Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Financiamento de Energia Solar
Fotovoltaica
Realização:
GT Finanças Verdes – LAB 08 de maio/18
Objetivos
1. Analisar a viabilidade do financiamento para projetos de energia solar fotovoltaica, em geração
distribuída, discutindo os seguintes temas:
• Design de modelos de negócio
• Melhoria nas garantias oferecidas
• Certificação de implementadores e instalações
2. Propostas para viabilizar a escalabilidade de financiamentos de projetos nos segmentos:
• Pessoa Física (individual, cooperativa, autoconsumo remoto)
• Pessoa Jurídica micro e pequena (individual, consórcio, autoconsumo remoto)
• Pessoa Jurídica médio porte (individual, consórcio, autoconsumo remoto)
• Pessoa Jurídica, construção ou implementação de miniusinas
Parcerias
ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento
Laboratório de Inovação Financeira (LAB) - Grupos de Trabalho sobre Garantias e Funding LAB é uma iniciativa ABDE -Associação Brasileira de Desenvolvimento, BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e
CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Energia solar fotovoltaica
2
3
Estrutura do trabalho
I
Experiências internacionais
II
Brasil: Potencial Mercado
Contexto Institucional
III
Brasil:
Modelos de Negócios
IV
Reflexões
• Exemplos de
experiências
internacionais
• EUA, China, Japão,
Alemanha e Reino
Unido
• Potencial do
mercado
brasileiro
• Estrutura
institucional para
implementação da
energia solar no
Brasil
• Descrição dos
diferentes tipos de
modelo de negócio
• Desafios de cada
modelo de negócio
• Análise de
viabilidade
econômica dos
modelos de negócio
• Impactos dos
desafios para o
financiamento dos
modelos de negócio
• Melhorias nos modelos
de negócios
• Padronização
• Certificação
• Instrumentos
adicionais de
de-risking
4
Incentivos têm papel fundamental
Fonte: Bloomberg New Energy Finance, 2017
Experiências
internacionais
Fatores que resultaram no sucesso da disseminação da energia solar fotovoltaica:
Alemanha e Japão: apoio governamental, na forma do Feed-in-Tariff (FIT), que
determina que empresas de comercialização elétrica devem comprar a
eletricidade dos produtores de energia solar fotovoltaica
EUA: custo cada vez mais baixo da tecnologia, valorização das propriedades que
possuem painéis solares fotovoltaicos, diversos modelos de financiamento e de
negócios para implantação da tecnologia em residências, comércios e empresas
Modelos utilizados: financiamento direto, Leasing, ou PPA – Power Purchase
Agreement
China: investimentos do governo para energia solar fotovoltaica centralizada.
Reino Unido: apoio governamental na forma de FIT, disponibilidade de
financiamentos a longo prazo e juros baixos
No final de 2017, a energia solar representava 0,7% (1.129MW) da geração de eletricidade total do
país. A projeção da BNEF para participação de energia solar na matriz elétrica brasileira é de 32%
em 2040 (126GWac de solar de 400GWac do total da matriz elétrica). (Aneel, ABSOLAR e BNEF - Bloomberg New
Energy Finance)
O Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, com 27.610 unidades
consumidoras (cliente final), representando 0,03% do total de unidades consumidoras do país (81
milhões de unidades), que possuem sistema de micro ou minigeração solar distribuída somando R$
1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012. (ABSOLAR, março 2018)
Potencial do mercado global
Até o ano de 2040, estima-se que a demanda de energia crescerá 58% (cerca de 2% ao ano);
Serão investidos cerca de US$10 trilhões em geração de eletricidade, sendo que US$7,4 trilhões
(72%) para fontes renováveis dos quais US$ 2,8 trilhões para energia solar fotovoltaica.
