98
FRATURAS DOS MEMBROS SUPERIORES Professora Silvana Junia Roriz

Fraturas dos membros_superiores[1]

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DOS

MEMBROS SUPERIORES

Professora Silvana Junia Roriz

Page 2: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DA CLAVÍCULA

São as mais

comuns no MS:

Representam 4% a

16% de todas as

fraturas do MS e

35% das fraturas da

cintura escapular.

Maior prevalência

em jovens e

crianças do sexo

masculino

Page 3: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DA CLAVÍCULA

São facilmente

reconhecidas

Apresentam bom

prognóstico

Ocorrem por traumas

diretos, indiretos ou

repetitivos

80% ocorrem no terço

médio, 12 a 15% no

terço lateral e 5 a 6%

no terço medial.

Page 5: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Classificação de Allman modificada:

-Grupo I: fraturas do terço médio (85%)

-Grupo II: fraturas do terço lateral (12-15%)

Tipo I: ligamento coracoclavicular intacto

Tipo IIA: ambos o ligamentos (conoide e

trapezoide) ligados ao segmento distal

Tipo IIB: segmento medial inst. com

ligamento conoide rompido

Page 6: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Tipo III: fraturas do terço medial (1-3%)

extensão intra-articular

- Tipo A: desvio mínimo

- Tipo B: desvio importante (ligamentos rotos)

- Tipo C: intra-articulares

- Tipo D: separação epifisária (crianças e

adultos jovens

- Tipo E: cominutivas

Page 7: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Clínico

Fraturas com desvio:

- Presença de deformidade, hematoma,

impotência funcional do membro superior

envolvido, edema e crepitação.

Fraturas sem desvio ou articulares:

- Não há deformidades evidentes, a fratura

pode passar despercebida ou ser confundida

com contusões ou lesões ligamentares

Page 8: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Imagem

Radiografias em 3 incidências:

- AP em neutro: para avaliar o deslocamento

Page 9: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Imagem

- AP da articulação acromioclavicular com 15 graus de inclinação cefálica: para avaliar fraturas articulares

- Axilar lateral: para avaliar o grau de desvio no plano antero-posterior.

Em fraturas complexas das extremidades, a TC pode ser útil. Nas fraturas associadas a outras lesões ósseas ou viscerais, as radiografias de tórax devem ser realizadas rotineiramente.

Page 10: Fraturas dos membros_superiores[1]

LESÕES ASSOCIADAS

Pneumotórax: 3%

Lesões do plexo braquial

Lesões vasculares: artéria e veia subclávia

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:

Luxação das articulações: acromioclavicular

e esternoclavicular.

Page 11: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Objetivo: consolidação com nenhuma ou

mínima deformidade e preservação da

função;

Fraturas sem desvio ou pouco desviadas

consolidam sem sequelas

As fraturas desviadas podem ser tratadas

com

com redução incruenta e imobilização.

Imobilização por tipoia ou imobilizador tipo

“oito”

Page 13: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO CIRÚRGICO

Fraturas expostas

Fraturas associadas à fraturas da escápula

Fraturas associadas a lesões neurovasculares

Perfuração de pele

Fratura irredutível

Fraturas patológicas

Politraumatizados que necessitam de mobilização precoce

Portadores de doenças neurológicas como Parkinson e epilepsia

Page 15: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Infecções

Retardo de consolidação

Consolidação Viciosa

Pseudoartrose: (0,9 a 4%) nas fraturas não

operadas

Lesões neurovasculares

Artrose pós traumática

Page 16: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DA ESCÁPULA

0,4% a 1% de todas as

fraturas do MS

3% a 5% de todas as

lesões do ombro

Idade média: 35 a 45

anos

Trauma de alta energia

Acidente automobilístico:

50% dos casos

Acidente de moto: 11% a

25% dos casos

Page 17: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DA ESCÁPULA

Incidência varia de acordo com a

localização:

-Corpo da escápula: 45%

-Cavidade glenoidal: 10%

-Colo glenoidal: 10%

-Acrômio: 8%

-Coracóide: 7%

-Espinha da escápula: 5%

Page 18: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Clínico

Presença de dor aos movimentos do ombro

e abdução do braço;

Inspiração dolorosa = fratura do corpo ou do

processo coronóide

Impotência funcional no membro afetado,

sem hematoma e edema na fase inicial;

Após 24horas do trauma instala-se o edema

de forma difusa e intensidade variável.

