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GASOMETRIACOMO COLHER !!!ONDE COLHER ???
Dra Sandra Regina Caiado SET/2012
Segundo BUFFINGTON l .996 as gasometrias arteriais são necessárias para avaliarem a
ventilação ao medir o Potencial de Hidrogênio (pH) do sangue, as pressões parciais de oxigênio
(PaO2) e de dióxido de carbono (PaCO2).
As medidas de pH revelam o equilíbrio ácido-básico, a PaO2 indica a quantidade de oxigênio que
os pulmões estão colocando no sangue,e a PaCO2 indica a capacidade dos pulmões de eliminar
o dióxido de carbono.
O mesmo autor ainda relata que, as gasometrias revelam tanto o conteúdo e a saturação de
oxigênio, como os valores de bicarbonato.
São indicados principalmente para as seguintes patologias:
Síndrome da Angústia Respiratória,
Infarto do Miocárdio,
Pneumonia,
Após uma cirurgia
Ressucitação após Parada Cardíaca,
Mudança na terapia respiratória e anestesia prolongada
BREVE HISTÓRIA DA GASOMETRIA
A gasometria pode ser obtida a partir de uma amostra da mistura de gases de um ambiente para comparação com a padrão. Na área da saúde os gases mais importantes por servirem de parâmetro para diagnose são os gases que podem ser encontrados no sangue. A amostra de sangue pode ser colhida de sangue arterial ou venoso, daí a necessidade de identificação do local da coleta da amostra para que se possa estabelecer qual parâmetro decomparação será o utilizado para a amostra. Os gases de importância medicinal pesquisados são o gás carbônico(CO2) e o oxigênio(O2). Outro valor que pode ser aferido pela amostra de sangue e possui grande valor preditivodo quadro do paciente é o pH (potencial hidrogeniônico).
O pH é observado para se estabelecer o equilíbrio ácido-base do momento do exame e quecorreções podem ser necessárias a fim de se evitar uma alcalose ou uma acidose.
GASOMETRIA
troca gasosa adequada (correção da hipoxemia e da acidose respiratória associada a hipercapnia)
O2100
CO240
CO2 45 %
O2 40%
O240
CO245
CO240
CO240
CO240
CO240
CO240
100% O2
40 CO2
O2150
CO20
A análise dos gases no sangue arterial é fundamental no tratamento de pacientes críticos,
pois fornece de maneira rápida o diagnóstico de insuficiência respiratória, bem como seu
acompanhamento em relação à oxigenação, equilíbrio ácido-básico e ventilação alveolar.
RESUMINDO
LOCAIS
A coleta da gasometria arterial é feita em uma artéria. Preferencialmente se usam os acessos pela artéria radial
COLETA ARTERIAL
LUVAS DE PROCEDIMENTO
POSICIONAMENTO CORRETO
COLETA PELA ARTÉRIA BRAQUIAL
Comumente ao invés de sangue arterial conseguimos venoso
COLETA PELA ARTÉRIA FEMORAL
ProcedimentoRecepcionar o cliente;
Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado;
Lavar as mãos;
Para seringa comum, aspirar heparina (sódica ou lítica) em uma escala de 1:10;
Encaixar a agulha ou scalp comum no calibre necessário (adultos: agulha 25x8 / scalp 21G e
crianças: agulha 25x7 / scalp 23G)
Palpar a pulsação da Artéria com o dedo indicador e médio;
Fazer a anti-sepsia no local da punção com o uso de algodão limpo e álcool 70% através de
movimentos unidirecionais (do centro para fora);
Puncionar a artéria e coletar 2,0 ml de sangue arterial;
Nos casos de crianças, pode-se coletar no mínimo 0,5 ml;
Desconectar a agulha da seringa e descarte de pérfuro-cortantes;
Retirar as bolhas de ar existentes, empurrando cuidadosamente o êmbolo da seringa para cima
com a proteção de uma gaze ou algodão;
Colocar protetor de seringa (Seringa Comum) para vedar a seringa, evitando assim a entrada de
ar e possíveis acidentes no transporte;
Homogeneizar a seringa 15 vezes entre a palma das mãos;
Fazer compressão intensa do local puncionado por no mínimo 3 minutos, com gaze estéril;
Identificar a seringa com a etiqueta código de barras;
O tempo de armazenagem deve ser por menos de 15 minutos à temperatura ambiente. Caso a
amostra seja armazenada por mais de 15 minutos, ela deve ser resfriada (2-8 °C) por no máximo
45 minutos;
Encaminhar o material para análise no prazo máximo de 1 hora após a coleta;
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos
HÁ SERVIÇOS QUE UTILIZAM A SERINGA PREPARADA COM HEPARINA LÍTICA DA MARCA SARSTEDT®
O material necessário é a seringa que deve ser uma seringa especial para coleta de gasometria
(heparinizada) ou uma seringa de 5ml (3 ml) comum. Se seringa comum deve ser heparinizada o
conteúdo de uma ampola de heparina deve ser aspirado para espalhado no interior da seringa e
devolvido a ampola ficando a seringa apenas molhada com a heparina evitando excesso de
heparina na seringa que causa alteração no resultado do pH da amostra. Após a escolha do local
de punção o local deve ser desengordurado e ou limpo com álcool 70%.
