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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: Contribuições dos Jogos Pré-Desportivos na transição dos alunos da Rede Pública Municipal
dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental.
Autor Ailton de Brito
Disciplina/Área Educação Física
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Escola Estadual Graciliano Ramos – Ens. Fund. – Anos Finais.
Município da escola Santa Helena
Núcleo Regional de Educação Toledo
Professor Orientador Profª. Drª. Carmem Elisa Henn Brandl
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Relação Interdisciplinar História, Artes e Língua Portuguesa.
Resumo
Está Unidade Didática tem como temática aos Jogos Pré-Desportivos,
como contribuição na transição dos alunos da Rede Pública Municipal
dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental. Sendo
que seu referencial teórico-metodológico está pautado na Pedagogia
Histórico Crítica Superadora da Educação Física que tem como objeto
de estudo e aplicação à cultura corporal e é norteada pelos princípios
metodológicos da Pedagogia Histórica Crítica dos Conteúdos,
principalmente nos trabalhos de Saviani e Gasparini. O objetivo
central dessa Unidade Didática é de oferecer um material didático que
possa auxiliar os professores de Educação Física durante as aulas, à
adaptação dos alunos na etapa de transição do 5º Ano do Ensino
Fundamental das escolas da rede municipal de Ensino, para o 6º Anos
do Ensino Fundamental da Escola Estadual Graciliano Ramos.
Destacando a importância dos jogos na Educação Física, ação que
limita de forma direta o desenvolvimento da criança na fase final dos
períodos pré-operatório e operatório, sob as dimensões cognitiva,
afetiva e motora e contribui na socialização e na tomada de decisões
A metodologia aqui aplicada se fundamenta na Abordagem Crítico.
Assim esse material é dirigido aos professores da Rede Estadual de
Ensino, especialmente para as turmas dos 6º anos como sugestão de
atividades utilizando os jogos pré- desportivos nos conteúdos que
abordando os movimentos e ações que envolvem o Atletismo,
Handebol, Voleibol e Futsal, tendo como orientações metodológicas,
organizadas por Planos de aulas, do conteúdo específico Jogos Pré-
desportivos, seguindo os passos da Metodologia acima citada, na
busca de superar as dificuldades que os alunos que ingressam no 6º
ano do Ensino Fundamental apresentam, diante de um ambiente novo,
com novas normas, novos colegas, novos encaminhamentos
metodológicos.
Palavras-chave Jogos Pré – Desportivos; Pedagogia Histórico Critica; Alunos.
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público Alvo Alunos de 6ª Ano do Ensino Fundamental.
1. APRESENTAÇÃO
Durante minha prática pedagógica foi possível observar no cotidiano das aulas de
Educação Física que os alunos em que ingressam no 6º ano do Ensino Fundamental muitas
vezes, ao trocar de escola sentem um grande impacto, pois se vê em um ambiente novo, com
novas normas, novos colegas, novos encaminhamentos metodológicos. Neste “novo”
ambiente deixam de ser vistos como “os mais velhos” do grupo e passam a ser agora os “mais
novos”. Muitos alunos ficam, os primeiros meses, desorientados, com dificuldade muitas
vezes de se adaptar, precisando de atenção especial, com orientações e de apoios constantes
dos professores, da equipe pedagógica e demais funcionários da escola.
Neste sentido, este material didático, com os conteúdos voltados aos jogos Pré-
desportivos, e com encaminhamento teórico-metodológico pautado na Pedagogia Histórico
Crítica, tem o objetivo principal de contribuir na adaptação dos alunos na etapa de transição
das séries iniciais do Ensino Fundamental, escolas pertencentes a rede municipal de Ensino,
para as séries finais do Ensino Fundamental, rede Estadual de ensino, especialmente da Escola
Estadual Graciliano Ramos.
Essa Unidade Didática (UD) está fundamentada na Abordagem Crítico Superadora da
Educação Física que tem como objeto de estudo e aplicação à cultura corporal e é norteada
pelos princípios metodológicos da Pedagogia Histórica Crítica. Segundo as Diretrizes
Curriculares Estaduais DCE, o conceito de cultura corporal tem como suporte a ideia de
seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do
movimento humano para ser transformado em saber escolar (PARANÁ, 2008)
Optou-se na elaboração dessa Unidade Didática, pelos jogos Pré-desportivos, sendo
que essa escolha se deu pelo fato desses fazerem parte dos conteúdos da disciplina de
Educação Física e também pela sua aceitação por parte da maioria dos alunos, ligadas a
cultura de massa. Além disso, este conteúdo traz atividades atrativas, as quais permitem que
os alunos possam criar e recriar regras e formas de se fazer o jogo.
Sobre o encaminhamento metodológico nas DCE encontra-se que: “A Educação Física
tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer
o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre
as práticas corporais” (PARANÁ, 2008, p. 72).
Dessa forma, compreende-se que além dos conteúdos próprios da disciplina de
Educação Física, é possível oportunizar outros conhecimentos durante a realização das aulas
como: socialização, interação em grupo, trabalho em equipe, primeiros socorros e cidadania,
articulados com os jogos pré-desportivos.
De acordo com Soares et al., (1992) a prática pedagógica da Educação Física deve
estimular a reflexão sobre as formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal que se dá por meio de jogos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes, as quais podem ser identificadas como formas de
representação simbólica de realidades vividas pelo próprio homem.
O presente material é dirigido aos professores da Rede Estadual de Ensino,
especialmente para as turmas dos 6º anos. Consta de:
Referencial Teórico, abordando os temas jogos Pré-desportivos e a Pedagogia
Histórico-crítica, seguido de um capítulo com orientações metodológicas, organizadas por
Planos de aulas, do conteúdo específico Jogos Pré-desportivos, seguindo os passos da
Metodologia acima citada.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
São considerados como jogos pré desportivos aquelas atividades lúdicas e recreativas
que tem como principal objetivo de ensinar os movimentos básicos das diferentes
modalidades esportivas. O aluno conhece o objetivo do jogo, a função e o modo de execução
das principais ações técnico-táticas e as suas principais regras. O aluno através dessas
atividades ainda aprende como o jogo inicia a marcação de movimentos de algumas
modalidade como de “gols”, “cestas” “pontos”, “ regras” e passa a adequandos as suas ações
e as incorporando a esse conhecimento.
Para Soares el et., (1992, p. 65), a criança passa a aprender determinada modalidade
desportiva “brincando”, pois sabemos que o jogo, as brincadieras é uma criação do ser
humano. E completa“ [...] um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num
processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente”.
Segundo Soares el et., (2009), o jogo satisfaz necessidades das crianças, especialmente
a necessidade do movimento e da ação. Para entender e auxiliar no desenvolvimento do aluno,
o professor deve conhecer quais as motivações, tendências e incentivos que a colocam em
ação.
O autor continua afirmando que “[...] não sendo o jogo aspecto dominante da infância,
ele deve ser entendido como "fator de desenvolvimento" por estimular a criança no exercício
do pensamento, que pode desvincular-se das situações reais e levá-la a agir
independentemente do que ela vê”. (SOARES el et, 2009, p.65). Pois, quando a criança joga,
ela opera com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo
tempo tomar-se consciente das suas escolhas e decisões.
Comenta Soares et al., (2009) que atividades que envolvem os jogos e brincadeiras
(pré-desportivos), devem ser oportunizadas no ambiente escolar ou fora dela e aplicadas de
acordo com a característica do seu público, faixa etária e as suas necessidades. Sendo que
cada jogo tem suas características, suas regras e normas. Mas elas podem sofrer mudanças e
ser adaptada de acordo com seus objetivos, isso não significa a descaracterização do jogo, e
pode ser chamada a atividade de jogo Pré-desportivo. Que é uma variação de jogos menores,
onde os alunos ira conhecer, aprender e executar diferentes habilidades esportivas e ao mesmo
tempo tomar uma decisão em detrimento a uma situação.
Para Paes & Oliveira (2004) São importantes os jogos pré-desportivos na iniciação
esportiva, nessa fase da criança, pois a participação nas mais variadas atividades de caráter
recreativo visa à educação do movimento, buscando-se o aprimoramento dos padrões motores
e do ritmo geral por meio das atividades lúdicas ou recreativas.
