Upload
fjcoimbra
View
69
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
er
Citation preview
continua na pág. 2
N.º 46 - 2.º Trimestre de 2013
UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu
GOVERNO DA REPÚBLICAPORTUGUESA
Formação de Jovens: na senda da Excelência
Porque um novo ano escolar se aproxima, e em cada novo ano novos horizontes são traçados, é importante refletir sobre Formação de Jovens no nosso País.
No CENFIM, a Formação de Jovens é um eixo de actuação a que nos dedicamos há mais de 25 anos, de forma sustentada, e já com alguns milhares de jovens profissionais colocados no mercado de trabalho, após a conclusão dos Cursos de Aprendizagem. A Formação no Sistema de Aprendizagem, que como fator diferenciador, assenta na tríada, Empresa-Formando-CENFIM, é dirigida a jovens com idade inferior a 25 anos e o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente concluído. Estes Cursos, que privilegiam a inserção no mercado de trabalho, permitindo a continuidade dos estudos superiores, assentam em 4 premissas orientadoras;
1 - Intervenção junto dos jovens em transição para a vida ativa, objetivando a melhoria dos níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional;
2 - Organização em componentes de formação, que visam as várias dimensões do saber, integradas em estruturas curriculares predominantemente profissionalizantes, adequadas ao nível de qualificação e às diversas saídas profissionais;
3 - Reconhecimento do potencial formativo da situação de trabalho, a partir de uma maior valorização da intervenção e do contributo formativo das empresas, assumindo-as como espaços de formação, geradoras de progressão de aprendizagens;
4 - Regime de Alternância, caraterizado por períodos que alternam entre a formação no CENFIM e na Empresa, através da FPCT, formação prática em contexto de trabalho, o que permite ao jovem formando uma aplicação real das competências adquiridas ao longo do Curso.
Este é sem dúvida o fator diferenciador e motivador, que distingue o CENFIM ao nível da Formação de Jovens, e que nos permite uma taxa de 95% de sucesso formativo e uma taxa de empregabilidade de 90%.
Mas queremos ainda mais, na medida em que continuamos empenhados na redução da taxa de absentismo e abandono, característica deste tipo de população, promovendo um acompanhamento transversal, visando um percurso de sucesso, sustentado na Pedagogia do Êxito, que desejavelmente culminará na inserção no mercado de trabalho e no consequente incremento da taxa de empregabilidade.
Considerado um objetivo ambicioso, estamos convictos que o mesmo só será alcançado, através da aplicação de estratégias de acompanhamento e envolvimento individual do formando, também aqui sustentadas numa tríade, Família-Formando-CENFIM. Desta forma, garantir-se-á um maior envolvimento e corresponsabilização do formando, no quadro do desenvolvimento do seu percurso de formação/inserção no mercado de trabalho.
Nos passados meses de Abril e Maio o CENFIM organizou e
propiciou estágios profissionais a três Jovens formandos da
Finlândia . Trata-se de uma l inha de cooperação que mantemos há
alguns anos com várias Entidades congéneres Europeias,
normalmente integrada em programas Europeus de Mobil idade.
Este tipo de colaboração tem nos também permit ido propiciar
experiências idênticas aos nossos formandos - estágios em Países
europeus - como al iás se dá nota em outra notícia deste número.
Desta vez tivemos o prazer de proporcionar estes estágios ao
Teppo, ao Lauri e ao Jesse. Estes estágios tiveram a duração de 6 a 8
semanas e foram real izados no domínio da Soldadura e da
Serralharia Civil em duas Empresas da região de Lisboa, MOLAVIDE
- MOLAS DE MOSCAVIDE e ALMEIDA & SILVAS, L.DA, que desde
logo se disponibil izaram para acolherem os Jovens Finlandeses e às
quais prestamos os devidos agradecimentos públ icos.
Estamos certos que levaram com eles uma experiência
inesquecível, não apenas em termos profissionais mas também no
plano pessoal. Isso al iás fizeram questão de nos dizer, em jeito de
balanço, por entre as habituais palavras elogiosas sobre este nosso
belo país e a ancestral simpatia com que nós portugueses os
sabemos receber.
2
Esta nova dinâmica de intervenção preconizada pela Área de Orientação Profissional do CENFIM e cujo grande enfoque reside ao nível do acompanhamento psicopedagógico, encontra-se assente em 8 vetores de atuação e que vão ao encontro do modelo dos novos CQEP - Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, e que requerem por parte dos nossos técnicos de Acolhimento e Orientação Profissional (AOP), uma sinergia plena com todos os agentes multidisciplinares que integram o processo formativo do formando.
De forma global, os técnicos de AOP terão a sua atuação centrada nos formandos intervindo nas seguintes 8 etapas:
1. Divulgação e recrutamento2. Acolhimento do Cliente3. Diagnóstico e Seleção dos candidatos4. Encaminhamento dos candidatos para a oferta disponível5. Acompanhamento Psico-Pedagógico6. Reconhecimento e validação de competências7. Certificação de competências8. Monitorização pós-venda
É por isto que no CENFIM continuamos a acreditar no grande potencial do Sistema de Aprendizagem e na sua mais-valia para a Qualificação dos Recursos Humanos da Indústria!
Cristina Botas - Diretora dos Núcleos de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche
Foi com renovado orgulho que o CENFIM, conjuntamente com a
AIMMAP recebeu no passado mês de maio a notícia da aprovação
de uma nova candidatura, apresentada junto do IAPMEI no âmbito
do Programa de Formação - Acção para PME's, financiado pelo
POPH, a qual mereceu al iás um honroso destaque com um 2º lugar
de entre 74 outras candidaturas.
Esta notícia enche-nos de grande satisfação, pois irá assim dar
continuidade a um t ipo de actuação que tem vindo a ser
empreendida junto das Empresas do Sector (já se real izaram 5
acções, envolvendo um total de 75 Empresas/Empresários) e que se
tem mostrado de enorme impacto e reconhecida util idade pelas
Empresas participantes. Trata-se de um programa dirigido a
empresas com menos de 100 trabalhadores e um volume de
facturação até 50 milhões de Euros destinando-se, prioritari-
amente, a Empresários. Tem por objectivo principal promover
processos de melhoria/mudança nas Empresas, através de um
apoio individual izado (consultoria), visando a implementação de
um plano operacional de mudança, baseado em diagnóstico prévio,
no sentido de resolver ou minimizar os problemas, reforçar os
pontos fortes e aproveitar as oportunidades.
Os participantes frequentarão oito Seminários de Formação ao
longo do projecto, em regime não residencial, com a duração de
dois dias cada, e beneficiarão complementarmente do apoio
individual de um Consultor na Empresa para, em conjunto com o
participante, apoiar e acompanhar a implementação do Plano de
Acção/Melhoria. A duração aproximada da Acção é de 9 meses.
Depois de real izadas com enorme sucesso 5 Acções para
Empresas no âmbito deste programa, envolvendo um total de 75
Empresários/Representantes de Empresas, temos agora oportu-
nidade de real izar duas novas acções, no âmbito da aprovação
recente. A primeira Acção rapidamente viu esgotar-se o seu número
l imite de inscrições e já se iniciou no passado dia 2 de Julho. No
entanto iremos ainda iniciar uma nova acção no início de
Setembro, estando neste momento aberta a fase de recolha de
candidaturas para a sua frequência. As Empresas interessadas
poderão desde já manifestar o seu interesse para o Departamento
de Gestão de Projectos - Telefone: - E-mail:
, no que serão contactadas para anál ise da sua
candidatura.
As inscrições são gratuitas e sujeitas a selecção. Por razões de
elegibil idade do programa só poderão candidatar-se ao mesmo
Empresas da região Norte.
218610153
UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu
GOVERNO DA REPÚBLICAPORTUGUESA
3
O Núcleo do CENFIM da Marinha Grande tem vindo a real izar ao
longo dos anos Formação Inicial de Jovens através do Sistema de
Aprendizagem - conforme vem acontecendo com o CENFIM a
nível nacional, e relembra-se aqui que a Instituição tem 13 Núcleos
de Formação em Portugal, assim como projetos de cooperação em
vários países africanos de língua oficial portuguesa, nomea-
damente, em Angola e Moçambique.
Este Sistema, que confere uma dupla certif icação (escolar,
através do 12º. Ano, e profissional), ajusta-se na perfeição como
resposta às necessidades das empresas do Setor Metalúrgico,
Metalomecânico e Eletromecânico (Setor MME), ainda mais por
ter uma relevante carga horária de Prática em Contexto de
Trabalho - estágios nas empresas, tendo como missão formar e
qual ificar Jovens em prof issões que são atualmente muito
procuradas pelo mercado de trabalho, mesmo em tempo de forte
crise económica e social com que nos debatemos.
Temos promovido no Núcleo da Marinha Grande, como resposta
a essas necessidades, essencialmente três cursos de áreas técnicas
e que fazem parte das necessidades diagnost icadas pelo CENFIM
no Levantamento de Necessidades de Formação (LNF), que realiza
para o Sector MME de dois em dois anos, e diretamente pelas
próprias empresas, na altura em que as visitamos ou que nos
visitam. Esses cursos são: Técnico de Maquinação e Programação
(CNC); Técnico de Desenho de Construções Mecânicas | Desenho
de Moldes e, mais recentemente - desde Setembro de 2007,
Técnico de Manutenção Industrial Mecatrónica.
Todavia, nem sempre foi fácil e possível iniciar estes cursos
através de ações de formação que, ou por dif iculdades de
financiamento, ou por d ificuldades no recrutamento e seleção de
Jovens, períodos houve na nossa atividade em que não foi exequível
reunir o número suficiente de Formandos. Essa dif iculdade,
recentemente minimizada com o início de algumas ações de
formação no Núcleo, fazem com que nesta altura estejam em
funcionamento 5 turmas, e outras 2 turmas em preparação de
arranque, agora em Julho.
Por essa razão - número reduzido de Jovens formados e
qual ificados - as empresas têm vindo a manifestar alguma
apreensão por o CENFIM não estar a responder a todas as
sol icitações que provêm da Indústria - e particularmente dos
Moldes. O que sendo um facto tinha (e tem) algumas evidências (e
razões) que não podemos ignorar, as já anteriormente indicadas e,
também, a enorme dif iculdade que a Indústria tem em chamar para
si e atrair Jovens. Há, de facto, historicamente essa dificuldade, mas
também sabemos que a mesma tem muito a ver com algum
preconceito com que a sociedade ainda observa as profissões mais
tradicionais e/ou relacionadas com a Indústria.
Assim, e por forma a se poder quebrar esse preconceito, dois
fatores apresentam-se hoje como bem evidentes, e demons-
trativos, que o mesmo além de não ter razão de exist ir, deve,
definit ivamente, ser arredado na influência das escolhas que os
Jovens e as Famílias têm de fazer para o seu futuro. O primeiro fator
é a oferta de trabalho pelas empresas nestas áreas e isso em tempo
de crise, como anteriormente já referi, assume um valor
verdadeiramente importante e decisivo. O segundo é o
desenvolvimento que as empresas industriais - e sobretudo as de
Moldes - têm tido ao longo destes últ imos 10 a 15 anos, e que as
colocam sem qualquer tipo de dúvida ou de exagero nesta
referência, ao nível das melhores e do que de melhor se faz em
termos mundiais.
Veja-se, pelo exemplo concreto, e que comprova o que
anteriormente foi mencionado, o caso do nosso Formando da
Aprendizagem - Pedro Salgueiro - que obteve na Profissão de
Fresagem CNC um brilhante terceiro lugar, e consequente medalha
de bronze - a melhor classif icação de sempre de Portugal nesta
profissão, no Campeonato do Mundo de Profissões - WorldSkills St.
Gallen 2003 (Suíça).
Presentemente, também o nosso Formando da Aprendizagem -
Aléxis Fortes da Silva - a concluir um Curso de Especial ização
Tecnológica de Mecatrónica e trabalhador no ativo numa empresa
da região, prepara-se empenhadamente há alguns meses a esta
parte para participar, na Profissão de Eletromecânico Industrial, no
Campeonato do Mundo de Profissões - WorldSkills Leipzig 2013
(Alemanha), depois de ter sido campeão nacional e de ter
participado no Campeonato da Europa, EuroSkills Spa-
Francorchamps 2012 (Bélgica).
O CENFIM tem um capital humano conhecedor, experiente e
competente, uma boa logística ao nível de instalações e com
equipamentos técnicos adequados - onde tem vindo a fazer um
enorme esforço para se tentar manter atual izado e competit ivo -
para dar resposta às empresas do nosso setor, assim como de outros
setores horizontais que partil ham connosco profissões, at ividades
e produtos similares.
Assim todas as entidades competentes o compreendam,
apoiando o que já existe e que tem dado provas - ao longo de 28 anos
de atividade - de competência, ded icação e total entrega à
Indústria, às Empresas e à Região. Numa altura em que tanto se fala
de racional ização de recursos, tanto físicos como financeiros,
torna-se imperioso trabalhar em cooperação na tentativa de
rentabil izar as estruturas existentes em centros de formação;
escolas do ensino regular; escolas profissionais; e noutros agentes
4
que focam a sua atividade na educação e formação das pessoas. O
que existe, no nosso entender, e concretamente aqui nesta região, é
suficiente em quant idade e qual idade para dar resposta ao
mercado.
Seguramente que as empresas vão continuar empenhadamente
a apoiar o CENFIM, e o Núcleo da Marinha Grande, pelo que me
permito colocar um desafio aos Jovens e às Famíl ias para que
acreditem neste t ipo de Aprendizagem e nas profissões técnicas,
que são valorizadas e pretendidas pelos empregadores, apostando
sem receio nos cursos promovidos pelo CENFIM, pois além de
conferirem a dupla certif icação já referenciada, também
possibil itam a continuação de estudos - de especial ização ou
superiores - sem qualquer tipo de entrave, principalmente para as
Engenharias, onde temos tido um número significat ivo de Jovens
em Institutos e Universidades deste país, e que connosco
cresceram, fizeram a sua aprend izagem e se qual ificaram
profissionalmente. Muitos deles têm na atual idade responsa-
bil idades e funções muito relevantes em diversas empresas da
região.
Por fim sal ientar que nos compete a todos, convictamente, e
sempre nos momentos em que temos essa oportunidade - e
fundamentalmente junto dos mais Jovens -, enaltecer o valor do
trabalho e da empregabil idade, das profissões técnicas, do setor
MME, e da indústria nacional. O setor MME é hoje justamente
reconhecido, como um dos mais importantes setores da Indústria e
dos que mais contribui para as exportações, para o emprego e para a
riqueza nacional.
A valorização do Trabalho assume nos tempos que correm uma
importância vital. O Trabalho sociabil iza e valoriza o Homem. Dá-
lhe acima de tudo, dignidade, qual idade de vida e esperança no
futuro. E é essa esperança no futuro que não podemos perder … sob
pena de nos perdermos a nós próprios! E isso é hipotecar o nosso
futuro coletivo.
Carlos Manuel Silva - Diretor do Núcleo do CENFIM da Marinha
Grande - Licenciado em Engenharia Mecânica | Pós-Graduado em
Gestão e Aval iação da Formação| Mestre em Ciências da Educação
Foi assim com espirito de missão cumprida e com enorme
orgulho que os nossos Jovens que representaram todo o grupo de
trabalho envolvido ao longo das várias etapas do projecto,
apresentaram no passado dia 10 de Abril, em Bruxelas, o projecto da
Caravela Portuguesa, levando a todos a mensagem da importância
de Portugal no mundo e o seu papel no que hoje se designa como a
“global ização”.
A toda a equipa que ao longo dos dois anos de desenvolvimento
do projeto e em particular aos formandos e formadores envolvidos,
muitos parabéns!
Acompanhe o Projecto: ou http://www.cnc-network.eu/
http://t4eu-r.cnc-network.eu/
Culminou com a apresentação no Parlamento Europeu, em
Bruxelas, aquele que foi o Projecto de Iniciativa Comunitária com a
participação mais alargada que o CENFIM integrou até hoje.
