74
A cultura do FUMO (Nicotiana tabacum) Adriano Gomes Bueno Guilherme Manuela Lenzi Fogaça Sara Maris Ichikura Thiago Alípio de Souza Universidade Federal do Paraná Curso de Agronomia Disciplina: Agricultura Especial III Professora: Claudete Lang

FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

A cultura doFUMO

(Nicotiana tabacum)

Adriano Gomes BuenoGuilherme

Manuela Lenzi FogaçaSara Maris Ichikura

Thiago Alípio de Souza

Universidade Federal do ParanáCurso de Agronomia

Disciplina: Agricultura Especial IIIProfessora: Claudete Lang

Page 2: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Importância Econômica

• Atualmente a mais importante cultura agrícola não-alimentícia• Contribui para as economias de mais de 150 países• Plantações de tabaco = 0,3% da área cultivável do mundo • Cria mais empregos por hectare cultivado • Estabilidade de preços e a maior rentabilidade por área cultivada • Técnicas de cultivo do tabaco

Page 3: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• As folhas de tabaco 1,34% das exportações totais do país em 2012 Exportados US$ 3,26 bilhões de tabaco processado • Superou o último recorde registrado em 2009, com US$ 3,05 bilhões• As exportações ultrapassaram a expectativa de crescimento importância econômica do setor • 85% do tabaco produzido no Brasil é exportado para 100 países• A Região Sul é conhecida por produzir 96% do tabaco brasileiro. • Brasil

US$ 3,26 bilhões total exportado pelo País638 mil toneladas Brasil

Região SulUS$ 3,21 bilhões da região Sul633 mil toneladas Região Sul

Page 4: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 5: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 6: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 7: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 8: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 9: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 10: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

PRINCIPAIS MERCADOS

40% União Europeia (US$ 1,3 bilhão)27% Extremo Oriente (US$ 892,7 milhões)12% América do Norte (US$ 379,7 milhões)9% Leste Europeu (US$ 301,1 milhões)7% África/Oriente Médio (US$ 210,7 milhões)5% América Latina (US$ 174,5 milhões)

Page 11: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 12: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

PAÍSES IMPORTADORES DE TABACO (acima de US$ 100 milhões)1º China – US$ 478 milhões2º Bélgica – US$ 398 milhões3º EUA – US$ 369 milhões4º Rússia – US$ 214 milhões5º Holanda – US$ 212 milhões6º Alemanha – US$ 167 milhões7º Polônia – US$ 121 milhões8º Indonésia – US$ 115 milhões

Page 13: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Tipos de fumo mais representativos no Brasil

• Estufa (flue cured) sistema onde a folha é colhida individualmente , a medida que amadurecem no pé e são curadas em estufa com calor artificial . Produção no sul do país, utilizaçao para misturar nos outros tipos de fumo e fabricação de cigarros. Variedades : Virginia e Amarelinho

Page 14: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• Galpão (air cured)

Sistema onde a colheita é feita com o corte da planta toda e a cura realizada em galpão sem utilizar de calor artificial. Produçao no sul do pais. Utilizado para fabricaçao de cigarros, variedades utilizadas: Burley, Comum, Maryland e Dark.

Page 15: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• OrientalEste grupo se caracteriza pela produção de aroma em grande quantidade nas folhas. No Brasil a produção se localiza no nordeste pois necessidade de estresse hídrico para redução da área foliar e concentração do aroma. É misturado aos outros tipos de fumo para produçao de cigarro. As variedades utilizadas são: Izmir, Basma e Gavurkoy

Page 16: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• CharutoGrupo varietal utilizado para produção de folhas capa e enchimento de charutos. No Brasil é produzido quase exclusivamente em cruz das almas – BA. As variedades usadas são: Brasil Bahia e Sumatra

Page 17: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• Corda

Este tipo de fumo é cultivado no brasil todo e é comercializado em cordas ou já picado para o consumo. É usado para fabricaçao de cigarros manufaturados ou de palha. As variedades mais usadas são: Tietê, Minas, Ouro de Minas e Goiano

