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1 N º 17 F e v e r e i r o 2004 Kilom entra para o Clube VI Encontro Nacional traça novos caminhos José Antóni o Lopes Direc tor da Uni dade de Negóci o de Tal ho da Model o Cont i nente Hi permerc ados Dando continuidade ao alargamento do Clube de Produtores a novos sectores da Produção Nacional, é chegado o momen- to das Aves. O Frango que iremos ter no Clube de Produtores terá a desig- nação de Frango do Campo criado ao ar li vree é caracteri- zado por ser de uma raça de crescimento lento que, como o próprio nome indica, tem um modo de produção ao Ar Li vre e é alimentado com rações com um mínimo de 70% de cereais. O frango é criado em pavilhões com baixa densida- de de animais /m2 (menos de 25 kg de peso vi vo por m2) e, a partir de metade da sua vida, tem acesso durante o dia a espaços exteriores com vegetação arbórea e rasteira. Além do tipo de maneio em vida, o processo de abate também é di ferenciado, uma vez que o frango é abatido somente aos 81 dias, num matadouro completamente separado do matadouro do Frango Industrial. Passaremos a dispor de um Frango do Campo com rótulo aprovado pelo Ministério da Agricul tura e de ní vel superior de qualidade, que conjuga uma seleão rigorosa de ali- mentos e pintos com um processo produti vo e de abate permanentemente audi tados e controlados por um Organismo Independente de Controlo. Estou certo que a conjugação de todos os nossos esforços na concretização do binómio qualidade/preço, num quadro di ferenciador e competi ti vo, fará deste projecto mais um caso de sucesso, com o qual conseguiremos oferecer aos nos- sos clientes mais um Produto Nacional à venda nas lojas Modelo Continente. Frango do Campo é a nova aposta do Clube de Produtores

Frango do Campo é a nova aposta do Clube de …clubedeprodutores.continente.pt/media/untitled folder...latura mais desenvolvida. O frango do campo é um produto certificado de acordo

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N º 17 • F e v e r e i r o 2 00 4

Kilom entra para o Clube

VI Encontro Nacionaltraça novos caminhos

José António Lopes

Director da Unidade de Negócio de Talho

da Modelo Continente Hipermercados

Dando continuidade ao alargamento do Clube de Produtores

a novos sectores da Produção Nacional, é chegado o momen-

to das Aves.

O Frango que iremos ter no Clube de Produtores terá a desig-

nação de “Frango do Campo criado ao ar livre” e é caracteri-

zado por ser de uma raça de crescimento lento que, como o

próprio nome indica, tem um modo de produção ao Ar Livre

e é alimentado com rações com um mínimo de 70% de

cereais. O frango é criado em pavilhões com baixa densida-

de de animais/m2 (menos de 25 kg de peso vivo por m2) e, a

partir de metade da sua vida, tem acesso durante o dia a

espaços exteriores com vegetação arbórea e rasteira. Além do tipo de maneio em vida, o

processo de abate também é diferenciado, uma vez que o frango é abatido somente aos

81 dias, num matadouro completamente separado do matadouro do Frango Industrial.

Passaremos a dispor de um Frango do Campo com rótulo aprovado pelo Ministério da

Agricultura e de nível superior de qualidade, que conjuga uma selecção rigorosa de ali-

mentos e pintos com um processo produtivo e de abate permanentemente auditados e

controlados por um Organismo Independente de Controlo.

Estou certo que a conjugação de todos os nossos esforços na

concretização do binómio qualidade/preço, num quadro

diferenciador e competitivo, fará deste projecto mais um

caso de sucesso, com o qual conseguiremos oferecer aos nos-

sos clientes mais um Produto Nacional à venda nas lojas

Modelo Continente.

Frango do Campo é a nova aposta do Clube de Produtores

VI Encontro Nacional do Clube de Produtores

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Os factos mais relevantes na vida do C lube em 2003, as exigências da

truticultura em Portugal como actividade económica de sucesso, a

urgência da defesa dos produtos nacionais de

Denominação de Origem Protegida e a impor-

tância da rastreabilidade na qualidade das Fru-

tas e Legumes foram os principais temas apre-

sentados no Encontro.

