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Relatório Semanal - FIIS Fundos de investimento imobiliários www.guide.com.br Fundos de Investimento Imobiliário Relatório Semanal (29/05 à 05/06) METODOLOGIA Relatório composto pelos Fundos Imobiliários de maior liquidez da B3 que tiveram divulgação de informação pública na última semana e também notícias da Indústria de FII’s e Mercado Imobiliário.

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Relatório Semanal - FIISFundos de investimento imobiliários

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Fundos de Investimento Imobiliário

Relatório Semanal (29/05 à 05/06)

METODOLOGIA

Relatório composto pelos FundosImobiliários de maior liquidez da B3que tiveram divulgação deinformação pública na últimasemana e também notícias daIndústria de FII’s e MercadoImobiliário.

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Próximas assembleias: (AGE e AGO)

03/06/2020 10:00 - AGO : RBCO – RB Capital Office Income

24/06/2020 11:00 – AGO : SFND – São Fernando

29/06/2020 15:00 - AGO : RBVO – Rio Bravo Crédito Imobiliário

30/06/2020 10:00 – AGO : CVBI – VBI CRI

30/06/2020 17:30 - AGO : MALL – Malls Brasil Plural

08/07/2020 09:00 – AGE : KNIP – Kinea Índice de Preços

20/07/2020 09:00 - AGE : KFOF – Kinea FII

Notícias: Indústria de FIIs31/05 – Hotel Glória será transformado em residencial com

serviços – O Globo

O destino do icônico Hotel Glória está, enfim, selado. Será

transformado em um residencial com serviços pelo

Opportunity. O fundo de investimento imobiliário do

empresário Daniel Dantas fechou um acordo para adquirir o

imóvel do Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, que

recebeu o edifício num pacote de ativos do antigo Grupo

EBX — de Eike Batista — como pagamento de dívidas.

Na época, o ex-bilionário tentava vender o Glória por R$

230 milhões a R$ 250 milhões, mas não encontrou

interessados. O negócio, antecipado pelo Diário do Rio, não

teve o valor revelado.

“Os estudos estão sendo desenvolvidos para que tenhamos

unidades residenciais, permitindo aos moradores viverem

num empreendimento como se estivessem num hotel,

atendendo muitas das necessidades da vida moderna”, diz

Jomar Monnerat de Carvalho, gestor do fundo, que

confirmou por meio de nota o fechamento do acordo com

o Mubadala.

O BFIN, braço da Brookfield, vinha auxiliando o Mubadala a

buscar investidores.

Carvalho frisa que o Opportunity vai trabalhar para

preservar a memória do hotel, que completa cem anos em

2022: “Vamos trabalhar para resgatar um patrimônio muito

importante da cidade. Os projetos iniciais serão

apresentados para a Prefeitura e órgãos de patrimônio nos

próximos meses”, conta ele.

No mercado, a venda do Glória é vista como “muito

positiva”.

— É uma solução para o Glória e, para o mercado

imobiliário do Rio, é uma sinalização muito positiva. Deve

repetir o sucesso de vendas do projeto que adaptou (a

antiga sede do Flamengo) o Morro da Viúva.

São dois endereços-símbolo para o setor de imóveis carioca

— avalia Cláudio Hermolin, presidente da Brasil Brokers e

da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Rio

de Janeiro (Ademi-RJ). — Comprova ainda a demanda por

imóveis compactos na cidade, tendência já consolidada no

mercado de São Paulo.

Projeto valoriza a região

O Edifício Hilton Santos, antiga sede do Flamengo, no

Morro da Viúva, também passou pelas mãos de Eike, que

arrendou o imóvel em 2012 para transformá-lo em um

quatro estrelas com 450 quartos. O projeto de R$ 100

milhões também não saiu do papel e o prédio acabou

devolvido ao Flamengo. Em agosto de 2018, foi arrematado

pela RJZ Cyrela. Está sendo convertido em um residencial

de luxo, com 148 apartamentos com preços a partir de R$ 2

milhões, com entrega prevista para o ano que vem.

O Opportunity vem tocando grandes projetos no Rio, como

o Ícono, no Flamengo, com 416 unidades de dois e três

quartos, e o Highlight, em Botafogo, que teve a primeira

fase lançada em 2019, com 180 apartamentos. Todos

ancorados no segmento de alto padrão.

O Mubadala chegou a contratar a consultoria JLL para

elaborar um projeto de uso do Glória.

— Apresentamos uma solução de uso misto, combinando

residencial, hotel e alguma operação de varejo. Mas o

Mubadala acabou optando por vender o ativo e deixar o

negócio. Os interessados pelo hotel vinham

majoritariamente do setor imobiliário. O Rio perde um

hotel, o que não fará falta diante da atual capacidade de

quartos, mas dará um bom uso ao Glória. Vai valorizar a

região, e preserva o patrimônio — avalia Ricardo Mader,

diretor da divisão Hotels & Hospitality da JLL.

O Opportunity não dá detalhes sobre como será o

empreendimento. Um site já no ar, entretanto, anuncia o

novo Hotel Gloria Luxury Residence, que ficará exatamente

no endereço do hotel.

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A medida passa a valer nesta segunda-feira (01), no mesmo

dia em que começa a reabertura gradual do comércio nos

estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com horário de

funcionamento reduzido e fluxo limitado de pessoas.

Nas lojas físicas, a expectativa é que o fluxo médio de

pessoas e as vendas tenham queda de até 50% em relação

ao cenário pré-coronavírus.

Segundo o diretor de marketing da Ancar Ivanhoe —

administradora dos dois shoppings—, Diego Marcondes, a

ação com a Amazon faz parte de um pacote de medidas

voltada para a digitalização das vendas. A empresa quer ter

páginas para todos os shoppings do grupo na plataforma

da Amazon até o final do ano.

“Em 2019, já havíamos lançado aplicativos para os

shoppings que administramos e adiantamos em dois meses

o calendário de inovações que tínhamos programado para

os próximos dois anos”, diz ele.

“Agora, com a estratégia de levar os shoppings para a

plataforma de marketplace, geramos curadoria para os

lojistas e expandimos a disponibilidade dos shoppings para

um âmbito nacional.”

A entrega dos produtos ficará a encargo do lojista, que

também poderá usar os serviços oferecidos pela Napp

Solutions para digitalização de seus estoques de forma

gratuita por um período mínimo de 60 dias ou enquanto o

empreendimento estiver fechado.

