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IMPERIAL GAZETA Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Setembro de 2014 Ano XVIII Número 224 www.brasilimperial.org.br Dias melhores virão ?!!?

GAZETA - Brasil Imperialprivatizações como se isso fosse um pecado capital (mas não explicam porque não ré estatizaram essas empresas), e esquece-se de mostrar os ganhos de produtividade

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IMPERIAL GAZETA

Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Setembro de 2014 Ano XVIII Número 224 www.brasilimperial.org.br

Dias

melhores

virão ?!!?

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2 Palavra do Presidente

O Brasil está em plena campanha eleitoral para eleger Deputados Estaduais e Federais, Senadores, Governadores e Presidente da Republica. Mais uma vez estamos elegendo, o bonitinho, o palhaço, o belo discurso que fala tudo que gostamos de ouvir e o pior priorizando o novo sem analisar a sua raiz, assim vamos votando sem de fato nos interessarmos em saber o programa de trabalho de cada um, se e que o têm. O que você conhece do seu candidato a Deputado, seja ele Estadual ou Federal, ou seja, candidato a senador, conhece pelo menos o programa do partido do seu candidato, é claro que não, os partidos que temos ai possuem um programa que se resume em uma única folha de papel. São tão descarados que querem que acreditemos que os problemas e as soluções para o nosso povo, podem ser escritos em uma única folha de papal. Ai vem os candidatos ao executivo, Governadores e Presidente, estes sim elaboram um programa de governo para não ser cumprido, tem candidato que apresentou um programa de governo com mais de 500 folhas, você leu, não e nem vai ler porque é feito para isso mesmo para desestimular a leitura. Você começa a ler uma página, dez páginas, vinte paginas e não entendeu nada simplesmente

NOTA SOBRE AS ELEIÇÕES 2014

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porque não diz nada com nada, ai você desiste. São programas de pura enganação eleitoral, o programa deve ser do partido e o eleito deve seguir o programa do partido, é para isso que existem os partidos e cada membro eleito pelo partido legisla ou governa com base no programa do partido. Ao pensarmos em fundar um partido diferente em tudo dos partidos que temos hoje, priorizamos a feitura do programa partidário. Para isso fizemos profundo estudo do que precisa o Brasil para se situar entre os 10 primeiros colocados no Ranking mundial do IDH (índice de desenvolvimento humano), ou seja, alçar a população brasileira aos primeiros lugares na qualidade de vida. E assim realizamos a fundação do partido da Real Democracia Parlamentar – RDP,definido como um partido político de orientação parlamentar por excelência para combater o fisiologismo, defender um nacionalismo liberal e moderno, buscando desenvolver mecanismos institucionais e gerenciais evoluídos, isentos de personalismo, como os experimentados em países reconhecidamente democráticos, que atingiram elevados índices de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segurança, equilíbrio econômico e estabilidade política. Para alcançar tal objetivo fizemos constar no programa partidário todas as ações referentes à: NAÇÃO, TERRITÓRIO, SEGURANÇA NACIONAL, FORÇAS ARMADAS, SERVIÇO PUBLICO, JUSTIÇA, RELAÇÕES INTERNACIONAIS, COMUNICAÇÕES,

SAUDE E PROGRAMAS SOCIAIS, ECONOMIA, EDUCAÇÃO, INFRAESTRUTURA, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS, MEIO AMBIENTE, REFORMA POLITICA, SISTEMA ELEITORAL, FINANCIAMENTO DAS ELEIÇÕES, Convidamos a todos os eleitores a se acostumarem a ler o programa dos partidos, é analisando o programa que você vai saber a intenção de cada partido, se o partido está ali para fazer as mudanças desejadas ou se está ali só para usufruir do fisiologismo dos cargos e legislar em beneficio próprio. Você tem acessoao programa do RDP – Real Democracia Parlamentar acessando os sites www.realdemocracia.org.br e www.porumbrasilmaisjusto.org.br Seja mais um a participar das mudanças para juntos mudarmos a história do Brasil.