(BNEF - Bloomberg New Energy Finance)
Mercado nacional justifica atenção dos bancos
5
Brasil: Potencial
de mercado
6
Há um arcabouço institucional favorável
Resolução Normativa ANEEL n°687/2015
Adesão ao Convênio ICMS 16/2015 pelos Estados, que isenta ICMS de energia solar fotovoltaica
Todos os estados aderiram exceto SC, AM e PR (sendo que AM e SC em negociação) o que
já significa 89,3% da população beneficiada (ABSOLAR)
Política Estadual de Incentivo ao Uso da Energia Solar nos Estados de GO, RJ, MS, TO, RR, MG,
PE, RS, DF
Alguns estados já possuem programas de incentivo à energia solar distribuída, porém ainda
com implementação incipiente
Ex. Goiás Solar - 5 eixos de atuação: (i)tributação, (ii) financiamento, (iii)
desburocratização via licenciamento ambiental simplificado e celeridade de conexão com
concessionário, (iv) fortalecimento da cadeia produtiva e (v) educação e comunicação
Brasil: Contexto
institucional
Os modelos seguem um fluxo similar
Pessoa Jurídica - Miniusina até 5 MW • Perfil: Volume médio da transação acima de R$ 5MM
• Cliente final: implementador da miniusina
Modelos de
negócios
...embora mudando o valor médio e potencial cliente final da operação
Pessoa Física - Consumo Direto e autoconsumo remoto
• Perfil: Volume médio da transação R$ 50.000
• Produtos: disponíveis no mercado
• Cliente final: PF
Pessoa Jurídica - Autoconsumo Remoto • Perfil: Volume médio da transação R$ 200.000 a R$500.000 • Cliente final: PJ
Pessoa Física - Geração Compartilhada
• Perfil: Volume médio da transação R$ 50.000 a R$200.000
• Produtos: disponíveis no mercado
• Cliente final: cooperativa
Pessoa Jurídica - Consumo Direto • Perfil: Volume médio da transação R$ 200.000 a R$500.000 • Cliente final: PJ
Pessoa Jurídica - Geração Compartilhada • Perfil: Volume médio da transação R$ 1MM a R$ 5MM ou +
• Cliente final: consórcio (PJ)
7
Perfil: Volume médio da transação acima de R$ 5MM
Cliente final: implementador da miniusina
Modelos de
negócios
1 2 3 4 5
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos pelo
implementador da
miniusina
Banco analisa o
projeto, elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo e
pede garantias
Construção e
instalação da
miniusina
Clientes pagam pelo
serviço prestado pela
miniusina
Implementador da
miniusina oferece
serviço a diversos
clientes
Análise de crédito baseada no risco de crédito do cliente, não incluindo o risco do projeto
Banco não possui produto específico para a categoria
Capacidade de endividamento do implementador não comporta tamanho da operação
Análise do risco de performance da instalação
Garantia não pode ser só o recebível e/ou equipamento: necessidade de garantias
adicionais
Desafios em relação ao modelo atual
8
Ex. Pessoa Jurídica - Miniusina até 5 MW
Empresa
implementadora
da miniusina
entra em contato
com o banco e
apresenta
projeto
Comparativo entre os modelos
Modelo de
Negócio Pontos positivos
Pontos de atenção
técnicos
Pontos de atenção para
financiamento
PF
Menor
complexidade do
produto a ser
oferecido
Risco de
performance da
instalação
• Risco de performance da
instalação pode gerar risco de
inadimplência do cliente
• Garantia é o equipamento –
difícil execução
• Cliente procurando prazos
maiores ou menores juros
PJ consumo
direto
Menor
complexidade do
produto a ser
oferecido
Risco de
performance da
instalação
. Risco de performance da
instalação pode gerar risco de
inadimplência do cliente
. Garantia é o equipamento –
difícil execução
Modelos de
negócios
9
Comparativo entre os modelos
Modelo de
Negócio Pontos positivos
Pontos de atenção
técnicos
Pontos de atenção para
financiamento
PJ geração
compartilhada
Produto com
maior ticket
médio,
possibilidade de
elaboração de um
produto
estruturado
Risco de
performance da
instalação
• Análise feita em relação ao risco
de crédito do cliente, não
incluindo o risco do projeto
• Capacidade de endividamento
do implementador não
comporta tamanho da operação
• Não possui produto específico
para a categoria
• Risco adicional de clientes da
empresa se tornarem
inadimplentes
• Garantia não pode ser só o
recebível e/ou equipamento.
Necessidade de garantias
adicionais
10
Modelos de
negócios
11
Barreiras para o avanço da solar fotovoltaica
Institutional
Mercadológicas
Técnicas
Econômico-Financeira
Cultural
Modelos de negócios
Insegurança Jurídica
Baixa demanda pelo
produto
Elevado payback
Garantias Risco de performance do projeto Falta de certificação de fornecedores
e implementadores Falta de uma base de dados com
histórico de performance dos projetos
Empresas com histórico de
performance limitado e com
baixa capacidade de maior
endividamento
Padronização de modelos de
negócio e projetos
11
Viabilidade financeira
Modelos de negócios
PF consumo direto e geração
compartilhada
PJ consumo direto e geração
compartilhada
PJ miniusina
Análises
Compreender quais os fatores críticos que afetam os modelos de negócios
Contribuir para maior entendimento e padronização dos modelos de negócios e para a
análise de risco dos projetos nos bancos
Indicadores analisados
Payback simples do investimento feito no painel solar fotovoltaico
Custo do investimento
12
Modelos de negócios
Regiões selecionadas para modelagem
São Paulo
Minas Gerais
Goiás
Paraíba
13
Premissas de um projeto solar fotovoltaico* Modelos de
negócios
Nome da distribuidora
Produtividade
Tarifa - com tributo
Tarifa Inicial
ICMS
PIS/PASEP
Cofins
Tarifa mínima com painel solar
1. Distribuidora e Tarifa
Potência total
Potência por módulo
Número de módulos
Custo total da Instalação
Projeto
Equipamento e componentes
Transporte
Prestação de serviços
Custo de conexão (mini usina)
Outros custos
Percentual financiado
Custo financiado
Percentual entrada
Entrada
Duração
Carência
Taxa de juros
2. Custo do Sistema
3. Financiamento
Condições
Juros a.a 18,72%
Prazo 5 anos
Entrada 20%
Custo de manutenção anual/
OPEX
Anos de funcionamento
do sistema
Custo da troca do
inversor
Anos até troca
Custo por Watt
Performance do sistema
Tempo de instalação do sistema
* Há variação dos componentes das premissas a depender do Estado e do modelo de negócio.
