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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO … · FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO ... Observa-se que o Clube de Matemática pode contribuir para a formação de alunos autônomos,

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA – PDE 2012

Título: O que podemos aprender no Clube de Matemática?

Autor

Marta Losso Ferraz

Disciplina/Área

Matemática

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Padre Chagas – Ensino Fundamental

e Médio

Município da escola Guarapuava

Núcleo Regional de Educação Guarapuava

Professor Orientador Manuela Pires Weissböck Eckstein

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, Guarapuava-PR.

Resumo

Jogo remete-se a criança, embora seja apreciado em

todas as idades. De acordo com Smole, Diniz e Milani

(2007), a dimensão lúdica do jogo desenvolve a

criatividade, a imaginação, envolve desafios e a

possibilidade de superar obstáculos. As crianças

ingressam ao Ensino Fundamental cada vez mais novas

e gostam muito de brincar, então é possível aproveitar

esses e outros benefícios do jogo na educação.

Considerando que a Disciplina de Matemática é difícil, e

as reprovações de muitos alunos de 6º ano confirmam

esse fato (9% a 22% no último quinquênio), opta-se por

uma nova estratégia, para auxiliar na aprendizagem

matemática: o Clube de Matemática. Assim, como parte

das atividades PDE, elaborou-se um projeto para

implementação de um Clube de Matemática no Colégio

Estadual Padre Chagas – Guarapuava – PR. O Clube

inicialmente irá atender os alunos de 6.º ano do Ensino

Fundamental, com o objetivo de proporcionar-lhes

atividades que funcionem como ferramenta de apoio, os

jogos, para a aprendizagem do sistema de numeração

decimal e as quatro operações com números naturais.

O clube envolverá alunos do Ensino Fundamental e

Médio, fortalecendo práticas que desenvolvam a

“autonomia”, para que sejam capazes de transformar a

realidade social onde estão inseridos. Para respaldar

suas ações perante a comunidade escolar este terá

Estatuto e Regulamento próprios em consonância ao

Regimento Escolar.

Palavras-chave Aprendizagem; clube de matemática e jogos.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo

Alunos do Ensino Fundamental e Médio (8ºano ao 3º

ano do ensino médio - Clube de Matemática) e alunos

do sexto ano (jogos).

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UNIDADE DIDATICA

Introdução

A partir da análise dos resultados finais (aprovação e reprovação) nos

sextos anos do Colégio Estadual Padre Chagas - Ensino Fundamental e Médio, do

município de Guarapuava/PR, observa-se a necessidade de repensar as práticas

pedagógicas, principalmente de Matemática, pois a disciplina tornou-se uma das

responsáveis pelo elevado número de reprovações. Em muitos casos, a Matemática

é vista como uma disciplina aterrorizante e de acesso para uma minoria. Então

parte-se do seguinte questionamento: como organizar o trabalho educativo na

escola, na área de Matemática, de modo que essa disciplina contribua no processo

ensino e aprendizagem tornando-se mais prazerosa e eficaz?

A escola, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação Básica de

Matemática (PARANÁ, 2008, p.15), deve promover e incentivar práticas

pedagógicas com diferentes metodologias para atender a todos os alunos. No intuito

de aproximá-los, portanto, de um conhecimento matemático significativo, pretende-

se buscar uma „nova organização‟ no espaço escolar, que viabilize uma forma

diferenciada de despertar no aluno o gosto pela Matemática. Neste sentido, o

desafio está na implementação de um Clube de Matemática, que poderá colaborar

na formação de alunos críticos, conscientes e responsáveis, transformadores da

realidade social.

O Clube de Matemática além de oportunizar a integração entre os alunos,

favorece e fortalece o espírito colaborativo, construindo, a partir disto, um ambiente

de estudo e de troca de informações. O objetivo maior, neste sentido, é contribuir

para a autonomia dos alunos, além de proporcionar materiais didáticos que poderão

ser utilizados nas aulas de Matemática, como ferramentas facilitadoras da

aprendizagem.

Para firmar o compromisso social do Clube perante a comunidade

escolar e integrá-lo ao Projeto Político Pedagógico da escola, este estará respaldado

pelo Estatuto e Regulamento Interno, visando esclarecer e estabelecer as relações

entre os seus participantes e a escola.

As atividades realizadas pelos alunos membros do Clube se darão por meio

de pesquisa e atividades práticas, construindo e reconstruindo materiais para serem

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socializados por professores e alunos, cabendo ao professor orientador dar

condições de trabalho para o grupo, selecionando materiais e colocando-os à

disposição.

Os alunos integrantes do Clube, após realizar pesquisas para fundamentar-

se, confeccionarão jogos e outros recursos didáticos que farão parte dos materiais

da Sala de Apoio e que funcionará como laboratório. Conforme as considerações de

Lorenzato (2009, p. 5), a sociedade exige que vários profissionais tenham um

ambiente próprio e instrumentalizado para desenvolver suas atividades de forma

qualitativa. Assim é com o professor que, dispondo de um ambiente propício e dos

instrumentos necessários, terá maiores probabilidades de contribuir para o

desenvolvimento discente.

Neste trabalho, o clube de matemática irá explorar o uso de jogos para os

alunos do sexto ano, com atividades que funcionarão como uma ferramenta de

apoio para o ensino do sistema de numeração decimal e das quatro operações com

números naturais. Acredita-se que o uso de jogos no ensino da Matemática facilita o

processo ensino e aprendizagem, auxiliando o desenvolvimento cognitivo, social e

afetivo do aluno. Assim, essa atividade lúdica, quando integrado a situações

intencionais do educador, possibilitará aos alunos análises, discussões, hipóteses,

reflexões e apropriação de conceitos matemáticos.

Desenvolvimento

Nas últimas décadas, a escola pública passou a atender um número muito

grande de estudantes, fortalecendo discussões sobre o papel do ensino na

construção da sociedade que se pretende para o país. A educação matemática não

ficou alheia a esse processo. Hoje existe uma grande preocupação de preparar

estes estudantes para o exercício pleno da cidadania. Pela educação matemática,

as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (2008, p.48) desejam um ensino que

possibilite aos estudantes análises, levantamento de hipóteses, discussões,

assimilação de conceitos, expressão e redefinição de suas ideias, contribuindo

assim, para o seu desenvolvimento pessoal e social. E assim, questiona-se: como

proporcionar aos estudantes um ensino pautado em tal desejo?

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Acredita-se que, mesmo não explicitada nas Diretrizes Curriculares, a

implementação de um Clube de Matemática pode trazer mudanças significativas ao

ambiente escolar. Para Silva (2004, p.11), portanto, ele contribui para: “[...] a

formação de alunos conscientes, comprometidos, seguros, criativos, com iniciativa e

capacidade de solucionar problemas, preparados para enfrentar os novos desafios

do mercado de trabalho.”