Comendador Antonyo Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial

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4 Artigo

As eleições da desilusão

Em outubro, na data da realização do primeiro turno da eleição geral, curiosamente acontece um fato simbólico que até agora ninguém se deu conta, que vem a ser o fato de que se completam vinte e seis anos de normalização constitucional da república, pela sétima vez, esse número tem em especial o fato de que neste ano a “democracia” brasileira entra no seu segundo quarto de século. Tal acontecimento poderia ensejar alguma satisfação na medida em que a democracia não foi o forte da vida republicana do Brasil, e em se levando em conta que a Constituição republicana de maior duração (1891), era apenas uma democracia nominal, deveríamos festejar, por ter a democracia de massa chegada a uma marca que nunca havia alcançado. O grande problema é que, a julgar pelo estado dessa democracia, pouca coisa gera contentamento para se festejar, e as revoltas de junho são a prova disso, ou seja, o povo, embora não saiba de fato o ideal a se conseguir, sabe que a realidade institucional do país é insuficiente para gerar os avanços necessários ao

Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Conselheiro Consultivo do Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (IPHARJ).

bem comum, que é o fim que a democracia almeja, e em se crendo que os seres humanos e as sociedades políticas, por eles criados, com a sua racionalidade, não só podem como devem evoluir para estágios de bem estar coletivos, que decorram inclusive do aprimoramento dessas instituições. Mas a grande constatação a que podemos chegar, com a realidade social, política e econômica, é que a democracia brasileira é incapaz de evoluir, daí o quadro deprimente em que vivemos de corrupção crônica e impunidade absurda, nessa infeliz república. A campanha eleitoral desse ano reflete a exaustão dos simulacros institucionais, que ao longo da traumática experiência republicana, tem se mostrado incapazes se efetivar a realização de uma democracia de fato. O conjunto de escândalos de corrupção que se verificaram ao longo do governo petista é um elemento comprovador disso, na medida em que a antiga agremiação de vestais, depois que chegaram ao poder, perderam a pureza, seu representantes são Erenice Guerra, Antônio Palocci, José Genoíno, José Dirceu, João Paulo Cunha, Rosemary Noronha, só para citar os mais conhecidos. No campo das alianças, os petistas

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se aliaram a inimigos, outrora figadais, como por exemplo, o cel. Sarney e os seus vassalos, além dos inimagináveis Paulo Maluf e Fernando Collor de Mello, todos eles, lacaios da ditadura militar, e que agora são seus amigos de infância; flertar com o diabo não seria diferente. Alianças que beiram a apostasia. E as práticas demonstradas na campanha atual refletem esse estado de rompimento com a cartilha ética, de outrora, que foi rasgada. Então, na campanha eleitoral atual, temos que após a tragédia que vitimou, Eduardo Campos, então terceiro colocado nas pesquisas eleitorais, alçou sua companheira de chapa à condição de segunda colocada nas pesquisas, com perspectivas de vitória num eventual segundo turno. E os adversários tudo fazem para atacar essa candidata, que de fato é uma incógnita já que nunca ocupou cargo de chefe de um poder executivo como governadora ou prefeita, bem como a sua carreira parlamentar e como ministra de Estado, foi sob a égide do PT, e cuja propaganda também faz algumas apelações do tipo dizer que já passou fome, mas isso o Lula já fez em 2002; PT esse que ela hoje ataca e ele contra ataca, no entanto a crítica petista beira a mistificação, pois para citar apenas um exemplo, quando a candidata Marina coloca a necessidade de um Banco Central independente (o quê é fundamental), a propaganda petista afirma que a candidata vai entregar o Banco Central aos banqueiros, isso vindo do PT chega ao ponto de achincalhe, pois o governo petista a partir do próprio Lula governou

