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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Professor Orientador Professora Dra. Evely Vânia Libanori Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título: Combatendo o racismo e o especismo por meio da literatura.

Autor Maria Teresa Serabion Graça

Disciplina/Área Língua Portuguesa /Letras

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes – EFMP

Av. Tuiuti, 1197, Vila Morangueira – Maringá -Paraná

Município da escola Maringá

Núcleo Regional de Educação

Maringá

Professor Orientador Professora Dra. Evely Vânia Libanori

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Relação Interdisciplinar

_____________________

Resumo Desde os primórdios da civilização ocidental, percebemos que os indivíduos se dividem em classes, camadas sociais. A camada dominante, que forma a base da pirâmide social, dita as normas que devem ser respeitadas. Entre essa normas estão: Vamos respeitar apenas os brancos, heterossexuais, os católicos, etc. Assim, cria-se uma cultura monocórdia, com valores que difundem o horror à diferença. Os(As) alunos(as) de todos os níveis trazem consigo a bagagem de conhecimentos oriundos das relações em que estão inseridos. Trata-se de um repertório de conhecimentos, de valores e juízos que a coletividade adotou como correto e, por isso, o(a) aluno(a) não indaga sobre o valor hegemônico. O indivíduo que foi criado em um ambiente racista invariavelmente repete o preconceito na escola e fora dela. O(A) aluno(a) que aprendeu que os animais são recursos para uso humano certamente será especista ao longo da vida.

Portanto, é dever do professor(a) e da família conduzir a formação ética do(a) aluno(a) de modo a criar nele a consciência que agregue uma consideração moral, o maior número de vidas. Escolhemos abordar dois preconceitos da sociedade contemporânea: o racismo e o especismo. O primeiro está ligado à ideia de supremacia da raça branca e o segundo está ligado à ideia de que a espécie humana é superior a todas as espécies e pode fazer o que bem entender com elas.

Nosso trabalho pretende promover dois tipos de reflexão com a mesma intenção: a de que o(a) aluno(a) aprenda a respeitar não só a vida humana mas toda a vida senciente.

Palavras-chave Preconceito, discriminação racial, especismo.

Formato do Material Didático

Sequência Didática

Público Alvo Alunos(as) do 7º Ano do Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

O preconceito racial é, geralmente, reflexo das ideias do grupo ao qual

pertencemos. Desde a infância o pensamento coletivo molda os valores e as

ações futuras do individuo. Os preconceitos arraigados socialmente são

transmitidos para as crianças e os jovens que, quando adultos, reforçarão aquilo

que está na base de sua educação. Até o século XIX, as civilizações que

habitavam o continente africano foram alvo da necessidade dos colonizadores

brancos para trabalhar nas terras descobertas. Foram brutalmente tirados de suas

terras e de seu contexto social, foram afastados de sua nação, de sua família. A

escravidão foi, sem sombra de dúvidas, um crime histórico que ate os dias atuais

deixa suas cicatrizes. Quando aqui aportaram, os escravos eram vistos como

seres rudes e primitivos e “destituídos de alma” e, por isso, eles não entravam no

rol das preocupações morais da sociedade, a igreja incluída. Essa população

perdeu sua dignidade, sua identidade e seus sonhos. Quando aqui chegaram

foram equiparados aos cavalos e bois e foram apresentados como seres boçais,

primitivos e rudes e o pensamento de Araújo (2009, p. 15), abaixo, comprova a

difícil trajetória do negro em nosso país:

Os aspectos culturais que sobreviveram ao trajeto entre a África e o Brasil e que conseguiram aqui se reproduzir foram em parte modificados pelas circunstâncias a que estiveram submetidos – primeiro a escravidão e depois a marginalidade do negro na sociedade brasileira após a abolição em 1888.

Segundo Brandão (1985, p. 104): O que existe na verdade nas comunidades de subalternos

é a preservação de tipos de saber comunitários e de meios comunitários de sua transferência de uma geração para outra.

Como sempre se faz a história da educação erudita e formal quando se discute o “que é educação”, sempre se deixa de

lado este seu “outro lado”. À margem da vida dos dominantes, os subalternos souberam criar, dentro dos limites estreitos em que sempre lhes permitido “criar” alguma coisa sua, os seus modos próprios de saber, de viver e de saber. Eles inventaram os seus códigos de trocas no interior da classe e entre classes.