Ainda para os autores, as crianças encontram-se favorecidas, aproximadamente entre
os 7 e os 10 anos, em função da plasticidade do sistema nervoso central, e as atividades
devem ser desenvolvidas sob diversos ângulos: complexidade, variabilidade, diversidade e
continuidade durante todo o processo de desenvolvimento.
Para Soares el et., (2009) a Educação Física escolar tem função primordial nesta fase,
pois através da mesma se tem um aumento da quantidade e das qualidades das atividades,
onde o foco e o melhoramento das capacidades motoras e físicas, auxiliando no aprendizado
das demais etapas da vida do aluno e assim oportunizando sua capacidade de aprender a
modalidade desportiva.
Segundo Soares el et.; (1992) os jogos cujo objetivo principal é ensinar os
movimentos basicos, aquisição e aperfeiçoamento das habilidades motoras (recursos), bem
como, no desenvolvimento de disposições e demandas. São facilitadores no processo de
aprendizagem dos esportes, fazendo com que os alunos adquiram habilidades para
conseqüentemente aplicá-las nas modalidades esportivas. O processo de aplicação do “jogo
dos passes” (planejamento, organização, aplicação) foi fundamental para o engajamento dos
alunos na atividade, gerando disposições para a prática, melhoria nos recursos e
conseqüentemente nas demandas.
Muitos são os jogos Pré-desportivos como, por exemplo, os que serão trabalhados na
Unidade Didática: Atletismo, Handebol, Voleibol e Futsal.
2.2. PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRITICA.
A Pedagogia Progressista Crítico-Social dos Conteúdos surgiu na Europa e a partir da
década de 80, veio para o Brasil, foi vista como sendo o “sinônimo de pedagogia dialética, no
sentido da “dialógica”. É a teoria que procura captar o movimento, principal objetivo do
processo histórico, uma vez que concebe o homem através do materialismo histórico-
marxista.” (GASPARIN, 2005)
Segundo Libâneo (1990), trata-se de uma síntese superadora do que há de significado
na Pedagogia Tradicional e na Escola Nova, voltando o ensino para a superação dos
problemas cotidianos da prática social e, ao mesmo tempo, oportunizando busca da
emancipação intelectual do aluno, este, “[...] ser concreto, inserido num contexto de relações
sociais. Da articulação entre a escola e a assimilação dos conteúdos por parte deste aluno
concreto é que resulta o saber criticamente elaborado” (LIBÂNEO, 1990, p.37).
Segundo Gasparin (2005), essa tendência pedagógica valoriza o domínio dos
conteúdos científicos, habilidades, hábitos de raciocínio científico e os métodos de estudo,
como instrumentos de formação da consciência crítica face à realidade social,
instrumentalizando o homem como sujeito da história. Com condições de modificar a
sociedade e a si próprio.
O método de ensino dessa tendência parte da prática social, que ao mesmo tempo é o
ponto de partida como o ponto de chegada, porém, teoricamente melhor elaborado. Sendo que
tanto Libâneo quanto Saviani, ao analisar e “interpretar a Pedagogia Crítico-Social dos
Conteúdos chegaram ao consenso de que dela parte uma das fases, entre tantas outras, de
fundamento para a pedagogia Histórico - Crítica.” (SAVIANI, 2003b, p.84).
Essa tendência, Pedagogia Histórico-Crítica, chega ao Brasil como tentativa de
superação dos novos desafios enfrentados pela Educação diante de tantas transformações
sociais, econômicas e tecnológicas, tendo sua origem como já comentamos anteriormente no
materialismo histórico que, em sala de aula, se expressa na metodologia dialética de
construção sócio individualizada do conhecimento.
Essa teoria responde aos três grandes passos do método dialético de construção do
conhecimento: prática-teoria-prática.
Para (GASPARIN, 2003, p.151)
[...] é viável a junção da Concepção Psicológica Histórico-Cultural à Teoria
Histórico-Crítica na realidade da sala de aula. Isso por constatar que existe
grande dificuldade para elaborar um plano de atividades que procure colocar
em prática os princípios desta nova metodologia de ensino-aprendizagem.
Da mesma forma, a partir da contribuição de Sanchez Vázquez, que Saviani, elaborou
o significado de práxis, entendendo-a como:
Conceito sintético que articula a teoria e a prática. A prática para
desenvolver-se e produzir suas conseqüências, necessita da teoria e precisa
ser por ela iluminada. É a prática ao mesmo tempo, fundamento, critério de
verdade e finalidade da teoria, é, portanto da prática que se origina a teoria.
(SAVIANI, 2003, p.41)
Segundo o autor, ao nos referirmos a essa tendência, na maioria das vezes pensamos
na teoria, o que nos leva a pensar em termos de sua consistência lógica, em seu potencial e
influxo em direção a prática pedagógica. E não pensamos, no caminho inverso, isto é, no
caminho que vai da prática a teoria. Pois esse é o ponto fundamental, buscar enfrentar e
vencer desafios no contexto de sala de aula tendo como referencia da Pedagogia Histórico-
Critica.
Para Gasparin (2005), são cinco passos metodológicos dessa teoria, traduzidos para a
prática escolar; prática social inicial, problematização, instrumentalização, cartase e prática
social final.
Segundo autor o primeiro passo, a prática social inicial é o ponto de partida de todo o
trabalho docente. Pois a prática social é comum a professores e alunos. Esse passo consiste,
como sendo o primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo trabalhado pelo
professor. Onde a visão do aluno, ainda é uma visão de senso comum, empírica, geral, uma
visão um tanto confusa, ou seja, sincrética, onde tudo de certa forma e aparece como sendo
algo natural.
É nesse momento que o professor deve se posicionar em relação à mesma realidade de
maneira mais clara e, ao mesmo tempo, com uma visão mais sintética. A fim de direcionar o
processo pedagógico com maior segurança e realizar o planejamento de suas atividades
antecipadamente.
No momento que o aluno é questionado sobre o tema a ser estudado mostrará o quanto
ele já conhece sobre o assunto, evidenciando, que a temática desenvolvida em sala de aula,
está presente na prática social, ou seja, em seu dia a dia. E a assimilação das características
fundamentais de um conceito será muito mais fácil para o aluno quando os traços definidores
desse conceito se apresentar com imagens visuais correspondentes.
O segundo passo, a problematização é o elo entre a prática e a instrumentalização.
“Trata-se de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em
consequência, que conhecimento é necessário dominar” (SAVIANI, 1999, p.80). Ela é o
elemento-chave na transição entre prática e teoria, torna-se necessário ao encaminhar todo o
processo de trabalho tanto do professor quanto do aluno.
Comenta Gasparin (2005) que os principais problemas enfrentados são as questões
fundamentais que foram aprendidas anteriormente pelo professor e alunos e que precisam ser
resolvidas, não pela escola, ou na escola, mas no âmbito da sociedade como um todo. A
problematização é, então, o fio condutor de todas as atividades que os alunos desenvolverão
no processo de construção do conhecimento.
O terceiro passo, que é a instrumentalização, consiste na apreensão, “[...] dos
instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na
prática social trata-se da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais
necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em
que vivem.” Nesse momento do método. Passa-se da síncrese a síntese a visão do aluno sobre
o conteúdo escolar presente em sua vida social (SAVIANI apud GASPARIN, 2003, p.54).
Nesta fase a tarefa do professor e do aluno é desenvolvida por meio de ações didático-
pedagógicas necessárias à efetiva construção conjunta do conhecimento nas dimensões
científica, social e histórica. É a elaboração de operações mentais no sentido de analisar,
comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, conceituar, deduzir, generalizar,
discutir explicar, entre outros. “Na fase da instrumentalização o educando e o educador que
efetivam o processo dialético de construção do conhecimento que vai do empírico ao abstrato
chegando, assim, ao concreto e a efetiva realização.” (SAVIANI, 1999, p.73)
O quarto passo é a cartase é quando o educando demonstra que de uma síncrese inicial
sobre a realidade social do conteúdo que foi trabalhado, chega agora à síntese, que é o
momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que o
conduziram a construção do conhecimento. Sendo que, “[...] o momento cartático pode ser
considerado como o ponto culminante do processo educativo, já que é ai que se realiza pela
mediação da análise levada a cabo no processo de ensino, a passagem da síncrese à síntese”.
(SAVIANI, 1999, p.80-81). É considerada a etapa de conclusão de todo um trabalho, mas que
deverá continuar sempre em construção, através dos tempos e de novos conhecimentos.