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para os banqueiros, que tiveram os maiores lucros sob a sua gestão, através da política de facilitação do endividamento das famílias, e endividamento do governo federal, com a elevação da dívida pública a patamares preocupantes, além do que já em 2003, colocou na presidência do BC, um elemento da maior confiança dos banqueiros que foi Henrique Meireles, que foi presidente do Banco de Boston, e que foi retirado das hostes do PSDB. Em Relação à candidatura tucana, embora seu candidato tenha a seu favor um governo exitoso em Minas, sofre também algumas mistificações pelos seus adversários, que batem na tecla das privatizações como se isso fosse um pecado capital (mas não explicam porque não ré estatizaram essas empresas), e esquece-se de mostrar os ganhos de produtividade que os setores privatizados tiveram, basta para isso citarmos as telecomunicações; querem com isso, seus adversários, fazer quer que num próximo governo tucano, setores estratégicos seriam privatizados. O quê não procede, pois setores vitais como o petróleo, e os bancos públicos são fundamentais como elementos de ação do setor público, e o governo FHC nem cogitou tal possibilidade. O governo petista tem sim, agora, é se explicar no tocante ao mensalão da Petrobrás, bem como explicar o seu inchaço como cabide de emprego, na relação de 360.000 funcionários terceirizados contra 80.000 funcionários concursados, segundo fontes internas da mesma. As mistificações enveredam por comparar períodos diferentes, tais como a conjuntura adversa enfrentada por FHC

para manter as expectativas inflacionárias sob controle e consolidar os efeitos do plano real, e a contenção do crédito é um desses elementos, com o período de conjuntura favorável que possibilitou ao governo Lula colher os frutos da gestão tucana, entre eles a expansão do crédito, que possibilitou uma alavancagem da economia, via consumo interno, mas mesmo assim o governo petista alcançou níveis de crescimento econômicos medíocres, se comparados com as outras economias emergentes no mesmo período. Então o discurso tucano falha em mostrar essa falácia forjada pelos atuais detentores do poder. Ainda no tocante ao crédito farto temos uma distorção grave no setor imobiliário em várias capitais do país, posto que com o aumento do crédito desencadeou-se uma aumento da demanda, e com isso criou-se uma bolha imobiliária, cujos preços aumentaram descontroladamente e em alguns casos irracionalmente. As campanhas estaduais, não ficam atrás da campanha nacional, como por exemplo, no Rio de Janeiro, onde o nível dos candidatos ao governo estadual é muito ruim, ao ponto do atual governador ter recuperado posições por ser a opção menos pior, frente ao populismo contumaz e estéril do ex-governador Garotinho e o messianismo com segundas intenções do “bispo” Crivella e da mega corporação “religiosa” que esta por trás dele; além da dissidência petista do eterno “cara pintada” que como todos os candidatos petistas apostam na foto do Lula junto as suas para conseguir alguma coisa, expediente que o

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candidato já usou na eleição anterior para se eleger senador (na campanha atual, pelo menos até agora, não beijou a mão do Lula como um servo, como fez na campanha para o Senado), mas isso já se mostra esgotado, pois os paulistanos já se arrependeram de terem elegido o obscuro ex-ministro da educação para prefeito de São Paulo só por causa do Lula, e tudo leva a crer que os petistas manterão o Estado de São Paulo como um bastião privilegiado dentro da federação. As eleições legislativas no Estado do Rio são preocupantes, pois pela postura dos candidatos, tudo leva a crer que a representação do povo desse Estado será motivo de deboche nacional, dada a quantidade de jogadores de futebol, artistas de televisão, funkeiros, filhos de políticos, etc. que pleiteiam vagas nas casas legislativas, ou seja, pessoas que não tem preparo intelectual, nem vivência e/ou experiência profissional que os habilite a serem representantes de qualquer coisa além dos seus próprios interesses. Assim num sistema político eleitoral onde não existe a possibilidade de “recall” (Termo em inglês do mecanismo de retirada de mandato de parlamentar de conduta oposta ao que propôs aos eleitores), os eleitores dos estados terão de conviver com más escolhas, caso eles se elejam. Alguns candidatos em suas vidas privadas se mostraram em desconformidade com a conduta moral estabelecida no tocante à família, já que ostentam muitos casamentos e separações, namoros públicos inclusive com transexuais, ressaltando que, essa conduta nada tem de ilícita, no entanto, quando seu praticante sai da esfera particular para a esfera de pessoa pública, ele não preenche o quesito de exemplo a ser seguido,

