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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA
Título: Uma experiência lúdica no ensino de Ciências sobre Biodiversidade.
Autor Maria Helena Pereira
Escola de Atuação Colégio Estadual Getúlio Vargas
Município da escola Fernandes Pinheiro
Núcleo Regional de Educação Irati
Orientador Hilário Lewandowski
Instituição de Ensino Superior Unicentro
Disciplina/Área (entrada no PDE) Ciências
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Professores de Ciências e alunos da 6ª Série do Ensino Fundamental
Localização
(identificar nome e endereço da escola de implementação)
Colégio Estadual Getúlio Vargas
Rua Romano Bettega, n° 340
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
Como forma de inovar o conteúdo biodiversidade, serão utilizados jogos didáticos com os alunos, que tem por objetivo contribuir com a melhoria do processo ensino- aprendizagem. O instrumento de pesquisa-ação, será através de questionários aplicados aos alunos e professores, após a apresentação e aplicação dos jogos em sala de aula.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Biodiversidade; lúdico; ensino-aprendizagem
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
EQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE
MARIA HELENA PEREIRA
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
CADERNO PEDAGÓGICO
UMA EXPERIÊNCIA LÚDICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS SOBRE
BIODIVERSIDADE
IRATI
2011
MARIA HELENA PEREIRA
PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA:
CADERNO PEDAGÓGICO
UMA EXPERIÊNCIA LÚDICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS SOBRE BIODIVERSIDADE
Produção Didático-Pedagógica a ser apresentada ao Programa deDesenvolvimento Educacional Programa de Desenvolvimento Educacional na Área de Ciências, sob a orientação do Profº. Dr. Hilário Lewandowski, da Universidade Estadual do Centro – Oeste – UNICENTRO, Campus de Irati, a ser desenvolvido em 2010-2011, no Colégio Estadual Getúlio Vargas.
IRATI 2011
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..............................................................................................1 UNIDADE1..........................................................................................................2 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................2 1.1 Dimensão Histórica da disciplina de Ciências..............................2 1.2 O ensino de Ciências no Brasil.......................................................3 1.3 Aprendizagem significativa no ensino de Ciências......................9 1.4 A biodiversidade e o lúdico no ensino de Ciências....................10 UNIDADE 2.......................................................................................................15
2. METODOLOGIA ................................................................................15 UNIDADE 3 – JOGO DIDÁTICO 1...................................................................16 3.1 Jogo – “Dominó da Biodiversidade”............................................16 . 3.2 Sugestões de atividades adaptadas.............................................20 3.3 Referências Bibliográficas.............................................................22 UNIDADE 4 – JOGO DIDÁTICO 2...................................................................24 4.1 Jogo – “Animais em extinção”......................................................24 4.2 Sugestões de atividades adaptadas.............................................29 4.3 Referências Bibliográficas........................................................... 32 UNIDADE 5 – JOGO DIDÁTICO 3...................................................................33 5.1 Jogo – “Memória da Biodiversidade”..........................................33 5.2 Sugestões de atividades adaptadas.............................................38 5.3 Referências Bibliográficas............................................................41 UNIDADE 6 – MATERIAIS DE APOIO.............................................................42 6.1 Sites educativos para professores...............................................42 6.2 Endereços eletrônicos que disponibilizam jogos didáticos......44 6.3 Sugestões de vídeos e filmes.......................................................45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................48
1
APRESENTAÇÃO
Optou-se pela elaboração deste caderno pedagógico, a fim de fornecer
recursos teórico-práticos aos educadores da disciplina de Ciências para atuar
com a 6ª série do Ensino Fundamental.
Observando as dificuldades para ministrar conteúdos de Ciências do
Ensino Fundamental, especificamente da 6ª série, surgiu a idéia de elaborar
alguns jogos didáticos ou pedagógicos sobre biodiversidade, que facilitem o
entendimento destes, auxiliando assim o aluno no processo de construção do
conhecimento.
Acredita-se que a Biodiversidade, por ser um tema interessante facilitará
a implementação deste material didático-pedagógico, enriquecendo a prática
pedagógica através de atividades prazerosas e alternativas viáveis.
Neste sentido, é fundamental que o professor tenha também
embasamento teórico, para trabalhar com o tema proposto e, rever sempre a
utilização de novas propostas pedagógicas sempre com o objetivo de facilitar o
entendimento do conteúdo de forma motivadora e divertida.
Portanto, além dos jogos didáticos, neste material serão apresentados
vários referenciais teóricos e sugestões que irão ajudar o educador no seu
cotidiano escolar.
Boa sorte a todos !
2
UNIDADE 1
1. Fundamentação teórica
1.1 Dimensão histórica da disciplina de Ciências
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações
entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência.
Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e
transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-
la e se apropriar dos seus recursos.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
Podemos conceituar ciência e considerá-la como:
[...] um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos,
etc, visando ao conhecimento de uma parcela da realidade, em
contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada
de uma metodologia especial (FREIRE-MAIA, 2000, p.24).
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos
construídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos. Modelos
científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito
de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que
3
compõem a natureza. Muitas vezes esses modelos são utilizados como
paradigmas, leis e teorias (FOUREZ, 1995).
A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento
científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é
produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as
apóiam (KNELLER, 1980).
O autor Gaston Bachelard (1884–1962), também contribuiu de forma
significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico,
apontando caminhos para a compreensão de que na ciência, rompe-se com
modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza. Para esse autor, o desenvolvimento do conhecimento
científico passou por três grandes períodos:
O primeiro período, que representa o estado pré-científico,
compreenderia tanto a Antigüidade clássica quanto os séculos de
renascimento e de novas buscas, como os séculos XVI, XVII e até
XVIII. O segundo período, que representa o estado científico, em
preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século
XIX e início do século XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano
de 1905 como o início da era do novo espírito científico, momento em
que a Relatividade de Einstein deforma conceitos primordiais que
eram tidos como fixados para sempre (BACHELARD, 1996, p. 09).
Alguns exemplos que demonstram o aspecto descontínuo da validade
dos modelos científicos são: a superação do modelo geocêntrico pelo
heliocêntrico; a substituição do modelo organicista pelo modelo dos sistemas
para explicação das funções do corpo humano; a superação das idéias de
criação pela teoria da evolução; a refutação da teoria do calórico pelas noções
de energia; a detecção da inexistência do éter e a afirmação da constituição e
conservação da matéria; a dualidade onda-partícula da luz e do elétron; a
transição da mecânica newtoniana para a relativística e muitos outros.
1.2 O ensino de Ciências no Brasil
O processo de socialização do conhecimento científico caracteriza-se
por grandes desafios e embates, principalmente no que se refere à polêmica
4
estabelecida a respeito dos objetivos do ensino de Ciências. As necessidades
de uma cultura científica a um público cada vez mais amplo, como instrumento
de cidadania, se contrapõe ao perigo de que a divulgação científica possa
assumir o papel de “manter o status quo daqueles envolvidos na produção do
conhecimento, ou mesmo que a complexidade da ciência impossibilitaria seu
domínio pelo público não-iniciado” (MARANDINO, 2005, p. 162).
O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder
que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel
reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de
interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de
trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na
informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p. 162).
Na Primeira República (1889-1930), as poucas instituições escolares
que existiam nas cidades, freqüentadas pelos filhos da elite, contratavam
professores estrangeiros dedicados a ensinar conhecimento científico em
caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, principalmente
agricultores, era destinado um ensino em que os professores não tinham
formação especializada, trabalhavam em várias escolas e ensinavam
conhecimento científico sob caráter informativo (GHIRALDELLI JR., 1991).
Então, o mesmo conhecimento produzido pela pesquisa científica era
organizado, selecionado e socializado de formas diferenciadas. Porém, a
organização curricular em disciplinas tem sido prática hegemônica na história
do currículo (MACEDO e LOPES, 2002).
Com relação à disciplina de Ciências, Fernandes afirma:
Desde os estudiosos de química e física do iluminismo, herdeiros dos
filósofos que tentaram explicar os fenômenos naturais na Antigüidade,
aos naturalistas que se ocupavam da descrição das maravilhas
naturais do novo mundo, passando pelos pioneiros do campo da
medicina, todos contribuíram no desenvolvimento de campos de
saber que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências,
ciências físicas e biológicas, ciências da vida, ou ciências naturais
(FERNANDES, 2005, p.04).
5
A disciplina de Ciências, mesmo nos dias atuais, expressa a lógica de
sua criação: “a existência de um único método para o trato do conjunto das
ciências naturais” (MACEDO e LOPES, 2002, p. 73). Porém, aceitar a “idéia
positiva de método único imporia que a mesma fosse admitida para o conjunto
das Ciências e não apenas para aquelas que têm a natureza como objeto”
(MACEDO e LOPES, 2002, p. 82).