Muitos séculos se passaram desde que o 1º navio negreiro deixou aqui

escravos vindo para trabalhar. Mesmo hoje, no século XXI, os afro-descendentes

são vitimas de pensamentos que pregam a sua inferioridade intelectual e moral. A

sociedade tem se mobilizado para combater a discriminação racial e a discussão

que há sobre a cota de ingresso para os negros nas universidades é uma

evidência disso.

O nosso trabalho pretende discutir com os(as) alunos(as) a trajetória do

negro depois de sua libertação. Iremos investigar: o que aconteceu depois da

libertação dos escravos? Como a literatura reflete esse lado da nossa historia?

Tomando por base textos literários como: “Menina bonita do laço de fita”, de Ana

Maria Machado, “A dança da vida”, de Heloisa Pietro, ”Brancos, pretos, amarelos”

de I. L. Peretz, e através dos filmes: “Uma escola muito louca”, “Um sonho

possível”.

O especismo, entendido na filosofia como o “ultimo dos preconceitos”.

Estudaremos a relação entre os seres humanos e os animais na cultura

contemporânea, de modo a entender as raízes do pensamento de que a espécie

humana é superior a todas as outras espécies e poder fazer com elas o que bem

entender. Hoje, o animal, é considerado em sua finalidade instrumental, ele é

criado para estimação, alimentação, vestimenta, testes de laboratório, diversão,

trabalho. Quando se trata de ganho humano, existe o conformismo moral com a

dor e com o sofrimento dos animais. O sofrimento deles importa menos do que o

sofrimento humano, como se a dor deles não fosse exatamente igual a nossa dor

pelo fato de que os seres humanos e não-humanos são ambos sencientes, ou

seja, experimentam o mundo com os mesmo cinco sentidos físicos. A palavra

“procução”, originalmente empregada para se referir àquilo que é fabricado pelo

ser humano, especialmente no trabalho associado ao capital e à técnica, é

amplamente empregada para se referir à criação, à venda e à morte de animais. A

espécie humana, no seu sentimento de superioridade sobre os animais, condena

à prisão, à tortura e à morte, diariamente, de milhões de animais. Apenas na

industria da alimentação, a cada minuto, são assassinados mil e seiscentos bois e

vacas e cem mil frangos. No entanto, de uns trinta anos para cá, tem se

consolidado a corrente de pensamento conhecida como “abolicionista animalista”,

que luta pela desanimalização dos hábitos culturais. Os abolicionistas pedem a

libertação dos animais de todas as formas de exploração humana. Segundo o

pensamento abolicionista os animais devem ser inseridos no rol das nossas

preocupações morais. A posse ou não-posse da razão não pode ser o elemento

diferencial para dar à espécie humana um tratamento ético e dar outro tratamento

ético aos animais. Os filósofos abolicionistas entender que a capacidade de sofrer

é que deve ser a base do nosso comportamento moral em ralação aos animais.

Sônia Felipe, filósofa brasileira abolicionista defende a proposta de "incluir

animais não-humanos na categoria dos seres em relação aos quais os humanos

têm deveres morais iguais àqueles já estabelecidos pelo princípio da igualdade

em relação aos humanos: o dever de não matar, de não injuriar, de não

atormentar (deveres negativos), e o dever de ajudar, proteger e preservar

(deveres positivos)" (FELIPE, 2003, p. 15). A filósofa defende que é necessário

rever a moralidade tradicional e estabelecer critérios justos na relação com os

animais.

Sendo assim, o nosso trabalho promoverá a discussão sobre a forma como

as pessoas se relacionam com os animais no dia a dia por meio de textos

literários. Pretendemos, com isso, despertar a consciência de que seres humanos

e animais são mais semelhantes do que diferentes e, por isso, os animais

também merecem ser tratados com os mesmos princípios éticos com os quais as

pessoas tratam o seu semelhante. Para realizar esse trabalho serão usados como

materiais de apoio, os seguintes textos: “A disciplina do amor”, de Lygia Fagundes

Telles, e “Biruta” da mesma autora. E também os filmes: “Especismo, o filme”,

“Caninos brancos” e a música: “As baleias”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Objetivo geral

Promover o combate a dois preconceitos atuais: o racismo e o especismo através de textos literários, músicas e filmes.