que se espera do cidadão ou cidadã pública e que desejam exercer a representação do povo de uma unidade da federação, ou do próprio Estado como no Senado. No Estado do Rio de Janeiro, o candidato mais bem colocado, nas pesquisas de intenção de voto, para a senador se recusa a dar entrevistas aos principais jornais, talvez sabendo que não saberia responder questões inerentes às responsabilidades de um senador. Outros candidatos já não são exemplos a serem seguidos por seu relacionamento com o álcool bem como às más companhias, vale lembrar os parlamentares amigos de infância do bicheiro Carlinhos Cachoeira (no Rio de Janeiro temos um), que não acham nada de mais em ser amigo de um notório montador de esquemas de desvios de recursos públicos. E por aí vai. Nós que vivemos o futuro, já que o presente é o futuro vivido, de fato temos de nos conformar com a desilusão que a república nos trás, pois o futuro que nós viveremos no amanhã não se configura nada otimista, nessa nossa “república” ou seria melhor chama-la de “roupública” já que o assalto aos cofres públicos é constante, e não há mecanismos que punam esses crimes com o cadafalso, e a violência se espalha pela sociedade somada á impunidade e a desfaçatez daqueles que se dizem representantes do povo, basta lembrarmos que nas eleições passadas, as promessas que agora ouvimos, já tinham sido feitas e nada mudou, só mudam algumas caras (de pau), mas em essência só continua essa amalgama de instituições corrompidas geridas por pessoas que se igualam a essas instituições. Nós que temos a certeza de que a república não tem salvação, só podemos garantir que com a Revolução Imperial, a coisa toda muda e o Brasil voltará a ser um país de verdade para os brasileiros.

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8 Artigo

Bismarck, Pedro II e Lula O que teria o Lula a aprender com figuras como o Chanceler alemão Otto von Bismarck e o nosso Pedro II, além de compostura e respeito ao di-nheiro público? Muita coisa. Mas antes, caro leitor, cabe enquadrar a questão numa moldura mais ampla oriunda da desinformação e da falta de modéstia dele. É mais que reveladora sua língua solta ao se vangloriar de ter chegado à presidência sem estudar. E seu pouco apetite de encarar um livro e aprender com quem sabe mais do que ele até mesmo em benefício próprio e do seu tão caro (caríssimo para nosso bolso!) PT. Teria, certamente, evitado cometer erros tão danosos ao país e à desmoralização do seu próprio partido. Apenas pensar dessa forma (iletrada) já seria temeroso, mas dizer isso em público é inaceitável pelo efeito deletério na cabeça da juventude, já tão sem referenciais pelos quais se pautar. Em especial num país que perdeu o rumo em matéria de ética na vida pública, e mesmo para o projeto de vida de cada jovem. Afinal, que país chegou ao pleno desenvolvimento “pensando” desse modo? Nessa linha, cabe mencionar uma citação de Bismarck: “Com leis ruins e funcionários bons

