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A.
LUCAS RODRIGUES
FUNDAMENTOS DE SANEAMENTO DO MEIO
1. Resenha histórica sobre saneamento do meio
Com o sedentarismo surgiram os primeiros aglomerados populacionais que cresceram e
aperfeiçoaram-se a medida da melhoria das condições de vida e de um consequente
aumento progressivo da necessidade em bens e serviços, que motivaram a divisão geral
do trabalho.
As exigências cada vez mais crescentes obrigaram o homem a retirar cada vez mais da
natureza o que dela necessitava para a sobrevivência e comodidade – derrubou árvores
para suprir as suas necessidades em matéria-prima, desflorestou grandes extensões
com o objectivo de obter terrenos para agricultura e construção de cidades tendo
impermeabilizado vastas áreas com o crescimento urbanístico.
O crescimento e desenvolvimento foram se constituindo em factores de desequilíbrio
ambiental, agravados com os despejos dos resíduos resultantes da actividade humana.
A constante degradação do meio exigiu do homem a tomada de consciência, obrigando-
o a pensar nas formas de o sanear (meio urbano e rural), construindo infra-estruturas
para o efeito, por isso a questão do saneamento do meio é, desde os tempos mais
remotos, principalmente com o surgimento da revolução industrial, preocupação
constante do ser humano para melhoria da sua qualidade de vida.
Uma rápida retrospectiva na antiguidade dá conta que os Homens, já naquela época,
estavam preocupados com a evacuação dos dejectos.
Por esta razão surgiu na Roma antiga, a famosa “cloaca máxima”, um canal dos mais
antigos no mundo, para a evacuação dos esgotos, construída nos finais do século VI
a.C. pelos últimos reis de Roma, iniciada por Tarquínio Prisco e concluída por Tarquínio,
o Soberbo, que usufruíram da experiência desenvolvida pela engenharia etrusca,
relativo a Etrúria antiga província italiana, actual Toscana, para drenar as águas
residuais e o lixo de uma das populosas cidades do mundo para o rio Tibre, que
atravessa a cidade em direcção ao Mar Tirreno, a alguns quilómetros a Oeste.
Por ter sido construída por etapas, ela tinha troços onde a inclinação era insuficiente, o
que resultava em um lento escoamento dos esgotos provocando deposição de lamas.
Isto obrigava que a mesma fosse limpa de tempos em tempos, trabalho que era
realizado pelos prisioneiros de guerra.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Uma descrição de Paris do século XII, válida para todas as sociedades europeias
daquela época, refere que as estradas eram de terra batida, não planas, lamacentas,
cobertas de lixo e dejectos por inexistência de estruturas para o escoamento das águas
usadas e recolha dos resíduos que se misturavam formando lamaçal fedorento. Estas
eram dificilmente transitáveis e os animais domésticos circulavam livremente a procura
de alimentação.
No século XIV em Paris, como em quase todos países da Europa, as águas sujas ainda
eram lançadas das janelas, sendo necessário com antecipação gritar – “gare l’eau “ (aí
vai água) – para não se molhar o passante.
Já no ano de 1697 (Século XVII) o Administrador Municipal de Paris queixou-se dos
moradores que lançavam lixos e águas sujas para as ruas pelas janelas.
A canalização de esgotos surgiu pela primeira vez em Paris, somente em meados do
século XIX, com objectivo de tornar o meio urbano mais salubre na perspectiva do
saneamento do meio como processo de afastamento responsável de todos os resíduos
e vectores patogénicos de forma a salvaguardar e proteger os valores sanitários,
ambientais, estéticos culturais ou mesmo funcionais.
2. Definição do conceito de saneamento básico e suas
componentes
Definição Lata e Clássica de Saneamento.
Conjunto de medidas que visa modificar e melhorar as condições do meio com a
finalidade de prevenir doenças e promover a saúde.
Estas modificações e melhoramento actuam indirectamente através de unidades de
preservação ou recuperação do melhor equilíbrio ecológico possível.
Nota: (a definição restrita e técnica de “ saneamento” significa apenas drenagem de
esgotos).
Componentes do saneamento Básico
O saneamento básico é a restrição do conceito de ”saneamento” na sua definição lata
e clássica e abrange intervenções no âmbito da engenharia sanitária, ou seja, das obras
de engenharia que visam a defesa da saúde pública na comunidade.
O saneamento básico abarca três (3) tipos de intervenções ou componentes:
1. Tratamento e distribuição de água;
2. Drenagem e tratamento de esgotos;
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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3. Limpeza e destino final dos resíduos sólidos urbanos.