Ainda segundo Marcondes, outro processo adotado como

forma de incentivar as vendas foi a implementação de

armários digitais em 21 empreendimentos da

administradora.

“Quanto mais oportunidades de compra e venda, tanto

para o lojista quanto para o consumidor, melhor. Esses

lockers [armários] também vêm para corroborar isso”,

afirma o diretor da Ancar.

O serviço, chamado de “Retire Aqui”, começará a ser

instalado nos shoppings nesta segunda e funcionará como

um drive-thru, mas sem hora marcada. O cliente entra em

contato com a loja, via site ou Whatsapp, e faz a compra.

Caso opte por retirar o produto nos armários disponíveis

nas áreas de acesso do shopping, basta usar o QR Code

disponibilizado pela marca para destrancar a gaveta e

pegar a compra em até 72 horas.

Os armários estarão nos shoppings Nova América,

Boulevard, Botafogo Praia, Madureira, Nova Iguaçu e Rio

Design Barra, no Rio de Janeiro. Já em São Paulo, estarão

nos shoppings Pátio Paulista, Eldorado, Itaquera, Golden

Square, Parque das Bandeiras e CenterVale.

Antecipa que o empreendimento contará com “espaçosos e

sofisticados” apartamentos de um a dois quartos, com

possibilidade de vaga de garagem, ampla estrutura para a

família e serviços. Preços, data de lançamento, prazos e

metragens das unidades serão divulgados após a

aprovação do projeto.

Idas e vindas ao longo de 12 anos

Inaugurado em 1922, o Hotel Glória foi comprado por Eike

em 2008 por R$ 80 milhões. Depois de passar por uma

completa renovação — que deveria ter sido concluída antes

da Copa do Mundo de 2014, num primeiro momento, e das

Olimpíadas de 2016, mais adiante —, a promessa era que o

Glória Palace Hotel contaria com 352 apartamentos e duas

suítes presidenciais.

Mas a história não correu assim. E o prédio histórico teve as

obras de reformas suspensas no segundo semestre de

2013.

Em fevereiro de 2014, o hotel passou ao guarda-chuva do

fundo suíço Acron, numa transação de R$ 200 milhões em

promessa de venda. O negócio, contudo, não decolou. E, no

fim daquele mesmo ano, o ativo já não integrava a carteira

da Acron. A partir de então, Eike passou a buscar um novo

investidor para tocar o projeto de hotelaria de alto luxo,

num esforço que também não teve resultado.

A Four Seasons, gestora canadense de hotéis de alto luxo,

chegou a enviar representantes ao Rio em 2014 para

assinar um contrato para a operação do hotel. O negócio,

que era dado como certo, desandou juntamente com a

parceria de Eike com a Acron.

O hotel acabou passando às mãos do Mubadala em 2016.

O fundo árabe fez um aporte de US$ 2 bilhões na EBX em

março de 2012. Com a queda do império X no ano

seguinte, o Mubadala renegociou sua parceria com o

empresário e converteu seua participação na holding em

dívida. Até que no início de 2016, levou o Glória e outros

ativos do antigo Grupo X como pagamento de dívidas. Em

outubro do ano passado, os árabes botaram o hotel à

venda.

Procurado, o Mubadala não comentou o assunto.

31/05 – Shoppings do Brasil vão vender pela Amazon –

Folha de S. Paulo

Com o processo inicial de reabertura ainda restrito na

maioria dos estados e municípios brasileiros, os shoppings

começam a adotar novas alternativas para garantir as

vendas e atender consumidores que querem manter o

distanciamento social ou fazem parte do grupo de risco.

Além da manutenção de drive-thru e delivery após o

período de quarentena, os shoppings Eldorado, em São

Paulo, e Nova América, no Rio de Janeiro, vão levar as lojas

para a Amazon Brasil. A partir de junho, por meio de uma

parceria, os empreendimentos terão uma página exclusiva

no marketplace.

Notícias: Indústria de FIIs

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Embora não seja um valor tão vistoso, o montante ficou

bem acima do piso da oferta, de R$ 20 milhões, e superou

o valor base, de R$ 120 milhões, chegando ao lote

complementar. Uma clara demonstração do apetite dos

investidores. Os valores precisos serão informados em fato

relevante a ser publicado por XP e Vinci nos próximos dias.

Procuradas, as empresas não comentam, pois estão em

período de silêncio.

Das cinzas. Desde que a crise engrossou, a conclusão da

oferta do VIFI11 é a primeira enquadrada na instrução 400

da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a

participação de todos os tipos de investidores. A última

oferta desta modalidade foi concluída em 6 de abril pelo

fundo Hectare CE. No meio da pandemia, algumas poucas

captações se concretizaram, mas para grupinhos restritos,

dentro da instrução 476. Aí entram só os chamados

investidores profissionais - aqueles com mais de R$ 10

milhões em aplicações, geralmente os ricaços, family offices

e instituições.

Portas abertas. O Vinci Instrumentos Financeiros já era um

fundo constituído, porém só para esse grupo restrito. Esta

oferta de cotas é uma espécie de 'reIPO', abrindo o

investimento para participação geral. Os recursos

levantados serão usados para comprar cotas de outros

fundos imobiliários, além de certificados de recebíveis

imobiliários. Os gestores planejam aportar cerca de 80%

dos recursos logo nos primeiros 30 dias, para aproveitar as

cotas desvalorizadas na crise. Neste ano, Índice de Fundos

Imobiliários (Ifix) caiu 17%, tornando alguns ativos 'baratos'.

Queridinhos. Os fundos de fundos imobiliários - ou FOFs,

como são chamados nas rodinhas de entusiastas - têm sido

os mais procurados do setor na crise, uma vez que seus

gestores têm aproveitado o momento de baixa no mercado

para montar um portfólio de ativos de qualidade com

descontos. Outra categoria que se tornou "queridinha" na

crise é a de fundos de galpões logísticos, uma vez que

esses imóveis são centrais para atender a atividade

crescente do comércio eletrônico.

