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TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS DE PEAD REFORÇADOS POR RESÍDUOS DE ELETRODOS REVESTIDOS ALUNA: AMANDA THAIS LOUREIRO ORIENTADOR: BRUNO CHABOLI GAMBARATO APRESENTAÇÃO: 15/09/2017
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS DE PEAD REFORÇADOS POR RESÍDUOS DE ELETRODOS REVESTIDOS
ALUNA: AMANDA THAIS LOUREIRO ORIENTADOR: PROF. DR. BRUNO CHABOLI GAMBARATO
SUMÁRIO
• Produto
• Objetivo
• Justificativa
• Revisão Bibliográfica
• Procedimento Experimental
• Resultados e Discussões
• Conclusão
PRODUTO
RESÍDUOS DOS REVESTIMENTOS DE ELETRODOS
PEAD
CORPOS DE PROVA DE MATERIAL COMPÓSITO
OBJETIVO
Validação do uso de resíduos dos revestimentos dos eletrodos como carga de reforço no desenvolvimento de compósitos poliméricos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Preparar diferenciados compósitos promovidos pela utilização da matriz de PEAD com reforço de resíduos de revestimento de eletrodos classificados como E6013 e E7018.
• Identificar as propriedades mecânicas através da realização de ensaios de tração, flexão e dureza ShoreD em amostras do compósito.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Realizar a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) dos materiais obtidos, com o intuito de analisar a interação entre a matriz polimérica e o reforço inorgânico.
JUSTIFICATIVA
• Destinação aos resíduos – Aspectos econômicos e ambientais;
• Material didático com propriedades mecânicas distintas;
• Inovação;
• Eficiência na utilização dos recursos;
JUSTIFICATIVA
Volume descartado Senai/VR
mensalmente: 300 l
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• PEAD • Termoplástico;
• Unido por Ligações Covalentes;
• Produzido a partir do petróleo;
• Facilmente remodelado;
• Propriedades mecânicas influenciadas pelo teor de suas ramificações (cristalinidade);
Fonte: COUTINHO; MELLO; SANTA MARIA, 2003
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Eletrodo Revestido- SMAW
• E7018 – Básico (A)
• E6013 – Rutílico (B)
Fonte: Adaptado de UNITOR SHIPS SERVICE, 1968
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Soldagem a Arco Elétrico com ER- SMAW
• Chapas de 3 a 40 mm
• Revestimento: Formação de gases e escória protetores.
Fonte: Fortes 2005
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• E7018- Básico (A)
• Pó de ferro, CaCO3, CaF2, ferro-manganês e silicato de potássio;
• Alta penetração;
• Utilizados em aços baixo carbono;
• Escória básica refinando o metal de solda e reduzindo inclusões não metálicas;
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• E6013- Rutílico (B)
• TiO2,, celulose, ferro-manganês e silicato de potássio
• Arco de baixa penetração;
• Utilizados em metais de baixa espessura;
• Poucos respingos e uniformidade do cordão de solda;
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Disponibilidade do Revestimento
CLASSE
EFICIÊNCIA DE
DEPOSIÇÃO MÉDIA (%)
E 6010 63,8
E 6011 68,5
E 6012 66,9
E 6013 66,8
E 6014 64,6
E 6016 62,8
E 6018 69,5
E 7024 66,8
E 7027 68,6
Nota: inclui perda de ponta de 50mm Fonte: Fortes 2005
• 30 a 35% perdas: - Falta de conhecimento;
- Desleixo;
- Comodidade;
- Transporte;
- Estocagem.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Produtividade dos Eletrodos
Antes Solda
ELETRODOS A (E7018)
g
B (E6013)
g %
23
%
100 29 100
Após Solda 12 52,17 07 24,13
Consumido 11 47,83 22 75,86