Gastão Reis Empresário e economista

ainda é possível governar. Mas com funcionários ruins as melhores leis não servem para nada”. O que Bismarck não previu e o Lula implementou foi a maquiavélica combinação de leis ruins com funcionários piores ainda. A última tentativa de emplacar os conselhos populares de sua pupila Dilma e os inúmeros cargos comissionados (e como!) por companheiros da pior qualidade exemplificam bastante bem esse estratagema pernicioso. Poderia também ter aprendido com Lincoln a máxima de que ninguém engana a todos o tempo todo. A diferença é que o lenhador americano, que chegou à presidência dos EUA, nunca se descuidou de sua própria educação. E ainda deu uma resposta de imenso significado humano ao senador oposicionista que fez questão de lembrar-lhe, no dia de sua posse, que era filho de um simples sapateiro. “Agradeço, senador, ter me lembrado do meu saudoso pai neste momento. Torço para que eu tenha a mesma competência dele como presidente como ele o foi em seu oficio de sapateiro”. Estivesse onde estivesse, o pai de Lincoln muito se orgulharia dessa resposta. Já à Dona Lindu, dadas as circunstâncias atuais de grossa roubalheira, restaria enrubescer de.

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vergonha... No plano institucional da preservação da democracia e da liberdade de pensamento e de expressão (pobre funcionária do Santander!), a visão de Pedro II em relação à imprensa lhe faria muito bem, se tivesse lido um pouco mais, como Lincoln nunca deixou de fazer. Para Pedro II, a imprensa se combate com a própria imprensa. Ou seja, é o livre trânsito das ideias e da informação que fará a verdade vir à tona. Mais de um século depois, Lula ainda não aprendeu a lição, haja vista as repetidas tentativas de aprovar a lei de controle social dos meios de comunicação. Embarcou na canoa furada de que a verdade nada mais é do que a verdade da classe social que está no poder, como propagava Gramsci, o teórico comunista italiano. Quem tiver alguma dúvida no que isso vai dar, basta fazer uma visitinha à Cuba ou à Venezuela atuais Bismarck e Pedro II sabiam, como estadistas que eram, que a política e as políticas públicas precisam se conduzidas com visão de longo prazo. Quando os interesses (os escusos, principalmente) de curto prazo predominam, é certo que a coisa vai degringolar, como está ocorrendo. Basta ler as últimas edições da revista VEJA. Forças da sociedade civil organizada, intelectuais, artistas de renome, dentre muitos, vêm, cada vez mais, se afastando do PT. O que restou foi gente condenada pelo mensalão, outros (muitos) encastelados no aparelhamento do Estado e aqueles que não querem ver a malversação atroz do dinheiro público. Lula, Dilma e o PT ficaram tão espertos politicamente que está complicado diferenciá-los dos Sarneys e Malufs da vida. A continuar os desmandos do atual governo, ainda chegam lá. A rigor, já chegaram...

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10 Artigo

De escândalo em escândalo a república vai pro brejo

Com as revelações recentes no seriado de terror da Petrobrás, para aqueles que insistem em se enganar, temos aí a certeza que a república caminha para o abismo sem fim, basta pensarmos que o atual governo não se cansa de acusar o governo anterior de ter sido privatista, no entanto usa e abusa das estatais como cabide de emprego, para comprar o apoio dos partidos aliados. Na verdade, poderíamos chamá-los de partidos é até uma incoerência, na verdade eles são inteiros e estão partindo, ou repartindo o Estado em proveito próprio, essa é a dedução óbvia a que se chega com a denúncia do mensalão da Petrobrás, que envolve ministros da república, alguns com notória fama de corruptos, além de deputados e senadores, no que toca aos ministros é mais complicado, pois também arrumam bicos de presidentes de subsidiárias das estatais para os seus filhos. Essa história não tem nada de original, no capítulo seguinte todos vão negar até a morte, claro que ninguém vai chegar a esse extremo, nem tentariam, pois se eles resolverem falar a verdade

Theófilo Vanderley os membros do governo teriam de ser presos, e como existe uma solidariedade entre os praticantes de atos ilícitos, cremos que a ninguém interessa expor as entranhas podres das instituições podres que nos governam, a revelia, desde 1889. E aí estão as praticas republicanas com as estatais como destinos de políticos como diretores, sem se explicar bem onde eles obtiveram competência corporativa para tal, ou seja, eles não estão ali para gerirem os negócios dessas empresas e sim para montarem esquemas lucrativos para os partidos e seus membros, e por mais que tentem negar nos ministérios é a mesma coisa. As reações às denúncias em questão são as mais hilárias possíveis, a começar pela presidente, que diz ainda não ter recebido detalhes do que se trata, e que quando souber demitirá os envolvidos, caso eles sejam culpados, diz também a presidenta que se reeleita, será um novo governo e um novo ministério, que diga-se de passagem, nem a presidenta sabe citar de cor o nome dos seus ministros, o que já é suficiente para se montar um esquemão, muitos ministros, muitos assessores, muitos contratos