Page 18: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 19: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Dados corporativos● Origem: Brasil● Fundação: 25 de abril de 1903● Fundador: Albino Souza Cruz● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil● Proprietário da marca: BAT (British American Tobacco)● Capital aberto: Sim (1946)● Presidente do conselho: Mark Martijn Cobben● Faturamento: R$ 12.1 bilhões (2009)● Lucro: R$ 1.48 bilhões (2009)

Page 20: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• 30 mil famílias de produtores rurais integrados atuando em parceria por meio do Sistema Integrado de Produção de Tabaco criado pela Souza Cruz em 1918

• Matriz energética 60% renovável, enquanto a média nacional é 45% e a dos países desenvolvidos 6%

• Todo o esgoto das unidades industriais (exceto Usina de Blumenau) é tratado biologicamente antes de ser lançado na rede municipal.A remoção da carga poluidora é superior a 97%.

Page 21: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• E quase 10% do resultado bruto da Souza Cruz é investido em atividades inovadoras e importantes para o desenvolvimento do país. Produção qualidade saúde do produtor Meio Ambiente

Page 22: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 23: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Dados corporativos● Origem: Inglaterra● Fundação: 1847● Fundador: Philip Morris● Sede mundial: Lausanne, Suíça● Faturamento: US$ 25.7 bilhões (2008)● Lucro: US$ 6.89 bilhões (2008)● Fábricas: 59● Presença global: 160 países● Presença no Brasil: Sim● Funcionários: 75.600

Page 24: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• É a principal empresa internacional no setor do tabaco• Produtos vendidos em aproximadamente 180 países • Marcas liderada pela Marlboro, a marca de cigarros mais vendida no mundo, e a L&M, a quarta marca mais popular• Sete das nossas marcas classificam-se entre as 15 marcas principais do mundo • Mais de 75 600 funcionários provenientes dos quatro cantos do mundo • Riscos para a saúde decorrentes do ato de fumar e também em apoiar a adopção de uma regulamentação do tabaco em todos os lugares em que os nossos produtos são vendidos

Page 25: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 26: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Dados corporativos● Origem: Inglaterra● Lançamento: 1847● Criador: Philip Morris● Sede mundial: Richmond, Virginia● Faturamento: US$ 5 bilhões (estimado)● Lucro: Não divulgado● Valor da marca: US$ 19.961 bilhões (2010)● Presença global: 180 países● Presença no Brasil: Sim● Segmento: Tabaco● Principais produtos: Cigarros

Page 27: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• 1955 • Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MARLBORO está avaliada em US$ 19.961 bilhões, ocupando a posição de número 17 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. .

Page 28: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 29: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• A Philip Morris International (PMI) comprou a Sampoerna da Indonésia por US$ 5 bilhões• Agora controla 30% do mercado interno • Fortune Tobacco (Filipinas ) • Philip Morris + Fortune Tobacco detêm 90% do mercado interno do país, que gera US$ 1,7 bilhão

• Meninas com menos de 16 anos• Na Indonésia e nas Filipinas, os cigarros já são vendidos em pequenos pacotes de batons, em uma tentativa de captar o glamour dos cosméticos de alta qualidade.

Empresas de Tabaco fogem para a ÁsiaSeg, 04 de Abril de 2011

Page 30: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

TAXONOMIA• Geneticistas determinaram que o centro de origem do tabaco se situa na zona

andina do Peru e Equador, sendo os primeiros cultivos há 5 mil anos a.C.

Reino: Plantae

Subreino: Tracheobionta (plantas vasculares)

Superdivisão: Spermatophyta (plantas com sementes)

Divisão: Magnoliophyta (plantas com flor)

Classe: Magnoliopsida (dicotiledóneas)

Subclasse: Asteridae

Ordem: Solanales

Família: Solanaceae

Gênero: Nicotiana

Espécie: Nicotiana tabacum

Page 31: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Planta de tabaco.

Page 32: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

TAXONOMIA• Anfidiplóiode (híbrido natural) de 24 cromossomos.• Pertencente a família das Solanáceas. Todos os tabacos cultivados

pertencem ao gênero Nicotiana, nome dado em1565 por Jean Nicot.• O gênero Nicotiana está dividido em numerosas espécies que se

classificam em subgrupos. • Três subgrupos são os mais importantes para cultivo: Nicotiana Rústica, Nicotiana Tabacum y Nicotiana Petunoide. • Cerca de 90% do tabaco cultivado industrialmente pertesnce a

espécie Nicotiana tabacum, divididos em cinco grandes tipos ou variedades: tabacos escuros, tabacos claros Burley, tabacos claros Virginia, tabacos orientais e tabacos curados para fumo.