O quinto e último passo é a prática social final, sendo que a prática social inicial e
final é a mesma, embora não o seja. É a mesma enquanto se constitui “[...] o suporte e o
contexto, o pressuposto e o alvo, o fundamento e a finalidade da prática pedagógica. E não é a
mesma, se considerarmos que o modo de nos situarmos em seu interior se alterou
qualitativamente pela mediação da ação pedagógica (...)”. (SAVIANI, 1999, p.82).
Comenta Gasparini (2005) que se espera nesse momento é que professor e alunos
sofreram modificações intelectuais e qualitativas em relação as suas concepções sobre o
conteúdo que reconstruíram. Transpassando de uma etapa de menor compreensão dos
conhecimentos científicos, sociais e históricos, para um maior entendimento desses
conhecimentos.
A prática social final é uma proposta de trabalho que pode elencar tanto as ações
intelectuais quanto aos trabalhos manuais físicos. A prática social final é o momento da ação
consciente do educando dentro da realidade em que vive.
Para Gasparin (2005) a Pedagogia Histórico-Critica é uma proposta metodológica de
apropriação e de reconstrução do conhecimento sistematizado buscando evidenciar que todo o
conteúdo que é trabalhado na escola, pelo professor e aluno, através do processo pedagógico,
nessa concepção retorna, de maneira nova e compromissada, para o cotidiano social a fim de
ser mais um instrumento em prol da transformação da realidade.
Os passos acima citados são referenciados como se fossem independentes e estanques,
mas na realidade prática eles são um todo indissociável e dinâmico, onde cada fase interpreta
as demais. Assim, a prática social inicial e final é o conteúdo reelaborado pelo processo
escolar. A problematização, a instrumentalização e a cartase são os três passos de efetiva
construção do conhecimento na e para a prática social.
3. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A partir desse momento passaremos a apresentar inúmeras atividades que envolvem os
jogos pré – desportivos, separadas por unidades temáticas, as quais irão abordar atividades de
Socialização, Atletismo, Handebol, Voleibol e Futsal que serão desenvolvidas com os alunos
no decorrer da aplicação da Produção Didático Pedagógica (PDP), com alunos da transição
do 5º Ano para o 6º Ano do Ensino Fundamental.
UNIDADE I
ATIVIDADE DE SOCIALIZAÇÃO: GINCANA DE CONHECIMENTO DA ESCOLA
CONHECENDO SUA NOVA ESCOLA
A proposta visa a uma maior integração entre os alunos das turmas e conhecimento das
instalações da Escola Estadual Graciliano Ramos –Ensino fundamental –Séries Finais, bem
como ao resgate de valores de responsabilidade, companheirismo, cooperação, objetivando
construir aprendizagens que contemplem os quatro pilares propostos pela UNESCO: aprender
a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
A Gincana tem como princípio incentivar a integração, a criatividade, a curiosidade e a
responsabilidade entre os alunos, além de promover o espírito de solidariedade presentes nas
tarefas. O trabalho favorece a valorização do estudante enquanto indivíduo atuante na
sociedade, além de integrar aos novos colegas, despertar o espírito de competição sadia,
valorizar alunos em seus aspectos intelectuais, históricos, culturais e artísticos e servir como
elemento educativo.
PROPOSTA DE ATIVIDADES
01) CAÇA AO TESOURO
Orientações aos (as) professores (as)
Nesse primeiro contato com a turma, apresente-se a turma, de liberdade para os
alunos se apresentarem aos demais colegas e a você, incentive que todos
participem falando um pouco de si (nome, idade, endereço, o que gosta de
fazer, o que não agrada, sobre a escola etc.). Leve os alunos aos espaços que
acontecerão as aulas de Educação Física (quadra de esportes, saguão,
laboratório de informática, sala de vídeo, biblioteca etc.). Comente sobre o
desenvolvimento das aulas como acontecerão no decorrer do ano, forma de
avaliação e participação, sua forma de trabalhar, o que espera e o que oferece a
eles. Depois fale sobre essa primeira atividade de socialização, pergunte a eles o
que conhecem sobre a Educação Física dos Anos Iniciais, como era o (a)
professor (a), escola, o local de pratica os equipamentos e materiais. Assim terá
um primeiro diagnóstico da turma.
Orientações para os alunos (as)
1º Etapa: Apresentação das Atividades
Quem já ouviu falar em caça ao tesouro?
Vamos experimentar a brincadeira? Com o objetivo de conhecer a escola e seus
funcionários
Agora formaremos os grupos, com 03 colegas em cada um.
Sendo que o critério da formação dos grupos respeitará a inicial do nome de cada um.
Os participantes dos grupos devem observar o mapa das pistas. Vamos ler com atenção o regulamento do Caça ao Tesouro.
Fonte: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto
Atividade: Caça ao Tesouro. (ver anexos I, II, III)
Objetivo: Conhecer o espaço escolar, e os funcionários.
Desenvolvimento da Atividade: colocar pistas com as pessoas e os locais da escola
(Zeladores, Direção, Bibliotecárias, Merendeiras, Secretária, Laboratório de Informática e no
pátio da escola).
Material didático: regulamento (anexo 01), Mapa do Tesouro, elaborado conforme o
ambiente escolar. (anexo 02), ficha de pistas (anexo 03)
Formação de equipe: sugere-se que as equipes sejam formadas de acordo com a primeira
letra do nome de cada aluno participante, para socializar o máximo possível os alunos nesse
primeiro momento.
Passos a serem seguidos: contar uma história para os alunos sobre uma caça ao tesouro.
(critério de cada professor); passar as tarefas de cada estação. Formas de execução; distribuir
as fichas de pistas. Pontuação das tarefas; soma geral dos pontos de cada equipe; premiação
geral das equipes participantes e da equipe campeã.
Orientações para os alunos (as)
2º Etapa: Avaliação
Cada grupo relate aos colegas o que achou da atividade.
Você encontrou dificuldades em realizar todas as etapas?
Seus colegas o ajudaram com dicas e orientações na hora de executar as tarefas pedidas?
Qual a tarefa que sentiu mais dificuldades em executar?
Todos do grupo participaram das tarefas?
Conte-nos como é participar de atividade em grupo, gostou, sim ou não e por quê?
UNIDADE II – CONHECENDO O ATLETISMO1
FIQUE POR DENTRO DA HISTÓRIA DO ATLETISMO
O atletismo vem desde o início da civilização, nas cavernas o homem, naturalmente, praticava
vários movimentos; nas atividades de caça, pesca, em defesa própria, etc. Ele saltava, corria,
lançava, desenvolvia uma série de habilidades relacionadas com as atuais provas de uma
competição de atletismo. O atletismo é considerado a forma mais antiga de um desporto
organizado. Segundo Duarte (2004), trata de uma mistura de vários desportos, que engloba as
corridas, os saltos e os lançamentos. Existem relatos que o atletismo surgiu há quatro mil anos
atrás no Egito Antigo, onde corridas entre homens eram realizadas. Também há relatos que na
Grécia Antiga, eram realizados jogos periódicos que incluíam provas de velocidade,
arremesso de objetos variados e saltos em distância e altura. Nos primeiros jogos de que há
registros efetuados na Grécia, em 776 a.C., existiu apenas a corrida no estádio. O Atletismo
moderno que apreciamos, começou a ser praticada no início do séc. XIX, na Inglaterra, foi de
lá que a maioria das atuais modalidades surgiu. Em 1896 foi incluído o Atletismo nos
primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em Atenas (Grécia). Após os Jogos Olímpicos, o
atletismo nunca mais ficou fora das Olimpíadas. Atualmente, o esporte conta com mais de 25
categorias diferentes no programa do maior evento esportivo do mundo.
1 1 FONSECA Pablo Juan Greco, Fabiano de Souza, NETO Severino Leão Albuquerque, MACEDO José Onaldo
Ribeiro de (orgs) ATLETISMO, Cadernos de Fundamentos Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo
1º Ciclo Nacional de Capacitação dos Coordenadores de Núcleo, Brasília: Ministério dos Esportes, 2008.
OLIVEIRA Amauri Aparecido Bássoli, PERIM, Gianna Lepre FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS PARA O
PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – Brasília: Ministério dos Esportes; Porto Alegre: UFRGS, 2008.