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com ONG`s e por aí vão os recursos do povo escorrendo pelos ralos da república. A reação de uma outra candidata à presidência da república, é a de que contará com a ajuda dos membros de boa vontade, boas intenções e espíritos público, de todos os partidos políticos, o quê a meu ver beira a ingenuidade ou à parvoíce, haja vista que de boas intenções o inferno esta cheio, e pretender se eleger para depois encontrar as boas almas dispostas a ajudar me parece que se esta contando com a sorte, e isso beira o surrealismo em se tratando do futuro de uma sociedade política. Outro candidato em disputa, também acusa a presidente de ser omissa e conivente com o esquema criado pelo partido dela, mas só diz que não faria a mesma coisa, o quê não é, por si só, garantia que se leve a sério. Então temos que das reações nada se aproveita de concreto, para se resolver o problema, ou seja, a solução não está dentro da república. A solução de fato está na Revolução Imperial, que a muito já esmiuçamos, mas é sempre bom lembrar que o parlamentarismo já inverte a lógica espúria que existe no presidencialismo, e a Chefia do Estado, nas mãos independentes do Imperador, por si só já condiciona o chefe de governo se impor uma lógica de dever para com os seus eleitores e não aos financiadores das suas campanhas. No tocante as estatais se enquadram dentro da lógica da administração pública profissionalizada, onde com a mudança de governo só se mudam no máximo três membros por ministério, os cargos de chefia dentro das estruturas administrativas do setor público só poderão ser ocupadas por funcionários isentos de

filiação partidária, ou seja, administradores públicos profissionais, e nas estatais a mesma coisa, diferente de hoje, onde os presidentes de estatais têm de ter a carteira de filiação ao PT, na Revolução Imperial as nomeações para a presidência de uma estatal está vinculada a carreira dentro da mesma ou dentro da estrutura corporativa estatal como um todo, com históricos de êxitos em se atingir metas e altos níveis de desempenhos. Com isso os apoios dos partidos ao governo tenderão ao seus compromissos ideológicos, pois cargos eles não terão muitos como a festa que hoje destrói o nosso país e a paciência do nosso povo. O autor tem certeza que a vaca, quer dizer a república, já foi pro brejo a muito tempo.