Futuro. O sucesso da captação de hoje dá mais ânimo às

ofertas programadas para as próximas semanas, que

pretendem levantar em torno de R$ 1 bilhão. Pela frente

vêm as ofertas dos fundos XP Logística, RBR Alpha e

Capitânia Securities. Pouco antes da crise, 11 fundos

planejavam captar R$ 3,5 bilhões, mas, desde meados de

março, as ofertas acabaram canceladas, suspensas ou

adiadas.

29/05 – Home office definitivo? Para 74% das empresas no

Brasil, a resposta é sim – Exame

Depois de semanas trabalhando em casa, 73,8% das

empresas pretendem instituir o home office como prática

definitiva no Brasil após a pandemia do novo coronavírus.

Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria

Cushman & Wakefield – e obtido pela EXAME com

exclusividade – que ouviu 122 executivos de multinacionais

que atuam no país.

No Nordeste, a ação ocorre em Fortaleza (North Shopping

Fortaleza, North Shopping Jóquei, Via Sul) e Natal (Natal

Shopping). O Conjunto Nacional, em Brasília, o Pantanal

Shopping, em Cuiabá e o Porto Velho Shopping, em

Rondônia, também receberão os armários.

De acordo com Evandro Ferrer, presidente da Ancar

Ivanhoe, a expectativa é que 50% dos consumidores sigam

comprando online após a pandemia. “Os shoppings e o

varejo como um todo precisaram acelerar a digitalização”,

diz..

01/06 – Iguatemi retoma operações em 4 shoppings no

Estado de SP – Exame

A Iguatemi informa que retomará a partir desta segunda-

feira, dia 1º, a operação do Iguatemi Ribeirão Preto, que

passa a funcionar de segunda a sábado em horário

reduzido, das 16h às 20h, e do Iguatemi São José do Rio

Preto, em horário reduzido das 15h às 19h.

A partir de amanhã serão retomadas as operações do

Iguatemi Esplanada (em Sorocaba) e do Iguatemi São

Carlos, o primeiro das 15h às 19h e o segundo das 12h às

18h, com atendimento especial exclusivo para grupo de

risco entre 12h e 12h30.

A retomada, acrescenta a empresa em fato relevante, será

conduzida “com o máximo de cuidado e responsabilidade”,

com o reforço das rotinas de limpeza, álcool em gel à

disposição, áreas de alimentação intensamente higienizadas

e com distanciamento mínimo de dois metros entre as

mesas e equipes treinadas.

Atualmente, a empresa já segue com cinco unidades em

operação: Fashion Outlet Santa Catarina, Fashion Outlet

Novo Hamburgo, Praia de Belas, Iguatemi Porto Alegre e

Iguatemi Brasília. Os demais ativos continuam com suas

operações suspensas, com a abertura apenas de atividades

essenciais e operações de delivery.

A Iguatemi destaca ainda que implementou o sistema

drive-thru em grande parte dos seus empreendimentos no

final de abril. As vendas da companhia também contam

com a plataforma Iguatemi 365, e-commerce que segue

operando normalmente para o Estado de São Paulo.

29/05 – Vinci e XP captam na crise e reabrem mercado de

fundos imobiliários – Estado de S. Paulo

O fundo de investimento imobiliário Vinci Instrumentos

Financeiros (VIFI11) conseguiu a proeza de fechar hoje, no

meio da crise, a captação de recursos de sua oferta primária

de cotas, coordenada pela XP, conforme apurou a Coluna

do Broadcast com fontes do mercado. A transação marca a

reabertura das captações pelos fundos imobiliários,

fechadas desde que a pandemia do coronavírus explodiu. A

oferta do VIFI11 está sendo liquidada nesta tarde e deve

movimentar em torno de R$ 130 milhões.

Notícias: Indústria de FIIs

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02/06 – Imóveis à la carte: a nova aposta da Housi são as

moradias por assinatura – NeoFeed

Spin-off da construtora Vitacon, a Housi chegou ao

mercado no início de 2019 com a premissa de explorar o

conceito de moradia como serviço e sob demanda, a partir

do aluguel e da gestão de imóveis próprios e de terceiros,

já mobiliados e equipados com uma série de serviços.

Em pouco mais de um ano, essa proposta atraiu 50 mil

locatários e um aporte de mais de R$ 50 milhões do fundo

Redpoint eventures. Agora, a startup está adicionando

novos pilares a essa estratégia para seguir desafiando os

alicerces do mercado imobiliário tradicional.

A plataforma, até então mais voltada a estadias de curto

prazo, está lançando um serviço de moradia baseado em

uma assinatura mensal. Com um período mínimo de trinta

dias, o pacote permite ao locatário escolher um imóvel

disponível no portfólio de 5 mil apartamentos gerido pela

empresa.

“Agora, o usuário consegue ‘consumir’ a moradia da mesma

forma que a Netflix ou qualquer outro serviço de

assinatura”, diz Alexandre Frankel, fundador e CEO da

Housi, ao NeoFeed. “E pode, a qualquer momento, renovar

por mais 30 dias ou mudar para outra unidade, de acordo

com a sua necessidade.”

Todo o processo para assinar o serviço, que está disponível

desde a última sexta-feira, 29 de maio, é feito pelo site ou

aplicativo da Housi, em poucos cliques. O usuário

interessado não precisa comprovar renda e o único

documento exigido é a identidade.

A cobrança é realizada via cartão de crédito, o que exige a

aprovação da operadora responsável. Os preços mensais

variam de R$ 1,2 mil a R$ 3,5 mil, para imóveis de dois

metros quadrados (isso mesmo, você leu certo!) a 120

metros quadrados.

“A ideia é que a pessoa consiga alugar, cancelar ou mudar a

locação em 30 segundos”, explica Frankel. “E sem nenhum

tipo de burocracia, demora ou qualquer dor e atrito que

normalmente se vê nesse mercado.”

Na largada, a empresa está promovendo uma campanha

que dará três meses gratuitos para quem fechar um pacote

de assinatura pelo período de um ano. O valor em questão

poderá ser parcelado em até doze vezes.

O plano de impulsionar as locações de longa duração já

estava no radar da Housi. Mas seu lançamento foi

antecipado em dois meses. Com a Covid-19, a demanda

por aluguéis de curta temporada, voltados ao uso

corporativo e ao turismo, caiu cerca de 80%.

O curioso é que antes do isolamento social 42,6% das

empresas nunca tinham adotado a prática e, em 23,8% das

companhias, o home office não passava de uma

possibilidade em análise.