A disciplina de Ciências iniciou sua consolidação no currículo das
escolas brasileiras com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo
de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências
naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro.
De acordo com o documento oficial, o currículo era organizado da
seguinte forma: o chamado ensino secundário mantinha cinco anos na sua
etapa fundamental, com mais dois anos na sua etapa complementar. Os
conhecimentos científicos foram integrados na disciplina de Ciências Físicas e
Naturais ofertadas nos dois primeiros anos da etapa fundamental (atuais 5ª e
6ª séries, aproximadamente). Nos três últimos anos da etapa fundamental
(atuais 6ª a 8ª séries, aproximadamente), os conhecimentos científicos eram
abordados nas disciplinas de Física, Química e História Natural (GHIRALDELLI
JR, 1991).
O contexto histórico exigia um ensino científico frente às necessidades
do progresso nacional, e “para isso [era] mister construir cientificamente o
Brasil” (GHIRALDELLI JR., 1991, p. 34). Na disciplina de Ciências, então,
transmitiam-se informações gerais por meio de metodologia centrada na aula
expositiva, não-dialogada, que exigia a memorização da biografia de cientistas
importantes e da divulgação dos conhecimentos provenientes de suas
descobertas. Desse modo, privilegiava-se a quantidade de informações
científicas em prejuízo de uma abordagem de base investigatória
(GHIRALDELLI JR., 1991).
Na década de 1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a
preparação de uma “elite condutora” e para tal, “a legislação era clara: a escola
deveria contribuir para a divisão de classes e, desde cedo, separar pelas
diferenças de chances de aquisição cultural, dirigentes e dirigidos”
(GHIRALDELLI JR., 1991, p.86). O currículo era organizado no ensino
6
secundário em dois ciclos, um de quatro e outro de três anos. O primeiro ciclo,
ginasial, distribuía a disciplina de Ciências Naturais nas duas séries finais. Em
linhas gerais, no 3º ano, atual 7ª série do Ensino Fundamental, abordavam-se
os seguintes conteúdos: água, ar e solo, noções de botânica e de zoologia e
corpo humano. No 4º ano, atual 8ª série do Ensino Fundamental, prevaleceram
as noções de Química e Física e foram retirados alguns conteúdos da proposta
anterior que propiciavam articulação com a realidade. Dessa
maneira acentuava-se o caráter propedêutico da disciplina, objetivando o
ingresso dos alunos da classe média, mesmo que em minoria, na universidade.
O país modernizava-se rapidamente e o parque industrial exigia uma
qualificação de mão-de-obra que o sistema público de ensino profissional,
recém-criado, não poderia fornecer em curto prazo. Nesse contexto de
modernização e industrialização, instituíram-se escolas de formação
profissional paralelas ao ensino secundário público.
Tais movimentos contribuíram para que o ensino de Ciências passasse
por um processo de transformação no âmbito escolar, sob a justificativa da
necessidade do conhecimento científico para a superação da dependência
tecnológica, ou seja, para tornar o país auto-suficiente com base numa “ciência
autóctone” (KRASILCHIK, 2000, p.86).
As decisões políticas instituídas na LDB nº 4024/61 apontaram para o
fortalecimento e consolidação do ensino de Ciências no currículo escolar. Um
dos avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi a
ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo
escolar, ampliando para todas as séries da etapa ginasial a necessidade do
preparo do indivíduo (e da sociedade como um todo) para o domínio dos
recursos científicos e tecnológicos por meio do exercício do método científico.
Esta mesma LDB revogou a obrigatoriedade das escolas adotarem
programas oficiais desenvolvidos pelo IBECC (Instituto Brasileiro de Educação,
Ciência e Cultura), possibilitando mais liberdade na escolha dos conteúdos
numa tentativa de utilizar o livro didático como instrumento de mudanças no
ensino de Ciências.
Porém, o golpe militar de 1964 impôs mudanças no sentido de direcionar
o ensino como um todo, envolvendo dessa forma os conhecimentos científicos
7
para a formação do trabalhador, “considerado agora peça importante para o
desenvolvimento econômico do país” (KRASILCHIK, 2000, p.86).
Nesse contexto histórico, ao final da década de 1980 e início da
seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o
Currículo Básico para o ensino de 1° grau, construído sob o referencial teórico
da pedagogia histórico-crítica. Este documento resultou de reflexões e
discussões realizadas no Estado do Paraná, visando debater os conteúdos e
as orientações de encaminhamento metodológico. Esse programa analisava as
relações entre escola, trabalho e cidadania.
O Currículo Básico, no início dos anos 1990 ainda sob a LDB nº
5692/71, apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências,
assegurando sua legitimidade e constituição de sua identidade para o momento
histórico vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos
escolares em três eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as
séries do 1º Grau, hoje Ensino Fundamental, a saber, 1. Noções de
Astronomia; 2. Transformação e Interação de Matéria e Energia; e 3. Saúde -
melhoria da qualidade de vida.
Com a promulgação da LDB n. 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e
Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular
em âmbito federal.
Com os PCN, os conteúdos escolares das Ciências Naturais foram
reorganizados em eixos temáticos, a saber: 1. Terra e Universo; 2. Vida e
Ambiente; 3. Ser humano e Saúde; e, 4. Tecnologia e Sociedade. No entanto, o
ensino desses conteúdos sofreu interferência dos projetos curriculares e
extracurriculares propostos por instituições, fundações, organizações não-
governamentais (ONGs) e empresas que passaram a intervir na escola pública
nesse período histórico de orientação política neoliberal.
No exame dessa proposta e de suas conseqüências na realidade da
educação brasileira, é imprescindível analisar em uma perspectiva histórica a
evolução das concepções curriculares preponderantes nesses últimos 50 anos,
por meio dos quais foram expressos os desígnios dos governos e seus
resultados nos vários níveis dos sistemas educacionais, desde o emissor das
8
políticas até a realidade das salas de aula, que têm mudado muito mais em
função da deterioração das condições de trabalho do que por injunções legais.
Infelizmente, mantém-se um ensino precário com professores que enfrentam
nas escolas problemas de sobrecarga, de falta de recursos e de determinações
que deveriam seguir sobre as quais não foram ouvidos. As modificações
promovidas por diferentes elementos ao longo dos diversos patamares de
decisões que atuam nos componentes curriculares – temáticas e conteúdos,
modalidades didáticas e recursos e processos de avaliação – confluem para
um cenário que raramente é o planejado pelos emissores do currículo teórico
(KRASILCHIK, 2000, p. 87). Ainda Balbinot (2005, p. 2) afirma que:
A experiência profissional tem nos mostrado que a escola precisa ser
mais prazerosa, na qual o aluno tenha espaço para vivenciar o
conteúdo, que possa viver o imaginário e o inesperado, descobrir o
que existe além dos limites da sala de aula, do quadro de giz, dos
livros didáticos e dos termos científicos propostos pelas monótonas
aulas de Ciências. Para isso, preciso buscar um caminho de
movimento, o sentido do próprio de ensinar, em que deve ocorrer
construção e reconstrução, troca de experiências descobertas. (...) É
preciso inovar e ousar para permitir que o aluno construa seus
saberes, com alegria e prazer, possibilitando a criatividade, o
relacionamento e o pensar criticamente no que faz.
Observa-se que as aulas de Ciências estão centradas nos conteúdos,
tendo o livro didático como grande referência. A desculpa para as aulas
expositivas é a falta de um laboratório, e a matéria é fragmentada como se os
seres vivos fossem divididos por porções com funções separadas. E na
lembrança dos alunos estão as figuras do livro e a lista de nomes que precisam
decorar. O planejamento é feito seguindo o livro didático: leitura do texto,
explicações, questionário e, às vezes, um experimento para “diversificar” a aula
(BALBINOT, 2005).
9
1.3 Aprendizagem significativa no ensino de Ciências
Com base em investigações realizadas sobre o ensino de Ciências,
nota-se uma tendência de superação de estratégias de ensino que privilegiam
atividades de estímulo, resposta, reforço positivo, objetivos operacionais e
instrução programada. (MOREIRA, 1999). Tais estratégias não enfocam a
aprendizagem no processo de construção de significados. A aprendizagem
significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o estudante
aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados. Isso
põe o processo de construção de significados como elemento central do
processo de ensino-aprendizagem.
O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações
“substantivas e não-arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens
anteriores (nível de desenvolvimento real - conhecimentos alternativos) e o que
aprende de novo (AUSUBEL, NOVAK, HANESIAN, 1980).