Page 19: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Imagem

Radiografias em 3 incidências

- Antero posterior (AP)

- Perfil

- Axilar

Page 20: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO

Fraturas do corpo do escápula: trauma direto

Fraturas das apófise e saliências ósseas

(acrômio, espinha e coracóide): trauma

direto

Fraturas do colo da escápula

Fraturas intra-articulares da glenóide: trauma

direto e indireto

Fraturas combinadas: escápula, glenóide e

clavícula

Page 22: Fraturas dos membros_superiores[1]

LESÕES ASSOCIADAS

Pneumotórax (11% - 38%)

Contusão pulmonar (11% - 54%)

Fratura de crânio (24%)

Fratura de costela (27% - 54%)

Lesão do plexo braquial (5% - 19%)

Medula espinhal com paralisia traumática

Page 23: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas do grupo I: tratadas

conservadoramente com tipoia tipo Velpeau

por 10 dias, seguido de imobilização por

tipoia simples por mais três semanas;

Fraturas do tipo II: também tratadas

conservadoramente;

Fraturas do acrômio: tratamento cirúrgico por

bandas de tensão

Page 24: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas desviadas da espinha da escápula:

tratamento cirúrgico com placa e parafusos e

enxerto esponjoso

Fraturas da apófise coracóide = fratura por

avulsão: tratamento conservador,

imobilização com tipoia simples

Fraturas do tipo III (colo da escápula):

tratamento incruento, com imobilização por

cinco a sete dias

Page 25: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas do grupo IV =

fraturas articulares da

glenóide:

- Sem luxação

escapuloumeral =

tratamento incruento.

- Com luxação

escapuloumeral =

tratamento cirúrgico

Page 26: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO: REABILITAÇÃO

Após retirada a imobilização iniciar com

movimentos pendulares

Segunda semana: iniciar exercícios passivos

Quarta semana: evoluir para exercícios

movimentos ativos

Evoluir também o treino de força:

inicialmente isométricos, concêntricos sem e

com carga e após consolidação exercícios

excêntricos

Page 27: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Pseudoartrose

Lesões vasculonervosas: nervo

musculocutâneo e supraescapular

Consolidação viciosa

Infecção (cirúrgico)

Artrose pós traumática

Crepitação escapulotorácica dolorosa

Page 32: Fraturas dos membros_superiores[1]

MECANISMO

Queda com o braço estendido =

mecanismo indireto, mais comum em

idosos

Queda sobre o ombro com o braço

junto ao corpo = mecanismo direto

Choque elétrico de alta intensidade =

contrações violentas no MS = fratura

luxação

Page 33: Fraturas dos membros_superiores[1]

LESÕES ASSOCIADAS

Sub luxação da cabeça umeral =

sensibilidade do Deltóide reduzida

Lesão neurovascular: artéria axilar e

nervos axilar, musculocutâneo e supra-

escapular

Lesão do plexo braquial:

Page 34: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas estáveis com desvio mínimo: tratamento

conservador e mobilização precoce

Fraturas impactadas com desvio mínimo:

tratamento conservador

Fraturas instáveis com desvio maior que 1cm:

tratamento cirúrgico com fios inabsorvíveis, placas

e parafusos ou substituição protética

Page 36: Fraturas dos membros_superiores[1]

REABILITAÇÃO

Tratamento conservador: Exercícios

passivos e ativos leves após 10 a 15 dias

Redução incruenta: imobilizadas por três

semana, reabilitação deve ser iniciada após

liberação médica

- Objetivos: ganho de ADM, redução do

edema, alivio de dor, ganho e manutenção

força muscular e treino funcional.