Observa-se que o Clube de Matemática pode contribuir para a formação de

alunos autônomos, transformadores de sua realidade. Utilizando esta proposta, alia-

se a teoria à prática, pois o aluno pode experimentar, pesquisar, desvendar a

Matemática através da sua história e confeccionar materiais para serem socializados

com os colegas, dinamizando ações que efetivem o ensino da disciplina, tornando-á

ao mesmo tempo significativa e atraente.

Assim, oportuniza-se um ambiente em que a aprendizagem se faz através de

ações colaborativas, tornando os alunos sujeitos da ação, desenvolvendo atividades

em que os mesmos sintam-se corresponsáveis pelo andamento escolar, firmando

seu compromisso social, conforme esquematizado abaixo.

Protagonista

Alunos do clube de matemática

Socialização do conhecimento

através de jogos

POR QUE USAR OS JOGOS COMO UMA FERRAMENTA DE APOIO PARA A

APRENDIZAGEM?

Jogos e brincadeiras sempre estiveram presentes na humanidade e

desempenharam papeis importantes para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e

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social do sujeito. No jogo, o indivíduo aprende a se relacionar, lidar com suas

frustrações e aceitar a jogada do outro. É uma atividade que contribui para a sua

socialização, pois sua participação leva-o a aprender a conviver e respeitar as outras

pessoas.

Outro aspecto positivo do jogo é que o mesmo favorece o desenvolvimento da

linguagem, pois cada jogador pode acompanhar o trabalho de seus colegas e

defender seu ponto de vista. Os jogos, além de serem divertidos, levam os

participantes a buscarem estratégias, usar da criatividade, do senso crítico, da

elaboração de hipóteses, de soluções alternativas, da observação e concentração

para a tomada de decisões.

Segundo Vygotsky (apud GRANDO, 2000 p. 22), as habilidades conceituais

das crianças são ampliadas a partir do brinquedo, do jogo, do uso da imaginação.

Segundo ele, quando a criança brinca, ela vai além do comportamento habitual de

sua idade. Tanto o brinquedo como a instrução escolar são capazes de criar a Zona

de Desenvolvimento Proximal1 e ambos fazem com que a criança internalize os

comportamentos externos, implicando em uma reestruturação mental, aumentando e

enriquecendo a intelectualidade.

Diante dessas considerações, os jogos se apresentam como uma ferramenta

valiosa para a aprendizagem. Através deles o aluno pode estabelecer relações,

justificar, analisar e criar, superando, assim, um ensino que desenvolve apenas

habilidades e memorização, pela repetição de listagem de exercícios que seguem

um modelo pré-estabelecido, sem contextualização, como se a Matemática fosse

uma dentro da escola e outra fora dela.

Neste contexto, os jogos apresentam seu valor pedagógico, porém, devem

ser apresentados pelo Clube para os alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, a

partir de uma proposta que pode ser de construção de um novo conceito

matemático, ou a aplicação por um já desenvolvido, trazendo situações

interessantes e desafiadoras, permitindo a autoavaliação e a participação ativa de

seus participantes, não perdendo o aspecto da ludicidade.

1 Segundo Vygotsky (apud MOYSÉS, 1997, p. 32- 34) a Zona de Desenvolvimento Proximal é a

diferença obtida entre a capacidade de a criança resolver uma atividade sozinha, por serem habilidades já dominadas, e a capacidade de resolver uma atividade sob a orientação de um adulto ou por outra criança mais adiantada.

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Proposta

1º momento

Durante o desenvolvimento do Projeto, foram realizados encontros com a

Direção e Equipe Pedagógica do Colégio, a fim de organizar ações para a criação e

implementação do Clube de Matemática. Observou-se, durante esses encontros, a

necessidade dos alunos estarem convictos que sua participação é essencial. Desta

forma, optou-se por um trabalho de sensibilização, que será realizada pelo grupo de

docentes da instituição, na primeira semana de aula. Portanto, a proposta de

trabalho e a sensibilização serão realizadas inicialmente com o corpo docente, para

que estes trabalhem em sala de aula.

2º momento

Objetivo geral: Sensibilizar e estimular os alunos para participarem do projeto.

Número de aulas: 4 aulas

Primeira semana de aula - Sensibilização

Primeiro dia de aula

Todos os professores do Colégio Estadual Padre Chagas - Ensino

Fundamental e Médio, nos períodos manhã, tarde e noite, irão recepcionar os alunos

com o texto “O Rouxinol e a Rosa” disponível em:

http://www.planetamais.com.br/view/mensagem/?detail=431

Vídeo: “Cada gota é importante para o Oceano” disponível em:

www.youtube.com/watch?v=d3Kb1Jm0880

Dinâmica do Pirulito: O professor distribui para cada aluno um pirulito e solicita que

os mesmos fiquem em roda. Com o pirulito na mão direita e com o braço esticado, o

professor ordena que eles desembrulhem o pirulito sem dobrar o braço direito ou

trocar o pirulito de mão, e se deliciem.

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Vídeo: “Colégio Nacional – trabalho em equipe – A marcha dos Pinguins” disponível em: www.youtube.com/watch?v=s2IbWkcXKno Segundo dia de aula Vídeo: “Colégio Nacional – Trabalho em equipe – a lição dos gansos” disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=8hWTVlxPmos Terceiro dia de aula Texto: “Eu posso fazer mais do que isso! ” Disponível em: http://www.planetamais.com.br/view/mensagem/?detail=120 Quarto dia de aula Vídeo: A importância do trabalho em equipe – parte 2 (por Márisson Fraga) Disponível em: www.youtube.com/watch?v=dZpwme_nINU&feature=related

Orientações Metodológicas

Através dos textos, da dinâmica e dos vídeos, os professores, poderão levar os

alunos a refletirem sobre algumas questões:

Você está colaborando para um mundo melhor?

Que contribuição você está deixando para sua escola, família e

sociedade?

É possível viver sozinho?

Que ações você pode realizar para melhorar o ambiente escolar?

(relação professor/aluno, aluno/aluno)

Você é capaz de doar seu tempo para ajudar alguém?

Ao final, pedir para os alunos escreverem um texto sobre o papel de cada um

na sociedade (especificamente dentro do ambiente escolar).

O propósito dessas atividades é estimular a reflexão sobre práticas

colaborativas, criando situações em que os alunos sintam-se corresponsáveis

pela transformação da realidade social.

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3.º momento

Objetivo geral: Convidar os alunos a integrar o Clube de Matemática.

O convite será feito para os alunos do período da manhã e da noite, devido ao

projeto acontecer no turno da tarde.

4º momento

Objetivo geral: Reunir os alunos interessados e fazer os esclarecimentos

necessários sobre o funcionamento do Clube de Matemática.

Número de aulas: 2 aulas

Orientações Metodológicas

Neste momento, professor, é importante que os alunos se comprometam a

desenvolver atividades de pesquisa e construção de materiais didáticos, como

colaboradores das atividades desenvolvidas no Clube. Ser organizado e

conseguir conciliar o tempo para seu estudo e para as atividades do Clube.

