Fitoterapia Na Nutrição 2012

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    Introduo e Histrico

    Fitoterapia

    Origem da Fitoterapia

    O A terapia pelas plantas apresenta sistema de

    curas diferentes destacando-se:

    Medicina chinesa

    Ayurvdica ou Indiana

    Fitoterapia europia

    Estimular os processos metablicos que

    ajudam a manter o estado de equilbrio

    denominado sade

    Histtico

    O ndia: 3000 a.C.

    O Ayurveda = conhecimento de como viver

    O China: 2500 a.C.

    O Pen Tsao: bases da medicina chinesa, com

    acumpuntura, diettica e mais de 365

    plantas medicinais, como Tea sinensis e

    Efeda sinica

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    Histtico

    O Grcia: 500 a.C.

    O Pitgoras: Medicina humoral

    O Galeno (2 d.C.): quatro temperamentos

    O Europa: sec. XV e XVI

    O Paracelso: estabelece a noo de que a

    planta medicinal contem um componente

    ativo, sendo possvel extra-lo

    O Questiona teoria dos humores

    O que fitoterapia

    O Henry Leclerc (1870 -1955)

    O Fitoterapia e fitoterpicos foram concebidos

    pelo mdico francs

    O Cincia do uso de medicamentos vegetais, plantas inteiras ou

    extratos, para tratar condies clnicas

    Phytus =

    planta

    Therapeia=

    teraputica

    Principios da Fitoterapia

    O Planta inteira -> leque teraputico

    amplo devido, deiferentes componentes

    realizam a ao conjunta -> TOTUM

    O Princpio ativo -> deixa-se o princpio

    fitoterpico e transforma-se no nvel

    de ao do medicamento -> mais

    potente e seletivo, podendo ter

    efeitos colaterais

    FITOTERAPIA CLSSICA FITOMEDICINA

    Conhecimento

    emprico

    Identificao de

    espcies; extrao;

    estandarizao dos

    principios ativos;

    investigao cientfica

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    Plantas Medicinais O Estima-se que 300.000 plantas ja tenham sido

    identificadas

    O Apesar de 35.000 delas serem utilizadas para fins medicinais apenas uma pequena poro foi cientificamente estudada

    O Produtos naturais e preparaes fitoterpicas so responsveis por 80% das prescries nos pases em desenvolvimento.

    Plantas Medicinais

    O A OMS ressalta alguns fatores para o

    crescimento do uso de fitoterpicos nesses

    pases:

    1. a eficcia das plantas

    2. os efeitos colaterais das drogas modernas

    3. o desenvolvimento da cincia e da tecnologia

    Regulamentao de Fitoterpicos - Brasil

    O RDC 17/2000 ANVISA regulamenta o registro de

    medicamentos fitoterpicos (revogada pela RDC 48/2004)

    O RE 23/2000 ANVISA dispe sobre dispensa de registro

    de produtos pertinentes rea de alimentos onde os

    chs esto inclusos

    O Resoluo 338/2004 CNS aprova a poltica nacional de

    assistncia farmacutica que define a utilizao de PM

    na ateno sade

    Regulamentao de Fitoterpicos - Brasil

    O RDC 33: para regulamentao de plantas medicinais em

    Farmcia de Manipulao

    RDC 89/2004: lista de registro simplificado que dispes

    sobre as plantas que necessitam ou no de prescrio

    mdica

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    Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(2): 314-319, 2008

    Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(2): 314-319, 2008

    Prescrio de Fitoterpicos

    Cuidados e como fazer

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    Fitoterapia na Nutrio

    Regulamenta a prescrio fitoterpica pelo

    nutricionista de plantas in natura frescas, ou

    como droga vegetal nas suas diferentes

    formas farmacuticas, e d outras

    providncias

    Resoluo CFN n 402 de 2007

    ALIMENTOS

    SUPLEMENTOS

    FITOTERPICOS

    Resoluo CFN n 402 de 2007

    Artigo 2:

    Fitoterpico: o produto obtido empregando-se

    exclusivamente matria-primas ativas vegetais,

    caracterizado pelo conhecimento da eficcia e dos

    riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade

    e constncia de sua qualidade.

    Resoluo CFN n 402 de 2007

    Artigo 4:

    O nutricionista ter total autonomia para prescrever os

    produtos objetos desta Resoluo, quando julgar

    conveniente a necessidade de complementao da dieta

    de indivduos ou grupos, atuando isoladamente ou como

    membro integrante de uma equipe multiprofissional de

    sade.

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    Resoluo CFN n 402 de 2007

    Artigo 6:

    O nutricionista no poder prescrever aqueles

    produtos cuja legislao vigente exija prescrio

    mdica

    RESOLUO N 89, DE 16 DE MARO DE 2004

    Sob Prescrio Mdica

    O Arctostaphylos uva-ursi Spreng / Uva-ursi

    O Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. / Cemicifuga

    O Urban, Hydrocotile asiatica L. / Centella asiatica

    O Echinacea purpurea Moench / Equincea

    O Ginkgo biloba L. / Ginkgo biloba

    O Hypericum perforatum L. / Hiprico

    O Piper methysticum Forst. f. / Kava-kava

    O Valeriana officinalis / Valeriana

    O Hamamelis virginiana / Hamamelis

    Resoluo CFN n 402 de 2007

    O Plantas medicinais: todo e qualquer vegetal que

    possui, em um ou mais rgos, substncias que

    podem ser utilizadas com fins teraputicos ou que

    sejam precursores de frmacos semi-sintticos.

    O Droga vegetal: planta medicinal ou suas partes aps

    processo de coleta, estabilizao e secagem,

    podendo ser ntegra, rasurada, triturada ou

    pulverizada.

    O Ps: plantas cortadas e depois modas.

    Definies

    PLANTA MEDICINAL DROGA VEGETAL

    MEDICAMENTO

    FITOTERPICO

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    Medicamento Fitoterpico

    O Medicamento farmacutico obtido por processos tecnologicamente adequados empregando-se exclusivamente matrias

    primas vegetais com finalidade profiltica e curativa

    O So caracterizados pelo conhecimento da eficcia e dos riscos do seu uso assim como

    a reprodutibilidade e constncia de sua qualidade

    SECAGEM COLHEITA

    PLANTA MEDICINAL

    DROGA VEGETAL

    Partes Utilizadas

    O Folhas

    O Flores

    O Caules

    O Sementes

    O Razes

    Modificaes

    O Com uma mesma planta ou a mesma parte

    da planta pode se preparar diversos

    derivados levando-se em considerao:

    O O modo de preparao

    O As propriedades fsicas

    O As caractersticas organolpticas

    O A concentrao dos princpios ativos

    O As propriedades farmacolgicas

    O Sua finalidade

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    Formas Farmacuticas O Formas de apresentao dos fitoqumicos das

    plantas

    O INFUSO

    O DECOCO

    O MACERAO

    O SUCO

    O TINTURA

    O XAROPES

    O CPSULAS ou TABLETES entre outras (feitas com o

    p ou extrato seco da planta)

    Formas Farmacuticas

    Infuso

    O Para o preparo coloca-se gua fervente sobre as

    partes ativas do vegetal

    O A planta fica na gua quente de 5 a 10 minutos

    O Filtrao

    O Indicada para folhas e flores

    Formas Farmacuticas

    Decocto

    O indicado para as partes

    mais duras raiz caule e fruto

    O A erva e colocada em gua fria aquecendo-

    se at a ebulio em recipiente fechado

    fervendo por alguns minutos

    Definies

    Droga Vegetal ntegra

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    Formas Farmacuticas

    Droga Vegetal Rasurada:

    O Droga vegetal fragmentada pela ao de

    moinho -> inicio de pulverizaso

    O Utilizao: preparo de chs (infuso ou

    decocto) pelo prpro paciente

    Definies

    Droga Vegetal Rasurada:

    Formas Farmacuticas

    Macerao

    O uma preparao lquida que requer longa

    imerso

    O Coloca-se a planta em

    gua fria cobre-se o

    recepiente e deixa

    repousar em lugar fresco

    durante uma noite

    Formas Farmacuticas

    Extratos

    O Extratos aquosos (infuso ou decocto)

    O Extrato alcolico -> tintura, obtida pela

    macerao em extrato hidroalcolico de

    conentrao de acordo com a monografia

    da planta

    O Tinturas oficinais -> 20%, 20g de droga

    vegetal para 80g de veculo

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    Formas Farmacuticas

    Extratos

    O Extrato seco:

    O Forma de p obtido pela evaporao at 5%

    umidade do extrato alcolico ou aquoso

    O Concentrao: no h normatizao no

    Brasil, sugere-se 2:1 a 5:1, onde 5g da

    planta = 1g do extrato seco

    O Extrato seco padronizado

    Formas Farmacuticas

    P:

    O Droga vegetal pulverizada at obteno de

    p -> permite maior rea de extrao

    O Maior rea de contato permite maior

    homogeneizao na extrao do princpio

    ativo.

    O Utilizao: cpsulas, comprimidos, etc

    Definies

    O Droga Vegetal Triturada e Pulverizada

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    Prescrio

    O Estudar!

    O RESOLUO-RDC No 10,

    DE 9 DE MARO DE 2010

    Como Prescrever

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    Herbolrios (pessoas que vendem plantas

    medicinais) apresentam informaes

    coerentes com a literatura cientfica?

    21,42% aprenderam a usar os fitoterpicos no

    convvio do dia-dia com amigos;

    7,14% aprendeu com parentes;

    57,13% adquiriram esse conhecimento com os pais;

    7,14% aprendeu ajudando pessoas mais antigas;

    7,14% aprendeu sozinho

    Frana et al., Rev Bras Enferm, 61(2): 201-8, 2008

    Prescrio

    O O que compem uma frmula:

    I Nomenclatura botnica, sendo opcional o nome

    popular

    II parte usada

    III forma farmacutica

    IV tempo de utilizao

    V dosagem

    VI frequncia de uso

    VII - horrios

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    Para: Ana Lusa Faller

    Uso interno

    Equisetum avensis (cavalinha)............... 3g

    (parte area rasurada)

    Preparar 60 doses, de 3g cada.

    Acrescentar dose uma xcara de gua

    fervente, abafar por 10 minutos. Tomar morno 2

    vezes ao dia

    Prescrio Planta Rasurada

    Para: Ana Lusa Faller

    Uso interno

    Pfaffia paniculata (ginseng brasileiro)........ p........ 3g

    (raiz)

    Preparar 30 doses, de 3g cada.