Na primeira intervenção, o Presidente do C lube

de Pro d u t o res, José

Aguiar, apresentou os

factos mais relevantes

na vida do C lube em 2003, dos quais destacou

a entrada de uma nova área de produção, a

Piscicultura.

A estreia da Piscicultura como área de negócio

no C lube serviu, aliás,

de mote para a inter-

venção do mais recente sócio, António de

Araújo Coelho e Castro, reconhecido pioneiro

na área da truticultura em Portugal e sócio

gerente do maior viveiro de trutas da Península

Ibérica, que partilhou a sua vasta experiência e

conhecimento técnico.

Promotora do valor dos produtos tradicionais

portugueses no espaço da União Europeia e

VI Encontro Nacional do Clube de Produtores

‘Qualidade e Origem’: o rumo certoSubordinado ao tema ‘Qualidade e Origem’,

o VI Encontro Anual do Clube de Produtores,

realizado no passado mês de Dezembro, em Tróia,

é já considerado pelos sócios um dos melhores

de sempre pela qualidade e actualidade das intervenções,

permitindo reforçar laços de parceria e perspectivar

o futuro com redobrado optimismo.

Chefe da Divisão de Promoção dos Produtos

de Qua lidade , no Inst i tuto de Desen-

volvimento Rural e Hidráulica, Ana Soeiro aler-

tou uma vez mais para a necessidade de valo-

rização dos produtos genuinamente portu-

gueses e para a importância da defesa dos

produtos nacionais de Denominação de Ori-

gem Protegida na era

da globalização.

Luís M ira, do Instituto Superior de Agronomia,

apresentou o tema da rastreabilidade na área

das Frutas e Legumes como uma premissa fun-

damental para responder de forma eficiente às

exigências de um mercado pautado pelas nor-

mas de segurança e qualidade alimentar.

Como convidado especial, o Encontro contou

com a presença do Assessor da Casa C ivil do

Presidente da República para a área da Agricultura, Carlos Portas, que

manifestou o seu apreço pela iniciati-

va do C lube de Produtores.

Durante o almoço de confraterniza-

ção os sócios foram brindados pela

p resença de Zé Manel, conhecida

personagem interpretada pela actriz

Maria Rueff, que com o seu talento e

humor animou todos os presentes,

p a r i c u l a rmente o casal Firmino e

Gertrudes Lopes, sócios desde a pri-

meira hora do C lube.

O VI Encontro do C lube de Produtores foi encerrado pelo Presidente da

Modelo Continente, Nuno Jordão, que concluiu alertando para impor-

tância de se reforçarem laços de parceria como forma de resposta às

crescentes exigências de um mercado cada vez mais competitivo.

José Aguiar, Presidente do Clube

de Produtores Sonae

António Castro, Director da Truticulturado Minho

Luís Mira, Professor do Instituto Superiorde Agronomia

Nuno Jordão,Presidente da Modelo

Continente

Maria Rueff e Gertrudes Lopes num momento de boa disposição

Ana Soeiro, Chefe daDivisão de Promoçãodos Produtos deQualidade do IDRHa

latura mais desenvolvida.

O frango do campo é um produto certificado

de acordo com a legislação das criações espe-

ciais e a sua produção é controlada por um

Organismo Independente de Controlo e pela

Direcção-Geral de Veterinária.

A criação destes animais de dimensão média

segue um conjunto de re-

gras definidas na legisla-

ção, que obrigam a me-

nores densidades de ani-

mais por aviário, a uma ali-

mentação com um mínimo

de 70% de cereais e a um

período de vida mínimo de

81 dias.

Os aviários da Kilom situam-se

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A Kilom abraçou há quatro anos a produção

de frango do campo, uma criação especial

que utiliza a raça Isa, cujos pontos fortes são

a maior rusticidade e grande resistência às

variações climáticas, permitindo a criação em

espaços abertos e não necessitando de trata-

mento com antibióticos ou de outro tipo de

cuidados especiais.