Para garantir sua permanência e responsabilidade assumida, os alunos

deverão preencher um termo de compromisso e seus pais ou responsáveis

deverão declarar em formulário padrão sua autorização.

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FORMULÁRIO PADRÃO

AUTORIZAÇÃO PARA INGRESSO NO CLUBE DE MATEMÁTICA

Eu ___________________________________________________________________________,

residente à _____________________________________________________________, na

cidade de_________________UF: _______, telefone de contato: (__)_________________, na

qualidade de PAI MÃE TUTOR(A) GUARDIÃ(O)

e ___________________________________________________________________________,

Residente à__________________________________________________________, na cidade

de _____________________, UF: ____, telefone de contato: (__)__________________, na

qualidade de PAI MÃE TUTOR(A) GUARDIÃ(O),

AUTORIZAMOS o(a) ALUNO _______________________________________________

_______________, nascido (a) em ____/____/_______, sexo Masculino Feminino, natural

de _______________________________a integrar o Clube de Matemática do Colégio Estadual

Padre Chagas – Ensino Fundamental e Médio,a realizar-se em contra turno, uma vez por semana,

com duração de duas horas.

Local/Data: _____________________, ______ de ____________________ de 20___.

Assinatura(S): 1)_____________________________________________________

2) _____________________________________________________

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TERMO DE COMPROMISSO

Eu, _________________________________________________matriculado no

Colégio Estadual Padre Chagas em Guarapuava/PR, sob o

nº_________________________, me comprometo a participar (sem remuneração)

de todas as atividades propostas pelo Clube de Matemática nesta instituição de

ensino.

Outrossim, declaro ter ciência que o descumprimento do compromisso acima

acarretará em prejuízo a todos os integrantes e participantes do Clube de

Matemática.

__________________, ______ de _______________de 20____.

Assinatura

_______________________________________________________________

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5º momento

Objetivo geral: socializar os integrantes do Clube de Matemática

Número de aulas: 2 aulas

Dinâmica: Nomes nas bexigas2

Desenvolvimento: cada participante receberá uma bexiga e um pedaço de papel

pequeno, onde deverá escrever seu nome, colocar dentro da bexiga e enchê-la. Ao

som de uma música, os participantes deverão jogar as bexigas para o alto,

misturando-as e não as deixando cair no chão. Quando a música parar, cada aluno

deverá pegar uma única bexiga (que não seja a sua) e estourá-la, verificando o

nome que se encontra dentro dela. A partir daí, deverá procurar esta pessoa e,

encontrando-a, dará a mão para ela e aguardará que algum participante encontre-o

também e fiquem de mãos dadas, formando assim uma única e grande roda.

Texto: “Faça a diferença”

Disponível em:

http://www.planetamais.com.br/view/mensagem/?detail=145

6º momento

Objetivo geral: desenvolver o relacionamento entre os integrantes do Clube.

Número de aulas: 2 aulas

2 Dinâmica retirada do livro: 100 jogos psicomotores: uma prática relacional na escola.

Orientações metodológicas

O objetivo da dinâmica é desenvolver na equipe socialização, comunicação e

afetividade.

O texto,”Faça a diferença”, propiciará uma reflexão sobre: Qual é o papel que

quero assumir?

A intenção neste momento é o fortalecimento da equipe.

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Dinâmica: Desenho cooperativo3

Desenvolvimento: dividir os integrantes do clube em grupos de 5 pessoas. Cada

grupo terá como tarefa desenhar um barco, utilizando uma folha e canetas coloridas.

Cada participante fará um traço de cada vez, e passará em seguida o desenho para

o outro elemento do grupo dar continuidade. Todos farão os traços até que o

desenho esteja concluído. Os participantes terão que obedecer às seguintes

características individuais.

Participante 1 – só tem o braço direito

Participante 2 – só tem o braço esquerdo

Participante 3 – só poderá usar a boca para desenhar

Participante 4 – só poderá usar o pé direito

Participante 5 – só poderá usar o pé esquerdo.

7º momento

Objetivo geral: Apresentação e discussão sobre a regulamentação do Clube de

Matemática e os possíveis ajustes.

Número de aulas: 4 aulas

3 Dinâmica retirada do livro: 100 jogos psicomotores: uma prática relacional na escola. Pag.115

Orientações metodológicas

Com essa dinâmica os alunos terão a oportunidade de desenvolver o

relacionamento com o grupo, a afetividade e a criatividade. A união dos alunos e

o espírito colaborativo têm a possibilidade de proporcionar o fortalecimento do

grupo, desenvolvendo atitudes que são esperadas nas atividades do Clube de

Matemática.

O professor, para valorizar esta atividade, poderá fixá-la no mural da escola.

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Estatuto

CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede, Objetivos e Duração.

Art. 1º - O Clube de Matemática da Escola Estadual Padre Chagas- Ensino

Fundamental e Médio funcionará no referido estabelecimento de ensino.

Parágrafo Único – As atividades do “CLUBE” reger-se-ão pelo presente Estatuto.

Art. 2º - O CLUBE DE MATEMÁTICA funcionará por prazo indeterminado e com

número limitado de sócios, a ser definido.

Art.3°- A Associação tem por finalidade(s):

I - criar um ambiente de trabalho, o Laboratório de Matemática, para a

produção de materiais didáticos de Matemática;

II - Promover a socialização de materiais didáticos de matemática para os

alunos e professores do Colégio Estadual Padre Chagas, objetivando dinamizar o

trabalho e enriquecer as atividades de ensino e aprendizagem;

III – Promover encontros semanais nas dependências do Colégio, no período

da tarde ou noite, na Sala de Apoio ou Laboratório de Informática, nos dias em que

os professores não fizerem uso. Os horários serão de acordo com a disponibilidade

do professor orientador e terão duração de duas horas.

Art.4° – No desenvolvimento de suas atividades, a Associação não fará qualquer

discriminação de raça, cor, sexo ou religião.

Art.5° – A Associação terá um Regulamento Interno, que disciplinará o seu

funcionamento.

Art.6° – A fim de cumprir sua(s) finalidade(s), a Associação poderá organizar-se em

equipes, quantas se fizerem necessárias, as quais se regerão pelo Regulamento

Interno.

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CAPÍTULO II

Da Organização do Clube de matemática

Art. 7º - As atividades a serem desenvolvidas pelos integrantes do CLUBE serão

divididas em dois setores: pesquisa de materiais didáticos (apoio pedagógico) e

construtores/aplicadores (monitores).

Art. 8º – Existirá a flexibilidade na troca de setores do CLUBE, desde que não

implique em prejuízo para o mesmo.

Art. 9º - A escolha dos temas de estudo será feita pelo professor orientador e pelo

grupo, de acordo com a necessidade, devendo ser voltada para atividades

matemáticas.

Art. 10 – Poderão ingressar outros alunos e professores do Colégio, que sentirem

vontade de participar, desde que não ultrapasse o limite fixado.

Art. 11 - Os alunos realizarão pesquisas em bibliotecas, sites e outros meios

disponíveis, sempre acompanhados pelo professor orientador.