14
Payback (anos)
Sem
financiamento
Minas
Gerais Goiás São Paulo Paraíba
Pessoa Física-
Consumo Direto 4 5 5 5
PJ - Consumo
Direto 4 5 5 5
Miniusina 4 5 6 6
Com
financiamento
Minas
Gerais Goiás São Paulo Paraíba
Pessoa Física-
Consumo Direto 5 6 7 7
PJ - Consumo
Direto 5 6 7 6
Miniusina 6 7 8 8
Modelos de negócios Resultados das sensibilizações
Payback entre 4 e 6 anos sem financiamento
• Minas Gerais apresentou menor payback,
principalmente devido à tarifa de energia,
que é a mais alta dos quatro estados
(R$0,78/kWh), e ao grau de irradiação solar,
que impacta positivamente a produtividade
da instalação solar fotovoltaica.
Payback entre 5 e 8 anos com financiamento
• Paraíba apresentou maior payback devido à
menor proximidade dos locais de
implantação/importação dos equipamentos
(que impacta negativamente os custos com
instalação) e escassez de mão-de-obra
qualificada (aumenta risco da instalação),
embora possua boa irradiação solar e bom
potencial de mercado.
15
Sem financiamento kWp Instalado
Custo por Watt
(R$/W) São Paulo (R$) Goiás (R$)
Minas Gerais
(R$) Paraíba (R$)
Pessoa Física-Consumo
Direto 4,62 5 a 6
23.347
24.534
24.033
24.534
PJ - Consumo direto 82,5 4,3 a 6
404.813 425.000 416.500
425.000
Miniusina 5.000 4,0 a 4,5 21.048.500 21.500.000 21.403.250 21.500.000
Com financiamento
(juros médio de 18,7% a.a) kWp Instalado
Custo por Watt
(R$/W) São Paulo (R$) Goiás (R$)
Minas Gerais
(R$) Paraíba (R$)
Pessoa Física-Consumo
Direto 4,62 5 a 6 36.851 38.724 37.933 38.724
PJ - Consumo direto 82,5 4,3 a 6 638.948 670.812 657.395 670.812
Miniusina 5.000 4,0 a 4,5 33.222.542 33.935.181 33.782.473 33.935.181
Modelos de negócios
• São Paulo apresentou o menor Capex devido à maior proximidade dos locais de
implantação/importação dos equipamentos e melhor qualificação de mão-de-obra (reduzindo custos
de instalação). No entanto, não possui melhor payback devido à maior tarifa de energia elétrica
(R$0,59/kWh) e menor irradiação solar (que reduz produtividade).