Objetivos específicos

Despertar no(a) aluno(a) a curiosidade de saber a respeito de dois assuntos que estão, a todo momento, em divulgação: o racismo e o especismo.

Propor a leitura de textos, músicas e filmes que divulguem essas duas questões.

Promover uma convivência pacífica com as diferenças uma vez que elas estão presentes no processo natural da evolução humana.

Discutir a senciência dos animais não-humanos e suas implicações.

Contribuir para mudanças nas atitudes dos educadores e reflexões em torno do ensino no Brasil.

Queridos(as) alunos(as), estamos vivendo num

mundo onde cada ser humano se preocupa apenas

com seu bem – estar. Durante as OFICINAS, através

de textos e atividades, iremos conhecer uma

realidade que a maioria das pessoas não conhece, ou

faz de conta que não.

Vocês já devem ter estudado sobre a

escravidão, o racismo, as diferenças culturais, sociais,

inclusive, que todos temos direitos e deveres. E com

relação aos animais, além das coisas que vocês

aprendem sobre eles nas aulas de ciências, vocês já

estudaram sobre os direitos deles? Vocês já leram ou

tiveram algumas informações sobre isso? Vocês

sabem o que é ESPECISMO, ÉTICA E

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL?

Fonte: Sônia T. Felipe (2007) “Ética e experimentação animal: fundamentos abolicionistas”,p. 192.

Fonte: minidicionário Houaiss, p. 324. Fonte: minidicionário Houaiss, p. 329.

ESPECISMO: Ryder (1991), usa a palavra especismo para descrever a discriminação generalizada praticada pelo homem contra as outras espécies, e para traçar um paralelo com o racismo. Especismo e racismo são ambos formas de preconceito baseados em aparências – se o outro indivíduo parece diferente, considera-se, então, que ele se encontra além do parâmetro moral.[...] Especismo e racismo (e na verdade sexismo) ignoram ou subestimam as semelhanças entre o discriminador e aqueles contra quem este discrimina e ambas formas de preconceito revelam indiferença pelos interesses de outros, e por seu sofrimento.

ÉTICA: conjunto de preceitos sobre o que é moralmente certo ou errado; parte da filosofia dedicada aos princípios que orientam o comportamento humano.

EXPERIMENTO: teste para descobrir ou verificar algum fenômeno; tentativa.

OFICINA I

OBJETIVO: Alunos(as), nesta oficina, iremos tomar

conhecimento sobre a importância dos animais em nossas vidas, além de deixar claro que os animais são seres dotados de sentimentos e sensações como qualquer ser humano.

ATIVIDADE I

Leia os textos abaixo e preencha o quadro da sequência narrativa dos

textos.

A DISCIPLINA DO AMOR Lygia Fagundes Telles “Foi na França, durante a segunda grande guerra; um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde.” [...]

A SEQUÊNCIA NARRATIVA Organizando a sequência temporal dos acontecimentos

FASE RESUMO DOS ACONTECIMENTOS

Situação Inicial

Complicação

Ações

Resolução

Situação Final

BIRUTA (FRAGMENTO) Lygia Fagundes Telles “A porta abriu-se bruscamente e a patroa apareceu. Alonso encolheu-se um pouco. Sondou a fisionomia da mulher. [...]. - Biruta, Biruta! Cachorro mais bobo, deu agora de se esconder...[...]”

A SEQUÊNCIA NARRATIVA Organizando a sequência temporal dos acontecimentos

FASE RESUMO DOS ACONTECIMENTOS

Situação Inicial

Complicação

Ações

Resolução

Situação Final

ATIVIDADE II Comparando os dois textos:

a- Em qual dos dois textos você pode perceber que há a presença de injustiça dos adultos,

em relação ao amor pelo animal? Comprove sua resposta com uma frase do texto. b- Nos dois textos, como é trabalhada a relação homem/animal?

OFICINA II

OBJETIVO: Filme é um gênero textual, que nos propicia

muitas leituras de mundo e um vasto horizonte de conhecimentos. E suas imagens nos ajudam a ter uma maior visão do assunto que está retratando. Por esta razão, iremos assistir aos filmes: Caninos brancos e Especismo, o filme.