Art. 12 – Poderá ser criado um site pelos alunos, vinculado ao Colégio e

supervisionado pelo professor orientador, onde constarão informações sobre as

atividades do Clube.

Art. 13 - No final de cada atividade, os integrantes do CLUBE reunir-se-ão para

analisar os resultados.

CAPÍTULO III

Dos Associados

Art. 14 - São sócios do CLUBE DE MATEMÁTICA exclusivamente os alunos do

Colégio Estadual Padre Chagas.

14

Art. 15– Os alunos serão selecionados na declaração de seu interesse.

Parágrafo único - Os alunos irão declarar seu interesse em participar do Clube

através de inscrição em formulário padrão, assinado pelo pai ou responsável, e na

declaração de termo de compromisso.

Art. 16- O aluno que queira ingressar no Clube após o início das atividades, ficará

em uma lista de espera, caso não existam vagas por desistência ou exclusão.

Art. 17 – As normas disciplinares que regem a conduta dos alunos serão as mesmas

previstas e aplicadas no Regimento Escolar do Colégio Estadual Padre Chagas.

Art. 18 - São direitos do Associado:

I - Participar das reuniões e encontros organizados pelo CLUBE DE MATEMÁTICA;

II - Sugerir a admissão de outros participantes;

III - Sugerir projetos em favor do CLUBE DE MATEMATICA;

IV - Todos os previstos no artigo 193 do Regimento Escolar.

Art. 19 - São deveres do Associado:

I – cumprir o dever de pesquisador e construtor de materiais didáticos;

II - conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;

III – respeitar seus colegas e professores;

IV – participar das reuniões do Clube;

V - cumprir os prazos e metas estipuladas pelo Clube;

VI – manter luta incessante pelo fortalecimento do Clube;

VII – todos os previstos no artigo 194 do Regimento Escolar.

CAPÍTULO IV

Do Regime Disciplinar

Art. 20 – É proibido aos associados:

15

I – usar o Clube para fins diferentes dos seus objetivos, visando ao privilégio pessoal

ou de grupo;

II – deixar de cumprir as disposições destas Diretrizes;

III – praticar atos que venham ridicularizar a Associação, seus sócios ou seus

símbolos, bem como aqueles que atentem contra a moral, a ordem e aos bons

costumes;

IV – atentar contra a guarda e o emprego de bens do Clube;

V – deixar de cumprir as suas funções dentro do Clube;

VI – desobedecer às normas de segurança dentro e fora do recinto escolar.

VII – também todas as proibições previstas no artigo 195 do Regimento Escolar.

Art. 21 - O associado que não cumprir as regulamentações estará sujeito às ações

pedagógicas educativas e disciplinares previstas no artigo 196 do Regimento

Escolar.

Parágrafo Único - Além dos motivos acima citados, serão excluídos os alunos

membros que se desligarem da escola por cancelamento de matrícula.

CAPITULO V

Das disposições gerais

Art. 22 – A Associação será dissolvida por decisão dos integrantes, através de

reunião geral, especialmente convocada para esse fim, registrada em ata, quando

se tornar impossível a continuação de suas atividades.

Art. 23 – O presente Estatuto poderá ser reformulado, em qualquer tempo, por

decisão da maioria de seus associados, desde que não venha ferir as normas do

Regimento Escolar.

Art. 24 – Os casos omissos serão resolvidos pelos associados.

O presente estatuto foi aprovado pela assembléia geral realizada no dia ...../...../...... .

Guarapuava , ............ de ...................... de ...........

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Regulamento interno4

Artigo 1.º

Objeto e âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento Interno tem por objeto definir as normas do

funcionamento do Clube da Matemática.

2. O Regulamento aplica-se aos envolvidos no Clube da Matemática.

Artigo 2.º

Princípios orientadores

1. O funcionamento do Clube da Matemática deve subordinar-se aos seguintes

princípios:

a) Participação de todos os seus membros;

b) Transparência de todos os atos inerentes ao seu funcionamento;

c) Cooperação e responsabilidade de todos os membros que compõem o Clube de

Matemática.

2. A conduta dos membros do Clube da Matemática deve pautar-se por regras do

Regulamento Interno da Escola e deste Regulamento.

Artigo 3.º

Composição

O Clube da Matemática será constituído por alunos do Ensino Fundamental e Médio

do Colégio Estadual Padre Chagas.

Artigo 4.º

Coordenação do Clube da Matemática

4 Regimento do Clube de Matemática, modelo adaptado e retirado do site:

https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:TA61j4e0ZXkJ:www.esjaloures.org/escola/escola/pagin

as/regimentos/Regimentos%2520de%2520Clubes%2520e%2520Projectos/Regimento%2520Clube%

2520da%2520Matem%25C3%25A1tica.pdf+&hl=pt-

BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjdRVT0Fsc0hEL8JJqFnupigLb34QVVfK43XrK4tk3igE_tyYLxUPVrR

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A coordenação do Clube da Matemática é efetuada pela professora orientadora.

Artigo 5.º

Competências do Coordenador do Clube da Matemática

1. Articular os horários de utilização do Clube;

2. Coordenar e orientar todas as atividades.

Artigo 6.º

Funcionamento do Clube da Matemática

O Coordenador promoverá encontros semanais com os membros do clube, nas

dependências do Colégio, no período da tarde ou noite, com duração de 2 horas e

sempre que se fizer necessário.

Artigo 7º

Convocações das reuniões

1. Os encontros semanais serão pré-estabelecidos pelo Coordenador do Clube de

Matemática, com conhecimento da Direção e da Equipe Pedagógica. Caso ocorra

algum imprevisto, o Coordenador avisará com antecedência de 24 horas.

2. As convocações extraordinárias serão efetuadas por escrito e afixadas no mural,

pelo Coordenador do Clube da Matemática, com antecedência mínima de 48 horas.

Artigo 8º

Dos materiais

1. Os materiais usados para a confecção de materiais didáticos serão

providenciados pelo professor orientador e pelo Colégio.

2. Na utilização de materiais recicláveis, será feita uma coleta entre os alunos.

Artigo 9º

Atas das reuniões

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1. Em cada reunião será lavrada uma ata, com o resumo das discussões.

2. As atas das reuniões ficarão arquivadas com o Coordenador.

Artigo 10

Conduta

1. Os integrantes do Clube não poderão ausentar-se do local sem a prévia

autorização do coordenador.

2. Em cada encontro será considerada uma tolerância de dez minutos em relação à

hora estabelecida.

3. Cabem também todas as condutas previstas no Regulamento Interno.

Artigo 11

Disposições finais

1. Os casos omissos no presente Regulamento serão apreciados em reunião no

pleno cumprimento do Regulamento Interno da Escola.

2. O Regulamento Interno do Clube da Matemática entra em vigor no dia seguinte ao

da sua aprovação pelo Grupo de associados do Clube de Matemática.