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Compósito Polimérico Reforçado
Matriz
PEAD
Fase Dispersa
Revestimento do ER
Compósito Polimérico Reforçado
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• FLUXOGRAMA ENTRADAS ETAPAS SAÍDAS
Revestimento do Eletrodo
PEAD
OBTENÇÃO DO REFORÇO
MISTURA DA CARGA
GRANULAÇÃO DA CARGA
OBTENÇÃO DO COMPÓSITO
CARACTERIZAÇÃO -PEAD -COMPÓSITO
Revestimento Triturado Peneirado e seco (Aprox.100°C )
Carga Homogênea
Carga Moída -Moinho Granulador
Compósito Moldado -Moldagem por Injeção
Prop. Mecânicas -Tração -Flexão -Dureza
Morfologia e Distribuição do Reforço -MEV
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Configuração do Compósito
CP0
CP5A0B
CP10A0B
CP0A5B
CP0A10B
CORPO DE PROVA
PEAD
%
A (E7018)
% g
B (E6013)
% g
100
95
95
90
g
150
142,5
135
142,5
135
CP5A5B
CP10A10B
90
80
135
120
90
0
5
0
0
0
7,5
15
0
0
5
10
7,5
15
10
0
0
5
10
0
0
0
7,5
15
5
10
7,5
15
0
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Ensaio de Tração
• Emic- DL 10000 kgf / Célula de Carga: 5kN
• Velocidade de 5 mm/min;
• Software TESC Versão 3.4;
• Norma ASTM D638-03 ;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Ensaio de Flexão
• Célula de Carga: 100kN
• Carregamento em 3 pontos;
• Distância entre os suportes fixos: 80 mm;
• Limite máx. dobramento de 5% deformação máxima
• Norma ASTM D790-03;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
• Ensaio de Dureza Shore D
• Durômetro portátil Digimess
• Capacidade de 0 a 100 Shore D (+/-1);
• Agulha aço, ângulo 90°, leitura direta;
• Cinco pontos equidistantes;
• HD = 100 – L /0,25
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração
AMOSTRA
TEN
SÃ
O D
E ES
CO
AM
ENTO
(M
Pa
)
987654321
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
_X=11
UCL=14,989
LCL=7,011
CP0 CP5A5B CP10A10B
TENSÃO DE ESCOAMENTO - ENSAIO DE TRAÇÃO
Considerando apenas a variação no percentual do
revestimento
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração
AMOSTRA
TEN
SÃ
O M
ÁX
IMA
(M
Pa
)
987654321
21
20
19
18
17
16
_X=17,667
UCL=18,996
LCL=16,337
CP0 CP5A5B CP10A10B
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração
AMOSTRA
MÓ
DU
LO D
E EL
AS
TIC
IDA
DE (
MP
a)
987654321
220
200
180
160
140
120
100
_X=173,7
UCL=212,2
LCL=135,1
CP0 CP5A5B CP10A10B
MÓDULO DE ELASTICIDADE - ENSAIO DE TRAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração – Verificação de Tendência
% RESIDUO (A + B)
TEN
SÃ
O M
ÁX
IMA
(M
Pa
)
20151050
20,5
20,0
19,5
19,0
18,5
18,0
17,5
17,0
S 0,471405
R-Sq 87,8%
R-Sq(adj) 83,7%
REGRESSÃO QUADRÁTICA PARA ANÁLISE DE TENDÊNCIATENSÃO MÁXIMA = 19,67 + 0,1667 * (% RESÍDUO (%A + %B))
- 0,01333 * (% RESÍDUO (%A + %B))**2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração – Verificação de Tendência
% RESÍDUO (A + B)
MÓ
DU
LO D
E EL
AS
TIC
IDA
DE
(MP
a)
20151050
190
180
170
160
150
140
130
S 13,2162
R-Sq 51,5%
R-Sq(adj) 35,3%
REGRESSÃO QUADRÁTICA PARA ANÁLISE DE TENDÊNCIA EM TRAÇÃOME = 148,3 + 3,000 * (% RESÍDUO (%A + %B))
- 0,08667 * (% RESÍDUO (%A + %B))**2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Tração – Influência dos Revestimentos TE
NS
ÃO
MÁ
XIM
A (
MP
a)
100
19,75
19,50
19,25
19,00
18,75
18,50
100
A B
DOE - RESISTÊNCIA A TRAÇÃO
Avaliando a influência de cada tipo de revestimento
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Curva Tensão x Deformação na Tração
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão
AMOSTRA
TEN
SÃ
O M
ÁX
IMA
A F
LEX
ÃO
(M
Pa
)
987654321
40
35
30
25
