28
!"#$%&’ &)*"+’,%&-" !"# % &’( )**+ , !-.’/" 0+ % 01 .$+&"/&0&/,/$ ’$)1,# 2334566777849:8;<;=>?@?843AB9<C3>DE49:8;<;=>?@?843 ,F9 && G)&-$+1&/,/$ #G1H,/, /" ."+%" ! #$%&’( )*+ ,-(*’%*+ ./0123405652 7.48656 5! 9!3:! “O Boletim Informativo da Universidade Lusíada do Porto foi visitar as comemorações da semana académica, aproveitando para ficar a conhecer alguns dos desejos e ambições que acompanham os alunos, no início desta nova e importante fase da sua vida.” pag. 4 0756 9%$*;<#-=>* 6?@’$AB-( 3$;’;(-C$? “Quando o tema é a reciclagem, muitos obstáculos se colocam. PORQUÊ? Na verdade, vivemos numa sociedade habituada a conviver com a INÉRCIA: nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, uma figura vegetativa onde impera a INCULTURA AMBIENTAL.” pag. 21 7- 3’@$%- D E*+#’B-( 9F@(’;* ;*? G$+B>* 9%’H-)- I6,J 52 ,0K/,064 2,!/LM0,64 2 52 2M93246 “Na sequência de uma proposta dos Alunos do 1º Master em Gestão dos Serviços de Saúde, da Universidade Lusíada, organizou-se uma visita de estudo ao Hospital de La Ribera, em Alzira, na Autonomia de Valência. Por se tratar de uma experiência inovadora pareceu-nos dever dar público testemunho da mesma...” pag. 10 N0,2/:2/O30! 5! ,L50G! ,0107 I36/,K4 N0,2/:2/O30! 5! ,L50G! ,0107 I36/,K4 As Universidades Lusíada de Lisboa e do Porto levaram a cabo, em Portugal, a comemoração do Bicentenário do Código Civil Francês, à semelhança de um grande número de universidades e organismos da maior parte dos países europeus.

G)&-$+1&/,/$(#G1H - por.ulusiada.pt · praxe baseados no humanismo e bom senso, ... Joana Pereira da Silva Bessa 19 anos Porto Quero ser ... desenvolvimento curricular, a cooperação

Embed Size (px)

Citation preview

!"#$%&'(&)*"+',%&-"!"#$%$&'($)**+$,$!-.'/"$0+$%$01

.$+&"/&0&/,/$('$)1,#2334566777849:8;<;=>?@?843(A(B9<C3>DE49:8;<;=>?@?843,F9(&&

G)&-$+1&/,/$(#G1H,/,(/"(."+%"

!"#$%&'()*+",-(*'%*+

./0123405652"7.48656"5!" 9!3:!

“O Boletim Informativo da UniversidadeLusíada do Porto foi visitar ascomemorações da semana académica,aproveitando para ficar a conhecer algunsdos desejos e ambições que acompanhamos alunos, no início desta nova e importantefase da sua vida.” pag. 4

0756

9%$*;<#-=>*"6?@'$AB-(3$;';(-C$?“Quando o tema é a reciclagem, muitosobstáculos se colocam. PORQUÊ?Na verdade, vivemos numa sociedadehabituada a conviver com a INÉRCIA:nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, umafigura vegetativa onde impera aINCULTURA AMBIENTAL.” pag. 21

7-"3'@$%-"D"E*+#'B-(9F@(';*";*?"G$+B>*"9%'H-)-

I6,J"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246

“Na sequência de uma proposta dos Alunos do1º Master em Gestão dos Serviços de Saúde, daUniversidade Lusíada, organizou-se uma visitade estudo ao Hospital de La Ribera, em Alzira,na Autonomia de Valência. Por se tratar de umaexperiência inovadora pareceu-nos dever darpúblico testemunho da mesma...” pag. 10

N0,2/:2/O30!"5!,L50G!",0107"I36/,K4N0,2/:2/O30!"5!,L50G!",0107"I36/,K4As Universidades Lusíada de Lisboa e do Porto levaram a cabo, em Portugal, a comemoração doBicentenário do Código Civil Francês, à semelhança de um grande número de universidades eorganismos da maior parte dos países europeus.

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST!"

!"#$%&'()*#+!&,#"'"!-),.'"')/0123405652(-748656(59(:93;9&76("3<-9=9(52(>6316?@9ABCDEFFC(:93;9$<(GBHI(JJ(HHK(FL(FFM<(GBHI(JJ(HHK(FD(DK@;;=NOOPPP<=93<7?740656<=;0/Q9R=93<7?740656<=;

#S:&!,,T%(!'>'U'S!*$%,&9?9(V(M0?@94('3;24(W3XQ0Y64Z(-56<!4;3656(56(>63192036Z*[Y?29(!\=3246306?(52(S6Q36Z:610?@]9(IAJCAFEALC(S6Q36$<(GBHI(JCI(LICHFFM<(GBHI(JCI(LICHFI

$.$)-%(^(U9?2;0\(56()/0123405652(-748656(59(:93;9:&%:&#!$_&#%(^(M7/56`]9(S0/2316(E(>7?;736(E(!/40/9(2(#/124;0a6`]9(>02/;8Q0Y6>%%&"!*'bT%(^(,746/6(M2332036>%*>!:bT%(W&_M#>'(^(SX309(S932036:!&#%"#>#"'"!(^(S2/46?$#&'W!S(^(B(FFF(2c2\=?6324*[\239(^(IA(O(IH"6;6(^(*912\d39(O("2e2\d39(JFFA-9Y6?(^(:93;9#,,*(^(ICAH(E(LFAA"2=f40;9(-2a6?(^(IDDHBHOFB

CONSELHO DE VETERANOS!"#"$%&'( )'*(+),'-.'*

UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO/(0".1-,(2'*(+),'-.'*(2)(34-5".*-2)2"(67*8)2)(2'(0'.9'

FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES:"#,).)%&'(2"(;','4<)( =(>(?.'49"-.)(2)(@'2".4-2)2"A>(0'B9-#)(2'(:"*-C4D

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E DE EMPRESA6)(!-E".)(=(F'*$-9),(0GE,-#'(#'H(I"*9&'(0.-5)2)A@)9"HJ9-#)( "(+'*H','C-)D( =(+-#,'( 2"(+'41".K4#-)*L49."5-*9)()(2'-*()49-C'*(>,74'*(2'(!)H'(+-"4981-#'(2'(+7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)*

FACULDADE DE DIREITOM'(;-#"49"4J.-'(2'( A+'2"(+-5-,(2"*(?.)4%)-*D

UNIVERSIDADES LUSÍADA+'H"H'.)%&'(2'(;-#"49"4J.-'(2'( A+'2"(+-5-,(2"*(?.)4%)-*(NOPQD

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAISM'5'(:-."#9'.(2)(?)#7,2)2"(2"(+-K4#-)*(F7H)4)*("(R'#-)-*/(0".1-,( 2'*(+''.2"4)2'."*

INSTITUTO LUSÍADA DO DIREITO DO AMBIENTE - [ILDA]0."'#7$)%&'(>HE-"49),( =( !"#-#,)C"H

UNIVERSIDADE LUSÍADA EDITORAM'5-2)2"*( L2-9'.-)-*

UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO>,H'%'(2"(M)9),

AGENDA JANEIRO / FEVEREIRO

!"#$%&

!"#$%'

g()/0123405652(-748656(59(:93;9Z(JFFB((E(&2=3957`]9(67;930e656Z(\2506/;2(0/50Y6`]9(56(Q9/;2&2a04;9(#>,(O(IJA(BAAZ(:32`9(IZFF(!739(h504;30d70`]9(a36;70;6(694(59Y2/;24Z(6?7/94(2(Q7/Y09/X3094(564()/01234056524(-748656i

!"#$%(

!"#$%)

!"#$%*+

!"#$%*,

!"#$%*&

!"#$%*'

!"#$%*-

!"#$%*(

!"#$%*)

!"#$%,*

!"#$%,,

!"#$%,-

!"#$%,.