2.1. Tratamento e distribuição de água
2.1.1.Ciclo hidrológico
A água não é um recurso inesgotável tendo em conta o aumento constante do seu
consumo já que a sua existência é vital para a terra.
Estima-se em cerca de 1,3 biliões de km³ a quantidade de água existente na terra, como
único planeta solar com água em abundância, dos quais:
97,5% é constituído de água salgada dos oceanos.
1,8% encontra-se em forma de gelo nos Pólos.
0,65% está nos rios, lagos e lençóis de água.
A água é um recurso imprescindível para existência da vida na terra e tem como artérias
de transporte os ribeiros, rios e os lençóis freáticos que são muitas vezes interceptados
para serem utilizados na produção de energia, irrigação, e indústria, podendo também
ser poluída e tornar-se imprópria para o consumo. Tudo isso torna-a um recurso cada
vez mais difícil de encontrar na quantidade e qualidade que o homem necessita.
Ciclo Hidrológico
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A circulação que se realiza entre os oceanos, atmosfera e os continentes (águas
superficiais) ocorre por acção da energia solar. Esta inicia pela evaporação da água do
mar, da superfície terrestre e da evapotranspiração das plantas para a atmosfera e é
deslocada devido às correntes de ar. Parte da água evaporada condensa-se e se
precipita em forma de chuva, granizo ou neve.
Tal como a água da chuva, a neve e o granizo, após fusão, correm para os oceanos e
rios enquanto a outra parte infiltra-se no solo ou volta a evaporar-se. A água infiltrada,
por sua vez, ou é absorvida pelas plantas, ou alimenta as águas subterrâneas ou corre
em direcção aos rios, lagos e riachos através das fissuras das rochas.
A neve por seu turno, pode manter-se durante séculos, mas acaba por fundir e
evaporar-se.
2.1.2.Origem da água e sua importância
A água consumida pelo homem e utilizada para outros fins à sobrevivência dos seres
vivos tem a sua origem de:
Águas superficiais ou continentais – rios, nascentes, etc.
Águas subterrâneas.
Água do mar.
Para o consumo humano, ela deve ser tratada até a potabilidade ideal. Em regiões
marítimas isoladas e de muito baixa pluviosidade o recurso a água salgada, através da
dessalinização, costuma ser a solução mais viável. Os custos para este tipo de
tratamento são elevados em equipamentos e energia, não sendo possível a
implementação de projectos do género pelos municípios, sem a participação financeira
dos governos provinciais ou centrais, dadas as exiguidades orçamentais dos mesmos.
Quanto as origens da água doce, a do subsolo – águas subterrâneas – são em geral de
boa qualidade mas em quantidades limitadas.
Nas captações de superfície é possível dispor de maiores reservas através de
construção de barragens. Neste caso a qualidade é menor e não se dispensa um
tratamento completo e tecnicamente exigente. Por razões de ordem sanitária as
captações superficiais não devem ser feitas à jusante de captações de quaisquer fontes
de poluição ou contaminação.
2.2. Drenagem e tratamento de esgotos
2.2.1.Definição de esgotos
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A água depois de utilizada pode provir de instalações sanitárias, cozinhas, zonas de
lavagem de roupa, de indústrias, etc. A estas águas dá-se o nome de esgotos.
O conceito porém, alargou-se até as águas pluviais ainda que estas apresentem menor
quantidade de matérias poluentes em certos casos. Por esta razão define-se esgotos
como “águas física, química e biologicamente modificadas após utilização ou
passagem em espaços e superfícies que alterem significativamente as suas
características”.
Nota: As águas resultantes da precipitação atmosférica muitas vezes já vêm
carregadas de poluentes atmosféricos antes de atingirem a superfície terrestre.
Estes poluentes resultam da utilização de combustíveis fósseis, como o carvão,
petróleo e gás natural que liberta para atmosfera grande quantidade de dióxido de
carbono, podendo também libertar nitrogénio e enxofre.
Estas substâncias combinadas com a água da chuva dão origem a formação de
ácido carbónico, ácido nítrico e ácido sulfúrico, sendo os dois últimos mais
corrosivos e poluentes que o ácido carbónico.
2.2.2.Tipo de esgotos e de sistemas
Os esgotos dividem-se em três tipos, consoante a sua origem:
1. Esgotos domésticos ou águas residuais domésticas são os que provêm das
habitações e similares que por sua vez se subdividem em águas negras e
servidas (águas saponárias).
2. Esgotos industriais ou águas residuais industriais derivam da actividade industrial
– processo de produção.