Page 38: Fraturas dos membros_superiores[1]

MECANISMO

Ação de forças diretas sobre o membro na

maioria da vezes

Quedas com a mão espalmada podem

resultar em fraturas indiretas

Abertas ou fechadas

Forças de flexão = fraturas transversas

Forças em torção = fratura helicoidal

Desvios dependem da intensidade do

trauma

Page 39: Fraturas dos membros_superiores[1]
Page 40: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Clínico

Fácil diagnóstico

- Mobilidade anormal

- Perda funcional

- Encurtamento do membro

- Dor

- Edema

Avaliar condições vascular e nervosa do

membro; lesão do nervo radial

Page 41: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO: Imagem

AP e Perfil do úmero incluindo ombro e

cotovelo

Page 42: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

AO

Page 43: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

TRATAMENTO CONSERVADOR

Sucesso para 90% das fraturas

Suprimento sanguíneo abundante

Consolidação 6-8 semanas

Tratamento de escolha:

- Gesso axilo-palmar, tipoia e órtese em todas

as fraturas do terço médio com trauma

isolado

Page 44: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Pinça de Confeiteiro

- Fraturas com deslocamento

Velpeau

- Fraturas sem desvio

Órtese funcional pré-fabricada ( Sarmiento)

- Mobilidade precoce

Page 46: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

TRATAMENTO CIRÚRGICO

- Politraumatismo

- Redução fechada inadequada ou

- Fratura patológica

- Lesão vascular associada

- Fratura segmentar (C2)

Page 47: Fraturas dos membros_superiores[1]

- Fratura intra-articular

- Fratura bilateral de úmero

- Fratura Exposta

- Paralisia do nervo radial após manipulação

- Pseudoartrose

- Consolidação viciosa inaceitável

Page 48: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

ESCOLHA DO MÉTODO DE TRATAMENTO:

Placa DCP e parafusos:método mais

utilizado

Hastes intramedulares: fraturas patológicas,

osteoporose

Fixador externo: Pseudoartrose infectada,

queimados com fratura associada, fratura

exposta com grande perda de partes moles

Page 50: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Infecção

Lesão vasculonervosa: nervo radial e

artéria braquial (raro)

Pseudoartrose

Page 51: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DO COTOVELO

Úmero distal, cabeça do rádio, olécrano e

processo coronóide

Incidência 31,8% das fraturas do MS

Fratura da cabeça do rádio = 39,4%

Fratura do olécrano = 14,7%

A maioria dos traumas do cotovelo ocorre

em consequência de forças indiretas de

compressão, flexão e distração

Page 52: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO

Clínico:

- História detalhada do trauma, edema,

hematoma, dor difusa ou local, crepitação e

deformidade

Imagem:

- Raio X nas incidências:

- AP, perfil e oblíqua

Page 53: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DO ÚMERO DISTAL

Pouco frequentes cerca de 2% das fraturas

do MS e 1/3 das fraturas do úmero

Complexas pois envolvem uma região óssea

de anatomia bastante peculiar, com grande

extensão de osso esponjoso muitas vezes

osteoporótico

São de difícil redução incruenta devido a

ação das origens musculares que provocam

desvios rotacionais dos fragmentos.

Page 54: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS ÚMERO DISTAL

Fraturas

supracondilianas,

intercondilianas e

transcondilianas.