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST #"

3$;$#=>*"-*+",-(*'%*+

,!/427E!"52"12:236/!4

Será impossível falar sobre a semana da praxe sem relembrar algumas das muitas cartas de agradecimento, enviadas ao Conselho de Veteranospor parte dos caloiros. Também me vêm à memória reportagens televisivas vazias de verdade e de conteúdo impróprio quando falamos de praxe.Assim, nada melhor que serem os próprios caloiros a dizerem de sua justiça o que sentiram, viveram e sobretudo aprenderam…

Na nossa universidade existem princípios depraxe baseados no humanismo e bom senso,faz-se praxe sem atentados à integridade físicae psicológica dos caloiros, não impomos astradições e costumes desta casa e daacademia, aliás é gratificante verificar que nosúltimos 3 anos não houve lugar a nenhumcaloiro anti-praxe na Universidade Lusíada do

Porto. É ao saber que os caloiros se integrame vestem a camisola da Universidade Lusíadado Porto, é saber que formamos futurosembaixadores da Universidade Lusíada doPorto que amanhã ou depois em qualquercanto do mundo gritam juntamente connosco“Lusíada”, e gritam porque um dia alguém osrecebeu de Braços abertos, sem burocracias

e papeladas. Sem conhecimento deestatísticas ou resultados da avaliação doensino superior Particular e Cooperativo, nósensinamos que a “Lusíada” é a Maior, tendopor base um sentimento que um dia alguémtambém nos transmitiu ao sermos recebidosde braços abertos… Sejam bem vindos.O Conselho de Veteranos

Semana de Recepção ao Caloiro – 18 a 21 de Outubro 2004

Para mim, a semana de recepção ao caloiro foi sinónimo de diversão, alegria, de conhecer, de me integrar num mundocompletamente desconhecido!

Foi uma Semana para esquecer todos os problemas e tristezas que me rodeiam, com a ajuda e mão amiga de muitos “senhoresvestidos de preto”. Fizeram-se amizades que espero sejam eternas, conheci pessoas espectaculares, entre doutores e caloiros, que deixaram emmim, dia após dia, uma enorme vontade de que todas as semanas fossem “semana da praxe”.

Entre a Universidade, o Vitinho, a Vogue, a rua… gritei, cantei, fiquei sem voz, chorei, caí, levei com ovos e farinha! Dancei todas asnoites e ás 8.01 do dia seguinte lá estava eu para mais um dia de praxe. Esqueci por momentos as dores do joelho, a cabeça quase a explodir,as ressacas, só para aproveitar 100% uma semana única na minha vida!

As lágrimas encheram os meus olhos quando aqueles “senhores de preto” diziam que podíamos sempre contar com eles, que acimade tudo eram nossos amigos para o que der e vier…

Chorei quando me apercebi que a semana estava no seu fim, mas afinal de contas e como bem me disseram, este é o início da nossapraxe, e AINDA BEM!

Ser caloiro foi uma das melhores experiências da minha vida, foi simplesmente espectacular. Ser caloiro é gritar até não poder maisna rua para que todos percebam que és da Lusíada. É entrar numa discoteca em pijama e não sentires a mínima vergonha, é ires de bar embar e beber SÓ um “bocadinho”, é ser uma bola, uma baliza, um relógio, uma coluna, uma aparelhagem, um serviço de bar, um cão, umburro, um coelho, um cavalo… é ser uma BESTA, mal cheirosa!

Obrigada DUX, Veteranorums, Doutores, pela semana inesquecível que nos ofereceram, obrigada também pela doutrina em que osprincípios fundamentais são o Respeito e a Solidariedade, mas sobretudo pela Amizade com que ficamos, que é para mim o mais Importante.

SOU CALOIRO E QUERO SER DA LUSÍADA ATÉ MORRER.

Carta de agradecimento da uma Caloira 2004/2005

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST$"

6%U<'B$;B<%-Jorge Fernando Lopes Maia18 anosMatosinhos

Quero ser... Arquitecto / Professor do Curso de ArtesA Universidade Lusíada é ... A minha segunda opção de escolha. Está a surpreender-me pela positiva, pois é um espaço acolhedor, aocontrário do que esperava. Apesar de ter sido a minha segunda escolha, estou muito contente por frequentar este estabelecimento.

5$+'CA0A)<+B%'-(

Joana Pereira da Silva Bessa19 anosPorto

Quero ser... Futuramente designer de mobiliárioA Universidade Lusíada é ... Uma nova etapa na minha vida. Design Industrial foi a minha primeira opção, na medida em que estou superfeliz por estar neste Curso.

./0123405652"7.48656"5!"9!3:!

!"9$%&'(")*+",-(*'%*+)-".A'H$%+')-)$"7<+V-)-")*"9*%B*O Boletim Informativo da Universidade Lusíada do Porto foi visitar as comemorações da semana académica, aproveitando paraficar a conhecer alguns dos desejos e ambições que acompanham os alunos, no início desta nova e importante fase da sua vida.

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST %"

9+';*(*C'-Sara Raquel Pires Gonçalves18 anosVenezuela

Quero ser... Alguém que, para além de psicóloga, consiga ajudar a todos que precisem. Quero ser uma mão amiga. Quero ser feliz como meu Curso e conseguir todos os meus objectivos.A Universidade Lusíada é ... Um novo mundo, onde, além de aprender, se fazem amizades que espero nunca esquecer e que nunca meesqueçam. A Lusíada é uma oportunidade de expandir horizontes, conhecer gente espectacular e, sobretudo, a oportunidade de ter osmelhores conhecimentos sobre o curso escolhido e assim conseguir triunfar.

2;*A*?'-Luís Carlos Amorim de Sá18 anosSanta Maria da Feira

Quero ser ... BancárioA Universidade Lusíada é ... Uma Universidade com boas perspectivas de futuro.

./0123405652"7.48656"5!"9!3:!

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST&"

G$+B>*)$"2?#%$+-

Quero ser ... Uma gestora para gerir uma empresa e levá-la a uma boa gestão empresarial, para obter os máximos lucros.A Universidade Lusíada é ... Para mim a possibilidade de tirar um curso e ter uma carreira profissional.

Tânia Margarida Soares Castro Silva18 anosNaturalidade

G$+B>*)$"3$;<%+*+E<?-A*+

Marisa Raquel Moreira de Castro19 anosBaguim do Monte

Quero ser ... GestoraA Universidade Lusíada é ... Um lugar onde me ensinam a ser alguém na vida, a ter futuro.

./0123405652"7.48656"5!"9!3:!

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST '"

3$(-=W$+0AB$%A-;'*A-'+

José A. Serôdio da Gama Lobo Xavier22 anosPorto

Quero ser... PolíticoA Universidade Lusíada é ... Uma universidade conceituada, com excelentes docentes, boas instalações e com boas perspectivas defuturo para os alunos.

5'%$'B*Ricardo Fernando Moinho Melo18 anosPorto

Quero ser ... Inspector da Polícia JudiciáriaA Universidade Lusíada é ... Um espectáculo! Eu sempre quis entrar na Universidade Lusíada porque era um dos meus sonhos, uma vezque esta Universidade é uma das melhores do país<

./0123405652"7.48656"5!"9!3:!

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST("

Prof. Doutor Manuel DiogoDirector da Faculdade de Arquitectura e Artes

I6,.75652"52"63X.0:2,:.36"2"63:24

5$;(-%-=>*")$"N*(*AY-6"&%*AB$'%-")-"?*)$%A')-)$

A integração do Sistema Universitário Portuguêsno Espaço Europeu de Ensino Superior, paraalém de ser uma exigência nacional, abre antesde mais a oportunidade ao debate e à reflexãoque se devem fazer face aos novos desafiosque a sociedade do conhecimento requer nosdomínios da inovação.A formação científica, humanística, artística etécnica adquirem uma grande relevância social,não só pelo facto de constituírem em conjuntoo suporte do itinerário da aprendizagem para aactividade profissional, mas porque assumema essência do processo de construção de umacomunidade europeia de cidadãos.Neste contexto, à instituição universitária queao longo da sua história sempre encarnou umpapel de primordial importância nodesenvolvimento cultural, económico e socialdas comunidades, cabe-lhe agoradesempenhar uma função decisiva neste novocenário europeu, tendo em conta que odesenvolvimento da sociedade doconhecimento precisará de estruturas cada vezmais flexíveis no domínio da educação superior.Contudo, para levar por diante esse desafio énecessária não só uma nova concepção deformação académica, centrada na aprendizagemdo aluno, mas principalmente proceder a uma