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o
conhecimento específico a ser ensinado pela mediação do professor não são
arbitrárias, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias
metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente
significativo; e da “ancoragem” em conhecimentos especificamente relevantes
já existentes na estrutura cognitiva do estudante (MOREIRA, 1999).
No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos
científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais, considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do
estudante (VYGOTSKY,1991), descrita anteriormente em um processo de
interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já
internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais
educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a
compartilhá-los” (MOREIRA, 1999, p. 109).
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, para o Ensino
de Ciências, “no processo ensino-aprendizagem, a construção de conceitos
pelo estudante não difere, em nenhum aspecto, do desenvolvimento de
conceitos não sistematizados que traz de sua vida cotidiana” (D. C. E. , 2008,
p. 57).
10
1.4 A biodiversidade e o lúdico no ensino de Ciências
Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar
o entendimento de que essa diversidade de espécies, considerada em
diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém
suas inter-relações de dependência e está inserida em um contexto evolutivo
(WILSON, 1997).
Conforme as Diretrizes Curriculares do Ensino de Ciências (2008), o
conceito biodiversidade é um conceito estruturante que visa por meio dos
conteúdos específicos da disciplina de Ciências, a compreensão do tema e dos
outros conceitos que estão intra-relacionados, dentro do conceito
biodiversidade, propõe-se construir jogos didáticos ou pedagógicos que
auxiliem na compreensão e aprendizagem do conteúdo básico “organização
dos seres vivos”, relacionado aos reinos de seres vivos que compõe a
natureza.
Os reinos apresentados neste material são: Reino Monera, Reino
Protista, Reino dos Fungos, Reino Vegetal e o Reino Animal. Como é de
conhecimento, os vírus não são incluídos em nenhum dos reinos citados
porque não possuem organização celular e não apresentam metabolismo
próprio. Reproduzem-se somente dentro de células vivas, ou seja, são
parasitas de seres vivos diversos, como plantas, animais e até bactérias. Pela
importância desses microorganismos, serão incluídos nesse contexto.
Por ser a Biodiversidade um conceito estruturante extenso, este material
contará com atividades restritas a este tema, não desmerecendo a importância
dos demais conteúdos básicos, os quais são essenciais na disciplina de
Ciências.
Assim, consideramos a utilização dos jogos didáticos ou pedagógicos
uma oportunidade viável e interessante, pois o aluno pode se apropriar de uma
aprendizagem significativa de conceitos, possibilitando a aproximação ao
conhecimento científico.
Considerando a descrição acima, citamos Almeida (2008 p. 02).
“O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer
"jogo". Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria
11
se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. A
evolução semântica da palavra “lúdico”, entretanto, não parou apenas
nas suas origens e acompanhou as pesquisas de psicomotricidade. O
lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de
psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição
deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da
necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar
espontâneo. Passando a necessidade básica da personalidade, do
corpo e da mente.O lúdico faz parte das atividades essenciais da
dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo, funcional e
satisfatório”.
O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o
desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para a saúde mental,
prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização,
comunicação, expressão e construção do conhecimento (SANTOS, 2006, p. 2).
Segundo Johan Huizinga, um dos mais importantes filósofos que
escreveu sobre as questões lúdicas, jogo é:
“Uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente
consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dentro de um fim em si
mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de
uma consciência de ser diferente da ”vida cotidiana” (HUIZINGA,
2000, p. 33).
O lúdico é uma forma de interação do estudante com o mundo, podendo
utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a
curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos,
exemplificações realizadas habitualmente pelo professor, entre outros. O lúdico
permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto mais
intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e reestruturações
cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico deve ser considerado na prática
pedagógica, independentemente da série e da faixa etária do estudante,
12
porém, adequando-se a elas quanto à linguagem, a abordagem, as estratégias
e aos recursos utilizados como apoio. CHAGURI (2006)
O desenvolvimento da criança acontece através do lúdico e o
conhecimento cognitivo perpassa por estratégias bem definidas que devem ser
consideradas pelo professor no momento de planejar suas aulas. A intervenção
do professor deve ocorrer no momento certo, estimulando os alunos a uma
reflexão, para que possa ocorrer a estruturação do conhecimento. É preciso
ensinar a criança a pensar, pois desenvolvendo mais a capacidade de
compreensão e construção, possivelmente encontrará suas próprias respostas
e soluções para os problemas enfrentados. CHAGURI (2006).
Segundo Cunha (1998) e Kishimoto (1996), o jogo pedagógico ou
didático tem como objetivo proporcionar determinadas aprendizagens,
diferenciando-se do material pedagógico, por conter o aspecto lúdico e por ser
utilizado para atingir determinados objetivos pedagógicos, sendo uma
alternativa para melhorar o desempenho dos alunos em alguns conteúdos de
difícil aprendizagem. “Nessa perspectiva, o jogo não é o fim, mas o eixo que
conduz a um conteúdo didático específico, resultando em um empréstimo da
ação lúdica para a aquisição de informações”. (KISHIMOTO, 1996, p. 25).
Aprender com jogos possibilita uma experiência significativa para
crianças tanto de conteúdos da escola como do desenvolvimento psicológico,
pois, possibilita a reflexão e o melhoramento dos esquemas, tomada de
decisão, correr riscos, se colocarem, encontrarem justificativas e razões, em
suma, aprender mais autonomamente e significativamente. Os conhecimentos
são aplicados se adquiridos num contexto de jogos e as contribuições de jogar
se dão em diferentes perspectivas. Para tanto, sabe-se que certas atitudes,
como ser atento, organizado e saber coordenar diferentes pontos de vista são
fundamentais para se obter um bom desempenho ao jogar e também podem
auxiliar a aprendizagem na medida em que a criança passa a ser participativa,
cooperativa e melhor observadora. Além disso, jogar exige, por exemplo,
interpretar, classificar e operar informações. O confronto de diversos e
diferentes pontos de vista se faz necessário para o desenvolvimento do
pensamento lógico, e, está sempre presente no jogo, o que torna essa situação
13
riquíssima para contribuir para a vida social da criança (COLL, 1994).
De acordo com Nunes, “a ludicidade é uma atividade que tem valor
educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido
utilizada como recurso pedagógico” (NUNES, 2004, p. 2).
Segundo Teixeira 1995, (apud NUNES), “várias são as razões que
levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um
recurso no processo de ensino-aprendizagem”.
O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o
esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua
capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando
um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional
que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar
um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de
prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de
um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um
esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades
lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário.
(...) As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma
atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-
neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.
(...) As atividades lúdicas integram as várias dimensões da
personalidade: afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e
mental que mobiliza as funções e operações, a ludicidade aciona as
esferas motora e cognitiva, e à medida que gera envolvimento
emocional, apela para a esfera afetiva. Assim sendo, vê-se que a
atividade lúdica se assemelha à atividade artística, como um
elemento integrador dos vários aspectos da personalidade. O ser que
brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se
desenvolve. (Teixeira, 1995, p. 23).
Ainda Kishimoto, deixa mais clara a sua posição sobre os jogos didáticos
ou pedagógicos:
Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos
simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia
o desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo
14
empregado na escola, desde que respeite a natureza do ato lúdico,
apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação
geral de jogo educativo (KISHIMOTO, 1994, p. 22).
Nem todo jogo pode ser visto como material pedagógico, até porque,
Kishimoto (1998) e Szundy (2005), apontam que a atividade lúdica no processo
de aquisição é um dos fatores que contribui para o aprendizado do aluno numa
disciplina que esteja em contato, o qual ocorre gradativamente e
inconscientemente de forma a resultar uma comunicação natural.
Os jogos didáticos ou pedagógicos desenvolvem habilidades cognitivas
importantes no processo de aprendizagem (resolução de problemas,
percepção, criatividade, raciocínio rápido, dentre outras habilidades), e podem
ser de entretenimento, quando não possui objetivos pedagógicos explícitos,
mas ênfase no entretenimento; e também pedagógicos quando planejados com
o objetivo de atingir os conteúdos específicos e para ser utilizado em sala de
aula. Ainda, Piaget ilustra muito bem o caráter abrangente e imaginativo,
quando fala do jogo: “... quando a criança brinca assimila o mundo à sua
maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o
objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe
atribui” (PIAGET, 1971, p. 97).
Em seus estudos, Piaget aborda e valoriza, as fases de desenvolvimento
da inteligência na criança, os tipos de jogos mais adequados para cada uma
das fases. E isto é fato: o jogo é diferente para cada idade e cultura de cada
comunidade.