3. Esgotos pluviais ou águas pluviais resultam da precipitação atmosférica e nestes
estão englobados as águas de lavagem de arruamentos, da rega de espaços
verdes, de refrigeração, etc.
Com base no que acima foi enunciado, há a considerar duas categorias fundamentais
de sistemas de escoamento dos esgotos:
1 – Sistema separativo
Este é constituído por duas redes distintas de colectores, uma para águas
residuais domésticas e industriais (tendo as últimas um pré-tratamento na origem)
e outra para águas pluviais.
2 – Sistema unitário
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Neste caso existe uma única rede de colectores que escoam as águas residuais
domésticas, industriais e pluviais.
Porém, podem ainda existir sistemas mistos constituídos uma parte por rede
separativa e na restante (jusante) por rede unitária.
2.2.3.Sistema convencional de drenagem
No sistema convencional existem três grandes grupos: as canalizações, os órgãos do
sistema e os elementos acessórios das redes.
Nas canalizações consideram-se os colectores, interceptores emissários e suas
componentes:
Colectores – correspondem as canalizações onde ligam os ramais domiciliares e
outros.
Interceptores – Interceptam ou recolhem os esgotos dos colectores – não
recebem directamente os esgotos dos ramais domésticos salvo em situações
especiais.
Emissários – Conduzem os esgotos para um destino que podem ser estações de
tratamento de águas residuais (ETAR) ou corpos de água (mar, rios, etc.) no caso
de esgotos pluviais. Nestes não ligam nem ramais nem colectores sendo o
funcionamento, nestes 3 tipos de tubagem, gravítico.
Valas de drenagem – Valas de drenagem a céu aberto, com ou sem
revestimento são construídas para escoarem grandes quantidades de águas
pluviais quando há chuvas intensas, elevações acentuadas e quando as
urbanizações estão situadas a um nível inferior de forma a evitar inundações e
outras catástrofes.
Estas devem ser limpas, desassoreadas e reperfiladas, quando não revestidas,
principalmente após cada época chuvosa ou sempre que necessário.
Os órgãos ou componentes do sistema são:
Estações elevatórias – Funcionam em pressão e elevam os esgotos sempre que
as condições locais não permitem o escoamento gravítico.
Estações de tratamento de águas residuais (ETAR) – Locais onde os esgotos
são tratados antes de serem encaminhados para um curso de água.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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As estações de tratamento são os órgãos fundamentais do sistema, e englobam
também outras pequenas instalações complementares como: estações
elevatórias, bacias de retenção, desarenadores, etc.
Nos elementos acessórios das redes há:
As caixas de visitas, como elementos principais, permitem o acesso aos
colectores, interceptores e emissários para inspecção e limpeza. Estas são
construídas:
1. Na ligação entre os colectores, interceptores e emissários.
2. Nos pontos de mudança de direcção, de inclinação ou de diâmetros dos
colectores, interceptores e emissários.
3. Nas quedas (diferença acentuada de cotas).
4. Nos alinhamentos rectos, com afastamento máximo de 30 a 60 metros em
colectores ou 100 metros em interceptores e emissários visitáveis.
A distância de afastamento entre caixas de visita depende do diâmetro do
colector, interceptor e emissário quando não são visitáveis.
Sarjetas e sumidouros – para recolha das águas pluviais.
Entrada lateral – sarjeta
Entrada superior – sumidouro
Descarregadores – utilizadas nas redes unitárias para descarga de caudais
excessivos em relação a capacidade da tubagem ou dos órgãos de tratamento.
2.2.4.Tratamento de esgotos
Estações de tratamento de águas residuais – ETAR
Como já se fez referência, as ETAR´s são infra-estruturas construídas para tratamento
de águas residuais domésticas e industriais antes de serem descarregadas para um
curso de água.
Uma estação de tratamento ou depuração pôde diminuir de 70% a 95% os agentes
poluentes, sendo o resto lançado em correntes de água de débito elevado por
considerar-se que o meio natural pode encarregar-se de depurar.
As estações de tratamento são divididos em:
1- Tratamento primário
- Separação dos detritos volumosos (plásticos, folhas, etc.).
- Decantação das partículas em suspensão. Estas são chamadas lamas primárias
e as quantidades de matéria orgânica são reduzidos em 40%.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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2- Tratamento secundário
- Utilização de discos rotativos, turbinas com hélice, escovas rotativas, insuflação
de ar, etc., para oxigenar o meio, fornecendo às bactérias o oxigénio que
necessitam para sua multiplicação e decomporem a matéria orgânica em matéria
mineral.
