado, nesta mesmaépoca, pedia em suas ora-ções para que superasseas dificuldades em engra-vidar. Neste ano, ela co-memora a gravidez.

O grupo da Vila Brasil con-duziu a novena até sába-do, dia 17 de dezembro.Foi um dos últimos a pro-mover os terços que, ulti-mamente, em algumasparóquias, são realizadosnas igrejas. “Aqui o padrenão deixa fazer na igreja”,lembra Cristina.

Joana Darc, que ao lon-go daqueles dias comandouos trabalhos junto ao gru-po, fala que a missão dasnovenas é aglutinar as fa-mílias em torno de coisassimples como uma oração.“Às vezes tem algum idosoque só quer uma palavrade conforto, uma oração.E não custa nada. Por issonos reunimos com a finali-dade de preparar as pes-soas para receber o Natal.Não basta aquela correria,porque o Natal não é sóisso, é preciso estar prepa-rado para o nascimento deJesus”, continua.

Mais que tradiçõesNos textos lidos nas reu-

niões do grupo, entre umaoração e outra, há espa-ços para reflexões que nãose resumem apenas aoNatal, mas também àsquestões políticas.

No sétimo dia da nove-na, por exemplo, mereceudestaque nos comentáriose discussões, a construçãoda Usina de Belo Monte,no Rio Xingu - que podealterar a vida dos povosindígenas e dos ribeirinhosdaquela região. Na ocasião,também foram lembradasas pessoas que lutam oulutaram por causas sociais,dentre as quais a missio-nária Dorothy Stang (as-sassinada em 2005, aos 73anos de idade, por defen-der interesses de sem-ter-ras no Sul do Pará). E to-dos opinam, com mais oucom menos ênfase sobreos temas.

Feitas as orações, encer-rado o terço, o bate-papoprossegue animado. Ali, naVila Brasil, naqueles rostosmarcados pelo tempo, nasmãos que seguram o livre-to de orações e, claro, osóculos para a leitura, o gru-po é um exemplo do Natalque foi perdido em meio àstradições materiais. “O Na-tal não é só presente, luxo,bebedeira, é um dia de ora-ção”, considera Joana.

Num canto, o senhorJoão Schiavon lembraseus tempos de menino,quando residia na zonarural. “Tinha um irmão quemesmo pequeno, com 9anos, já rezava terço.Naquele tempo, a genteia em dois, três terços,numa noite. Por isso, seeu não participar de umanovena, para mim não éNatal”, conclui.

O tempo vai passando,e chega a hora de ir paracasa. A despedida tam-bém é uma festa, queprepara a próxima noitede novena.

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A-22 - 24 de dezembro de 2011

Quando a mentira infantil preocupa

A mentira é sempre en-carada com muita preocu-pação por parte dos pais.Por esse motivo, é impor-tante ter em mente quepara uma criança de atécinco anos de idade, men-tir é normal. Até esta fasedo desenvolvimento, é tidocomo completamente nor-mal que a criança inventehistórias. Isto porque a re-alidade ainda é muito con-fundida com a fantasia. Aimaginação e a fantasiafazem parte do mundo dacriança até os cinco anos,e são bases para o pensa-mento lógico do adulto.

Mas, à medida que a cri-ança vai crescendo, essasfunções vão dando lugar ànoção de realidade, semque sejam completamen-te extintas. A partir dos seisanos de idade espera-seque a criança ainda brin-que com a imaginação,mas que fantasie bemmenos.

A mentira pode ser en-carada como intencional apartir dos sete anos de ida-de, fase na qual a noçãode realidade já está estru-turada e a criança sabe di-ferenciar muito bem o que

é mentira e o que é reali-dade.

As crianças maiores po-dem mentir por vários mo-tivos: temer castigos e re-preensões, receber algumarecompensa, se isentar deculpas, fugir de responsa-bilidades, melhorar a auto-estima, chamar a atenção.Outro motivo que pode le-var a criança a mentir équando seus pais mentem.

Os pais são os modelosmais importantes para ascrianças. As crianças seespelham no comporta-mento de seus pais. Se ospais pedem que a criançaminta ao telefone dizendoque não estão em casa,estão ensinando seu filhoa mentir. Ou quando ospais deixam passar umamentira de seu filho, tam-bém estão reforçando estecomportamento, fazendocom que a criança encarea mentira como algo natu-ral. Isto, no futuro setransforma no resfriado fic-tício para escapar da bron-ca da professora por nãoter feito a lição, no auto-móvel de última geraçãoque na verdade o pai nãotem para chamar a aten-

ção dos colegas etc.Percebemos que a crian-

ça aprende desde cedo amentir quando s e u spais a ensinam anão dizer quandoacham a roupa dacolega feia, ou quando nãogostam de um presente deaniversário. Ou seja, àmedida que começam aampliar sua rede de relaci-onamento, as crianças sãotreinadas a contar algumasmentiras para não mago-ar o outro, inibindo sua es-pontaneidade. A partir daí,a criança aprende que ne-cessita esconder o verda-deiro sentimento em algu-mas situações.

Uma pergunta muito im-portante que surge é: ecomo os pais devem agirfrente a tudo isto? Em pri-meiro lugar, os pais devem,sempre que perceberemuma mentira, pontuar adiferença entre a fantasiae a realidade, mesmo quea criança ainda seja pe-quena e não entenda essadiferença. A criança temque saber que quandomente terá a desaprova-ção de quem o cerca, eque se fizer o contrário, ou

seja, contar a verdade,será admirada. E que aoinvés de castigar ou daruma bronca, compete aospais ensinarem os benefí-cios da verdade e os pre-juízos da mentira. Isto por-que as broncas e os casti-gos gerarão mentirasfuturas com a inten-ção de fugirem disto.

Quando a criançadesenvolve umcomportamentomentiroso fre-qüente que se

e s -

tendemuito alémdos sete anos, ospais devem procurarajuda profissional paracompreender porqueisto está acontecendo ereceber as orientaçõesnecessárias. Isto porqueapós esta idade, o empre-go freqüente de históriasfantasiosas pode revelarproblemas sérios. Afinal, afantasia neste caso podenão ser mais consideradauma mentira proposital,mas sim, uma fuga da re-alidade, como é o caso daspsicoses em que a menti-ra vem em forma de delíri-os, devido a uma quebrade contato com a realida-de. Ou ela pode surgir tam-bém na forma de umacompulsão, como se fos-se uma dependência.

Neste caso, a pessoasabe que está mentin-d o ,

Filho não vem com manual e na grande maioria das vezesnão sabemos como agir ou não temos certeza de que nossomodo de educar é adequado. Assim, vale consultar a voz daexperiência ou de especialistas.Por que meu filho mente tanto? A resposta pode estar nas

dicas preciosas da piscicoterapeuta Beatriz Guimarães Oteroque se debruçou sobre o tema “mentira infantil”.

mas não consegue se con-trolar. Contudo, na maioriadas vezes, a “imaginaçãofértil” das crianças indicaum crescimento saudável,mas que exige a atençãode sempre.

—Beatriz Guimarães Otero

é psicóloga e psicoterapeu-ta.