revalorização da função do professoruniversitário, tendente a melhorar a qualidadeda sua prestação, condição indispensável àvalorização e inovação educativas.A construção do Espaço Europeu deEducação Superior é, pois, um processo quea Declaração de Bolonha pretende consolidarao estabelecer um sistema de diplomasbaseado em dois níveis principais: no primeiroos objectivos tenderão para uma orientaçãoprofissional, proporcionando uma formaçãosuperior que harmonize as competênciasgenéricas básicas, as relacionadas com aformação integral e as que permitem umamelhor integração no mercado de trabalhoeuropeu; e, no segundo, os objectivosformativos serão mais específicos epossibilitarão um desenvolvimento deespecialização científica pós-graduada, ou deformação profissional avançada,considerando as exigências dum maioraprofundamento intelectual.A vantagem deste modelo de ensino reside naversatilidade do sistema comum de créditos,na medida em que ao fomentar acomparabilidade dos conteúdosprogramáticos e promover a mobilidade dosestudantes e dos licenciados, estimula o

desenvolvimento curricular, a cooperaçãoinstitucional, a programação integrada deformação e de investigação.A Declaração de Bolonha corporiza, por issomesmo, o princípio da aprendizagem ao logoda vida enquanto factor de competitividade,de coesão social, de igualdade deoportunidades e melhoria da qualidade de vidados cidadãos. Aliás o papel das actuaisuniversidades e dos estudantes nodesenvolvimento do processo deconvergência é decisivo à promoção do EspaçoEuropeu de Educação Superior mediante odesenvolvimento e a garantia da qualidadeformativa, assente em mecanismos decertificação e de acreditação.Por isso, o ajustamento do ensino superiorportuguês a estas directivas requer propostasconcretas que transmitam confiança àcomunidade universitária e definam com clarezaos critérios de adaptação do ensino e dos títulosoficiais, tendo em conta que o sistema decréditos europeu surge para dar resposta àausência de mecanismos de equivalência e dereconhecimento dos estudos alcançados nosdiversos países da Comunidade Europeia, enos de outros que aos princípios da Declaraçãopossam vir a aderir.

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST )"

6"9*ZB';-)*"5$+'CAOs modos de ver, de pensar, de representare de viver o mundo, tiveram profundasimplicações na evolução e natransformação do design. Isto é, astransformações do gosto, dos sistemas devalores e da significação envolvem não sóa dimensão artística, técnica e social –vertentes sobre as quais se organizam eaprofundam os sistemas de pensamento –como consolidam as bases culturais quepermitem operar, profunda esignificativamente, sobre o conhecimentodo design. Nesse sentido, essamultiplicidade de conceitos que informamos sistemas de invenção e fundamentam asdiferentes metamorfoses da vida dasformas, as categorias poéticas e críticassubjacentes aos diferentes modelos deinvestigação, permitem clarificar valores emétodos que estruturam os processoscriativos. Esta ênfase dominantementeoperativa, não prescinde porém do processode investigação, na medida em que ela éessencial à conjugação estabelecida entrea génese morfológica dos objectos e dasimagens, com as aberturas conceptuais queestruturam o processo criativo.Na verdade, a conquista da ideia e a sua

representação, apoiam-se cada vez mais nascomponentes estética, filosófica, científicaou ideológica, influências que enquadramas sínteses necessárias entre os sistemasconceptuais e estruturam o acto deprojectar, a partir da relação que seestabelece entre o produto, a inovação, atécnica e o utilizador. Aliás, tendo em contaque a componente analítica possui umpeso significativo na compreensão dofenómeno do design, especialmente naincidência conceptual, ela deverá estarpresente na parametrização de formaracional e imaginativa, a que não seráalheia a concepção dos objectos de designpara os vários públicos possíveis.Subjacente a esta linha de pensamento,ganham por isso importância os materiaise os sistemas construtivos enquantomanifestações de referência poética efactores integrantes do processo deconcepção e de construção do objecto.Em suma o produto constitui a síntese finalde um percurso, materializado através dasimagens que se consolidam nas resoluçõesconstrutivas, enquadradas nas diversastradições culturais que coexistem econfiguram hoje o design.

I6,.75652"52"63X.0:2,:.36"2"63:24

Profª. Doutora Maria do Nascimento Xavier DiogoCoordenadora do Curso de Design Industrial

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST*+"

I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246

Prof. Doutor Fernando de AlmeidaDirector da Faculdade de Ciências Económicas e de Empresa

9$%&'(

Nome: Fernando Mário Teixeira de AlmeidaOrigem: PortoFormação Académica: Doutor em Economiapela Universidade de Santiago de CompostelaLivro de cabeceira: ‘Bíblia’, sempre, eneste momento a biografia de Alfredo daSilva e ‘Os Espanhóis e Portugal’ de JoséFreire AntunesFigura de referência: Leonardo da Vinci,

com tudo o que tem de ecléctico e de místicoMúsica preferida: Vivaldi e, quandonostálgico, ouvir Jacques BrelFilme: De um modo geral os do “007”Pensamento ou Conselho aos alunos: Senos mantivermos calados ninguém dá pornós, mas ter presente que Confúcio aconselhaque se o que temos para dizer não é preferívelao silêncio devemos ficar calados.

7-"3'@$%-D"E*+#'B-("9F@(';*";*?"G$+B>*"9%'H-)-Na sequência de uma proposta dos Alunosdo 1º Master em Gestão dos Serviços deSaúde, da Universidade Lusíada, organizou-se uma visita de estudo ao Hospital de LaRibera, em Alzira, na Autonomia de Valência.Por se tratar de uma experiência inovadorapareceu-nos dever dar público testemunhoda mesma, não obstante estarmosconscientes da dificuldade em transmitir empoucas linhas um modelo que dá os primeirospassos e é visto por uns como muito positivoe por outros como um exemplo de sucessomas incapaz de ser transferido para toda arede hospitalar.A Comunidade Valenciana está dividida em20 áreas sanitárias, tendo sido entregue aoHospital de La Ribera a cobertura sanitária daÁrea 10, que genericamente podemoscaracterizar como tendo uma população de235.000 habitantes, distribuídos por 29núcleos habitacionais com alguma expressão,além de outros mais pequenos.

O modelo de financiamento consiste naatribuição de uma verba ao hospital de LaRibera, com base na capitação dos seushabitantes e que varia anualmente em funçãodas verbas que o orçamento estadoconsigna à saúde.O Hospital de La Ribera é um hospital público,construído sob solo público e pertencente àrede de hospitais públicos da Conselharia deSaúde da Comunidade Valenciana. O Hospitalserá gerido por uma empresa privada duranteo período de concessão de 15 anos,prorrogáveis até 20. O capital desta empresapertence em 51% a seguradoras, 45% aentidades bancárias e 4% a outros privados.A delegação da Universidade foi recebidaManuel Marin Ferrer, Comissionat de laConsellaria de Sanitat (Área 10), da GeneralitatValenciana, pelo Director Gerente de La RiberaAlberto de Rosa Torner, que se fez acompanharde outros elementos da sua Direcção.Para além da visita e apresentação do projecto,

que está a merecer particular atenção no paísvizinho, responderam às questões que lhescolocamos com a tranquilidade que gerem umprojecto de sucesso. O hospital segue osplanos de melhoria e autoavaliação segundoo modelo europeu de qualidade EFQM, eutilizou a normalização e certificação segundoo modelo ISO 9001:2000. De entre oreconhecimento público obteve váriosprémios, parecendo-nos merecer especialdestaque o ter sido classificado 2000, 2001 e2002 como o melhor hospital de Espanha nacategoria de Grandes Hospitais Gerais.Em Espanha, o cidadão tem liberdade deescolha de médico e hospital. Assim, apopulação abrangida pelo acordo com ohospital de La Ribera pode escolher médico ehospital onde quer ser tratado, dentro ou forado âmbito concessionado a La Ribera.Quanto ao médico é-lhe facultada a escolha,podendo acontecer que a sua opção possanão ter satisfação dentro do prazo ideal,