Fossas sépticas e órgãos complementares
As fossas sépticas são unidades estanques onde as águas residuais são objecto de um
tratamento físico (sedimentação e flotação) e biológico (digestão anaeróbia).
A reduzida velocidade conduz à sedimentação de matéria sólidas formando uma
camada de lamas no fundo da fossa e à flotação das matérias menos densas para a
superfície formando escuma (acção física).
A acção biológica consiste na transformação da matéria orgânica em material mineral
estável através da acção de bactérias anaeróbias, reduzindo o volume das lamas em
cerca de 75% com libertação de gases.
Os microrganismos (bactérias) retiram o oxigénio do ar ou das substâncias orgânicas
existentes nos esgotos e decompõem-na numa acção de oxidação.
As fossas devem ser implantadas a distâncias que não afectem as estruturas das
residências ou edifícios. Elas e os seus órgãos devem estar suficientemente afastadas
de fontes de água para prevenir riscos de contaminação.
Os órgãos complementares das fossas são:
1- Trincheira de infiltração
São valas que abertas em terrenos permeáveis nas quais são instaladas tubos
perfurados ou com juntas abertas e envolto em material drenante e depois aterradas.
Características dos terrenos onde são abertas as trincheiras:
- Boa permeabilidade à superfície
- Pequenas inclinações
- Impermeáveis em profundidade
2- Poço absorvente (poço roto)
Tal como a trincheira de infiltração o poço absorvente também utiliza o terreno como
destino final das águas residuais.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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É constituído por escavação cilíndrica que atravessa camadas permeáveis, sendo as
paredes laterais construídas em alvenaria de tijolo ou pedra com juntas abertas ou anéis
de betão perfurado.
Características do terreno:
- Nível freático baixo
- Permeabilidade razoável ou grande
- Inexistência de captações de água nas proximidades
Estes apresentam maiores riscos sanitários na medida que a eficiência da filtração
biológica é menor e a carga hidráulica superior. Contudo constituem uma solução mais
económica.
2.2.5.Soluções locais
As soluções locais são as consideradas para deposição e tratamento de esgotos ali
onde não existe implantada rede pública de colectores.
As soluções encontradas nestes casos são as latrinas que podem ser:
1- Latrina com fossa seca ou latrina seca
2- Latrina com fossa de compostagem
3- Latrina com fossa absorvente ou latrina melhorada
As latrinas são constituídas de poço aberto no terreno com ventilação encimada por uma
instalação sanitária composta por bacia de retrete ou descarga directa não sinfonada.
A existência de ventilação permite o controlo dos cheiros e moscas. Estes constituem os
inconvenientes tradicionais das fossas não ventiladas. O tubo de ventilação
recomendado é no geral não inferior a 150 mm e a sua instalação deverá ser do lado de
maior exposição solar criando uma corrente ascendente de sucção por aquecimento do
ar interno. A porta ou a janela deverá ser orientada para o lado do vento dominante para
permitir a ventilação e a iluminação natural mas não a entrada directa da luz solar. O
tubo deve ultrapassar a cobertura em pelo menos 50 cm e a extremidade deve ser
coberta com rede milimétrica.
As fossas têm em geral um tempo de vida útil que vai de 8 a 10 anos em média quando
dimensionadas com valores na ordem de 0,06 m³/(hab. x ano);
Volume da fossa = n.º Hab. x contr. m³/(hab. x ano) x n.º Ano
N.º Hab. – número de habitantes;
Contr. m³/(hab. x ano) – contribuição por habitante ano em m³ (0,06);
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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N.º Ano – número de anos;
O poço deve situar-se no mínimo 1,5 m acima do nível freático e afastado de fontes de
água para consumo.
1. Latrina com fossa seca ou com fossa de compostagem
A necessidade de revestir a parede ou não dependerá das condições litológicas locais
(solos de formação rochosa). Findo a vida útil deve ser esvaziada para reutilização (ter
muito cuidado nesta operação sob o ponto de vista sanitário) ou posta fora de serviço
através da sua cobertura com camada de terra.
Estas também podem ser utilizadas para produção de compostos orgânicos mediante
mistura dos excretas com outros resíduos domésticos (palha, folhas, ervas, lixo
doméstico orgânico, etc.). O período da formação do composto varia de 1 a 6 meses em
função das condições climáticas mas não se aconselha a sua retirada em períodos de
menos de 12 meses. Devido a temperatura atingida na compostagem (50 a 60C) o
composto pode considerar-se inofensivo do ponto de vista sanitário.
Nestes casos torna-se necessário a duplicação da fossa para permitir a alternância
enquanto se processa a compostagem.