O jogo pedagógico ou didático é aquele fabricado com o objetivo de
proporcionar determinadas aprendizagens, diferenciando-se do material
pedagógico, por conter o aspecto lúdico (Cunha, 1998). É utilizado para atingir
objetivos educacionais, sendo uma alternativa para melhorar o desempenho
dos estudantes em alguns conteúdos de difícil visualização (Gomes [et al],
2001).
Os jogos didáticos ou pedagógicos não devem servir apenas de suporte
para o professor e não podem ser substituídos totalmente dos outros métodos
de ensino, mas sim serem importantes ferramentas motivadoras para os alunos
15
e um ótimo recurso didático para a sua aprendizagem.
Diante o exposto, foram desenvolvidos alguns jogos didáticos ou
pedagógicos, sugestões de vários sites, vídeos e atividades adaptadas que
serão apresentadas neste caderno pedagógico.
UNIDADE 2
2. Metodologia
As estratégias de ação, deste trabalho de pesquisa, são direcionadas
aos professores da disciplina de Ciências do Ensino Fundamental e posterior
aplicação junto aos alunos da 6ª série desta disciplina. Serão tomados como
suporte principal no desenvolvimento deste projeto, os princípios político-
pedagógicos da SEED (Secretaria de Estado da Educação), norteado pelas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Ensino de Ciências, tendo como
principal instrumento a pesquisa-ação.
Neste Caderno Pedagógico, serão seguidas algumas estratégias de
ação ou metodológicas, baseando-se nos objetivos anteriormente propostos:
Foi realizado um levantamento bibliográfico para buscar subsídios
teóricos metodológicos, para a elaboração do projeto e deste material
didático;
O projeto foi apresentado no início do período letivo de 2011, à equipe
pedagógica do Colégio Estadual Getúlio Vargas e profissionais da
educação envolvidos, durante a Semana Pedagógica;
Na implementação do Material Didático-Pedagógico serão analisadas as
concepções prévias dos 31 alunos da 6ª série, em relação ao conteúdo
Biodiversidade, através de um pré-teste com no máximo dez questões e
atividades experimentais com o uso da internet, biblioteca e TV
multimídia;
Para viabilizar esta etapa, os professores de Ciências também irão
responder um questionário como um pré-teste, com no máximo dez
questões, sobre a utilização de jogos como recursos didáticos ou
pedagógicos que favorecem o desenvolvimento da linguagem, raciocínio
e interação entre os alunos;
16
Elaboração e apresentação, através de dez encontros, para os alunos e
professores, dos jogos didáticos ou pedagógicos dentro do conteúdo
estruturante “Biodiversidade”, os quais destacam-se: “Dominó da
Biodiversidade”, “Animais em Extinção” e “Memória da Biodiversidade”;
Permitir ao aluno controlar e corrigir seus erros, seus avanços, assim
como rever suas respostas, permitindo compreender o próprio processo
de aprendizagem e desenvolver a autonomia para continuar
aprendendo;
Buscar fazer, juntamente com os alunos e com os professores uma
análise e avaliação dos resultados obtidos, desde o início até o final da
aplicação do projeto, através de um pós-teste;
De posse dos resultados obtidos, será elaborado um Artigo Final como
conclusão deste curso.
UNIDADE 3 – JOGO DIDÁTICO 1
3.1 Jogo – “Dominó da biodiversidade”
Conteúdo estruturante: Biodiversidade
Conteúdo básico: Organização dos seres vivos
Relações de contexto: Reino Monera, Reino Fungi, Reino Protista, Reino das
Plantas, Reino dos Animais e os Vírus
Ilustrações do jogo: Sites de Domínio Público e Educacional.
Justificativa do jogo: O jogo “Dominó da Biodiversidade” justifica-se pela
grande diversidade de vida no planeta Terra e a necessidade de classificação
ou organização dos grupos de seres vivos que foram estudados pelos
cientistas para conhecê-los e descrevê-los de forma que seja compreensível.
No jogo, para cada ser vivo identificado o aluno deverá relacioná-lo ao grupo
ao qual ele pertence, através do conceito ou características propostas. Este é o
grande desafio tanto para o professor como para o aluno onde, a complexidade
do tema exige que se tenha um conhecimento prévio dos conceitos, suas
características e classificações.
17
Objetivos do jogo:
Trazer para a sala de aula a discussão sobre a biodiversidade dos
seres vivos e seus critérios de classificação;
Identificar os grupos de seres vivos através dos conceitos e imagens;
Respeitar a vida em sua diversidade;
Aprender a conviver com a existência de regras no jogo;
Melhorar seu relacionamento em grupo;
Reforçar ou recuperar os conteúdos propostos.
Características do jogo: O Dominó da Biodiversidade contém 28 peças. Cada
peça é divida em duas partes contendo em cada uma delas um conceito e uma
figura. Os alunos farão a relação entre a figura de uma peça com o conceito de
outra peça. Ao término do jogo os alunos farão algumas atividades
relacionadas aos conceitos propostos.
Construção do jogo:
Material necessário e construção:
Folhas de papel A4 com os moldes impressos das peças do dominó, cola,
tesoura, papel cartão ou cartolina e um dadinho para definir quem começa o
jogo. Colar as peças dos moldes na cartolina ou papel cartão e depois recortar
com cuidado deixando as bordas que limitam as mesmas.
Regras do jogo:
Formar equipes de quatro alunos;
Cada equipe receberá um jogo completo com as 28 peças e um
dadinho;
Após as orientações do professor os alunos embaralham as cartas e as
colocam sobre a mesa com a face ilustrativa voltada para baixo;
Obedecendo a ordem do professor, o aluno que tirar o número maior
no dado, retira da mesa 07 peças e, assim seguindo em sentido
horário, os demais retiram suas peças;
Cada aluno participante oculta suas peças dos demais jogadores;
Inicia-se o jogo pelo participante que tirou o número maior no dadinho
colocando a peça sobre a mesa;
18
Começado o jogo, cada participante coloca sua peça, obedecendo a
ordem de jogada, para que se encaixe em uma das extremidades das
peças que estão na mesa;
Caso o participante não possua uma peça que se encaixe, passará sua
vez para o colega ao lado;
O participante que eliminar todas as peças do jogo, será o vencedor;
Se acontecer do jogo ficar sem opção, vence quem tiver o menor
número de peças nas mãos.
DOMINÓ DA BIODIVERSIDADE
19
20
3.2 Sugestões de atividades adaptadas
01- Vamos construir um mural sobre a diversidade de vida no planeta Terra:
Conteúdo estruturante: Biodiversidade
Conteúdo básico: Organização dos seres vivos
Relações de contexto: reino Monera, reino dos fungos, reino Protista, reino
das Plantas, reino dos Animais e os Vírus
Objetivos da atividade:
Identificar vários tipos de seres vivos que compõe os reinos encontrados
na natureza;
Elaborar cartazes através das ilustrações pesquisadas.
Material utilizado: revistas velhas, jornais, panfletos que contenham figuras,
cartolina, cola, tesoura, livros didáticos que contenham informações sobre o
21
tema biodiversidade, pesquisa na internet.
Como realizar a atividade: o professor faz um levantamento das informações
que os alunos já sabem sobre: O que é biodiversidade? O que quer dizer a
palavra “bio” e “diversidade”? Será que existe no nosso dia-a-dia; na escola;
em casa; na cidade; no país e no mundo, biodiversidade? Como o homem está
relacionado à biodiversidade?
Na seqüência, as informações que os alunos não sabem, serão pesquisadas
nos livros didáticos na biblioteca da escola, ou ainda no laboratório de
informática através da internet.
Voltando para a sala de aula, o professor distribui aos alunos as revistas, os
panfletos, jornais para que pesquisem e recortem as ilustrações que
representem a biodiversidade que poderá estar representada por vegetais,
animais, algas, protozoários, fungos, vírus, bactérias, alimentos ou até mesmo
produtos de higiene, limpeza e beleza que contém frutas, sementes, óleos e
outros. Terminada esta etapa, o professor divide a turma em seis grupos,
entrega a eles uma cartolina e pede para que representem um dos reinos da
natureza, colando as figuras que recortaram. As ilustrações que sobrarem
deverão fazer a socialização com os demais grupos para que complementem o
seu cartaz. Depois de afixados os trabalhos no mural, o professor ainda
questiona os alunos: Nos cartazes há alguma figura que não esteja de acordo
com as características dos seres vivos? Por quê? Como vocês classificariam?
Colocariam em qual grupo? Com as informações, ainda o professor pede aos
alunos que individualmente produzam um texto com desenhos, para
complementar a atividade e assim poder avaliar cada um deles.
Fonte: Ciência à Mão/Portal de Ensino de Ciências
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ebr&cod=_2
02- Observe as informações abaixo e depois responda as questões.