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST **"

podendo o doente escolher outro clínico, ouaguardar pela data na qual o médico escolhidotem vaga. Se isto é válido para a escolha domédico, por maioria de razão também o é paraa escolha do hospital onde quer ser tratadoou operado. Se a opção do doente recair sobreoutro hospital, o Hospital de La Ribera pagaráos serviços prestados com base nos GDHs(modelo internacional de valorização de actosmédicos) na base dos 100% do valorpublicamente fixado. Se os doentes de outraszonas escolheram o Hospital de La Ribera,este receberá com base nos mesmos GDHs,mas apenas 80%.Este modelo de financiamento leva a que oHospital de La Ribera tente oferecer osmelhores cuidados primários, em plenaarticulação com os centros de saúde, estandoos processos clínicos de toda a população

disponíveis em tempo real nos centros desaúde e hospital, e bem assim, a ter uma listade espera sempre inferior a todos oshospitais, que por várias razões possammerecer a procura dos residentes na área, querpor razões de distância ou qualidade.O hospital dispõe de 240 quartos, não tendoa tradicional enfermaria, sendo a dormida doacompanhante oferecida pelo hospital, quedeste modo pode economizar recursos eproporcionar ao doente melhores cuidados.O hospital emprega 1.112 pessoas, 75% dasquais contratadas pela empresa gestora,tendo as restantes vínculo à função pública,já que trabalhavam no hospital antes daadopção deste modelo de gestão. Tal comoem Portugal, não podem dar incentivosfinanceiros aos funcionários que optarampelo vínculo à função pública, mas também

não demonstraram que desse factoresultasse qualquer inconveniente, aindaque teoricamente se possa falar em saláriodiferente para igual função. Negoceiamanualmente objectivos com osprofissionais, dependendo os incentivosdas metas fixadas e atingidas. Há objectivosqualitativos e quantitativosSe uma opinião podemos avançar, ficamoscom o sentimento, que em Portugal se ganhoumaior eficiência com a experiência datransformação de alguns hospitais emsociedades anónimas, mas admitimos poderpotenciar esse ganho de eficiência ecomplementá-lo com maior eficácia, se a gestãonão ficasse tanto na dependência de opçõespolíticas, por vezes ditadas por apelo a votose clientelas, mas mais fundamentadas emrazões de eficiência e eficácia.

I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST*!"

[M-B$?\B';-"$",*+?*(*C'-]CICLO DE CONFERÊNCIAS

no âmbito das comemorações do Ano Mundial da Física em 2005

No ano corrente completam-se 100 anossobre o annus mirabilis em que AlbertEinstein publicou os fundamentos da Teoriada Relatividade, da Teoria Quântica e daFísica Atómica e Molecular. Por esta razão,2005 foi eleito Ano Mundial da Física.Longe do tempo em que os povos falavamtodos a mesma língua, estima-se queexistam neste momento cerca de 1500línguas faladas, número verdadeiramenteexcessivo e apontado como factor deinfluência negativa no tocante àcooperação entre os povos.Ao longo da História, foram centenas astentativas de inventar e implementar umalinguagem universal. De todas, a mais bemsucedida foi sem dúvida a Matemática.Embora não nos tenha permitido construiruma Torre de Babel, a simbiose com a Físicatornou possível feitos notáveis como aelectricidade, o avião, a ida do Homem àLua e, em última análise, a compreensão danatureza da vida e da morte.A linguagem matemática, expressa emequações como 2dmMGF ����

ou 2cmE u , estabelece as verdadescom uma precisão única, qual poesia belae sublime que nos conduz da inocente

maçã à viperina bomba atómica, ajudando-nos a olhar para além de nós até, pelomenos, ao limite do Universo visível. Destemodo, o curso de Matemáticas Aplicadasnão pode deixar de se associar àscomemorações do Ano Mundial da Física,dedicando à Astronomia o habitual ciclode conferências integrado na disciplina de

História e Filosofia da Matemática da qualé responsável o Prof. Dr. Joaquim Baldaia.O ciclo que tem como título “Matemática eCosmologia” é constituído pelas seguintespalestras:“História do Universo”, pelo DoutorAlexandre Canavezes, em 2004.11.03“Soluções de Equações de Sistemas com

Produto Interno”, pelo Doutor José Vitória,em 2004.11.24“O Papel das Constantes Fundamentaisnas Ciências da Natureza”, pelo DoutorRui Vilela Mendes, em 2005.01.12“Local/Global: uma viagem com históriapelas formas do Universo”, pelo DoutorEduardo Rêgo, em 2005.03.09

Colóquio de NatalComo é tradição, o Curso de Matemáticatrouxe a esta Universidade mais umcolóquio de Natal, desta vez dedicado àapresentação de áreas importantes deinvestigação e de problemas em aberto. Aeste colóquio seguiu-se um jantar convíviocom professores, ex-alunos e alunos.Seguem-se os oradores convidados e ostítulos das respectivas exposições:Dr. Lino M. Figueiredo‘Sistemas Inteligentes de Transporte’Dr. Manuel F. Silva‘Sistemas Robóticos de Locomoção’Professor Doutor Pedro Ventura Silva‘Dar o dito por não dito: Novas Fronteiraspara a Teoria das Linguagens’Professor Doutor Tenreiro Machado‘Sistemas Dinâmicos Fraccionários’.

I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246"̂ ",.34!"52"M6:2MO:0,64"6970,6564

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST *#"

2AB%$H'+B-"-")*'+"-AB'C*+"-(<A*+")*"3-?*",'$ABV&';*)*",<%+*")$"M-B$?\B';-+"6#(';-)-+

5<%-AB$"B*)*"*"-A*"($;B'H*"B%-A+-;B*_"A*B';'\?*+

-+"?<'B-+"-;B'H')-)$+")$+$AH*(H')-+"#$(*+"-(<A*+

)*"3-?*"2)<;-;'*A-(_"%$?$B$A)*"para segundoplano o Ramo Científico da licenciatura emMatemáticas Aplicadas. Procurando inverteresta tendência, dedicaremos estas e outraspáginas ao testemunho de licenciados no RamoCientífico, revelando as potencialidadescrescentes que esta área confere no querespeita à integração no mercado de trabalho.Começamos com um résumé de uma entrevistaconduzida, em Novembro de 2004, pela Dra.Fátima Rodrigues aos Dr. Patrício Costa e Dr.Pedro Macedo.Situação actualAmbos estão actualmente a frequentar cursosde mestrado e são docentes, o primeiro nafaculdade de Psicologia da Universidade doPorto e o segundo no Departamento deMatemática da Universidade de Aveiro.Escolha da LusíadaO curso de Matemáticas Aplicadas daUniversidade Lusíada constituiu a primeiraescolha destes nossos ex-alunos, sem noentanto terem decidido a especialização queiriam escolher, tendo como única certeza aexclusão do Ramo Educacional. A opção pelaespecialização em estatística decorreu, em

grande parte, da influência da Docente deEstatística, Dra. Fátima Vale, na época e aindahoje responsável por disciplinas da área.Adequação do curso ao mercado de trabalhoParte da conversa centrou-se na adequaçãodo Curso ao mercado de trabalho. A estepropósito foi referido como óbice um estudodemasiado teórico em detrimento de umautilização e aplicação de programasinformáticos específicos. Frisaram, contudo,que o Curso lhes proporcionou as basesnecessárias para o seu desempenhoprofissional, o qual incluiu o trabalho emempresas antes de enveredarem peladocência. Um dos aspectos mencionadoscomo factor indutor de integraçãoprofissional foi a existência de um estágiointegrado no Curso. Este estágio permitiu,também, que as próprias empresas sentissem,daí em diante, a necessidade de recorrersistematicamente aos serviços prestados porestes profissionais.Importância da EstatísticaRealçaram a importância da estatística nomundo empresarial quanto à sua aplicaçãoàs valências que se seguem: controlo dequalidade; estudos de mercado e de imageme sondagens. Enunciaram ainda outrosdomínios nos quais a utilização daestatística parece hoje incontornável,nomeadamente em estudos pós-graduadosque recorrem a metodologias de amostrageme a técnicas de recolha, tratamento e análisede dados. Sugeriram mesmo que asUniversidades fizessem estudos de mercadode modo a poderem oferecer cursos

(graduados e pós-graduados) adequados àsnecessidades da sociedade.Mercado de trabalho em expansãoDe salientar nesta conversa, foi o factode ambos sentirem que o mercado detrabalho se encontra já sensibilizadopara aceitar os estatísticos e que esta éuma tendência crescente, tendo em contao aumento de competitividade inter-empresarial. Aliás, realçaram aimportância de toda a Matemática nomundo contemporâneo, considerando-aum dos seus pilares fundamentais.Antes de concluir, deixamos aqui o nossoprofundo agradecimento ao Dr. Patrício eao Dr. Pedro pela sua disponibilidade epelas sugestões avançadas que serãomotivo de consideração.Para terminar, podemos adiantar que o actualCurso de Matemáticas Aplicadas - RamoCientífico inclui uma dimensão prática maisacentuada comparativamente ao Cursofrequentado por ambos. Esta nova vertentevisa corresponder mais eficazmente àsnecessidades do tecido empresarial,possibilitando, em última análise, a tãodesejada integração no mercado de trabalhodos recém-licenciados.