2. Latrina com fossa absorvente
Em locais onde exista disponibilidade de água e poucos riscos de contaminação das
águas subterrâneas a solução pontual alternativa é a latrina com fossa absorvente
também designado popularmente como poço roto. Nestas instalações pode haver
dispositivos de descarga e bacias com fecho hídrico (sifão hidráulico) para evitar que os
cheiros provenientes da fossa não entrem para o interior da caseta.
Nestas fossas as paredes devem ser revestidas com intervalos nas juntas entre as
pedras ou alvenaria (tijolo ou bloco de cimento).
Os tubos de ventilação utilizados são de menor diâmetro comparativamente à latrina
com fossa seca.
Estas também são designadas como latrinas melhoradas. A metodologia de construção
é a mesma descrita na introdução do subcapítulo.
2.3. Limpeza e Destino Final dos Resíduos Sólidos Urbanos
A importância dos serviços de limpeza reside no facto de observar-se com rigor
necessário os efeitos maléficos que o lixo poder provocar através dos:
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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1- Aspectos sanitários
Agentes físicos
Neste caso refere-se o facto do lixo acumulado nos espaços baldios e ruas, nas
margens dos cursos de água, canais de drenagem e em encostas acabar por provocar
aspectos desagradáveis com todos os riscos que estes representam, como perigo de
incêndios, assoreamento e o deslizamento dos taludes, respectivamente.
Agentes químicos
A poluição atmosférica causada pela queima do lixo a céu aberto e a contaminação da
água por substâncias químicas presentes na massa de resíduos são exemplos típicos
desta acção sobre a saúde das pessoas e ambiente.
Agentes biológicos
O lixo mal acondicionado ou depositado a céu aberto constitui-se em foco de
proliferação de vectores transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas, etc.).
2- Aspectos estéticos e de bem-estar
A exposição indevida do lixo gera incómodos à população, tanto pelo seu mau odor
quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.
3- Aspecto económico – financeiro
O lixo, uma vez aproveitado, pode ter custos reduzidos em termos da sua recolha e
deposição final.
O seu aproveitamento é feito através da reciclagem de materiais recuperáveis (papel,
plástico, metal, vidro, etc.), da fabricação de composto orgânico ou ainda, do
aproveitamento do gás metano produzido durante a sua decomposição na ausência de
oxigénio.
4- Aspecto social
É comum, nas lixeiras e até mesmo nas ruas, a existência de um considerável número
de pessoas que buscam na separação e comercialização de materiais reutilizáveis e
recicláveis como uma alternativa para o seu sustento e da sua família. Isto se dá em
condições sub-humanas.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Entretanto, é possível manter esta actividade económica em condições adequadas de
trabalho. É necessário para o efeito, a criação de unidades que trabalhem na
beneficiação do lixo, ou seja, aquelas que trabalham no sentido de lhe darem um
aproveitamento económico através da elaboração de programas de recolha selectiva.
2.3.1.Definição e tipologia
Na linguagem corrente lixo é basicamente, todo e qualquer resíduo sólido proveniente
das actividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas e rurais,
como folhas, galhos de árvores, terra e areia espalhados pelo vento, etc.
As necessidades da vida urbana e o desenvolvimento técnico e tecnológico fizeram com
que esta noção fosse alargada e admitida neste vocábulo certos resíduos volumosos e
não só, provenientes das habitações e de outras actividades. Esta extensão não pode
ser feita sem limitações tendo em atenção as possibilidades de recolha e os processos
de tratamento.
Com este alargamento passou-se a chamar resíduos sólidos urbanos (R S U), definidos
como lixos resultantes da actividade humana e classificados de acordo com a sua
origem em várias categorias.
Geralmente, as definições das várias categorias de resíduos sólidos urbanos são
espelhadas em Regulamentos Municipais assim como os respectivos tratamentos a dar
a cada uma das categorias.
Síntese Classificativa
Resíduos Sólidos Urbano
Resíduos domésticos/similares
1. Resíduos comerciais
2. Resíduos de limpeza de espaços públicos
3. Resíduos dos artesãos
4. Restos de poda de árvores
Resíduos Industriais
Resíduos Hospitalares
Resíduos Florestais e Agro-industriais
Resíduos Especiais
Restos de demolições
Sucatas de veículos e outras
Rejeitos de obras
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Resíduos volumoso (monstros)
Lamas de esgotos
Produtos explosivos e radioactivos
2.3.2.Componentes da gestão de resíduos sólidos urbanos
Componentes Fundamentais
1. Remoção
Deposição
Recolha
Transporte
2. Limpeza Pública
Varredura
Capina
Limpeza de feiras
Limpeza das praias
Limpeza de sumidouros e sarjetas
3. Destino Final
Despejo / transferência
Eliminação
Reutilização/reemprego
Tratamento /valorização
A operação de eliminação visa depositar em aterro, incinerar, etc.