Realiza fotossíntese;
Tem capacidade de locomoção;
É capaz de produzir seu próprio alimento;
Tem função de transpiração;
22
Na cadeia alimentar é consumidor;
Necessitam de luz como fonte de energia;
É constituído por células;
Capacidade de realizar respiração celular;
Reage a estímulos;
Tem estrutura para a condução da seiva.
a) Das características citadas quais as que existem nas plantas, mas não
existem nos animais?
b) Das características citadas quais as que existem nos animais, mas não
existem nas plantas?
c) Quais características são comuns tanto nos vegetais quanto nos animais?
3- Marque com X as frases corretas sobre os animais e os vegetais:
a. ( ) A preguiça é uma ave que vive pendurada nos galhos das árvores, de
onde retira as folhas que come.
b. ( ) O nome científico da espécie humana é Homo sapiens.
c. ( ) As larvas dos peixes são chamadas de girinos.
d. ( ) O sapo apresenta glândulas de veneno.
e. ( ) O peixe-boi é um peixe e é parecido com o boi.
f. ( ) As plantas que originam frutos são gimnospermas.
g. ( ) As algas vivem somente no mar.
h. ( ) O vento é o agente polinizador das gimnospermas.
Nas linhas abaixo, reescreva as frases erradas, corrigindo-as:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3.3 Referências Bibliográficas:
ALVARENGA, J. P. Ciências Integradas: 7º ano/ Jenner Procópio de
Alvarenga...[et al.] ; Ilustrações Luís Moura...[et al.]. Curitiba: Ed. Positivo;
2008.
23
BARROS, C.; PAULINO, W. R. Ciências, os Seres Vivos. 4ª Edição, São
Paulo: Ática, 2009.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências, a Vida na Terra. São Paulo: Ática, 2002.
CRUZ, J. L. C. Projeto Araribá: Ciências/ Obra coletiva. 1ª Ed., São Paulo:
Editora Moderna, 2006.
Sites consultados:
CIÊNCIA À MÃO/PORTAL DO ENSINO DE CIÊNCIAS. Disponível em:
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ebr&cod=
Acesso em: 05 jun. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em: http://www.pdclipart.org/.
Acesso em: 10 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT. Acesso em: 25 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.4freephotos.com/pt/index.php. Acesso em 02 abr.2011.
PORTAL EDUCACIONAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 20 jan. 2011.
PORTAL SÃO FRANCISCO. Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com Acesso em 23 jun. 2011.
PORTAL DO PROFESSOR – MEC. Disponível em:
http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br Acesso em 26 jun. 2011.
24
PORTAL DO PROFESSOR – MEC. Disponível em:
http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br Acesso em 26 jun. 2011.
UNIDADE 4 – JOGO DIDÁTICO 2
4.1 Jogo – “Animais em extinção”
Conteúdo básico: Organização dos seres vivos.
Relações de contexto: Reino dos Animais.
Ilustrações do jogo: Sites de Domínio Público e Educacional.
Justificativa do jogo: Hoje inúmeras espécies de animais encontram-se
ameaçadas. Acreditam os biólogos que a taxa de perda de espécies
decorrentes das atividades humanas, quer através da destruição de seus
habitats e da caça predatória, é maior agora do que em qualquer outra época
da história da Terra. Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio
natural brasileiro, considerado o mais diverso do mundo. Este jogo traz
informações sobre alguns animais que estão em perigo de extinção, tanto no
Brasil, como no mundo. Entre os animais citados estão as aves, répteis,
anfíbios, peixes e mamíferos. Para cada animal ilustrado nas peças, seguem
algumas características individuais dos grupos, as quais o aluno deverá
observar e ler em voz alta para que todos do grupo saibam de qual animal se
trata. E assim, dá continuidade às regras propostas através do jogo.
Objetivos do jogo:
Contribuir para tomadas de decisão importantes para a vida do planeta
em que vivemos;
Identificar as características comuns e diferentes entre os animais nos
mais diversos ambientes;
Valorizar a proteção das diferentes espécies de animais;
Aprender a respeitar as regras do jogo, desenvolvendo uma autonomia
moral para todos;
Ampliar as noções de quantidades e medidas;
25
Melhorar o desempenho dos alunos em alguns conteúdos de difícil
aprendizagem;
Avaliar ou reforçar os conteúdos apresentados.
Características do jogo: O jogo “Animais em Extinção” apresenta 20 peças,
trazendo informações sobre animais que estão em perigo de extinção, tanto
do Brasil como no mundo todo. Em cada peça, o aluno irá visualizar a
ilustração do animal, o nome comum e o nome científico. Abaixo, traz uma
breve informação sobre cada animal. As peças também trazem dados que
referem-se a valores médios relativos aos animais encontrados na natureza,
tais como: peso, tamanho, número de filhotes e longevidade. Nos itens
aparecem números inteiros e decimais, mas por regra, o que vale é o número
maior, ou seja, o de mais alta representação.
Construção do jogo:
Material necessário e construção:
Folhas de papel A4 com os moldes impressos das peças do jogo, cola,
tesoura, papel cartão ou cartolina. Colar as peças dos moldes na cartolina ou
papel cartão e depois recortar com cuidado deixando as bordas que limitam
as mesmas.
Regras do jogo:
Formar equipes de quatro alunos;
Cada equipe receberá um jogo completo com as 20 peças;
Após as orientações do professor os alunos embaralham as cartas e as
colocam sobre a mesa com a face ilustrativa voltada para baixo;
Obedecendo a ordem do professor, cada integrante da equipe retira da
mesa 05 peças, seguindo em sentido horário até que todos tenham
posse das suas peças;
Cada aluno participante oculta suas peças dos demais jogadores
colocando-as empilhadas sobre a mesa com as informações voltadas
para baixo;
Inicia-se o jogo pelo participante que tirou a peça com o animal que
tem o menor peso, ou seja, o canário-da-terra;
26
Começado o jogo, o aluno que tem a peça com o canário-da-terra, diz
o nome do animal, seguido da informação que considera ter valor mais
alto do que o das peças que estão com os seus adversários;
Ao dar a informação, o aluno deve mostrar a sua peça. Os demais
mostram as suas e conferem em qual delas a informação escolhida
tem o valor mais alto;
O dono desta peça leva todas as da mesa e coloca-as no final de sua
pilha;
Caso a informação dada por quem iniciou o jogo, seja menor do que as
peças dos demais jogadores, é quem leva todas as peças para sua
pilha;
O jogo continua por aquele que ganhou a primeira rodada procedendo
da mesma maneira;
O jogo termina quando um dos jogadores ficar com todas as peças;
No caso de dois jogadores apresentarem peças com o mesmo valor
mais alto, eles devem disputar quem ganha a rodada escolhendo outro
item de comparação;
Quem tiver o valor mais alto no novo item leva todas as cartas da
mesa;
Com a criatividade e imaginação, os alunos podem criar outras regras
e modos de jogar com as peças.
“ANIMAIS EM EXTINÇÃO”
27
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4.2 Sugestões de atividades adaptadas
01- Leia com atenção o texto e em seguida responda as questões em grupo:
ATIVIDADE HUMANA PODE CAUSAR EXTINÇÃO EM MASSA DE ESPÉCIES
MARINHAS
Fonte: http://www.4freephotos.comptimagesmediumbatchscuba-diving1025.jpg
Os cientistas acreditam que grande parte dos itens que ameaçam as
espécies marinhas estão relacionados à atividade humana.
Cientistas que integram o Programa Internacional sobre o Estado dos
Oceanos (IPSO, da sigla em inglês) realizaram um estudo que mostra os
perigos a que os ecossistemas marinhos estão expostos.
Segundo a pesquisa, é possível que os oceanos passem por um
processo de extinção como nunca foi visto anteriormente. Os cientistas
acreditam que grande parte dos itens que ameaçam as espécies marinhas
estão relacionados à atividade humana. Pesca excessiva, poluição e mudanças
climáticas são alguns fatores que entraram na lista e que, segundo os
pesquisadores especializados, fizeram com que a situação dos oceanos
chegasse a níveis inimagináveis. “As conclusões são chocantes. Estamos
vendo mudanças que estão acontecendo mais rápido do que estávamos
esperando e de forma que não esperávamos que fossem acontecer por
centenas de anos”, explicou Alex Rogers, diretor científico do IPSO, à BBC.