O intuito em autorizar o home office mesmo após a

pandemia se explica pela avaliação favorável à prática. Para

25,4% dos entrevistados, a experiência do trabalho remoto

é totalmente positiva, enquanto para 59% há mais pontos

positivos do que negativos.

Apenas 2,5% dos executivos ouvidos disseram que a

experiência é totalmente negativa e outros 13,1%

afirmaram que há mais pontos negativos do que positivos.

Essa mudança no mercado de trabalho pode ter

implicações diretas no mercado imobiliário. Segundo 29,5%

dos executivos, a empresa deve reduzir o espaço físico no

futuro por conta do sucesso do home office, enquanto

outros 15,6% apontaram que a diminuição deve ocorrer por

questões econômicas relacionadas à pandemia.

Nos dois casos, a redução deve ser de 10% a 30% do total

de metros quadrados. Por sua vez, 35,2% dos entrevistados

disseram que ainda não é possível definir se vão mudar

algo nos escritórios, e somente 19,7% cravaram que não

haverá redução de espaço físico no futuro.

O novo cenário, no entanto, não deve impactar o valor dos

aluguéis. Ao menos, no curto prazo. Isso porque os

contratos têm duração média de três anos, e a pressão

pontual nos preços não costuma levar a renegociações.

“Só agora estamos recuperando o patamar de preço da

época pré-crise de 2014, e os lançamentos recentes estão

com valor de metro quadrado mais alto nas regiões mais

privilegiadas”, afirma Jadson Andrade, gerente de pesquisa

de mercados da Cushman & Wakefield. “Mas se a crise se

aprofundar, podemos ver devolução de espaços a partir do

ano que vem.” Hoje, a vacância de lajes corporativas de alto

padrão na cidade de São Paulo está na faixa de 16%,

enquanto na cidade do Rio de Janeiro é de 33,9%.

A pesquisa da Cushman & Wakefield também quis saber se

houve impacto da quarentena em projetos de locação ou

de reforma em novos escritórios. Segundo 12,3% dos

entrevistados, houve interrupção nos planos devido à

adoção da política de home office, enquanto 17,2%

disseram que a paralisação se deu por outros motivos.

Na outra ponta, 14,8% dos tomadores de decisão

garantiram que não houve interrupção e que o plano de

locação e/ou obra se mantém. A maioria, no entanto, disse

que não houve qualquer impacto, pois não havia plano em

curso.

Notícias: Indústria de FIIs

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Boa parte da base de locatários da Housi é formada por

jovens executivos, com idade média de 35 anos. A startup

vem identificando, no entanto, a ampliação desse perfil.

“Hoje, temos usuários de 18 a 70, 80 anos”, diz Frankel.

Para atender a esse público cada vez mais diverso, outro

foco é ampliar o leque de serviços ofertados nos

empreendimentos por meio de parceiros. Hoje, a Housi já

mantém acordos com mais de 20 startups, entre elas, iFood,

com armários para entrega de comida, Grow, com bicicletas

elétricas, e Sing, que oferece serviços de manicure e

pedicure.

Um dos próximos passos, também influenciado pela Covid-

19, é dar acesso a serviços de telemedicina, por meio de

uma parceria com a Docway, o que irá envolver a instalação

de equipamentos nos empreendimentos.

01/05 - Setor de coworking sente baque da crise e fecha

unidades – Estado de S. Paulo

Setor do mercado imobiliário que mais cresceu nos últimos

anos, os escritórios compartilhados sofreram um baque

com a pandemia do novo coronavírus, quando passaram a

vigorar o isolamento social, o trabalho em casa e a crise

econômica.

Esses fatores são exatamente o oposto do que propõe essa

categoria de imóveis – também chamada de coworking –

destinada a profissionais liberais e empresas com poucos

funcionários que não querem gastar muito dinheiro com

uma sede própria e buscam um espaço flexível, já

equipado, com prazo de locação mais curto, e pronto para

reunir as pessoas.

Os dados mais recentes do Censo Coworking mostram que

o número de escritórios compartilhados no Brasil cresceu

de 238 unidades em 2015 para 1.497 em 2019, um salto de

523%. Para este ano, o setor esperava continuar crescendo,

mas a quarentena provocou uma revisão das expectativas.

Algumas unidades já foram fechadas e outras estão

revendo seu modelo de operação para incorporar novos

conceitos de segurança e saúde herdados desta pandemia.

A WeWork está revisando seu portfólio e renegociando

contratos de ocupação com os donos dos prédios em

vários países onde está presente. A companhia é uma das

líderes globais neste mercado, com 828 unidades ao redor

do mundo, sendo 28 no Brasil. Por aqui, o grupo já decidiu

fechar três escritórios.

Dois ficam nos bairros de Botafogo e Ipanema (Rio de

Janeiro) e serão encerrados em alguns meses. Outro é um

escritório que seria aberto em Alphaville (Grande São

Paulo), mas o plano foi abortado em meio à crise.

Já a procura por estadias mais longas cresceu 50%, de abril

para maio. “Hoje, 84% da demanda na plataforma já é de

longa permanência”, afirma Frankel, que não enxerga

mudanças nesse cenário, ao menos no médio prazo.

A pandemia está no centro de outra novidade. De olho em

um público que busca um ambiente fora de casa, seja para

um momento de descompressão ou para se concentrar no

trabalho, a startup lançou, também na sexta-feira 29 de

maio, o House Break, serviço de locação de apartamentos

por hora.

Os preços variam de R$ 80, por duas horas, a R$ 220, por

um período de doze horas. A princípio, a oferta, inspirada

no modelo da startup americana Globe, estará disponível

durante a pandemia. Mas não está descartada sua

permanência no pós-Covid-19.

“Ao contrário de mercados como a Europa, onde a moradia

como serviço é bastante comum, no Brasil, esse conceito

ainda está em desenvolvimento”, diz Rafael Scodelario,

consultor do mercado imobiliário.

Ele entende que a Housi tem condições de ser uma das

protagonistas na consolidação desse modelo no País. “Além

de serem um dos pioneiros, eles trabalham com estoque

próprio e de outras incorporadoras, e estão capitalizados.”