DUARTE Orlando A HISTÓRIA DOS ESPORTES, 4ª ed. Editora SENAC, SP, 2004.
Orientações aos (as) professores (as)
Nesse momento apresente aos alunos o conteúdo a ser trabalhado, fale dos
processos pedagógicos que serão utilizados, quais as atividades que serão
realizadas nessa unidade, o que se espera alcançar com elas, como serão
realizadas, do trabalho em equipe, os conteúdos que serão abordados e as formas
de avaliação. Questionar os alunos o que eles conhecem sobre a modalidade
apresentada? Quais as atividades que podem ser consideradas de atletismo?
Assim terá um diagnóstico da turma sobre a modalidade, partindo desta
realidade em busca de subsídios teóricos para nortear ações diante das
problematizações levantadas no contexto social.
PROPOSTA DE ATIVIDADES
02) JOGOS PRÉ – DESPORTIVOS DE ATLETISMO
2.1 Corrida dos Números
Objetivos: trabalhar velocidade de reação e velocidade de deslocamentos.
Material: Cones, diferentes bolas, cones e bambolês.
Descrição: Um cone deverá ser colocado no centro da quadra com uma bola de borracha em
cima dele. Os alunos serão organizados em dois grupos e cada aluno do grupo receberá um
número. Assim, dois alunos (um de cada grupo) terão números correspondentes. Cada grupo
deverá ficar sentado na linha de fundo da quadra passando-se uma bola de basquete entre si
Orientações aos (as) professores (as)
Serão utilizadas para realização para esta Unidade de Atletismo seis aulas,
sendo que serão divido o modulo em três momentos distintos:
1. Jogos de iniciação ao atletismo
2. Jogos de iniciação para a marcha atlética.
3. Jogos de iniciação para as corridas de revezamento
Na sequência apresente aos alunos as atividades das três fases que envolvem
esse primeiro modulo Atletismo
Antes da realização de cada atividade, explique aos alunos cada atividade de
forma clara para que os mesmos possam executar os comandos.
Divida as duplas, trios ou equipes conforme cada atividade exige.
Passe as regras de cada atividade antes de iniciá-las.
Oportunize situações para que seus alunos se sintam a vontade para questionar
e tirar dúvidas em relação às atividades.
Questionar sempre seus alunos o que eles conhecem da atividade antes de
iniciá-la?
Orientações para os alunos (as)
1º Etapa: Apresentação das Atividades
Vocês conhecem esses jogos?
Vamos ver quais os comandos a serem seguidas.
Vamos experimentar e jogar.
(objetiva-se que não seja somente uma corrida e sim que os alunos estejam realizando tarefas
que exijam a distribuição da atenção).
Quando o professor gritar um determinado número, os alunos que correspondem a esse
número deverão correr até o centro da quadra e pegar a bola de borracha que está em cima do
cone levando-a (carregada) para a linha que delimita o espaço da sua equipe. Será creditado
um ponto ao grupo do aluno que levar a bola.
Variações: Criar circuitos de obstáculos com cones, bancos suecos, bolas e bambolês que
deverão ser saltados e/ou esquivados antes de alcançar a bola que está em cima do cone.
2.2 Pega a Bola
Objetivos: Jogos de iniciação para as corridas de velocidade.
Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar deslocamentos.
Material: Bola de borracha, apito, quadra poliesportiva ou similar, cones, faixas pintadas (ou
riscadas) no solo (linha de partida e chegada).
Variações: partidas em pé ou em quatro apoios, disputas em equipes compostas pelas duplas
(mista ou por gênero meninos e meninas), variando as distâncias e a forma de transporte da
bola.
Descrição: Jogadores distribuídos em duplas, um ficará com uma bola (de iniciação/borracha)
e o outro ficará em estado de alerta aguardando o sinal (apito ou similar). Ao sinal, corredor
partirá com velocidade em direção a um ponto delimitado como limite para o deslocamento (a
aproximadamente 15 ou 20 metros, em uma quadra de handebol, por exemplo), seu
companheiro lançará a bola por sobre o corredor (em parábola) calculando a velocidade do
lançamento para que coincida o toque da bola na quadra próximo a companheiro corredor de
forma que o mesmo cruze a linha de chegada com a bola em seu poder. Será desclassificada a
dupla cujo corredor ultrapasse a linha sem a bola em seu poder. Cada componente da dupla
deverá executar as duas ações pelo menos uma vez.
03) JOGOS PRÉ - DESPORTIVOS PARA A MARCHA ATLÉTICA
3.1 Caminhar nos Calcanhares
Objetivos: jogo de iniciação para a Marcha Atlética.
Iniciar o processo de ensino-aprendizado da técnica da marcha atlética. Capacidades
coordenativas necessárias à marcha atlética.
Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar deslocamentos.
Material: quadra poliesportiva, pista de atletismo, locais planos como salões, corredores, etc.
Apito para o sinal de partida e/ou término da atividade ou ainda para avisar das infrações.
Descrição: após demonstração do professor, os alunos serão orientados a se deslocar no setor
delimitado previamente com as pernas estendidas (sem flexão dos joelhos) utilizando apenas
os calcanhares em contato com o solo. Este deslocamento inicialmente deverá objetivar o
domínio da tarefa para depois os alunos serem encorajados a se deslocar cada vez mais
rápido. Organiza-se, posteriormente, um jogo de estafetas, no qual vencerá aquela equipe que
chegar primeiro a “linha de chegada” sem cometer falta (flexionar os joelhos, colocar o terço
anterior do pé no solo, perder contato com o solo durante o deslocamento)
Variações: caminhar nos calcanhares sobre a linha demarcatória da quadra poliesportiva,
pega-pega, estafetas (com implementos de equilíbrio, uma bandeja ou similar), competições
de velocidade em grupos ou individual (contra o relógio).
3.2 Sobre a “Corda Bamba”
Objetivos: jogo de iniciação para a Marcha Atlética.
Melhorar a coordenação motora geral para a marcha atlética. Desenvolver a capacidade de
jogo. Desenvolver a competência tática básica: na escolha, do escalonamento e na distância
entre os companheiros de equipe de acordo com a habilidade e a velocidade de cada um na
marcha. Trabalhar velocidade de reação, velocidade de deslocamentos e observar
deslocamentos.
Material: ginásio (ou quadra) poliesportivo, cones, fita adesiva, apito. Na falta de linhas
demarcatórias pode-se utilizar giz ou outro recurso visual para a confecção da linha “corda
bamba”.
Descrição: duas equipes competindo lado a lado (entre 5 e 8 participantes por equipe),
marchando sobre uma linha demarcada, no caso, de ginásio poliesportivos pode-se utilizar as
linhas laterais das quadras demarcadas. Vencerá a equipe que passar primeiro, com todos os
participantes, pela “linha” final (poderá ser entre cones e outros elementos demarcatórios).
Regras Gerais: os participantes não podem perder o contato com o solo (saltar/correr) e nem
o equilíbrio sobre a linha demarcada no solo (“corda bamba”), caso um dos participantes
infrinja a regra a equipe será desclassificada.
Variações: competições em duplas tomadas pela mão, um disputa com o outro (superar o
adversário), na mesma configuração da corrida anterior.
Estafetas entre duas equipes acrescentando elementos de equilíbrio como uma bandeja com
uma bola em cima (ou outro objeto).
04) JOGOS PRÉ – DESPORTIVOS PARA AS CORRIDAS DE REVEZAMENTO
4.1 Corredor de Passagem
Objetivos: iniciar os fundamentos do revezamento, desenvolver nos alunos o conceito de
transição em uma zona de passagem. Estimular o sentido da corrida em equipe (revezamento).
Material: bastão (que pode ser substituído por um pequeno pedaço de madeira ou cabo de
vassoura de 20 a 30 cm). Uma quadra poliesportiva ou similar, pistas de atletismo ou outros
espaços planos, cones, faixas pintadas (ou riscadas) no solo (linha de partida e chegada).
Descrição: após a montagem do espaço de duas a quatro zonas de passagem (com cones, ou
outros implementos de demarcação visual), serão distribuídas as equipes com dois a quatro
componentes cada uma de acordo com a ordem de transição. Devem-se orientar os
participantes quanto à zona de aceleração (pequena zona imaginária que antecede a zona de
passagem). A zona de passagem deve ter entre 8 e 10 metros (podendo ser adaptada de acordo
com o espaço que se dispõe).