O tratamento/valorização visa a reciclagem, a compostagem e o aproveitamento
energético.
1. Organização do sistema de remoção
Dependendo das características do meio urbano ou rural as soluções admitidas para a
deposição são condicionadas, em regra, pela solução adoptada para a recolha do lixo.
No caso de recolha domiciliar ou porta a porta feita por tractores com reboque ou
camiões a deposição é feita em recipientes tais como:
- Recipiente tradicionais
Tambores, baldes, etc. (recipientes recuperáveis).
Desvantagens:
Oferecem poucas garantias do ponto de vista sanitário.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Exige maior quantidade de mão-de-obra.
Torna a recolha lenta.
- Sacos não recuperáveis
Menores garantias sanitária em relação ao sistema de contentores quando os
sacos não são apropriados.
Os sacos de compras não são adequados porque apresentam inconvenientes
como:
Pequeno tamanho e fácil ruptura, além de aumentar as quantidades de
plástico no destino final.
A recolha pública e domiciliar é uma solução muito utilizada nas grandes cidades e os
recipientes mais utilizados são:
Recipientes especiais para recolha hermética
Contentores domiciliares individuais (capacidade 35 ou 50 litros)
Contentores domiciliares colectivos (capacidade 76 até 150 litros) com
despejos automáticos.
Vantagens
Maiores garantias do ponto de vista sanitário
Desvantagens
Investimentos altos para a implementação do sistema
Recolha pública com despejo automático ou troca de recipiente
Contentores públicos colectivos (capacidade 1.100 litros)
Contentores de grande porte (capacidade 10 á 15 m3) “roll off roll on”
A localização, a capacidade e o número de contentores a colocar devem obedecer um
estudo prévio tendo em atenção, os trajectos a efectuar pelos utentes (beneficiários)
pois eles não devem ultrapassar distâncias superiores á 100 m, tendo em conta as
capitações previstas e as frequências das recolhas.
Dependendo do sistema de remoção adoptado a recolha poderá ser:
Recolha regular ou normal
Recolha especial
Recolha pelos próprios Produtores
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A recolha normal é a efectuada pela autoridade municipal ou autorizada por esta
contratualmente e é executado segundo horário preestabelecido com periodicidade
variáveis entre 1 à 6 vezes por semana.
A recolha dos grandes produtores será feita pelos mesmos ou pelo operador através de
contratos celebrados entre os mesmos.
No caso de recolha por contentores a definição dos circuitos deve ser objecto de
atenção especial de forma a obter a optimização com vista a reduzir os percursos e
consequentemente reduzir as quantidades em combustíveis e os tempos de recolha.
A escolha das viaturas é um dos aspectos importantes da organização de recolha
embora dependa fundamentalmente dos aspectos locais.
Os veículos normalmente indicados para as actividades de recolha são camiões com
carroçarias sem compactação e compactadoras.
As instituições municipais ou governamentais que não tenham condições financeiras
para aquisição e operação de veículos compactadores de recolha podem solucionar o
problema fazendo recurso ao uso de equipamentos menores como:
Camião basculante convencional ou com portinholas laterais de 5 m³ de
capacidade, montados em chassis leves;
Carroças com tracção animal, com capacidade para transportar 1,5 a 3,0 m³
de lixo utilizáveis até em áreas inacessíveis a outros
equipamentos;
Microtractor agrícola com atrelado de madeira pode ser uma
boa opção para áreas de difícil acesso
2. Organização da limpeza pública
A varredura é a principal actividade de limpeza pública.
O serviço de limpeza das vias públicas tem por objectivo evitar:
Problemas sanitários para a comunidade;
Interferências perigosas no trânsito de veículos (ex.: derrapagem);
Riscos de acidentes para pedestres (ex.: escorregar em casca de banana);
Prejuízos ao turismo;
Inundações das ruas pelo entupimento das sarjetas e sumidouros.
O conjunto dos resíduos como areia, folhas arrastadas pelo vento, papéis, pontas de
cigarro, por exemplo, constituem o chamado lixo público, cuja composição em cada local
é função da:
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Arborização existente;
Intensidade do trânsito automóvel;
Revestimento e estado de conservação das estradas, bermas e passeios;
Uso dominante (residencial, comercial, etc.);
Circulação de pedestres.