Resultados das sensibilizações
16
Modelos de
negócios
Tarifa e custo da instalação aumentam, na média, em dois anos o payback:
Diminuição de custos da tecnologia continuará a influenciar positivamente o
payback nos próximos anos
A redução da performance na instalação, acima de 30%, pode aumentar o
payback em, no mínimo, três anos
Um bom histórico do implementador e boa instalação do equipamento
garantem o resultado esperado do projeto sem aumento do payback
O alongamento de prazos de financiamento de 5 para 15 anos melhora o
payback mais do que a diminuição das taxas de juros
Os projetos de solar fotovoltaica não têm perfil para financiamento de
infraestrutura, e sim de tecnologia. Portanto, prazos muito longos não se
adequam ao modelo de negócio da instituição financeira
Resultados das sensibilizações
Fatores Relevantes
O financiamento é factível, porém, recomenda-se
17
Reflexões
Para os modelos de negócios que não se enquadram em um produto financeiro tradicional (ex:
PJ mini usina ou PJ médio porte):
a) analisar os riscos do projeto de energia solar fotovoltaica em conjunto com a análise de
risco de cliente, conforme abaixo:
Composição do risco do projeto
Payback + Garantias técnicas e financeiras = potencial risco do projeto
As garantias não são pré-requisitos, mas sim fatores que podem minimizar o risco
Composição da proposta de financiamento
Risco do projeto Risco do cliente
Os percentuais dos riscos cliente são variáveis e devem ser definidos pelo banco e
os percentuais dos riscos do projeto pelo banco ou entidade especializada oficial
b) Realizar piloto para testar análise de risco do projeto em conjunto com risco do cliente
a ser realizado em parceria com o BID no âmbito do LAB. Bancos em tratativas com o BID:
Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Rabobank, Santander e Votorantim
c) Utilizar os serviços da ABNT(em construção) para certificação de implementadores e
validação de projetos
18
Garantias Técnicas
(quando possível)
Potencial
melhora na
percepção de
risco
Seguro performance 2
Seguro O&M 1
Seguro implementação: engenharia 1
Software para medir performance do
sistema 0,5
Garantia: devolutiva do equipamento
0,2
Auditoria in loco do implementador
0,3
Lista com pré-qualificação de fornecedores
e implementadores*** 0,2
Payback
(anos)
Pontuação
Inicial
1-2 10
3 9
4 8
5 7
6 6
7 5
8 4
9 3
10 2
Garantias Financeiras
Potencial
melhora na
percepção de
risco
Garantia física: imóvel 2
Garantia: recebíveis 1
Cash colateral ou ações da empresa caso
seja PJ 1
Potencial risco do projeto = Payback + (Garantias Técnicas + Garantias Financeiras)**
Potencial
risco do
projeto
Pontuação
final
AAA 10
AA 9
A 8
BBB 7
BB 6
B 5
* Modelo meramente ilustrativo para efeito de exemplificação
**As garantias não são pré-requisitos, mas sim fatores que podem
minimizar o risco
*** A certificação do implementador e instalação, são fatores que
minimizam o risco do projeto. Na articulação entre FEBRABAN e ABNT,
foi elaborada uma lista (em fase de teste) que futuramente será a
certificação. A certificação complementa os fatores que minimizam
riscos do projeto.
Modelo de análise de risco do projeto* Reflexões
19
Exemplo de inclusão do risco do projeto na análise de proposta de financiamento:
cliente com rating BBB e projeto com rating AA
Porcentagem do risco do projeto
20%
Porcentagem do risco do cliente
80%
Participação do risco do cliente e do
projeto na análise de uma proposta de
financiamento. Os percentuais são
variáveis e definidos pelo banco.
Reflexões
Grau de Risco AAA AA A BBB BB B CCC CC C D
AAA
AA
A x
BBB
BB
B
CCC
CC
C
D
Fin
ancia
l R
ati
ng
Project Rating
* Modelo meramente ilustrativo para efeito de exemplificação
Análise conjunta do risco do projeto e do cliente*
Garantias Técnicas Melhora no
rating
Seguro performance 2 Payback
(anos)
Pontuação
Inicial
6 6
Impacto do risco do projeto em uma análise de financiamento
Garantias Financeiras Melhora no
rating
Garantia: imóvel 2
Potencial
risco do
projeto
Pontuação
final
AAA 10
Percepção
de risco Pontuação final
AAA 10
AA 9
A 8
BBB 7
BB 6
B 5
Percepção de
risco final
7,6
Porcentagem do risco do projeto na
análise de risco final
20% Projeto com risco AAA
Porcentagem do cliente na análise
de risco final 80% Cliente com risco BBB
Risco Final (rating) a
partir da combinação do
risco do cliente e risco do projeto
Reflexões
20
Análise conjunta do risco do projeto e do cliente*
Risco do projeto aumentou de AA para AAA com as garantias técnicas e financeiras
(ABDE, BID e CVM)
Piloto Financiamento Energia Solar Fotovoltaica: Parceria BID FEBRABAN GVces
Contribuições de todos os parceiros
O que é o Piloto:
Por que participar deste Piloto:
Este piloto visa testar um modelo de padronização do entendimento da análise de riscos ao financiar um projeto solar fotovoltaico.
Primeiramente, será feita uma análise do projeto para analisar o payback potencial do projeto.
Posteriormente, será feita uma análise do risco do projeto, que é resultado do payback do projeto e das potenciais garantias técnicas e financeiras
a serem oferecidas durante o financiamento.
Por fim, sugere-se incorporar essa análise de risco na análise tradicional de risco do cliente.