Page 33: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Condições Ambientais• Altitud: 0-600 m.a.n.m.

• Clima: Devido o tabaco ser originário de zonas tropicais a planta vegeta melhor e a colheita é antecipada nestas áreas. A principal área de cultivo se extende 45º de latitude Norte aos 30º de latitude Sul.

• Nestes climas, as folhas tranpiram pouco, e a espessura da folha diminui dando maior finura para a mesma.

• Não debe haver grandes oscilaçoes de temperatura e luminosidad. Interrupção do crescimento vegetativo normal por seca, excesso de umidade, quedas da temperatura noturna, etc, aumentam a absorção de cloro o que provoca uma disminuição na combustibilidade da folha.

Page 34: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Condições Ambientais• Temperatura: A temperatura ótima de cultivo varia entre 18-28ºC. Durante

sua fase de crescimento, requer temperaturas superiores aos 16ºC, e desde o transplante se precisa um período livre de geadas de 90-100 dias.

• Precipitação: 1000-1200 mm. Deve ser moderada e bem distribuída. Chuva intensa afeta muito a qualidade do tabaco. Uma precipitação baixa, em geral, produz tabaco alto em nicotina, nitrogênio e cálcio, e pobre em potássio e carbohidratos. Ao se aproximar da maturação e colheita necessita um período seco.

• Umidade: tabaco é muito sensível a falta ou excesso de umidade. Uma umidade elevada no solo produz um desenvolvimento pobre e, em geral, é preferível um déficit a um excesso de água.

Page 35: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Condições Ambientais• Luz: Alta intensidade de luz reduz o tamanho das folhas e aumentan sua

espessura, devido a essa razão tabacos para cobertura de cigarros se cultivam em climas quentes e úmidos, sob sombra.

• Fotoperíodo: O tabaco é uma espécie de día curto, mas há cultivares de dia neutro.

Page 36: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Fazenda de tabaco, Cuba.

Page 37: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia• Raiz

– Sistema radicular fibroso e pouco profundo. – Geralmente, cerca de 80% das raízes encontram-se nos primeiros 30 cm

de profundidade do solo, embora pode estender-se aos 50 cm a mais. – Devido o sistema radicular ser superficial e volumoso as folhas são

propensas a cair. – É precisamente nas raízes, particularmente nas radículas em crescimento,

aonde se produz a nicotina que se acumula nas folhas.

Page 38: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Raíz de tabaco controle (esquerda) e tratada com Quick-Sol (direita).

Page 39: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia• Caule

– A planta possui um caule moderadamente lignificado: basalmente tende a ser maiss lenhoso e apicalmente herbáceo;

– Ereto e pouco ramificado. – Pode alcançar uma altura variável, entre 1 e 3 metros. – A distância entre nós também é variável, depenendo basicamente de

condições genéticas. Cultivares comerciais consideras entre nós grades aqueles que apresentam separação entre folhas de mais de 15cm, médios 10cm e curtos menores que 7cm.

– A distância entre nós determina o número de folhas por planta.

Page 40: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Folhas de tabaco colhidas, detalhe caule.

Page 41: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia• Folhas

– Inteiras e alternadas; – Forma, tamanho, nervação, ângulo de inserção, distância entre nós, etc.

Vaiam consideravelmente, dependendo do tipo, variedade ou cultivar. – A superfície está cuberta de pelos glandulares (tricomas) que conferem as

folhas características resinosas, devido as gomas ou ceras que produzem; – Geralmente são sésseis.

Page 42: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Folha de tabaco.

Page 43: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia

• Ladrão

– No vértice de inserção de cada folha com o caule existem produzem brotos laterais a partir de gemas, os quais são indesejáveis comercialmente no tabaco. Quando se efetua a capação se elemina a dominância apical da planta, estimulando o crescimento destes brotos que devem ser eliminados, por meios químicos ou manuais.