Poderia com isso presumir-se que um Projecto que albergou mais
de uma centena e meia de participantes d ificilmente resultaria em
mais do que alguns vistosos momentos de confraternização
europeia, mas a verdade é que este projecto surpreendeu não
apenas pela sua vasta representação (24 parceiros provenientes de
23 países europeus), mas também pela exuberância do seu
resultado final: nada mais, nada menos que um enorme comboio de
24 carruagens, cada uma concebida e simbol izando um
país/parceiro. (poderá ver um vídeo do comboio no site do CENFIM,
na secção “projectos de cooperação”)
Ao longo de quase dois anos e respeitando o lema do comboio
“What we have done to connect people ...”, várias Turmas do
CENFIM, provenientes de diferentes Núcleos, com o apoio dos
respetivos Formadores trabalharam af incadamente no projecto da
carruagem portuguesa que simbol iza a época dos descobrimentos.
Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia.A informação contida nesta publicação vincula exclusivamente o autor,
não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.
5
Loide Ascenso
MMEAD/ECT da Universidade de Évora,
Gonçalo Jacinto, Paulo Infante
DMAT/ECT e CIMA-UE da Universidade de Évora
Este trabalho resume um art igo científico publ icado pelos
autores supramencionados, que surgiu no âmbito de uma
dissertação de mestrado (ainda em desenvolvimento).
A forma como um estudante tem conhecimento dos cursos
ministrados pelo CENFIM e os motivos que o levam a ingressar
num curso profissional são fatores muito importantes para o centro
determinar o que pode cativar mais alunos. Neste contexto de
grandes esforços para captação de novos alunos e manutenção dos
já existentes, assume grande importância o estudo da satisfação
discente. A aval iação dada não só a formadores como à oferta que o
Centro dispõe, tanto de formação como de instalações e serviços,
pode ser encarada como indicador do grau de sat isfação dos
formandos que frequentam as ações do CENFIM.
Com o intuito de conhecer os fatores que levam os formandos a
escolher o CENFIM, quais as suas motivações e quais as razões para
o seu sucesso escolar, construiu-se um inquérito por questionário
que se apl icou entre Dezembro de 2011 e Abril de 2012. A sua
anál ise permitiu caraterizar o aluno que frequenta o Centro,
estudar algumas associações entre variáveis relacionadas com o
sucesso escolar e identif icar fatores potenciadores e protetores
desse mesmo sucesso.
Foram considerados 11 dos 12 núcleos de formação, por serem
aqueles que tinham, no período da recol ha de dados, a decorrer
formação profissional para jovens, onde estão incluídos os Cursos
de Educação e Formação (CEF), Cursos de Aprendizagem (APZ) e
Cursos de Especial ização Tecnológica (CET). Os 11 Núcleos de
Formação do CENFIM considerados foram: Amarante, Arcos de
Valdevez, Caldas da Rainha, Ermesinde, Lisboa, Marinha Grande,
Ol iveira de Azeméis, Porto, Santarém, Torres Vedras e Trofa.
Recorrendo a algumas metodologias estatísticas, com especial
relevância para os modelos de regressão logística e de regressão
ordinal, estudámos a influência de alguns fatores sobre as
dif iculdades em compreender os conteúdos programáticos
(variável que considerámos melhor descrever o sucesso escolar de
todas as consideradas no questionário).
No presente estudo participaram 658 formandos pertencentes
ao centro de Formação CENFIM, sendo quase todos do sexo
mascul ino (96.5%). A distribuição de formandos por Núcleo de
formação pode ser observada na Tabela 1.
Os Núcleos de Formação com maior predominância de formandos
inquiridos são os de Ermesinde e de Lisboa, seguindo-se o Núcleo de
Torres Vedras. A amostra é constituída por 59.3% de formandos que
frequentam Cursos de Aprendizagem, 36.9% dos quais frequentam
Cursos de Especial ização Tecnológica e uma percentagem residual
de 3.8% frequenta Cursos de Educação e Formação. Note-se que
relativamente ao período de tempo em que foram apl icados os
inquéritos, Dezembro de 2011 a Abril de 2012, foram inquiridos todos
os alunos que se encontravam numa destas três modal idades de
formações no CENFIM. A população de formandos adultos é
consideravelmente menor que a população jovens.
Verifica-se que cerca de 2/3 dos inquiridos é apenas estudante,
enquanto a restante se divide em trabalhador es tudante e
desempregado. A esmagadora maioria dos inquiridos (90.9%) tem
nacional idade Portuguesa, seguindo-se os formandos de outros
países da Europa (4.3%), África (2.4%), América (2.1%) e Ásia (0.3%).
No que diz respeito ao distrito de residência dos formandos do
CENFIM, existe uma predominância do distrito do Porto (38.9%),
registando-se também uma representação relevante dos distritos
de Lisboa (19.8%) e Leiria (15.8%) e cada um dos restantes distritos
de residência (Aveiro, Santarém, Braga, Viana do Castelo, Setúbal e
Viseu) tem menos de 10% dos inquiridos.
A maioria dos inquiridos (54.6%) tomou conhecimento do
respetivo curso através de outros formandos que já frequentavam
as ações do CENFIM. Muitos foram aconselhados por professores
(10.7%) ou pela famíl ia (14.5%). É ainda importante sal ientar os
11.4% de inquiridos que tiveram conhecimento através de
publ icidade.
Um pouco mais de 2/3 dos inquiridos que frequentam as ações de
formação ministradas no CENFIM pretendem concluir o curso para
integrar o mercado de trabalho, enquanto 19.4% dos formandos
pretendem ingressar no ensino superior após a conclusão do curso.
Dos formandos que querem novas oportunidades de trabalho, a
grande maioria (85.7%) reside num meio rural e apenas 14.3%
residem num meio urbano. Os meios rural e urbano também
apresentam diferenças significat ivas relativamente
aos objetivos após a conclusão do curso. Os inquiridos residentes
num meio rural preferem as novas oportunidades de trabalho e
integração no mundo do trabalho relat ivamente aos do meio
urbano. Estes últimos preferem o ingresso no ensino superior ou
aquisição de novos conhecimentos.
Verificou-se uma associação significat iva entre o Núcleo de
Formação e os motivos de entrada nos cursos (valores p<0.049),
concluindo-se que a região geográfica onde cada Núcleo se local iza
influencia as razões para a escolha de um curso de formação no
CEF
TOTAL
APZ CETNÚCLEO Inquiridos (%)
Curso (%)
Amarante
Arcos de Valdevez
Caldas da Rainha
Ermesinde
Lisboa
9.0 0,0 37,3 62,7
4.0 0,0 0,0 100,0
9.9 0,0 68,8 31,3
16.3 0,0 67,3 32,7
10.9 18,3 39,4 42,3
Marinha Grande
Ol iveira de Azeméis
Porto
Santarém
Torres Vedras
6.7 0,0 100,0 0,0
8.8 0,0 100,0 0,0
8.4 0,0 43,6 56,4
5.5 0,0 25,0 75,0
10.6 17,1 82,9 0,0
6
CENFIM. Além disso, registou-se associação entre as variáveis
afetas às dificuldades escolares e o Núcleo de Formação (valores
p<0.02), com exceção da variável falta de bases relativamente a
anos anteriores (p=0.09).
Concluiu-se, ainda, que existem Núcleos que têm alunos com
maiores dif iculdades escolares: para os alunos de Arcos de
Valdevez, Marinha Grande, Porto e Trofa, a escolha do curso por ser
acessível/fácil é menos importante, em contraste com os alunos dos
Núcleos de Oliveira de Azeméis e Torres Vedras que o escolhem por
razões de facil idade/acessibil idade.
Para conhecer os fatores que podem condicionar o sucesso
escolar, ajustámos um modelo de regressão ordinal de chances
proporcionais. Pudemos concluir que as variáveis sexo, freguesia de
residência, Núcleo de Formação, dedicação às atividades de
estudo, falta de bases e problemas famil iares, são importantes para
expl icar o sucesso escolar. Concluímos que o meio de residência
rural, a pouca dedicação ao estudo, a falta de bases relat ivamente a
anos anteriores e o mau ambiente famil iar contribuem para a
dif iculdade de aprendizagem, colocando em risco o sucesso escolar
dos formandos.
Com base no modelo ajustado podemos concluir que:
+ A possibil idade de um aluno ter mais dificuldades nos Núcleos
de Amarante, Arcos de Valdevez, Marinha Grande, Ermesinde,
Trofa e Oliveira de Azeméis, aumenta quase para o dobro em
relação aos Núcleos de Lisboa, Porto, Torres Vedras, Caldas da
Rainha e Santarém;
+ Um formando do sexo feminino tem o triplo das possibilidades
de ter mais dif iculdades que um do sexo mascul ino;
+ Os formandos residentes em freguesias rurais têm mais
dif iculdades que os que residem em freguesias urbanas (dobro
das chances de estarem num patamar de dificuldade mais
elevado);
+ Os alunos com falta de dedicação às at ividades de estudo têm
aproximadamente 5 vezes mais chances de apresentarem
dif iculdades em compreender os conteúdos programáticos do
que os alunos que acham que a falta de estudo não tem
nenhuma influência;
+ Os alunos que afirmam que a falta de bases tem muita influência
no seu desempenho escolar têm aproximadamente 6 vezes
mais chances de apresentarem dif iculdades em compreender
os conteúdos programáticos do que os alunos que acham que a
falta de bases não tem nenhuma influência;
+ Relativamente ao ambiente famil iar os alunos que afirmam que
os problemas famil iares têm muita influência no seu desem-
penho escolar têm 4 vezes mais chances de apresentarem
dif iculdades em compreender os conteúdos programáticos do
que os alunos que acham que os problemas famil iares não têm
nenhuma influência.
Em síntese, podemos concluir que os alunos do sexo feminino,
que residem num meio rural, com pouca dedicação ao estudo e
apresentando falta de bases relativamente a anos anteriores são os
que manifestam mais dif iculdades na aprendizagem. Além disso,
os alunos com um mau ambiente famil iar tendem a apresentar
dif iculdades que podem levar ao insucesso escolar.
A equipa “CENFIM OAZ” participou no Fest ival Nacional de
Robótica 2013, que decorreu na cidade de Lisboa nos passados dias
25, 26, 27 e 28 de abril, numa prova designada por
Robot@Factory, que procura recriar um problema inspirado nos
desafios que um robô autónomo terá de enfrentar durante a sua
util ização numa fábrica. Esta fábrica é constituída por um armazém
de aprovisionamento, um armazém de produto final e oito
máquinas de processamento. A tarefa dos robôs consiste em
transportar Europaletes, à escala 1/10 entre armazéns e máquinas.
Para isso, os robôs devem apresentar um mínimo de capacidades
que incluem recolher, transportar e posicionar os materiais,
local izar-se e navegar no ambiente fornecido, assim como evitar
choques com paredes, obstáculos e outros robôs.
A equipa do CENFIM de Oliveira de Azeméis, constituída pelos
formandos Richard Rodrigues e Sérgio Carvalho dos Cursos CET -
Especial ização Tecnológica de Gestão da Produção e Tecnologia
Mecatrónica, que disputou a prova ao lado de Universidades
experientes, conquistou um meritório quarto lugar, ficando a
apenas 4 segundos do terceiro lugar e a uma Europalete do segundo
lugar.
7
Vai decorrer em Leipzig na Alemanha de 2 a 7 de Julho o 42º
Campeonato Mundial das Profissões.
Como é referido no sítio of icial
o Campeonato Mundial das profissões é o local onde os
campeões podem brilhar.
Al i é onde os campeões podem brilhar. No WorldSkills Leipzig
2013, os melhores formandos e ex-formandos qualif icados de todo
o mundo competem pelo título mundial. O Campeonato Mundial
das Profissões, que é real izado a cada dois anos, é aberto a
concorrentes até aos 22 anos de idade e é acolhido por um país
diferente em cada evento. Alta performance, excitação, energia,
emoção e oportunidades de intercâmbio cultural são garantidos
nos 4 dias da compet ição.
Integrado na selecção Nacional, o CENFIM vai estar presente com
uma comitiva de 8 elementos, sendo 4 jurados e 4 concorrentes aqui
apresentados:
Esta equipa irá competir num cenário que envolve mais de 1.000
http://www.worldskillsleipzig2013
.com/en/
concorrentes, mais de 55 Países/regiões em mais de 45 profissões.
Foram vários os técnicos e formadores que estiveram envolvidos
na preparação dos nossos campeões e serão 4 os jurados que os
acompanharão durante os cerca de 8 dias em que decorre o evento,
uma vez que toda a equipa se desloca para o local do evento com
antecedência para preparação e acomodação aos postos de
competição.
Adel ino Santos em Electromecânica Industrial e Mário Silva em
Mecatrónica Industrial serão os nossos jurados presentes em
Leipzig.
Dário Pinto e Jorge Maurício para além de jurados serão também
“chief-expert” (Chefe de jurados) que têm a missão de coordenar e
garantir a apl icação de todas as regras e equidade de tratamento
para todos os concorrentes, neste caso nas profissões de Desenho
Industrial CAD e Fresagem CNC.
O CENFIM apoia a selecção Nacional e fica naturalmente a torcer
de forma mais especial pela sua comitiva e em part icular pelos seus
formando e ex-formandos que sabemos estão profundamente
empenhados em levar o nome de Portugal ao pódio.
Desejamos boa sorte à nossa equipa e que dignif iquem Portugal
com a sua participação nesta Selecção Nacional.
Aléxis Fortesda Silva
Bruno Fil ipeCorreia
João PedroSousa
Pedro ManuelCarrasco
CampeãoNacional
Vice-campeãoEuropeu e
Campeão NacionalEquipa Campeã Nacional
ElectromecânicaIndustrial
DesenhoIndustrial CAD
Mecatrónica Industrial
Conforme demos nota no número anterior do CINFORMANDO,
real izou-se em Março ultimo o 2º campeonato de Profissões do
CENFIM. Uma das formas com que se determinou premiar os
vencedores foi propiciar-lhes um estágio profissional … no
estrangeiro!
Serão 12 os formandos que irão beneficiar desta inesquecível
experiência, com que mais uma vez iremos poder premiar alguns
dos nossos Formandos. Estes estágios só são possíveis, é justo e
devido dizê-lo, porque resultaram da aprovação de mais uma
candidatura que o CENFIM apresentou ao Projecto Europeu de
Mobil idades, no âmbito do Programa Leonardo da Vinci que os
subvenciona.
Presentemente estamos a ultimar a organização dos estágios
com os nossos parceiros europeus dos países de acolhimento,
designadamente, Espanha, Lituânia, Bélgica e Reino Unido.
Tratam-se de estágios profissionais de 4 semanas, predominan-
temente real izados em Empresas Industriais desses Países, e que se
prevê virem a ter lugar entre Setembro e Outubro deste ano.
Desejamos que os nossos Jovens seleccionados retirem desta
iniciativa a mais vasta experiência possível para a sua evolução
profissional mas também para o seu desenvolvimento pessoal - não
foi por acaso que escolhemos como designação para este projecto
“Accretio”, termo que numa tradução l ivre do latim poderá
significar: crescimento, por um processo gradual de assimilação.
Mas esperamos também que estes Jovens sejam, nos países e nas
instituições que os acol hem, nossos dignos representantes, do
CENFIM e de Portugal.
