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Fontes de Energia mais Limpa Frederico Kremer Petrobras – Desenvolvimento de Produtos

Fontes de Energia mais Limpa...Fontes de Energia mais Limpa — Frederico Kremer Petrobras –Desenvolvimento de Produtos AGENDA — Introdução Combustíveis Marítimos Combustíveis

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Page 1: Fontes de Energia mais Limpa...Fontes de Energia mais Limpa — Frederico Kremer Petrobras –Desenvolvimento de Produtos AGENDA — Introdução Combustíveis Marítimos Combustíveis

Fontes de Energia mais Limpa

Frederico KremerPetrobras – Desenvolvimento de Produtos

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AGENDA—

➢ Introdução

➢ Combustíveis Marítimos

➢ Combustíveis de Aviação

➢ Combustíveis Automotivo

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PORQUE OS COMBUSTÍVEIS EXIGEM DESENVOLVIMENTO

CONTÍNUO

Qualidade

do ar

Tecnologia

dos

motores

Combustíveis

✓ Melhorar o desempenho

do motor

✓ Diminuir as emissões do

GEE

✓ Diminuir as emissões dos

poluentes regulados

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AGENDA—

➢ Introdução

➢ Combustíveis Marítimos

➢ Combustíveis de Aviação

➢ Combustíveis Automotivo

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EVOLUÇÃO NA QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS

IMO

adota o

MARPOL

Anexo VI

IMO

Anexo VI

entra em

vigor.

Teor máx

S = 4,5 %

1997 2005 2008

IMO

anuncia

cronogra-

ma de

reduções

de S

2010

S máx

nas

ECAs

reduzido

para

1,5 %

2012

S máx

reduzido

para

3,5 %

2015

S máx

nas

ECAs

reduzido

para

0,1 %

2020

S máx

reduzido

para

0,5 %

Teor de Enxofre

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ECAs – Emission Control Areas

Mai/06 Mar Báltico Nov/07 Mar do Norte Ago/12 EUA e Canadá Jan/14 Caribe (EUA)

Jul/15 Hong Kong (0,5%) Abr/16 Rio Yangtze (0,5%) Jan/20 União Européia (0,5%)

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LIMITE DO TEOR DE ENXOFRE NOS COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS

Julho 2012

4,5 % para 3,5 %

Janeiro 2020

3,5 % para 0,5 %

Julho 2010

1,5 % para 1,0 % Julho 2015

1,0 % para 0,1 %

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INSTALAÇÕES DE SCRUBBERS

Nº de Scrubbers

instalados

solicitados

Fonte: SGP Global Platts Analytics

Previsão

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NAVEGANDO RUMO A EMISSÃO ZERO

2018

IMO adota uma

estratégia inicial

para reduzir a

emissão dos

GEE até 2050.

2020

Mandato de

baixo S

Redução de

3,5 % para 0,5

% em Jan

2020

2023

Medidas de

descarbonização

de curto prazo

com o objetivo de

reduzir as

emissões de CO2

até 2023.

2030

Medidas de

descarbonização

de médio prazo.

Redução média

de 40% nas

emissões de CO2

até 2030 em

relação aos

níveis de 2008.

2050

Prazo de redução

de GEE a longo

prazo. Redução

anual de 50% nas

emissões de GEE

até 2050, com

objetivo de eliminar

completamente

estas emissões.

https://www.joc.com/maritime-news/container-lines/more-rd-needed-low-carbon-marine-fuels_20190703.html

Regras introduzidas pela IMO (International Maritime Organization) para

redução das emissões de SO2, CO2 e GEE para navios.

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COMO ATENDER A META DE REDUÇÃO ATÉ 2050?

Será necessário uma combinação entre diferentes fatores:

➢Combustíveis alternativos;

➢Práticas de navegação, como por exemplo, o uso do low

steaming (navios trabalhando em condição de carga

reduzida).

➢Soluções Tecnológicas, visando a uma maior eficiência

dos motores.