I6,.75652"52",0K/,064"2,!/LM0,64"2"52"2M93246"̂ ",.34!"52"M6:2MO:0,64"6970,6564

Dr. Patrício CostaDr. Pedro Macedo

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST*$"

I6,.75652"52"50320:!

Nome: Rogério Guilherme Ehrhardt SoaresNaturalidade: PortoFormação Académica: Licenciatura em Direito(Ciências Histórico-Jurídicas), Coimbra, 1947– 18 valores | Licenciatura em Direito (CiênciasJurídico – Económicas), Coimbra, 1949 – 18valores | Bolseiro na Alemanha – 1954-55 |Doutoramento em Direito, Coimbra, 1956 – 18valores | Provas para professor extraordinário,1970 | Provas para professor catedrático, 1971Livro de cabeceira: Não leio na cama. Creioque o autor que mais me impressionou foi

Miguel Unamuno, tanto nos ensaios como nasnovelas.Música preferida: Sonatas para piano deBeethovenFilme: De juventude – King Kong e dematuridade – O CarteiroFigura de referência: O meu avô GuilhermeFrederico, que manteve até ao fim da vida umailimitada capacidade de sonhar.Pensamento ou Conselho aos alunos: Quetodos os dias cumpram o seu dever de estudar,com serenidade e inteligência.

9$%&'(Prof. Doutor Rogério SoaresDirector da Faculdade de Direito

/*"N';$AB$A\%'*)*"!"#$%!&'&(%#$)%*+,-.,&)Cumpre-se este ano o segundo centenário dapublicação do Code Civil des Français, oCódigo Napoleão.Neste começo do terceiro milénio é difícil nãovoltarmos à interrogação sobre o mistério querencerra esse venerando monumento legislativo,que ao longo de duzentos anos conviveu comprofundas transformações na França e naEuropa e conseguiu garantir um respeito sacral,enquanto constituições políticas, umas atrás deoutras, se dissolviam no esquecimento. Poderáefectivamente parecer que um código de direitoprivado estaria sujeito a sofrer o desgaste da leifundamental e a acompanhar a sua sorte. Razõesparticulares impedem, todavia, que assimaconteça e justificam a duradoura devoção aoCódigo de 1804.Tudo tem a ver com o facto de que ele mantémuma estreita relação com a Revolução Francesae com o mundo cultural em que ela sedesenrolou.Em primeiro lugar parece-nos dever acentuar-se que qualquer confronto entre o Código e as

constituições, particularmente asrevolucionárias, omite que o entendimento dofenómeno constitucional é completamentediferente no fim da Idade Moderna e nos nossosdias. Para o homem do Século das Luzes, a lutapor uma constituição escrita significa areclamação duma carta de garantias, em que osoberano promete respeitar direitosfundamentais dos súbditos ou actuar segundocertas regras. Desse modo não há qualquer ideiade que a constituição seja um texto fundante doEstado – ela é apenas um instrumento decontenção dos governantes.Na lógica das monarquias esclarecidas a basede legitimidade da constituição reside navontade do príncipe, quando, por prudência ouliberalidade, acede em limitar o aparelho do seuEstado. Porém, quando a Revolução operou atransferência da soberania para o povo, issonão vai alterar o entendimento do que seja umaconstituição – apenas muda o responsávelpolítico pelo texto. Podemos então percebercomo é que durante todo o século XIX e até ao

fim da 2ª Guerra Mundial a consciência políticaeuropeia se recusa a aceitar que as constituiçõespossam ter qualquer coisa a dizer sobre o sentidoe organização da sociedade. As constituiçõesreferem-se ao Estado, e ele, apesar de contidoou domesticado pela sociedade dos homens,continua a recordar os ressentimentos dodespotismo. Então as constituições carecem desacralidade; fornecem apenas um expedientetécnico, que deve alterar-se ou substituir-setodas as vezes que as circunstâncias políticasse modificarem. Diferentemente se passam ascoisas quando o que está em causa são osinteresses diários dos homens que queremcomprar ou vender, arrendar prédios, decidirquestões de família, concorrer a heranças, viver,em suma; e que esperam ter a adequada coberturajurídica para as suas necessidades. E ela tem deser certa, compreensível e estável.É por aqui que vão encontrar-se o destino doCódigo e a vida da Revolução.Até ao fim do século XVIII os países europeusapresentam um direito que exprime uma

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST *%"

desnorteante multiplicidade de fontes. Sãomanifestações de direito costumeiro, onde sedescobrem frequentemente vestígios doelemento germânico das invasões bárbaras, sãofórmulas recebidas do direito romano ou dodireito canónico, ou são decretos dos príncipes,cada vez mais numerosos, à medida em que sedesenvolve a construção do Estado – e tudoisto numa amálgama pastosa e sem sistema.Compreende-se assim que já no século XVI seencontrem tentativas de codificação, que,todavia, a incúria ou a resistência de vários

interesses vão fazer abortar.Quando chega a Revolução Francesa o problematorna-se cada vez mais premente. A venda dosbens eclesiásticos e dos emigrantes foiconstituindo uma nova classe média quereclamava sobretudo segurança jurídica. Poroutro lado, é o próprio sentido doempreendimento revolucionário que tornavaescandalosa a manutenção dum direitomedieval, “gótico”, impermeável às Luzes.Por via disto surgem tentativas de elaboraçãodum código, que, todavia, há-de demorar aconcretizar-se. Só uma feliz conjunção decircunstâncias do processo revolucionáriopoderá oferecer a segurança e a tranquilidadenecessárias para a feitura do desejado código.Para o percebermos não podemos omitir que aRevolução foi, como todas as revoluções

autênticas, um fenómeno cheio de contradições.Ela aparece desfraldando a bandeira dasutopias. Se o não tivesse feito não poderia terpassado dum motim ou dum pronunciamento,condenados a dissipar-se rapidamente comoum fogacho. Mas, de modo diverso, aRevolução afirmou-se como uma obra da razão,como o desejo de contruir um Estado obedienteàs Luzes. O que quer dizer que nasce pelomesmo sopro que já tinha dado vida ao Estadodos déspotas esclarecidos. Tal como ele,promete um prodígio de medida e de contenção,

um edifício clássico. Mas a verdade é quecontinua a recordar a crítica que Mme de Staëlvoltou contra a Prússia de Frederico, o Grande:a de ter, à semelhança de Jano, duas faces, umailuminada e outra guerreira e absolutista. Istovem a traduzir-se em que a Revolução, semrasgar o pano de fundo do “esclarecimento”,consegue encontrar forças para sobreviveratravés da conversão a um universo mítico edo apelo a quadros escatológicos de luta entreas “forças do mal” – aqui representadas, nacartilha de Sieyès, pelos aristocratas,descendentes dos francos, os Capetos – e as“forças do bem” – a Nação gaulesa.Mas, amortecidos os frenesins jacobinos, ésignificativo que em 1798, na festa do 4ºaniversário do 9 Thermidor, se organize umaexposição com o resultado dos saques na

campanha napoleónica de Itália e que aspreciosidades expostas sejam mais apreciadascomo um acto de cultura enciclopédica do quecomo um hino às vitórias militares. É aRevolução a lembrar a sua dimensãoesclarecida.O contrapolo milenarista irá surgir um ano e meiomais tarde: a batalha de marengo, perdida demanhã e miraculosamente ganha pela tarde,confirma em Napoleão a auréola do HeróiSalvador. Ele será, a partir de agora o homem dodestino a quem o povo entrega, jubiloso, o

encargo de construir o Estado Moderno emFrança, apoiado numa sociedade de homensiguais, “reunidos pelas Luzes”, a Propriedade eo Comércio”. Tudo isto significa refundar aAdministração Pública. E, mais do que tudo,promulgar o código civil. Com profundaconsciência do sentido desse monumento, eleé designado por Code Civil des Français. Maslogo em 1807 passará a ser conhecido por CodeNapoleon, para indicar à História o entusiasmoe a dedicação com que o 1º Cônsul se entregouàquela que considerava a obra da sua vida.Aqui fica um tosco bosquejo dacircunstância do nascimento do Código. Jáé tempo de pedir aos oradores da sessãoque nos digam como é o Código.Porto, 3 de Dezembro de 2004Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares

Prof. Doutor António José Moreira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação Minerva; Prof. Doutor Jean Louis Halperin, École Supérieur de Paris; Prof. Doutor LuísAdão da Fonseca, Vice-Reitor da Universidade Lusíada do Porto; Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, Director da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto; Prof. DoutorGonçalves de Proença, Universidade Lusíada de Lisboa.

