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N º 17 • F e v e r e i r o 2 00 4
Kilom entra para o Clube
VI Encontro Nacionaltraça novos caminhos
José António Lopes
Director da Unidade de Negócio de Talho
da Modelo Continente Hipermercados
Dando continuidade ao alargamento do Clube de Produtores
a novos sectores da Produção Nacional, é chegado o momen-
to das Aves.
O Frango que iremos ter no Clube de Produtores terá a desig-
nação de “Frango do Campo criado ao ar livre” e é caracteri-
zado por ser de uma raça de crescimento lento que, como o
próprio nome indica, tem um modo de produção ao Ar Livre
e é alimentado com rações com um mínimo de 70% de
cereais. O frango é criado em pavilhões com baixa densida-
de de animais/m2 (menos de 25 kg de peso vivo por m2) e, a
partir de metade da sua vida, tem acesso durante o dia a
espaços exteriores com vegetação arbórea e rasteira. Além do tipo de maneio em vida, o
processo de abate também é diferenciado, uma vez que o frango é abatido somente aos
81 dias, num matadouro completamente separado do matadouro do Frango Industrial.
Passaremos a dispor de um Frango do Campo com rótulo aprovado pelo Ministério da
Agricultura e de nível superior de qualidade, que conjuga uma selecção rigorosa de ali-
mentos e pintos com um processo produtivo e de abate permanentemente auditados e
controlados por um Organismo Independente de Controlo.
Estou certo que a conjugação de todos os nossos esforços na
concretização do binómio qualidade/preço, num quadro
diferenciador e competitivo, fará deste projecto mais um
caso de sucesso, com o qual conseguiremos oferecer aos nos-
sos clientes mais um Produto Nacional à venda nas lojas
Modelo Continente.
Frango do Campo é a nova aposta do Clube de Produtores
VI Encontro Nacional do Clube de Produtores
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Os factos mais relevantes na vida do C lube em 2003, as exigências da
truticultura em Portugal como actividade económica de sucesso, a
urgência da defesa dos produtos nacionais de
Denominação de Origem Protegida e a impor-
tância da rastreabilidade na qualidade das Fru-
tas e Legumes foram os principais temas apre-
sentados no Encontro.
Na primeira intervenção, o Presidente do C lube
de Pro d u t o res, José
Aguiar, apresentou os
factos mais relevantes
na vida do C lube em 2003, dos quais destacou
a entrada de uma nova área de produção, a
Piscicultura.
A estreia da Piscicultura como área de negócio
no C lube serviu, aliás,
de mote para a inter-
venção do mais recente sócio, António de
Araújo Coelho e Castro, reconhecido pioneiro
na área da truticultura em Portugal e sócio
gerente do maior viveiro de trutas da Península
Ibérica, que partilhou a sua vasta experiência e
conhecimento técnico.
Promotora do valor dos produtos tradicionais
portugueses no espaço da União Europeia e
VI Encontro Nacional do Clube de Produtores
‘Qualidade e Origem’: o rumo certoSubordinado ao tema ‘Qualidade e Origem’,
o VI Encontro Anual do Clube de Produtores,
realizado no passado mês de Dezembro, em Tróia,
é já considerado pelos sócios um dos melhores
de sempre pela qualidade e actualidade das intervenções,
permitindo reforçar laços de parceria e perspectivar
o futuro com redobrado optimismo.
Chefe da Divisão de Promoção dos Produtos
de Qua lidade , no Inst i tuto de Desen-
volvimento Rural e Hidráulica, Ana Soeiro aler-
tou uma vez mais para a necessidade de valo-
rização dos produtos genuinamente portu-
gueses e para a importância da defesa dos
produtos nacionais de Denominação de Ori-
gem Protegida na era
da globalização.
Luís M ira, do Instituto Superior de Agronomia,
apresentou o tema da rastreabilidade na área
das Frutas e Legumes como uma premissa fun-
damental para responder de forma eficiente às
exigências de um mercado pautado pelas nor-
mas de segurança e qualidade alimentar.
Como convidado especial, o Encontro contou
com a presença do Assessor da Casa C ivil do
Presidente da República para a área da Agricultura, Carlos Portas, que
manifestou o seu apreço pela iniciati-
va do C lube de Produtores.
Durante o almoço de confraterniza-
ção os sócios foram brindados pela
p resença de Zé Manel, conhecida
personagem interpretada pela actriz
Maria Rueff, que com o seu talento e
humor animou todos os presentes,
p a r i c u l a rmente o casal Firmino e
Gertrudes Lopes, sócios desde a pri-
meira hora do C lube.
O VI Encontro do C lube de Produtores foi encerrado pelo Presidente da
Modelo Continente, Nuno Jordão, que concluiu alertando para impor-
tância de se reforçarem laços de parceria como forma de resposta às
crescentes exigências de um mercado cada vez mais competitivo.
José Aguiar, Presidente do Clube
de Produtores Sonae
António Castro, Director da Truticulturado Minho
Luís Mira, Professor do Instituto Superiorde Agronomia
Nuno Jordão,Presidente da Modelo
Continente
Maria Rueff e Gertrudes Lopes num momento de boa disposição
Ana Soeiro, Chefe daDivisão de Promoçãodos Produtos deQualidade do IDRHa
latura mais desenvolvida.
O frango do campo é um produto certificado
de acordo com a legislação das criações espe-
ciais e a sua produção é controlada por um
Organismo Independente de Controlo e pela
Direcção-Geral de Veterinária.