A capina também é uma actividade muito importante a ser executada pelos serviços de
limpeza pública, não apenas em ruas e passeios sem asfalto, mas também nas margens
de rios e canais.
A limpeza das feiras e praias é tarefa dos serviços de limpeza pública. No caso da
primeira a operação deve ser realizada logo após o término (da feira), pois é preciso
desobstruir tão rápido quanto possível o trânsito na via pública. Quanto ao lixo das
praias, composta basicamente de resíduos descartados pelos banhistas e detritos
trazidos pelas marés com alguma areia a mistura, a operação de limpeza deve ser
regular conforme a intensidade de utilização e efectuada manual ou mecanicamente.
A limpeza de sumidouros e sarjetas é uma actividade que deve ser executada
regularmente com a varredura e tem por objectivo garantir o perfeito escoamento das
águas pluviais e impedir que o material sólido retido, durante as chuvas, seja arrastado
para o ramal e colectores.
Um factor que muito influencia a limpeza de uma cidade é o grau de educação
sanitária da população.
Todos deveriam estar conscientes que mais importante que limpar é não sujar!
3. Destino final
O destino ou deposição final, como o próprio nome sugere, é a última fase de um
sistema de limpeza urbana. Geralmente esta operação é efectuada imediatamente após
a recolha.
Quando o destino final for relativamente afastado dos locais de recolha e as quantidades
de resíduos forem significativas justifica-se postos ou estações de transferências.
Os postos de transferências são infra-estruturas construídas para despejos dos lixos
com finalidade de serem transportados para o destino final. Nestes postos é efectuada
uma compactação adicional.
O destino final dos resíduos sólidos urbanos (RSU) mais utilizado é:
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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Compostagem: Trata-se do método para decomposição do material orgânico existente
no lixo, sob condições adequadas, de forma a se obter um composto orgânico para
utilização na agricultura. A produção de composto só é possível após triagem dos vários
componentes que constituem os RSU e que não entram no processo de fermentação.
Apesar de ser considerado um método de tratamento, a compostagem também pode ser
entendida como um processo de destino final da matéria orgânica presente no lixo. Isto
porque possibilita enorme redução da quantidade de material a ser depositado no aterro
sanitário (somente o que for rejeitado no processamento é depositado no aterro).
Reciclagem: É o processo de recuperação dos materiais existentes no lixo urbano e
tem cada vez maior aceitação no mundo. As vantagens económicas, sociais, sanitárias
e ambientais sobre os outros métodos são evidentes.
Este processo constitui uma forma importante de recuperação energética,
especialmente quando associado a um sistema de compostagem. Apenas alguns
componentes do lixo urbano não podem ser reaproveitados. É o caso de louças e restos
de aparelhos sanitários, que até ao momento, pelo menos, não tem nenhum
aproveitamento económico.
Outros são considerados resíduos perigosos, como por exemplo restos de tinta, pilhas e
baterias. Estes devem ser separados para evitar a contaminação do composto.
Dependendo das características regionais, a reciclagem pode representar um factor
importante para redução de custos dentro do sistema de limpeza urbana.
Incineração: O processo de incineração tem como objectivo a mineralização completa
do RSU de modo a tornarem-se substância estáveis e inócuas não só a curto mais
também a longo prazo.
Este processo, realizado em fornos incineradores, reduz os RSU em cerca de 30% do
seu volume inicial.
Nestes fornos as temperaturas variam entre os 300 a 1000 ºC (ou mais) para se
conseguir melhor destruição da matéria orgânica e de gases malcheirosos.
Os resíduos provenientes deste processo também chamado escória é arrefecido com
água para posterior deposição no aterro sanitário podendo fazer--se a prévia recolha de
metais.
O calor da combustão pode ser aproveitado para produção de vapor de água.
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A.
LUCAS RODRIGUES
A incineração exige elevados custos de instalação e montagem. A sua instalação
obedece a um plano integrado de gestão de RSU (recolha, transporte triagem e métodos
de tratamento e deposição final aplicáveis na área em questão)
Aterro (controlado e sanitário): Este é o método de deposição final do lixo no solo que
podem ser amplamente empregues. A rigor, é o único método de deposição final
propriamente dito e a técnica consiste basicamente na utilização dos princípios de
engenharia para:
a) Redução dos resíduos ao menor volume possível através do espalhamento e
compactação em camadas no solo empregando-se, por exemplo, um
compactador de esteira ou “pé de carneiro”;
b) Cobertura e compactação com uma camada de terra ou outro material inerte
no final de cada operação diária;
c) Em conjunto com os ambientalistas adoptar procedimentos para protecção do
ambiente.