Dada a complexidade dos modelos de negócio, principalmente daqueles que não se enquadram em um produto financeiro tradicional existente e
ofertado pelas instituições financeiras (ex: PJ mini usina ou PJ médio porte), sugere-se considerar na análise da proposta de financiamento de um
projeto solar fotovoltaico tanto o risco do cliente como o risco do projeto, pois seu retorno poderá influenciar positivamente a capacidade de
pagamento do proponente.
A FEBRABAN será o interlocutor com as instituições financeiras e todos os parceiros.
O BID será responsável por selecionar um projeto de energia solar fotovoltaica potencialmente financiável, caso as instituições financeiras já não
tenham um projeto que desejem avaliar.
O GVces, parceiro técnico da FEBRABAN neste projeto, oferecerá apoio durante a implementação do piloto e relatará as reflexões e resultados.
Piloto
21
Reflexões Análise conjunta do risco do projeto e do cliente
22
Informações sobre instalador/implementador:
Constituição legal da empresaPossui documentação
comprobatória?
a) Cópia da ata constitutiva como pessoa jurídica; sim
b) Registro federal de contribuintes eúltima declaração de impostos (exercício
anterior);sim
c) Comprovante de endereço fiscal; sim
d) Certidão de Registro do profissional responsável técnico no Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia (CREA);sim
e) Anotação de Responsabilidade Técnica ( ART) do profissional responsável
técnico.sim
Capacidade financeira da empresa
a) Capitalização: Comprovação de nível de recursos próprios para fazer
frente a projetos de uma razão entre capital e projeto superior a 02 vezes;sim
b) Liquidez: Comprovação de capacidade de fluxo de caixa para fazer
frente a uma garantia líquida de forma imediata;sim
c) Solvência: Comprovação de no mínimo um exercício com lucro
positivo, sendo que em um deles é exigido que seja o último exercício.sim
d) Histórico de financiamento para projetos específicos de energia solar
fotovoltaica, com datas de início e término, dados de contrato e valor dos
mesmos;
sim
Um dos fatores que reduzem o risco do projeto Lista* com pré-qualificação de fornecedores e implementadores
Reflexões Análise conjunta do risco do projeto e do cliente
* Lista em fase de teste foi criada pela FEBRABAN com a ABNT visando certificação no futuro
22
23
Experiência técnica e infraestrutura
a) Currículo da empresa indicando o histórico da mesma, incluindo
atuação nacional e global;sim
b) Lista de pelo menos os últimos 05* projetos específicos de energia
solar fotovoltaica, com datas de início e término, dados de contrato e valor
dos mesmos;
sim
c) Relação dos projetos em curso e valor dos contratos; sim
d) Relação do histórico de desempenho dos projetos em relação ao
estimado;sim
e) Comprovação de disponibilidade de seguro performance para o
projeto; sim
f) Comprovação de atendimento personalizado após a instalação do
projeto sim
g) Formulário para registro de reclamações, queixas ou falhas, por parte
dos usuários;sim
h) Certificados de produto em cumprimento com normas oficiais
brasileiros, normas técnicas brasileiras, normas internacionais ou
pareceres sobre os materiais e equipamentos usados nas instalações
(quando aplicável).
sim
* Pode ser o histórico do profissional técnico e não da empresa em si.
Um dos fatores que reduzem o risco do projeto Lista* com pré-qualificação de fornecedores e implementadores
Reflexões Análise conjunta do risco do projeto e do cliente
* Lista em fase de teste foi criada pela FEBRABAN com a ABNT visando certificação no futuro
23
24
Reflexões
Acompanhar o piloto para testar a análise de risco do projeto (BID e bancos)
Acompanhar a implantação dos serviços e sistemas (certificação) da ABNT
Articular com governo e apresentar os resultados à Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), Ministério de Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente
Propor a flexibilização na constituição de garantia em forma de cessão de
direitos creditórios, quando da consulta pública a revisão da Resolução
Normativa ANEEL n° 687/2015
Recomendações para FEBRABAN
Anexos
Pessoa Física - Consumo Direto
Perfil: Volume médio da transação R$ 50.000
Cliente final: PF
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de risco de performance da instalação pode gerar risco de inadimplência do
cliente
Garantia é o equipamento – difícil execução
Modelos de negócio
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e por
uma empresa
comercial a uma
PF
Empresa ou PF
entra em contato
com o banco
Instituição
Financeira analisa
o projeto e elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo e pede
garantias.
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos
Instalação
realizada na
propriedade e
início da geração
de energia
28
Pessoa Física - Autoconsumo Remoto
Perfil: Volume médio da transação R$ 50.000 Cliente final: PF
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de risco de performance da instalação pode gerar risco de inadimplência do
cliente
Garantia é o equipamento – difícil execução
Modelos de negócios
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e
discutido por uma
empresa comercial
a uma PF
Empresa ou PF
entra em contato
com o banco
Instituição
Financeira analisa
o projeto e elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo e pede
garantias.