A criação destes animais de dimensão média
segue um conjunto de re-
gras definidas na legisla-
ção, que obrigam a me-
nores densidades de ani-
mais por aviário, a uma ali-
mentação com um mínimo
de 70% de cereais e a um
período de vida mínimo de
81 dias.
Os aviários da Kilom situam-se
3
A Kilom abraçou há quatro anos a produção
de frango do campo, uma criação especial
que utiliza a raça Isa, cujos pontos fortes são
a maior rusticidade e grande resistência às
variações climáticas, permitindo a criação em
espaços abertos e não necessitando de trata-
mento com antibióticos ou de outro tipo de
cuidados especiais.
Estes anima is são criados em aviários de
pequenas dimensões, situados geralmente em
zonas de pinhal, onde as aves podem viver em
liberdade condicionada e num ambiente de
menor stress. Segundo o Director de Produção
da Kilom, Dinis dos Santos, “as aves apresen-
tam uma carne mais rija e saborosa, com uma
textura mais densa e uma menor percenta-
gem de gordura” , decorrente de uma muscu-
Kilom entra para o ClubeCom 36 anos de experiência na área
alimentar, a Kilom foi a primeira
empresa em Portugal a desenvolver
o negócio da industrialização de
carne de peru, com a produção de
fiambre e de pratos pré-
confeccionados. Após diversas
alterações que têm pretendido
reposicionar a empresa no mercado
para fazer face às permanentes
exigências da moderna distribuição
alimentar, actualmente a Kilom
aposta forte no frango do campo.
maioritariamente na região de Viseu, em
terrenos florestais, os quais garantem exce-
lentes condições para a criação. As instala-
ções em madeira têm cerca de cinco mil
metros quadrados, dispõem de aquecimen-
to, bebedouros e comedouros e albergam
perto de dois mil frangos.
Todas as aves têm um bilhete de
identidade, que permite identifi-
car os progenitores e traçar o
seu percurso de vida, o que con-
tribui para um rigoroso controlo
de qualidade.
A entrada da Kilom para o
C lube de Produtores traz um
novo con junto de vantagens
para a empresa, designadamen-
te um melhor planeamento
da produção e apoio técni-
co espec ia lizado , e um
ma is ef icaz contro lo de
qualidade. Dinis dos San-
tos sublinha que “pro-
duzir para o C lube de
Produtores é uma garan-
tia de qualidade para o con-
sumidor, ou seja, é como um
primeiro selo de certificação” .
Estes animais são criadosem aviários de pequenas
dimensões, situadosgeralmente em zonas
de pinhal, onde as avespodem viver em liberdade
condicionada e numambiente de menor stress.
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SEMINÁRIO “A QUALIDADE DA ÁGUA DE REGA NOS POMARES NA REGIÃO DO OESTE"3 de Março de 2004
Câmara Municipal do Cadaval
Nos últimos anos, os fruticultores da região Oeste têm
tentado aumentar a qualidade e quantidade da
produção através da introdução da tecnologia da rega
nos pomares. Com o objectivo de apresentar um estudo
sobre a qualidade da água existente na região Oeste e
as opções técnicas mais adequadas, o Centro Operativo e
Tecnológico Hortofrutícola Nacional promove este
seminário no auditório da Câmara Municipal do Cadaval.
21ª OVIBEJA20 a 28 de Março de 2004
Parque de Feiras e Exposições
de Beja
Promovida pela Associação de
Criadores de Ovinos do Sul, numa
área de 10 hectares de exposição,
a 21ª Ovibeja é uma fonte de
informação sobre políticas agrícolas. Aos concursos e
exposições de gado, festivais equestres, cantares,
artesanato, gastronomia, vinhos e outros produtos de
qualidade, concertos, provas desportivas, exposições
empresariais e institucionais aliam-se este ano as
Jornadas de Cooperação Transfronteiriça e os debates
técnicos e científicos.
III SEMINÁRIO AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E AMBIENTE19 de Março
Auditório da Biblioteca Municipal da Moita
Gestão de água,
conservação do solo,
agricultura biológica,
protecção e produção
integrada, qualidade,
higiene e segurança
na actividade agrícola e valorização de resíduos agrícolas
são os principais temas em debate no III Seminário
Agricultura Sustentável e Ambiente.
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Em que ano iniciou a sua actividade
como queijeiro?
Comecei o meu negócio como produtor de
queijo em 1990. É uma actividade com
tradição na minha família, com a qual sem-
pre me identifiquei.
No percurso trilhado, que ocorrências tiveram maior impac-
to no seu desenvolvimento?
A minha fábrica, em 1997, foi a primeira do distrito de Évora devi-
damente licenciada para produzir Queijo de Évora DOP, o queijo de
ovelha típico da nossa região. Nos últimos anos, este produto
genuíno tem sido prejudicado pela progressiva ‘falsa’ oferta de
queijos rotulados de ovelha, que na realidade são fabricados com
outros leites.
Que análise faz à realidade do mercado?
Apesar das condições do mercado algo desfavoráveis, a Oviqueijo
pretende prosseguir o seu negócio e aumentar a produção. A
entrada no C lube de Produtores teve um impacto positivo na
minha fábrica em todos os aspectos e irá certamente contribuir
para o cumprimento desse objectivo.
perguntas a... Júlio Guerrilhas,Oviqueijo - Fábrica de Queijo, Lda