8
A formação prática of icinal obriga a um esforço contínuo por
parte dos formadores/monitores para o devido acompanhamento
do formando. Qualquer dúvida por parte do aluno obriga à presença
do formador/monitor, já que o aluno dispõe somente da máquina e
do desenho da peça a executar, a breve explicação inicial não é
suficiente para que ele possa desempenhar com autonomia todas
as tarefas inerentes ao fabrico de uma peça. O formador/monitor é
obrigado a desdobrar-se para responder às múltiplas sol icitações
individuais por parte dos seus formandos. É uma tarefa desgastante
e ao mesmo tempo um bocado inglória já que não permite um
acompanhamento personal izado e mais intenso junto dos alunos
que têm mais dif iculdade nem permite que os melhores alunos
possam evoluir mais rapidamente e em autonomia. Para
ultrapassar este problema julgo ser necessário elaborar um
conjunto de tutoriais que definam de forma correta e clara as tarefas
que cada aluno tem que executar para cada uma das peças a
maquinar. Com este tipo de auxíl io, os melhores alunos terão
oportunidade de avançar com mais facil idade e em autonomia,
não requerendo um esforço constante de acompanhamento por
parte do formador/monitor e os alunos com mais dif iculdade
beneficiariam de um apoio mais constante e personal izado.
Com estas ferramentas pedagógicas os alunos ficariam ainda
com estes instrumentos em seu poder que seriam extremamente
úteis em contexto de estágio ou de trabalho efet ivo. Todo este
trabalho teria como intuito uniformizar a formação prát ica e
promover uma melhoria contínua, só sistemat izando é possível
ir melhorando, um desenho d istribuído de forma avulsa nunca
será esse instrumento de melhoria que se pretende.
Com instrumentos pedagógicos deste tipo é sempre possível ir
acrescentar algo ao longo do tempo fruto das experiências
recolhidas. É necessário cada vez mais dar garantias da
qual idade da formação e para isso é decisivo que o sucesso e
garantia da formação não dependa exclusivamente da
qual idade dos formadores/monitores, temos que possuir
instrumentos pedagógicos suficientemente ef icazes que nos
garantam uma excelente qual idade de formação independen-
temente da qual idade do formador/monitor.
O tutorial abaixo apresentado procura exempl ificar como seria a
execução de uma peça de torno de forma tutoriada.
A operação de tornear ou modelar peças de revolução remonta
aos primórdios da ant iguidade. Apesar de não haver grandes dados
históricos sobre o tema, supõem-se, que o torno e a operação de
tornear terão aparecido logo após a descoberta da roda e sofrido a
evolução respectiva até aos d ias de hoje.
O torneamento ou operação de tornear é uma operação
especialmente adaptada para a obtenção de peças em forma de
sól idos de revolução.
Os corpos de revolução possuem secções transversais de forma
circular e constituem partes importantes de máquinas,
disposit ivos, mecanismos e aparelhos, quer seja como cavilhas,
quer como veios, fusos, árvores, tambores, casquilhos, mangas, etc.
Também muitas ferramentas, por exemplo, fresas, brocas
hel icoidais, mandris e machos para abrir rosca, possuem a forma de
um cil indro de revolução. Estas peças são fabricadas dos mais
diferentes materiais de acordo com a f inal idade da sua apl icação.
As peças fabricadas com forma de corpos de revolução podem
produzir-se com diferentes qual idades de acabamento de
superfície.
A operação toma o nome de tornear por se real izar em máquinas-
ferramenta designadas tornos, cuja característica fundamental é
imprimirem à peça um movimento de rotação contra a ferramenta.
A operação de tornear ou torneamento, é uma operação de corte
com levantamento de apara em que a peça é animada de um
movimento de rotação contínuo contra uma ferramenta
(movimento principal ou de corte - A) de forma a permitir o
arranque do material. A ferramenta por sua vez terá de assumir dois
tipos de movimentos, um paralelamente ao eixo da peça
(movimento de avanço - B) de
modo a colocar-se em frente do
novo material a cortar, o outro,
perpendicular ao eixo (movi-
mento de penetramento - C)
para que possa arrancar suces-
sivas camadas de material.
9
Os movimentos de corte e de avanço, real izam-se simultanea-
mente, de modo que resulta um movimento relativo hel icoidal, em
que a ferramenta arranca uma apara contínua.
O torneamento, como todos os demais trabalhos executados
com máquinas-ferramenta, acontece mediante a retirada
progressiva do cavaco da peça a ser trabalhada. O cavaco é cortado
por uma ferramenta de um só gume cortante, que deve ter uma
dureza superior à do material a ser cortado.
No torneamento, a ferramenta penetra na peça, cujo movimento
rotativo uniforme ao redor de um eixo permite o corte contínuo e
regular do material. A força necessária para retirar a apara é feita
sobre a peça, enquanto a ferramenta, firmemente presa ao porta-
ferramentas, contrabalança a reação desta força.
1. Coloque o ferro de desbaste no porta-ferramentas de acordo
com a figura abaixo. Tenha o cuidado de medir em relação ao eixo
do ponto rotativo para que a ponta da ferramenta f ique al inhado
com esse mesmo eixo.
2. O material em bruto deve ser obtido por seccionamento de um
varão redondo com recurso ao serrote mecânico. O seccionamento
de materiais com recurso ao serrote, constitui um processo de corte
com levantamento de apara. A remoção da apara é realizada por
intermédio de uma ferramenta, de forma apropriada, no caso, a
serra ou disco de corte, que penetra na peça sob a ação de uma força
exterior, conjugada com o movimento de rotação do disco ou
alternado da serra.
3. O material da peça é Ck 45 e o bloco em bruto deve ter Ø 55x125
mm. Tenha cuidado com o aperto da peça nos grampos (deixar fora
da bucha somente o estritamente necessário para um máximo
equilíbrio da peça).
4. Montar o ferro de desbaste no porta-ferramentas. Neste
momento estamos preparados para dar início ao processo de
maquinagem. De preferência todas as operações com aço Ck 45
devem ser refrigeradas.
5. Vamos agora facejar em 2 mm o topo da peça. A ferramenta
deve ir um pouco além do centro da peça.
6. Inserir broca de ponto na bucha do contraponto. Montar no
ponto rotativo a bucha e a broca de ponto de d iâmetro Ø3 mm.
7. Abrir ponto com profundidade de 3 mm (obrigatório abrir cone
na furação).
10
8. Vamos virar a peça ao contrário e repetir as operações
anteriores.
9. Facejar a face do veio de forma que a peça fique com um
comprimento total de 120.6 mm.
10. Fazer ponto.
11. Retirar a bucha e broca de ponto, montar o ponto rotat ivo e
encostá-lo à peça.
12. Vamos real izar um desbaste em que devemos deixar uma
sobreespessura de 1 mm em todos os diâmetros e 0.5 mm em todos
os comprimentos.
13. Desbastar Ø51x50.6 mm. No início da maquinagem deve
fazer tangente com a ferramenta no topo facejado da peça.
14. Em 55.1 mm de comprimento torneamos para diâmetro de
Ø36 mm.
15. Em 37 mm de comprimento torneamos para diâmetro de Ø33
mm.
16. Em 18.3 mm de comprimento torneamos para diâmetro de
Ø26 mm.
11
17. Virar a peça ao contrário para executar o desbaste do outro
lado, fixando a peça pela parte maquinada, no d iâmetro de Ø36
mm, com recurso aos grampos e ao encosto do ponto rotativo.
18. Em 59.5 mm de comprimento torneamos para o diâmetro de
Ø40 mm.
19. Em 24.5 mm de comprimento tornear para o diâmetro de Ø27
mm.
20. Desencostar o ponto rotativo e ret irar peça da bucha.
Substituir a bucha pelo prato e o caval inho.
21. Inserir a peça maquinada no caval inho e apertar no diâmetro
de Ø27 mm. Posicionar a peça com o cavalinho entre o ponto e o
contra ponto.
Caval inhos
Quando o trabalho é maquinado entre centros, é normalmente
arrastado por um caval inho. Este sistema tem uma abertura para
receber o material a maquinar, bem como um parafuso para fixar a
peça ao caval inho. O cavalinho é f ixado numa abertura no prato por
forma a não escorregar e transmita o movimento de rotação à peça.
Os caval inhos são fabricados em vários tamanhos e formas por
forma a se adaptarem aos vários tipos de peças.
22. Tornear todos os comprimentos e diâmetros para as medidas
finais tendo part icular atenção com os parâmetros de corte:
velocidade de rotação e avanço.
23. Inserir uma ferramenta de pastil ha quadrangular a 45 graus
para quebrar as arestas.
12
24. Trocar a ferramenta para uma que permita executar uma
operação de ranhurar, com uma pastilha de 1 mm de espessura.
25. Vamos agora efetuar um canal com uma largura de 1.3 mm e
uma profundidade de 1.1 mm. Com a ferramenta efetuar tangente
ao topo da peça e deslocar ao longo do seu eixo uma distância de 3.5
mm (2.5 mm +1 mm, distância do canal ao topo do veio, mais 1 mm
de espessura da pastilha), efetuar nova tangencia desta vez ao
diâmetro de Ø25 g6 e avançar 1.1 mm ao diâmetro, recuar e
acrescentar 0.3 mm ao comprimento voltando a avançar 1.1 mm ao
seu diâmetro.
26. Montar a ferramenta de pastilha triangular para acabamento
do outro lado da peça.
27. Trocar o aperto para o lado oposto da peça tendo o cuidado em
proteger o aperto provocado pelo caval inho para não criar marca ou
mossa na parte já final izada da peça.
28. Tornear todos os comprimentos e diâmetros para as
dimensões f inais tendo particular atenção com os parâmetros de
corte: velocidade de rotação e avanço.
29. Vamos agora efetuar o torneamento cónico, para isso deve
seguir o procedimento seguinte:
Primeiro deve calcular a conicidade, usando o cálculo seguinte:
E incl inar o cone longitudinal no sent ido anti-horário a 5.711°.
Deve util izar a suta universal para maior precisão.
A suta universal é um instrumento de medição para med ir
ângulos. É um goniómetro especial, que consiste numa escala
circular graduada em graus com um nónio e, duas réguas: uma fixa e
outra móvel. A medição de ângulos com este instrumento, é
efetuada através do encosto das réguas às superfícies cujo ângulo se
pretende medir. A suta universal permite a leitura de ângulos
compreendidos entre 0º e 360º.
Depois do cone incl inado efetuar uma tangente na aresta do
diâmetro de Ø39 mm e retirar a d iferença do diâmetro maior para o
diâmetro menor do tronco cónico, que neste caso é de 7 mm. Antes
da última passagem é aconsel hável medir.
30. Efetuar a saída de rosca com tangente na face do diâmetro
menor do tronco cónico e no diâmetro de Ø26 mm, avançar 2.5 mm
ao diâmetro e recuar até obter um comprimento de 5 mm até ao
final da incl inação da gola. Pode ser necessário baixar ligeiramente
a ferramenta.
No passado dia 6 de Junho real izou-se uma visita de estudo no
Núcleo de Torres Vedras do CENFIM à fábrica da Renova no
Almonda (Torres Novas), tendo como participantes os adultos de
três ações em horário pós-laboral, sendo as mesmas dois dos Cursos
de Especial ização Tecnológica - CET's de Tecnologia Mecatrónica e
um EFA de Manutenção Industrial (Mecatrónica), e com o
acompanhamento dos formadores.
A visita de estudo decorreu em horário pós-laboral, de acordo
com o horário de formação das respectivas ações e foi organizada
no âmbito do módulo de Robótica, com o object ivo de estender a
aprendizagem além da sala de formação e capacitar os formandos
de uma visão mais alargada da robótica na real idade da indústria
atual que nos rodeia.
Os formandos tiveram assim a oportunidade de ver toda a l inha
robotizada de transformação, começando pela matéria-prima até
aos produtos finais que a marca Renova nos oferece no mercado e
todo o equipamento que está por trás de toda a operação, desde os
mais minuciosos (teste e inspeção) aos de grande porte
(transformação, paletização ou transporte), como por exemplo,
veículos automatizados de transporte de rolos até 4 toneladas a
operar sem condutor e numa grande extensão da fábrica, braços
robóticos de d iferentes constituições entre outros robôs adaptá-
veis da l inha de transformação com diferentes t ipos de acciona-
dores e garras, armazém robotizado de entrada e saída de produtos,
para além de poderem anal isar de perto pormenores que conferem
a segurança de células de trabalho robot izadas e respectivos
controladores de célula e dos próprios robôs.
Foi uma visita de estudo muito completa no que confere aos
objectivos propostos em relação aos conteúdos do módulo sobre a
robotização industrial e foi notório o envolvimento e a sat isfação de
todos os formandos, que com grande autonomia e eficiência
conseguiram apl icar os conhecimentos adquiridos nesta área desde
a entrada até á saída da fábrica, o que deixou os formadores muito
orgulhosos.
13
31. Montar a ferramenta de pastil ha quadrangular a 45 graus
para quebrar as arestas.
32. Quebrar arestas 0.3 mm e efetuar chanfro de 1.5 mm x 45° no
início da rosca.
33. Montar a ferramenta de roscar paralela juntamente com a
bucha.
Altura filete = 0.6945 x Passo 0.6945x1.5 = 1.04mm, como o
valor de referência que precisamos é ao diâmetro logo será 2 x 1.04
mm =2.08mm. Preparar o torno para um passo de 1.5 mm.
34. Efetuar uma tangente no diâmetro de Ø26 mm e colocar a
ferramenta no intervalo do conta-ponto com o inicio da peça a
roscar. Incrementar 0.5 mm ao diâmetro por cada passagem até a
uma profundidade total de 2.08mm ao diâmetro.
35. Retirar peça da máquina e medir.
Américo Costa - Licenciado em Eng.ª Mecânica pela Universidade
do Porto - Técnico de Formação do CENFIM - Núcleo de Trofa
14
+ recorrer a outras fontes (documentação técnica, instruções de
util ização, artigos e revistas técnicos e científ icos);
+ perguntar aos fabricantes e fornecedores;
+ consultar os serviços de prevenção;
+ obter aconselhamento junto de organizações profissionais
(associações comerciais, câmaras de comércio, sindicatos,
segurança social, entre outras);(1)
+ contactar as autoridades competentes.
O Regulamento (CE) n.º 1907/2006, relativo ao Registo,
Aval iação, Autorização e Restrição dos produtos químicos (REACH -
Registration, Evaluat ion, Authorisation and Restrict ion of
Chemicals), entrou em vigor em 1 de junho de 2007.
Este regulamento surgiu com o objetivo de mel horar o quadro
legislativo comunitário em matéria de substâncias químicas,
substituindo cerca de 40 normat ivos, entre os quais o Regulamento
(CE) n.º 793/93, a Diretiva 1999/45/CE e a Diretiva 76/769/CEE e
alterando a Diretiva 67/548/CEE. Há que disponibil izar, ao longo de
toda a cadeia de produção - e ao abrigo do sistema único de registo,
aval iação, autorização e restrição de produtos químicos -
informação sobre os riscos gerados pelas substâncias e as formas de
os combater.
Adicionalmente, cria a Agência Europeia dos Produtos
Químicos (ECHA - European Chemicals Agency), entidade central
responsável pela gestão dos aspetos técnicos, científicos e
administrativos do regulamento, a nível comunitário, sed iada em
Helsínquia, na Finlândia.
O referido regulamento não se apl ica:
! às substâncias e misturas radioativas;
! às substâncias sob controlo aduaneiro;
! às substâncias intermediárias não-isoladas;
! às substâncias e misturas destinadas a at ividades de
investigação e desenvolvimento não colocadas no mercado;
! aos resíduos;
! aos medicamentos e produtos cosmét icos;
! a determinados disposit ivos médicos;
! aos al imentos;(2)
! ao transporte de mercadorias perigosas.
2 - REACH - Regulamento relativo ao Registo, Aval iação,
Autorização e Restrição de Produtos Químicos (Regulation for
Registration, Evaluat ion, Authorisation and Restriction of
Chemicals)
1 - Introdução
Segundo estudos recentemente real izados, 19% dos
trabalhadores europeus afirmam estar expostos a vapores tóxicos
durante um quarto ou mais do seu tempo de trabalho e 15% têm de
manusear diariamente substâncias perigosas no âmbito do seu
trabalho.