Aterros sanitários são locais onde os resíduos sólidos são enterrados de modo que não
resultem danos para o ambiente e deverão estar dotados de:
Infra-estrutura de segurança e outras como:
Acesso ao local e arruamento interiores;
Vedação de rede;
Portaria;
Balança rodoviária;
Sede administrativa, vestiário, sanitário e refeitório;
Sector de oficina de manutenção, recauchutagem e abrigo para os
equipamentos;
Instalação de serviços básicos (água, luz, rede e de esgotos, telefones e vias
de acesso).
Método construtivo do aterro controlado/sanitário e operação
Os aterros podem ser em superfícies, trincheira ou em rampa. Há três factores a
considerar:
1. Topografia da área;
2. Tipo de solo;
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A.
LUCAS RODRIGUES
3. Profundidade do lençol freático.
A análise desses factores determinará o método a empregar dentre as três
possibilidades existentes que são:
1. Trincheira;
Método de trincheira – É a técnica mais apropriada para terrenos que sejam planos ou
poucos inclinados, e onde o lençol freático esteja situado a uma profundidade maior em
relação à superfície.
2. Rampa;
Método da rampa – É o indicado quando a área a ser aterrada é plana, seca e com um
tipo de solo adequado para servir de cobertura. A permeabilidade do solo e a
profundidade do lençol freático confirmarão ou não o uso desta técnica.
3. Área
Método da área – É uma técnica adequada para zonas baixas, onde dificilmente o solo
local pode ser utilizado como cobertura. É necessário retirar o material em locais de
empréstimo que, para economia de transporte, devem estar localizadas o mais próximas
possível do local a ser aterrado.
Eis as regras básicas gerais para operação em aterros sanitários:
1. O espalhamento e a compactação do lixo deverão ser efectuados, sempre que
possível, de baixo para cima, a fim de se obter um melhor resultado;
2. Para uma boa compactação, o espalhamento do lixo deverá ser feito com um
compactador dando três a seis passadas sobre a massa de resíduos, em
camadas não muito espessas de cada vez;
3. A altura da célula deve ser de 2 a 3 metros para que a decomposição do lixo
aterrado ocorra em melhores condições;
4. A camada de solo de cobertura ideal é de 20 a 30 cm para as coberturas
diárias de lixo;
5. Uma nova célula deverá ser instalada no dia seguinte em continuidade à que
foi incluída no dia anterior;
6. A execução de uma célula em sobreposição à outra ou a cobertura final do lixo
só deverá acontecer após um período de cerca de 60 dias;
7. A camada final de material de cobertura deverá ter no mínimo 50 cm;
8. A largura da célula deverá ser a menor possível (em geral, suficiente para
descarga de três a cinco camiões de recolha)
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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A.
LUCAS RODRIGUES
Diferenciação entre aterro controlado e sanitário
Para o controle da poluição é suficiente a drenagem superficial, a boa
impermeabilização da base e a cobertura diária do lixo depositado. Com estas
providências, o líquido de lixiviação produzido fica contido na massa do lixo, evitando a
contaminação dos corpos d’água.
É daí que vem a diferenciação básica entre os aterros controlados e os sanitários.
Requisito para o segundo é a implantação indispensável do sistema de captação e
tratamento do líquido de lixiviação enquanto que o primeiro pressupõe um terreno com
características naturais favoráveis (solo pouco permeável e lençol freático profundo).
Por exigir menores recursos para implantação e operação, o aterro controlado
apresenta-se como a opção mais acessível à maioria das cidades angolanas.
De forma sintética apresentou-se alguns fundamentos elementares sobre o saneamento do meio
com particular realce para o “Saneamento Básico”, pressuposto fundamental para o bem-estar da
população tendo em conta a preservação do ambiente.
Resumido por António Lucas Rodrigues, formador/colaborador do IFAL, para o curso intensivo
de capacitação aos administradores Municipais e Comunais no Módulo de Gestão de Limpeza,
Saneamento e Ambiente com base na bibliografia abaixo discriminada:
Bibliografia:
- Manual de ambiente e saneamento básico - A. Silva Afonso
- Taschenbuch der Abwasserentsorgung – Deutschenverlag
- Cartilha de Limpeza Urbana – CPU/IBAM (Brasil);
- Monografias de saneamento do ambiente – Escola nacional de saúde pública (Portugal)
Assinatura
António Lucas Rodrigues
Elaborado por: António Lucas Rodrigues
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