Aprovado em reunião em ____ / ____ /_____

8º momento

Objetivo geral: Reconhecer que a Matemática é um conhecimento humano em

construção permanente.

Número de aulas: 4 aulas

Orientações metodológicas

Estimule a participação e valorize as sugestões e as ideias dos alunos. O

Estatuto e o Regulamento do Clube deverão estar em consonância com o

Regimento de sua escola.

Tanto o estatuto, quanto o regulamento interno, tem o objetivo de respaldar as

atividades perante a comunidade escolar.

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Materiais para estudo

Textos: - “Uma reflexão sobre a importância do conhecimento matemático para a

ciência, para tecnologia e para sociedade”.

Disponível em: www.uepg.br/propesp/publicatio/hum/2003/02.pdf

- “A história dos números naturais”

Disponível em:

http://www.somatematica.com.br/numeros.php

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22107

http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/numeros/numeros.htm

http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/historia-dos-numeros/

Vídeos: “Criação dos números- parte 1- parte 2 – parte 3 – parte 4”, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=qeYfblQHEIM ( 10min 37s)

http://www.youtube.com/watch?v=9d7mHfjnfOw&feature=relmfu (10 min 44s)

http://www.youtube.com/watch?v=OhrlojbFJa4&feature=relmfu (10 min 53s)

http://www.youtube.com/watch?v=0b0wq1ZIHfk&feature=relmfu ( 8 min 35s)

Orientações metodológicas

Com o texto, uma reflexão sobre a importância do conhecimento matemático

para a ciência, para tecnologia e para sociedade, pretende-se levar os alunos a

perceber que a matemática é uma ciência viva e útil.

Com os textos e vídeos referentes à história dos números naturais, pretende-se

localizar os alunos no tempo e no espaço, traçando os caminhos percorridos

pelas civilizações antigas que mais se destacaram na história, para descrever e

representar quantidades até o sistema de numeração decimal.

Para obter melhor resultado, o professor poderá dividir a equipe em pequenos

grupos, em que os mesmos deverão representar esta evolução através de

desenhos que serão recolhidos e selecionados para serem publicados na forma

de um livro.

O livro será socializado com os alunos do sexto ano do ensino fundamental.

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9º momento

Objetivo geral: - Levar os alunos a conhecer e trabalhar com diferentes bases;

- construir o jogo Troca peças5.

Número de aulas: 4 aulas

Material para estudo

Oficina 15 – Sistema de numeração

Texto e o jogo disponível em:

http://parquedaciencia.com.br/sitemm/roteiros/sistemadenumeracao.pdf

JOGO PARA TRABALHAR COM DIFERENTES BASES

Público alvo: alunos do sexto ano do Ensino Fundamental.

Objetivos pedagógicos do jogo:

- Trabalhar diferentes bases e suas características;

- desenvolver e compreender o valor posicional dos algarismos.

Número de aulas: 2 aulas

Metodologia: Jogos

Materiais:- 2 dados;

- 151 fichas no formato retangular, medindo 6 cmx 8cm ( 50 fichas na cor

amarela, 50 fichas na cor azul, 50 fichas na cor vermelha e 1 ficha na cor branca).

Número de participantes: de 2 a 4 participantes.

Regras do jogo

- No início do jogo, todas as cartas pertencem à banca.

- Para definir o jogador que irá iniciar o jogo, cada participante joga uma vez o

5 Jogo adaptado do jogo Troca peças, disponível em:

http://parquedaciencia.com.br/sitemm/roteiros/sistemadenumeracao.pdf

21

dado; o que tirar o maior número inicia o jogo.

- O 1º jogador lança os dados uma única vez, a soma dos números que caírem

corresponde à quantidade de fichas amarelas que receberá, em seguida passa a

vez para o adversário, que irá proceder da mesma maneira.

- Na segunda rodada, os jogadores lançam os dados, e se tiverem fichas

suficientes são obrigados a fazerem a troca necessária (5 fichas amarelas

correspondem a 1 azul, 5 fichas azuis correspondem a 1 vermelha e 5 vermelhas

corresponde a 1 branca).

- O primeiro que pegar a ficha branca é o ganhador.

- Cada ficha amarela vale 1 ponto.

Tabela a ser preenchida pelos alunos

Jogadores Total de

ficha

branca

Total de

fichas

vermelhas

Total de

fichas

azuis

Total de

fichas

amarelas

TOTAL

DE

PONTOS

A

B

C

D

Orientações do jogo ao professor

Trabalhar com outras bases para que o aluno perceba a regularidade. Se quiser

pode aumentar ou diminuir o número de dados a serem lançados.

Não colocar uma quantidade maior que 4 participantes para não comprometer os

objetivos e não tirar a atenção e concentração.

22

10º momento

Objetivo geral:

- Conhecer e saber utilizar o material dourado nas operações de adição e subtração;

- construir o jogo 5 em linha6;

- construir o jogo dominó.

Número de aulas: 6 aulas

Materiais para estudo

Artigo sobre o "Material Dourado" de Montessori, disponível em:

http://yolandamartinsnews.blogspot.com.br/2011/01/artigo-sobre-o-material-dourado-

de.html

“Trabalhando com Material Dourado e Blocos Lógicos nas Séries Iniciais”, disponível

em:

http://www.cp.utfpr.edu.br/armando/adm/arquivos/pos/material_dourado.pdf.

6 Jogo 5 em linha adaptado e retirado: www.mat.ibilce.unesp.br/laboratorio/pages/jogos_6ao9.htm.

Orientações metodológicas

Neste momento, o professor poderá dividir o grupo em duas equipes, de acordo

com a aptidão de cada um, uma para a pesquisa (equipe de apoio pedagógico)

dos sistemas de numeração e outro para a montagem e aplicação (monitores)

dos jogos, porém, a equipe de pesquisa deverá fazer a socialização do

conhecimento com grupo maior. Após a confecção do material o grupo deverá

testá-lo e redefini-lo se for o caso.

A aplicação dos jogos confeccionados será realizada pelos monitores e o

professor orientador.

Caso outro professor(a) queira fazer a aplicação dos jogos, os alunos,

integrantes do Clube poderão orientar o professor e auxiliá-lo na sua aplicação.

23

JOGO PARA TRABALHAR ADIÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS

Público alvo: alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

Objetivos pedagógicos do jogo:

- Diferenciar ordem de classe;

- diferenciar valor absoluto e relativo;

- comparar números naturais;

- reconhecer número par e ímpar;

- trabalhar algoritmo da adição;

- reconhecer e aplicar algumas das propriedades da adição;

- calcular o valor aproximado;

- desenvolver o cálculo mental.

Número de aulas: 2 aulas

Metodologia: jogos

Materiais: - 2 tabuleiros (1 tabuleiro das parcelas e 1 tabuleiro da soma);

- 36 marcadores (18 marcadores de uma cor e 18 marcadores de outra

cor)

Regra do jogo:- Tirar par ou ímpar para ver quem irá iniciar o jogo;

- o jogador na sua vez, escolhe 2 parcelas e efetua a soma,

marcando o resultado no tabuleiro das somas com seu marcador;

- caso sua soma esteja errada ou fizer uma soma que já esteja com

marcador, perderá a vez;

- ganha quem primeiro colocar 5 marcadores na mesma linha,

coluna ou diagonal principal.