20
15
10
_X=23,33
UCL=36,63
LCL=10,04
CP0 CP5A5B CP10A10B
RESISTÊNCIA A FLEXÃO
Considerando apenas a variação no percentual do
revestimento
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão
AMOSTRA
MÓ
DU
LO D
E EL
AS
TIC
IDA
DE
(MP
a)
987654321
1300
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400
_X=1009
UCL=1296,2
LCL=721,8
CP0 CP5A5B CP10A10B
MÓDULO DE ELASTICIDADE A FLEXÃO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão – Verificação de Tendência
% RESÍDUO (A + B)
TEN
SÃ
O M
ÁX
IMA
(M
Pa
)
20151050
27
26
25
24
23
22
21
20
S 2,35702
R-Sq 24,6%
R-Sq(adj) 0,0%
REGRESSÃO QUADRÁTICA PARA ANÁLISE DE TENDÊNCIATENSÃO MÁXIMA = 22,33 + 0,4833 * (%RESÍDUO (%A + %B))
- 0,02167 * (% RESÍDUO (%A + %B))**2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão – Verificação de Tendência
% RESÍDUO (A + B)
MÓ
DU
LO D
E EL
AS
TIC
IDA
DE
(MP
a)
20151050
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
S 73,1171
R-Sq 90,0%
R-Sq(adj) 86,7%
REGRESSÃO QUADRÁTICA PARA ANÁLISE DE TENDÊNCIA EM FLEXÃOMÓDULO DE ELASTICIDADE= 601,7 + 48,70 * (% RESÍDUO(%A + %B))
- 1,417 * (% RESÍDUO (%A + %B))**2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão – Influência dos Revestimentos
MÓ
DU
LO
DE E
LA
STIC
IDA
DE (
MP
a)
100
1050
1000
950
900
850
800
750
700
100
A B
DOE - MÓDULO DE ELASTICIDADE E FLEXÃO
Avaliando a influência de cada tipo de revestimento
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Flexão – Histograma
Neste caso o revestimento A
apresentou aumento do MEF e
menor variabilidade
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Curva Tensão x Deformação na Flexão
CP 10A0B
CP 0A10B
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Dureza
HD
CP10A10BCP5A5BCP0A10BCP10A0BCP0A5BCP5A0BCP0
67,5
65,0
62,5
60,0
57,5
55,0
COMPORTAMENTO MÉDIO PARA DUREZA SHORE D95% INTERVALOS DE CONFIANÇA
AMOSTRAS
HD
3330272421181512963
70
65
60
55
_X=58,46
UCL=63,38
LCL=53,54
0 5 10 20
DUREZA SHORE D SEGREGADO POR % DE RESÍDUO DE ELETRODO (A + B)
% RESÍDUOS DO REVESTIMENTO DE ELETRODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• Ensaio de Dureza
% RESÍDUOS DE REVESTIMENTO DE ELETRODO
HD
20151050
65,0
62,5
60,0
57,5
55,0
S 2,20983
R-Sq 26,3%
R-Sq(adj) 21,7%
REGRESSÃO QUADRÁTICA ENTRE
C11 = 61,07 - 0,6480 C12 + 0,02677 C12**2
A DUREZA SHORE D E O % DE RESÍDUO DE ELETRODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• MEV
MEV dos compósitos ampliados 25X com os seguintes percentuais de resíduos (a) 5%; (b) 10% e (c) CB20% (b) (c) (a)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
• MEV
MEV dos compósitos com os seguintes percentuais de resíduos e ampliações respectivamente (a) 5% - 500X; (b) 10% - 1000X e (c) 20% - 500X
(a) (b) (c)
CONCLUSÃO GERAL
MEF
RT
Shore D Desvio Padrão
% RESÍDUOS
Boa homogeneidade e Baixa aderência
CONCLUSÃO ESPECÍFICA
Maior Influência no aumento do MEF;
Maior disponibilidade
Resíduo A
Menor Influência na redução da RT;
SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
• Avaliar a utilização de outros tipos de plásticos como matriz (Polipropileno – PP, Policloreto de Vinila – PVC e Poliestireno de Alto Impacto -HIPS);
• Avaliar a utilização do polietileno graftizado com anidrido maleico como agente compatibilizante;
• Avaliar a utilização de outros tipos de revestimentos de eletrodos;
• Verificar a influência da adição do reforço nas propriedades térmicas e estruturais do material, por meio de Calorimetria Diferencial Exploratória.