Page 44: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia• Flor

– A inflorescência é uma panícula terminal, podendo terentre 150 a 300 flores, as quais são hermafroditas e pentámeras.

– Cálice é tubular. – Corola de pétalas soldadas (simpétala), de forma tubular, de 10 a 15 mm

de largura, de cor que pode ir desde esbranquiçado a rosado intenso. – Posui 5 estames inseridos na parte interna e basal da corola, com as

anteras cercando o estigma.– Esta estrutura favorece a autofecundação, sendo polinização cruzada

muito baixa. – Ovario é súpero (bilocular).

Page 45: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Inflorescência de tabaco.

Page 46: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Inflorescência tabaco.

Page 47: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Morfologia• Fruto

– É uma cápsula ovoide, de 15 a 20 mm de comprimento.– Quando maduro, se abre incompletamente em duas partes (deiscência

septicida).– Uma planta é capaz de produzir em média 250 cápsulas, em cada uma

pode haver de 2.000 a 2.500 sementes.– As sementes, de cor castanho escuro e forma arredondada, são muito

pequenas; – Pode haver de 9 a 12.000 por grama.

Page 48: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Fruto e sementes de tabaco.

Page 49: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Sementes de tabaco, retirada de impurezas.

Page 50: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Sementes de tabaco peletizadas.

Page 51: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Cultivo

• Produção de Mudas

• Preparo da Lavoura e Transplante

• Tratos Culturais

• Manejo integrado de pragas e doenças da Lavoura

• Desponte e Controle de Brotos

• Colheita, Cura, Armazenagem, Classificação e Enfardamento

Page 52: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Produção de Mudas

Sistema convencional

• Localização - Distante de animais domésticos, de fácil vistoria, evitar encostas com muita declividade e não localizar canteiros onde havia lavoura de batata, tomate, pimentão, fumo, berinjela e outras solanáceas • solo com boa fertilidade, porosos, profundos e boa drenagem• Sol pela manha • Próximo a fontes de água para aplicação de fungicidas junho e julho – semeadura

• Canteiro com 45m² – 7.000 a 8.000 mudas

Page 53: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Sistema Floating de produção de mudas em bandejas

Este sistema consiste em flutuar bandejas de isopor numa lâmina d’água de 8 ou 16 centímetros. São inúmeras as vantagens deste sistema comparado com os canteiros convencionais.

• A tarefa de selecionar e arrancar as mudas é eliminada;• O risco de falta de mudas em período seco é eliminada;• Elimina-se as tarefas de controle de ervas daninhas no canteiro;• Menor índice de replante;• Aumenta o período de transplante;• O transporte das mudas para lavoura é facilitado;• A durabilidade das bandejas é por vários anos;• Exige menos espaço e sementes;• Uniformidade da lavoura;• Facilidade no controle à lesma;• Facilidade para efetuar podas.

Page 54: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Sistema Floating Sistema convencional

Page 55: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Preparo da Lavoura• Preparação do solo Plantio convencional – cultivo mínimo – plantio diretoUma técnica de plantio amplamente divulgada e utilizada pelos produtores de fumo é o Plantio Direto, que dispensa a aração do solo, pois o plantio é feito diretamente sobre os restos de outras lavouras ou adubação verde semeada com antecedência. • Adubação de base;  NPK

• Transplante das mudas;  2 meses, 15-20cm 1° replante 5-7 dias 2 ° replante 12-15 dias

• Adubação de cobertura; N-K• Adubação de reposição (se necessário); 

Page 56: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Plantio diretoCultivo mínimo Sistema convencional

Plantio

Page 57: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Tratos Culturais

• As capinas, cultivações e aterrações são fundamentais para aumentar a produção e a qualidade dos fumos. São usados herbicidas pré-emergentes e pós-emergentes que auxiliam no controle as ervas daninhas • Capação (ato de quebrar a parte superior da planta);• Controle de brotos, com aplicação de um produto anti-brotante;• O objetivo da capação é evitar que os nutrientes absorvidos pela planta sejam enviados para a parte superior (flores e produção de sementes), mas que sejam utilizadas pelas folhas, fazendo com que estas se desenvolvam mais, com maior peso e qualidade;• A altura da capação (ou seja, número de folhas que restarão em cada planta) é definida de acordo com o tipo de fumo, seu desenvolvimento, variedade plantada e clima.