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST*&"

As Universidades Lusíada de Lisboa e doPorto levaram a cabo, em Portugal, acomemoração do Bicentenário do CódigoCivil Francês, à semelhança de um grandenúmero de universidades e organismos damaior parte dos países europeus. Tratou-se de uma iniciativa da Faculdade de Direitodesta Universidade, organizada pelos Prof.Doutor Manuel Pires, Director daFaculdade, Prof. Doutor José JoãoGonçalves de Proença e Prof. Doutor JoséArtur Duarte Nogueira.Na capital, o programa do eventocompreendeu uma sessão solene, no dia 2de Dezembro, às 15h.30, no Auditório Prof.

Doutor Manuel Gomes da Silva, na qualparticiparam o Embaixador de França emPortugal, Patrick Gautrat e teve comooradores o Prof. Doutor Jean LouisHalperin, da École Normal Superieur deParis, o Prof. Doutor Diogo Leite deCampos, da Universidade de Coimbra, oProf. Doutor António Menezes Cordeiro, daUniversidade de Lisboa, o Prof. DoutorInocêncio Galvão Telles e o Prof. DoutorJosé João Gonçalves de Proença, daUniversidade Lusíada.

Seguiu-se a inauguração da exposiçãobibliográfica de obras jurídicas do século

XIX, relacionadas com o Código CivilFrancês, promulgado a 21 de Março de1804, mostra essa que ficou patente noátrio dos auditórios até ao dia 17 domesmo mês. Em simultâneo, foi lançadauma edição fac-similada do texto originaldo Código.Os oradores foram o Prof. Doutor Jean LouisHalperin, o Prof. Doutor Rogério EhrhardtSoares, Director da Faculdade de Direitoda Universidade Lusíada do Porto, e o Prof.Doutor José João Gonçalves de Proença daUniversidade Lusíada de Lisboa.A sessão foi aberta com o Hino Académicoentoado pela Tuna Feminina da

,*?$?*%-=>*")*"N';$AB$A\%'*")*

!"#$%!&'&(%#$)%*+,-.,&)%/012

./01234056524"7.48656

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST *'"

Universidade Lusíada do Porto. De seguida,o Vice-Reitor da Universidade Lusíada doPorto, Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca,deu início à sessão passando a palavra ao.Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, quecomeçou fazendo uma introdução ao tema.Seguiram-se as intervenções do Prof.

Doutor Jean Louis Halperin, da ÉcoleSupérieur de Paris, e do Prof. Doutor JoséJoão Gonçalves de Proença, o qualencerrou os discursos. Nesse momento,todos os presentes foram mais uma vezpresenteados pelas belas vozes da TunaFeminina com dois temas do seu habitual

repertório. Após a cerimónia, e àsemelhança de Lisboa, procedeu-se aolançamento da edição fac-similada do textooriginal do Code Civil des Français.Estiveram presentes cerca de 90 pessoas,num Auditório com capacidade para 80lugares sentados.

./01234056524"7.48656

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST*("

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Em Outubro de 2004, a Faculdade de CiênciasHumanas e Sociais da Universidade Lusíadado Porto passou a ter como Director, oProfessor Doutor José Adriano de FreitasCarvalho e como Secretária, a ProfessoraDoutora Teresa Cierco Gomes. A Faculdadeagrupa os cursos de Relações Internacionaise de Psicologia, cujos Coordenadores são,respectivamente, o Professor Doutor FernandoSousa e o Professor Doutor Carlos Barracho.Para além destes, a Faculdade proporá ofuncionamento, este ano lectivo, dos cursosde Pós-Graduação em Negócios e MarketingInternacionais, Intervenção Familiar, Psicologiado Desporto e Neuropsicologia Clínica.A Licenciatura em Relações Internacionais temum plano curricular de quatro anos, sendo oúltimo ano dividido em dois ramos distintos: oRamo Político-Económico e o Ramo deCooperação e Desenvolvimento, procurando-se, assim, que os licenciados em RelaçõesInternacionais da Universidade Lusíadaadquiram as bases suficientes para odesempenho de funções na carreira diplomática,nos organismos internacionais, quer

universais, quer regionais, nos quadrossuperiores da Administração Pública, nasempresas, na comunicação social, nas relaçõespúblicas e, mesmo, no ensino. A Licenciaturaem Psicologia tem por objectivo a promoçãode quadros dotados dos conhecimentosnecessários a uma análise, a uma interpretaçãoe a uma perspectiva tão específicos quantoglobalizantes da realidade. Com efeito, dada auniversalização do sistema, a tendência para amultipolaridade, a complexidade crescente davida, procurou-se que os licenciados emPsicologia da Universidade Lusíada tenhamas bases suficientes para o desempenho defunções na carreira, nos quadros superioresda Administração Pública, nas empresas, nacomunicação social, saúde, clínica, e mesmono ensino. E é tendo em conta este mundo emmudança que vem delimitado este curso, semesquecer a constante preocupação deaprofundamento do estudo e da investigação.E desde este último ponto de vista, não deixaráde ser importante realçar o apoio interdisciplinar– o termo em desuso pelo seu mau desgastenão deixa, contudo, de ser válido – que se

manifesta entre dois cursos, aparentemente,tão diversos. Com efeito, entre a visão do mundoe a visão da pessoa no mundo há, obviamente,pontes que um curso como RelaçõesInternacionais – desde a sua história e dos seusregimes, passando pelas técnicas de negociaçãointernacional e pelas «políticas» (várias evariáveis) – e a de outro como o de Psicologia –atendendo agora ao mercado e publicidade, ànegociação e decisão, às estratégias eintervenção organizacional, à economia erelações internacionais e aos diversos«direitos» (do trabalho, do consumidor...) e àsdiversas «psicologias» (do lazer, do ambiente,do consumo, económica, comunicação...) –tornam evidentes e que serão sempre um dosprimeiros modos – e um exemplo – daspotencialidades a desenvolver para manter eaprofundar o que, há falta de melhor, poderemoschamar a coerência interna de uma Faculdade.O curso de Psicologia tem um plano curricularde quatro anos, sendo este último dividido emtrês ramos distintos: Psicologia da Saúde,Psicologia Económica e do Consumo ePsicologia do Trabalho e Organizações.

9$%&'(

Nome: José Adriano de Freitas CarvalhoFormação Académica: Doutor em LetrasLivro de cabeceira: J. Huizinga, ‘El Otoño dela Edad Media’Música preferida: ‘Concertos deBrandeburgo’, de J. S. BachFilme: ‘La grande illusion’, de J. Renoir

Pensamento ou Conselho aos alunos: AsCiências Humanas e Sociais serão tanto maissociais e mais humanas se o seu estudorepresentar um esforço de “actualização” dasua distância erudita no nosso dia a dia. Deoutro modo, talvez não passem de simples e,por vezes, velhas histórias.

Prof. Doutor Adriano de CarvalhoDirector da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

/*H*"5'%$;B*%")-"I-;<()-)$)$",'`A;'-+"E<?-A-+"$"4*;'-'+

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST *)"

I6,.75652"52",0K/,064"E.M6/64"2"4!,0604

Nome: Fernando Alberto Pereira de SousaNaturalidade: Vila Nova de GaiaFormação Académica: ProfessorCatedrático de História ContemporâneaLivro de cabeceira: O ‘Diário’ deMiguel Torga; a obra de Eça de Queiróse ‘The Wealth and Poverty of Nations,.Why Some are so Rich and Some soPoor’, de David Landes.

Música preferida: Clássica, Beatles e MoodyBluesFilme: ‘O Último dos Moicanos’ e ‘Cid oCampeador’Figura de referência: Mário Soares; VitorinoMagalhães Godinho e ChurchillPensamento ou Conselho aos alunos: Aprimeira coisa a saber é sabermos o quequeremos saber/fazer

9$%&'(Prof. Doutor Fernando de Sousa

Coordenador do Curso de Relações Internacionais

9$%&'(

Nome: Carlos José Bernardo da Silva BarrachoOrigem: Lobito (porto de mar mais importante daÁfrica Ocidental até à independência de Angola)Formação Académica: 2003/04 - Doutorando emCiências Política em Santiago de Compostela1990 – Doutor em Psicologia Social pela U.L.P. deEstrasburgo1984 – D. E. A. Em Comunicação e Informaçãopela U.L.P. de Estrasburgo1984 – Licenciatura em Psicologia, ramoOrganizacional pelo ISPA

1978 – Curso Superior de Psicologia Aplicada, ramoClínica pelo ISPALivro de Cabeceira: VáriosMúsica preferida: Clássica: Ravel e RossiniOutras: Mornas e Coladeras (Cabo Verde); Soul eBluesFilme: ‘Out of Africa’ e ‘Dersu Ozala’Figura de Referência: PaisPensamento ou Conselho aos alunos:Desenvolvam a amizade como valor fundamentale leiam muito.