24

Parcelas

820 734 459 599 940 735

482 913 1010 665 719 503

513 465 804 805 1096 648

600 622 480 394 637 373

757 325 579 734 444 528

551 890 756 875 686 843

152 173 221

292 307 330

427 513 583

S

O

M

A

Orientações do jogo ao professor Sugestão de trabalho: Se você tivesse que colocar a tabela das somas em ordem crescente, como

ficaria?

Se você trocar o algarismo 8 pelo 3 no número 843, ou seja, 348, o que acontece

com o valor posicional do 3 e 8 depois da troca?

Se você somar as parcelas 427 e 583. Quantas ordens e quantas classes esta

soma teria?

Quantas parcelas são pares?Como identificamos esses números?

Como chamamos os números que não são pares?

Se você escolhesse as parcelas 513 e 173 e seu adversário as parcelas 173 e

513. Seu adversário passaria a vez? Por quê?

Caso uma das parcelas fosse o zero, a soma será sempre a outra parcela?

Quais as possíveis parcelas, para obter soma 579?

Se uma parcela é 307 e a soma 622, qual seria a outra parcela?

Quando adicionamos dois ou mais números naturais, a soma será sempre um

número natural?

25

JOGO PARA TRABALHAR A SUBTRAÇÃO DOS NÚMEROS NATURAIS

Público alvo: alunos do sexto ano do ensino fundamental

Objetivos pedagógicos do jogo:

- Trabalhar algoritmo da subtração;

- reconhecer as propriedades da subtração;

- reconhecer e utilizar adição e subtração como operações inversas;

- desenvolver o cálculo mental;

- desenvolver estratégia de estimativa.

Número de aulas: 2 aulas Metodologia: Jogos Materiais: - 36 peças em EVA; - pincel;

- um dado. Número de participantes: de 2 a 4 participantes Regra do jogo: Com todas as peças numeradas viradas para baixo, embaralhá-las no centro da

mesa. Cada jogador pegará aleatoriamente 7 peças.

Para definir o jogador que irá iniciar o jogo, cada participante joga uma vez o dado,

o que tirar o maior número iniciará o jogo. O segundo jogador será aquele que tirar

o segundo maior número e assim sucessivamente.

O primeiro jogador escolherá uma das sete peças para iniciar o jogo, em seguida o

segundo jogador, terá que encaixar em uma das extremidades uma de suas peças

de modo que o resultado corresponda à diferença entre dois números naturais ou a

diferença entre dois números naturais corresponda ao resultado da peça colocada

pelo primeiro jogador. Caso não tenha peça para encaixar o mesmo deverá pegar

da mesa, até conseguir uma peça que se encaixe. Caso não tenha peça, passará a

vez para o próximo jogador que irá proceder da mesma forma.

Ganha o jogo o primeiro jogador que conseguir ficar sem peças na mão.

26

7 Modelo retirado: Oficina: jogos nas aulas de matemática,disponível em:

http://www.sbemrn.com.br/site/II%20erem/oficina/doc/oficina5.pdf

Modelo de dominó7

12-4 11

31-20 5

15-10 0

9-9 4

10-6 12

24-12 6

20-14 9

18-9 2

17-15 24

50-26 13

26-13 39

45-6 22

33-11 10

100-90 50

60-10 15

31-16 25

60-35 30

50-20 1

90-89 14

30-16 20

30-10 3

17-14 31

60-29 16

32-16 7

17-10 21

40-19 35

60-25 40

100-60 18

36-18 60

80-20 45

80-35 33

69-36 44

70-26 80

100-20 90

99-9 28

30-2 8

27

Orientações do jogo ao professor

Sugestão de trabalho:

Se um aluno iniciasse o jogo com a peça 36-18 60

o segundo jogador deveria ter quais peças?

Em uma subtração, se o subtraendo é 35 e a diferença 45, então o minuendo

será?

Se inverter o minuendo com o subtraendo. A diferença será a mesma?

Justifique.

A diferença entre dois números naturais é sempre um número natural?

A diferença entre dois números naturais é 44. Se o menor é 26. Qual é o valor

do maior?

Tenho 16 e quero completar 31, quantos faltam? Quem é o minuendo, o

subtraendo e a diferença?

Em uma subtração, se o minuendo é 50 e a diferença 24. O subtraendo será?

Qual é a peça em que o minuendo representa o sucessor do subtraendo?

Qual é a diferença entre o sucessor e o antecessor de um número natural

qualquer?

Orientações metodológicas

A equipe de apoio pedagógico realizará uma breve pesquisa sobre Maria

Montessori e o material dourado para depois fazer a socialização da pesquisa com

o grupo maior. O professor orientador ficará encarregado de ensiná-los a operar

com o material dourado e os monitores da confecção e da aplicação do jogo 5 em

linha e do dominó da subtração.

28

12º momento Objetivo geral: - Trabalhar algumas técnicas de multiplicação das civilizações egípcias, chinesas,

indianas e russas.

- Construção do jogo Hex Multiplicativo8. Número de aulas: 4 aulas Materiais para estudo “Operações Fundamentais na 5ª série: uma abordagem contextualizada”, Bernadete

Holubovski Franczak, disponível em:

https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:fHTQwJaTy_AJ:www.diaadiaeducaca

o.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/697-2.pdf+&hl=pt-

BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESikQ3FR_78_skOPcEyHamWksMk6mxEXgqQyI_Q

JsNv8H-V5DoDls2_CSaCY9ab-SFE6_xbkZgfnSikm62i506s9eF-

cUU4hSDFRN2kJjmWMEcAEESg2wKh6DzpObfh8LbPwqEPZ&sig=AHIEtbRiihK-

cAAWCIj9-W5OmMU6g-o5PA

“Técnicas operatórias – as quatro operações números naturais”, disponível em:

http://www.slideshare.net/rogeriotk/tcnicas-operatrias#btnPrevious

“Alfabetização matemática / Ensino Fundamental”, disponível em:

https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:S9TzWxpg9ggJ:www.portal.santos.sp

.gov.br/seduc/e107_files/downloads/transferencias/operaes_ensino_fundamental.pdf

+&hl=pt-

BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjS9DBPwsvbfQgmqs5W9xVMpCba9vILhwS663-

OPZIFzQvVGKwLHF95ygnUDcA8sCGIpSMGZM5CMNnmqQWprT27qAwGcuwLP9l

w80GCy4u0T9tXtR5o_dV0O43azLGRq8m6Bf00&sig=AHIEtbRDSAEPoCv3PBUzktu

CmUJXsKEwTw

Livro: “A magia da Matemática: atividades investigativas e histórias da matemática”.

Editora Ciência moderna.