Expansão

Além dos novos formatos, o plano da Housi é ampliar o

leque de unidades disponíveis para os usuários. Para essa

estratégia de expansão, além do aporte da Redpoint

eventures, a empresa conta com os R$ 57 milhões captados

a partir do lançamento, em março, de um fundo imobiliário.

Atualmente, além de opções em 24 bairros de São Paulo,

ponto de partida do lançamento da operação, a startup já

tem imóveis para locação, próprios ou de terceiros, em

Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). No total,

são R$ 4 bilhões de ativos sob gestão.

Até o fim do mês, a empresa vai estrear nos mercados de

Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e

Salvador (BA). Nesse roteiro, a entrada envolve a parceria

com incorporadoras parceiras, com empreendimentos

novos, retrofits e alguns, já em operação. A previsão é

fechar o ano com atuação em 20 cidades do País.

Ao mesmo tempo, a Housi tem mais sete empreendimentos

de sua própria lavra em construção na capital paulista. Um

empreendimento na região da Faria Lima e outro nas

redondezas da Avenida Paulista estão entre os projetos

previstos para entrarem em operação ainda nesse ano.

Notícias: Indústria de FIIs

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“Tenho visto muitos coworkings quebrarem. Esses casos são

de estabelecimentos inadequados, em casarões antigos,

que atendem um tipo de público mais vulnerável”, observa

Tiago Alves, presidente local da IWG, multinacional dona

das marcas Regus e Space. O grupo tem 70 unidades em

operação no Brasil e outras cinco em construção. Cerca de

75% dos seus clientes no País são de empresas de portes

médio e grande. Entre elas estão multinacionais e startups

que, apesar de reunirem poucos funcionários por aqui, têm

fôlego financeiro suficiente para enfrentar esse período

mais difícil.

Mas a diminuição no número de competidores não significa

que a demanda pelo coworking vai despencar. Pelo

contrário, diz o presidente local da IWG. “O futuro são os

coworkings. Não pelo apelo network, nem porque são

descolados. Mas sim porque cada vez mais as empresas vão

buscar espaços flexíveis e com custos menores”, estima

Alves.

Na sua avaliação, o mercado nacional caminhará para uma

consolidação, em que as empresas pequenas e bem

estruturadas serão compradas pelas grandes. Já as donas

de imóveis pouco funcionais podem acabar quebrando na

esteira da crise.

Por sua vez, o vice-presidente de Intermediações

Imobiliárias do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio

Hermolin, acredita numa transformação do mercado. “Os

espaços de coworking que só oferecem uma baia e um

lugar para ligar o notebook vão desaparecer. Aqueles que

oferecem mais tipos de experiências, aí sim vão sobreviver”,

projeta.

Hermolin estima que as empresas farão esforços para criar

ambientes mais colaborativos, reunindo profissionais de

áreas semelhantes, com sinergia no contato, além de

oferecer opções de cursos, palestras e capacitação. “O

modelo de coworking certamente não vai acabar, mas vai

precisar se reinventar para agregar novos serviços”, diz.

02/06 – Por que o WeWork está otimista com a crise nos

escritórios – Exame

A pandemia do novo coronavírus pegou o WeWork, maior

empresa de coworking do mundo, em um de seus piores

momentos. No mês passado, o mega investidor Masayoshi

Son, presidente do Softbank, que investiu mais de 10

bilhões de dólares na empresa, disse que errou ao apostar

suas fichas no negócio.

A companhia é atualmente avaliada em cerca de 2,9 bilhões

de dólares. Em dezembro de 2019, valia mais que o dobro:

7,3 bilhões de dólares. Em setembro do ano passado, o

fundador Adam Neumann deixou o comando da empresa

depois que a oferta inicial de ações (IPO) na bolsa não

aconteceu. Agora o negócio é liderado pelo executivo de

ascendência indiana Sandeep Mathrani, com experiência no

ramo imobiliário.

Neste caso, a WeWork antecipou a rescisão do seu contrato

de locação de dois andares no edifício Evolution Corporate,

conforme a Coluna do Broadcast apurou com fontes de

mercado.

A Wework confirmou o fechamento dessas unidades, mas

negou que seja reflexo da pandemia. “A companhia está

constantemente avaliando suas operações e ativos em nível

global de forma a prestar o melhor nível de serviço aos seus

membros e otimizar o seu portfólio”, afirma Lucas Mendes,

diretor geral da WeWork no Brasil.

Obstáculos para a retomada do coworking

Neste momento, o maior obstáculo para o mercado de

coworking em qualquer capital do planeta está em fazer

com que os clientes se sintam seguros para voltar a ocupar

os imóveis por conta dos efeitos da pandemia. Essa

dificuldade é vista em qualquer categoria de imóvel

comercial, mas o setor tem suas peculiaridades.

“O coworking vai ser atingido pelo covid-19 porque se trata

de um espaço para compartilhamento, o que vai na

contramão das orientações, que são de isolamento. O

coworking é um espaço adensado, com muitas estações de

trabalho, salas de reunião e café”, observa a Diretora de

Representação de Ocupantes da consultoria imobiliária JLL,

Monica Lee.

Por consequência, é provável que este segmento feche

mais unidades e deixe espaços vagos nos edifícios

corporativos que ocupa nas capitais. Em São Paulo, por

exemplo, as empresas de coworking ocupam 10% da área

disponível dos prédios de classe A espalhados por eixos

como Faria Lima, Vila Olímpia e Avenida Paulista, de acordo

com a JLL.

Para contornar esse obstáculo, a WeWork decidiu fazer

algumas mudanças no design e na rotina dos seus espaços

compartilhados. A companhia reforçou a limpeza e passou

a escalonar espaços nos escritórios para dar mais segurança

aos usuários. A princípio, a mudança tem dado certo, diz

Mendes. “A maioria das unidades da WeWork na China

começou a reabrir no final de fevereiro e março. Nossa

unidade em Wuhan (epicentro da covid-19), por exemplo,

está agora de volta ao normal em termos de acessos

diários. Essa experiência tem sido semelhante no Sudeste

Asiático e na Coreia do Sul”, relata.

Consolidação e transformação do mercado de coworking

Enquanto os grandes nomes do setor se reorganizam, as

maiores vítimas da crise devem ser as empresas pequenas,

donas de algumas poucas unidades, montadas em imóveis

improvisados e localizadas em bairros ou cidades sem tanta

atividade de escritórios. Essas operadoras atendem clientes

que foram justamente os mais abalados pela crise

econômica, como microempresários, autônomos e

informais.