Variações: acontecerão de acordo com o espaço disponível, sendo recomendado que as
equipes sejam mistas (meninos e meninas). Sugere-se que sejam realizados estafetas nas quais
as corridas sejam de “vai e volta”, ou seja, que iniciem e finalizem no mesmo setor,
acompanhar a atividade dos integrantes da fileira que espera e, na volta do colega, colocar
uma bola ou um objeto para que estes estejam “ocupados”.
4.2 Circuito Mais Rápido
Objetivo: trabalhar aspectos importantes da corrida tais como a frequência da passada,
amplitude da passada, passagem de obstáculos, sob pressão de tempo.
Material: cones, bolas, banco sueco e bambolês.
Descrição: montar um circuito com bambolês, cones deitados, banco sueco e bolas. Estipular
diferentes ações para cada objeto: cones deitados para realizar corrida acoplada com a
passagem sobre os cones, “skips” sobre as bolas em fila, banco sueco na transversal para que
os alunos saltem, na posição longitudinal deverão correr em cima do banco quando chegarem
aos bambolês, mais espaçados, deverá realizar a corrida colocando um pé em cada bambolê
(amplitude da passada). O circuito deverá ser percorrido pelos participantes no menor tempo
possível.
Variações: modificar o tamanho do circuito, modificar as ações sobre os objetos do circuito
de forma a trabalhar os aspectos importantes nas corridas. Trabalhar em sistemas de estafetas
com passagem de um pequeno bastão.
05) ATIVIDADES COMPLEMENTARES
5.1 Hora do Vídeo “Carruagem de Fogo2”.
UNIDADE III – CONHECENDO O HANDEBOL3
2 Disponível em < http://www.tiodosfilmes.com/2011/04/download-carruagens-de-fogo/>. Acesso em: 25. out.
2012. 3MATIAS Cristiano Julio Alves da Silva, LIMA Cláudio Olivio Vilela. HANDEBOL, Cadernos de
Fundamentos Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo 1º Ciclo Nacional de Capacitação dos
Coordenadores de Núcleo, Brasília: Ministério dos Esportes, 2008.
Orientações aos (as) professores (as) Para realização a Unidade de Handebol, serão utilizados quatro aulas, sendo que
o modulo é aqui apresentado em um único momento. O mesmo contará com um
jogo pré – desportivo envolvendo o trabalho de equipe, para cada aula.
Essas atividades busca oportunizar aos alunos jogos que tem movimentos
semelhantes aos da biomecânica do handebol. Esses jogos são usados com mais
frequência nas series iniciais, para assim a criança poder conviver com o esporte.
Tornar as aulas mais lúdicas, ou seja, atividades que agradem os alunos.
Procure antes de iniciar as atividades oportunize situações para que seus alunos
se sintam a vontade para questionar e tirar dúvidas em relação às atividades.
Questionar sempre seus alunos o que eles conhecem da atividade antes de iniciá-
la?
Pergunte aos alunos o que eles conhecem do jogo de handebol?
Nessa etapa você dividira a turma em equipes, para que possam formar os times
para realizar as atividades propostas.
Orientações para os alunos (as)
2º Etapa: Avaliação
Cada grupo relate aos colegas o que achou da atividade.
Vocês encontraram dificuldades em realizar todas as etapas?
Escolham um dos jogos.
Em dupla criem uma nova forma ou regras de jogar.
PROPOSTA DE ATIVIDADES
06) JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS DE HANDEBOL
6.1 Jogo da Velha
Objetivo: Observar deslocamentos, antecipar posição defensiva do adversário.
Criatividade Tática: transportar a bola joga em conjunto.
Material: nove bambolês ou círculos marcados no chão, dois conjuntos diferentes com cinco
bolas iguais em cada um (da mesma modalidade de ser possível em cada conjunto).
Descrição: duas equipes, uma, por exemplo, com as bolas de basquete e a outra equipe com
as bolas de borracha, em colunas frente aos bambolês (ou círculos no chão) dispostos um ao
lado do outro em três colunas. Ao sinal o 1º aluno (de cada coluna) vai até os bambolês,
coloca a sua bola em um deles e volta a sua coluna tocando a mão do colega, para que este
saia com outra bola até os bambolês. O objetivo é conseguir colocar em sequência três bolas,
seja na horizontal ou na vertical ou na diagonal. Ganha o jogo a equipe que primeiro realizar a
sequência.
Caso não consigam, “deu velha”, ganha a equipe que tenha mais bolas (são 9 espaços a serem
preenchidos).
Variações: quando “da velha” desmontar e montar de novo o jogo. Com passe: o primeiro
corre para o bambolê e lá recebe o passe do seu colega, o próximo de sua equipe. Com drible:
as equipes ficam mais afastadas e cada um tem que ir quicando a bola até os bambolês. Com
passe, drible e deslocando em forma de zigue-zague antes e/ou depois dos bambolês.
6.2 Jogo das Diagonais ou Jogo dos 4 Gols
Objetivos: observar deslocamentos, antecipar posição defensiva.
Criatividade Tática: transportar a bola oferecer-se, orientar-se, sair da marcação, percepção,
jogo em conjunto.
Orientações para os alunos (as)
1º Etapa: Apresentação das atividades
Vocês já conhecem essas atividades?
Vamos aprender quais passos para executar essas brincadeiras.
Agora vamos realizar as atividades.
Material: pares de cones, bola.
Descrição: na quadra tem quatro gols feitos por dois cones, um em cada encontro das linhas
por exemplo. O gol é obtido com um passe quicado para um colega por entre os cones (gols).
Para concretizar o gol, deve haver a recepção pelo colega do outro lado do gol. A equipe
adversária deverá tentar interceptar o passe para evitar o gol. A equipe só perde a posse de
bola quando a mesma é roubada/ interceptada. Poderá consignar dois ou mais gols/ pontos
num mesmo gol (cones).
Variações: determinar dois gols para cada equipe atacar e dois para defender. Passe para o
gol de costas. Passe para o gol por debaixo das pernas. Passe para o gol saltando. Variações
na recepção no momento do gol. Duas bolas. Mais de uma equipe. Várias equipes com
diversas bolas com gol definido ou não.
6.3 Defendem e Atacam
Objetivos: antecipar posição defensiva, observar deslocamentos.
Criatividade Tática: transportar a bola oferecer-se, orientar-se, sair da marcação, percepção,
jogo em conjunto.
Material: bambolês e bolas.
Descrição: distribuem-se bambolês de cores diferentes em um campo previamente
estabelecido, exemplo: quadra de voleibol. Cada equipe tem uma bola de uma cor; sendo
também responsável por defender uma das cores dos bambolês e atacar fazendo pontos na
outra. A bola só pode ser passada entre os colegas para fazer o gol. As equipes conseguem
obter o ponto quando recebem o passe do colega e caem com o pé dentro do bambolê.
Variações: cair com dois pés no bambolê. Jogar com mais de uma bola, jogar com bolas de
diferente cor, uma para cada equipe.
6.4 Pegador de drible com arcos (JDIT)
Objetivo: antecipar a posição defensiva, observar deslocamentos, transportar a bola oferecer-
se, orientar-se, sair da marcação, percepção, jogo em conjunto.
Material: bambolê, bola.
Descrição: cada criança tem que sair driblando uma bola, “fugindo” do pagador, um colega
que esta com o arco.
Variações: rolando o arco no braço. Driblando uma bola com os pés e rolando arco no braço.
Pegador em dupla segurando um arco. Quicando uma bola e passando o arco rolando no chão.
Passa a bola com as mãos e o arco rolando no solo. Recebe a bola com as mãos e o arco após
o mesmo rolando ter passado por baixo das pernas. Pegar quem está sem bola.
Quem for pego assenta e espera um colega salvá-lo passando a perna por cima (por exemplo).
6.5 Atividades Complementares para o Handebol
Em duplas crie um jogo parecido com o que vocês jogaram, ou mude algumas regras
dos jogos que aprenderam. No final das atividades fazer uma roda de conversa, onde os
alunos relatam quais as atividades mais gostaram.
Orientações para os alunos (as)
2º Etapa: Cada grupo relate aos colegas o que achou da atividade.
Você encontrou dificuldades em realizar todas as etapas.