JOGO PARA TRABALHAR MULTIPLICAÇÃO NÚMEROS NATURAIS

Público alvo: alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

8 Modelo retirado Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Portal dia a dia Educação,

disponível: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=57

29

Objetivo pedagógico do jogo:

- Trabalhar algoritmo da multiplicação;

- reconhecer as propriedades da multiplicação;

- reconhecer os múltiplos de um número natural;

- relacionar a multiplicação como operação inversa da divisão;

- desenvolver estratégia de estimativa; Número de aulas: 2 aulas Metodologia: jogos

Materiais: - marcadores de duas cores diferentes

- uma cartela numerada.

Número de participantes: 4 participantes (duas equipes)

Regras do jogo: - Tirar par ou ímpar para ver qual das equipes iniciará o jogo;

- um jogador de cada equipe, na sua vez, deverá escolher dois

números que constam no alto do tabuleiro e multiplica-os. Se a casa não estiver

ocupada por um marcador, coloca um de seus marcadores nessa casa. Caso a

casa já esteja ocupada, perderá a vez.

- Ganha a dupla que primeiro conseguir ligar as duas bordas do

tabuleiro com seus marcadores, sem nenhuma marca do oponente intercalada

entre elas.

Números em jogo: 9 números

11 21 31 41 51 61 71 81 91

Quadro dos produtos

Dupla A Dupla B

Dupla B Dupla A

30

“Orientações do jogo ao professor

Sugestões de trabalho:

Na multiplicação de dois ou mais fatores, se um dos fatores é zero, o produto

será?

Na multiplicação de dois fatores pares, o produto será sempre par? Justifique.

Na multiplicação de dois fatores ímpares, o produto será sempre ímpar?

Justifique.

Caso o produto entre dois fatores seja zero, então os fatores são?Justifique.

Se eu tenho 4 fatores, tomados dois a dois, quantos produtos serão possíveis?

Se você multiplicar os fatores 51 e 31, quantas dezenas o produto terá?

Em uma multiplicação de dois fatores, se um dos fatores é 21 e o produto 1491.

Qual é o outro fator?

A multiplicação entre dois números naturais será sempre um número natural?

Se você multiplicar os fatores 11 e 91 e seu colega multiplicar os fatores 91 e 11,

os produtos serão iguais ou diferentes? Justifique.

Orientações Metodológicas

O objetivo é apresentar aos alunos diferentes técnicas de multiplicação.

Para obter melhores resultados, você poderá dividir a equipe de apoio em

grupos, solicitar que cada um dos grupos realize a pesquisa de uma das técnicas

de multiplicação, assim estará dinamizando a aula e propiciando a autonomia.

Após a pesquisa cada grupo realizará a socialização. Os monitores ficarão

encarregados da confecção e da aplicação do jogo 5 em linha e do dominó da

subtração.

31

13º momento

Objetivo geral:

- Conhecer e trabalhar com a divisão de números naturais, utilizando o material

dourado;

- construção do jogo Ponto a Ponto9

- construção do jogo Conting 6010

Número de aula: 4 aulas

Materiais para estudo

Material dourado

“A dificuldade da aprendizagem da divisão no ensino fundamental”, disponível em:

http://www.feucriopardo.edu.br/logos/artigos/2012/IC_5_logos20_2012.pdf

“Algoritmo das subtrações sucessivas ou algoritmo americano”, disponível em:

http://educar.sc.usp.br/matematica/m4p2t7.htm

“Método egípcio de divisão”, disponível em:

http://educamat.ese.ipcb.pt/0607/images/PDF/Mater_2C/sessao_09_divisao_egipcia.

pdf

JOGO PARA TRABALHAR DIVISÃO DE NÚMEROS NATURAIS

Público alvo: alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

Objetivos pedagógicos do jogo:

- trabalhar algoritmo da divisão;

- identificar divisão exata e divisão não exata;

- determinar divisores de um número natural;

- diferenciar número primo de composto ;

- introduzir probabilidade.

9 Jogo adaptado do jogo Ponto a Ponto. Jogos e Modelagem na Educação Matemática de Flavia Dias

Ribeiro.

10 Jogo Contig 60 disponível: http://www.youtube.com/watch?v=2EnaandBC7M.

32

Número de aulas: 6 aulas

Metodologia: jogos

Materiais: - 1 dado;

- 20 cartas numeradas.

Número de participantes: 2 participantes

Regras do jogo: - colocar as cartas distribuídas pela mesa, com os números

virados para cima.

- Os dois participantes jogam o dado, e quem tirar o maior

número inicia a jogada.

- O 1º jogador escolhe uma carta e em seguida joga o dado,

efetua a divisão do número da carta pelo número do dado. Se o resto for zero, o

mesmo ganha 01 ponto se não perde 01 ponto.

- O 2º jogador, procede da mesma maneira, ambos fazendo o

registro de seus pontos.

- ganha o jogo quem tiver o maior número de pontos ganhos.

8 10 11 14

15 17 18 20

21 24 25 27

7 30 31 12

26 22 33 9

Tabela de registro de pontos

33

Orientações do jogo ao professor Sugestão de trabalho: Tabela para representar quais seriam os melhores números do dado para ganhar no jogo

Carta escolhida em cada jogada Face virada no dado que ganha

ponto

Face virada do dado que perde

ponto

7

8

9

10

11

12

15

17

18

20

21

22

24

25

26

27

30

31

33

Rodada Jogador A Jogador B

10ª

11ª

12ª

13ª

14ª

15ª

20ª

21ª

22ª

23ª

24ª

25ª

34

Se você tivesse um dado especial, e escolhesse a carta 7, quais os possíveis

números que deveriam aparecer na face do dado para que você ganhasse

ponto? E se a carta escolhida fosse 11, 17 e 31?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

Podemos dizer então que os números 7,11, 17 e 31 têm quantos divisores?

_____________________________________________________________

Como chamamos esses números?

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Se você tivesse um dado especial, e escolhesse a carta 9, quais os possíveis

números que deveriam aparecer na face do dado para que você ganhasse

ponto? E se a carta escolhida fosse 15?

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Podemos dizer então que o número 9 tem quantos divisores? E o 15?

-------------------------------------------------------------------------------------------------------

Como chamamos os números com mais de dois divisores?

------------------------------------------------------------------------------------------------------

Tabela para representar a probabilidade de ganhar um ponto no jogo

Carta escolhida em cada jogada Número de chances ao lançar o

dado

Probabilidade em porcentagem

7

8

9

10

11

12

15

17

18

20

21

22

24

25

26

27

30

31

33

35

JOGO PARA TRABALHAR AS OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS

Público alvo: alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

Objetivo pedagógico do jogo:

- Trabalhar as operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação,

divisão);

- expressões numéricas envolvendo as 4 operações com números naturais.

Número de aulas: 2 aulas

Metodologia: Jogos (Contig 60)

Materiais: - 3 dados;

- uma cartela numerada;

- 12 marcadores sendo 3 vermelhos, 3 brancos, 3 azuis e 3 verdes.