Prof. Doutor Carlos BarrachoCoordenador do Curso de Psicologia

Cursode Relações Internacionais

!"9$%&'()*+",**%)$A-)*%$+

Cursode Psicologia

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST!+"

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST !*"

0/4:0:.:!"7.48656"9636"!"50320:!"5!"6MN02/:2"a0756b

9%$*;<#-=>*"6?@'$AB-(3$;';(-C$?Quando o tema é a reciclagem, muitosobstáculos se colocam. PORQUÊ?Na verdade, vivemos numa sociedadehabituada a conviver com a INÉRCIA:nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, umafigura vegetativa onde impera aINCULTURA AMBIENTAL.Será um problema de FALTA de INCENTIVOS?Por muitos incentivos colocados ao dispordo consumidor no sentido de separar os lixos,transformando o velho em novo, contribuindopara o processo de recolha e reciclagem, atarefa apresenta-se-lhe INATINGÍVEL!Há que colmatar o ANALFABETISMOAMBIENTAL, informando mais e mais,porque nunca será tarde para aprender a lidarcom a nossa cidadania, cumprindo com osdeveres a ela inerentes. Tem que ser dado oprimeiro passo, temos que tomar a iniciativa! “ Onde há uma vontade, há um caminho “(provérbio chinês).

Nós, o N.E.D.A. (Núcleo de Estudantes parao Direito do Ambiente) tivemos essa mesmavontade. Vontade que serviu de mote àrealização de um colóquio, no dia 29 de Abril

de 2004, sob o tema: “Reciclagem. Reflexode cidadania. Tratamento de Resíduos eAgricultura Biológica.”Neste evento, a intervenção conjunta dedois economistas perspectivou-nos a

possibilidade concreta e viável de conciliarum comportamento ecológico com um lucroeconómico acrescido. No que concerne àintervenção da Lipor, também convidada, oseu representante demonstrou-nos queuma proposta diversificada e personalizada

permitiu aumentar em larga escala osresíduos separados de modo a estaremaptos a serem reaproveitados, quer comomatérias-primas, quer como combustívelpara a produção de energia eléctrica.O colóquio terminou com a exposição daVice-presidente do Insti tuto dosResíduos, na qual ficou demonstrado quea actuação conjunta de vários agentes temreduzido drasticamente os resíduos nãoaproveitáveis, o que nos deixa aesperança de que um novo caminho estáaberto e que sem dúvida é mais verde eagradável, que aquele que ultimamentetemos percorrido.

Apesar de Portugal ainda estar atrasadoface ao resto da Europa comunitária, noque toca ao sector dos resíduos sólidos,o que nos apraz dizer é que temosvontade de crescer, de traçar caminhostendentes a cessar com estapreocupação ambiental.Respeitar o ambiente é respeitarmo-nos anós próprios!.N.E.D.A.

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST!!"

./0123405652"7.48656"250:!36

/*H')-)$+"$)'B*%'-'+DIREITO DA FAMÍLIA - 3.ª Edição

ALTAR CRISTÃO: EVOLUÇÃO ATÉ À REFORMA CATÓLICA

Autora: Maria Isabel Rocha RoqueTítulo: Altar cristão : Evolução até à ReformaCatólicaLocal: LisboaAno: 2004Colecção: TesesPáginas: 295ISBN: 972-8883-05-6Depósito Legal: 213211/04Dimensões: 24x17 cmEncadernação: BrochadoPeso: 510 grPreço: 22,00

Autor: José João Gonçalves de ProençaTítulo: Direito da famíliaLocal: LisboaEdição: 3.ªAno: 2004Colecção: ManuaisPáginas: 305ISBN: 972-8397-98-4Depósito Legal: 215354/04Dimensões: 24x17 cmEncadernação: BrochadoPeso: 530 grPreço: 17,00

Sumário:1. Noções gerais | 2. O direito dafamília como sistema normativo | 3. O direito dafamília como ramo da ciência jurídica | 4. Evoluçãohistórica da “sociedade familiar” | 5. As fontesdo direito da família | 6. Fontes das relaçõesjurídicas familiares | 7. Direito matrimonial | 8.A filiação | 9. Adopção | 10. AlimentosResumo: Mais antiga do que o próprio Estado,

a família preexiste ao direito dimanado das fontesestaduais. A instituição familiar como que gerao seu próprio direito, limitando-se muitas vezeso legislador a dar força imperativa, às normas epreceitos assim criadas institucionalmente. Nãofoi o legislador estadual, certamente, queconcebeu os vínculos sentimentais queestruturam os direitos e deveres de país e filhos

Sumário:1. O altar cristão | 2. Evolução do altarcristão até ao Concílio de Trento | 2.1. O altarprimitivo | 2.2. O altar das primeiras basílicas |2.3. O altar retabular da Idade Média à Renascença| 2.4. O altar da igreja reformada | 3. O altar cristãoem espaço português até à Reforma católica | 3.1.O altar na basílica paleocriostã | 3.2. O altar notempo de S. Martinho de Dume | 3.3. A liturgiavisigótica-moçárabe e o espaço hierarquizado daigreja | 3.4. O aparecimento do altar-mor | 3.5. O

retábulo e a iconografia sobre o altar | 4. O altarda Reforma católica | 4.1. Aplicação dos modelostridentinos pela Companhia de Jesus | 4.2. Altar-mor da Igreja de S. RoqueResumo: O altar, ponto de ligação entre ohumano e o divino, situa-se no local mais sagradodo templo. Da época paleocristã à reformacatólica, o altar deslocou-se do centro da igreja aofundo da abside, enquanto a mesa simples e depequenas dimensões se transformava numa

superfície oblonga, integrada numa complexaestrutura que incluía relicários, tabernáculos,retábulo e um conjunto cada vez mais numerosode alfaias em exposição.Estas alteraçõescorrespondem simbolicamente à progressivaocultação do sacrifício eucarístico, cujo mistérioera justificado e definido por normas litúrgicas ematerializado nos elementos arquitectónicos edecorativos, objecto da história da arte que seilustra neste estudo com casos portugueses.

ou modelam a força anímica das relaçõesconjugais. Tais normas e regras nasceram eformaram-se no seio do próprio agregado familiarsob o impulso de sentimentos e necessidadesque são simultaneamente causa e efeito das maisprofundas exigências da natureza humana. Daí asua importância e perenidade que nenhum podercivil conseguirá afectar ou destruir.

http://editora.lis.ulusiada.pt

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST !#"

DA TEORIA DA RELATIVIDADE ECONÓMICA APLICADA ÀECONOMIA INTERNACIONAL E ÀS POLÍTICAS DE COOPERAÇÃO Autor: António Rebelo de SousaTítulo: Da teoria da relatividade económicaaplicada à economia internacional e às políticasde cooperaçãoLocal: LisboaAno: 2004Colecção: TesesPáginas: 485ISBN: 972-8883-18-8Depósito Legal: 218283/04Dimensões: 24x17 cmEncadernação: BrochadoPeso: 825 gr Preço: 25,00

Sumário:1. Introdução | I. A economiainternacional | 2. Das limitações das análiseconvencionais | II. Desenvolvimento e bem-estar |3. A evolução das economias subdesenvolvidas noquadro da economia internacional | III.Condicionantes externas das políticas decooperação: da globalização à integração | 4. Aquestão da globalização | 5. Blocos de integraçãoeconómica: da teoria a algumas experiênciasconcretas | IV. Das políticas de cooperação aos

três diamantes do bem estar | 6. Da tipificação daspolíticas de cooperação | 7. Das vantagenscompetitivas dinâmicas aplicadas à economiaportuguesa | 8. Das conclusõesResumo:O presente livro corresponde à tese dedoutoramento apresentada pelo autor.Pretende-se definir um novo conceito de vantagenscompetitivas dinâmicas, bem como ligar a Teoriada Relatividade Económica à Teoria dos TrêsDiamantes do Bem-Estar, procurando-se

enveredar por uma análise inovadora.Apresenta-se um novo conceito de índice de desenvolvimentohumano-dinâmico, defende-se uma novaconcepção de política de desenvolvimento(conciliando-se a aposta no sector de benstransaccionáveis com a concomitante expansão dosector de economia doméstica) e de política decooperação, enunciando-se, simultaneamente,algumas propostas concretas para o caso particularde Portugal.