CANINOS BRANCOS Adaptação de uma obra literária imortal. O órfão Jack Conroy vai para o Alasca em busca de uma mina de ouro deixada pelo pai. Nas gélidas terras, trava uma amizade com um lobo e passa a chamá-lo de Caninos Brancos. Eles crescem e amadurecem juntos e a vida faz de Jack um homem de coragem.

ESPECISMO, O FILME Este filme nos oportuniza um repensar sobre nossa relação com os animais, pois muitas vezes esquecemos até que somos seres humanos. Especismo, o filme, foi dirigido pelo jovem cineasta Mark Devris. Esse filme nasceu da vontade desse cineasta em descobrir o que ocorre com os animais que chegam aos pedaços na casa das pessoas.

ATIVIDADE I

Após assistirem a cada um dos filmes, respondam às seguintes questões: 1. O filme que você assistiu é:

( ) um documentário.

( ) um filme de ação. ( ) um filme de terror. ( ) um filme de romance. ( ) um filme de ficção. ( ) um drama. 2. Quem são os personagens principais do filme?

3. Que ação solidária é tratada no filme?

4. Que fato mais lhe tocou? Por quê? 5. Que mudança essa ação solidária resultou na vida das personagens do filme?

6. Que lição você aproveita do filme?

7. Como podemos ser agentes de mudança na sociedade?

ATIVIDADE II

Mural: “Toda ação tem uma reação”

Após a exibição de: Caninos brancos e Especismo, o filme, elaborarem frases de reflexão a respeito dos filmes em cartazes a serem afixados no mural da escola.

OFICINA III

OBJETIVO: Música é um gênero textual que emociona,

nos faz refletir, nos propicia viagens e lembranças que nos fazem sonhar. Como os seres humanos são diferentes, as preferências musicais também o são. Nessa oficina, através desse gênero, vamos realizar atividades que nos farão refletir sobre injustiças praticadas contra os animais.

ATIVIDADE I

1. Qual é a sua opinião sobre a existência de zoológicos?

2. O que você pensa a respeito do uso de animais em espetáculos de circo e também como cobaias em experimentos de laboratório?

3. Conheça uma letra de música que fala de uma espécie que corre risco de desaparecer:

As Baleias ( Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Não é possível que você suporte a barra De olhar nos olhos do que morre em suas mãos E ver no mar se debater o sofrimento E até sentir-se um vencedor nesse momento (...)

4. Você conhece outra música que também fale sobre a preservação

ambiental? Qual?

OFICINA IV

OBJETIVO: Nessa oficina vamos aprender que a

convivência com os povos africanos resultou em mudanças muito significativas em vários aspectos

da vida brasileira: na culinária, na religião, na música e na linguagem.

ATIVIDADE I

Leia o poema “Brancos, pretos, amarelos” de I. L. Peretz e responda as questões abaixo:

“Brancos, pretos, amarelos Vamos misturar as cores. De um só pai nós descendemos, São irmãos todos os homens.”[...]

a- O poema acima trata de qual assunto?

b- O que levou o autor a escrevê-lo?

c- Existe uma mensagem dentro do texto. Que mensagem é essa? Você concorda com ela? Comente.

ATIVIDADE II Leia o texto “A dança da vida”, de Heloisa Pietro e, depois de uma discussão, responda às questões abaixo: “Sempre digo que sou uma pessoa de sorte. Na vida tive tudo o que desejei, como aprender a escrever em português e francês. No sertão da Bahia pouco são as mulheres letradas e se forem negras como eu, nem pensar.”[...]

a- Estando com 86 anos de idade, a personagem relata episódios vividos por ela, no seu passado. Identifique no texto algumas passagens que mostrem esses episódios vividos.

b- Quando vieram ao Brasil, os povos africanos trouxeram sua religiosidade. Uma de suas religiões, o candomblé, conviveu com o catolicismo. Dessa convivência resultou a incorporação de muitos elementos católicos pelo candomblé. Identifique no texto um trecho dessa convivência.