    Acrescentar dose uma xcara de gua fervente ou

    misturar a uma fruta amassada. Tomar pela manh.

    Prescrio Envelopes ou Sachs

    Para: Ana Lusa Faller

    Uso interno

    Pfaffia paniculata (ginseng brasileiro)........ p........ 3g

    (raiz)

    Preparar 30 doses, de 3g cada.

    Acrescentar dose uma xcara de gua fervente ou

    misturar a uma fruta amassada. Tomar pela manh.

    Prescrio Envelopes ou Sachs Prescrio

    I - colher das de sopa: 15 mL / 3 g;

    II - colher das de sobremesa: 10 mL / 2 g;

    III - colher das de ch: 5 mL / 1 g;

    IV - colher das de caf: 2 mL / 0,5 g;

    V - xcara das de ch ou copo: 150 mL;

    VI - xcara das de caf: 50 mL; e

    VII - clice: 30 mL.

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    Para: Ana Lusa Faller

    Uso interno

    Matricaria chamomilla (camomila)........ flor........ 300mg

    (extrato seco)

    Preparar cpsulas q.s.p 30 dias. Tomar 1 dose 3 vezes

    ao dia.

    Prescrio Cpsulas Prescrio

    O Sempre descrever como dose e no como

    cpsula.

    O 1 dose muitas vezes no equivale a 1 cpsula

    j que muitas vezes a composio do

    suplemento + excipientes excede a capacidade

    de 1 cpsula

    O Quando a dose excede 1 cpsula

    obrigatoriamente dever ser informado na

    embalagem.

    Amilceas

    Amido ou farinha de trigo (pouco comum)

    Gelatinosas

    Gelatina

    Prescrio

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    Bases para Uso de Fitoterpicos Como avaliar seu cliente

    Sistema Medicina Chinesa

    O Princpios bsicos: Yin Yang

    O Foras opostas e distintas, mas

    COMPLEMENTARES

    O Deficincia ou excesso de um

    Ou outro resulta em doena =

    Desequilbrio de yin e yang

    Sistema Medicina Chinesa

    YANG

    YIN

    Sistema Medicina Chinesa

    O Frmula sempre voltada a re-equilibrar yin e

    yang

    O Conceito dos 4 nobres:

    O Imperador: planta de ao principal

    O Ministro: planta para auxiliar principal

    O Mensageira: tratar sintomas coadjuvantes

    O Assistente: harmonizao da frmula, diminuir

    efeitos colaterais e equilibrar sabor

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    Fitoterapia Contempornea

    Sade

    Quente

    mido

    Frio

    Seco

    Fitoterapia Contempornea

    O CALOR: aquece, dilata, acelera

    O FRIO: resfria, contrai, lentifica

    O UMIDADE: lquidos do corpo, aumentam ou ocupam

    espaos indevidos

    O FLEUMA: umidade condensada, mais viscosa

    O SECO: falta de lquido

    Fitoterapia Contempornea

    Excesso: hiperfuno de um rgo ou sistema

    Deficincia: enfraquecido ou funo diminuida

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    LINGUAS

    LINGUAS

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    LINGUAS

    Aplicao da Fitoterapia

    DESEQIUILIBRIO AO TERAPUTICA

    Calor Refrescar

    Frio Aquecer

    Excesso de umidade Eliminar umidade

    Secura Tonificar lquidos

    Estagnao Circular

    Excesso Controlar excesso

    Deficincia Tonificar

    Fleuma Eliminar fleuma

    Aplicao da Fitoterapia

    1. Estabelecer Prioridades:

    O Como ser tratada a queixa, sintomas tem

    origem e causa, tratar ambas

    2. Escolher planta relacionada a necessidade:

    O Seleo de plantas que se encaixam no

    quadro e podem ser usadas para o

    tratamento

    Aplicao da Fitoterapia 3. Definio da plantas da frmula:

    O Selecionar as plantas que mais so

    indicadas

    O Efeitos mais desejveis, pensando na ao

    multi-alvo e reduo do nmero de plantas

    na frmula

    4. Checagem de interaes:

    O Verificar se plantas selecionadas no

    interagem entre si ou com outro

    medicamento que cliente use

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    Aplicao da Fitoterapia

    5. Individualizao da Frmula:

    O Corrigir temperatura da frmula, se cliente

    sobressai calor, frmula com caracteristica

    refrescante

    6. Estabelecer doses:

    O Associaes sempre tero doses inferiores

    as recomendadas para o seu uso individual!

    Aplicao da Fitoterapia

    7. Adicionar planta harmonizadora:

    O Promover melhora da digesto, sabor e

    reduza efeitos colaterais

    O Planta terapeutica principal

    O Plantas coadjuvantes (auxilia efeito da

    principal ou age em comorbidades)

    O Planta harmonizadora

    Princpios Ativos Fitoterapia

    Princpios Ativos

    O Conjunto de

    compostos e

    princpios ativos

    que regem a ao

    teraputica

    Grupo qumico presente na

    droga vegetal responsvel

    pelos efeitos teraputicos Usa da planta medicinal

    baseada na concentrao

    destes principios ativos

    presentes na droga vegetal

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    Princpios Ativos

    A atividade de uma droga vegetal no

    necessariamente igual a de seu princpio

    ativo isolado, pois na droga vegetal

    coexistem muitas substncias que

    podemmoderar ou sinergizar efeitos de

    outra

    Padronizao

    O Isolamento do princpio ativo (componente

    farmacologicamente ativo)

    O Necessrio em funo da grande variabilidade na

    concentrao de princpios ativos que pode

    apresentar uma mesma espcie vegetal em

    diferentes solos, altitudes ou climas

    O Perdas de sinergismo ou aumento de efeitos

    colaterais

    Braz J. Pharmacogn. 16(2), 2006

    Fitocomplexo

    O Grupos de substncias quimicamente similares, cuja

    atividade em conjunto explica a(s) ao(es)

    farmacolgica(s) de uma planta medicinal -> efeitos

    suaves

    O O que necessariamente diferente em termos

    qualitativos e/ou quantitativos da ao

    farmacolgica dos princpios ativos separadamente -

    > medicamento com quantidade conhecida, mas

    efeitos colaterais frequentes

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    Importncia na Nutrio

    O O uso das ervas ampliando a variedade e a adequao da alimentao

    O Ervas como fontes de nutrientes

    O Efeito na digestibilidade e melhoria do aproveitamento e da aceitabilidade da

    alimentao

    O As ervas como coadjuvantes do tratamento de doenas e na melhoria da qualidade de vida

    SINERGISMOS

    FITOTERPICO

    +

    ALIMENTO FUNCIONAL

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    Fitoqumicos

    O Fitoqumicos ou Substncias ativos ou

    Compostos bioativos

    HIPOLIPIMIANTE

    HIPOGLICIMIANTE

    HIPOTENSOR

    CARDIOPROTETOR DIGESTIVO

    Mecanismos de Ao

    O Atividades antioxidantes e proteo de rgos vitais

    O Modulao de enzimas de detoxificao de xenobiticos

    O Diminuio da agregao plaquetria e do risco de trombose e aterosclerose

    O Alteraes no metabolismo do colesterol e do risco de aterosclerose

    O Controle da concentrao de hormnios esterides e do metabolismo endcrino

    O Efeitos antibacterianos e antivirais

    O Atividades anti-inflamatrias

    O Efeitos anticancergenos

    Metabolismo Secundrio: sintetiza

    substncias que no so

    necessariamente essenciais vida do

    organismo, mas garantem vantagens

    para

    a sua sobrevivncia (ex.: defesa

    contra praga, atrao de insetos, etc).

    Metabolismo Primrio: sntese de

    substncias essenciais a

    sobrevivncia de qualquer

    organismo

    (carboidratos, protenas, lipdios e

    cidos nuclicos).

    Principais funes dos metablitos secundrios para as plantas:

    Atrair insetos polinizadores Proteger a planta contra

    ataque de insetos ou herbvoros

    Proteger contra proliferao de fungos

    Proteo contra raios UV

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    Fatores Influentes

    Gobbo-Neto & Lopes, Quim. Nova, Vol. 30, No. 2, 374-381, 2007

    Interaes com Medicamentos

    Principios Ativos O que faz as plantas terem efeito fisiolgico...

    Tipos importantes para a Nutrio

    O Heterosdeos Flavnicos ( flavonides)

    O Flavonides e derivados (campferol, quercetina)

    O Flavanonas (hesperidina, eriodictol)

    O Flavonas (apigenina, luteolina)

    O Isoflavonas (genestena, dadzena)

    O Chalconas (butena)

    O Auronas (sulfuretina)

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    PRINCIPAIS CLASSES DE COMPOSTOS

    BIOATIVOS

    TERPENOS Monoterpenos

    Iridides

    Sesquiterpenides

    Lactonas

    Diterpenides

    Triterpenides

    Carotenides

    Fitoesteris

    Limonides

    Saponinas

    COMPOSTOS

    FENLICOS Antocianinas,

    benzofuranos,

    cumarinas, flavonides

    (flavanonas, flan-3-ols,

    flavanis, isoflavonas,

    lignanas) cidos

    fenlicos, estilbenos,

    taninos, etc

    ALCALIDES E COMP.

    NITROGENADOS Alcalides

    Glicosinolatos

    Indis

    DERIVADOS FENLICOS

    Maior grupo de metablitos secundrios,

    compreendendo mais de 10000 substncias j

    identificadas

    Estruturas simples -> cidos fenlicos

    Estruturas complexas ->flavonides, taninos e

    antraquinonas.

    FENILPROPANIDES: produtos derivados dos

    aminocidos fenilalanina e tirosina, ou intermedirios

    da sntese via cido chiqumico.

    FENLICOS SIMPLES

    ESTRUTURA BSCIA DE UM CIDO FENLICO

    Apresentam alta capacidade antioxidante e ao

    antissptica

    Muitas especiararias/ ervas so fonte:

    Famlia Lamiaceae

    Alecrim (Rosmarinus officinalis)

    Mentas (Mentha sp.)

    Alfavaca (Ocimum sp.)

    Melissa (Melissa officinalis)

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    FENILPROPANIDES NO-

    FLAVONIDES

    EUGENOL

    Cravo-da-ndia (Eugenia

    caryophyllata Thunb,

    Syzygium aromaticum L.)