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos
Instalação do sistema
realizada em uma unidade
e conectada também a
outra unidade do mesmo
proprietário dentro da
mesma concessionária
29
Pessoa Física - Geração Compartilhada
Perfil: Volume médio da transação R$ 50.000 - R$200.000 Cliente final: cooperativa
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de risco de performance da instalação pode gerar risco de inadimplência do
cliente
Risco adicional de clientes da cooperativa caso se tornem inadimplentes
Garantia é o equipamento – difícil execução
Modelos de negócios
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e
discutido por uma
empresa comercial
a uma cooperativa
Instituição
Financeira analisa
o projeto e elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo e pede
garantias.
Empresa ou
cooperativa entra
em contato com o
banco
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos pela
cooperativa
Instalação do sistema
realizada em uma unidade
definida pela cooperativa.
Cada cooperado tem uma
parcela desse contrato e
paga para a cooperativa
30
Pessoa Jurídica - Consumo Direto
Perfil: Volume médio da transação R$ 200.000 - R$500.000 Cliente final: PJ
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de crédito baseada no risco somente do cliente, não contemplando o risco
do projeto
Análise de risco de performance da instalação pode gerar risco de inadimplência
do cliente
Garantia é o equipamento – difícil execução
Modelos de negócios
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e
discutido por uma
empresa
comercial a uma
PJ
Empresa ou PJ
entra em contato
com o banco
Instituição
Financeira analisa
o projeto e
elabora uma
proposta de e
pede garantias.
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos
Instalação
Realizada na
propriedade e
início da geração
de energia
31
Pessoa Jurídica - Autoconsumo Remoto
Perfil: Volume médio da transação R$ 200.000- R$500,000 Cliente final: PJ
Modelos de negócios
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e
discutido por uma
empresa comercial
a uma PJ
Empresa ou PJ
entra em contato
com o banco
Instituição
Financeira analisa
o projeto e elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo. Pede
garantias.
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos
Instalação do sistema
realizada em uma unidade
e conectada também a
outra unidade do mesmo
proprietário dentro da
mesma concessionária
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de crédito baseada no risco de crédito do cliente, não contemplando o
risco do projeto
Análise de risco de performance da instalação pode gerar risco de inadimplência
do cliente
Garantia é o equipamento – difícil execução
32
Pessoa Jurídica - Geração Compartilhada
Perfil: Volume médio da transação R$ 1MM – 5MM (podendo ser acima) Cliente final: consórcio (PJ)
Modelos de negócios
1 2 3 4 5
Projeto é
apresentado e
discutido por uma
empresa comercial
a um consórcio
Instituição
Financeira analisa
o projeto e elabora
uma proposta de
financiamento ou
empréstimo. Pede
garantias.
Empresa
implementadora ou
consórcio entra em
contato com o
banco
Liberação do
empréstimo e
consequente
pagamentos pelo
consórcio
Instalação do sistema
realizada em uma unidade
definida pelo consórcio.
Cada cliente tem uma
parcela desse contrato e
paga para o consórcio
Desafios em relação ao modelo atual:
Análise de crédito baseada no risco de crédito do cliente, não incluindo o risco do projeto
Banco não possui produto específico para a categoria
Capacidade de endividamento do implementador não comporta tamanho da operação
Análise de risco de performance da instalação
Risco adicional de clientes da empresa se tornarem inadimplentes
Garantia não pode ser só o recebível e/ou equipamento. Necessidade de garantias
adicionais
33
34
Barreiras Como impactam os financiamentos
Econômico-financeiro: Payback Elevado payback reduz a atratividade de financiamento ao projeto.
Econômico-financeiro: Garantias
Pessoa Física/ Jurídica - Consumo Direto: dificuldade na execução da garantia
reduz a atratividade de financiamento ao projeto.
Pessoa Jurídica Miniusina: Somente recebíveis como garantia não é suficiente
para a instituição financeira, reduzindo a atratividade do financiamento.
Mercadológica: Padronização de modelos
de negócio e projetos
PJ – Médio Porte, Geração Compartilhada e Miniusina: Não há oferta de
produtos de financiamento específicos que contemplem estes projetos,
dificultando o financiamento.
Análise feita somente em relação ao risco de crédito do cliente, não incluindo
o risco do projeto na análise.
Mercadológica: Empresas com histórico
de performance limitado e com baixa
capacidade de maior endividamento
Devido à falta de histórico dessas empresas, o risco de crédito do cliente se
torna elevado.