Na UE, os empregadores são obrigados, por lei, a proteger os seus
trabalhadores dos riscos decorrentes da ut il ização de substâncias
perigosas no local de trabalho. Os empregadores têm de real izar
aval iações dos riscos e atuar em conformidade com os resultados
das mesmas. Também existe legislação que regula a identif icação e
rotulagem de milhares de substâncias registadas no mercado
europeu.
Os valores-l imite de exposição profissional (VLE) ajudam a
controlar a exposição a substâncias perigosas no local de trabalho
através da definição da concentração máxima de uma substância
(no ar) considerada segura. Os valores-limite são def inidos ao nível
europeu, mas cada Estado-Membro estabelece os seus próprios
VLE ao nível nacional, indo muitas vezes além da legislação
europeia. Os VLE podem ser vinculativos (o que significa que são de
cumprimento obrigatório) ou indicativos (dando uma ideia dos
valores a atingir), podendo ser apl icáveis tanto a produtos
comercial izados como a resíduos e subprodutos resultantes dos
processos de produção. Todos os VLE têm por base o pressuposto de
que os trabalhadores expostos são adultos saudáveis, embora, em
alguns casos, visem também proteger "subgrupos sensíveis".
Normalmente, os valores-l imite de exposição não são apl icáveis,
por exemplo, a mulheres grávidas e lactantes, devendo ser
adoptadas medidas específicas, quando necessário, para proteger
estes grupos.
A legislação europeia estabelece uma hierarquia de medidas que
os empregadores têm de adoptar para controlar o risco de
exposição dos trabalhadores a substâncias perigosas. No topo da
hierarquia das medidas de controlo, encontram-se a el iminação e a
substituição. Sempre que possível, a util ização de substâncias
perigosas deve ser el iminada através da alteração do processo ou
do produto em que a substância é util izada. Caso a eliminação não
seja possível, a substância perigosa deve ser substituída por outra
que seja inócua ou menos perigosa.
Para muitos produtos químicos, mas não para todos, a legislação
estabelece também normas sobre classificação e rotulagem, a f im
de que os util izadores possam compreender as substâncias com
que l idam. A legislação europeia prevê a util ização de rótulos de
segurança normal izados, de fácil compreensão, símbolos de perigo
e Fichas de Dados de Segurança (que os fabricantes e fornecedores
de substâncias químicas devem disponibil izar, fornecendo
informações sobre as propriedades das substâncias, os perigos
associados às mesmas e orientações sobre o armazenamento,
manuseamento, protecção, e outros).
Mesmo quando estejam disponíveis FDS, poderão ser
necessárias, em certos casos, mais informações, tais como:Figura 1 - www.quimica.com.br [11.03.2013]
15
mutagénicas, bem como os sensibilizantes respiratórios, mas
podem também ser propostas outras substâncias.
O Regulamento REACH entrou em vigor no dia 1 de junho de 2007
com o intuito de simpl ificar e mel horar o anterior quadro legislativo
da União Europeia (UE) em matéria de produtos químicos.
O REACH prevê três fases de registo, com prazos até,
respetivamente, 30 de novembro de 2010, 30 de novembro de 2013
e 30 de novembro de 2018.
O Regulamento REACH criou igualmente a Agência Europeia
dos Produtos Químicos (ECHA), que assume um papel
fundamental na coordenação e apl icação de todo o processo.
Os serviços nacionais de assistência dão apoio à Agência e
prestam orientação e informação. Frequentemente, asseguram a
coordenação com as autoridades nacionais responsáveis pela SST.
! Páginas da Agência Europeia dos Produtos Químicos sobre o
REACH
! Serviços nacionais de assistência REACH
! Páginas da DG Ambiente sobre o REACH(1)
! Páginas da DG Empresas e Indústria sobre o REACH
O Regulamento CRE (classificação, rotulagem e embalagem)
(Regulamento (CE) n.º 1272/2008) harmoniza a anterior legislação
da UE com o GHS (Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos), um sistema das Nações Unidas
destinado a ident ificar produtos químicos perigosos e a informar os
util izadores sobre os perigos inerentes. O GHS foi adotado por
muitos países em todo o mundo e serve agora também de base à
regulamentação internacional e nacional em matéria de transporte
de mercadorias perigosas.
Os rótulos e Fichas de Dados de Segurança incluem frases e
pictogramas normal izados que alertam para os perigos dos
2.3 - Prazos
2.4 - Apoio
3 - Regulamento CRE (Classificação, rotulagem e embalagem
de substâncias e misturas) ou CLP (Classification, Labell ing and
Packaging)
O Regulamento REACH exige igualmente que as empresas ou os
particulares que ut il izam substâncias químicas, isoladamente ou
em misturas, nas suas atividades industriais ou profissionais,
transmitam informação aos produtores de produtos químicos ou à (3)
Agência Europeia de Produtos Químicos - ECHA . Essas
empresas são designadas util izadores a jusante. Os util izadores a
jusante têm um papel crucial a desempenhar na promoção da
util ização segura dos produtos químicos mediante a apl icação do
princípio da util ização segura nas suas próprias instalações e a
comunicação de informação pertinente tanto aos seus
fornecedores como aos seus cl ientes.
O REACH está também diretamente relacionado com o
Regulamento relativo à classif icação, rotulagem e embalagem
de substâncias e misturas (CLP ou CRE), o qual estabelece
recomendações e pictogramas de perigo e de prudência que
constituem uma importante fonte de informações para a proteção
do local de trabalho.
O REACH vai sempre acumulando dados sobre os riscos para a
segurança e a saúde decorrentes da util ização das substâncias
químicas. O registante (fabricante ou importador), que tem de
fornecer esses dados à ECHA, tem igualmente de os comunicar aos
util izadores a jusante, através da disponibil ização de uma Ficha de
Dados de Segurança exaustiva, com cenários de exposição
contendo condições operacionais e medidas de gestão dos riscos
para uma util ização segura, com vista a facil itar a formação dos
trabalhadores e o procedimento de aval iação de riscos.
Simultaneamente, o registante tem o direito de ser informado
pelos util izadores a jusante da pertinência das medidas propostas
para a gestão dos riscos.
O Regulamento REACH impõe o registo de todas as substâncias
químicas fabricadas ou importadas para a UE em quantidades
superiores a uma tonelada por ano.
Nos termos do Regulamento REACH, podem ser proibidas as
substâncias perigosas que comportem riscos impossíveis de
gerir. Pode igualmente ser decidido restringir uma dada util ização
ou condicioná-la a uma autorização prévia.
Um Estado-Membro, ou a ECHA a pedido da Comissão Europeia,
podem propor restrições. As propostas são avaliadas por dois
comités científicos, após o que a ECHA transmite os seus pareceres
à Comissão Europeia que, pelo seu lado, propõe a adoção de uma
nova restrição ou a revisão de uma restrição existente.
Um Estado-Membro, ou a ECHA (a pedido da Comissão
Europeia), podem propor a identif icação de uma substância como
Substância que suscita uma elevada preocupação (SVHC), a qual
pode assim ser sujeita a autorização. Se uma SVHC for incluída na
Lista de substâncias sujeitas a autorização, as empresas podem
requerer à ECHA uma autorização para util izações específicas, mas
não poderão util izá-la de outra maneira. Classificam-se como
SVHC as substâncias cancerígenas, tóxicas para a reprodução e
2.1. - Registo
2.2. - Autorização e Restrição
Figura 2 - www.ingus-reiling.de [11.03.2013]
16
produtos químicos.
A terminologia antiga foi subst ituída por:
+ misturas em vez de preparações;
+ «hazardous» em vez de «dangerous» (não se apl ica à versão
portuguesa);
+ pictogramas em vez de símbolos;
+ advertências de perigo em vez de frases ind icadoras de risco;
+ recomendações de prudência em vez de frases de segurança;
+ Palavras-sinal (por exemplo: Perigo, Atenção) em vez de
Ind icações de Perigo.
Os novos pictogramas contornados a vermelho substituem
progressivamente os famil iares símbolos de perigo cor de laranja.
Na maioria dos casos, os fornecedores têm de decidir sobre a
classificação de uma substância ou mistura. Trata-se do princípio da
autoclassificação.
Em alguns casos, a decisão sobre a classificação de um produto
químico é tomada a nível da União Europeia, garantindo assim
uma adequada gestão do risco. De um modo geral, são as seguintes
as substâncias mais perigosas: cancerígenas, mutagénicas,
tóxicas para a reprodução ou sensibil izantes respiratórios,
produtos biocidas ou fitofarmacêut icos. Todas as classificações
de substâncias harmonizadas ao abrigo da legislação anterior
(Diretiva relat iva às Substâncias Perigosas) foram convertidas em
classificações harmonizadas do Regulamento CRE. Os
fornecedores são obrigados a apl icar esta classificação e rotulagem
harmonizadas.
Os fornecedores têm de rotular uma substância ou mistura
contida na embalagem de acordo com o Regulamento CRE antes de
a colocarem no mercado se:
+ A substância for classificada como perigosa;
+ A mistura contiver uma ou mais substâncias classif icadas como
perigosas acima de um determinado l imiar.
O Regulamento CRE entrou em vigor em 20 de janeiro de 2009 e
irá substituir progressivamente a classif icação e rotulagem
estabelecida nas Diretivas Substâncias Perigosas (67/548/CEE) e
Preparações Perigosas (1999/45/CE). Ambas as diretivas serão
3.1 - Classificação
3.2 - Rotulagem
3.3 - Quando se aplicará na íntegra o regulamento?
revogadas em 1 de junho de 2015.
Datas importantes:
+ 1 de dezembro de 2010 - as substâncias já devem ter sido
reclassificadas;
+ 1 de dezembro de 2012 - as substâncias já colocadas no mercado
têm de ser rotuladas de acordo com o Regulamento CRE;
+ A partir de 1 de junho de 2015 - as misturas (anteriormente
designadas preparações) devem ser classificadas de acordo
com o Regulamento CRE;
+ 1 de junho de 2017 - tem de se rotular e embalar de novo os
produtos já colocados no mercado.
O Inventário de classificação & rotulagem (C&L) é uma base de
dados da informação básica sobre classificação e rotulagem
relativa às substâncias not ificadas e registadas, recebida dos
fabricantes e importadores. Contém também a l ista das
classificações harmonizadas juridicamente vinculat ivas (Anexo
VI do Regulamento CRE). É estabelecido e mantido pela ECHA.
Os Estados-Membros, os fabricantes, os importadores e os
util izadores a jusante podem propor a harmonização da
classificação e rotulagem de uma substância em toda a União
Europeia. O inventário disponibil izará também informação sobre
esta matéria. O Regulamento CRE tem ligações estreitas com o (1)
Regulamento REACH.
O REACH definiu que os Estados Membros nomeassem as
autoridades competentes com funções de implementação do
REACH e cooperação com a ECHA. Assim, através do Despacho
27707/2007, de 10 de Outubro (hiperl ink), foram nomeadas a
Agência Portuguesa do Ambiente, a Direcção-Geral das Atividades
Económicas e a Direcção-Geral de Saúde como entidades
competentes para a implementação do REACH em Portugal, e para
a coordenação da parte de fiscal ização e controlo foi nomeada a
Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território
(IGAOT), atual Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente
e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).
Tratando-se de um Regulamento da EU, o REACH é de
implementação direta e não carece de transposição para o direito
nacional de cada Estado Membro, encontrando-se pois em vigor
desde 1 de Junho de 2007. No entanto, o REACH não prevê o seu
regime sancionatório, pelo que, cada Estado Membro teve de
adotar o respetivo regime sancionatório, que em Portugal se
traduziu no Decreto-Lei n.º 293/2009, de 13 de Outubro. Com este
Decreto-Lei assegura-se a execução, na ordem jurídica nacional,
das obrigações decorrentes do REACH e são definidas as entidades
nacionais competentes no âmbito do REACH que são a APA, a DGAE
e a DGS que são também estabelecidas como as entidades of iciais
nacionais que representam Portugal nas instâncias comunitárias
(Comissão e ECHA), e ainda a IGAMAOT que representa o nosso
País no Fórum de Intercâmbio de Informações Sobre o Controlo do
Cumprimento do REACH.
3.4 - Inventário de classificação e rotulagem
4 - História de implementação do REACH em Portugal
Figura 3 - www.ehsportugal.com [11.03.2013]
Coube ao CENFIM a organização do 2º Meeting transnacional
do Projecto “Smart School”, subvencionado pelo Programa
Comenius, uma parceria que para além do CENFIM integra
parceiros de Itál ia - “Gobetti Marchesini Casale” com sede em
Turim e da Hungria - “Petrik Lajos Bilingual Vocational School of
Chemistry” de Budapeste.
O CENFIM participa neste Projecto através dos seus Núcleos do
Porto e Ermesinde, através do envolvimento d irecto de Formadores e
Formandos. Coube por isso a estes Núcleos serem os organizadores e
anfitriões deste Encontro transnacional do Projecto. Nesta iniciat iva
estiveram envolvidos 23 participantes de entre Formandos e
Formadores das três Inst ituições. O projecto, com evidentes
preocupações ambientais, visa o uso/produção intel igente de com-
bustíveis tais como o biod iesel e bioetanol, a compostagem e as
fontes e formas de energia renováveis, estando a cargo da equipa
portuguesa o fabrico de um protót ipo de aerogerador.
Este tipo de projecto, assente em parcerias e baseando as suas
actividades em encontros europeus é muito enriquecedor, pois para
além de proporcionar o intercâmbio social, cultural e cognitivo
entre os participantes permite trocas de experiências e apren-
dizagens. Para os formandos representa também uma forma
estimulante de os premiar.
17
Nos termos do Decreto-Lei n.º 293/2009, de 13 de Outubro, a
fiscal ização do cumprimento do disposto naquele decreto-lei cabe,
no âmbito das respectivas competências, à Inspecção-Geral do
Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT), à Autoridade de
Segurança Alimentar e E conómica (ASAE) e à Direcção- Geral de
Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC).
Cabe ainda à IGAOT assegurar a representação nacional no Fórum de (4)
Intercâmbio de Informações sobre o Controlo do Cumprimento.
Para facil itar a implementação destes regulamentos foi desen-
volvido um website , da iniciativa da
DGAE, entidade responsável pelos helpdesks nacionais, para
aconselhamento dos fabricantes, importadores, distribuidores e
util izadores de produtos químicos e de outras partes interessadas
sobre as respectivas responsabil idades e obrigações, em
complemento aos manuais de orientação disponibil izados pela (5)
Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA).
http://www.reachhelpdesk.pt/
Bibl iografia consultada:
(1) - Agência Portuguesa para a Segurança e Saúde no Trabalho. Consultado
a 11 de março de 2013 em (2)
- União Europeia. Síntese da legislação da EU. Consultado a 6 de março
de 2013 em (3)
- Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA). Consultado a 11 de
março de 2013 em (4)
- IGAMAOT - Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território. Consultado em 11 de março de 2013 em
(5) - DGAE - Direção-Geral das Atividades Económicas. Consultado a 11 de
março de 2013 em website
Sílvia Soares - Coordenadora da Área do Desenvolvimento e
Melhoria Contínua e Joaquim Armindo - Diretor do Departamento
da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
https://osha.europa.eu/pt/topics/ds
http://europa.eu/legislation_summaries
http://echa.europa.eu
http://igamaot.gov.pt/informacoes/reach
http://www.reachhelpdesk.pt/
Em sequência da Cimeira dos Ministros do Emprego e Assuntos
Sociais da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
real izada em Maputo em Abril último, Sua Excelência o Secretário
de Estado do Emprego - Pedro Roque Oliveira, visitou no dia 23
de Abril o CFPM - Centro de Formação Profissional Metalome-
cânica de Maputo.
É neste Centro que decorre um projeto da Cooperação
Portuguesa, que envolve pela parte Portuguesa o IEFP - Instituto do
Emprego e Formação Profissional, a ANEME - Associação Nacional
das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas e a UGT - União Geral
dos Trabalhadores e pela parte Moçambicana o INEFP - Inst ituto
Nacional do Emprego e Formação Profissional, a AIMO - Associação
Industrial de Moçambique e a OTM - Organização dos Traba-
lhadores de Moçambique, em que o CENFIM tem tido nos úl timos
13 anos um papel determinante no sucesso deste projeto.
