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Transistores MosFet de Potência

1. O controle do transistor MosFet é feito aplicando-se uma tensão VGS > VTH para condução e VGS < VTH para bloqueio;

2. A tensão de “threshold” VTH é da ordem de uns 3V a 4V;

3. A impedância de entrada de um transistor MosFet é muito elevada;

4. O MosFet de Potência é constituido de muitas células conectadas em paralelo;

5. A condução é feita por portadores majoritários;

6. A máxima tensão VGS é de +20V e a mínima é de -20V;

7. Em condução, o MosFet se comporta como um resistor com coeficiente de temperatura positivo ( rdson) e o valor deste resistor depende da amplitude de VGS;

8. Quanto maior a tensão de ruptura do MosFet, maior o valor do resistor rdson;

9. No processo de fabricação aparece um diodo em anti-paralelo com o transistor que apresenta um tempo de recuperação elevado;

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Transistor Mosfet – Características principais

Quanto menor a resistência, melhor o transistor

O parâmetro mais importante do MosFet é a resistencia do canal RDSon. Este parâmetro esta relacionado com a tensão de ruptura e a capacidade de corrente do transistor.

VDS RDSon

ID RDSon

O diodo intrínseco é lento. Ele pode ser eliminado com dois diodos externos G

S

D

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Efeito Miller Ao carregar o capacitor de “Gate” ocorre uma alteração da impedância do capacitor Ciss, devido a Crss.

VGS

Forma de onda da tensão VGS QGD

D

G

S

Cds

Cgd

VGS

VDS

Transistor Mosfet – Características principais

Os catálogos dos fabricantes fornecem os valores de Ciss, Crss e Coss.

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O transistor MosFet conduz se for aplicada uma tensão VGS > VTH e cessa a condução se VGS < VTH

Threshold voltage: VTH

Existe um valor máximo de tensão VGS que pode ser aplicada ao MosFet acima da qual ocorre destruição do transistor. O circuito equivalente entre o “Gate” e o “Source” pode ser modelado como um capacitor.

Valores típicos de VTH : 3 a 5 V

Valores típicos: ±20 V

Ordem de grandeza: nF

Transistor Mosfet – Características principais

(Ciss)

D

G

S

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Transistores IGBT

1. O controle do transistor IGBT é feito aplicando-se uma tensão VGE > VTH para condução e VGE < VTH para bloqueio;

2. A tensão de “threshold” VTH é da ordem de uns 3V a 5V;

3. A impedância de entrada de um transistor IGBT é muito elevada;

4. A condução é feita por portadores minoritários;

5. A máxima tensão VGE é de +20V e a mínima é de -20V;

6. Geralmente, o transistor IGBT é comandado com uma tensão de +15V para condução e uma tensão negativa menor que -5V para o bloqueio.

7. No processo de fabricação não aparece o diodo em anti-paralelo com o transistor. Quando presente, trata-se de um diodo com características compatíveis com os tempos de chaveamento do IGBT;

8. Há dois tipos construtivos de IGBT: PT (“Punch Through”) e NPT (“Non Punch Through”). Nos transistores do tipo NPT, o coeficiente de temperatura da queda de tensão VCE é positivo o que simplifica o paralelismo destes IGBTs;

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Transistor IGBT – Características principais

VGE

G

E

C

VCE

Possui características de transistor MosFet na entrada e de transistor Bipolar na saída

O comando de um transistor IGBT é similar ao de um transistor Mosfet

O diodo em anti-paralelo é incorporado no encapsulamento e é compatível com os tempos de comutação do IGBT.

Os transistores NPN e PNP formam um tiristor parasita

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“Current tail”

Como a condução é feita por portadores minoritários, aparece uma cauda de corrente no momento do bloqueio do transistor IGBT

Transistor IGBT – Características principais

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MosFet x IGBT

MOSFET

1. Condução portadores majoritários

• Menor queda de tensão

• Nenhum atraso devido ao tempo de vida dos portadores

• Conduz em ambas direções

• Comportamento resistivo na condução

2. Diodo Intrinseco

• Elevado tempo de recuperação

3. Boa capacidade de Avalanche

4. Não é a prova de curto-circuito

IGBT

1. Condução portadores minoritários

• Maior queda de tensão

• Saturação dinamica e cauda de corrente

• Conduz apenas em um sentido

• Comportamento não linear na condução

2. Ausência de diodo intrínseco

3. Não suporta Avalanche

4. Geralmente a prova de curto-circuito

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MosFet x IGBT

1. Para barramentos de baixa tensão (10 a 150V) – MosFet são a melhor opção

• As perdas de condução dos transistores IGBTs são muito maiores

2. Para barramentos de tensão intermediária (170 a 400V):

• MosFet são a melhor opção para potências menores que 250W

• IGBT são a melhor opção para potências maiores que 250W

3. Para barramentos de tensão superiores a 400V – IGBT são a melhor opção

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1. A impedância de saída do “driver” deve ser baixa o suficiente para permitir um pico de corrente de modo a carregar a descarregar a capacitância de entrada do transistor;