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SETEMBRO Ana Maria dos Santos 27 Barra os Coqueiros - SE Angelo Tadeu Gammaro 1 Muriaé - MG Carlos Correa Filho 10 São Paulo - SP Cezar Liper 4 Rio de Janeiro - RJ Charles Hombeeck 11 Rio de Janeiro - RJ Erizon Oliveira 14 Recife - PE Gen. Manoel Theophilo 19 Fortaleza - CE Gilka Rother 29 Jarinu - SP Gustavo Faria do Amaral 20 Nova Serrana - MG Ian Vieira Rocha 22 Aracaju - SE Igor Andrade 16 S. B. Campo - SP João Carlos de Castro 11 Campinas - SP João Cosme Ribeiro 1 Nova Iguaçu - RJ José Francisco Nolding 14 Nova Friburgo - RJ José Guilherme Mazolini 28 Indaiatuba - SP Junior Rasbolt 24 Toledo - PR Kelvin Pereira Lima do Vale 22 Embu das Artes - SP Luã Arielo Santini Rotolo 22 Guarulhos - SP Luiz Carlos Gabriel 1 São Paulo - SP Manoel Carlos do Nascimento 28 Vitória de Santo Antão - PE Manoel de Araújo Costa 13 Chapadinha - MA Marcos Neemias Negrão Reis 14 Belem - PA Miguel Antonio D´avila 7 Bauru - SP Miguel do Nascimento 9 Recife - PE Paulo Guedes 14 São Paulo - SP Pedro Amaury Candéas 7 Natal - RN Petronio Andrade Gomes 12 Aracaju - SE Poandson Pereira dos Santos 29 Bonito - PE Raul Alencar de Sena 2 Goiânia - GO Renato Schettini Knupp 21 Rio de Janeiro - RJ Roni Aparecido Leonel 25 Itabira - MG Rubens Carlos Costa e Silva 29 Goiania - GO Sérgio Cândido Basílio Basílio 6 Duque de Caxias – RJ Thathiana Mendes Pereira 27 Resende - RJ Thiago JS Oliveira 14 Lorena - SP Tiago Viera Gomes 25 São Luis de Montes Belos – GO Uilian Scheffer 7 Gravataí - RS Waldney Faustino de Melo 6 Rio de Janeiro – RJ Yamil e Sousa Dutrs 9 Granada - RD OUTUBRO Aguinaldo Tadeu Gomes 27 Brasília - DF Ailton Cesar Camilo de Souza 16 Avaré – SP Alan Assumpção Morgan 13 São Paulo - SP Allan Mamede de Souza 23 Ribeirão Claro - PR Anderson Diego Gama Reis 25 Salvador - BA Antonio Cruz 25 Praia Grande - SP

Antonio Rodrigues de Freitas 12 Nova Iguaçu - RJ Denis Luciano Soares de Oliveira 14 Porto Alegre - RS Edson Geraldo Castro e Silva Junior 7 Rio de Janeiro - RJ Eduardo Caetano Tomazoni 5 Francisco Beltrão - PR Enilton Dias 11 Recife - PE Fernando Souza 17 Lauro de Freitas - BA Frederico Lucena de Menezes 31 Brasília - DF Gabriel Antônio Lázaro 21 Rio de Janeiro - RJ Húdson Kléber Palmeira Canuto 20 Maceió - AL Igor Castro Borges 13 Cametá - PA Ítalo Almeida Paulo dos Santos 18 Rio Largo - AL Jeferson Reni 15 Canoas - RS Joao Augusto Daltio Meneghelli 10 Vicosa - MG João Geraldo dos Santos Júnior 21 Taubaté - SP José Carlos Berti Jr 23 Afogados - PE José Charles B. do Nascimento 27 Cedro - CE José Henrique de Oliveira 1 São Gonçalo - RJ Junno Evren Matias da Silva 14 Campinas - SP Kelmon Luis da Silva Souza 21 Salvador - BA Luan Daniel Duarte Guarilha 8 Rio de Janeiro - RJ Luís Severiano Soares Rodrigues 27 Mesquita - RJ Luiz Carlos Alves da Silva Jr 23 Salvador - BA Luiz Felipe Santos de Senna 2 Rio de Janeiro - RJ Luiz Mario Correira 30 São Paulo - SP Marcelino de Souza Silva 7 Jõao Pessoa - PB Márcia Baehr 20 São Paulo - SP Mario Souza dos Santos 4 Sao Gabriel - RS Mateus Almeida da Silva 8 Três Rios - RJ Paulo Emanuel de Oliveira Freitas 18 São Paulo - SP Pedro Gomes dos Santos 13 São Paulo – SP Rafael Alves de Almeida 16 Maringá - PR Renzo Sosa 22 S. José do Rio Preto - SP Rodrigo Raul Soares de Dias Vieira 21 São Paulo - SP Silvio Antônio Teixeira Filho 1 Comendador Levy Gasparian - RJ Simão Pedro dos Santos 13 S. José dos Campos - SP Thiago Euzebio Rodrigues 16 Serra - ES Volney Amorim Sena 15 Itaberaba - BA Wemerson Nicacio 26 Contagem - MG William Junqueira Ramos 10 Araraquara - SP

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RDP

RDP nas Eleições 2014 O RDP fundado em novembro de 2013 está se preparando para lançar candidatos próprios em 2016. No entanto não pode deixar de nominar bons nomes que militam em outros partidos e cujos ideais estão de acordo com o programa do RDP, e merecem o nosso apoio ás suas candidaturas em 2014 no Estado de São Paulo.