Escolham um dos jogos em dupla criem novas formas de jogar.
UNIDADE IV – CONHECEDO O VOLEIBOL4
4MATIAS Cristiano Julio Alves da Silva, LIMA Cláudio Olivio Vilela. VOLEIBOL, Cadernos de
Fundamentos Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo 1º Ciclo Nacional de Capacitação dos
Coordenadores de Núcleo, Brasília: Ministério dos Esportes, 2008. P. 2018-225.
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_do_voleibol.htm. Acesso em 16/10/2012
OLIVEIRA Amauri Aparecido Bássoli, PERIM, Gianna Lepre FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS
PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – Brasília: Ministério dos Esportes; Porto Alegre: UFRGS,
2008.
Orientações aos (às) professores (as)
Para realização da Unidade conhecendo o Voleibol, serão utilizadas quatro
aulas, em momentos distintos. Sendo serão trabalhado uma atividade pré-
desportiva de iniciação ao Voleibol em cada aula e na sequencia as
atividades complementares.
Antes de iniciar as atividades apresente as mesmas aos, comentando as
regras e os fundamentos da modalidade.
Explique aos alunos cada atividade de forma clara para que os mesmos
possam executar os comandos.
Divida a turma, em duas ou mais equipes conforme cada atividade exige.
Oportunize situações para que seus alunos se sintam a vontade para
questionar e tirar dúvidas em relação às atividades.
Questionar os alunos o que eles conhecem da modalidade antes de iniciar
os jogos.
Orientações para os alunos (as)
1º Etapa: Apresentação das atividades
Você já conhecia esses jogos?
Não esqueçam as regras que devem ser respeitadas durante o jogo.
Observe bem os passos para executar os jogos.
Vamos experimentar e jogar?
.
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto
06) JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS DE VOLEIBOL
7.1 Tiro ao Alvo
Objetivo: acertar o alvo.
Material: giz, arcos e bolas de voleibol;
Descrição: em uma quadra de voleibol, um grupo de jogadores (2 ou mais) se colocam em
apenas um lado da quadra que é dividida pela rede. Cada jogador deve estar com uma bola de
voleibol na mão. Do outro lado da quadra devem ser dispostos alvos (arcos ou círculos de
giz).
Os jogadores deverão sacar objetivando acertar os alvos. Vence o jogador que realizar o maior
número de acertos em 2 minutos.
Variações: acerta o alvo utilizando o toque e a manchete; redistribuir os jogadores na quadra
em diferentes distâncias da rede.
7.2 Dez Acertos
Objetivos: acertar o Alvo
Material: cones e bolas de voleibol
Descrição: duas equipes com o mesmo número de jogadores, subdivididas cada uma em dois
grupos. Um grupo deve lançar e o outro deve devolver a bola. Na quadra de voleibol, o grupo
que lançar ficará na posição “1” e o grupo que irá devolver estarão na posição “5” da quadra
adversária. O 1º grupo executará 10 saques e quando terminar o 2º grupo inicia a mesma
tarefa, vence a equipe que acertar mais rapidamente 10 saques na mão do colega do outro lado
da quadra.
Variações: realizar o saque ou outro fundamento próximo à rede de voleibol, diminuindo o
espaço entre os jogadores.
7.3 Domínio de Bola
Objetivo: dominar a bola
Criatividade Tática: Jogo Coletivo
Material: cones, bolas de voleibol e elástico.
Descrição: as crianças serão divididas em duplas. Uma dupla joga contra a outra separada por
um elástico que divide a quadra de voleibol longitudinalmente a uma altura de
aproximadamente 180 cm. O jogo inicia com o saque. Os três toques que a equipe realiza no
seu campo devem ocorrer obrigatoriamente, podendo a primeira bola ser agarrada pelo
receptor (por até cinco segundos). Ganha o jogo as duplas que mantiverem a bola no ar
durante três minutos.
Variações: delimitar ainda mais o tempo de retenção da primeira bola. Ou então os jogadores
não agarrarão a primeira bola, agarrarão a segunda bola.
7.4 Dois X Dois
Objetivo: alcançar o maior número de saques
Criatividade Tática: tirar vantagem tática no jogo
Material: Cones, bolas de voleibol e elástico.
Descrição: as crianças serão divididas em duas duplas em uma quadra de 4,5 m por 12m.
Com uma rede de elástico a uma altura de 180 cm. O jogo inicia com o saque. Marca ponto a
equipe que realizar três toques e conseguir com o terceiro toque colocar a bola no chão da
quadra adversária.
Variações: permitir a criança agarrar a primeira ou segunda bola e/ou um quique da bola no
solo.
7.5 Atividades Complementares
Diante de tudo que vocês ouviram e vivenciaram do Voleibol, vamos ver se vocês
realmente aprenderam. Forme duplas desenhe uma quadra de voleibol (cartolina).
Orientações para os alunos (as)
2º Etapa: Avaliação
Cada grupo relate aos colegas o que achou da atividade.
Vocês encontraram dificuldades em realizar todas as etapas?
Agora, entre vocês, criem novas regras para as atividades executadas.
UNIDADE V– CONHECENDO O FUTSAL5
A importância de se trabalhar com jogos pré-desportivos de iniciação de Futsal é
porque jogar futsal exige perceber, antecipar ações (no plano mental) e na tomada de
decisões. Escolher corretamente o que fazer dependerá, portanto, de saber escolher e isso
demanda uma pedagogia do treino comprometida em propiciar situações nas quais isso seja
exigido.
5 CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Origem. Disponível em:
http://www.cbfs.com.br/novo/index.asp. Acessado em: 01/10/2012.
FEDERAÇÃO MINEIRA DE FUTSAL. História do Futsal. Disponível em: http://www.fmfutsal.org.br/.
Acessado em 02/11/2012
FUTSAL BRASIL. História do Futsal. Disponível em: http://www.futsalbrasil.com.br/historia.php. Acessado em
02/11/2012
LUCENA, Ricardo. Futsal e Iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
OLIVEIRA Amauri Aparecido Bássoli, PERIM, Gianna Lepre FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS PARA O
PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – Brasília: Ministério dos Esportes; Porto Alegre: UFRGS, 2008.
SILVA, Marcelo Vilhena, SILVA Julio Alves, SOUZA, Pablo Ramon Coelho de FUTSAL, Cadernos de
Fundamentos Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo 1º Ciclo Nacional de Capacitação dos
Coordenadores de Núcleo, Brasília: Ministério dos Esportes, 2008, p 1237 à 1243.
Orientações aos (às) professores (as)
Para aplicação do modulo de Futsal, serão utilizados quatro aulas, sendo
que será divido o modulo em dois momentos distintos:
1º Momento será apresentado e trabalhado em quatro aulas as atividades
abaixo apresentadas.
2º momento será trabalhado com os alunos que oportunizarão aos demais
colegas o resultado de pesquisa, o qual será proposta no final desse
modulo. Sendo que a turma será dividida em grupos que irão pesquisar e
trabalhar com os demais alunos o jogo pré-desportivo que eles
encontraram durante a pesquisa.
Na sequência apresente aos alunos as atividades as fases que envolvem a
unidade de Futsal.
Antes da realização do trabalho em quadra, explique aos alunos os
objetivos das atividades.
Divida a turma, em duas ou mais equipes conforme cada atividade exige.
Passe as regras de cada atividade antes de iniciá-la.
Oportunize situações para que seus alunos se sintam a vontade para
questionar e tirar dúvidas em relação às atividades.
Questionar os alunos o que eles conhecem da atividade antes de iniciá-la?
Souza (2009) escreve que oportunizar momentos nos Ensino Fundamental com
atividades lúdicas que envolvem os comandos, as técnicas e movimentos do futsal propiciam
a solução de conflitos e problemas, desenvolve a criatividade e a tomada de decisões. Assim
sendo, podemos citar alguns motivos para trabalhar com essa metodologia de ensino nas aulas
de Educação Física.
O jogo atende o desejo de jogar da criança; o jogo motiva a criança a aprender; o jogo
desenvolve a inteligência tática; o jogo favorece as trocas sociais; o jogo facilita o
desenvolvimento moral e o jogo não exclui a técnica.
Fonte: http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br. foto./
Orientações para os alunos (as)
1º Etapa: Apresentação das atividades.
Vocês já conhecem essas atividades?