Modelos de
negócio
Institutional
Mercadológicas
Técnica
Econômico-Financeira
Cultural
Barreiras para o avanço da solar fotovoltaica
35
Barreiras Como impactam os financiamentos
Institucional: Insegurança jurídica
Falta de incentivos provenientes de programas estaduais e municipais e
incertezas em relação à legislação comprometem a atratividade em financiar
o negócio.
Técnica: Falta de certificação de
fornecedores e implementadores
Potencial aumento do risco de crédito, por desconhecimento do
fornecedor/implementador e potencial risco de performance do projeto.
Técnica: Falta de uma base de dados
com histórico de performance dos
projetos
Potencial aumento do risco de crédito, por desconhecimento do histórico do
fornecedor/implementador e potencial risco de performance do projeto.
Técnica: Risco de performance do
projeto
Potencial aumento do risco de crédito, em função do potencial aumento de
inadimplência do cliente.
Cultural: Baixa demanda Caso não haja demanda pelo serviço, também há reduzida demanda por esse
tipo de financiamento.
Modelos de
negócio
Institutional
Mercadológicas
Técnica Econômico-Financeira
Cultural
Barreiras para o avanço da solar fotovoltaica
Premissas dos modelos
Regiões selecionadas para modelagem
São Paulo
Goiás
Minas Gerais
Paraíba
Irradiação Solar
Número de projetos em andamento
Número de empresas do setor
Programas estaduais em
implementação
Potencial de demanda
Escolha dos estados
36
Modelos de negócio
• Tarifa da conta de luz
Localização e distribuidora
Impostos
Distribuidora Tarifa Inicial
(R$/kWh) ICMS PIS/PASEP Cofins
Tarifa
final
(R$/kWh)
São Paulo Eletropaulo 0,42 25% 0,70% 3,22% 0,59
Goiás Celg-D 0,42 29% 0,91% 4,19% 0,64
Minas Gerais Cemig-D 0,494 30% 1,12% 5,17% 0,78
Paraíba EBO 0,427 27% 0,91% 4,19% 0,63
Fontes: (ANEEL, 2017); (ABRADEE, 2015); (AES Eletropaulo, 2017); (Cemig, 2010)
Viabilidade financeira dos modelos de negócio
37
Modelos de negócio
Valor assumido Fonte
Tarifa por Distribuidora Varia por estado ANEEL. (2017b). Ranking das Tarifas - ANEEL. Retrieved December 6, 2017, from http://www.aneel.gov.br/ranking-das-tarifas
Imposto ICMS Varia por estado ABRADEE. (2015). Residencial - Abradee - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. Retrieved December 6, 2017, from http://www.abradee.com.br/financeiro/mapas-aliquotas-icms/residencial
Impostos São Paulo Varia por tipo de imposto AESEletropaulo. (2017). Calcule sua conta. Retrieved December 6, 2017, from https://www.aeseletropaulo.com.br/educacao-legislacao-seguranca/simuladores/conteudo/calcule-sua-conta
Impostos Minas Gerais Varia por tipo de imposto Cemig. (2010). Weblet Importer. Retrieved December 6, 2017, from http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/corporativo/Paginas/pasep_cofins.aspx
Para os outros estados foi feita uma média entre São Paulo e Minas Gerais pela falta de dados.
• Descrição do projeto
Potência dos módulos
Número de módulos
Irradiação/produtividade
Performance
38
Modelos de negócio
Modelo de negócio Total (kWp)
Pessoa Física 4,6
Pessoa Jurídica 82,5
Miniusina 5.000
Premissas dos modelos
Premissas Valor assumido
Performance 99% a 80% em 25
anos
Potência dos módulos 315 W – 325W por
módulo
Instalação: equipamento e serviço
Manutenção
Custo de instalação Custo por estado
Projeto Constante para todos os estados
Painéis solares 05% a mais para Goiás, MG e Paraíba
Inversores Constante para todos os estados
Estrutura metálica Constante para todos os estados
Serviços de instalação 05% a mais para Goiás e Paraíba
Conexão Constante para todos os estados
Custos Valor assumido
Custo do projeto PF 5,00-6,00 R$/Watt – varia por estado
Custo do projeto PJ 4,3 a 6,00 R$/Watt – varia por estado
Custo do projeto mini usina 4,00 a 4,50 R$/ Watt – varia por estado
Custo de Manutenção 0,75% do CAPEX PF e PJ
R$35-40/Watt mini usina
• Custo do projeto
• Financiamento
39
Modelos de negócio
Juros, prazo, entrada
Premissas dos modelos
Condições
Juros a.a 18,72%
Prazo 5 anos
Entrada 20%
• Geração compartilhada • Quantidade de clientes
• Prazos e valores dos contratos
Contrato Padrão utilizado
Quantidade de
clientes
10
Prazo do contrato 10 anos
40
Modelos de negócio
Valor assumido Fonte
Juros 18,72% a.a. Estimativa baseada em produtos disponíveis no mercado de bancos privados.