Frequentemente

causadas por

trauma direto no

olécrano e mais

raramente traumas

indiretos com cotovelo

em hiperextensão

Page 55: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Tipo A = fraturas extra-articulares

- A1: Avulsão epicôndilo lateral e medial sem

interposição articular

- A2: Metafisária simples – oblíqua medial,

lateral ou transversa

- A3: Metafisária multifragmentada –

fragmento de cunha intacto ou fragmentado

Page 56: Fraturas dos membros_superiores[1]

Tipo B = fraturas articulares parciais

- B1: Lateral no plano sagital – capitulo,

transtroclear simples ou multifragmentada

- B2 Medial no plano sagital – transtroclear

- B3 Plano frontal – capítulo, tróclea ou ambos

Tipo C = Fraturas articulares completas

- C1: Articular e metafisária simples

- C2: Articular simples e metafisária

multifragmentada

- C3: Articular multifragmentada

Page 57: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Objetivos:

- Redução anatômica

- Fixação estável da superfície articular

- Restauração do alinhamento do eixo

articular

- Alinhamento e fixação estável do segmento

articular com a metáfise e a diáfise

- Mobilização ativa precoce

A grande maioria das fraturas do úmero

distal são tratadas por via cirúrgica

Page 58: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas tipo A

- A1: sem desvio ou separação podem ser

tratadas conservadoramente com

imobilização e cinesioterapia precoce. Já as

desviadas e com fragmentos articular o

tratamento será cirúrgico com fixação interna

por parafusos

- A2 e A3: Redução aberta e fixação com

placas (DCP ou LCP)

Page 59: Fraturas dos membros_superiores[1]

Fraturas tipo B

- B1 tratadas conservadoramente ou por via

cirúrgica, a depender da avaliação

- B2: tratamento cirúrgico com fixação com

placas DCP ou LCP

- B3: tratamento cirúrgico e fixação com

parafusos interfragmentários

Fraturas do tipo C: todas devem ser

tratadas através de procedimento cirúrgico.

Page 60: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Infecção

Falha da síntese

Retardo de consolidação

Pseudoartrose

Lesões neurovasculares (nervo ulnar)

Ossificação heterotópica

Osteoartrite pós-traumática

Page 61: Fraturas dos membros_superiores[1]

REABILITAÇÃO

Mobilização precoce

Restauração da força muscular e ADM

Treino funcional

Page 62: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO

Frequentes, representam 33% de todas as

fraturas do cotovelo

Faixa etária: 20 a 40 anos

Mecanismo de trauma mais comum: queda

com punho estendido com cotovelo em

pronação = mecanismo indireto

Mais raramente

trauma por

mecanismo direto

Page 63: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO Clinico:

- Dor principalmente no lado medial

- Edema

- OBS: avaliar condição vascular e nervosa:

nervo interósseo

Imagem

Raio X nas incidências: AP, perfil

Page 65: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

O tratamento será orientado de acordo com

o tipo da fratura e a presença de lesões

associadas

Fraturas tipo 1 e 2 sem desvios = tratamento

conservador: tipoia, tala ou órtese

axilopalmar por 7 a 10 dias

Fraturas com desvios maiores que 2 a 3 mm:

tratamento cirúrgico

Page 66: Fraturas dos membros_superiores[1]

Fraturas tipo 2 com desvio = tratamento

cirúrgico + fixação por placas e parafusos

Fraturas do tipo 3: sem instabilidade ou

lesão radioulnar distal = tratamento cirúrgico

com ressecção a cabeça do rádio +

fisioterapia precoce

Fraturas instáveis com lesões associadas =

tratamento cirúrgico com manutenção da

cabeça do rádio + osteossíntese, ou prótese

ou fixação externa

Page 67: Fraturas dos membros_superiores[1]

REABILITAÇÃO

Tratamento conservados: mobilização ativa e

passiva assim que retirada a imobilização

Tratamento cirúrgico: mobilização passiva e

ativa assim que conseguido o controle da

dor

Page 68: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DO OLÉCRANO

Mecanismo: Trauma direto de alta energia

que resulta em cominuição e/ou luxação do

cotovelo

Diagnostico Clinico: dor, edema,

crepitação, comprometimento da extensão

ativa do cotovelo.