LUSÍADA: ECONOMIA E EMPRESA Título: Lusíada. Economia e EmpresaDirector: José Eduardo Soares de CarvalhoSérie: 2Número: 4Local: LisboaAno: 2004Páginas: 186ISSN: 1645-6750Depósito Legal: 192013/03Periodicidade: AnualDimensões: 24x16,5 cmEncadernação: BrochadoPeso: 340 grPreço: 13,00

Sumário:José Eduardo CarvalhoNota de aberturaAnabela SérgioA regime switching model of risk for thebanking systemMarta Loff de Sousa MendesUma perspective microeconómica do risco de

crédito soberano nos países em vias dedesenvolvimentoAntónio Rebelo de SousaDas economias em transição aos novos desafiosda integraçãoMário Alexandre AntãoEstratégia empresarial - da diferenciação àsobrevivência

Manuela Sarmento e Manuela DuarteInovação para a sustentabilidade de empresasportuguesas num ambiente limpoCésar MadureiraA avaliação da formação na AdministraçãoPública portuguesaJosé Eduardo CarvalhoObservatório da produtividade empresarial .

http://editora.lis.ulusiada.pt

./0123405652"7.48656"250:!36

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST!$"

ESTUDOS COMEMORATIVOS DOS 15 ANOS DA LICENCIATURAEM RELAÇÕES INTERNACIONAIS Coordenação: Carlos C.L. Silva MottaJosé de Matos CorreiaTítulo: Estudos comemorativos dos 15 anos dalicenciatura em Relações InternacionaisVolume: 2Local: LisboaAno: 2004Páginas: 362ISBN: 972-8397-99-2Depósito Legal: 201120/03Dimensões: 24x17 cmEncadernação: BrochadoPeso: 620 gr Preço: 20,00

TRATADO ELEMENTAR DE DIREITO INTERNACIONALPRIVADO : PARTE GERALAutor: José João Gonçalves de ProençaTítulo: Tratado elementar de direitointernacional privado : parte geralVolume: 1Local: LisboaAno: 2004Colecção: ManuaisPáginas: 353ISBN: 972-8883-11-0Depósito Legal: 217428/2002Dimensões: 24x17 cmEncadernação: BrochadoPeso: 625 gr Preço: 25,00

Mozambique’s peace negotiations (analyticalexplanation of the outcome) Miguel Metelo de SeixasPeregrinação heráldica ao túmulo de Cecília Metelana Via Ápia Luís Adão da Fonseca A soberaniaportuguesa no final da Idade Média: génese da noçãode espaço contínuo descontínuo Marta Loff Aevolução histórica dos incumprimentos sobre a dívidasoberana Raúl Moreira Rato O positivismo e aRepública no Brasil Manuel Martins Lopes Evoluçãohistórica das relações sino-brasileiras Patrícia

Sumário: Gonçalo Correia d’Oliveira Aconjunturalidade da UEO José Francisco PaviaMoçambique: um caso de sucessos nas transiçõesdemocráticas em África?Jorge Flores Burghers eidentidade: sobrevivência(s) da cultura portuguesano Sri Lanka (séculos XIX-XX) Humberto NunoLopes Mendes de Oliveira A demanda do Brasil e oseu valor estratégico para Portugal Vicente PaivaBrandão Alguns aspectos da política externa doEstado Novo (1936-1961) Pedro Perestrelo Pinto

Sumário: 1. Noções gerais 2. Evolução históricado D.I.P. 3. Doutrina actual 4. Condição dosestrangeiros e regime da nacionalidade 5. O D.I.P.e os ramos de direito afins 6. O D.I.P. e outrosramos do direito 7. Objectivos e princípiosfundamentais do D.I.P. 8. Âmbito do D.I.P. 9.Fundamento do D.I.P. 10. Natureza das normasde D.I.P. 11. Estrutura das normas de D.I.P. 12.O conceito-quadro 13. E elemento de conexão14. O problemas das qualificações 15. Lacunas

no direito internacional privado 16. Limitestemporais das normas de conflitos 17. Limitesespaciais das normas de conflitos 18. A questãoprévia 19. O reenvio 20. Excepções à aplicaçãodo direito material estrangeiro 21. Aplicação dodireito estrangeiro.Resumo: Uma das características mais salientesda nossa época é, sem sombra de dúvida, aaceleração da vida privada internacional,determinando a constituição cada vez mais

frequente de relações jurídicas conectadas, pelosseus elementos estruturais, com mais do que umaordem jurídica estadual. Fenómeno que se verificatanto no domínio das relações pessoais como nodas relações patrimoniais, como é o caso doscasamentos entre cidadãos de diferentenacionalidade ou dos contratos de prestação deserviços ou de alienação de bens, envolvendocomportamentos ou coisas localizadas em paísesdiferentes.(...).

Daenhardt A Alemanha entre o multilateralismoeuropeu e o multilateralismo transatlântico MariaJosé Stock e Filipe Montargil Spill-over: um novoquadro estratégico para a política da línguaportuguesa no mundo Pedro Raposo de MedeirosCarvalho Five decades of Japanese foreign directinvestment Rui Paula de Matos Quinze anos dalicenciatura em Relações Internacionais: umtestemunho pessoal Lista dos licenciados em RelaçõesInternacionais na Universidade Lusíada (Lisboa).

http://editora.lis.ulusiada.pt

./0123405652"7.48656"250:!36

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST !%"

/!12MN3!P52Q2MN3!" RSST!&"

Como é tradição, a Universidade Lusíadado Porto realizou no dia 22 de Dezembroum almoço de Natal para os seusfuncionários e respectivos filhos. Foi umagradável convívio, que teve lugar nacantina da nossa universidade, decorada

6(?*=*")$"/-B-(com motivos natalícios, e acompanhadopor música ambiente tocada ao vivo. Alémdos funcionários e respectivos filhos,estiveram também presentes o Sr. Vice-Reitor, todos os membros do Conselhode Administração, Directores das

./0123405652"7.48656"5!"9!3:!

Faculdades, Coordenadores dos Cursose Secretários das Faculdades. No final doalmoço, as crianças cantaram algumascanções acompanhadas pelo músico. Deseguida, foram distribuídos os presentes aosfuncionários e seus filhos.

/!12MN3!" P" 52Q2MN3!" RSST !'"

6C$A)-Jc6/203!PI2123203!JRSSd

+&/012/+3

M0\(564(Mj3064(52(*6;6?

12-Jan-05 ^*-$++4

>0Y?9(52(>9/Q23k/Y06452(S6;2\X;0Y6lS6;2\X;0Y6(2(>94\9?9a06m56789:;8<%,

+7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)*

13-Jan-05 ^**$++4

"017?a6`]959(:&#S!(n%+!S56789:;8<%,

?)#S(+-K4#-)*(L#'4TH-#)*("(2"(LH$."*)

22-Jan-05

#/8Y09(59(=238959(52(!c6\2459(Io(,2\24;32

24-Jan a 07-Fev-05

!c=940`]9(l,0\2;3064Nn9a94(52(!4=2?@94m59=>8=;%7=%5;?689=@96;1

+7.*'(2"(@)9"HJ9-#)*(>$,-#)2)*

12-Fev-05

M0\(59(=238959(52(!c6\2459(Io(,2\24;32

14-Fev-05

#/8Y09(59(Jo(,2\24;32

16-Fev e 17-Fev-05 ^A<7<%<%781

n93/6564(52('3p70;2Y;736(Ho('/956789:;8<%*

?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"*

17-Fev a 19-Mar-05 ^A<7<%<%781

!c=940`]9(56(M6Y7?565252('3p70;2Y;736(2('3;2459=>8=;%7=%5;?689=@96;1

?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"*

23-Fev-05 ^*($++4

'Y`]9(Y99352/656(=2?9Bo(6/9(52("240a/(#/574;306?56789:;8<%,

?)#S(2"(>.U7-9"#97.)("(>.9"*