Número de participantes: 4 participantes

Regra do Jogo: - Para definir o jogador que irá iniciar o jogo, cada participante

jogará uma vez o dado; o que tirar o maior número dará inicio à partida;

- cada participante terá 3 marcadores de mesma cor;

- o 1º participante jogará os 3 dados simultaneamente e realizará a operação que

desejar (adição, subtração, multiplicação e divisão). Com o seu marcador indica o

resultado na cartela. Os demais jogadores irão proceder da mesma forma.

- o primeiro que posicionar os 3 marcadores na mesma linha, coluna ou diagonal,

será o ganhador do jogo.

36

0 1 2 3 4 5 6 7

27 28 29 30 31 32 33 8

26 54 55 60 64 66 34 9

25 50 120 125 144 72 35 10

24 48 108 180 150 75 36 11

23 45 100 96 90 80 37 12

22 44 42 41 40 39 38 13

21 20 19 18 17 16 15 14

Orientações do jogo ao professor

O objetivo deste jogo é proporcionar uma abordagem diferenciada para o

ensino das expressões numéricas, permitindo que os alunos façam relações e

busquem uma alternativa para alcançar o resultado esperado. O jogo permite

que os alunos participem de forma ativa no processo de aprendizagem.

O artigo “O jogo Contig 60, as expressões numéricas e os registros de

representação semiótica” é um rico material de apoio e está disponível em:

http://www.usf.edu.br/itatiba/mestrado/educacao/uploadAddress/61-

67%5B14024%5D.pdf

37

Da brincadeira aos jogos de regra

Observa-se que, desde os primeiros meses de vida, a criança depara-se

com situações que a leva a explorar e descobrir novas formas de conhecimento. Ela

se diverte com brincadeiras utilizando seu próprio corpo, coloca seus pés na boca,

chupa as mãos, joga objetos no chão, emite sons e repete diversos movimentos até

que consiga dominar a complexidade de seu corpo. Através dessas atividades

“espontâneas”, a criança se desenvolve física e mentalmente.

À medida que sofre maior influência do meio e vai amadurecendo, passa a

lidar com o mundo de uma maneira simbólica, utiliza-se da linguagem, do jogo de

faz-de-conta, de gestos, de desenhos, de sonhos e imagens mentais. Nessa fase

aflora a criatividade e a imaginação, pois um pedaço de madeira pode representar

um barco, um avião, um carrinho, ou outro objeto qualquer.

Em uma fase mais adiantada, ela já tem condições de abandonar a

arbitrariedade com que governa suas brincadeiras (jogos) para adaptar-se a novos

jogos, agora com regras, que tanto podem ser criados por ela ou por outras

pessoas. O professor orientador, neste sentido, estimulará os alunos membros do

clube a criarem recursos didáticos, jogos, voltados aos conteúdos de sala de aula,

na procura de valorizar seu potencial.

O Clube de Matemática na busca da autonomia

Pela educação espera-se a libertação do indivíduo das amaras de uma

sociedade capitalista, reprodutora de políticas sociais e econômicas que privilegia os

Orientações metodológicas

O professor deverá orientar o trabalho com a divisão dos números naturais com

todos os integrantes, utilizando o material dourado. Em seguida, a equipe de

apoio, trabalhará com os textos, “A dificuldade da aprendizagem da divisão no

ensino fundamental, Algoritmo das subtrações sucessivas ou algoritmo

americano e Método egípcio de divisão”, no qual os alunos terão contato com

algumas técnicas de divisão de outras civilizações. Em seguida a equipe de

apoio realizará a socialização. Os monitores ficarão encarregados da

confecção e da aplicação do jogo Ponto a Ponto e do Contig 60.

38

interesses de uma determinada classe. É dever da educação fortalecer práticas que

desenvolvam a “autonomia” dos alunos, para que sejam capazes de transformar a

realidade onde estão inseridos, construindo uma sociedade onde as oportunidades

sejam iguais para todos. Daí a necessidade da utilização de um aprendizado ativo,

através dos quais os participantes aprendem melhor fazendo do que simplesmente

vendo, observando ou reproduzindo. Nessa perspectiva, serão realizadas atividades

posteriores, que permitirão aos alunos integrantes do Clube criem jogos

matemáticos e outros recursos didáticos para serem socializados com outros alunos

e professores.

A criação desses jogos possibilitará ao aluno usar toda a sua criatividade e

conhecimento, além de ter que argumentar com todos, na tentativa de convencê-los

que realmente seu jogo tem uma finalidade pedagógica e é apropriada ao conteúdo

e série.

Segundo Maltempi, na teoria do Construcionismo11o aprendizado se efetiva

quando as pessoas estão esmeradas a produzir algo de significado pessoal e este

possa ser mostrado aos outros. Para o autor, essa teoria, além de possibilitar o

aprender fazendo, o aluno aprende ainda mais quando gosta, pensa e conversa

sobre o que faz.

Clube de Matemática e os jogos no recreio

Após a confecção e aplicação dos jogos em sala de aula, atendendo as

necessidades do Colégio, uma vez por semana esses materiais serão

disponibilizados pelos alunos do Clube, na hora do recreio. Os mesmos farão o

acompanhamento, explicando e até mesmo alterando as regras, tendo em vista o

interesse dos alunos, com a finalidade de torná-los mais atrativos.

Sabe-se que os jogos elaborados possuem objetivos específicos, porém,

como descreve Silva (2004, p.28-29), é possível relacioná-los a alguns objetivos

gerais, como:

- estimular a construção do conhecimento matemático e de outras disciplinas;

- revisar/fixar conteúdos trabalhados em sala de aula, estimulando ainda mais a

aprendizagem;

11

Procura explicar o que é conhecimento e como este é desenvolvido pelas pessoas no decorrer de sua vida.

39

- desenvolver a atenção, a concentração, a percepção e o raciocínio lógico, que são

fundamentais na aquisição do conhecimento;

- elevar a auto-estima, acreditando mais em si mesmo;

- desenvolver a criatividade, a cooperação e a solidariedade;

- desenvolver suas habilidades e potencialidades, importantes na formação integral

do ser humano;

- respeitar a opinião do outro;

- aprender a conviver com seus semelhantes, respeitando e aceitando as diferenças;

- melhorar o relacionamento, ensinando a lidar com suas emoções e limites;

- tomar decisões e ter iniciativa com base em sua análise e em sua conclusão;

- ter um ambiente diferenciado, rico em materiais, que proporcione momentos de

diversão, alegria e conhecimento;

- aumentar o interesse pelos assuntos curriculares trabalhados em sala de aula, já

que serão cobrados por meio de jogos;

- saber expressar-se com clareza, sem inibições;

- valorizar o trabalho em equipe, desenvolvendo a ética, o respeito mútuo, a

afetividade, a socialização;

- desenvolver a coerência de atitudes na aplicação dos jogos.

Assim, permitem o uso por todos os alunos.

40

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