O derretimento de importantes blocos de gelo na Antártida, Groenlândia
30
e Ártico colaboraram para o aumento do nível do mar e da liberação de metano
na água. O plástico, também é um dos grandes vilões. Pois, além de causar a
morte de muitos animais, suas partículas atraem outros poluentes, que
permanecem nos oceanos por anos, e algas tóxicas. Essa poluição, juntamente
com o aquecimento global, afeta os recifes de corais. A ameaça é tão séria que
atualmente 75% dos corais em todo o mundo estão classificados como estando
em risco. Os especialistas apontam algumas medidas imediatas que podem
minimizar os impactos da humanidade nos oceanos, são elas: fim da pesca
predatória e mapear e reduzir a quantidade de poluentes e também as
emissões de gases de efeito estufa. Atualmente, segundo a pesquisa, os níveis
de CO2 nos oceanos já superam os níveis que ocasionaram a primeira
extinção em massa de espécies marinhas, há 55 milhões de anos.
Fonte: Abrampa – Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente, 21 de
junho de 2011. Disponível em: http://www.abrampa.org.br/noticias_listar.php?idNoticia=2775
(Acesso: jul. 2011).
a) Qual a ideia principal do texto?
b) Destaque quais as atividades humanas que apresentam ameaças as
espécies marinhas?
c) Pesquise quais as causas do derretimento de importantes blocos de gelo na
Antártida, Groenlândia e Ártico e liberação de metano na água.
d) Destaque algumas características de algas tóxicas e recifes de corais.
e) Segundo os especialistas, quais as medidas imediatas que podem minimizar
os impactos da humanidade nos oceanos?
02- Observe atentamente a ilustração, leia o texto abaixo e responda as
questões:
31
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.bralfaanimaisimagenspanda-gigante22.jpg
China reforça proteção a pandas
“Mais de 500 famílias serão retiradas da reserva natural de Wolong, parque
nacional localizado no Sudoeste da China, para melhorar as condições de vida
e de reprodução dos ursos pandas, e preservar a espécie. No total, segundo
informou a agência de notícias Nova China, são 2,4 mil moradores em uma
área de 124 hectares, a ser totalmente transformada em plantação de bambu
para alimentação dos pandas. [...]”
Fonte: Estado de Minas, 29 de junho de 2003, p.19.
Assinale uma afirmações abaixo, a qual expressa a ideia central do texto
acima.
a) ( ) Na China, mais de 500 famílias de pandas serão removidas de uma
reserva natural e levadas para o zoológico, com a finalidade de salvá-las de
extinção.
b) ( ) A preservação da espécie dos pandas requer a fundação de um parque
nacional no Sudoeste da China.
c) ( ) Serão removidas mais de 500 famílias humanas que vivem em uma
reserva natural, na China, visando preservar os pandas que habitam o local.
d) ( ) Numa reserva natural chinesa, pandas que estão ameaçando a
segurança dos humanos serão removidos e colocados em outro local no qual
possam ser preservados.
32
Faça uma pesquisa na internet, sobre a reprodução, alimentação, habitat, e em
quais regiões do mundo existe a espécie do urso panda-gigante.
4.3 Referências Bibliográficas
BARROS, C.; PAULINO, W. R. Ciências, os Seres Vivos. 4ª Edição, São
Paulo: Ática, 2009.
CANTO, E. L. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 3ª Edição,
São Paulo: Moderna, 2009.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências, a Vida na Terra. São Paulo: Ática, 2002.
Sites consultados:
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.pdclipart.org/. Acesso em: 10 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/. Acesso em: 25 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT. Acesso em: 25 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.4freephotos.com/pt/index.php. Acesso em 02 abr.2011.
PORTAL DO PROFESSOR – MEC. Disponível em:
http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br Acesso em 26 jun. 2011.
PORTAL EDUCACIONAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 20 jun. 2011.
PORTAL MULTIRIO. Disponível em:
http://www.multirio.gov.br. Acesso em 13 de mai. 2011.
33
PORTAL SÃO FRANCISCO. Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com Acesso em 23 jun. 2011.
UNIDADE 5 – JOGO DIDÁTICO 3
5.1 JOGO – “MEMÓRIA DA BIODIVERSIDADE”
Conteúdo estruturante: Biodiversidade
Conteúdo básico: Organização dos seres vivos
Relações de contexto: Reino Monera, Reino Vegetal e os Vírus
Ilustrações do jogo: Sites de Domínio Público e Educacional
Justificativa do jogo: O jogo “Memória da Biodiversidade”, traz informações
sobre os vírus, fungos, algas vermelhas e vegetais. Por ser o reino vegetal
bastante complexo, nas peças do jogo aparecem na sua maioria plantas dos
quatro grandes grupos que são: angiospermas, gimnospermas, briófitas e
pteridófitas. A espécie humana depende das plantas não apenas como
alimento mas também como fonte de matéria-prima para a produção de
madeira, papel, tecidos, medicamentos e outros produtos químicos. Porém o
mais importante é que as plantas e outros seres autotróficos produzem o
alimento do qual todos os seres vivos dependem e o oxigênio utilizado na
respiração. Os vírus e os fungos são encontrados em toda parte, incluindo
nosso próprio corpo. Alguns causam doenças aos seres humanos; outros
colaboram na produção de alimentos ou medicamentos; e, outros ainda,
promovem a reciclagem das substâncias contidas nas partes mortas de plantas
e animais.
Objetivos do jogo:
Identificar as características gerais dos vírus, fungos, algas e dos
vegetais;
Reconhecer as principais doenças provocadas pelos vírus, fungos e
protozoários;
Valorizar a prática cotidiana de hábitos de higiene favoráveis à saúde;
Distinguir as angiospermas das gimnospermas;
Identificar os vegetais menos complexos (briófitas e pteridófitas);
Aprender a respeitar as regras do jogo;
34
Melhorar o desempenho dos alunos em alguns conteúdos de difícil
aprendizagem;
Avaliar ou reforçar os conteúdos apresentados.
Características do jogo: O jogo “Memória da Biodiversidade” apresenta 40
cartas. Dessas, 20 contém os desenhos dos seres vivos e as outras 20, o
nome popular, o nome científico e algumas características específicas de
cada ser. Para este jogo será necessária a utilização de um dadinho para
decidir quem inicia o jogo. Este jogo é também de concentração, pois o aluno
deverá observar bem as peças que cada jogador vira e memorizá-la para
resgatá-las posteriormente.
Construção do jogo:
Material necessário e construção:
Folhas de papel A4 com os moldes impressos das peças do jogo, cola,
tesoura, papel cartão ou cartolina. Colar as peças dos moldes na cartolina ou
papel cartão e depois recortar com cuidado deixando as bordas que limitam
as mesmas.
Regras do jogo:
Formar equipes de no máximo quatro alunos;
Cada equipe receberá um jogo completo com as 40 peças;
Após as orientações do professor os alunos embaralham as cartas e as
colocam sobre a mesa com a face ilustrativa e dos conceitos voltadas
para baixo;
Obedecendo a ordem do professor, cada integrante da equipe joga o
dadinho para definir quem inicia o jogo;
O primeiro jogador seleciona qualquer peça que está na mesa e a vira,
deixando-a no mesmo lugar. A seguir ele faz o mesmo com a outra
peça de sua escolha. Se as peças selecionadas forem
correspondentes, ou seja, formarem o par, o jogador retira as peças da
mesa e continua a jogar enquanto ele encontrar pares iguais;
Se as duas peças selecionadas pelo primeiro jogador não formarem o
par, ele deve deixá-las com as imagens e as informações, viradas para
por alguns segundos para que todos possam memorizá-las;
35
Depois de alguns segundos, o primeiro jogador deve virar novamente
as peças para colocar as informações para baixo;
Os próximos jogadores fazem o mesmo, e a jogada segue adiante até
voltar ao primeiro jogador;
O jogo termina quando todos os pares de peças tenham sido
encontradas. O jogador com maior número de pares ganha, e ele
recebe um ponto para cada par que pegou;
Os jogadores podem registrar suas pontuações e então jogar
novamente se quiserem;
Depois de algumas rodadas, os jogadores lentamente começam a
memorizar as imagens e as posições das peças, e se torna mais fácil
de encontrar os pares. Neste momento, cada jogador espera que os
outros cometam um erro de forma que ele possa ter uma chance de
pegar todos os pares restantes na mesa.
JOGO “MEMÓRIA DA BIODIVERSIDADE”
36
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5.2 SUGESTÕES DE ATIVIDADES ADAPTADAS
01- Observe a ilustração e responda:
Fonte: http://www.publicdomainpictures.netpictures3000nahled958-12363331009cLO.jpg
a) Existem muitas plantas que são polinizadas pelos insetos. Em outras, o
vento leva o pólen. Sabe-se que as plantas polinizadas pelo vento produzem
muito mais pólen do que as polinizadas por insetos. Qual a vantagem de
produzir mais pólen para as plantas polinizadas pelo vento?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
b) Quase todas as plantas angiospermas têm sistemas para que o fruto seja
disperso para longe da planta-mãe. Por que isso é importante?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
c) Cite exemplos de plantas polinizadas pelo vento
_______________________________________________________________
02- Resolva a cruzadinha:
(01) Conjunto dos estames de uma flor.