2. Adaptar a impedância de saída do “driver” de modo a limitar o dVce/dt no bloqueio, i.e. fornecendo um controle da corrente de efeito Miller;

3. A resistencia total do circuito de “gate” deve ser menor que 5 de modo a amortecer e evitar oscilações entre o “driver” e a capacitância de entrada do transistor no momento do bloqueio;

4. As conexões entre o “driver” e o transistor devem ser curtas e não indutivas. Usar o terminal Kelvin do emissor (“source”) para evitar os efeitos devidos ao di/dt no terminal do emissor (“source”) de potência;

5. A impedância de saída do “driver” deve ser muito baixa durante o bloqueio para absorver a corrente de efeito Miller induzida pelo dV/dt aplicado a outros dispositivos.

Regras para comando de transistores

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Disparo do transistor

Formas de onda mais significativas no disparo

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Disparo do transistor

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Bloqueio do transistor

Formas de onda mais significativas no bloqueio

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Bloqueio do transistor

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Dimensionamento do circuito de comandoTransistor MosFet

A potência da fonte do circuito de comando é dada pela expressão:

f*Q*VPg GDRV

VDRV

vGS(t)

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Dimensionamento do circuito de comandoTransistor IGBT

VGEonvGE(t)

VGEoff

A potência da fonte do circuito de comando é dada pela expressão:

)off(GE)on(GEGE

GE

VVV

f*)Q(*)V(Pg

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Comando de transistores MosFet e IGBT

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Isolamento do “Gate Drive”

1. Através de acopladores óticos ou fibra ótica

Problema: Fonte de alimentação para o lado isolado;

Limite da frequência de chaveamento

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Isolamento do “Gate Drive”

2. Através de transformadores de pulso

Problema: Desmagnetização do transformador

Limita o tempo de condução dos transistores a no máximo 50% do período. Interessante quando os transistores comutam em alta frequência

O comando e a energia para o lado isolado são fornecidos pelo transformador, permitindo os transistores conduzirem mais de 50% do período. Interessante em aplicações com baixa frequência de chaveamento.

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“Gate Drive” sem isolamento

Emprego da técnica de “Level Shift”

Problema: Limite dos tempos máximo e mínimo de condução do transistor

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“Gate Drive” sem isolamento

Alimentação do circuito de comando empregando a técnica de “Bootstrap”

A carga do capacitor que alimenta o circuito de comando do transistor superior, é feita através do interruptor inferior e do diodo de “Bootstrap”.

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“Gate Drive” sem isolamento

Circuito auxiliar para carga inicial do capacitor de “Bootstrap” através de Dstart. Rstart e Dz

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“Gate Drive” dos transistores MosFet e IGBT

1. Configuração “Totem-pole” com transistor bipolar ou Mosfet

Configuração com BJT Configuração com Mosfet

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“Gate Drive” dos transistores MosFet e IGBT

2. Configuração com desligamento automático

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“Gate Drive” dos transistores MosFet e IGBT

Quanto menor o resistor de “gate”, menor o tempo de chaveamento da tensão, mas o valor do resistor não afeta a cauda da corrente no transistor IGBT

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Proteção de curto-circuito

Não há como proteger os transistores Mosfet e IGBT contra curto-circuito empregando fusíveis. A energia nessária para queimar um transistor é muito menor que a energia necessária para a abertura do fusível.

Proteção ativa:

1. Medição da corrente atravessando o transistor através de um sensor de corrente ou shunt;

2. Medição da queda de tensão nos terminais do transistor, verificando a desaturação do transistor.

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Proteção de curto-circuitoProteção por desaturação

Von

A

5,6

t*270C

A grande maioria dos circuitos integrados de acionamento de transistores Mosfet e IGBT utiliza a deteção de desaturação como mecanismo de proteção contra curto-circuito.