PARA DEPUTADO ESTADUAL POR SÃO PAULO APOIAMOS EDSON CLARO

PARA DEPUTADO FEDERAL POR SÃO PAULO APOIAMOS LUIZ TORTORELLO

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14 Oportunidade

Cargo: Supervisor Financeiro / Faciliteis Remuneração: R$ 7500,00 + Benefícios Local de trabalho: Zona Norte - Vila Guilherme. Horário de trabalho: Segunda a Sexta - 09h00 as 18h00. Formação Acadêmica: Formação Superior completo em Administração de empresas, Economia, Contabilidade, outras afins. Diferencial Pós Graduação em Logística, Gestão de Empresas Experiência Anterior Necessária: No mínimo 03 anos de experiência na função, e em gestão de equipe. Habilidades: Habilidades em relacionamento com equipe, pró atividade, iniciativa, ágil, preciso, comprometido com resultados, saber trabalhar sob pressão, relacionamento interpessoal e liderança. Negociação com fornecedores. Conhecimentos Específicos Essenciais: Financeiro, custos, orçamentos, fluxos de caixa, central de notas, gestão de ativos e frotas, logística, conhecimento de almoxarifado em manutenção predial. Atividades Desenvolvidas na Função: Gerenciar a área Administrativa e financeira da regional, seguindo as diretrizes da matriz, buscando melhorias, propondo alternativas práticas e inovadoras. Acompanhamento diário do orçamento da regional, dos acertos de pessoal, contas a pagar, relacionamento com fornecedores. Gestão de frotas, e ativos, gestão de toda logística da regional bem como das áreas envolvidas. suporte a operação e a Coordenação. Enviar CV para o Ir:. Diego Augusto: [email protected]

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15 Notícia

Museu Imperial está colocado entre os melhores museus da América do Sul o Trip Advisor, maior site de viagens do mundo, divulgou o ranking Travelers’ Choice Museums 2014, que traz os museus altmais bem avaliados pelos usuários no mundo todo. Nesta pesquisa, também foram anunciados os melhores museus da América do Sul e, entre eles, está o Museu Imperial/ Ibram/ MinC, em 10º lugar. A instituição também foi listada como o 6º melhor museu do Brasil. Para o diretor do Museu Imperial, professor Maurício Vicente Ferreira Jr., estar presente nesta lista reflete a mensuração da satisfação do público que visita museus no Brasil e no mundo: “Constatar que nossa instituição é um dos museus brasileiros com melhor índice de satisfação por parte do público constitui, ao mesmo tempo, uma certeza e um desafio: a certeza de que o nosso trabalho tem sido reconhecido e o desafio para continuarmos oferecendo situações para o exercício e o aprimoramento do conhecimento e opções de entretenimento cultural para todos os segmentos da população”, afirmou. O ranking teve como base as avaliações que os mais de 280 milhões de usuários do site Trip Advisor fizeram a respeito dos 509 museus

classificados. Na listagem dos melhores museus da América do Sul, quase metade deles eram brasileiros. Entre 25 instituições museológicas há 12 representantes do Brasil, incluindo o Museu Imperial, e Maurício Vicente conta o que acredita ter contribuído para estar tão bem colocado na pesquisa: “A nossa disposição de servir à sociedade brasileira como referência nacional do estudo e da reflexão da história do Brasil imperial”, explicou o Diretor. De acordo com o site Trip Advisor, para chegar à lista final, foi usado um algoritmo que relacionou o número e a qualidade de avaliações feitas durante um ano.

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