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Business as usual Redução de 10% na velocidade em 2030

Redução de 20% na velocidade em 2030 Redução de 30% na velocidade em 2030

IMPACTO DA REDUÇÃO DE VELOCIDADE NAS EMISSÕES

MARÍTIMAS EM 2030

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COMPARAÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2 ENTRE OS DIFERENTES MODAIS DE TRANPORTE—

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AGENDA—

➢ Introdução

➢ Combustíveis Marítimos

➢ Combustíveis de Aviação

➢ Combustíveis Automotivo

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Sem ação nenhumaSem ação nenhuma

Medidas econômicas

Biocombustíveis e novas tecnologias

Tecnologia de aeronaves, operação e infraestrutura

Tecnologia

Operação

Infraestrutura

GNG 2020

- 50% até 2050

Em

issõ

es d

e C

O2

Crescimento neutro de

Carbono

EMISSÕES DE CO2 NO TRANSPORTE AÉREO

Trajetória das emissões

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COMO OS BIOCOMBUTÍVEIS PARA AVIAÇÃO FORAM

CONSIDERADOS

ICAO publicou o Carbon Offsetting and Reductions Scheme for

International Aviation (CORSIA): define a necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa na aviação internacional

através de diversas medidas, inclusive o uso de BioQAV.

Entra em vigor em 2021, para 70 países voluntários e, em 2027, para

os demais países membros da ICAO, inclusive o Brasil

BioQAv via rota HEFA já é reconhecido pela ANP, com potencial de participação no mercado estimado no

RenovaBio em 3,40 % em 2027 3,77 % em 2028

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PROCESSOS APROVADOS PARA BIOQAV

Fonte: //www.icao.int/environmental-protection/GFAAF/Pages/Facts-Figures.aspx, 2019

Processos compatíveis com

refinarias de petróleo

A possibilidade de uso de

matérias primas residuais

permite maior redução

de CO2, caso haja

penalização de algum

óleo vegetal devido ao

fator de uso da terra

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VISÃO GERAL DO TECHNOLOGY READINESS LEVEL (TRL) DE

DIFERENTES ROTAS DE CONVERSÃO

Fonte: E4tech, Biofuels International Conference 2018

Caixas listradas

indicam produtos

oxigenados que não

são adequados para

QAv

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Hidrogenação Isomerização

BioQAV e Diesel Renovável

Fracionamento

Fonte: Oil and Gas Science Technology (10.2516/ogst/2014007)

Hidroprocessamento de 100% óleos e gorduras com isomerização

Pré-tratamento

Dis

trib

uiç

ão

do

s p

rod

uto

s

Nafta e levesÓleo Diesel

QAv

Severidade do Processo

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A ETAPA DE ISOMERIZAÇÃO

Fonte: Oil and Gas Science Technology (10.2516/ogst/2014007)

Severidade do Processo

Dis

trib

uiç

ão

do

s p

rod

uto

s

Nafta e levesÓleo Diesel

QAv

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QUALIDADE DO DIESEL RENOVÁVEL

Fonte: Apreentação ENI na Olefuels 2019 (Jun/2019)

Propriedades Diesel fóssil Biodiesel (FAME) Diesel Renovável

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DIESEL RENOVÁVEL

➢ Para viabilizar a produção de BioQAv no Brasil

é essencial o reconhecimento do uso do Diesel

Renovável no Brasil.

“Biodiesel: biocombustível derivado de

biomassa renovável para uso em motores a

combustão interna com ignição por

compressão ou, conforme regulamento, para

geração de outro tipo de energia, que possa

substituir parcial ou totalmente

combustíveis de origem fóssil."

“Biodiesel: combustível composto de alquilésteres de ácidos carboxílicos de cadeialonga, produzido a partir da transesterificaçãoe/ou esterificação de matérias graxas, degorduras de origem vegetal ou animal (...).”

Lei 13.263/2016 Resolução ANP 45/2014

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AGENDA—

➢ Introdução

➢ Combustíveis Marítimos

➢ Combustíveis de Aviação

➢ Combustíveis Automotivo

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EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DE DIESEL

1992 19961990 2005 2009 2012 2023

EURO II EURO III EURO IV EURO V EURO VI EQUIVALENCIA

LEGISLAÇÕES UE

LEGISLAÇÕES

CONAMA P7(P6)P5P4 P8

1992 19961990 2005 2009 2014 20202000

5 anos

4 anos

EUROPA

BRASIL

2008

4 anos 9 anos

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MERCADO DE ÓLEO DIESEL

70%

30%

2015

S-500 S-10

66%

34%

2016

S-500 S-10

63%

37%

2017

S-500 S-10

60%

40%

2018

S-500 S-10

54%

46%

2019

S-500 S-10

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CENÁRIO DO MERCADO DE ÓLEO DIESEL S10

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

70,2%

80,1%

89,3%

98,2%

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Obrigado!!!