    Canela (Cinnamomum

    zeylanicum Breyn.

    Atividades: antisptica, antimicrobiana, analgsica, dispptica

    CURCUMINIDES

    Presentes na curcuma: Curcuma longa L.

    Principais compostos: curcumina, demetoxicurcumina,

    zingibereno, curcuminol, curcumol, eugenol,

    tetrahidrocurcumina, trietilcurcumina, turmerina,

    turmeronas, turmeronols, etc.

    Curcumina confere cor amarela curcuma e

    responsvel pela maioria dos efeitos teraputicos. Em

    meio cido curcumina altera cor amarela para vermelha.

    FENILPROPANIDES NO-

    FLAVONIDES

    ATIVIDADES: antioxidante, anticarcinognico,

    antiinflamatrio por inibir COX-2, gastro e hepatoproteor,

    ao anti-coagulante semelhante aspirina sem

    apresentar efeito irritante gstrico

    Curcuma

    O Contra-indicao:

    O Obstruo de vias biliares e clculo biliar

    O Recomendao:

    O P: 1,5 g a 3g ao dia

    O Decoco: 1 a 3 g do rizoma para 1 xcara de agua, tomar 2-3x ao dia

    O Extrato seco padronizado (95% curcuminoides): 300 a 600mg ao dia

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    GLICOSDEOS FENLICOS

    Podem estar presentes na forma aglicona (NO acar, sendo estas

    um fenol, flavonoide, antraquinona ou triterpenoide) ou glicosdica

    (associados glicose, L-ramnose, glicoramnose, lignina e arabinose)

    GLICOSDEOS FENLICOS

    ABSORO

    Formas agliconas - aps ao de glicosidases intestinais

    ou microbianas transporte passivo ou paracelular

    Formas glicosdicas metabolizadas pela microbiota ou

    absorvidas por transporte ativo

    FLAVONIDES

    Amplamanete distribuido no reino vegetal, incluindo

    alimentos, diversas atividades associadas:

    ANTIINFLAMATRIA

    DIURTICA

    HORMNIO-SMILE

    ANTIVIRAL E BACTERIANA

    ANTITROMBTICA

    ANTIALRGICA

    ANTIOXIDANTE

    HEPATOPROTETORA

    SADE SSEA

    CONDENSADOS

    Oligmeros ou polmeros

    compostos por estrutura

    central de flavan-3-is.

    Tambm chamados de

    proantocianidinas.

    Unidades bsicas mais

    comuns - (+)-catequina, (-)-

    epicatequina, (+)-

    galocatequina.

    Koleckar, Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, 2008, Vol. 8, No. 5

    TANINOS

    HIDROLISVEIS Contm

    estrutura central de

    glicose ou outro poliol

    esterificado com cido

    glico (galotaninos) ou

    com cido

    hexahidroxidifnico

    (elagitaninos).

  • 5/19/2012

    27

    O Ao amargo-orexgena: O sabor amargo e

    adstringente da maioria dos alimentos e bebidas

    que contm essas substncias se deve a presena

    de compostos fenlicos

    O Reagem com e preipitam protenas

    O Apresentam baixa biodisponibilidade, maioria dos

    efeitos nos locais de contato -> luz intestinal

    Taninos

    Baixo peso sabor amargo

    Alto peso adstringncia

    Interao com protenas e metais associados ao efeito

    negativo de taninos na digestibilidade e absoro protica

    Koleckar, Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, 2008, Vol. 8, No. 5

    TANINOS Caractersticas

    ATIVIDADES: antioxidante (sequestro de RL, quelao de metais de

    transio e inibio d enzimas pro-oxidantes), anticrcinognico,

    antiinflamatrio, proteo cardiovascular, antimicrobiano.

    Koleckar, Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, 2008, Vol. 8, No. 5

    Taninos complexam e precipitam alcalides no

    misturar extratos de plantas ricos em taninos com

    aquelas ricas de alcalides!

    COMPONENTES COM TANINOS

    Chs Camellia sinensis Uva (casca e semente) Vitis vinifera Rom Punica granatum Crataego Crataegus oxycantha

    Koleckar, Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, 2008, Vol. 8, No. 5

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    Camellia sinensis (preto, verde, branco, oolong, pu-erh) Ch verde: teor 3-6% de cafena EGCG: corresponde a 65% das catequinas do ch verde

    Ch Verde

    ATIVIDADES: reduo do risco de DCV, cncer de ovrio, estmago, clon, prstata e cavidade oral,

    dislipidemia, obesidade, fadiga crnica, antidiarrico

    Modulao sinrgica a cafena no metabolismo da noradrenalina: inibio da catecol O-metil transferase (COMT) enzima responsvel

    pela degradao da noradrenalina na fenda sinptica.

    Belza et al., Int J Obesity, 2007

    EFEITO SINRGICO

    Ch verde e Termognese

    Ch Verde O Contra-indicao:

    O Leve obstipao em consumidores usuais

    O Evitar uso noturno em pessoas com tendncia a insnia

    O Recomendao:

    O Planta seca: 5g a 10g ao dia

    O Decoco: 1 col. sobremesa de folhas picadas para 1 xcara de agua, cozinhar por 3 minutos, abafr por 10 min. Tomar 2x ao dia

    O Extrato seco padronizado (50% polifenis): 100 a 600mg ao dia

    Mucilagens e Gomas

    O Mucilagens e Gomas

    O Molculas hidroflicas -> carream gua formando gel

    O Aumento de volume promove estmulo ao TGI

    O De espcies marinhas: algas ; laminrias ;fucus ; agar-agar

    O De vegetais terrestres: malva; guanxuma; ambreta; hibisco; psyllium

    O Outros : glucomanan

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    Gomas O So exsudatos vegetais que surgem

    expontanamente aps um corte no caule

    ou casca

    O Polissacardeos solveis (goma arbica)

    com efeito mucoprotetor e efeito laxante

    O Polissacardeos insolveis (goma alcatira):

    espessante industrial e excipiente galnico

    Caracterizados pela estrutura de hidrocarbonos

    Originados pela via do acetato-mevalonato apartir da

    unidade bsica, isopreno

    Constituintes primrios de leos essenciais, com aplicao

    na indstria alimentcia, cosmtica

    e na medicina alternativa com uso

    de aromaterapia

    TERPENOS

    UNIDADE ISOPRNICA

    CLASSIFICAO UNIDADES EXEMPLOS

    Hemiterpenos 1 cido isovalrico

    Monoterpenos 2 Geraniol,

    limoneno,

    terpineol

    Sesquiterpenos 3 Farnesol

    Diterpenos 4 Cafestol, kahweol,

    retinol

    Triterpenos 6 Esqualeno

    Tetraterpenos 8 Licopeno,

    betacaroteno, alfa-

    caroteno

    ATIVIDADES:

    Reduo do risco de cncer;

    Estimula glutationa S-

    transferase (destoxificao);

    Induz apoptose em alguns

    tipos de cultura de clula

    MONOTERPENOS

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    GERANIOL

    CARVONA

    LIMONIDES

    Limoneno: leos essenciais

    em cascas de ctricos

    Carvona: cominho e hortel

    Geraniol: capim limo

    TERPENIDES ERVAS E CONDIMENTOS

    Carvona Coentro, hortel, endro

    Cineol Coentro, lavanda, alecrim, slvia, tomilho

    Farnesol Capim-limo, camomila, lavanda

    Geraniol Capim-limo, coentro, melissa,

    manjerico, alecrim

    Limoneno Alcarvia, menta, cardamomo, endro,

    semente de aipo, coentro, erva-doce

    Mentol Hortel-pimenta

    lcool perilil Lavanda, hortel, slvia

    Alfa-pineno Alcarvia, coentro, erva-doce, zimbro,

    alecrim, tomilho

    SESQUITERPENOS

    Exemplos: Cafestol e kahweol

    Presentes no caf NO filtrado com

    papel (contedo em mg/ poro)

    CAFESTOL KAHEWOL

    Escandinavo (fervido) 3.0 3.9

    Francs (prensado) 3.5 4.4

    Italiano (expresso) 1.5 1.8

    Filtado (papel) 0.1 -

    DITERPENOS

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    Sintetizado naturalmente por todos organismos;

    Fontes exgenas: leo de fgado de tubaro e leo de fgado

    de peixe-co (40 e 90%, respectivamente), azeite de oliva (0,1

    a 0,7%) e outros leos vegetais, como de grmen de trigo e de

    arroz (concentraes inferiores a 0,03%).

    TRITERPENOS

    Exemplos: esqualeno (precursor de fitoesteris)

    ATIVIDADES: combate ao estresse oxidativo, proteo de

    membranas celulares, inibe HMG-CoA redutase

    (metabolismo colesterol) e auxilia na funo imunolgica

    Carotenos: conferem cor frutas e hortalias,

    pigmentao amarelo-avermelhado

    Tetraterpenos

    Exemplos: carotenides (carotenos e xantofilas)

    ATIVIDADES: alta

    atividade antioxidante e

    anti-carcinognica

    Estruturas onde h molcula de acar

    associada a molcula original (aglicona) via

    ligao por:

    Oxignio oxi-heterosdeo

    Enxofre sulfo-heterosdeo

    Carbono carbo-heterosdeos

    GLICOSDEOS GLICOSDEOS

    GLICOSDEO AGLICONA EXEMPLO PLANTA

    Glicosinolatos isotiocianatos Glicosilato de

    4-metiltiobutila

    Brassica

    oleraceae

    Saponina Sapogenina Glicirrizina

    Ginsenosdeos

    Glycyrhyza

    glabra

    Panax

    ginseng

    Antraquinonas Antraceno Cascarosdeos

    Barbalona

    Cascara

    sagrada

    Aloe vera

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    Estrutura contm enxofre e nitrognio o que confere

    sabor caracterstico e picante a diversos alimentos e

    especiarias

    Presente em plantas da famlia Brassicaceae (crucferas

    como repolho, couve-flor, couve-manteiga, brcolis,

    agrio, rabanete, raiz-forte, capuchinha e mostarda

    branca)

    GLICOSINOLATOS Raiz forte Armoracia rusticana

    Importante ao

    antimicrobiana e

    antitumoral

    Duas classes podem ser definidas baseadas na

    estrutura da aglicona:

    SAPONINAS

    Saponinas esterodicas -

    ncleo esteroidal

    Saponinas triterpenodicas

    - triterpenos como

    agliconas

    Presente em plantas: Astragalus membranaceus (astragalo) Cimicifuga racemosa (cimicifuga) Panax ginseng (ginseng) Aesculus hippocastanus (castanha da ndia) Glycyrrhiza glabra (alcauz) Dioscorea Villosa (yam mexicano)

    SAPONINAS

    AO DETERGENTE

    FORMAO DE MICELAS,

    AUXILIA ABSORO DE

    OUTROS COMPOSTOS

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    ATIVIDADES:

    PLANTA ATIVIDADE FARMACOLGICA

    Glycyrrhiza glabra (alcauz) Anti-inflamatrio e antialrgico

    Panax ginseng (ginseng) Adaptognico

    Cimicifuga racemosa (cimicifuga)

    Estrognica

    Centella asiatica (centela) Anti-inflamatorio,

    imunomodulador, cicatrizante

    Aesculus hippocastanus (castanha da ndia)

    Reduz permeabilidade

    capilar, melhora insuficincia

    venosa e hemorridas

    Astragalo (Astragalus membranaceus L.)