Estes anima is são criados em aviários de

pequenas dimensões, situados geralmente em

zonas de pinhal, onde as aves podem viver em

liberdade condicionada e num ambiente de

menor stress. Segundo o Director de Produção

da Kilom, Dinis dos Santos, “as aves apresen-

tam uma carne mais rija e saborosa, com uma

textura mais densa e uma menor percenta-

gem de gordura” , decorrente de uma muscu-

Kilom entra para o ClubeCom 36 anos de experiência na área

alimentar, a Kilom foi a primeira

empresa em Portugal a desenvolver

o negócio da industrialização de

carne de peru, com a produção de

fiambre e de pratos pré-

confeccionados. Após diversas

alterações que têm pretendido

reposicionar a empresa no mercado

para fazer face às permanentes

exigências da moderna distribuição

alimentar, actualmente a Kilom

aposta forte no frango do campo.

maioritariamente na região de Viseu, em

terrenos florestais, os quais garantem exce-

lentes condições para a criação. As instala-

ções em madeira têm cerca de cinco mil

metros quadrados, dispõem de aquecimen-

to, bebedouros e comedouros e albergam

perto de dois mil frangos.

Todas as aves têm um bilhete de

identidade, que permite identifi-

car os progenitores e traçar o

seu percurso de vida, o que con-

tribui para um rigoroso controlo

de qualidade.

A entrada da Kilom para o

C lube de Produtores traz um

novo con junto de vantagens

para a empresa, designadamen-

te um melhor planeamento

da produção e apoio técni-

co espec ia lizado , e um

ma is ef icaz contro lo de

qualidade. Dinis dos San-

tos sublinha que “pro-

duzir para o C lube de

Produtores é uma garan-

tia de qualidade para o con-

sumidor, ou seja, é como um

primeiro selo de certificação” .

Estes animais são criadosem aviários de pequenas

dimensões, situadosgeralmente em zonas

de pinhal, onde as avespodem viver em liberdade

condicionada e numambiente de menor stress.

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SEMINÁRIO “A QUALIDADE DA ÁGUA DE REGA NOS POMARES NA REGIÃO DO OESTE"3 de Março de 2004

Câmara Municipal do Cadaval

Nos últimos anos, os fruticultores da região Oeste têm

tentado aumentar a qualidade e quantidade da

produção através da introdução da tecnologia da rega

nos pomares. Com o objectivo de apresentar um estudo

sobre a qualidade da água existente na região Oeste e

as opções técnicas mais adequadas, o Centro Operativo e

Tecnológico Hortofrutícola Nacional promove este

seminário no auditório da Câmara Municipal do Cadaval.

21ª OVIBEJA20 a 28 de Março de 2004

Parque de Feiras e Exposições

de Beja

Promovida pela Associação de

Criadores de Ovinos do Sul, numa

área de 10 hectares de exposição,

a 21ª Ovibeja é uma fonte de

informação sobre políticas agrícolas. Aos concursos e

exposições de gado, festivais equestres, cantares,

artesanato, gastronomia, vinhos e outros produtos de

qualidade, concertos, provas desportivas, exposições

empresariais e institucionais aliam-se este ano as

Jornadas de Cooperação Transfronteiriça e os debates

técnicos e científicos.

III SEMINÁRIO AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E AMBIENTE19 de Março

Auditório da Biblioteca Municipal da Moita

Gestão de água,

conservação do solo,

agricultura biológica,

protecção e produção

integrada, qualidade,

higiene e segurança

na actividade agrícola e valorização de resíduos agrícolas

são os principais temas em debate no III Seminário

Agricultura Sustentável e Ambiente.

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Em que ano iniciou a sua actividade

como queijeiro?

Comecei o meu negócio como produtor de

queijo em 1990. É uma actividade com

tradição na minha família, com a qual sem-

pre me identifiquei.

No percurso trilhado, que ocorrências tiveram maior impac-

to no seu desenvolvimento?

A minha fábrica, em 1997, foi a primeira do distrito de Évora devi-

damente licenciada para produzir Queijo de Évora DOP, o queijo de

ovelha típico da nossa região. Nos últimos anos, este produto

genuíno tem sido prejudicado pela progressiva ‘falsa’ oferta de

queijos rotulados de ovelha, que na realidade são fabricados com

outros leites.

Que análise faz à realidade do mercado?

Apesar das condições do mercado algo desfavoráveis, a Oviqueijo

pretende prosseguir o seu negócio e aumentar a produção. A

entrada no C lube de Produtores teve um impacto positivo na

minha fábrica em todos os aspectos e irá certamente contribuir

para o cumprimento desse objectivo.

perguntas a... Júlio Guerrilhas,Oviqueijo - Fábrica de Queijo, Lda