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Com isso, a capacidade dos escritórios tende a diminuir, o

que afeta a receita da companhia. A flexibilidade nos

contratos também torna mais fácil para empresas em

contenção de custos simplesmente deixarem o WeWork. A

empresa tem conversado com proprietários e locatários

para negociar contratos de aluguel, quando necessário. O

WeWork tem hoje 20 mil clientes no país e não divulga

quantos encerraram contrato devido à crise.

Ainda que traga um alento para o modelo de negócio da

empresa, a pandemia do novo coronavírus não tem sido

fácil para o WeWork no Brasil e no mundo. A companhia

está em 37 países. Na semana passada, a IBM anunciou que

deixará de ocupar um espaço de 10 mil metros quadrados

do WeWork em Nova York. Em maio, anunciou o

fechamento de duas unidades no Rio de Janeiro, e agora

tem 28 unidades no Brasil, sendo 19 em São Paulo.

“Como qualquer empresa do ramo imobiliário, avaliamos o

retorno dos nossos investimentos. Mas continuamos vendo

o Brasil como um lugar de oportunidades. A revisão de

portfólio está ocorrendo no mundo todo”, afirma Mendes.

Segundo ele, novos fechamentos podem ocorrer, mas não

há planos imediatos por ora.

Sobre as recentes notícias envolvendo a companhia e o

Softbank, Mendes diz que não são uma preocupação para a

operação brasileira. “Existe esse barulho, mas isso não tem

a ver com o nosso dia-a-dia. Temos um plano de cinco

anos pra ficarmos rentáveis e estamos focados em cumprir

esse plano.”

02/06 - Aliansce Sonae e BR Malls confirmam descontos no

aluguel de maio para lojistas – Estado de S. Paulo

A Aliansce Sonae e BR Malls também confirmaram, a

exemplo da Iguatemi, que mantiveram as medidas

excepcionais em contratos com seus lojistas no mês de

maio. A primeira afirma ter concedido desconto no aluguel

em maio, mas acrescenta que a decisão "foi mera extensão"

do benefício já concedido nos meses de março e abril.

"A medida, portanto, foi meramente circunstancial dado

que os Shoppings permaneceram fechados naquele mês

em razão da pandemia. Apenas os lojistas adimplentes com

as suas obrigações perante a Companhia, farão jus aos

descontos", afirma a Aliansce em comunicado ao mercado

ao responder ao questionamento da CVM e da B3 sobre

notícia antecipada pela Coluna do Broadcast.

A BR Malls, por sua vez, afirma ter decidido não cobrar, em

caráter excepcional no mês de maio, o aluguel mínimo para

os locatários/lojistas cujas atividades tenham sido

interrompidas durante todo o mês ou a "cobrança

proporcional aos dias de funcionamento e que tenham se

mantido adimplentes com o pagamento dos encargos

condominiais, exceto para operações pontuais, cujas

restrições e impactos dos fechamentos não foram

substanciais, como Mercados, Bancos, Caixas Eletrônicos".

No entanto, a crise mundial causada pele pandemia pode

trazer algumas boas notícias para o WeWork. “O mercado

imobiliário comercial sofreu com esse momento e vai

continuar a sofrer. Algumas mudanças vão ter efeito mais

duradouro e nós estamos bem posicionados porque somos

flexíveis. A crise provou a validade dessa flexibilidade”,

afirmou Lucas Mendes, diretor geral do WeWork Brasil, em

entrevista a EXAME.

Segundo Mendes, o WeWork tem sido procurado por

empresas em busca de soluções mais personalizadas e

flexíveis para seus escritórios. “No modelo tradicional de

escritório, a empresa contrata arquiteto, assina contratos

com prazo de locação longos. Se acontece algo e ela

precisa reduzir de 1.000 para 500 postos de trabalho, vai ter

dificuldades”, afirma. “Já nós temos produtos ultra

personalizados, e essa característica está mais valorizada

agora. Não sabemos até quando vamos conviver com

quarentenas e é muito difícil para as empresas tomarem

decisões com impacto de longo prazo”, diz.

A pandemia tem levado a demissões e, no limite, parte dos

escritórios podem ficar vazios. Gerenciar esse custo é um

desafio para as companhias em um momento que exige

controle de gastos para garantir a sobrevivência do

negócio. Por outro lado, a experiência do home office no

período da quarentena tem levado empresas a

considerarem manter a prática mesmo com o fim do

isolamento social, o que também muda a quantidade de

postos de trabalho necessários nos escritórios.

No WeWork os tempos de contrato são mais dinâmicos —

há opções com duração a partir de um mês, e ampliar ou

reduzir o número de posições no escritório fica mais

simples. Na visão de Mendes, a tendência pós-pandemia é

que as empresas continuem vendo a importância em ter

seus próprios escritórios, mas o espaço será repensado.

“Por melhor que as empresas trabalhem online, elas vão

continuar vendo valor em se encontrar. E nós vamos

promover isso da forma mais segura possível”.

Todos os seus escritórios brasileiros permanecem abertos,

apesar das restrições à mobilidade, uma vez que algumas

empresas instaladas neles atuam em serviços essenciais. Já

os eventos, importantes para um negócio que também tem

como meta estabelecer conexões, foram todos para o

ambiente virtual.

Nesse período, a empresa tem feito adaptações para

garantir mais higiene e distanciamento social. Dentre as

medidas adotadas estão a instalação de maçanetas e

dispensers de sabonete acionados por aproximação,

eliminando a necessidade tocá-los com as mãos. As salas

de reunião tiveram sua capacidade reduzida, assim como os

espaços de trabalho coletivo. As rotinas de limpeza foram

reforçadas. Há ainda sinalizações em espaços como

corredores e elevadores a fim de evitar aglomerações.

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Esse é um movimento que acontece no Cubo, localizado na

zona sul de São Paulo. O centro de startups administrado

pelo banco Itaú não tem a locação como principal fonte de

renda – a maior parte dos recursos vem do patrocínio de

empresas interessadas em estar “perto da inovação”. Isso

não impediu o espaço de entrar num movimento de

renegociação com as 130 startups e as 30 grandes

empresas que mantêm seus braços de inovação no local.