    Principais compostos: Astragalosdeos

    Cimicifuga

    (Cimicifuga racemosa L.)

    Black cohosh

    Feno-grego (Trigonella foenum-graecum L.)

    Ginseng (Panax ginseng L.)

    Ginsenides: Rb1 e Rg1

    Rausch et al., Acta Neurobiol Exp., 66:369-375, 2006

    ATIVIDADES: Adaptognico,

    melhor adaptao ao estresse,

    neuroprotetor (Parkinson e

    Alzheimer) e auxiliar da funo

    cognitiva

    Rausch et al., Acta Neurobiol Exp., 66:369-375, 2006

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    Saponinas com Ao Endcrina Tribulus (Tribulus terrestris L.)

    Estrutura relao testosterona

    Yam mexicano (Dioscorea Villosa L.)

    L. Su et al. / Steroids 74 (2009) 399403

    Composto aromtico derivado

    do antraceno

    Aparncia amarela ou cinza

    claro , normalmente

    consitncia de ps cristalino

    Presente em diversas

    espcies do reino vegetal:

    Rubiceas, Fabceas e

    Liliceas, por exemplo.

    ANTRAQUINONAS

    Normalmente se

    apresentem na forma

    glicosdica

    Clivagem ocorre no

    intestino grosso tendo

    assim ao local

    Drogas secas: processo induz oxidao (glicosdeos

    antraquinnicos) e as vezes dimerizao (glicosdeos

    diantroquinnicos)

    ATIVIDADES:

    Ao laxativa irritante

    - Estmulo direto da contrao da musculatura intestinal

    - Inibe reabsoro de gua, Na e Cl (inibe bomba Na/K

    ATPase)

    - Inibe canais de cloro

    Hortalias como repolho e alface contm antraquinonas,

    tendo maior concentrao em leguminoasas (36 mg/kg

    peso fresco).

    Sugere-se no utilizar na mesma frmula mais de 2

    substncias antraquinnicas

    Constituintes Picantes

    O Classifica ao fisiolgica

    O As trs espcies picantes mais utilizadas:

    O Capsicum annum (pimenta) - capsaicina

    O Piper nigrum (pimenta-do-reino) - piperina

    O Zingiber officinale (gengibre) - gingeris

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    Compostos: Betalana, indis, piperidina, pirrolizidina,

    glicosinolatos, glicosdeos cianognicos, etc.

    Todo alcalide nitrogenado nem todo composto

    nitrogenado alcalide!

    Maioria apresenta toxicidade

    Ao farmacolgica com pequenas doses

    Aproximadamente 60% dos medicamentos so

    alcalides!

    Classificao de acordo com ncleo qumico

    ALCALIDES 1. Derivados da piridina e peperidina:

    Conium maculatum(cicuta)

    Nicotiana tabaco (nicotina)

    2. Com ncleo tropnico:

    Atropa belladona (beladona)

    Erythroxylon coca (cocana)

    3. Derivados da quinoleina:

    Quinina = atividade antimalrica. secun dariamente e

    analgsica, antitrmica, hipotensora e tnica amarga.

    Quinidina = atividade antiarrtmica, parassimpatoltica e

    antimalrica.

    ALCALIDES

    4. Alcalides isoquinolinicos (maior n alcalides): Papaver somniferum (papaverina) = atividade antiespasmdica Sanguinaria canadensis (sanguinarina) = propriedades expectorantes e emticas efeito anti-placa bacteriana 5. Opiceos: Codena = analgsico, antidiarrico e depressor do SNC Morfina = usado como analgsico, narctico potente, atividade antitussgena fraca, depressora respiratria e bradicartizante. Gera dependncia

    ALCALIDES 6. Bases pricas Cafena = Coffea arabica (sementes de caf) Cola nitida (folhas do mate) Paullinia cupana (similares do guaran). Efeito estimulante sobre o SNC. Teobromina: Theobroma cacau (cacau). Atividade diurtica e relaxante dos msculos lisos. Possui fraca ao estimulante sobre o SNC. Teofilina: presente principalmente no ch e preparada sinteticamente a partir da cafena. Apresenta ao diurtica e relaxante junto aos msculos lisos (brnquios).

    ALCALIDES

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    7. Alcalides indlicos: Strychnos nux vomica (estricnina) importante neurotxico provocando fortes impulsos excitatrios junto ao SNC. Claviceps purpurea (ergotamina) = proveniente do esporo de centeio. Utilizada em casos de cefalia (vasoconstritor de artrias SNC), inibe captao de noradrenalina sendo tambm antagonista da serotonina. Acido lisergico (LSD)= produz estimulao simptica central associada a uma ligeira depresso

    ALCALIDES 8. Alcalides imidazlicos Pilocarpus jaborandi (pilocarpina) Agente anti-glaucomatoso atua estimulando os receptores muscarinicos do olho 9. Alcalides esterides: propriedades hipotensoras 10. Aminas alcalodicas: Ephedra sinicaefedrina (efedrina)= atividade simpatomimtica provoca estimulaco nos receptores a e - adrenrgicos Cochicum autumnale (colchicina) = inibe a migrao leucocitria e reduz a produo de cido ltico. Atividade anti-mittica

    11. Alcalides pirrolidiznicos: No podem ser consumidas grandes concentraes devendo ser empregadas por curtos espaos de tempo. Caracterizam-se por provocar hepatopatias: Borago officinalis (borragem) Symphytum officinale (confrei) Heliotropum europaeum (girassol)

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O ADSTRINGENTES = So cicatrizantes,contraindo os

    tecidos,combatendo diversas molstias

    inflamatrias da boca, garganta,intestinos, rgos

    genitais, em caso de diarrias e hemorragias

    O Ex:Eucalipto,cavalinha,maracuj,couve,cipreste,alos

    ou babosa, agrimonia, carvo vegetal,blsamo-do-

    peru,hera terrestre,cardo santo

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    O ANTI-REUMTICAS = cido rico melhora casos de gota, e o reumatismo.

    O Ex:agrio,limo, hortel,alecrim,cavalinha,dente-de-

    leo,chapu-de couro, cordo de frade, urtiga, e

    folha de abacate

    O ANTISSPTICAS = So desinfetantes, anti-spticas

    Ex:arnica (infusos para bochechos), bardana,

    limo, malva branca

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O ANTI-DIARRICAS = Para as evacuaes freqentes

    e lquidas, nos casos de diarria

    O Ex:ch de casca de ma, polpa de ma,broto de

    goiaba, polpa de goiaba, ch de casca de rom,

    carvo vegetal, tanchagem, carqueja

    O APERIENTES = Estimulam o apetite

    O Ex:alecrim, agrio, camomila, melissa, gua de alho,

    dente de leo, slvia,manjerona,alfavaca,qussia

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O CALMANTES OU SEDATIVAS = Exercem funo

    calmante sobre o sistema nervoso

    O Ex:capim cidreira, maracuj, valeriana, hortel, folha

    de laranja, tlia, melissa,alface,anglica

    O CARMINATIVAS = gases estomacais ou intestinais.

    O Ex: erva doce, hortel, camomila, poejo, anglica,

    slvia, funcho

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O DEPURATIVAS= Purificam o sangue, eliminando as

    impurezas e promovendo a desintoxicao

    O Ex: camomila, salsaparilha, anglica, sabugueiro,

    cavalinha, malva, dente-de leo, japecanga,ip roxo,

    carqueja

    O DIGESTIVAS = Favorecem a digesto

    O Ex: hortel, camomila, boldo, raiz de genciana,

    salvia, carqueja, anis estrelado

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

  • 5/19/2012

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    O DIURTICAS = Aumentam a excreo urinria

    O Ex: cavalinha, caroba, carqueja, bardana(raiz),

    cabelo de milho, chapu de couro, dente-de-leo,

    borragem, limo

    O EMENAGOGAS = Regularizam a menstruao,

    exercendo ao benfica sobre os rgos sexuais

    femeninos

    O Ex:hortel, camomila, avenca, artemsia, losna,

    arruda, alecrim, salvia

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O EMTICAS = Provocam vmitos, necessrios em

    caso de embaraos no estomago, intoxicaes ou

    envenenamento

    O Ex: louro

    O ESTIMULANTES = Aumentam as energias das

    funes vitais, exercendo ao vivificante sobre os

    rgos, tonificando e normalizando seu

    funcionamento.

    O Ex: alecrim, camomila, hortel, anglica, slvia, alho,

    dente de leo, agrio, melissa, manjerona,

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O EXPECTORANTES = Exercem ao especial sobre

    as vias respiratrias, ajudando a eliminar o catarro

    dos canais bronquiais.