Page 58: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Manejo integrado de pragas e doenças da Lavoura

Várias técnicas e práticas podem ser adotadas pelo produtor com o propósito de impedir ou diminuir a ação dos insetos, pragas ou doenças como veremos à seguir.:

-Método Cultural- Método Mecânico- Uso de plantas resistentes- Controle Biológico- Controle Químico- Época de plantio- Rotação de culturas

Page 59: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Desponte e Controle de Brotos

É feito duas entradas na Lavoura: • A Primeira quando 15 a 20% das plantas atingirem o estágio do Botão estendido • A Segunda e última 8 a 10 dias depois.• Deixa-se 22/24 folhas/ planta • Antibrotante - evitar horas mais quentes do dia - atingir todas as axilas da planta• Usar pressão baixa no pulverizador • Os brotos maiores de 3 cm devem ser tiradas com a mão

Page 60: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• O início da Colheita ocorre em média 10 dias após a capação do fumo, observando-se o ponto de maturação das folhas

Após a colheita, as folhas do fumo estufa ou as plantas do fumo galpão são acondicionadas em unidades de cura (estufas ou galpões – dependendo do tipo) onde sofrem um processo de cura, ou seja, perda de água, mudança de cor e uma série de transformações bioquímicas. Estas transformações do processo de cura são essenciais para a característica de sabor específico às diferentes marcas de cigarros.

Colheita

Page 61: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Cura

• Cura é um processo biológico e de secagemUma folha de fumo madura normalmente contém 80 a 90% de água e 10 a 20% de sólidos

1° A cura uniforme Fumo uniformemente maduro 2° O amadurecimento é influenciado pela cultivar, adubação, condições climáticas, doenças, nematóides e outros fatores

A Cura do fumo passa por diversas fases: • Murchamento;• Amarelação;• Secagem da Folha (fixação da cor);• Secagem do Talo.

Page 62: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Armazenagem

A principal causa das perdas de fumos pós-colheita, está relacionada com o excesso de umidade • Forrando as paredes e o assoalho• descarregar o fumo seco • fazer pilhas • verificar diariamente o calor • cobrir as pilhas • não manusear em dias chuvosos e construir paiol com alicerce alto

Page 63: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Classificação

• O plantador pode ganhar ou perder muito dinheiro • Deve ser iniciada pelos primeiros fumos colhidos permitindo que os demais descansem na pilha melhorando a cor alaranjada e o aroma. Dentro de cada apanha as folhas devem ser separadas por cor e tipo

Page 64: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Classificação = O tabaco em folha curado será classificado em grupos, subgrupos, classes, subclasses, tipos e subtipos, segundo o seu preparo, sua apresentação e arrumação, sua posição nas plantas, cor das folhas e sua qualidade, respectivamente.

Grupo = O tabaco em folha curado, segundo o seu preparo e/ou processo de cura, será classificado em 2 (dois) grupos (TE) secagem em estufa ou (TG) secagem em galpão- sombra Subgrupo = O tabaco em folha curado, independente do grupo a que pertencem, será classificado, segundo a sua apresentação e arrumação, em 2 (dois) subgrupos (FM) folhas manocadas ou (FS) folhas soltas

Page 65: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Classe = Será classificado, segundo a posição nas plantas, em 4 (quatro) classes (X) situadas na parte inferior da planta (C) situadas no meio inferior da planta (B) situadas no meio superior da planta (T) situadas na parte superior da planta Subclasse= Será classificado, segundo a cor das folhas , em 3 (três) subclasses (O) laranja (R) Castanho (L) limão Tipo = Será classificado, segundo a qualidade das folhas, em 3 (três) tipos (1) maduras, com boa granulosidade e elasticidade (2) maduras, com granulosidade e elasticidade moderada (3) maduras a passadas, com granulosidade e elasticidade mínima

Page 66: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Subtipos = Será classificado, segundo alguns detalhes nas folhas, em 4 (quatro) subtipos (K) ou (G2) ou (G3) ou (N) Fora de tipo = (FT)