“Procuramos as startups com um plano de auxílio enquanto

o Cubo estiver fechado. Aquelas que ocupam até 10

cadeiras, pagarão por uma. As que têm mais de 10 cadeiras,

pagarão por três”, explica Pedro Prates, responsável pelo

Cubo Itaú. Até o momento, nenhuma startup presente no

Cubo fechou as portas – para estar no local, é preciso

passar por um comitê de seleção e pagar pelo menos R$ 1

mil para cada posição no prédio.

Porém, o edifício de 13 andares que sedia o Cubo, no qual

circulam entre 1 mil e 2 mil pessoas por dia, também é

alugado, o que forçou a organização a se readequar. Prates

não confirma se houve renegociação no contrato, mas diz

que precisou rever e cortar diversos custos do local.

Maior empresa do setor, a ponto de ter virado sinônimo de

escritório compartilhado, o WeWork também confirmou ao

Estadão que foi afetado pela pandemia. Com 828 unidades

em todo o mundo, a empresa já vinha tendo problemas

antes mesmo da crise – no ano passado, a startup fundada

por Adam Neumann cancelou seus planos de abertura de

capital por problemas de governança e falta de solidez em

seu modelo de negócios, com dificuldades para dar lucro.

O drama continua: no mês passado, a agência de notícias

Bloomberg reportou que a avaliação de mercado da

empresa foi reduzida para US$ 3 bilhões – na época do

plano de abertura de capital, esse número girava em torno

de US$ 47 bilhões. Mas a empresa não perde as esperanças.

“Em alguns mercados em que nossas unidades já foram

reabertas, como na Ásia, já é possível perceber que a

demanda pelo produto da WeWork está muito relacionada

à reavaliação, por parte das empresas, da necessidade de

contratos de longo prazo”, explica Lucas Mendes, diretor

geral da companhia no Brasil.

Flexibilidade

Para Roberta, a flexibilidade é algo que pode ajudar o setor.

“Os coworkings surgiram em 2008, após a crise do mercado

imobiliário nos Estados Unidos. “Quem sobreviver à crise de

agora vai crescer”, afirma. E enquanto as startups e algumas

companhias questionam se um espaço compartilhado vale

a pena, outras podem se interessar pelo modelo justamente

depois da quarentena, após serem forçadas a descobrir que

podem funcionar longe de seus escritórios.

Foi adotada ainda a cobrança do aluguel percentual

contratado em relação às vendas não presenciais ou físicas

(onde possível) ocorridas no período.

A Aliansce destaca em seu comunicado que não

estabeleceu nova política de cobrança ou descontos para

os meses subsequentes à reabertura. Já a BR Malls pondera

que não há como antecipar as decisões que serão tomadas

em relação aos próximos meses.

03/06 - Escritórios compartilhados buscam saídas durante e

depois da quarentena – Estado de S. Paulo

Além do uso esperto de tecnologia, da predileção por

apelidos baseados em animais fantásticos e de um

vocabulário próprio, uma das ideias que as startups

ajudaram a popularizar ao longo da última década foi o uso

de escritórios compartilhados. Com bancadas coletivas, um

estilo de decoração próprio e café ou água saborizada à

disposição, esses espaços pipocaram nas grandes cidades

do mundo, chamando a atenção de empresas que

buscavam flexibilidade na hora de pôr a mão na massa.

Agora, porém, com a onda de isolamento social e novas

precauções por conta da pandemia do coronavírus, esse

modelo se encontra numa encruzilhada.

O problema já começou por conta da quarentena, quando

muitos desses espaços tiveram de fechar, obedecendo a

ordens das autoridades. Em pesquisa realizada com 39

escritórios compartilhados no País, 92% deles afirmaram ter

queda de faturamento no primeiro mês de pandemia –

mais da metade, segundo o estudo feito pelo Instituto

Nexxera e pelo Studio Sapienza, tiveram queda de receita

entre 25% e 75%. É um impacto menor do que outros

setores, mas ainda assim é significativo.

“Os espaços de coworking não foram afetados

imediatamente como restaurantes. Estima-se que até 15%

dos espaços devem fechar no Brasil, pois essa é uma crise

de fluxo de caixa” diz Roberta Vasconcellos, fundadora da

BeerOrCoffee, startup que funciona como uma plataforma

de escritórios compartilhados. Por meio de uma assinatura,

o usuário da empresa pode acessar coworkings em mais de

150 cidades brasileiras. “A crise deve afetar principalmente

os nomes menores do setor”, afirma a executiva.

O tamanho exato do impacto ainda é difícil de medir. Tanto

startups quanto escritórios estão renegociando os seus

contratos de aluguel de espaços para tentar baixar os

custos durante a crise. “Por enquanto, apenas dois ou três

espaços deixaram a nossa rede”, diz Roberta. Na pesquisa

da Nexxera, apenas 2%, ou um único espaço, afirmou que

fechará as portas, enquanto 71% disseram que estão

renegociando contratos como estratégia de retenção.

Renegociação

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Relatório Semanal - FIISFundos de investimento imobiliários

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Fundos de shoppings são a terceira maior categoria do

setor

Os fundos de shoppings representam 16,6% do mercado de

fundos imobiliários. É a terceira maior categoria de ativos

no setor, atrás de fundos de títulos (26%) e lajes

corporativas (22,3%).

O otimismo com os fundos de shoppings até o começo do

ano era justificado pelo movimento de recuperação da

economia brasileira, com melhora de emprego, renda e

consumo da população (ainda que a passos lentos). Na

prática, todos os movimentos apontavam para aumento da

ocupação dos shoppings e dividendos mais gordos para

investidores.

Mas a pandemia fechou todos os shoppings do País no fim

de março. As vendas foram a zero e os grupos foram

obrigados a suspender ou reduzir aluguéis dos lojistas.

Como consequência, os fundos de shoppings cortaram

dividendos e ainda não retomaram. Entre os cinco fundos

imobiliários de shoppings mais líquidos na bolsa, um parou

de distribuir dividendos desde março (XP Malls), e os outros

quatro (Hedge Brasil Shopping, Vinci Shopping Centers, HSI

Malls e Malls Brasil Plural) diminuíram os proventos entre

50% e 80%, aproximadamente, conforme levantamento da

Eleven Financial.