    O Exemplo: malva, tlia, organo, slvia, avenca,

    tanchagem, alecrim,cavalin ha, alho,limo, cebola

    O FEBRFUGAS OU ANTIPIRTICAS = Combatem as

    febres

    O Ex: sabugueiro, eucalipto, hortel, cavalinha, tlia,

    verbena, cabelo de milho, alfavaca,

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

    O HEMOSTTICAS= Combatem hemorragias

    O Ex: cavalinha, visco, broto de goiaba, jambolo

    O LAXATIVAS = Estimulam o intestino, acelera o

    trnsito intestinal e as evacuaes

    O Ex: semente de linhaa, ameixa preta,cscara

    sagrada, zimbro, hortel, ervadoce, capim cidreira

    O VERMIFUGAS = Ao anti vermes

    O Ex: alho, losna, hortel, uva, erva-de-santa maria,

    folha de pessegueiro, semente de abbora

    Classificao de Acordo com Ao Teraputica

  • 5/19/2012

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    Utilizao de Fitoterpicos Sistemas Orgnicos

    Trato Gastrointestinal

    O Estmago: digesto

    O Fgado e vescula: produo e

    armazenamento de enzimas

    O Intestino delgado: absoro de nutrientes

    O Intestino grosso: trnsito intestinal

    Trato Gastrointestinal

    Alimentao inadequada

    lcool

    Clculos biliares

    Endotoxinas

    Hormnios esterides

    naturais e sintticos

    Medicamentos

    Hepatite

    Hipertireoidismo

    Disbiose

    REDUO DAS

    FUNES TGI

    COMPROMETIMENTO

    DA FUNO

    HEPTICA

    Alteraes Clnicas

    O PUTREFAO = PTN animal e gorduras

    de fibras vegetais

    O FERMENTAO = consumo excessivo de CHO

    simples leveduras

    O SENSIBILIZAO = endotoxinas da flora

    bacteriana nativa exarcebado da resposta

    imunolgica

  • 5/19/2012

    40

    Dispepsia

    O Representa uma defasagem dos orgos que

    intervm no processo digestivo,

    Sintomas:

    O Sensao de peso no estmago

    O Sonolncia ps-prandial

    O Acidez

    O Regurgitaes cidas

    O Eructaes

    O Dores espasmdicas

    Dispepsia Funcional

    O Sintomas crnicos sem causa definida que

    permanecem por 12 semanas num perodo de 1

    ano

    O Grupo I: dor epigstrica com jejum, aliviada pela

    alimentao

    O Grupo II: disconforto e ditenso abdominal,

    plenitude gps-prandial, nuseas, e vmitos

    O Grupo III: mistura dos 2 sintomas

    Dispepsia

    O Considerar uma correo diettica

    O Contribuir com as drogas vegetais

    com atividade:

    O Espasmoltica

    O Carminativa

    O Sedativa

    O Anticida

    Dispepsia

    O Substncias amargas

    O Administrar aprox. 30 min antes das refeies

    O Produzem da secreo salivar e gstrica

    O Usadas em casos de inapetncia e digesto

    lenta em rocesso no digestivos: fraqueza,

    anemia, estados de convalescena

  • 5/19/2012

    41

    Dispepsia

    O Espcies vegetais carminativas

    (antiflatulncia)

    O Funo de eliminar o excesso de gases

    O Origem gstrica (dispepsias, lceras, gastrites)

    O Origem intestinal (fermentao excessiva,

    colites, constipao)

    O Pode ser usada com espcies amargas

    espasmolticas: exemplo, gengibre

    Dispepsia

    O Antidispptica, gastroprotetora e antiemtica

    O Folium Mayteni ( Maytenus ilicifolia)- espinheira santa

    O Rhizoma Zingiberis (Zingiber officinalis)-gengibre

    O Fructus Foeniculi (Foenicullum vulgaris)-funcho

    O Herba Menthae ( Mentha)- hortel

    O Radix Glycyrrhizae (Glycirrhiza glabra)-alcauz

    Dispepsia Espinheira Santa

    O Maytenus ilicifolia

    O Parte utilizada: folhas (Folium Mayteni)

    O Princpios ativos: alcalides, terpenos, antocianinas, cidos fenlicos, taninos, saponinas,

    ATIVIDADES: Aumento do volume e pH do suco gstrico, aumento da barreira mucosa

    Espinheira Santa

    O Contra-indicao:

    O Lactao por reduzir a secreo lctea

    O Gestao -> efeito abortivo

    O Crianas abaixo de 6 anos

    O Recomendao:

    O Infuso: 5g para cada 150mL, 3x dia

    O Folium mayteni- 3 a 6 g ( planta seca)

    O Extrato seco 10:1 300 a 600mg/dia

    O Tintura: 15 a 30 ml/dia

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    Dispepsia

    Pimenta

    O Piper nigrum

    O Pimenta do reino- Frutinha do tamanho de uma mini-

    ervilha ( fruto seco, verde-vermelha e preta)

    O Pimenta-do-reino branca- remoo da casca preta da

    fruta seca

    O Capsicum sp

    O Frutos de rvores do gnero Capsicum

    O De tamanhos e cores diversas

    CAPSAICINA

    Presente em pimentas vermelhas

    (Capsicum sp.)

    Contedo de capsaicina nas

    pimentas varia de 0.1% a 1%.

    ATIVIDADES: analgsico local, melhora a digesto, estimula

    secrees gstricas, efeito carminativo.

    PIPERINA

    (Piper nigrum)

    Presente em pimenta do reino

    ATIVIDADES: Anti-inflamatrio, dor de estmago, preveno

    e reduo de febre, antioxidante, metabolismo lipdico,

    destoxificao

    Aes da Pimenta

    Digestiva:

    Estimula a secreo digestiva

    Carminativo

    Cicatrizante

    - Aumenta a circulao sangunea

    - Melhora a produo de muco

  • 5/19/2012

    43

    Pimenta - Posologia

    O In natura: tamanho mdio pesa 10g 3 g/dia

    O Forma de molhos e sucos ( tomate e pimenta)

    O Para uso interno de Capsicum varia na faixa

    de 30 a 120 mg (ext .seco) ideal 60 mg

    O No morder e nem mastigar as cpsulas

    Contra-Indicaes

    O Pacientes com sensibilidade a pimenta

    O Pacientes com lcera gstrica e gastrite

    em atividade

    O Hemorrida

    Gengibre O Zingiber officinalle

    O Parte utilizada: rioma (Rhizoma Zingiberis Officinale)

    O Princpios ativos: monoterpenos, sesquiterpenos, cetonas

    ATIVIDADES: inibe refluxo gastroesofgico, gastroprotetora (efeito anti-secretor de cidos),

    reduo da distenso abdominal e sensao de plenitude ps

    prandial, melhora da digesto

    ZINGIBERIDES

    Presente no gengibre:

    (Zingiber officinale Roscoe).

    Principais compostos: gingerol

    e zingerona

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    Gengibre O Contra-indicao:

    O Gravidez: dose mxima diria de 1g/dia

    O Uso cauteloso em pacientes hipertensos

    O Contra-indicado o uso interno em hipertensos graves

    O Recomendao:

    O Decocto: cozinhar por 10 min. 1 col. Ch do rizoma triturado em 1 xcara de gua. Descansar por 10 minutos, tomar 3 xic. ao dia

    O Planta seca- Rhizoma Zingiberis Officinale: 1 a 4 g/dia

    O Tintura: 2 a 10 ml/dia

    Dispepsia

    O Espcies vegetais carminativas

    CAMOMILA

    ANGLICA

    COENTRO

    FUNCHO

    ERVA DOCE

    POEJO

    CRAVO DA NDIA

    COMINHO

    CARDOMONO

    COENTRO

    MENTA

    GENGIBRE

    ANIS ESTRELADO

    Canela (Cinnamomum zeylanicum)

    Caule

    O Contra-indicao:

    O Doses altas: gastroenterite, hematria, aborto

    O Aldedo cinmico -> dermatite de contato

    O Contraindicada na gravidez

    O Recomendao:

    O Planta seca: 2 a 4g ao dia (infuso ou decocto)

    O P: 400mg a 4g ao dia

    Cravo da ndia (Caryophyllus aromaticus L.)

    Flor

    O Contra-indicao:

    O Alergia a familia Mirtaceae

    O Recomendao:

    O Planta seca: 2 a 4g ao dia (infuso ou decocto)

    O P: 0,1 a 1g ao dia

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    Dispepsia

    O Espcies vegetais com enzimas digestivas:

    O Contm proteases em seus princpios ativos

    O Fundamentais nos casos de deficincia de suco

    gstrico

    O Papana= mamo ( ltex do fruto maduro)

    O Bromelana= abacaxi (caule do abacaxi)

    O Auxiliam digesto protica!

    Condimentos no Trato Digestorio

    Alho/Allium sativum L./Liliaceae/bulbo -> gastroprotetora, antiulcerognica, bactericida, tratamento na Helycobacter pylori

    Hortel/Mentha piperita/Lamiaceae/folhas e ramos ->

    antiespasmdico, digestivo, antibacteriana

    Louro/Laurus nobilis/Lauraceae/folhas -> carminativo

    Coentro/Coriandrum sativum/Lauraceae/folhas -> Carminativa, gastroprotetora (anticido)

    Condimentos no Trato Digestorio

    Slvia (Salvia Officinalis/Lamiaceae/folhas -> Digestiva,

    carminativa, antiespasmdica, bactericida

    Gengibre/Zinziber officinale/Zingiberiaceae/leo essencial e

    rizoma -> antiemtico, carminativo, colagoga, digestivo,

    antibacteriano (estimula o cresc.lactobac.)

    Canela( Cynnamomum verum / Lauraceae/ Casca desidratada e

    leo essencial -> Carminativa, antiemtica, gastroprotetora

    (antibacteriana),antiulcerognica

    Fgado e Vescula

    O Exercem funes COLERTICAS e COLAGOGAS

    essenciais para correata digesto dos alimentos

    O Funes podem ser diminuidas pela reduo de

    lecitina e sais biliares ou pelo excesso de

    colesterol e sais de clcio (ao litognica)

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    Fgado e Vescula

    O AO COLERTICA: promove aumento ds

    produo de bile

    O Bardana, chicria, slvia + colina e lecitina

    O CUIDADO: contra-indicada para casos de

    ocluso das vias biliares ou degenerao

    heptica

    Fgado e Vescula

    O AO COLAGOGA: favorece a eliminao da

    bile do fgado para a vescula biliar e

    posteriormente paa o intetestino

    O Auxilia na digesto de gorduras

    O Babosa, carqueja

    O CUIDADO: contra-indicada para casos de

    ocluso das vias biliares

    Fgado e Vescula

    O AO MISTA:

    O Alcachofra, boldo do chile, dente de leo,

    menta, alecrim

    O AO HEPATOPROTETORA:

    O Carqueja, alcachofra, cardo mariano

    Cardo mariano

    O Nome cientifico: Sylibum marianum

    O Dois principais principios ativos:

    O Silibina -> forma mais ativa

    O Silimarina > forma em maior concentrao

    O Principio amargo e hepatoprotetor:

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    Alcachofra

    O Cynara scolymus L.