Foram aqui implantadas 10 especial idades para a formação
inicial na área da eletromecânica, como a soldadura,
maquinação, CAD e CNC, eletromecânica, energias renováveis,
frio e cl imatização, canal izações e gás …, com a colaboração
técnica do CENFIM na formação dos formadores, organização da
formação e apoio ao fornecimento de equipamentos didáticos.
Este Centro forma por ano cerca de 400 jovens, sendo que grande
parte consegue um estágio e emprego imediato; também muitas
empresas portuguesas a operar em Moçambique têm beneficiado
de jovens qual ificados pelo CFPM.
Foi pois com satisfação que o CFPM recebeu a visita do Senhor
Secretário de Estado do Emprego de Portugal o qual muito se
congratulou com os resultados do projeto de cooperação.
18
É uma falta de responsabil idade esperarmos que alguém faça as
coisas por nós. [John Lennon]
A gestão de resíduos no CENFIM, começa pela responsabilidade /
compromisso de gerir os resíduos internos produzidos pela nossa
atividade.
Prevenir a produção de resíduos, enquanto ideia, objetivo ou
meta, é hoje tão essencial como garantir um futuro próximo viável
para as próximas gerações. Esta ideia intangível há uns anos atrás,
muitas vezes considerada uma utopia, ultrapassou a barreira de ser
uma ideia ambiental ista radical que apenas alguns defendiam,
passando a ser uma prioridade política essencial no desenvol-
vimento de estratégias ambientais de gestão de resíduos.
O CENFIM, acredita que uma boa gestão de recursos permite
otimizar invest imentos, reduzir custos, implementar boas práticas
e, com bons exemplos, alterar comportamentos.
Implementar comportamentos de prevenção de resíduos, é um
desafio para todos os colaboradores em que todos aprendem com
todos, acreditamos que esta cultura interat iva permita otimizar
recursos e alcançar resultados substanciais e duradouros.
A gestão de resíduos constitui uma das prioridades da polít ica
ambiental da União Europeia, que com a Diretiva Quadro Resíduos
(Diretiva 2008/98/EC, art igos 9º e 29º, transposta para o Direito
português pelo DL 73/2011 de 17 de junho) promoveu uma
coordenação melhor em vários setores de at ividade. Esta
prioridade tem sido seguida por vários países que definiram os seus
planos nacionais e estratégicos para permitir uma atuação
progressiva sobre os produtos consumidos, de modo a reduzir: “A
intensidade de recursos naturais apl icados (materiais: por via da
prevenção de resíduos, reutil ização, reciclagem; energéticos: por via
da conservação de recuperação de energia) com consequentes
benefícios na gestão de recursos naturais, na gestão do espaço,
desviando os resíduos da deposição em aterro e, por outro lado, na
redução da emissão de gases com efeito de estufa GEE (CO2, CH4),
associada à gestão de resíduos; A presença de substâncias perigosas
(produtos, materiais e resíduos) ”.
A taxa crescente de produção de resíduos per capita e diminuição
dos potenciais locais para a sua el iminação, as disfunções e riscos
ambientais associados aos sistemas de gestão, cujas med idas de
prevenção e minimização representam elevados custos,
dif iculdades numa mudança de filosof ia e de estrutura dos sistemas
de gestão de resíduos, a necessidade de obtenção de consensos e
envolvimento dos vários agentes nos processos de participação em
planos de gestão de Resíduos Urbanos criam dif iculdades na
apl icação de medidas complementares de caráter efet ivo
(regulamentares, económicas e educativas). Contudo, a promoção
de boas práticas, e legislação específica, permite já que cada país ou
região desenvolva os programas e planos de ação necessários ao
cumprimento de objetivos supra-nacionais
A prevenção de resíduos é a opção que permite, na fonte, que a
quantidade de resíduos a tratar seja a menor, independentemente
do método de tratamento.
Ao nível comunitário, foi definida uma hierarquia de gestão de
resíduos, criada para sensibilizar os atores -chave de todo o
processo de gestão de resíduos, das potencial idades destes
enquanto recursos, que estabelece como prioridades:
1. Prevenção (redução da quantidade e perigosidade dos resíduos)
2. Reutil ização;
3. Reciclagem(material e orgânica);
4. Valorização energét ica;
5. Deposição.
Prevenção pode ser definida como englobando todo o género de
atividades, ou grupo de at ividades, que tenham por final idade
evitar consequências nefastas, para a saúde e o ambiente,
provenientes dos resíduos em si mesmos e de qualquer operação ou
processo de gestão.
Os consumidores mais conscientes em termos ambientais,
éticos, sociais e culturais, preocupam-se em conhecer a marca, ou
melhor, o que esta representa. Ao comprar determinado produto o
consumidor pode estar a apoiar uma rede de pequenos produtores
que usam normas mais criteriosas de produção e um maior respeito
pelo ambiente. Por outro lado, pode estar a contribuir para
empresas multinacionais cujos baixos preços resultam frequen-
temente de regimes laborais exploradores, exploração indevida dos
ecossistemas locais, util ização do trabalho infant il.
Os melhores produtos não são apenas aqueles que reduzem no
custo da embalagem. O produto em si deve igualmente representar
um esforço de baixo consumo de matérias-primas, apresentar uma
percentagem elevada de materiais reciclados e recicláveis, evitar
compostos tóxicos de toda a cadeia de produção, excluir quaisquer
testes em animais, apresentar um longo período de vida útil,
permitir um baixo consumo de energia, entre outros aspetos.
A Reutil ização pode ser definida como a reintrodução em
util ização análoga e sem alterações, de substâncias, objetos ou
produtos nos circuitos de produção e ou consumo, por forma a
evitar a produção de resíduos.
Minimização da quantidade e/ou perigosidade dos resíduos :
pode ser conseguida através da util ização de matérias primas sem
ou com a menor quantidade possível de elementos poluentes;
modif icação do processo produtivo; subst ituição ou modif icação
dos produtos por outros ambientalmente mais compatíveis.
Prevenção, Redução na Fonte e Reutil ização
19
Valorização e tratamento de Resíduos: a valorização inclui
qualquer das operações que permitam o reaproveitamento de
resíduos e que se englobem em duas categorias: reciclagem
(material ou orgânica) e valorização energética.
Operações de Valorização: reciclagem Material (por fileiras e
fluxos), compostagem, biodegradação, incineração.
Deposição: o aterro é a operação terminal de um sistema de
gestão de Resíduos Urbanos e pode assumir várias modalidades
como l ixeira, aterro sanitário, armazenagem subterrânea.
Bibl iografia consul tada
[16-06-2013]
Figura1:
[16-06-2013]
Angela Diogo - Coordenadora da Área de Controlo e Auditoria do
DQASO - Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
http://www.apambiente.pt/pol iticasambiente/Residuos/preven
caoresiduos/EWWR/accoes/Paginas/default.aspx
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTe9wIPQnDc0i8os
AMJBs3xUnbKkNFGrxpLvapeTAeKMyrhh4Ci
A atual idade das empresas portuguesas, e em particular o setor
metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico, é algo
paradigmát ica. O contexto económico e social em que as empresas
portuguesas se situam torna a vertente exportadora, cada vez mais,
como um meio de sobrevivência. Contudo, a exportação apresenta
às empresas diversos passos e investimentos que introduzem uma
necessidade de melhorar o seu desempenho, diminuindo os
recursos util izados, para além da necessidade de mostrar uma
maior transparência e envolvimento com a Sociedade e meios onde
estão inseridos, em geral, e particularmente com as suas partes 1
interessadas .
Assim, é necessário que a gestão empresarial seja regrada por
sistemas de gestão, certif icados ou não, que sejam verdadei-
ramente integrados.
Só com uma visão global da organização pode ser ideal izado
cada processo e procedimento, de modo a torna-lo mais eficaz e
benéfico para a empresa.
Um dos exemplos em que a visão organizacional tende a ser mais
integrada é na aval iação de aspetos e riscos associados às
atividades que a organização opera. Os aspetos e riscos
comumente apreciados pelas empresas são os ambientais e os da
segurança e saúde. Estas considerações são, habitualmente,
real izadas em diferentes procedimentos.
O CENFIM, numa procura da sua própria eficiência de gestão, e
também para que possa auxil iar e servir de exemplo às empresas do
setor em que opera, decidiu integrar a aval iação destes riscos e
aspetos conjuntamente com os aspetos sociais.
Através de uma abordagem com a Norma NP ISO 31000 - Gestão
do risco Princípios e l inhas de orientação, o CENFIM integrou as
matrizes de que já dispunha para a def inição dos Aspetos
Ambientais Significativos e dos Riscos Associados ao Posto de
Trabalho e introduziu a vertente dos Aspetos da Responsabilidade
Social, numa única matriz, como mostra a figura-exemplo.
Esta integração permite que para uma mesma atividade ou local,
sejam revistos todos os aspetos significantes e que assim possam
ser tomadas ações integradas evitando múltiplas tarefas e
procedimentos, para uma mesma atividade ou espaço, associadas a
diferentes temas, como o ambiente, a segurança e saúde e a
responsabil idade social.
1 Segundo a Norma NP 4469 - 1 define-se como partes interessadas:
Pessoas, grupos ou organizações que afetam ou são afetadas pelas
atividades e produtos de uma organização. Para além do acionistas, as
partes interessadas são do tipo interno (por exemplo, os trabal hadores) e de
tipo externo (por exemplo, cl ientes, fornecedores e subcontratados,
comunidade local, entidades reguladoras e associações patronais, sindicais
e profissionais e organizações representantes do ambiente e das gerações
futuras).
Daniela Alves - Colaboradora do Departamento da Qual idade,
Ambiente e Segurança e Saúde do CENFIM
20
O CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria
Metalúrgica e Metalomecânica, publ ica, semestralmente, o
Relatório Após-Venda das Ações de Formação com o objetivo de
conhecer o grau de satisfação dos cl ientes - Formandos e Empresas
- e aval iar em que medida pode inovar e melhorar nos serviços
prestados, tendo como horizonte a Formação Sustentável. Este
relatório procedeu, igualmente, á monitorização do percurso pós
formação dos Jovens que frequentaram cursos de longa duração,
sendo os resultados sobre a empregabil idade aí vertidos. As
sugestões de melhoria apresentadas pelos Formandos e Empresas
são também consideradas, tendo sido desenvolvido um plano de
ações de melhoria a part ir da informação relevante daí retirada.
No último relatório, publ icado em junho de 2013, e relativo às
ações de Formação Inicial e Cursos EFA que concluíram no período
de janeiro a junho de 2012 e ações de Formação Contínua que
concluíram no período de abril a setembro do mesmo ano, foram
conseguidos os seguintes resultados no que diz respeito aos
inquéritos enviados e recebidos:
Quadro 1 - Percentagens de respostas, devoluções e não respostas aos
inquéritos enviados , na Formação Inicial e Cursos EFA
Quadro 2 - Percentagens de respostas, devoluções e não respostas aos
inquéritos enviados, na Formação Contínua
Relativamente à classif icação das Ações de Formação, os
inquéritos recebidos mostram o exposto no quadro 3:
Quadro 3 - Classificação das ações inquiridas
Com estes resultados o CENFIM contínua a ser considerado uma
boa organização de formação profissional, visto que 85,43% dos
seus cl ientes classificam-no no patamar de Muito Bom e Bom.
É de sal ientar que 98,02% dos Formandos, que frequentaram os
cursos de formação no período em anál ise neste relatório,
considera que o CENFIM presta um Muito Bom ou Bom serviço,
tendência que também já se verificou no período homólogo.
Gráfico 1 - Aval iação dos nossos serviços pelos Formandos
O quadro 4 traduz a aval iação dos nossos serviços pelos
Formandos nos diferentes parâmetros:
Quadro 4 - Avaliação dos nossos serviços pelos Formandos
Constatou-se, também, que as Empresas, tanto na Formação
Inicial como na Formação Contínua, continuam a aval iar os serviços
prestados pelo CENFIM com Bom ou Muito Bom (cerca de 97,78%
das Empresas).
Gráfico 2 - Aval iação dos nossos serviços, pelas Empresas, na Formação Inicial
Gráfico 3 - Aval iação dos nossos serviços, pelas Empresas, na Formação
Contínua
É, igualmente, de destacar que 97,36% dos Formandos, que
frequentaram os cursos que terminaram no período em anál ise,
considerou que as ações de formação ministradas pelo CENFIM são
Muito Boas ou Boas, traduzindo, assim, a satisfação das suas
necessidades/expectativas. Os Formandos consideram que os
cursos administrados pelo CENFIM lhes proporcionam aquisição de
conhecimentos, capacidades, atitudes e formas de comporta-
mento exigidos para o exercício de uma profissão.
Gráfico 4 - Aval iação dos cursos pelos Formandos
Vejamos os resultados obtidos na aval iação no curso pelo
Formando nos seus diferentes parâmetros:
Quadro 5 - Avaliação dos cursos pelos Formandos
Relativamente aos resultados obt idos na empregabil idade,
englobando os cursos da Aprendizagem, Educação e Formação de
Jovens e Adultos, e cursos de Especialização Tecnológica, e apesar
da conjuntura económica que vivemos, ao fim de um ano os nossos
Formandos, num intervalo de 85,00% a 90,00%, estão
empregados, sendo que na sua maioria encontram-se nas empresas
onde real izaram os estágios ou noutra empresa a exercer a
profissão do curso que frequentaram.
Podemos concluir que o CENFIM evidencia uma melhoria
sustentável, ficando entre o Muito Bom e Bom, prestando um
serviço de qual idade e obtendo números notáveis na emprega-
bil idade.
O CENFIM tem evidenciado esforços para satisfazer as
necessidades das empresas do seu setor que investem em
cursos de formação, pois necessitam de colaboradores que
possuam as qual ificações necessárias para enfrentar quaisquer t ipo
de desafios que possam surgir no mercado de trabal ho.
O CENFIM possui pessoal e instrumentos adequados para
fornecer este serviço a qualquer organização, dada a sua
experiência nesta matéria.
Lurdes Gomes - Técnica Especial ista do DQASO - Departamento da
Qual idade, Ambiente e Segurança e Saúde
21
Colaboração entre o CENFIM Núcleo de Lisboa e o IST - Instituto
Superior Técnico - Departamento de Física, destinada a colocação
do pendulo -
na Escola EB2,3 - Poeta Al Berto em
Sines.
http://groups.ist.utl.pt/wwwelab/wiki/index.php?
title=Precision_Pendulum
Em abril do presente ano, e como já vem sendo real izado desde
2011, o CENFIM editou o Relatório de Sustentabil idade, que
reflete toda a atividade do ano transato, no caso, do ano 2012.
Os Relatórios de Sustentabilidade do CENFIM seguem as
Diretrizes Internacionais do GRI - Global Reporting Init iative , para
que esta seja uma garantia da adequada elaboração, de procura de
transparência e rastreabil idade da informação aí editada.
O Relatório de Sustentabilidade está d isponível no site do
CENFIM em e conta com o nível A de reporte, que
significa que o CENFIM respondeu a todos os indicadores
disponíveis e apl icáveis.
Abrangente e com diversas fontes de informação, editadas pelos
vários Núcleos e Departamentos do CENFIM ao longo do ano, o
relatório divide-se em três dimensões, aquelas apontadas pelo GRI
como dimensões da sustentabil idade:
+ Económica
+ Ambiental
+ Social
Os principais números do CENFIM em 2012, e que estão refletidos
neste relatório:
+ 14.369 Formandos
+ 85,0% de Empregabil idade
+ 89% Execução do Plano de Formação
+ 88% Saídas profissionais do Sector
www.cenfim.pt
+ 2.262.492 Volume de Formação
+ 1,34% Absentismo (colaboradores)
+ 596 Formandos em Visitas de Estudo
+ 26,25% de Poupança de Energia.