ATIVIDADE III Leia o texto “Menina bonita do laço de fita”, de Ana Maria Machado e responda às questões:

“Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes”[...]

a- Através de uma linguagem poética, a escritora Ana Maria Machado

trabalha o problema do preconceito racial. Em momento algum ela faz referências em que a protagonista da história passa por momentos dolorosos devido a sua cor. Encontre, no texto lido, uma passagem que demonstre esta afirmação.

b- Nesta história há uma personagem que quer mudar sua cor. De uma forma um tanto quanto cômica ela consegue o seu objetivo. Encontre, no texto, algumas passagens que revelem essa transformação.

c- Você alguma vez já quis mudar a sua cor? Comente sua resposta.

OFICINA V

OBJETIVO: Através do gênero filme, nessa oficina iremos

abordar um tema que muitas vezes é mascarado pela sociedade, o preconceito racial.

UM SONHO POSSÍVEL Michael Oher era um jovem negro, filho de uma mãe viciada e não tinha onde morar. Com vocação para os esportes, um dia ele foi visto pela família de Leigh Anne Tuohy, andando em direção ao estádio da escola para poder dormir longe do frio e da chuva. Ao ser convidado para passar uma noite na casa da família, Michael não tinha ideia que aquele dia iria mudar para sempre a sua vida, tornando-se mais tarde um astro do futebol americano.

UMA ESCOLA MUITO LOUCA Um adolescente branco é aceito na Universidade de Harvard e decide se passar

por negro para ganhar uma bolsa e descobre assim o quanto é difícil ser negro na América.

ATIVIDADE I Após assistir ao filme UM SONHO POSSÍVEL, elabore um texto relatando as cenas que mais chamaram sua atenção e por quê.

ATIVIDADE II Responda a questão, após assistir ao filme UMA ESCOLA MUITO LOUCA:

a- O rapaz passou a se sentir negro quando verificou que sua nova cor fazia com que as pessoas o tratassem de modo diferente. Ele não havia mudado em nada seu caráter ou sua conduta; mas as pessoas modificaram o modo de tratá-lo. Por quê?

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Kelly Cristina. África no Brasil. São Paulo: Editora Scipione, 2003

(Série diálogo na sala de aula)

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Editora Brasiliense

S.A, 1985.

CANINOS BRANCOS: Diretor: Ken Olin, Elenco: Scott Bairstow, Charmaine

Craig, Victoria Racimo Roteiro: David Fallon, Duração: 106 min, Ano: 1994,

País: EUA, Gênero: Ação, Cor: Colorido.

ESPECISMO, O FILME. (SPECISM THE MOVIE), Direção: Mark Devries.

Gênero: Documentário.

FELIPE, Sônia T. Ética e experimentação animal: fundamentos abolicionistas.

Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2007.

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário. 3 ed. rev. e aum.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

GUIMARÃES, Ana Maria de Matos. Gêneros de texto no dia-a-dia do ensino

fundamental/Ana Maria de Matos Guimarães, Daiana Campani-Castilhos,

Rafaela Drey – Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.

MACHADO, Ana Maria. Menina bonita do laço de fita. Quinta Edição, São

Paulo: Editora Ática, 1997.

NEGRINHO, Maria Aparecida. Aulas de redação. Segunda Edição, São Paulo:

Editora Ática, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino

Fundamental. Curtiba. SEED, 2008

SOUZA, Cassia Leslie Garcia de. Linguagem: criação e interação: 5ª série- 2ª

Ed. – São Paulo: Saraiva, 1999.

UM SONHO POSSÍVEL: Diretor: John Lee Hancock, Elenco: Sandra Bullock,

Tim McGraw, Kathy Bates, Quinton Aaron, Lily Collins, Jae Head, Rhoda Griffis,

Ray McKinnon. Produção: Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Gil Netter,

Roteiro: John Lee Hancock, Fotografia: Alar Kivilo, Trilha Sonora: Carter

Burwell, Duração: 128 min, Ano: 2009, País: EUA, Gênero: Drama Cor:

Colorido, Distribuidora: Warner Bros, Estúdio: Alcon Entertainment / Warner

Bros. / Zucker/Netter Productions, Classificação: 10 anos.

UMA ESCOLA MUITO LOUCA: Título Original: Art School Confidential, Diretor:

Terry Zwigoff, Elenco: Sophia Myles, Max Minghella, John Malkovich, Jim

Broadbent, Matt Keeslar, Than Suplee, Joel Moore, Nick Swardson, Anjelica

Huston, Roteiro: Daniel Clower, Duração: 102 min, Ano: 2006, Gênero:

Comédia/Drama.