    O Parte utilizada: folhas (Folium cynarae)

    O Princpios ativos: cidos fenlicos, antocianinas, flavonides livres e glicosados

    ATIVIDADES: antiespasmdica e antidispptica, hepatoprotetora, atividade de

    enzimas hepticas, colertica e colagoga

    Alcachofra

    O Contra-indicao:

    O Nutrizes - presena de cinerasa, pode alterar o sabor e consistncia do leite

    O Obstruo das vias biliares

    O Recomendao:

    O Planta seca- Folium cynarae 3 a 12 g/dia

    O Extrato seco pad. 2% de cinarina: 375 a 625 mg/dia

    O Tintura: 20 a 25 ml/dia

    Carqueja

    O Baccharis trimera

    O Parte utilizada: partes areas (Herba Baccharis Trimerae)

    O Princpios ativos: leo essencial, lactonas , saponinas

    ATIVIDADES: Gastroprotetora, anti-lcera hepatoprotetora e colagoga

    Carqueja

    O Contra-indicao:

    O Gestao, risco de aborto

    O Recomendao:

    O Infuso: 1 colher de sopa de folhas e talos bem picados para cada 1 xcara de gua. Descansar por 10 minutos, tomar 3x ao dia, antes das refeies

    O Planta seca: 1 a 5g/dia

    O Extrato seco: 600 a 800mg ao dia

  • 5/19/2012

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    Boldo

    O Plectranthus barbatus

    O Parte utilizada: folhas (Folium Plecthranti Barbat)

    O Princpios ativos: alcalides, leo essencial, flavonides, taninos

    ATIVIDADES: Hepatoprotetor (boldina), colertico e colagoga, ativa secreo gstrica e salivar, efeito laxativo ( resinas)

    Boldo

    O Contra-indicao:

    O Hepatites, obstruo de vias biliares, gestao, lactao, crianas e em uso contnuo e prolongado

    O Pode interagir com a warfarina

    O Recomendao:

    O Planta seca: 6 a 18 g/dia

    O Tintura: 10 a 20 ml/dia

    O Extrato seco: 500mg ao dia

    Alecrim

    O Rosmarinus officinalis L

    O Parte utilizada: planta (Herba Rosamarini)

    O Princpios ativos: Oleo essencial , acidos fenolicos, flavonoides

    ATIVIDADES: Hepatoprotetor, colagogo e colertico, cidos fenlicos com efeito antiulcerognico e anti H. pylori

    Alecrim

    O Contra-indicao:

    O Uso cauteloso na gestao

    O Recomendao:

    O Infuso: 2 a 4 g ao dia

    O Planta seca- 4 a 6 g/dia

    O Tintura: 5 a 25 ml/dia

  • 5/19/2012

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    Funcho

    O Foeniculum vulgare

    O Parte utilizada: fruto (Fructus Foeniculi vulgari)

    O Princpios ativos: leo essencial, flavonides, compostos fenlicos, fitosteris, cumarinas, taninos, cidos orgnicos

    ATIVIDADES: dispeptica, auxilia a digesto, reduz distenso abdominal e flatulncia, auxlia na diarria ( antiespasmdica)

    Funcho

    O Contra-indicao:

    O Uso cauteloso na gestao

    O Recomendao:

    O Planta seca- Fructus Foeniculi vulgari :

    5 a 7 g/dia

    O Infuso ou decocto a 2.5%: 50 a 200mL ao dia

    O P: 1 a 5g ao dia

    O Tintura: 5 a 25 ml/dia

    Hortel - Menta

    O Mentha sp.

    O Parte utilizada: partes areas (Herba menthae)

    O Princpios ativos: leo essencial, flavonides, cidos fenlicos

    ATIVIDADES: Inibe a proliferao de H. pylori, gastroprotetora (reduo da secreo

    gstrica, aumento da mucina), antiespasmdica, colertica e colagoga

    carminativa

    Hortel - Menta

    O Contra-indicao:

    O O leo essencial irrita a mucosa ocular.

    O Em pessoas sensveis pode provocar insnia

    O O uso de leo essencial em lactentes e na gravidez

    O Recomendao:

    O Planta seca- Herba menthae- 1 a 4 g/dia

    O Tintura 20%: 5 a 20 ml/dia

    O leo essencial: uso interno de 6 a 12 gotas/dia

  • 5/19/2012

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    Gastrite e lcera

    O Clulas produzem cido clordrico

    O Mecanismo protetor: muco, bicarbonato e

    prostaglandinas

    O ALCAUZ: ao anti-ulcerosa pela presena

    de saponinas e flavonides que diminuem

    secreo gstrica e inibe produo de

    pepsinognio

    Compostos presentes:

    Saponinas triterpnicas - glycyrrhizina

    Nassiri & Hosseinzadeh, Phytother. Res. 22, 709724 (2008)

    Alcauz Glycyrrhiza glabra L.

    ATIVIDADE: antiinflamatrio, antimicrobiano,

    antioxidante, hepatoprotetor, anticarcinognico,

    melhora no SNC, benefcio cardiovascular, funo

    imunolgica, trato renal e respiratria.

    Alcauz

    O Contra-indicao:

    O Diabetes: aumenta meia vida de corticosteroides (inibem insulina)

    O Hipocalemia

    O Cirrose e hepatite

    O Insuficencia renal

    O Gravidez e lactao

    O Hipertenso pode aumentar presso com uso prolongado

    Alcauz

    O Recomendao:

    O P: 5 a 15g ao dia

    O Decocto: 2 a 4g para cada xcara, 3x ao dia aps refeies

    O Extratos eco padronizado (4% glicirrizina): 400mg, 2 a 3x ao dia

  • 5/19/2012

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    Constipao

    O Fitoterapia e o funcionamento intestinal:

    O Atnica = motricidade do clon ; menor tonicidade na musculatura intestinal

    O Espstica = hipotonia do coln que impede a

    progresso normal do contedo (clon irritvel)

    O Discintica = perda da funo evacuatria na parte

    terminal do IG, reflexo

    Constipao

    O Classificao dos laxantes

    vegetais

    O Formadores de massa ou volume

    O Osmticos

    O Oleosos

    O Estimulantes por contato

    Constipao

    Formadores de massa ou volume

    O Compostos mucilaginosos e hidroflicos -> a massa fecal e os reflexos evacuatrios, efeitos

    secundrios so raros

    O No so indicados na presena de obstruo

    intestinal total ou parcial e dores abdominais de

    causas desconhecidas

    O Podem dificultar a absoro de vitaminas e minerais

    Constipao

    Formadores de massa ou volume

    O Produtos ricos em celulose:

    O Estimuladores mecnicos e qumicos

    O Gera compostos cidos orgnicos aps o contato da

    flora intestinal favorecendo o peristaltismo

    O Podem absorver muito liqudo e sais biliares e sua

    eliminao requer pouco tempo

  • 5/19/2012

    52

    Constipao Produtos ricos em mucilagens

    O Glucomanan

    O Fucus

    O Agar Agar

    O Psyllium

    O Ameixa

    O Tamarindo

    RECOMENDAR

    A INGESTO DE 200

    250 ml DE GUA POR

    TOMADA

    Psyllium (Plantago psyllium ou Plantago ovata)

    O Contra-indicao:

    O Alergia a planta

    O Obstruo intestinal

    O Diabetes com dificuldade no ajuste da dose de insulina

    O Recomendao:

    O 5 a 10g ao dia em 250mL de gua

    O Crianas de 6 a 12 anos: metade da dose

    Psyllium (Plantago psyllium ou Plantago ovata)

    O Contra-indicao:

    O Alergia a planta

    O Obstruo intestinal

    O Diabetes com dificuldade no ajuste

    de insulina

    O Recomendao:

    O 5 a 10g ao dia em 250mL de gua

    O Crianas de 6 a 12 anos: metade da dose

    Constipao

    Laxantes oleosos ou lubrificantes

    O Exerce efeito umidificante, lubrificante e

    amolecedor da matria fecal

    O leo de oliva (30 a 60 g dia)

    O leo de gergelim (20 a 40 g dia)

  • 5/19/2012

    53

    Constipao Estimulantes por contato

    O Presena de compostos antraquinnicos

    O Favorece aos movimentos peristlticos e

    aumenta absoro de gua e eletrlitos -> efeito

    em 6 a 8h

    O Uso continuado por gerar pigmentao da

    mucosa (melanosis coli) e hipocalemia

    Estimulantes por contato

    Babosa

    Aloe barbadensis Mill

    O Gel: rico em mucilagens e polissacardeos

    O Suco amargo gera ao laxativa se em doses de

    100 a 300mg so dia ou como purgante quando

    entre 300 e 500mg ao dia (cpsulas

    O Pequenas doses podem gerar efeio colagogo (20 a

    30mg)

    Estimulantes por contato

    Sene

    Senna alexandrina Mill.

    O Principal composto: Senedina A

    Estimulantes por contato

    Sene

    O Utiliza-se folhas e frutos, em casos de inrcia intestinal

    O Uso pontual -> no deve ter uso prolongado

    O Doses: extrato seco de 0.5 a 2g ao dia

  • 5/19/2012

    54

    Sene

    O Contra-indicao:

    O Durante periodo menstrual

    O Amamentao

    O Depleo de potssio

    O Recomendao:

    O Infuso: 1 2g de folhas por xicara-dia

    O P: 500mg 2x ao dia

    O Extrato seco padronizado: 75 a 150mg ao dia

    Estimulantes por contato

    Cscara sagrada

    Rhamnus purshiani

    Estimulantes por contato

    Cscara sagrada

    - Recomendado para obstipao ocasional

    Doses: 80 a 100mg ao dia do extrato seco

    Estimulantes por contato

    Ruibarbo

    Rheum palmatun

    - Promove efeito ambivalente

    - Pequenas doses: obstipante

    - Doses elevadas: efeito laxante

    - Ch: 5 a 10g por litro ou 2 a 3g do p ao dia

  • 5/19/2012

    55

    Constipao

    Laxantes por cidos orgnicos

    AMEIXA

    O Princpio ativo o cido di-hidroxifenilisatin tendo

    ainda mucilagens

    O Efeito laxativo -> principalmente no int. delgado

    Gastrite e dispepsia

    Calor

  • 5/19/2012

    56

    Fitoterpicos na Obesidade

    O Psyllium

    O Garcnia

    O Gymnema

    O Ch verde

    O Glucomanann

    O Chlorella

    O Spirulina

    O Carqueja

    O Alcachofra

    O Fucus

    Moduladores de absoro

    Moduladores de apetite

    Termognicos

    Moduladores

    hormonais

    Fucus

    Contm cido algnico -> promove sensao de

    plenitude gstrica pois sofre hidratao no estmago

    e efeito laxante

    O Presena de iodo (0,03 a 0,1%) incrementa o

    metabolismo basal -> cuidado para no

    ultrapassar 1 RDA

    O No indicado em caso de hipertireoidismo ou

    hipotireoidismo de hashimoto.