Daniela Alves - Colaboradora do Departamento da Qual idade,
Ambiente e Segurança e Saúde do CENFIM
22
1Tecnologia é uma palavra, de acordo com o Dicionário Houaiss ,
que define a “teoria geral e/ou estudo sistemát ico sobre técnicas,
processos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios
da atividade humana e um método de obtenção de energia
considerado pouco ou nada agressivo para o meio ambiente”. É
desta definição que const itui um paradigma, que reflet imos no
sentido de a af irmar como valor sustentável, e, no caso do CENFIM,
valor esse que passa pela observância de todas as dimensões de
uma formação com caráter humano. Por isso mesmo é que a
tecnologia não é neutra, porque se define para a at ividade humana,
ao serviço desta, e, percursora de um desenvolvimento holístico,
característico das suas necessidades, e não aterrador sol ipsístico da
vida. As variáveis para um valor sustentável, assentam sobretudo na
formação caraterizadora das expressões, que já Bloom, nos seus
l ivros traça da predominância igual itária, da afetividade, dos
conhecimentos e das características do saber executar. Aliás já
Paulo Freire, nos seus catequéticos l ivros, dos quais destaco a 2
“Pedagogia do Oprimido” , é uma afirmação violenta para a
sociedade de 1970, com as suas violentas formas de tratar as
mulheres e os homens, como pessoas, iguais entre diferentes,
possuidores afirmat ivos de pedagogias e andragogias,
concernentes ao bem-estar.
No preâmbulo da “Carta da Terra”, afirma-se que “somos
cidadãos de diferentes nações e simultaneamente de um mundo
em que o global e o local se interl igam”, para nesta essência estejam 3
forjadas as quatro palavras chave “Enough for everyone forever” , o
que enforma a definição do desenvolvimento sustentável, de
acordo com o Relatório Brundtland: “O desenvolvimento
sustentável satisfaz as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade de as gerações futuras poderem 4
também satisfazer as suas” . De acordo com o “Guião de Educação 5
para a Sustentabilidade” , a anál ise nuclear para que “permite, no
entanto, obter uma melhor compreensão do conceito: a) Respeito e
Cuidado pela Comunidade da Vida, Justiça Social e Económica) 6
Integridade Ecológica e Democracia, d)não-violência e Paz” , é
uma “Responsabilidade Universal”, nos dois sent idos biunívocos da
Ecologia e da Polit ica, sendo aquela composta pelo Social e Cultural
e esta pelo Económico e Espiritual. A Comissária da Carta da Terra,
laureada com o prémio Nobel da Paz, Wangari Maathai, chega a
afirmar veementemente que “Chegou o tempo de reconhecer que o
desenvolvimento sustentável, a democracia e a paz são 7
indivisíveis” .
Figura 1 - Interações e dimensões
A interação e as dimensões, Figura 1, entre estes pontos
fundamentais da vida humana, estão em diálogo contínuo, para a
promoção de uma tecnologia que não “rebente” com as formas
humanas de viver. Por isso a tecnologia não é neutra, ou está ao
serviço da humanidade ou contra e a formação ou é um “valor
sustentável”, um somatório de saberes, em triângulo equilátero,
isto é, com o mesmo valor e rodando no mesmo sentido, ou os
confl itos poderão dar a curto prazo o enriquecimento de alguns, em
detrimento de outros. Eis porque não se podem isolar os aspetos
sociais, económicos, ecológicos, culturais, políticos e espirituais. Eis
porque aos valores do conhecimento, do ser e estar, do fazer, são os
lados desse triângulo.
Não existe neutral idade possível nos aspetos tecnológicos, nem
nos formativos e educat ivos, porque a fiabil idade da vida
transporta em si, a conivência dum universo formado pele ética e
pela moral natural, advinda do direito natural. Uma frase no
preâmbulo da Carta da Terra e claro: “Temos de reconhecer que,
quando as necessidades básicas são satisfeitas, o desenvolvimento
humano é primordialmente da ordem do ser mais do que da ordem 8
do ter mais” . Quando se afirma que a sustentabil idade é “Entende-
se por sustentabil idade a capacidade de financiar todos os
compromissos, assumidos ou a assumir, com respeito pela regra do
saldo orçamental estrutural e pelo l imite da dívida públ ica, 9
conforme previsto na presente lei e na legislação europeia.” , é
neutral izar o progresso e o desenvolvimento, é ferir as próprias leis
vigentes, colocar as questões financeiras aos serviço dos homens,
até parece que se não existissem f inanceiros, não existiria
humanidade, percebemos agora porque existimos, e só seremos
seres humanos, porque ao serviço das finanças, nem sequer da
economia.
A Carta da Terra é óbvia: “Prover cada ser humano com a 10
educação e os recursos que assegurem uma vida sustentável…” ,
como objeto primeiro e último da vida, n ão l imita esta a ditames
prossecutores da ignorância, mas adivinha a objet ividade de uma
formação individual de sustentação e quem não perceber isto, vai
para as calendas da história. Um empresário do setor da metalurgia
e metalomecânica em entrevista à Revista Industria e Ambiente,
Fernando Sousa, ao afirmar que “Já passamos a fase do
cumprimento da legislação ambiental, portanto tudo o que diz
respeito a emissões gasosas, aquosas e resíduos sólidos é 11
permanentemente equacionado” , e mais “Recentemente,
introduziu-se um quarto eixo, que é a vertente cultural, e isso trouxe 12
outros desafios” . É um empresário que fala, e que vai para além
dos tropeços à vida humana, e fá-lo sem falácias, com a ambição da
“tecnologia não neutra” e de “valor sustentável”. Existe uma
diferença entre “valor acrescentado” e “valor sustentável”, um
paradigma novo, que tem de ser confecionado no ensino e muito
mais na formação profissional. Normalmente eu vou acrescentar
alguma coisa, mais dinheiro, mais conhecimento, mais superavit,
mas posso não acrescentar mais vida. O “valor sustentável” vai
acrescentar essa vida, porque dinamiza os pilares da economia,
ambienta, social e cultural, não disserta sobre fut il idades a curto
23
prazo, geradoras de compromissos frustradores da dignidade
humana.
Um novo paradigma aí está o do “valor sustentável”, como
contraponto a uma economia já de si decadente. E isso começa nas
escolas, mas suporta-se na formação profissional, como indicador
indefetível de que é necessário ser, estar, saber e fazer. José Gil, no
seu l ivro “Portugal Hoje: o Medo de Existir”, escreve a determinado
momento “Se não afastarmos agora o nevoeiro que ameaça
novamente toldar o nosso olhar, poderá ser demasiado tarde
quando nos apercebermos que, sem dar por isso, nos encurralaram 13
num beco, por um período indeterminado.”
Joaquim Armindo - Diretor do Departamento da Qualidade,
Ambiente e Segurança e Saúde do CENFIM.
1- Dicionário Houaiss, página 2233
2- “Pedagogia do Oprimido” Paulo Freire. Editorial Afrontamento,
3- “O suficiente para todos e para sempre”
4- Guião para a Sustentabilidade - Carta da Terra”, - Ministério da
Educação. 2006, página 185
- Guião para a Sustentabilidade - Carta da Terra”, - Ministério da Educação. 2006
6- Ibidem, página 18
7- Ibidem, página 20
8- Ibidem, página 17
9- Lei n.º 37/2013 de 14 de junho
10 - Guião para a Sustentabilidade Carta da Terra”, - Ministério da
Educação. 2006, página 1711
- Revista Indústria e Ambiente, n.º 78. 2013. Página 712
- Ibidem, página 713
- “Portugal, Hoje o Medo de existir” (2005) José Gil. Página 139
No âmbito das iniciativas comemorat ivas do Dia Nacional de
Prevenção e Segurança no Trabalho - dia 28 de Abril, a
Autoridade para as Condições do Trabalho - ACT, está a organizar,
várias iniciativas de sensibil ização e informação sob o signo "A
prevenção - das Escolas às Empresas", incidindo part icularmente
na temática da sinistral idade laboral (acidentes de trabalho e
doenças profissionais).
A ANEME - Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e
Eletromecânicas, associou-se a esta iniciativa, colaborando com
a ACT na organização de uma sessão de sensibil ização, que
decorreu no dia 29 de
Abril, pelas 15h na sede
da ANEME, em Lisboa,
tendo como objetivo a
informação e o debate
sobre esta problemática e
onde tiveram a oportu-
nidade de participar os
nossos formandos dos
Curso de Especial ização Tecnológica.
Conscientes da importância da prevenção no âmbito da ação no
que concerne à Segurança no Trabalho, o CENFIM assinalou no
passado dia 28 de Abril de 2013 o dia Nacional da Prevenção e
Segurança no Trabalho, desenvolvendo com a Ação Segurança e
Higiene no Trabalho, em Torres Vedras e com as restantes Ações
do Núcleo de Caldas da Rainha, acompanhadas pelo Engenheiro
António Maltez, algumas atividades de sensibil ização e informação
para todos os Formandos, Formadores e Colaboradores, corro-
borando a relevância do alertar de consciência para situações que
mais do que atuar na sua resolução, devem ser evitadas através da
implementação de boas práticas diárias.
Em ambos os Núcleos, as atividades começaram logo pela
manhã, contando com a sinergia entre Formandos e Formadores
das diferentes áreas, envolvendo todos os presentes no
visionamento de pequenos filmes do NAPO, seguido de jogos e
debates críticos e reflexivos sobre os conteúdos abrangidos,
alusivos a situações de perigo em contexto de trabalho.
Ainda ao abrigo deste desafio, de apostar na informação como
veículo ativo de prevenção, foram elaborados cartazes, com o
propósito de revelar algumas imagens capazes de ilustrar as
consequências de diferentes acidentes de trabalho e de promover a
celebração de uma missão que em muito tem ajudado os
trabalhadores das diferentes áreas a trabal har em Segurança.
E assim se passou um dia diferente, onde f icou a mensagem: A
prevenção é o melhor remédio .
24
Como marco de sucesso na certif icação de adultos e jovens, o CENFIM - Núcleos de Ermesinde, Caldas da Rainha e Torres Vedras
entregam Diplomas.
No dia 7 de março de 2013 decorreu no Fórum de Ermesinde a
entrega de ceca de 150 Diplomas aos Formandos do Núcleo do
CENFIM de Ermesinde que final izaram os processos RVCC - Básico
e Secundário e dos Cursos CET - Especialização Tecnológica
terminados em 2012, foi num ambiente festivo e de muita alegria
que decorreu esta cerimónia, na qual brilharam alguns dos
homenageados com a apresentação de alguns números de humor e
teatro.
A 23 de maio, no grande auditório do CCC - Centro Cultural e
Congressos de Caldas da Rainha, 314 diplomas, a jovens e adultos
em diferentes modal idades de qual ificação e formação, contando
com a ilustre presença do Senhor Secretário de Estado do
Emprego - Pedro Roque Oliveira, do Vice- Presidente da Câmara
de Caldas da Rainha - Fernando Tinta Ferreira, do Presidente da
ANQEP - Agência Nacional para a Qualif icação e Emprego -
Gonçalo Xufre, do Presidente da CIP - Confederação Empresarial
de Portugal - António Saraiva, dos Presidentes da ANEME -
Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas
e AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalo-
mecânicos e Afins de Portugal, respetivamente José de Ol iveira
Guia e Aníbal Campos, e do Presidente do IEFP - Instituto do
Emprego e Formação Profissional - Octávio Oliveira, acompan-
hados pela Diretora dos Núcleos de Torres Vedras, Caldas da
Rainha e Peniche - Cristina Botas.
18 Formandos da modalidade de Aprendizagem em Alter-
nância, Nível 4, passando pelos 296 Adultos viram reconhecidas,
val idadas e certif icadas as suas competências dos Níveis B2/B3 e
Nível Secundário, através do RVCC, no âmbito das Novas
Oportunidades.
Na abertura da sessão, foi possível ouvir e conhecer, pela voz de
Cristina Botas, a missão do CENFIM, nos 13 Núcleos que o
compõem, de norte a sul do país, no que concerne ao trabalho feito
junto à população, nas diferentes faixas etárias al i representadas,
lembrando que é cada vez mais importante uma articulação d ireta e
aberta entre a formação/qual ificação e as empresas, como
representantes do mercado de trabalho, bem como com todas as
instituições locais que part ilham do nobre objet ivo de participar no
desenvolvimento das comunidades onde se encontram inseridas.
Educação e Formação de Adultos, Nível 4, passando pelos 110
Adultos que viram reconhecidas, val idadas e certif icadas as suas
competências dos Níveis B2/B3 e Nível Secundário, através do
PRVCC Processo de Reval idação e Validação de Competências.
No auditório da CAERO, 182 Diplomas foram entregues no dia 30
de maio, a jovens e adultos em diferentes modal idades de
qual ificação e formação, contando com a ilustre presença do
Senhor Presidente da Câmara de Torres Vedras - Carlos Miguel, o
Presidente da ANQEP - Agência Nacional para a Qualif icação e o
Ensino Profissional - Gonçalo Xufre, e o Presidente da ANEME-
Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas
- José de Oliveira Guia, acompanhados pela Diretora dos Núcleos de
Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche - Cristina Botas.
14 Formandos das modalidades CEF - Curso de Educação e
Formação de Jovens, Nível 2 e 24 dos Cursos de Aprendizagem,
Nível 4, aos 29 Formandos da modalidade EFA - Cursos de
25
É muito gratif icante viver estas experiências em que as Entidades Oficiais Representantes do Poder Local e Central fel icitam o CENFIM e
enaltecem o trabalho de uma equipa cujo trunfo recai na procura, pelas Empresas, de Formandos para assumir as diversas funções associadas
ao Sector da Metalurgia e Metalomecânica, confiando o bom desempenho alcançado pelo rigor e excelência inerentes ao ensino de uma
profissão, que deverá, cada vez mais, ser parte de um sistema de educação integrado que concebe e abarca diferentes caminhos para
diferentes competências, numa sociedade rumo ao conhecimento.
A importância que o CENFIM confere ao acompanhamento individual do Formando, em todas as modalidade, para um percurso de sucesso
que desejavelmente culminará na integração no mercado de trabalho, após terminado o seu trajeto de qual ificação, nunca esquecendo
porém que hoje, mais do que nunca, a aprendizagem é "sem fim", e quer-se como instrumento de desenvolvimento pessoal e social.
Foi oferecido a todos os Formandos 25h de Formação gratuitas. Acreditamos que até o mais longo caminho começa no primeiro passo, e o
passo acertado para um caminho de conquistas passa pela aprendizagem contínua.
O nosso maior reconhecimento é sempre dirigido aos Formandos, jovens e adultos, que ousaram ser mais e melhor e que levaram consigo
os seus Diplomas como símbolos vivos da sua vitória.
A todos eles o nosso obrigado pela confiança, trabal ho e inexorável aposta em ser CENFIM.
Um Ex Formando de um Curso de Aprendizagem de Nível 4, na
área da manutenção industrial, Diogo Varges, que em primeira
mão nos contou o seu percurso no CENFIM, explicando que apesar
de estar a trabalhar, conseguindo com sucesso a nossa missão
conjunta, todos os dias, em horário pós-laboral, ainda se senta nas
mesmas cadeiras para aprender mais e alcançar o Nível 5, através de
um CET - Curso de especialização Tecnológica, na área de
Tecnologia Mecatrónica, porque acredita que só assim poderá ir
mais longe na sua vida profissional que ainda agora começou,
garantindo esse mesmo reconhecimento.
O Dia Internacional da Felicidade foi comemorado pela primeira
vez em 20 de março de 2013, em todo o mundo. Esta data foi
estabelecida em 2012 pela ONU e pretendeu reconhecer a
fel icidade e o bem-estar como objetivos universais para a vida
humana.