Resíduo = Somente para folhas com até 20% de aproveitamento , e que sejam do grupo (TE). Assim serão classificados como resíduos como (SC) Constituídos de fragmentos de lâminas maiores que 1,56 cm², isento de talos (ST) Constituídos de fragmentos de talos com mais de 4 cm de comprimento

Page 67: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido
Page 68: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Enfardamento

• Manocar e empilhar novamente por separação. Se o produtor preferir, estando a umidade em condições adequadas, o fumo pode ser guardado enfardado. Os fardos devem ser colocados de pé e cobertos • As manocas devem ser feitas, emparelhando as pontas dos talos e terem diâmetro conforme medida fornecida: 25 folhas com 3,5 centímetros de diâmetro • 55kg por fardo nos fumos Virginia (fumo estufa) e 50 kg nos fumos Burley (fumo galpão)• Os fardos devem ser bem amarrados, evitando que desmanchem ao carregar e descarregar o caminhão • Um bom preparo com boa apresentação valorizam o produto na venda

Page 69: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Doenças• Mela ou Tombamento - Causada pelos fungos do solo Rhizoctonia solani, Pythium spp e Fusarium spp. Caracteriza-se pelo amarelecimento, tombamento e morte das mudas, principalmente nas duas primeiras semanas após a germinação. • Mofo Azul - Causada pelo fungo Peronospora tabacina Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões amarelecidas nas folhas, que posteriormente evoluem para necrose. Num estágio mais avançado da doença, na face inferior destas lesões observa-se um “mofo” cinza azulado, que são as estruturas reprodutivas do patógeno. O desenvolvimento dessa doença é favorecido por temperaturas amenas, 16 a 24°C, e UR acima de 90%.

Page 70: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• Mancha aureolada - Causada pelo fungo Thanatephorus cucumeris. Os primeiros sintomas da doença são pequenas lesões arrendondadas e úmidas, que sob condições de alta temperatura e umidade, evoluem rapidamente para lesões de até 2 cm de diâmetro, apodrecendo totalmente as folhas e caules das mudas.

• Podridão de esclerotínia - Causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum. As mudas atacadas apodrecem rapidamente. Freqüentemente sobre os tecidos atacados aparece um “mofo” branco e grânulos negros e duros, um pouco menor que um grão de feijão, que são as estruturas de resistência do patógeno e sua principal fonte de disseminação e sobrevivência. A ocorrência dessa doença é favorecida por temperaturas amenas, 16 a 23°C e alta umidade.

Page 71: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

• Podridão de Erwinia - Causada pela bactéria Erwinia carotovora. Esta doença provoca total apodrecimento das mudas, sendo mais freqüente o seu aparecimento logo após as podas das mudas. A bactéria penetra facilmente pelas cicatrizes causadas pelas ferramentas de poda e uma vez introduzida no canteiro, e sob condições de alta temperatura, destrói totalmente as mudas em poucos dias. Geralmente as ferramentas de poda são seus principais disseminadores.

Page 72: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

Pragas• Fungus gnat - São pequenas mosquinhas do gênero Bradysia, os adultos são importantes transmissores de fungos patogênicos e as larvas se alimentam das raízes das plântulas. Quando o ataque é intenso, pode ocorrer a total destruição das plântulas de um canteiro, seja pela destruição das raízes pelas larvas seja por patógenos transmitidos pelos adultos. Manejo Integrado listadas + as aplicações de agroquímicos específicos para o controle de fungus gnat, são suficientes para também se evitar a ocorrência de pulgões e trips, vetores das principais viroses em mudas É importante seguir rigorosamente as recomendações do receituário agronômico e a legislação vigente quanto à aplicação dos agroquímicos, observando a época, a dose e a forma de aplicação, bem como o uso correto dos EPI’s.

Page 73: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

REFERENCIAS

• http://www.souzacruz.com.br • http://www.pmi.com • http://www2.inca.gov.br • http://www.inca.gov.br • http://mundodasmarcas.blogspot.com.br • http://www.riovalejornal.com.br • http://www.grupocultivar.com.br

Page 74: FUMO Trabalho Final Gri3 - Corrigido

FIM