  • 5/19/2012

    57

    Spirulina

    O Teor de mucilagens de 24% -> sensao de

    plenitude gstrica

    O Pode apresentar efeito laxante em maior quantidade

    O Fonte de B12 -> 1g supre as necessidades da

    vitamina B12

    Doses de 150g 3x dia

    Garcinia cambogia

    O Presena de cido hidroxictrico ->

    redutor do apetite (altera o fluxo

    metablico de CHO da dieta e seus

    metablitos da sntese lipdica)

    HCA impediria estoque de carboidratos como

    gordura pela inibio da enzima adenilato ciclase -

    aumentando nveis de serotonina no SNC e

    mantendo reservas de glicognio

    Garcinia cambogia

    O Associao positiva com picolinato de

    cromo, efeito sobre a diminuio do apetite

    e gosto pelo sabor doce

    O Doses: extrato seco padronizado a 50% de

    HCA - 500mg a 1000mg, 3x dia

    O No consumir junto a alimentos, pois reduz

    em 60% absoro do HCA pelo menos 30

    minutos antes da refeio!

    Gymnema sylvestre

    O Tem ao estimulante sobre a produo de

    insulina e efeito redutor do sabor doce (at

    2hs)

    O Ao diurtica

    O Recomendao: extrato seco padronizado,

    400 a 600mg ao dia

  • 5/19/2012

    58

    O Princpio ativo: p-sinefrina ou

    oxedrina (similar a epinefrina) e

    octopamina (similar a

    noraepinefrina)

    O Contm ainda flavonides

    (limoneno, hesperidina,

    neohesperidina, naringina e

    tangaretina;

    Citrus aurantium

    Fugh-Bergman & Meyers, Exp Biol Med 229:698704, 2004

    Efeitos

    fisiolgicos

    Efeitos sobre

    peso

    Efeitos sobre

    composio

    corporal

    Segurana

    Animais:

    mudanas

    variveis sobre

    presso

    Animais: perda

    de peso

    Animais: sutil

    aumento da

    atividade da

    lipase

    Sem evidncia de

    efeitos adversos

    recorrentes,

    porm casos de

    taquicardia e

    infarto Humanos: em

    geral mantm

    estvel presso,

    batimento

    cardaco e

    pulsao

    Humanos: sem

    resultados

    significativos

    Humanos: efeito

    pouco expressivo

    sobre perda de

    massa gorda

    Mudanas

    inconsistentes

    sobre taxa

    metablica

    Fugh-Bergman & Meyers, Exp Biol Med 229:698704, 2004

    Citrus aurantium

    O Pode causar efeitos adversos sobre sistema

    simptico -> evitar consumo em pessoas com risco

    de DCV e hipertenso arterial;

    O Assim como grapefruit, pode modular enzimas do

    citocromo P450 (CYP3A4) alterando

    biodisponibilidade de medicamentos

    O DOSE USUAL: 200-600mg/ dia extrato padronizado

    com 3-6% sinefrina (eq. 4 20mg sinefrina/dia)

    Coleus forskohlli O Princpio ativo: FORSCOLINA

    O Estimula adenilato ciclase, enzima que aumenta

    AMPc, levando ao aumento da liberao de cidos

    graxos pelos adipcitos;

    O Aumento de AMPc auxilia liberao de hormnios

    tiridianos aumento de tireoglobulina, T3 e T4

    O DOSE USUAL: 250mg, 2x/ dia extrato padronizado

    com 10% de forscolina

  • 5/19/2012

    59

    Ioimbina

    O rvore africana que est associada com melhora do

    desempanho sexual e afrodisaco;

    O Princpio ativo: alcalides que bloqueiam receptores

    2-adrenrgicos, o que promoveria perda de peso;

    O Efeito seria mais acentuado sobre coxa, ndegas e

    quadril, onde h menor concentrao de receptores

    -adrenrgicos e mais de alfa e receptores

    denosina;

    Ioimbina O Uso combinado:

    O Cafena: bloqueia adenosina + Ioimbina: bloqueia alfa-

    adrenrgicos

    O Usar ANTES da atividade fsica, pois esta aumenta

    insulina (que reduz liplise)

    O NO usar noite (risco de insnia)

    O Cuidado com cardacos e hipertensos, interage com

    antidepressivos e hipotensores

    O DOSE USUAL: 5mg, 4x/ dia (10-30mg de alcalides

    de ioimbe)

    Obesidade

    Fitoterpicos com Efeito diurtico:

    O Cavalinha = evita a espoliao natural dos diurticos

    de sntese (rica em silicio e potssio - evitando a

    espoliao)

    O Junto com estigma de milho auxilia reteno hidrica na

    TPM

    O Infuso: 2g por xicara, descansar 10-15 minutos, 1

    xicara 3x ao dia

    Sistema Nervoso Central

    Plantas que NO podemos prescever

    O Valeriana

    O Kava-kava

    O Hypericum (erva de so joo)

    O Gingko biloba

    O QUE USAR ENTO:

  • 5/19/2012

    60

    Sistema Nervoso Central

    Camomila (Matricaria chamomilla)

    Flavonides presentes se ligam a receptores GABA -

    > o semelhante aos benzodiazepnicos

    Infuso:

    5g em 150mL de gua 3x ao dia

    P (encapsulado):

    2g a 4g 3x ao dia

    Sistema Nervoso Central

    Erva Cidreira (Lippia alba)

    Efeito sedativo, relaxante muscular

    Planta seca ou p: 3 a 6g ao dia

    Infuso: 3 a 6g por xcara, 1 a 2 vezes ao dia

    Sistema Nervoso Central Maracuj (Passiflora)

    Ansiltico com ao sobre GABA e MAO

    Infuso:

    Ferver bastante as folhas, em panela aberta, para

    eliminao de cido ciandrico (glicosdeos cianognicos)

    6-10g folhas frescas ou 3-5g folhas secas para 1 xcara de

    ch. Tomar a noite ou 2-3x ao dia

    Extrato seco (5:1): 300-400mg, 3x ao dia

    Caso Clnico 3

    Fernanda, 20 anos, 1,55m de altura, h trs anos vem ganhando peso. Falta nimo para continuar treinos de corrida;

    Desde que estava se preparando para o vestibular ficou ansiosa, com sonolncia e compulso por alimentos e comidas quentes;

    Tem sede e bebe lquidos ao goles. Passou dos 53Kg para os 60Kg. Colesterol aumentou, chegando a 210 mg/dL;

    Sua lngua aumentada de volume e plida, embora no tenha anemia, seu pulso lento.

    1) Ganho de peso/

    obesidade

    2) Fleuma e frio

    3) Aquecer e eliminar fleuma

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    Resultado

    O Peso

    O Colesterol

    O Ansiedade

    O Harmonizadora

    Garcinica cambogia (fruto ext. Seco

    padronizado) .....500mg

    Cynara scolymus (folha ext.

    Seco).....450mg

    Matricaria camomila (flor ext. Seco) .....

    250mg

    Glycyrrhiza glabra (raiz ext. Seco)....

    100mg

    Sistema Cardiovascular

    Plantas que atuam a nvel perifrico:

    O Allium sativum (alho)

    O Reduz a resistncia vascular perifrica

    O O conjunto dos compostos de enxofre responsvel

    pelo efeito hipotensor a alina do leo essencial

    O Doses: 2 a 6g bulbo fresco ou 2-4 bulbo seco, 2-5

    dentes ao dia

    O Ext. Seco: 300 a 1000mg ao dia

    Sistema Cardiovascular

    O Crataego (Crataegus oxycantha L.)

    O Aumenta amplitude da contrao cardaca

    O Aumenta fora de contrao do miocrdio

    O Vasodilatador e hipotensor

    O Recomendao:

    O Planta seca: 1 a 5g ao dia

    O P: 500mg a 2g ao dia

    O Ext. Seco: 300mg, 2-3 vezes ao dia

    Sistema Cardiovascular

    Estigma de Milho (Zea mays L.)

    O Ao diurtica, hipotensora, hipoglicimiante -> inibe

    reabsoro de sdio)

    O Recomendao:

    O Infuso ou decocto: 5 a 10%

    O Tomar de 50 a 100mL ao dia

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    Sistema Cardiovascular

    O Outros auxiliares:

    O Glycyrrhiza glabra (alcauz): inibidor da acil-

    CoA:ACAT -> bloqueia esterificao intestinal

    do colesterol

    O Curcuma longa: inibe acmulo de colesterol

    pelo aumenta de caveolina-1

    Hipolipimiantes

    Berinjela = flavonides presentes diminuem a

    absoro do colesterol por se ligarem aos sais

    biliares

    O Macerao do fruto em gua tomando no dia

    seguinte

    O Polissacardeos = atrasam e diminuem a absoro

    de gordura

    O Presena de gomas; mucilagens; pectinas

    Aparelho Respiratrio

    O Guaco = as folhas contm leo essencial

    ricas em terpenos; saponinas; resinas

    (atividade anti-bacteriana e expectorante)

    O Doses:

    O Planta seca: 1 a 4g ao dia

    O Infuso: 4 a 6 folhas para cada xcara, tomar

    1 xicara 2 a 3x ao dia

    O Xarope caseiro: 40 folhas de guaco picadas,

    2 copos de agua e 1 xicara de acar.