O CENFIM reforçando o compromisso para com o desenvolvi-
mento inclusivo e sustentável do ser humano, assinalou este dia, a
nível nacional, com o apoio incondicional do Inst ituto Português do
Sangue e da Transplantação, IP através da Colheita de Sangue e de
Potenciais Dadores de Medula Óssea, e para a qual contribuíram
formandos, formadores, colaboradores internos e externos e até
cidadãos que ao verem a publ icidade não quiseram deixar de
contribuir para esta causa tão nobre. Os números não são o mais
importante, no entanto conseguimos 409 pessoas inscritas com
um total de 286 colheitas de sangue e 148 inscritos como
potenciais dadores de medula óssea.
O CENFIM deseja que sejam renovadas estas campanhas com o
objetivo de ajudar o próximo. “Hoje eles, amanhã nós”.
"Quando contribuímos para um bem comum, nós próprios
enriquecemos. A compaixão promove a felicidade e vai ajudar-nos a
construir o futuro que desejamos" - Ban Ki-moon (secretário-geral da
ONU)
26
A iniciativa da Câmara Municipal de Torres Vedras, já conta com
a participação do CENFIM - Núcleo de Torres Vedras há alguns anos,
e os resultados têm revelado que os nossos Formandos aceitam o
desafio de uma cidadania mais at iva, mostrando à comunidade que
as suas competências cívicas não são esquecidas ou desvalorizadas,
num percurso de qual ificação prof issional. Com o tempo como
principal inimigo, as dil igências necessárias a uma boa participação
na Atividade são acatadas pelos Formandos de forma responsável e
entusiasta, levando a bom porto os objetivos f inais da proposta.
O Jogo do Município convida a comunidade escolar a trabalhar
temas inerentes à cidadania nas suas diferentes vertentes, e este
ano contou com a presença da Escola Agrícola Fernando barros
Leal, da Escola Preparatória Padre Francisco Soares, a Escola
Secundária Henriques Nogueira, a Escola Secundária Madeira
Torres e com o CENFIM - Núcleo de Torres Vedras, tendo iniciado as
suas atividades no início do ano let ivo, ainda em 2012.
O envolvimento nesta atividade requereu presença assídua dos
Formandos, acompanhados da Técnica de Acolhimento e
Orientação Profissional, em Ações de Formações alusivas ao tema
que constituiu os inúmeros trabal hos propostos: «Sou Cidadão
Europeu: Que direitos e Deveres tenho?». Estas sessões,
orientadas por Margarida e por Joana Galvão, da área da Juventude
da CMTVD, permitiram conhecer de forma mais apro-fundada a
União Europeia e a sua história, bem como compreender a
importância crescente do conceito de cidadania no contexto global
Europeu e principalmente no enquadramento social nacional, numa
altura em que o desinteresse pela polít ica tem conduzido à ausência
crescente da intervenção das pessoas num sistema que só é possível
através destas, como é a Democracia.
Inerente à abordagem feita às questões que envolvem a UE e que
deverão estar cada vez mais presentes na vida dos nossos Jovens, foi
ainda possível falar dos Direitos Humanos, ouvindo pela voz da
Amnistia internacional o caminho, que ainda se af igura longo, a
percorrer para que estes façam parte das múlt iplas real idades que
encetam cada sociedade espalhada pelo globo, apelando à sociedade
civil uma part icipação mais at iva e incisiva na sua defesa e promoção.
Ainda no âmbito da Formação ministrada a comunidade escolar
envolvida teve a possibil idade de ir visitar a Assembleia da
Repúbl ica, ficando a conhecer como é que tudo se processa em
Portugal, quando falamos de política, part icipação e decisão,
através dos partidos presentes e das questões d iscutidas.
No decorrer destas Ações, a proposta final foi ganhando forma e o
objetivo assumido pelos Formandos do CENFIM ilustrava uma nova
forma de fazer chegar à população, aos cidadãos europeus,
informações sobre a UE através de um equipamento informático
que, à luz do que já é possível encontrar no Parlementarium em
Bruxelas, torna possível intervir e conhecer em tempo real as
questões discut idas em Parlamento, deixando espaço para um
sondagem que visa em ultima instância a aquisição de uma
identidade e maior proximidade a uma cidadania que se espel ha no
quotid iano da população, e concomitantemente levar à UE as
opiniões e contributos dos seus cidadãos.
Esta proposta, desenhada pelo grupo de Formandos do 1º ano do
Curso de Refrigeração e Climat ização, contando com a presença
assídua do Cláudio Costa, Alexandre Sobral, Bruno Anacleto, André
Antunes, Rúben Prazeres e Marco Alves, foi levada a Assembleia, no
passado dia 29 de Maio no Auditório dos Paços do Concelho, em
Torres Vedras, que na sequência da eleição dos membros da Mesa
da Assembleia, tendo sido nomeado o Formando Rúben Prazeres
para Secretário, em ambiente de muita formalidade deixou que
procedessem à sua apresentação, seguida pelas propostas das
diferentes escolas presentes, concedendo, através de uma votação
final, ao CENFIM, o honroso 3º Lugar!
Gratos pela participação dos nossos Formandos, e pela
colaboração de todos os intervenientes, esperamos por mais um
desafio para o próximo ano-let ivo, levando connosco o espírito de
missão cumprida.
Real izou-se no dia 24 de abril
de 2013 no Auditório António de
Macedo da Câmara Municipal de
Valongo a Assembleia Municipal
de Jovens, na qual participaram
os formandos do CENFIM -
Núcleo de Ermesinde, Nuno
Ventura e Rodrigo Silva do Curso de Maquinação e Programação
CNC (AT2b) com a supervisão do formador de Mundo Atual - Manuel
Dias, a quem deixamos o nosso agradecimento, pela dedicação e
motivação que tem impulsionado aos jovens e naturalmente por
fazer chegar a voz do CENFIM a esta assembleia. O objetivo deste
evento é sensibil izar os jovens para os problemas do concelho. Os
temas abordados pelos formandos do CENFIM foram:
+ Tráfico de droga na cidade de Ermesinde.
+ Colocação de um Placard eletrónico no acesso à A4, ligação
Ermesinde - Porto a indicar a existência de algum acidente.
27
São conhecidos os benefícios inerentes á prática do Xadrez,
nomeadamente no meio escolar, trata-se de um excelente exercício
mental, encontrando-se comprovado que o jogo do xadrez
estimula o raciocino lógico, at iva a concentração, desenvolve a
tomada de decisão, aumenta a autoconfiança, e inst iga a
imaginação e a versatil idade.
Atentos à particularidade do jogo de xadrez, no passado dia 30 de
Abril, o Núcleo de Lisboa do CENFIM promoveu no Polo
Tecnológico de Lisboa, um workshop sobre a temática do Xadrez.
O programa do Workshop incluiu:
+ Expl icação das Regras do Xadrez
+ Demonstração de situações de jogo
+ Partidas entre formador / formandos
Para a real ização do evento o CENFIM contou com a notável
colaboração da Federação Portuguesa de Xadrez, que cedeu todo
o material didát ico necessário para a real ização do evento,
nomeadamente tabuleiros, relógios, peças e um mural didático.
Destacou-se ainda o
formador convidado, nada
mais que o mestre portu-
guês de xadrez, e campeão
nacional Pedro Rego, que
numa sessão de 2 horas,
abordou as regras do
Xadrez e algumas jogadas mais relevantes.
Importa realçar deste evento a elevada participação dos
formandos do CENFIM, nomeadamente formandos dos Cursos
EFA - Educação e Formação de Adultos e todo o entusiasmo que
envolveu a iniciativa, em part icular o momento em que os
formandos colocaram toda a sua “estratégia” em jogo, na
real ização das partidas.
Em face do sucesso obtido com este workshop, o Núcleo de
Lisboa do CENFIM tem já previsto realizar uma iniciat iva
semelhante, nas instalações do Núcleo sitas na Rua Amigos de
Lisboa.
Dia 5 de junho, o relógio marcava 13h quando as técnicas do
serviço de psicologia do Núcleo de Ermesinde do CENFIM dão sinal
de partida… Começava assim o peddy paper, forma encontrada
para celebrar o dia mundial do ambiente , promovendo a interação
entre os formandos e o meio envolvente, na descoberta da cidade
que os acolhe, Ermesinde.
O ponto de partida foi o CENFIM - Núcleo de Ermesinde, e o ponto
de chegada, o Parque Urbano Dr. Fernando Melo, pelo caminho as
equipa tiveram de responder a várias questões e ultrapassar um
conjunto de desafios. Tendo como pano de fundo a cidade de
Ermesinde, nesta tarde reinou a boa disposição, o espírito de
entreajuda e descoberta e o respeito pelo ambiente. Foi mais uma
iniciativa que foi bem acol hida pelos formandos e que final izou
com algum cansaço, mas, com muitos sorrisos.
Com o objetivo de favorecer um contacto mais d ireto com o
Sector Metalúrgico e Eletromecânico, realizámos no passado d ia 18
de Abril, para os responsáveis pelos Serviços de Psicologia e
Orientação e Técnicos de Diagnóstico e Encaminhamento, mais um
Seminário de Divulgação sobre as ofertas formativas
profissional izantes ministradas no Núcleo de Lisboa do CENFIM.
Demonstrámos que o nosso sector poderá constituir uma aposta
al iciante e consistente, em termos de empregabil idade, para o
futuro de muitos jovens, que efetivamente possuam uma
qual ificação de qual idade. No final deste evento todos realçaram a
importância do mesmo para poderem apoiar os seus processos de
encaminhamento e apoio à decisão dos jovens e respet ivas
famíl ias.
conhecer a sua oferta
formativa, tendo t ido uma
boa recetividade por parte
dos visitantes.
28
Os Núcleos de Ermesinde e Porto
d o C E N F I M p a r t i c i p a r a m n a
“Valoriza-te” - IV Mostra de Emprego
e Formação do Concelho de Valongo
organizado pela Agência para a Vida
Local da Câmara de Valongo.
Este evento decorreu nos dias 8 e 9 de maio de 2013 no Fórum
Cultural de Ermesinde. Esta mostra foi muito mais uma
oportunidade de fazermos chegar à comunidade a nossa oferta
formativa. Tivemos a honra da visita de suas Exs.ª o Secretário de
Estado do Emprego - Pedro Roque e Presidente da Câmara de
Valongo João Paulo Rodrigues Baltazar, a quem mais uma vez
manifestamos a nossa dificuldade em recrutar jovens para os
nossos cursos de aprendizagem, conhecendo ele bem as
necessidades das empresas do Setor e do Concelho.
O CENFIM - Núcleos de Ermesinde e Porto participou na IV
edição da “inVista” - Feira do Emprego, Formação e
Empreendedorismo e 9º ano e agora?, organizada pelo Município
de Paredes em parceria com a Associação Paredes pela Inclusão
Social. Esta Feira decorreu nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2013 nas
instalações dos Bombeiros Voluntários de Paredes. O CENFIM deu a
O CENFIM - Núcleo de Peniche esteve
uma vez mais representado na VI Feira de
Ensino, Formação e Emprego -
ORIENTA-TE que decorreu nos dias 8 e 9
de maio no pavilhão desport ivo da Escola
D. Luís de Ataíde, em Peniche.
Procurando ter um espaço dinâmico e
representativo da at ividade formativa do
CENFIM, estiveram representadas as saídas profissionais de
Manutenção Industrial (Mecatrónica), Eletromecânica e Desenho e
Projeto de Construções Mecânicas (CAD), através da presença
permanente de um grupo de formandos, que foi fazendo
demonstrações ao vivo relativas aos Cursos representados.
Foi um stand muito visitado, pois a sua dinâmica foi fulcral para
despertar a curiosidade dos visitantes, assim como o constante
pedido de informações e esclarecimentos em relação à oferta
formativa do CENFIM.
Os jovens do Curso de Educação e Formação - CEF - Desenho de
Construções Mecânicas do Núcleo do CENFIM do Porto, tiveram a
sua estreia numa nova modal idade inserida no domínio da
Educação Física o SURF. As últimas aulas deste domínio,
proporcionaram uma experiencia inesquecível para estes jovens, os
quais aprenderam algumas técnicas da prática desta modal idade e
quem sabe não despertou algum talento escondido, mas isso… só o
tempo o dirá.
No dia 22 de Junho, um grupo de Colaboradores e Formadores
do CENFIM - Núcleo de Caldas da Rainha, organizou uma descida
do Rio Mondego em canoa, de Penacova a Coimbra. Foi uma
aventura, que permitiu bons momentos de d iversão, boa
disposição e muita adrenal ina.
Sal ientamos a importância deste tipo de iniciat ivas para o
estreitar de laços, tanto pessoais e profissionais, tão necessários
para ultrapassar os constantes desafios do d ia-a-dia!
29
63774 Execução de peças com fresadoras cnc Q2FC231 14-Out-13 08-Nov-13 50 140 €
63772 Introdução ao comando numérico computorizado - cnc Q2FC229 02-Set-13 13-Set-13 25 70 €
63779 Maquinação (torneamento e fresagem) Q2FC191 17-Set-13 15-Nov-13 75 275 €
63773 Programação de fresadoras CNC Q2FC289 16-Set-13 11-Out-13 50 140 €
Lisboa Construções Mecânicas
57351 Fresagem - tecnologia e operações Q2FC239 23-Set-13 14-Out-13 50 140 €
57340 Introdução à programação e operação cnc Q2FC216 24-Set-13 17-Dez-13 75 275 €
57352 Torneamento - tecnologia e operações Q2FC241 16-Out-13 06-Nov-13 50 140 €
57334 Formação Complementar aos cursos CET P2EL025 09-Set-13 04-Jul-14 325 1.185 €
57335 Formação Complementar aos cursos CET P2EL025 09-Set-13 09-Mai-14 325 1.185 €
Ermesinde
Construções Mecânicas
Formação de Base
69363 Certificação de soldadores T2ED39 17-Jul-13 17-Jul-13 12Sob
consulta
69361 Preparação de soldadores para certificação T2ED048 15-Jul-13 16-Jul-13 12 90 €
Energia 69357 Sistemas Solares Térmicos - manutenção P2EJ103 09-Set-13 30-Set-13 30 110 €
69350 SEGURCARD - Cartão de Segurança T2EF082 10-Set-13 19-Set-13 16 75 €
69352 SEGURCARD - Cartão de Segurança (Renovação) P2EF158 09-Set-13 11-Set-13 8 50 €
Caldas da Rainha
Construções Metálicas
Qualidade e Ambiente
Construções Mecânicas 59403 Construções metalomecânicas/CNC - fundamentos Q2FC303 09-Set-13 31-Jan-14 125 345 €
Manutenção Industrial 59406 Automatismos industriais e manutenção de equipamentos CNC Q2FE206 09-Set-13 30-Abr-14 75 205 €
59607 Desenho técnico - perspectiva isométrica de tubos e condutas Q2FA207 08-Jul-13 23-Set-13 25 90 €
59404 Desenho técnico/CAD - fundamentos Q2FA233 09-Set-13 28-Nov-13 125 345 €
Arcos de Valdevez
Projecto / Desenho
TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO
DA
ACÇÃO
FORMAÇÃO CONTÍNUACÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO FIMTOTAL
DE
HORAS
PREÇO
*NÚCLEOS
55282 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 04-Set-13 15-Nov-13 50 250 €
55284 Soldadura mag/ff - 135/136 - nível 2 iiw (3) Q2FD167 01-Out-13 13-Dez-13 50 250 €
55286 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (3) Q2FD159 23-Set-13 13-Dez-13 50 250 €
55311 Folha de cálculo - funcionalidades avançadas Q2FI035 11-Set-13 04-Nov-13 25 70 €
55315 Folha de cálculo - funcionalidades avançadas Q2FI035 12-Set-13 05-Nov-13 25 70 €
55310 Processador de texto - funcionalidades avançadas Q2FI034 02-Set-13 28-Out-13 25 70 €
55314 Processador de texto - funcionalidades avançadas Q2FI034 03-Set-13 29-Out-13 25 70 €
Manutenção Industrial 55279 Autómatos programáveis – caracterização e instalação Q2FE191 23-Set-13 18-Nov-13 50 185 €
Projecto / Desenho 55290 Modelação de sólidos Q2FA167 09-Set-13 13-Nov-13 50 185 €
Amarante
Construções Metálicas
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação
O CENFIM esteve presente na Qual ifica 2013 com as saídas
profissionais de Desenho de Construções Mecânicas, Mecatrónica
e Eletromecânica Industrial.