A tensão nos terminais do transistor, a menos da queda de tensão em D1, é medida e comparada com Vref. Se esta tensão ultrapassar o valor de Vref, o transistor é bloqueado.

No início da condução, a proteção é inibida, para permitir que a tensão nos terminais do transistor atinja o valor de saturação. Geralmente, o tempo de inibição, é um pouco superior ao tempo de ligamento do transistor ton

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Proteção de curto-circuitoProteção por medição de corrente

Medição da corrente através de um resistor “shunt” e um pequeno filtro para retirar o ruído de medição

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Proteção de curto-circuitoProteção por medição de corrente

O SenseFet possui um terminal através do qual é possível medir a corrente do transistor.

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Proteção de curto-circuito

Durante o curto-circuito, a corrente no transistor pode alcançar valores de 6 a 10 vezes a corrente nominal.

Se a indutância do barramento c.c. for elevada, durante o bloqueio do transistor aparece uma sobretensão VCE ou VDS sobre o transistor que pode danifica-lo.

Existem dois tipos de curto-circuito:

1. O transistor é ligado com a carga em curto-circuito;

2. O transistor é ligado em condições normais e depois acontece o curto-circuito da carga.

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Proteção de curto-circuitoTipo 1

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Proteção de curto-circuitoTipo 2

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Proteção de curto-circuito

Soluções:

1. Na presença de um curto-circuito, limitar a derivada da corrente de gate no momento de desligamento do transistor.

2. Na presença de um curto-circuito, reduzir inicialmente a tensão VGS ou VGE, de modo a reduzir a corrente de curto-circuito e depois bloqueiar rapidamente o transistor.

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Proteção de curto-circuito

Aumento do resistor de “Gate” durante o bloqueio devido a atuação da detecção de dessaturação do transistor

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“dV/dt Coupled Shoot Through”

dt

dVCI GDDT/DV

Quanto maior a derivada da tensão nos terminais do transistor, maior é a corrente IDV/DT. Se a tensão VGS atingir o valor de “threshold” o transistor pode entrar em condução

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“dV/dt Coupled Shoot Through”

Soluções:

1. Baixar a impedância de saída do driver dos transistores (Rdriver);

2. Usar uma tensão negativa para garantir o bloqueio do transistor. A máxima tensão devido ao dV/dt é igual a tensão negativa mais a tensão de “threshold”.

Sobretensão devido ao dV/dt elevado nos terminais do transistor

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“Aplicação de optoacopladores”

Optoacopladores convencionais não possuem blindagem de Faraday e não são adequados a aplicações de comando de transistores MosFets e IGBTs.

Esta corrente é subtraida da corrente foto-induzida, causando instabilidade e possibilidade de oscilação

VE

Capacitâncias parasitas de acoplamento

Quando o transistor comuta, VE muda bruscamente de potencial

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“Aplicação de optoacopladores”Blindagem de Faraday

Blindagem ótica transparente e eletricamente condutiva

Esta blindagem forma um plano equipotencial para o fotodiodo, forçando toda a tensão de dv/dt de modo comum aparecer entre a blindagem e o led. A corrente injetada não circula pelo fotodiodo.

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Referências

1. Site do prof. Javier Sebastián Zúñiga, Universidade de Oviedo, Curso de Sistemas de Alimentación, http://www.uniovi.es/ate/sebas/

2. Site da Semikron, http://www.semikron.com

3. “Design and Application Guide for High Speed MOSFET Gate Drive Circuits”, Lazlo Balogh, http://focus.ti.com/lit/ml/slup169/slup169.pdf

4. “CDV/DT Induced Turn-on in Synchronous Buck Regulators”, Thomas Wu, http://www.irf.com/technical-info/whitepaper/syncbuckturnon.pdf

5. “Drive Circuits for Power MOSFET and IGBTs”, B. Maurice & L. Wuidart, http://www.st.com/stonline/books/pdf/docs/3703.pdf

6. “MOSFET/IGBT Drivers Theory and Applications”, Abhijit D. Pathak, http://www.ixysrf.com/pdf/switch_mode/appnotes/5mosfet_driver_theory_and_applications.pdf

7. “Using Monolithic High Voltage Gate Drivers”, A. Merello & A. Rugginenti & M. Grasso, http://www.irf.com/technical-info/designtp/dt04-4.pdf

8. “IGBT ( Insulated Gate Bipolar Transistor) Differences between MOSFET and IGBT”, http://paginas.fe.up.pt/~fff/Homepage/Ficheiros/Siemens_IGBT_caract.pdf