    Aparelho Respiratrio

    O Borragem = leo de borragem

    O Sementes: mucilagens fornecem uma ao

    demulcente

    O Folhas e flores: ao expectorante para tosse

    catarro e problemas pulmonares

    (propriedade antiinflamatria)

    O Doses: extrato fludo de 10 a 20 gotas dia

    ou infuso de 20 a 30g dia para 1L tomar at

    3 xcaras

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    Aparelho Respiratrio

    Eucalipto = contm leo essencial rico em eucaliptol

    com efeito antissptico; expectorante e balsmico

    Doses: 2 a 3g para cada xcara de gua (infuso) ou 4

    a 6g planta seca

    Agrio = descongestionante e antiinflamatrio;

    possui boa disponibilidade de enxofre na sua

    molcula; utilizado para o tratamento de bronquite

    Doses: 2 a 3g de folhas frescas para 1 xcara de

    gua (decocto)

    Sistema Endcrino

    O Princpios ativos com estrutura similar aos

    hormnios

    O Ligam-se aos receptores -> ativao igual,

    porm com menor potncia ou durao

    Sistema Endcrino

    Soja

    Glycine max

    O Isoflavonas da soja com ao hormnio-

    simile

    O Recomendaes: 50-100mg ao dia

    Sistema Endcrino

    Trevo-Vermelho

    Trifolium pretense

    O Ao de isoflavonas e cumestanas -> ao sobre

    receptores -estrognicos e diminui sntese de DHT

    O Recomendaes: extrato seco 40 a 80mg ao dia

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    Sistema Endcrino

    Angelica

    Angelica sinensis

    O Indicado para TPM, dismenorria e

    oligomenorria

    O Recomendaes:

    O Raiz: 4,5 a 9 gramas ao dia (decoco)

    O Extrato seco padronizado (1%): 100-600mg

    ao dia

    Sistema Endcrino

    Slvia

    Salvia officinalis

    O Fitohormnios com ao sobre fogachos,

    reduzindo transpirao diurna e noturna,

    auxilia memria e ansioltico

    O Recomendaes:

    O Planta seca: 1 a 3 g, 3x ao dia (infuso)

    O Extrato seco (5:1): 180-360mg , 3x ao dia

    Sistema Endcrino

    Inhame mexicano

    Dioscorea villosa

    O Ao mimtica a progesterona, usada em casos de

    TPM e fadiga crnica

    O Recomendaes:

    O Planta seca rasurada: 2 a 5g, infus, 3x ao dia

    O Extrato seco padronizado (6% diosgenina): 250-

    500mg ao dia

    Lepidium meyenii

    O Maca

    O Auxiliar na libido, espermatognese

    e modulao hormonal (homens e

    mulheres na menopausa)

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    Tribulus terrestris

    O Planta utiliza na medicina chinesa como

    estimulante e para aumento da libido;

    O Folhas: protodioscina poderia ser convertida em

    DHEA;

    O Em animais, parece aumentar secreo de

    testosterona, efeito no observado em humanos.

    Sistema Endcrino

    O Maca (Lepidium meyenii) planta seca,

    150 a 500mg, 2 a 3x ao dia

    O Tribulus (Tribulus terrestris)- ext. seco a

    40%, 250 a 500mg, 2 a 3x ao dia

    Por que modular

    O Excesso andrognico: atinge 10% das

    mulheres -> aumento do risco para

    resistncia a insulina, diabetes e

    dislipidemia;

    O Fitoandrgenos: reduzem sensibilidade a

    androgenos ou sua atividade por reduzir

    atividade da 5-redutase

    Sistema Endcrino

    O cido palmtico ou esterico

    O Beta-sitosterol

    O Serenoa repens, Ocimum sanctum and

    Trigonella

    O foenum-graecum. Palmetic acid is also an

    active component

    O within Foeniculum vulgare and Urtica dioca.

    Foeniculum

    O vulgare and Pygeum africanum also contain

    betasitosterol.

    O 98,99 Some phytoantiandrogens also have

    O antihyperglycemic, antihyperlipidemic, and

    antiinflammatory

    O properties, all of which greatly benefit

    women

    O with hyperandrogenism.

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    Sistema Endcrino

    O Serenoa repens Saw palmetto

    O Ocimum sanctum holt basil

    O Trigonella foenum-graecum feno-grego

    O Pygeum africanum -

    Adaptognicos e Uso no Esporte

    Adaptognicos

    A. Panossian et al. / Phytomedicine 17 (2010) 481493

    O Previne, reduz ou retarda alteraes e

    disordens geradas pelo estresse sobre o

    sistema neuro-endcrino e imunolgico;

    O Promove aumento de ateno e

    endurance;

    PLANTA RAZO PARA USO EFEITO NEGATIVO

    Rhodiola rosea Adaptognico, aumenta endurance e fora

    Hipertenso ocasional

    Withania somnifera (Ashwagandha)

    Adaptognico, aumenta endurance e fora

    Pode potencializar barbitricos

    Panax ginseng (ginseng chins ou coreano)

    Adaptognico, aumenta endurance e fora

    Contraindicao para hipertensos

    Eleutherococcus senticosus (ginseng siberiano)

    Adaptognico, aumenta endurance e fora

    Contraindicao para hipertensos

    Pfaffia paniculata (ginseng brasileiro)

    Adaptognico e efeito anablico

    Ainda no reportado

    Cordyceps sinensis Adaptognico, aumenta endurance e fora

    Ainda no reportado

    Smilax officinalis (salsaparrilha)

    Efeito anablico Irritao gstrica

    Tribulus terrestris Efeito anablico Ainda no reportado

    Dioscorea villosa (yam mexicano)

    Efeito anablico Ainda no reportado

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    Panax ginseng ginseng coreano

    Efeito associado ao retardo da fadiga, reduz efeitos

    catabolicos do cortisol e melhora da performance, aumento

    de enzimas antioxidante (SOD) e reduo de marcadores de

    estresse oxidativo;

    O Informaes sobre tipo de Ginseng (ex:

    americano quase isento de cafena, enquanto

    asiticos tem proporo significativa)

    O DOSES:

    O Extrato padronizado (4 5% ginsenides) - 100 a

    200mg, de 1 a 3x/ dia

    O Raiz fresca 1 a 2g/ dia

    O Raiz seca 500 a 2g/ dia

    NUNCA ULTRAPASSAR 3 MESES SEGUIDOS DE USO

    Eleutherococcus senticosus

    ginseng siberiano

    DOSES:

    Raiz seca - 500 a 3000mg/ dia (ch, p ou cpsula)

    Extrato padronizado (0.8 1% eleuterosdeos E) : 100 a 200mg, 2x/ dia

    Rhodiola rosea

    Walker & Robergs, International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 305-315

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    Rhodiola rosea

    O Poucos estudos sobre associao com

    aumento dos nveis de energia, alvio do

    estresse e ansiedade e melhora do

    desempenho esportivo (altitude);

    O DOSE USUAL: 100-600mg/ dia extrato padronizado com 3-6% de rosavina e 1-2%

    salidrosdio

    Plantas por Sistema Resumo

    Sistema Nervoso Central

    Camomila - Matricaria chamomilla

    Capim-limo Cymbopogon citratus

    Crataego Crataegus oxyacantha

    Erva-cidreira Lippia alba

    Funcho - Foeniculum vulgare

    Macela Achyrocline satureoides

    Maracuj - Passiflora

    Melissa Melissa officinalis

    Mulungu Erythrina mulungu

    Slvia Salvia officinales

    Sistema Digestrio Alcachofra Cynara scolymus

    Alcauz Glycyrrhiza glabra

    Alecrim Rosmarinus officinalis

    Alho Allium sativum

    Boldo Plectranthus barbatus

    Camomila - Matricaria chamomilla

    Erva-cidreira Lippia alba

    Espinheira-Santa Maytenus ilicifolia

    Funcho - Foeniculum vulgare

    Gengibre Zingiber officinale

    Hortel Mentha spicata

    Tangerina Citrus reticulata

  • 5/19/2012

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    Sistema Respiratrio

    Alcauz Glycyrrhiza glabra

    Alho Allium sativum

    Assa-peixe Vernonia polyanthes

    Eucalipto Eucalyptus globulus

    Funcho - Foeniculum vulgare

    Gengibre Zingiber officinale

    Guaco Mikania glomerata

    Poejo Mentha pulegium

    Sistema Cardiovascular

    Aafro Curcuma longa

    Alho Allium sativum

    Berinjela Solanum melongena

    Castanha da India Aesculus hippocastanum

    Cavalinha Equisetum arvense

    Chapeu de couro Echinodorus grandiflorus

    Crataego Crataegus oxyacantha

    Estigma de milho Zea mays

    Sistema Endocrino

    Agnus castus Vitex agnus-castus

    Alcachofra Cynara scolymus

    Alcauz Glycyrrhiza glabra

    Angelica chinesa Angelica sinensis

    Espirulina Spirulina maxima

    Garcinia Garcinia cambogia

    Gimnema Gymnema sylvestre

    Glucomana Amorphophallus konjac

    Goma guar Cyanopsis tetragonolobus

    Inhame selvagem Dioscorea villosa

    Atividade O Paciente do sexo feminino, 43 anos, branca.

    O Histria atual: veio ao consultrio com o principal relato de

    ganho de peso (6Kg) nos ltimos 6 meses

    O Principais queixas: edema em membros inferiores, m

    digesto principalmente para alimentos proteicos, TPM,

    enxaqueca, nuseas e dor em queimao no estmago, falta

    de disposio

    O Funo intestinal: constipao

    O Ingesto hdrica: 2 litros por dia

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    O Informaes adicionais: ingesto alimentar noite pede

    alimentos doces e salgados ansiedade

    O Anamnese alimentar:

    O Desjejum: Caf com leite desnatado, po francs com manteiga e

    s vezes fruta

    O Colao: Fruta ou ades light

    O Almoo: pouca salada, arroz, feijo, carne vermelha, legumes

    cozidos, suco de melancia

    O Lanche: Sanduche de queijo no po de frma ou integral e suco

    O Jantar: Lanches e pizzas

    O Final de semana: petiscos e churrascaria- come de tudo

    O Exame laboratorial: Tudo normal sem qualquer alterao

    O Avaliao antropomtrica: 7 Kg acima do normal com 36,9%

    de gordura

    Atividade O Qual seria a sua conduta nutricional para a

    paciente?

    O Quais poderiam ser os recursos fitoterpicos

    utilizados para melhorar este quadro?

    Descreva quais plantas medicinais voc

    escolheria, porque e qual a forma de

    utilizao voc indicaria.

    Obrigada!

    [email protected]

    www.soulnutritionrio.blogspot.com