(02) Base que sustenta as flores.
(03) Transporte do grão de pólen até o estigma.
(04) Encontro do núcleo masculino com o feminino.
(05) Folhas modificadas, geralmente coloridas encontradas nas flores.
39
(06) Tipo de inflorescência existente no milho.
(07) Parte do pistilo que recebe os grãos de pólen.
(08) Resultado do desenvolvimento do zigoto.
(09) Órgão vegetal responsável pela reprodução.
(10) Local onde ficam os óvulos da planta.
(11) Conjunto de flores presas a um eixo.
03- Observe as informações abaixo e depois responda as questões.
Realiza fotossíntese;
Tem capacidade de locomoção;
É capaz de produzir seu próprio alimento;
Tem função de transpiração;
Na cadeia alimentar é consumidor;
Necessitam de luz como fonte de energia;
É constituído por células;
Capacidade de realizar respiração celular;
Reage a estímulos;
Tem estrutura para a condução da seiva.
a) Das características citadas quais as que existem nas plantas, mas não
existem nos animais?
b) Das características citadas quais as que existem nos animais mas não
existem nas plantas?
c) Quais características são comuns tanto nos vegetais quanto nos animais?
40
04- Atividade experimental em grupo, observando os fungos nos alimentos:
Nesta atividade, você irá observar colônias de fungos que se desenvolvem em
alguns materiais orgânicos. A sugestão é de que você utilize alimentos cozidos,
ricos em água e sem conservantes, ou frutas maduras. A análise deverá ser
feita quando as colônias de fungos tiverem tomado boa parte do alimento e
crescido o suficiente para serem observadas.
Material necessário para o experimento:
Três placas de Petri ou pires;
Três embalagens plásticas transparentes;
Três elásticos;
Alimentos: arroz cozido, um pedaço de pão e uma fatia de fruta madura;
Uma lupa;
Dois palitos de sorvete ou de churrasco;
Uma colher de sopa de água.
Como realizar o experimento:
a) Coloque um alimento em cada placa ou pires.
b) Umedeça a fatia de pão com uma colher das de sopa de água. Deixe as três
placas expostos ao ar, em local fresco por uns trinta minutos.
c) Após os alimentos ficarem expostos, coloque cada um deles em um saco
plástico e feche-os com um elástico. Deixe o material preparado em local
fresco e protegido da luz solar. Observe-as diariamente por pelo menos uma
semana.
d) Após uma semana, quando os fungos já tiverem crescido sobre os
alimentos, observe-os com a lupa. Utilize os palitos como instrumento para
mexer nas colônias de fungos que se formaram. Para manusear as culturas de
fungos, use luvas e tome cuidado para não aspirar os esporos que,
provavelmente tenham se formado. Evite a aproximação do rosto no material
que está dentro das embalagens plásticas.
e) Com a lupa observe os detalhes e peça ao aluno para desenhar no caderno
uma das porções dos fungos. Procure distinguir as hifas que estão crescendo
41
sobre o alimento, e note que muitas delas contém esporos nas extremidades.
Se durante esse período de observação o alimento escolhido não ressecar,
espera-se uma grande quantidade de fungos.
Para aprofundar mais o experimento proponha aos alunos algumas questões
para que sejam respondidas no caderno:
1) Em qual dos alimentos o crescimento dos fungos foi maior?
2) Por que os alimentos que estavam nas placas de Petri foram expostos ao ar
antes de serem colocados nos sacos plásticos?
3) O que acontece com os alimentos à medida que os fungos crescem?
5.3 Referências Bibliográficas
BARROS, C.; PAULINO, W. R. Ciências, os Seres Vivos. 4. Ed., São Paulo:
Ática, 2009.
CANTO, E. L. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. 3. ed., São
Paulo: Moderna, 2009.
TRIVELLATO, J. ...[et al.] Ciências, natureza & cotidiano: criatividade,
pesquisa, conhecimento. 1.ed., São Paulo: FTD, 2006.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências, a Vida na Terra. São Paulo: Ática, 2002.
SILVA JUNIOR, C.; SASSON, S.; SANCHES, P. S. B. Ciências entendendo a
natureza. 18. ed. , São Paulo: Saraiva, 2006.
Sites consultados:
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Acesso em: 10 mar. 2011.
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http://www.dominiopublico.gov.br/. Acesso em: 25 mar. 2011.
IMAGENS DE DOMÍNIO PÚBLICO. Disponível em:
http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT. Acesso em: 25 mar. 2011.
42
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http://www.4freephotos.com/pt/index.php. Acesso em 02 abr.2011.
PORTAL EDUCACIONAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 20 jan. 2011.
PORTAL SÃO FRANCISCO. Disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com Acesso em 23 jun. 2011.
PORTAL DO PROFESSOR – MEC. Disponível em:
http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br Acesso em 26 jun. 2011.
UNIDADE 6 – MATERIAL DE APOIO
6.1 Sites educativos para professores
Alimentos http://www.canalkids.com.br/alimentação/index.php3
Aranhas http://educar.sc.usp.br/youcan/spider/spider.html
Atlas de Anatomia Vegetal http://atlasveg.ib.usp.br/
Aves http://www.bibvirt.futuro.usp.br/sons/observadores/index.html
Biblioteca Virtual de Educação http://bve.cibec.inep.gov.br
Biota http://www.biota.org.br/index.html
Brincando com Ciência http://www.on.br/site_brincando
Canal Futura http://www.futura.org.br
Casa da Ciência http://www.cciencia.ufrj.br
Cerrado http://eco.ib.usp.br/cerrado/
Ciência Hoje
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/418
Clube da Semente http://www.clubedasemente.org.br
Ecokids - Ecossistema Global http://www2.uol.com.br/ecokids/ecossist.htm
Embrapa http://www.embrapa.br/
Escola do Futuro – USP http://www.futuro.usp.br
Espaço Ciência http://www.eciencia.pe.gov.br
Estação Ciência – USP http://www.eciencia.usp.br
43
Experimentos http://educar.sc.usp.br/youcan
Fundação Oswaldo Cruz http://www.fiocruz.br/
Fundação SOS Mata Atlântica http://www.sosmatatlantica.org.br
Ibama http://www.ibama.gov.br
Instituto Baleia Jubarte http://www.baleiajubarte.com.br
Instituto Butantan http://www.butantan.gov.br/materialdidatico
Jardim Botânico de Curitiba http://www.curitiba.pr.gov.br
Jardim Zoológico http://www.rio.rj.gov.br/riozoo/divframe.htm e
http://www.zoologico.sp.gov.br/ozoo.htm
Ministério da Educação http://www.mec.gov.br
Ministério do Meio Ambiente http://www.mma.gov.br
Organização Mundial de Saúde http://www.who.org
Projeto Aprendiz http://www.uol.com.br/aprendiz
Projeto Peixe-boi http://www.projetopeixe-boi.com.br
Projeto Tamar – Ibama http://www.projetotamar.com.br
Projeto Tô Ligado http://www.toligado.futuro.usp.br/
Reciclagem http://www.cecae.usp.br/recicla/seulixo/oseulixo.html
Recicloteca http://www.recicloteca.org.br
Rede Nacional contra o Tráfico de Animais Silvestres
http://www.renctas.org.br
Revista Ciência Hoje http://www.ciencia.org.br
Revista Ciência Hoje das Crianças
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chc.htm
Revista Ciência Hoje na Escola http://www.ciencia.org.br/chesc.htm
Revista Investigações em Ensino de Ciências
http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/revits.htm
Revista National Geographic http://www.nationalgeographic.com
Revista Nova Escola http://www.uol.com.br/novaescola
Sabesp http://www.sabesp.com.br
Science at Nasa http://science.msfc.nasa.gov
Science Net http://www.sciensenet.com.br
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
http://www.sbpcnet.org.br
44
TV Cultura http://www.tvcultura.com.br
Veja na sala de aula
http://www2.uol.com.br/veja/idade/saladeaula/
World Wild Foundation http://www.wwf.org.br
TV Escola. Programas dirigidos ao aperfeiçoamento de professores da rede
pública, via antena parabólica.