Vamos aprender quais passos para executar essas brincadeiras.
As regras não podem ser esquecidas, lembra!
Oriente seus colegas de equipe sobre os passos para executar cada um dos jogos e
assim com sua equipe alcançar o objetivo do mesmo.
Agora que estão cientes das atividades, vamos ao jogo!
PROPOSTA DE ATIVIDADES
08) JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COM ATIVIDADES DO FUTSAL
8.1 Jogo dos Lados
Objetivo: manter a posse de bola em seu domínio trocando passes e acertar o alvo.
Material: bolas, cones, cordas, arcos, coletes;
Descrição: os jogadores são distribuídos em duas fileiras, cada uma delas em frente a cada
uma das metas. Em cada meta haverá uma série de alvos (arcos pendurados em vários locais,
cones e cordas amarradas na trave superior) nos quais os jogadores vão chutar e tentar acertar.
Os alunos deverão conduzir a bola até determinado local e realizar um chute tentando acertar
o alvo determinado pelo professor no momento do chute. A condução será feita por entre
cones. A distância dos cones para realizar a condução deve ser variada, sendo maior quanto
menor a faixa etária.
Variações: aumentar/diminuir a distância dos alvos.
8.2 Jogo das Tabelas
Objetivo: fazer o gol.
Material: coletes e bola.
Descrição: duas equipes com número igual de jogadores na quadra se enfrentando mais duas
de fora posicionadas nas laterais e linhas de fundo fora da quadra. O jogo acontecerá de forma
normal com uma pequena adaptação. Os jogadores de fora, curingas, jogaram como tabelas.
Assim, o atleta com posse de bola pode passar para qualquer um destes curingas que
devolverão a bola para ele ou para a equipe do colega do jogador que realizou o passe para a
tabela.
Variações: aumentar/diminuir o número de curingas (tabelas).
8.3 Jogo dos 03 Coletes
Objetivo: trocar passes mantendo a posse de bola.
Material: coletes e bola
Descrição: são formadas três equipes com número igual de jogadores em cada uma delas.
Será realizado um “peruzinho/bobinho” só que não ocorre de forma individual de, por
exemplo, 2 x 1 e sim por equipes. Enquanto duas equipes trocam passes, a outra tenta roubar a
bola. A equipe que perder a bola passará a marcar, sendo que a cada vez que é roubada a bola,
a equipe que era peru ganha um ponto, a posse da bola e quem a perde vai a defesa (de
peruzinho).
Variações conforme faixa etária: aumentar/diminuir espaço.
8.4 Avançando os Setores
Objetivo: chegar ao lado contrário procurando superar o adversário
Material: bolas e pratinhos ou giz para demarcar os espaços;
Descrição: a quadra será dividida em quatro setores. Cada aluno deverá proteger sua bola
tentando tirar a do adversário. Quando alguém consegue tirar a bola de um adversário o jogo
para e todos os outros que permanecerem com a posse de bola avança para o próximo setor.
Quem perdeu a posse de bola, não fica excluído, retorna ao primeiro setor e espera realizando
“embaixadinhas” até aparecer mais um jogador, momento no qual passa a jogar 1x11. O jogo
termina quando chegar um jogador no setor quatro.
Variações: aumentar/diminuir espaço de jogo.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
8.5 Atividades Complementares
Pesquisa: O grupo ainda deverá pesquisar e apresentar a turma e ao professor um novo jogo
Pré - Desportivo que representa o Futsal.
Hora do Vídeo
Sugestão de filmes “Duelo de Gigantes6”.
6 Disponível em < http://www.tiodosfilmes.com/2011/04/download-duleo-de-gigantes/>. Acesso em: 25. out.
2012.
Orientações para os alunos (as)
2º Etapa: Avaliação
Junto com os alunos façam um bate papo sobre as atividades realizadas.:
Qual mais gostou?
Qual encontraram mais dificuldades para executar?
O que aprenderam ao jogar o “Jogo das Tabelas”
Comente qual foi a regra mais difícil de toda a equipe obedecer.
UNIDADE VI – AVALIAÇÃO FINAL
Pedir para os alunos para formares pequenos grupos, em seguida entregar a cada grupo
um envelope numerado, sendo que dentro de cada um contem uma foto das atividades
realizadas durante a aplicação da Unidade Didática.
Em seguida, entregar a cada grupo folhas de papel sulfite, tintas, lápis de cor, giz de
cera e canetinha e pedir que retratem em forma de frases, palavras ou desenhos, o que eles
estão sentindo ao ver a foto. Na sequencia, solicitar que cada grupo apresente suas impressões
para o grande grupo.
Ao final das atividades, solicitar a cada grupo que montem na quadra uma exposição
em forma de painel dos trabalhos realizados (desenhos, pesquisas, entrevistas e outros).
4. REFERÊNCIAS
BATISTELLA, P. A. Estudo de parâmetros motores em escolares com idade de 6 a 10
anos da Cidade de Cruz Alta – R.S. Dissertação de mestrado (Ciências do Movimento
Humano). Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do
BEE, Helen. A criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Origem. Disponível em:
http://www.cbfs.com.br/novo/index.asp. Acessado em: 01/10/2012.
DARIDO e RANGEL. Educação Física na Escola: Implicações para Prática Pedagógica.
Editora da serie.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física: questões e reflexões. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar Educação
Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007.
DUARTE Orlando A História dos Esportes, 4ª ed. Editora SENAC, SP, 2004.
ECKERT, Helen M. Desenvolvimento Motor. 3. ed. São Paulo: Manole, 1993.
Estado de Santa Catarina – CEFID/UDESC, 2001.
FEDERAÇÃO MINEIRA DE FUTSAL. História do Futsal. Disponível em:
http://www.fmfutsal.org.br/. Acessado em 02/11/2012
FONSECA Pablo Juan Greco, Fabiano de Souza, NETO Severino Leão Albuquerque,
MACEDO José Onaldo Ribeiro de (orgs) Atletismo, Cadernos de Fundamentos
Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo 1º Ciclo Nacional de Capacitação dos
Coordenadores de Núcleo, Brasília: Ministério dos Esportes, 2008.
FUTSAL BRASIL. História do Futsal. Disponível em:
http://www.futsalbrasil.com.br/historia.php. Acessado em 02/11/2012
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São
Paulo: Editora Scipione. 2003.
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor:
bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.
GASPARIN J. L. Uma didática Para a Pedagogia Histórico - Crítica. 5. ed.rev.,1. Reimp.
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__________ Metodologia Histórico - Crítica: processo dialético de construção do
conhecimento escolar. 2005. Acesso: www.educacão on-line. Pro.
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GONÇALVES, N.L.G. Metodologia do Ensino da Educação Física. Curitiba: Ibpex, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos
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______________Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCENA, Ricardo. Futsal e Iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
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MATIAS Cristiano Julio Alves da Silva, LIMA Cláudio Olivio Vilela. VOLEIBOL,
Cadernos de Fundamentos Pedagógicos Para O Programa Segundo Tempo 1º Ciclo
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MOREIRA, Carmen Tereza Velanga. (coord). Estado da Arte da Pesquisa em Educação
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OLIVEIRA Amauri Aparecido Bássoli, PERIM, Gianna Lepre FUNDAMENTOS
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
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ROSA NETO, F. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 1996
SAVIANI, D. Educação Socialista, Pedagogia Histórico - Crítica e os Desafios da
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____________ Escola e Democracia. 36ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003
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THOMAS, J.R. e NELSON, J.K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 3ª ed. Porto
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VYGOTSKY,L S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
WAJSKOP, G. O Papel do Jogo na Educação das Crianças. In: O cotidiano da pré-escola.
São Paulo: FDE, 1990. p. 46-53.
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.
SITES CONSULTADOS
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http://www.educacaofisica.org/wp/?p=258 Acessado em 02/11/2012 http://www.tiodosfilmes.com/2011/04/download.carruagem-de-fogo/ Acessado em 25/10/2012.
http://www.tiodosfilmes.com/2011/04/download-duleo-de-gigantes/ Acessado em 25/10/2012.