Avaliar lesão do nervo ulnar

Diagnóstico Imagem: raio x nas incidências

AP e perfil

Page 69: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Classificação da Clinica Mayo:

Tipo I: fratura com desvio de até 2 mm (A

sem cominuição e B cominutiva)

Tipo II: com desvio, sem instabilidade do

cotovelo ( A sem cominuição, B cominutiva)

Tipo III: desviadas, associadas a

instabilidade (A sem cominuição, B

cominutiva)

Page 70: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Lesões sem desvio ou com 2mm de

separação são passiveis de tratamento

conservador (Tipo IA e IB): com imobilização

por três semanas e mobilização precoce

Em desvios maiores a indicação é redução

aberta e osteossíntese para restaurar a

superfície articular e a função extensora

Fixação com placas, banda de tensão, fio

sou parafusos associados ou não.

Page 71: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Rigidez do cotovelo

Pseudoartrose

Infecção

Consolidação viciosa

Artrose pós traumática

Rejeição ao material de síntese

Neuropatia do nervo ulnar

Page 73: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Tipo I: luxação anterior da cabeça do rádio

associada a fratura da diáfise ulnar

Tipo II: luxação posterior ou póstero-lateral

da cabeça do rádio associada a fratura da

diáfise ulnar

Tipo III: luxação lateral ou ântero-lateral da

cabeça do rádio associada a fratura da

metáfise ulnar

Tipi IV: luxação anterior da cabeça do rádio

associada a fratura da diáfise proximal do

rádio e ulna

Page 74: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Page 75: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

As fraturas de Monteggia envolvem a

articulação por isso devem ser tratadas por

via cirúrgica e ostessíntese interna

COMPLICAÇÕES

Não redução adequada da fratura: retardo de

consolidação, consolidação viciosa,

pseudoartrose.

Lesão nervosa: nervo interósseo posterior

Page 76: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURA DO PROCESSO CORONÓIDE

Frequentemente associada a luxação

e/ou fratura da cabeça do rádio, o que

deixa a articulação instável

Mecanismo: forças

de tração ou trauma

direto na tróclea.

Page 77: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

Classificação de Regan e Morrey (1989)

- Tipo I: fratura da ponta do processo

coronóide + luxaçaõ posterior do cotovelo

em 28% dos casos

- Tipo II: fratura de menos de 50% do

processo coronóide + luxação posterior do

cotovelo em 37% dos casos

- Tipo III: Fratura em mais de 50% do

processo coronóide + luxação posterior do

cotovelo em 80% dos casos.

Page 79: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Quando não há instabilidade + tratamento

conservador com imobilização por três

semanas

Quando há instabilidade na flexo-extensão é

necessária a fixação do fragmento com fios

e parafusos

Assim que retirada a imobilização e

controlada a dor inicia-se mobilização

precoce.

Page 81: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

AO

- A = fratura simples

- B = fratura em cunha

- C = fratura complexa

A1: fratura simples da ulna com rádio intacto

A2: fratura simples do rádio com ulna intacta

A3: fratura simples de rádio e ulna

Page 82: Fraturas dos membros_superiores[1]

B1: fratura em cunha da ulna com rádio

intacto

B2: fartura em cunha do rádio com ulna

intacta

B3: Fratura do rádio e da ulna, com pelo

menos um dos ossos em cunha

C1: fratura complexa da ulna

C2: fratura complexa do rádio

C3: fratura complexa do rádio e ulna

Page 83: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS ESPECIAIS NO ANTEBRAÇO

Fratura de Galeazzi:

- Fratura diafisária do rádio com luxação (ou

sub) da articulação radioulnar distal

Fratura de Monteggia: já abordada

Fratura-luxação de Essex-Lopresti:

dissociação radioulnar longitudinal aguda,

com lesão da membrana interóssea, com ou

sem fratura da cabeça do rádio

Page 85: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO

DIAGNÓSTICO CLINICO:

- Dor

- Edema

- Limitação funcional

- DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:

- Raio X nas incidências: AP e perfil

Page 86: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Fraturas sem desvio: tratamento

conservador com imobilização axilopalmar

por 3 a 4 semanas, seguido de imobilização

antebraquiopalmar por mais 2 a 6 semanas

Fraturas isoladas: com angulação menor que

10°e desvio inferior a 50% = tratamento

conservador

Fraturas desviadas: redução aberta, fixação

interna e mobilização precoce

Page 88: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Síndrome do compartimento

Lesões vasculares e nervosas: nervo ulnar

Infecção

Consolidação viciosa

Retardo de consolidação

Pseudoartrose

Refratura

Page 89: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO

São as mais frequentes do MS

Representam 1/6 de todas as fraturas

atendidas nos serviços de urgência

São resultantes de traumas de alta e baixa

energia com o punho em flexão e antebraço

pronado

Pode estar associada: lesão dos nervos

ulnar e mediano, assim como artérias radial

e ulnar

Page 90: Fraturas dos membros_superiores[1]

CLASSIFICAÇÃO

AO

- A: fratura extra-articular

A1: ulna

A2: rádio sem cominuição, impactada

ou deslocada

A3: rádio com cominuição, impactada

ou deslocada

Page 91: Fraturas dos membros_superiores[1]

B: fratura articular simples ou parcial

- B1: processo estilóde do rádio

- B2: volar

- B3: dorsal

C: fratura articular completa ou cominutiva

- C1: articular simples e metafisária simples

- C2: Articular simples e metafisária

cominutiva

- C3: articular cominutiva

Page 92: Fraturas dos membros_superiores[1]

DIAGNÓSTICO

CLINICO:

- Dor, edema, perda funcional, deformidade

RADIOLÓGICO:

- Raio X nas incidências: póstero-anterior e

perfil

Page 93: Fraturas dos membros_superiores[1]

TRATAMENTO

Redução incruenta e gesso

Fixação percutânea com fios de Kirschner

Fixação com placas

Fixador externo transarticular

Fixador externo metafisário

Page 94: Fraturas dos membros_superiores[1]

COMPLICAÇÕES

Impotência funcional

Rigidez articular

Parestesias

Consolidação viciosa

Infecção

Pseudoartrose

Page 95: Fraturas dos membros_superiores[1]

FARTURAS DOS OSSOS DO CARPO

A fratura do escafóide é mais comum

Relacionam a traumas diretos por queda

com a mão espalmada

Diagnóstico Clinico: dor, deformidade ,

edema, perda funcional

Diagnóstico radiológico: incidências em AP,

perfil e obliquas

Prognóstico está relacionado ao suprimento

sanguíneo de osso em questão

Page 96: Fraturas dos membros_superiores[1]

O tratamento varia de conservador a

cirúrgico com fixação interna por fios e

parafusos, dependendo da gravidade da

lesão

Complicações mais comuns:

- Falha da fixação

- Pseudoartrose

- Retardo de consolidação

- Necrose avascular

- Consolidação viciosa

Page 97: Fraturas dos membros_superiores[1]

FRATURAS METACARPAIS E FALANGES

As fraturas dos metacarpo e das falanges

são comuns

Resultam de trauma direto, lesões por torção

e fortes contrações musculares

A maioria das fraturas pode ser tratada

conservadoramente

Porém o tratamento inadequado pode gerar

rigidez articular de um dedo ou de toda mão,

levando a perda da capacidade funcional

Page 98: Fraturas dos membros_superiores[1]

REFERÊNCIAS

Reis, F.B., Fraturas

- capítulos 15,16,17,19,21,22 e 23, Editora

Atheneu.

Sizínio H., Ortopedia e Traumatologia:

princípios e prática

- capítulos 47, 48, 50, 52, 53 e 54, Editora

Artmed.