http://www.mec.gov.br/seed/tvescola
6.2 Endereços eletrônicos que disponibilizam jogos didáticos:
Clubinho Sabesp
http://www2.sabesp.com.br/clubinhonovo/index.htm
Jogos dos carnívoros brasileiros
http://www.procarnivoros.org.br/jogos.php
Projeto Tamar
http://www.tamar.org.br/infantil/
Salve o mico
http://www.turmadochiquinho.com.br
Cempre Mario Covas: jogos e brincadeiras
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/jog_I.php?t=001
Jogos para a faixa etária de 3 até 13 anos
http://zoo.sorocaba.sp.gov.br/jogos.aspx
Centro de estudos do Genoma Humano – Educação:
http://genoma,ib.usp.br/educaçao/materiais_didaticos.html
Jogos cooperativos na escola
http://www.jogoscooperativos.com.br/Revista_na_Escola.htm
Projeto MicroTodos – Microbiologia a serviço da cidadania:
http://www.icb.usp.br/~bmm/jogos/geral.html
Fiocruz – Jogo ZigZaids
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=44
Sociedade brasileira de Cardiologia e FUNCOR:
http://www.cardiol.br/jogos/
DETRAN – Jogos relacionados à educação no transito.
http://www.detran.se.gov.br/jogos.asp
45
ECOKIDS – Ações para salvar o planeta, jogo interativo.
http://www1.uol.com.br/ecokids/salveopl.htm
Oficina de Jogos Didáticos
http://www.brinquedoteca.org.br/si/site/0052
Portal dia-a-dia Educação
http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=7
6.3 Sugestões de vídeos e filmes
a) Vídeo Bactérias (Adicionado em 10/07/2008). Episódio do mundo de
Beakman que trata das bactérias e seu comportamento. Fonte: Youtube. Disponível
em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=8407
b) Vídeo Biodiversidade – Descobrindo os corredores de biodiversidade –
parte 1 e 2 (Adicionado em 10/12/2010). Animação de Educação Ambiental,
realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do
Paraná, fala sobre a biodiversidade brasileira com destaque ao Estado do
Paraná. Fonte: youtube. Disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=1955
3
c) Biomas do Brasil – Parte 1 e 2 (Adicionado em 12/11/2010).
O vídeo apresenta os Biomas Brasileiros a partir da viagem que um jovem,
chamado Zeca, faz pelo país. Procura apresentar algumas considerações
sobre vida, dando enfoque às interações entre os seres vivos e o ambiente
como sendo uma das características da vida. Durante a viagem de Zeca é
trabalhado também o conceito de Bioma, a partir das características que
definem os Biomas Brasileiros. São mostradas ainda as modificações que os
Biomas sofrem, as consequências dessas modificações e ações para a sua
conservação. Fonte: youtube. Disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=1847
6
d) Biomas – Guardiões da Natureza: Mata Atlântica (Adicionado em
12/11/2010)
Numa aventura sobre os biomas brasileiros, uma turminha formada por garotos
46
muito criativos e estudiosos, aprende sobre as características da fauna e da
flora e, também como preservar o meio ambiente. Neste episódio a incrível
aventura ocorre na Mata Atlântica. Fonte: Guardiões da biosfera, disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=1847
4
e) O que é biodiversidade? (Adicionado em 27/10/2010)
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois
níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em
cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de
uma espécie afeta diretamente muitas outras. A diversidade biológica está
presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas
fontes de água sulfurosas. Fonte: WWF Brasil, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=il4rnY3qXyc&NR=1
f) Reino Monera (Adicionado em 21/03/2011)
O Reino Monera compreende os seres procariontes. O vídeo mostra as
características principais, a classificação, exemplos dos seres do reino Monera,
e a sua importância. Fonte: Youtube, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=F4deLig-F6s
g) Vírus – Estação Saúde – Gripes e resfriados – Parte 1, 2 e 3 (Adicionado
em 04/04/2011)
Gripes e resfriados são doenças comuns e, justamente por conta disso, muita
gente acha que sabe como tratá-las. Sávio e a equipe de saúde do programa
falam das principais diferenças entre as duas doenças e esclarecem dúvidas
sobre formas de contágio, mitos e verdades a respeito desse assunto. Um
programa recheado de dicas sobre prevenção, tratamentos e a importância das
campanhas de vacinação proporcionadas pelo governo. Fonte: Futuratec, disponível
em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=20760
h) Protista – Estação Saúde – Malária – parte 1, 2 e 3 (Adicionado em
01/04/2011).
47
A malária é uma doença muito comum na região norte do país e, se não
tomarmos cuidado, pode se expandir para outros lugares. Sávio vai ao Pará
conhecer a região do garimpo, local onde a doença se alastrou rapidamente.
Com a ajuda da equipe de saúde, conhecemos as formas de transmissão,
sintomas, tratamentos e prevenção. E fica o alerta: a malária pode ser fatal.
Fonte: Futuratec. Disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=20745
i) Fungos (Adicionado em: 29/04/2010)
Vídeo exibido pela BBC que retrata a impressionante forma de vida dos fungos.
Disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=15956
j) Plantas Incríveis (Adicionado em: 01/10/2009)
Vídeo que apresenta os movimentos da abertura dos estômatos. Mostra a
importância dos insetos polinizadores e sua biodiversidade. Fonte: Youtube,
disponível em:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=14530
k) Anfíbios – O Brasil é o Bicho: anfíbios (Adicionado em: 07/10/2010)
Vídeo exibido no Fantástico que apresenta alguns dados sobre os anfíbios.
Entre eles está a diferença entre sapo, rã e perereca. Fonte: Youtube, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=X3QBGz83Lpw&feature=related
l) Aves – Aventura Visual: Aves – parte 1, 2, 3 e 4 (Adicionado em:
10/11/2010)
As aves vivem praticamente em todos os habitats da Terra. Existem espécies
exclusivamente terrestres, que não voam, como a ema e o avestruz; outras são
excelentes voadoras, como os beija-flores e os gaviões, e ainda existem
aqueles que estão adaptadas a viver no meio aquático, como patos e os
pingüins.
Fonte: Youtube, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=uWAukyqpHzQ&feature=related
Referências Bibliográficas:
ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N., SERIO, T. M. P. [et al]. Para compreender
a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e
48
Tempo; São Paulo: EDUC, 1998.
AUSUBEL, D. ; NOVAK, J. D. ; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de
Janeiro: Interamericana, 1980.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BRASIL. LDB : Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional : lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. 5. ed. – Brasília : Câmara dos Deputados, Coordenação
Edições Câmara, 2010.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: ciências naturais/ Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1996.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção de conhecimento. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1994
CUNHA, H. S. Brinquedo, desafio e descoberta. 1ª edição. FAE/MEC/RJ.
1998.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de Ciências: a biologia na disciplina de Ciências.
Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,
ago. 2005.
FOUREZ, G. A construção das Ciências: introdução à filosofia e à ética
das Ciências. 3. ed. Ujuí: Unijuí, 1995.
FREIRE-MAIA, N. A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
GHIRALDELLI JR., P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1991.
GOMES, R. R. e FRIEDRICH, M. A.(2001) Contribuições dos jogos
didáticos na aprendizagem de conteúdos de Ciências e Biologia. Rio de
Janeiro, Anais, EREBIO, 1, 389-92.
HUIZINGA, J. Homo Ludens. Tradução de João Paulo Monteiro. 4ª ed. São
Paulo: Perspectiva, 2000.
KISHIMOTO,T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
49
KISHIMOTO, T. M. (Org.); - 8. Ed. Jogo, brinquedo, brincadeira e a
Educação. São Paulo: Cortez, 1996.
KISHIMOTO, T. M. Bruner e a Brincadeira. In___ (org.) Brincar e suas
Teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar,
São Paulo: EDUSP, 1980.
KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São
Paulo em Perspectiva, 2000.
MACEDO, E. F. de; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o
caso das Ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. (Org.). Disciplinas e
integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: D. P. & A., 2002,
p. 73 – 94.
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museus de ciência. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, Fiocruz, Rio de
Janeiro, v.12, p.161-181, 2005.
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Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
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Ciências para o Ensino Fundamental do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
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ensino e aprendizagem de LE e formação reflexiva. São Paulo, 2005.
TEIXEIRA, C. E. J. A Ludicidade na Escola. São Paulo: Loyola, 1995.
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1991.
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BALBINOT, Margarete Cristina. Uso de modelos, numa perspectiva lúdica,
no ensino de ciências. Anais do IV ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE
COLETIVOS ESCOLARES E REDES DE PROFESSORES QUE FAZEM IN NA
SUA ESCOLA. Lajeado - RS, Univates, 2005.
CHAGURI, J. P. O uso de atividades lúdicas no processo de
ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira para
aprendizes brasileiros. 2006. Disponível em:
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Acesso: 12 set 2010.
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Disponível em: <http://www.hottopos.com/mirand17/prsantos.htm> Acesso: 22
de agosto 2010.