ANEXO I
REGULAMENTO GERAL DA GINCANA
TÍTULO I – DAS FINALIDADES
Art.1º - A Gincana de Conhecimento da Escola - é uma realização da Escola Estadual
Graciliano Ramos - Ensino Fundamental - Séries Finais e tem as seguintes finalidades:
I. Integrar os novos alunos oriundos das Escolas da Rede Municipal Séries Iniciais, a nova
turma do 6º Ano da Escola Estadual Graciliano Ramos –Séries Finais- os quais estarão
inseridos nos diversos segmentos da escola, conhecendo as suas instalações físicas, e as
pessoal.
II. Oferecer espaço de socialização, solidariedade e respeito;
III. Desenvolver habilidades de comunicação e expressão;
IV. Fortalecer o espírito de solidariedade e de equipe entre nossos alunos;
V. Aguçar a criatividade e reforçar os conhecimentos intelectuais e morais;
VI. Proporcionar a integração do processo pedagógico a uma dimensão cultural e cidadã;
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO GERAL
Art.2º - A Gincana de Conhecimento da Escola - tem a seguinte organização:
I. Comissão Organizadora
II. Comissão Julgadora
TÍTULO III – DA COMISSÃO ORGANIZADORA E JULGADORA
Art.3º - A Comissão Organizadora é composta pelos seguintes membros:
Professor da Disciplina de Educação Física;
Um membro auxiliar o qual irá controlar o Mapa do Tesouro e a Ficha de Pontuação (cumpriu
ou não a prova).
Direção e Equipe Pedagógica da escola.
Art.4 º - Compete à Comissão Organizadora:
I. Elaborar e aprovar este Regulamento;
II. Decidir sobre os casos omissos neste Regulamento e os da Comissão Julgadora;
III. Nomear elementos que integrem a Comissão Julgadora;
IV. Nomear pessoa para o que se fizer necessário para o bom desenvolvimento jornada
cultural;
V. Organizar a Gincana;
VI. Elaborar as Fichas das Pistas e o Mapa do Tesouro, a Ficha de Pontuação e outras;
VII. Divulgar e receber as tarefas;
VIII. Deliberar sobre os protestos apresentados pelas equipes participantes no que concerne
às tarefas.
IX. Deliberar sobre assuntos diversos.
TÍTULO IV – FINALIDADE DAS ATIVIDADES
Art.5 º - Esta prova consiste na interpretação de um mapa e de dicas a serem distribuídos às
equipes pela Comissão Organizadora, com consequente resgate do tesouro. Vence a equipe
que trouxer mais rapidamente ao organizador da prova o tesouro a que se refere o mapa.
TÍTULO V – DAS INSCRIÇÕES
Art.6º - A Gincana de Conhecimento da Escola 2013 terá 5 (cinco) equipes, do 6º Ano da
Escola, que estão automaticamente inscritas através de sorteios entre os participantes.
Art.7º - Cada equipe terá:
I. 1 (um) ALUNO que será o LÍDER, organizará e coordenará todos os trabalhos da equipe;
ficará encarregado de buscar tarefas; ouvir explicações a respeito das mesmas e passá-las ao
grupo; pronta a tarefa, os líder deverá apresentá-la, por ordem de chegada à Comissão
Julgadora;
Parágrafo único - Nenhum membro da equipe poderá assumir responsabilidade individual,
sendo que deverá respeitar os demais membros da equipe e o Líder.
TÍTULO VI - DA CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE
Art.8º - Os integrantes de cada equipe serão identificados com uma fita da cor (escolhidas
através de sorteio) da equipe e deverá amarra-la no braço e permanecer até o final da gincana.
Art.9º - Cada equipe deverá escolher um nome autorizado pela comissão organizadora. Tudo
em conformidade com o Líder de cada equipe.
Art.10º - O “grito de guerra” será discutido com o Líder, e aprovado pela equipe, sendo
apresentado na abertura das provas, e cantado ao termino de cada prova cumprida, após
confirmação da mesa julgadora das provas.
TÍTULO VII - DAS REGRAS
Art.11º – As regras gerais para todas as atividades da Gincana de Conhecimento da Escola
são:
I. Atender as orientações da Comissão Organizadora;
II. A Equipe que não cumprir os horários determinados para a entrega das tarefas perderá
a pontuação estabelecida para a mesma;
III. Atos de agressão física e verbal, vandalismo (destruição do patrimônio escolar),
desrespeito aos Coordenadores e demais pessoas acarretará a perda de 200 pontos por
infração. Dependendo do ato, a equipe poderá ser eliminada;
IV. Todas as equipes deverão respeitar os seus adversários;
V. As reclamações sobre resultados, provas, perda de pontos, desclassificação, etc., só
serão aceitas por escrito, até 5 (cinco) minutos após o fato ocorrido, e assinado pelos
líderes da equipe.
VI. A organização das tarefas, ensaios, combinações entre os membros das equipes, ou
qualquer atividade que envolva a aula, só poderão ocorrer nos horários de aula regular.
O descumprimento deste item implicará perda de 200 pontos, por infração.
VII. A equipe que atrasar o início de qualquer prova, ultrapassar o tempo definido para a
prova ou prejudicar o início da prova da outra equipe será penalizada com a perda de
200 pontos por infração.
IX. É PROIBIDA a participação de pessoas que não faz parte da equipe na execução das
tarefas, ficando estas de inteira responsabilidade dos próprios alunos. O
descumprimento deste item implicará perda de 200 pontos por infração.
X. Zelar e fazer cumprir as regras estabelecidas neste Regulamento.
XI. A comissão organizadora é soberana em suas decisões.
XII. Quaisquer dúvidas serão dirimidas pela Comissão Organizadora.
Título VIII - DAS TAREFAS
Art.12º - Todas as tarefas terão duração e pontuação máxima e mínima pré-determinadas.
Art.13º - Cada tarefa será avaliada conforme critérios estabelecidos.
Art.14º - O julgamento das tarefas será unicamente responsabilidade da Comissão Julgadora.
Art.15º - As tarefas não serão divulgadas antecipadamente. Todas elas serão divulgadas no
inicio pela Comissão Organizadora, após o cumprimento da tarefa anterior.
Art.16º - Todas as Equipes deverão estar presentes no local das apresentações obedecendo
rigorosamente aos horários de execução e entrega das tarefas.
Título IX – DA PONTUAÇÃO
Art.17º - Todas as equipes receberão as seguintes pontuações:
1º lugar: 500 pontos
2º lugar: 400 pontos
3º lugar: 300 pontos
4ºlugar: 200 pontos
5ºlugar: 100 pontos
Prova não cumprida: menos 100 pontos
Título X – DA PREMIAÇÃO
Art.18º- As equipes serão premiadas de acordo com a somatória das atividades realizadas
conforme a participação individual e coletiva registrada na Ficha de Desempenho segundo a
classificação, do primeiro ao quinto lugar, premiar todos de forma igual, onde o primeiro
colocado recebe dois prêmios (pirulito, chocolate, a definir pelos organizadores).
Apresentação das equipes
- Nome da equipe;
- Adereços (cor da fita);
- Grito de guerra;
- Apresentação do Líder
Título XI- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.19 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.
PERIODO DE REALIZAÇÃO - MÊS DE FEVEREIRO – Primeiro dia de aula do ano
escolar, nas Turmas dos 6º Anos.
ANEXO II
FICHA DE CONTROLE DAS ATIVIDADES
Fonte: BRITO, 2012.
ATIVIDADES Equipe
1
Equipe
2
Equipe
3
Equipe
4
Equipe
5
1ª Biblioteca-entrevistar uma das Bibliotecárias (nomes,
horários de trabalho de todos os funcionários do setor).
2ª Portão principal - entrevistar o Porteiro (nomes,
horários de trabalho de todos os funcionários do setor).
3ª Secretária- entrevistar um (a) dos (as) funcionários
(as), (nomes, horários de trabalho de todos os
funcionários do setor).
4ª Sala da Direção – entrevistar o Diretor ou a Vice-
Diretora -(nomes, horários de trabalho).
5ª Cozinha-nome da Merendeira - qual o cardápio da
semana.
6ª Refeitório- quantas mesas e bancos existem. Quais são
os horários de lanche.
7ª Coordenação Pedagógica- Nome e horários de
trabalhos dos (as) Pedagogos (as), e qual a finalidade
desta.
8ª Sala de Recursos-Nome da professora e qual a
finalidade desta.
9ª Banheiros dos alunos- quantos vasos e peias existem.
10ª Sala dos professores – O tem lá.
11ª Pontuação Geral
12ª Classificação Geral