Reabertura de shoppings não significou retomada nas

vendas

Mesmo depois de iniciada uma volta gradual das operações

– o Brasil tem hoje cerca de 40% dos shoppings reabertos -,

a expectativa é que os fundos de shoppings ainda

demorem meses para normalizar o pagamento de

proventos. A nova realidade pode inibir o interesse de parte

dos investidores.

“A retomada da atividade nos shoppings não vai ser rápida.

Os administradores vão ter muito trabalho em lidar com

fechamento de lojas e aumento da inadimplência nos

próximos meses”, diz Rafaela Vitória, economista-chefe do

Banco Inter. “A vacância nos bons shoppings hoje é de 2% a

3%, mas prevemos que podem chegar a 15% em alguns

casos.”

Analistas dizem haver muitas barganhas neste momento

Por outro lado, ela afirma que muitos fundos imobiliário

representam uma “barganha” neste momento, porque o

valor das cotas caiu muito. “Considerando o preço hoje,

vemos muitos fundos descontados, o que gera alguma

atratividade para uma compra agora pensando no retorno

lá na frente”, diz Rafaela. “Com o corte de dividendos, o

investidor foi embora e desconsiderou que há fundos com

ativos de boa qualidade sendo reabertos e que terão

retomada do movimento ao longo dos próximos meses.”

Além da flexibilidade de contratos, as empresas de

qualquer tipo vão precisar de espaços com mais

possibilidades. Estima-se que, ao mesmo tempo que

procurarão escritórios menores, elas precisarão de mais

espaço entre cada uma das pessoas – segundo a

Organização Mundial da Saúde, o espaçamento de cadeiras

deverá ser de 1,8 metro no escritório do futuro.

Até mesmo a localização dos escritórios deverá ser mais

flexível. Um dos movimentos é que startups e empresas

tentem colocar funcionários em espaços mais próximos de

suas residências. Isso ajudaria a evitar o uso de transporte

público, que tem potencial de aglomerações.

No final das contas, não é a quantidade café gourmet ou o

móvel descolado que determina qual startup será a mais

inovadora – uma aparência na qual muita gente acreditou.

“O que torna faz uma startup ser uma startup não é o

espaço físico ou o escritório”, afirma André Barrence, chefe

do centro Google for Startups de São Paulo. “É muito maior

e estamos colocando isso à prova. É um bom momento

para quem quer sair fortalecido.”

04/06 - “Home office” pode alcançar 20 milhões de

trabalhadores no Brasil, estima Ipea – Valor Economômico

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

(Ipea) divulgado ontem mostra que o trabalho por “home

office” poderá alcançar 22,7% das ocupações existentes no

país, o que corresponde a mais de 20 milhões de pessoas.

Se confirmado, o cenário coloca o Brasil na 45ª posição

num ranking de 86 países com trabalho remoto elaborado

por pesquisadores da Universidade de Chicago e que teve

metodologia replicada pelo Ipea. Na América Latina, ficaria

em 2º lugar.

Os dados constam do estudo “Potencial de Teletrabalho na

Pandemia: Um Retrato no Brasil e no Mundo”, feito em

parceria pelos pesquisadores Felipe Martins e Geraldo

Góes, do Ipea, e José Antônio Sena, do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE).

05/06 - Fundos imobiliários de shoppings passam de

‘queridinhos’ a ‘aposta de longo prazo’ – Estado de S. Paulo

Os fundos imobiliários especializados em shopping centers

mudaram significativamente de status durante a

quarentena, passando de “sensação do momento” para

uma “aposta de longo prazo”, segundo analistas do setor.

Esta categoria de fundo tem demorado mais para se

recuperar do baque sofrido pelo mercado financeiro, em

comparação com outras classes de ativos imobiliários.

Até aqui, os fundos de shoppings acumulam desvalorização

média de 30% no ano. Esta perda é mais profunda do que a

vista nos fundos de tijolos (-18,8%), que englobam também

lajes corporativas, galpões logísticos e hotéis, por exemplo.

O desempenho também é pior que dos fundos de títulos (-

10%), de acordo com pesquisa do Banco Inter.

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O analista de real estate da Eleven Financial, Raul Grego, diz

haver potencial de valorização das cotas de fundos de

shoppings na ordem de 20% a 25% nos próximos 12 a 18

meses. “Se isso se materializar, vai ser um baita de um

retorno”, afirma.

Mas esse caminho ainda é repleto de incertezas, de acordo

com ele. Grego diz que os shoppings já reabertos estão

com nível de vendas cerca de 30% a 50% menor do que no

período pré-crise. A normalização dos negócios deve levar

em torno de dois anos. “O shopping é um ponto de

aglomeração, justamente o que muita gente está querendo

evitar neste momento. Ainda vai demorar para se reverter

isso”, afirma.

Ainda assim, para Grego o tamanho da queda no valor das

cotas destes fundos – que chegou a 40% no pico da crise –

foi “irracional”, o que abre a oportunidade de compra. “Os

ativos não perderam 40% do seu valor intrínseco de longo

prazo. Quem comprar agora poderá se aproveitar deste

ganho de capital potencial”, afirma.

Pesquisa mostra insatisfação de investidores com fundos de

shoppings

A dica vale para investidores frustrados com os fundos de

shoppings. Pesquisa realizada pela consultoria Brain

mostrou que, em março, esta categoria de ativos era bem

avaliada por 64% dos investidores, patamar que caiu para

36% em maio.

“A maior insatisfação hoje está nos fundos de shoppings.

Eram a vedete, queridinhos dos investidores, eram o que

mais pagavam remuneração. Mas sofreram muito com a

pandemia”, disse o sócio-diretor da Brain, Fábio Tadeu

Araújo. De acordo com a pesquisa, 77% dos investidores

disseram ter vendido cotas dos fundos de shoppings na

pandemia.

Investidor deve voltar à categoria

A boa notícia para o mercado de fundos imobiliários em

geral, segundo Araújo, é que 77% do total de investidores

decidiram permanecer no mercado, enquanto só 23%

pararam de investir. Destes, 38% disseram que pretendem

voltar em até 6 meses. O levantamento consultou 870

investidores em março e outros 787 em maio.

“Isso mostra que o mercado é resiliente mesmo na crise.

Não houve debandada geral de investidores, porque eles

perceberam que os fundos estão se saindo melhor do que

outros ativos”, diz Araújo.

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