Prazo e carência 5 anos de prazo Sem carência
BV (2017). https://www.bvfinanceira.com.br/site/bvf/para_voce/emprestimo/financiamento_energia_solar_bv
Premissas dos modelos
41
Resultados da sensibilização PF consumo direto
Parâmetros Variação Valor do
Parâmetro
Payback sem financiamento
(anos)
Payback com financiamento
(anos)
Custo total sem financiamento (R$)
Custo total com financiamento (R$)
Tarifa (R$/kWh) + 20% 0,71 4 6 23.347 36.851
Caso base 0,59 5 7 23.347 36.851
-20% 0,47 6 8 23.347 36.851
Custo da instalação (R$) + 20% 28.016 6 8 28.016 44.220
Caso base 23.347 5 7 23.347 36.851
-20% 18.677 4 6 18.677 29.479
Performance da instalação Caso base 5 7 23.347 36.851
-10% 5 7 23.347 36.851
-30% 5 8 23.347 36.851
Prazo financiamento (anos) 15 5 4 23.347 62.182
Caso base 5 5 7 23.347 36.851
Juros (%/ano)
Caso base 19% 5 7 23.347 36.851
12% 5 6 23.347 31.249
São Paulo
Modelos de
negócio
42
Resultados da sensibilização PJ consumo direto
São Paulo
Modelos de
negócio
Parâmetros Variação Valor do
Parâmetro
Payback sem financiamento
(anos)
Payback com financiamento
(anos)
Custo total sem financiamento (R$)
Custo total com financiamento (R$)
Tarifa (R$/kWh) + 20% 0,71 5 6 404.813 638.94
Caso base 0,59 5 7 404.813 638.94
-20% 0,47 6 8 404.813 638.94
Custo da instalação (R$) + 20% 485.774 6 8 485.774 766.737
Caso base 404.813 5 7 404.813 638.94
-20% 323.850 4 6 323.850 511.158
Performance da instalação Caso base 5 7 404.813 638.94
-10% 5 7 404.813 638.94
-30% 5 8 404.813 638.94
Prazo financiamento (anos) 15 5 4 404.813 1.078.153
Caso base 5 5 7 404.813 638.94
Juros (%/ano)
Caso base 19% 5 7 404.813 638.94
12% 5 6 404.813 541.813
43
Resultados da sensibilização PJ geração compartilhada
São Paulo
Modelos de
negócio
Parâmetros Variação Valor do
Parâmetro
Payback sem financiamento
(anos)
Payback com financiamento
(anos)
Custo total sem financiamento (R$)
Custo total com financiamento (R$)
Tarifa (R$/kWh) + 20% 0,71 5 7 21.048.500 33.222.542
Caso base 0,59 6 8 21.048.500 33.222.542
-20% 0,47 8 10 21.048.500 33.222.542
Custo da instalação (R$) + 20%
25.258.200 8 10 25.258.200 39.867.051
Caso base 21.048.500 6 8 21.048.500 33.222.542
-20% 16.838.80 5 7 16.838.800 26.578.034
Performance da instalação Caso base
6 8 21.048.500 33.222.542
-10% 6 8 21.048.500 33.222.542
-30% 6 9 21.048.500 33.222.542
Prazo financiamento (anos)
15 6 1 21.048.500 39.845.988
Caso base 5 6 8 21.048.500 33.222.542
Juros (%/ano)
Caso base 19% 6 8 21.048.500 33.222.542
12% 6 7 21.048.500 28.171.949
Parceria ABSOLAR
Solution
Neosolar
ABSOLAR
Blue Sol
Brasil Solar Power
GT financiamento ABSOLAR
ECOM
BRSenergia
GT financiamento ABSOLAR
Souza Cescon
Ebes
Total Energia
Blue sol
Elektro
Regulamentação
Reunião com EPE
Workshop com EPE
Reunião com Sinduscon e
Secretaria de Energia e
Mineração do Estado de São
Paulo
Reunião com ABSOLAR sobre
Regulamentação
Reunião Vieira Resende
Parceria BID
Reunião BID e ABNT
Reunião ABNT
Reunião BID
Reunião Sitawi e Bid
Reunião Axa Seguros
GT Regulatório – LAB
GT Garantias - LAB
Bancos (individuais e coletivas)
Santander
BB
Votorantim
Itaú
BNB
BASA
Reuniões realizadas
44