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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE HUMANIDADES CAMPUS JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
DIAMANTINA – MG
FICHAMENTO N° 1:
O ARTISTA
Nome do Aluno
Fichamento apresentado ao curso de Bacharelado em
Humanidades, do Instituto de Humanidades, da Universidade
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri como parte dos
requisitos necessários à aprovação na disciplina “História da
Cultura e da Arte”, turma X.
Docente responsável: Miliandre Garcia
Diamantina
2011
FICHAMENTO N° 1: O ARTISTA
p. 145
Anonimato do artista medieval
3. Em tempos, lamentando o egocentrismo, o vedetismo dos artistas modernos, evocou-se, por contraste, a dedicação, a modéstia, as virtudes do artífice medieval, que não desejava outra recompensa senão a divina (...).
4. Esta firna de ver as coisas resulta de uma certa cultura romântica, mas essa imagem pouco corresponde à realidade. Embora muitas obras permaneçam anônimas, conservaram-se muitos nomes e muitas assinaturas de artistas medievais e há muitos testemunhos que nos falam deles e nos dão a entender que a sitaução era diferente daquela que, frequentemente, tem sido descrita e como o orgulho se opunha à humildade ou a fama se opunha ao anonimato. (...).
p. 146
Incertezas sobre o artista medieval
4. Se não temos certeza acerca da posição dos artistas no mundo clássico, menos certezas temos em relação ao mundo medieval. Em primeiro lugar porque, sob essa etiqueta comum, reúne-se um milênio muito diversificado, mas também porque, neste domínio, a investigação foi menos profunda do que para a antiguidade clássica.
Crise do mundo antigo e mudanças no campo das artes
5. (...) Desapareceram ricos e requintados colecionadores, a produção diminuiu ao ponto de cessar em centros artísticos que tinham sido importantes e, em outros, continuou mas em escala bastante reduzida. Modificaram-se os comitentes e as tipologias e a função e concepção de obra de arte alteraram-se. As imagens suscitavam graves suspeitas e hostilidades, na medida em que estavam tradicionalmente associadas ao mundo e à cultura dos gentios e por isso, eram possíveis veículos de idolatria. Foram cada vez mais colocadas ao serviço da Igreja, da sua missão e dos programas de redenção e salvação e puderam até ser consideradas como um substituto da leitura para os iletrados. (...)
p. 147
Trabalhos manuais X atividades intelectuais
1. De uma maneira geral, o sinal de inferioridade que marcava quem praticava os trabalhos manuais e não actividades intelectuais continuou a ser um factor discriminatório durante os muitos séculos da Idade Média. (...)
Distinções hierárquicas: arquiteto
5. (...) no início do século VII (...) o arquitecto é um misto de pedreiro (...) e de projectista (...).
6. (...). Entre o arquicteto-mágico de Ordericus [submissão do artista à figura do comitente] e o altivo interlocutor do abade de Saint-Trond [nova consciência do valor do trabalho], a diferença de imagem é enorme.
p. 148
Ourives, vidreiros e pintores
Artistas
polivantes
RESUMO DO TEXTO
[Em uma ou meia lauda e com suas palavras, escreva um breve texto com as idéias centrais
do texto selecionado e a tese principal do autor do texto]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELNUOVO, Enrico. O artista. In: LE GOFF, Jacques (org.) O homem medieval. Lisboa:
Presença, 1989. p. 145-162.