Esta Feira da Educação, Formação, Juventude e Emprego
decorreu de 26 a 29 de Abril de 2013 na EXPONOR - Feira
Internacional do Porto.
Neste certame Formandos do CENFIM estiveram d isponíveis para
informar outros Jovens das vantagens competit ivas destas pro-
fissões técnicas, a trabalhar e a demonstrar algumas das profissões
do Setor Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico e o que se
faz de melhor em Portugal, com reconhecimento internacional.
Os nossos Jovens: Bruno Fil ipe Correia - Vice-campeão Europeu
e Campeão Nacional em Desenho Industrial CAD - Núcleo do Porto
e João Pedro Sousa e Pedro Manuel Carrasco - Equipa Campeã
Nacional de Mecatrónica Industrial - Núcleo de Ermesinde.
Além de prestarem informações a outros Jovens e Adultos e de
incentivarem outros Jovens no ingresso em prof issões técnicas com
altos níveis de empregabil idade, estiveram a efetuar provas, como
treino para o 42º Campeonato Mundial das Profissões que irá
decorrer de 2 a 7 de Julho, em Leipzig na Alemanha.
Neste evento estiveram também presentes duas equipas,
integradas num concurso para escolas secundárias e prof issionais
no âmbito da sustentabil idade da água. O Núcleo de Ermesinde
apresentou um projeto de recuperação e aproveitamento das
águas pluviais da cobertura do telhado para rega do jardim e o
Núcleo do Porto apresentou um projeto de transformação de água
salgada em doce com recurso a energia solar.
A taxa de empregabil idade dos Jovens que tiraram os Cursos
nas zonas de intervenção dos Núcleos do CENFIM em Amarante,
Arcos de Valdevez, Caldas da Rainha, Ermesinde, Lisboa,
Marinha Grande, Oliveira de Azeméis, Peniche, Porto,
Santarém, Sines, Torres Vedras e Trofa é de 90%.
30
Electricidade / Electrónica 54607 Electricidade e Circuitos Electromecânicos Q2FK155 07-Out-13 02-Dez-13 100 275 €
54609 Climatização – princípios e instalação Q2FJ071 14-Out-13 15-Nov-13 75 275 €
54619 Instalador de redes de gás T2EJ05 16-Set-13 25-Out-13 90 395 €
Energia Porto
56222 CAM 3D - maquinação assistida por computador - fundamentos Q2FC288 02-Out-13 07-Nov-13 50 185 €
56219 Introdução ao comando numérico computorizado - cnc Q2FC229 09-Set-13 26-Set-13 25 70 €
56228 Metrologia Q2FC223 23-Set-13 18-Out-13 25 70 €
56218 Soldadura eam -111 – nível 1 iiw (2) Q2FD170 09-Set-13 24-Out-13 50 250 €
56223 Soldadura mag/ff -135/136 – nível 1 iiw (2) Q2FD176 28-Out-13 21-Nov-13 50 250 €
Oliveira de Azeméis
Construções Mecânicas
Construções Metálicas
64673 Cam 2d - maquinação assistida por computador Q2FC287 16-Set-13 18-Out-13 50 185 €
64657 Conjuntos mecânicos – operações de bancada Q2FC336 10-Set-13 20-Dez-13 50 140 €
64709 Conjuntos mecânicos – operações de bancada Q2FC336 16-Set-13 31-Out-13 50 140 €
64664 Conjuntos mecânicos – operações por maquinação Q2FC296 10-Set-13 20-Dez-13 50 140 €
64695 Metrologia dimensional Q2FC290 16-Set-13 04-Out-13 25 70 €
64666 Programação de fresadoras CNC Q2FC289 10-Set-13 20-Dez-13 50 140 €
64653 Tecnologia de moldes, cunhos e cortantes Q2FC333 15-Jul-13 30-Set-13 50 140 €
64706 Tecnologia de moldes, cunhos e cortantes Q2FC333 15-Jul-13 30-Set-13 50 140 €
64684 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 09-Set-13 04-Out-13 50 250 €
64686 Tecnologia da soldadura oxi-acetilénica, arco eléctrico e oxi-corte Q2FD160 09-Set-13 11-Out-13 50 140 €
Electricidade / Electrónica 64689 Electricidade Q2FK152 09-Set-13 11-Out-13 50 185 €
64705 Automatismos industriais-hidráulica Q2FE140 02-Set-13 31-Out-13 25 70 €
64691 Automatismos industriais-hidráulica Q2FE140 16-Set-13 04-Out-13 25 70 €
64690 Automatismos industriais-pneumática Q2FE139 08-Jul-13 26-Jul-13 25 70 €
64676 Desenho de moldes de complexidade média - materiais plásticos Q2FA184 01-Jul-13 26-Jul-13 50 185 €
64707 Desenho técnico – conjuntos mecânicos Q2FA231 02-Set-13 31-Out-13 50 140 €
64655 Desenho técnico – conjuntos mecânicos Q2FA231 10-Set-13 20-Dez-13 50 140 €
Qualidade e Ambiente 64698 Formação Básica em Segurança P2EF166 19-Out-13 26-Out-13 14 50 €
Marinha Grande
Construções Mecânicas
Construções Metálicas
Manutenção Industrial
Projecto / Desenho
63852 Construções de estruturas metálicas simples Q2FD191 01-Out-13 15-Out-13 25 70 €
63767 Estruturas metálicas em chapa fina para condutas Q2FD203 24-Jul-13 31-Jul-13 25 70 €
63763Montagem de acessórios e reparação em estruturas metálicas
com tubos e chapas Q2FD202 03-Jul-13 22-Jul-13 50 140 €
63858Montagem de acessórios e reparação em estruturas metálicas
com tubos e chapas Q2FD202 08-Out-13 16-Out-13 50 140 €
63853 Montagem de estruturas metálicas com tubos e chapas Q2FD201 15-Out-13 14-Nov-13 50 140 €
63726 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (3) Q2FD175 05-Jul-13 29-Jul-13 50 250 €
63860 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (4) Q2FD166 07-Set-13 25-Set-13 50 250 €
63844 Soldadura tig 141 – nível 1 iiw (2) Q2ED180 02-Set-13 23-Set-13 50 250 €
63845 Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3) Q2ED168 24-Set-13 15-Out-13 50 250 €
63842 Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3) Q2FD157 02-Set-13 17-Set-13 50 250 €
63843 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (1) Q2FD165 18-Set-13 04-Out-13 50 250 €
63841 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 12-Jul-13 29-Jul-13 50 250 €
63846 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 16-Out-13 06-Nov-13 50 250 €
63850 Tecnologia da soldadura oxi-acetilénica, arco eléctrico e oxi-corte Q2FD160 03-Set-13 01-Out-13 50 140 €
63791 Circuitos electromecânicos Q2FK167 02-Set-13 18-Set-13 50 140 €
63789 Electricidade de edificações Q2FK166 08-Jul-13 24-Jul-13 50 140 €
63792 Máquinas eléctricas - caracterização Q2FK156 19-Set-13 07-Out-13 50 140 €
63849 Motores eléctricos – c.c., c.a. e passo a passo Q2FK158 08-Out-13 16-Out-13 25 70 €
63790 Quadros eléctricos de distribuição Q2FK160 24-Jul-13 31-Jul-13 25 70 €
63799 Refrigeração I Q2FJ070 26-Set-13 22-Out-13 75 205 €
63797 Sistemas solares fotovoltaicos Q2FJ079 02-Set-13 25-Set-13 50 185 €
63786Electropneumática - instalação e manutenção de circuitos e
sistemas Q2FE138 07-Out-13 25-Out-13 25 70 €
63787 Hidráulica - instalação e manutenção Q2FE141 28-Out-13 14-Nov-13 25 70 €
63795 Cad 2d – peças e conjuntos complexos Q2FA162 16-Set-13 11-Out-13 50 140 €
63796 Cad 3d – peças e conjuntos complexos Q2FA163 14-Out-13 08-Nov-13 50 140 €
63856 Desenho técnico - estruturas metálicas e planificação Q2FA165 21-Out-13 11-Nov-13 25 70 €
63851 Desenho técnico – tubagem metálica industrial (isometria) (1) Q2EA187 02-Set-13 23-Set-13 25 70 €
63855 Desenho técnico – tubagem metálica industrial (isometria) (2) Q2EA188 23-Set-13 16-Out-13 25 70 €
Lisboa
Construções Metálicas
Electricidade / Electrónica
Energia
Manutenção Industrial
Projecto / Desenho
31
TIPO DE ACTIVIDADE
CÓDIGO
DA
ACÇÃO
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS - CEF
CÓDIGO
DO
CURSO
INÍCIO FIM
TOTAL
DE
HORAS
PREÇO NÚCLEOS
Projecto / Desenho 59002 Técnico/a de Desenho de Construções Mecânicas - CEF Tipo 7 T1NA247 08-Jul-13 31-Jul-14 1515 Gratuito Arcos de Valdevez
Manutenção Industrial 69400 Electromecânica de equipamentos industriais T1NE118 01-Jul-13 27-Fev-15 2228 Gratuito Caldas da Rainha
Construções Mecânicas 64634 Técnico/a de Maquinação e Programação - CEF Tipo 7 T1NC341 01-Jul-13 30-Mai-14 1315 Gratuito Marinha Grande
TIPO DE ACTIVIDADECÓDIGO
DA
ACÇÃO
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS - EFA CÓDIGO INÍCIO FIMTOTAL
DE
HORAS
PREÇO NÚCLEOS
Manutenção Industrial 55008 Electromecânico/a de manutenção industrial Q2OE214 09-Set-13 13-Jun-14 1200 Gratuito Amarante
Construções Mecânicas 57080 Técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 09-Set-13 12-Set-14 1475 Gratuito Ermesinde
Construções Mecânicas 64636 Técnico/a de maquinação e programação CNC Q2OC323 02-Set-13 31-Jul-14 1475 Gratuito Marinha Grande
Construções Metálicas 58004 Soldador/a Q2OD280 02-Set-13 27-Jun-14 1275 Gratuito Trofa
58624CAM 3D – maquinação assistida por computador -
desenvolvimento Q2FC314 16-Set-13 31-Out-13 50 185 €
58625CAM 3D – maquinação assistida por computador -
desenvolvimento Q2FC314 07-Out-13 29-Nov-13 50 185 €
58409Conjuntos mecânicos - práticas de execução, montagem /
desmontagem e de soldadura Q2FC309 09-Set-13 30-Mai-14 150 415 €
58408 Construções metalomecânicas/CNC - fundamentos Q2FC303 09-Set-13 30-Mai-14 125 345 €
58629 FRESAGEM CNC - Introdução e programação Q2FC312 07-Out-13 29-Nov-13 75 205 €
58602 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 16-Set-13 31-Out-13 50 250 €
58603 Soldadura eam -111 – nível 2 iiw (5) Q2FD185 07-Out-13 29-Nov-13 50 250 €
58605 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 16-Set-13 31-Out-13 50 250 €
58606 Soldadura mag/ff -135/136 - nível 2 iiw (2) Q2FD182 07-Out-13 29-Nov-13 50 250 €
58612 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2) Q2FD158 07-Out-13 29-Nov-13 50 250 €
58608 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 16-Set-13 31-Out-13 50 250 €
58609 Soldadura tig 141–nível 2 iiw (2) Q2ED184 07-Out-13 29-Nov-13 50 250 €
Electricidade / Electrónica 58412 Electricidade e instalações eléctricas Q2FK175 09-Set-13 30-Mai-14 225 820 €
Manutenção Industrial 58414 Automatismos industriais - dispositivos mecânicos Q2FE207 09-Set-13 30-Mai-14 200 730 €
58618 Cad 2d – peças e conjuntos de média complexidade Q2FA166 16-Set-13 31-Out-13 50 140 €
58619 Cad 2d – peças e conjuntos de média complexidade Q2FA166 07-Out-13 29-Nov-13 50 140 €
58633Características e componentes dos moldes de injecção de
plásticos Q2FA181 02-Jul-13 12-Set-13 50 185 €
58616 Desenho técnico - introdução à leitura e interpretação Q2FA234 16-Set-13 31-Out-13 50 140 €
58617 Desenho técnico - introdução à leitura e interpretação Q2FA234 07-Out-13 29-Nov-13 50 140 €
58407 Desenho técnico/CAD - fundamentos Q2FA233 09-Set-13 30-Mai-14 125 345 €
58622 Modelação paramétrica Q2FA154 07-Out-13 20-Dez-13 75 275 €
Trofa
Construções Mecânicas
Construções Metálicas
Projecto / Desenho
Qualidade e Ambiente 66219 SEGURCARD - Cartão de Segurança (Renovação) P2EF158 08-Jul-13 09-Jul-13 8 50 € Torres Vedras
Construções Mecânicas 68445 Tecnologia dos materiais - construção metalomecânica Q2FC234 02-Set-13 09-Set-13 25 70 €
68449 Construções de estruturas metálicas simples Q2FD191 22-Out-13 31-Out-13 25 70 €
68442 Construções soldadas de estruturas metálicas em chapa fina Q2FD204 01-Jul-13 12-Jul-13 50 250 €
68440Montagem de acessórios e reparação em estruturas metálicas
com tubos e chapas Q2FD202 15-Jul-13 26-Jul-13 50 140 €
68439 Montagem de estruturas metálicas com tubos e chapas Q2FD201 16-Set-13 27-Set-13 50 140 €
68447 Processos de soldadura a eléctrodo revestido Q2FD183 26-Set-13 11-Out-13 50 250 €
68430 Soldadura tig 141 – nível 1 iiw (2) Q2ED180 09-Jul-13 30-Jul-13 50 250 €
68431 Soldadura tig 141 - nível 1 iiw (3) Q2ED168 02-Set-13 23-Set-13 50 250 €
68432 Soldadura tig 141 – nível 2 iiw (3) Q2FD157 24-Set-13 14-Out-13 50 250 €
68421 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2) Q2FD158 05-Jul-13 18-Jul-13 50 250 €
68433 Soldadura tig 141 – nível 3 iiw (2) Q2FD158 15-Out-13 05-Nov-13 50 250 €
68448 Desenho técnico – tubagem metálica industrial (isometria) (1) Q2EA187 14-Out-13 21-Out-13 25 70 €
68441 Desenho técnico – tubagem metálica industrial (isometria) (2) Q2EA188 29-Jul-13 02-Ago-13 25 70 €
68459 Desenho técnico – tubagem metálica industrial (isometria) (2) Q2EA188 16-Set-13 11-Out-13 25 70 €
Sines
Construções Metálicas
Projecto / Desenho
54618Manuseamento de gases fluorados em equipamentos de
refrigeração - Preparação para exame P2EJ123 23-Set-13 25-Out-13 50 300 €
54613Práticas de instalação e montagem - instalação de sistemas de
ar condicionado Q2FJ072 17-Set-13 03-Out-13 25 90 €
54625Projecto de sistema solar fotovoltaico - selecção e
dimensionamento Q2FJ081 30-Set-13 15-Nov-13 50 185 €
Informática / Tecnologias de
Informação e Comunicação 54632 Informática na óptica do utilizador - fundamentos Q2FI036 01-Jul-13 19-Jul-13 25 90 €
Projecto / Desenho 54631 Desenho técnico - conjuntos, cortes e secções Q2FA171 16-Set-13 25-Out-13 50 140 €
Energia
Porto