Estabilização das condições respiratórias
Para se obter um quadro real das condições respiratórias do paciente, ele deve estar num estado
de ventilação estável:
deve estar em repouso por 20 min;
parâmetros de ventilação inalterados por 20 min.
A dor e o estado de pânico pela punção arterial podem influenciar a estabilização do estado
respiratório e por isso devem ser minimizados.
OBSERVAÇÕES
Quando se punciona uma artéria deve-se ter cuidado para não obter,
acidentalmente, o sangue arterial misturado com sangue venoso. Isto pode acontecer, por
exemplo, se uma veia for alcançada antes da artéria.
Mesmo uma pequena quantidade de sangue venoso, pode alterar significativamente os
resultados, isto é especificamente verdadeiro para pO2 e sO2, mas outros parâmetros também
poderão ser afetados
Contaminação por bolha de ar
A bolha de ar deve ser expelida, assim que possível, após a coleta, com o auxílio de gaze estéril,
para que se evite acidentes e não haja contaminação de O2.
Procedimento Recepcionar o cliente;
Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado;
Lavar as mãos;
Calçar as luvas de procedimento;
Para seringa comum, aspirar heparina (sódica ou lítica) em uma escala de 1:10;
Encaixar a agulha ou scalp comum no calibre necessário (adultos: agulha 25x8 / scalp 21G e
crianças: agulha 25x7 / scalp 23G) no cone luer (bico) da seringa;
Palpar a pulsação da Artéria com o dedo indicador e médio;
fazer a anti-sepsia no local da punção com o uso de algodão limpo e álcool 70% através de
movimentos unidirecionais (do centro para fora);
Puncionar a artéria e coletar 2,0 ml de sangue arterial;
Nos casos de crianças, pode-se coletar no mínimo 0,5 ml;
Desconectar a agulha da seringa com o auxílio do adaptador localizado na parte superior do
recipiente de descarte de pérfuro-cortantes;
Retirar as bolhas de ar existentes, empurrando cuidadosamente o êmbolo da seringa para cima
com a proteção de uma gaze ou algodão;
Colocar protetor de seringa para vedar a seringa, evitando assim a entrada de ar e possíveis
acidentes no transporte;
Homogeneizar a seringa 15 vezes entre a palma das mãos;
Fazer compressão intensa do local puncionado por no mínimo 3 minutos, com gaze estéril;
Identificar a seringa com a etiqueta código de barras;
O tempo de armazenagem deve ser por menos de 15 minutos à temperatura ambiente. Caso a
amostra seja armazenada por mais de 15 minutos, ela deve ser resfriada (2-8 °C) por no máximo
45 minutos;
Encaminhar o material para análise no prazo máximo de 1 hora após a coleta;
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos
O pulso braquial pesquisa-se com os dedos na superfície medial do terço médio do braço, entre os compartimentos musculares anterior e posterior. [A artéria braquial é a principal artéria do braço. É na verdade a continuação da artéria axilar, que muda de nome após passar pela margem inferior do músculo redondo maior. Em seu trajeto, emite as artérias profunda do braço, colateral ulnar superior e colateral ulnar inferior, além de diversos ramos musculares e um ramo nutrício para o úmero. Ao chegar na fossa cubital, no cotovelo, divide-se nas artérias radial e ulnar, que seguem para o antebraço. O pulso da artéria braquial é palpável na parte anterior do cotovelo ou no terço distal do braço no sulco entre os músculos bíceps (anteriormente) e tríceps (medialmente), onde também também é utilizado para a esfigmomanometria (aferição da pressão arterial)
Os pulsos das artérias radial e ulnar devem ser sempre avaliados bilateralmente para pesquisa da simetria [as artérias radial e ulnar (de maior calibre) são continuação da artéria braquial. O pulso da artéria ulnar é palpado no terço distal do antebraço anteriormente, entre o músculo flexor superficial dos dedos(lateralmente) e do músculo flexor radial do carpo (medialmente)
O pulso da artéria radial é palpado no terço distal do antebraço anteriormente, entre os tendões do músculo abdutor longo do polegar (lateralmente) e do músculo flexor ulnar do carpo (medialmente)]. O pulso radial é normalmente utilizado para terminar a frequência e o ritmo cardíaco
Manobra de Allen é utilizada para comparar a amplitude de pulso e a dominância ou oclusão das artérias radial e ulnar. Esta manobra revela o enchimento arterial do arco palmar e dos ramos arteriais profundos palmares e é importante para tomada de decisão para confecção de fístula arteriovenosa para hemodiálise ou para cateterismo da radial para mensuração da pressão arterial média ou para uso da artéria radial como enxertoAtualmente esta manobra está sendo questionada quanto a sua precisão e alguns autores preferem o Ecocolor Doppler e pela fotopletismografia para avaliar as artérias radial, ulnar, o arco palmar superficial e os ramos arteriais palmares profundos
Teste de Allen
O teste é usado para avaliar a circulação da mão antes de serem realizados procedimentos nas
suas artérias.
O teste teoricamente avaliaria as mãos que teriam maior risco de sofrer isquemia com estes
procedimentos.
Allen: para verificar a irrigação das artérias radial e ulnar, solicitar ao paciente que abra e feche
a mão algumas vezes e liberar uma artéria de cada vez, observando a coloração da palma da
mão.
FALHA NA COLETA DE GASOMETRIA