Fcc 2012 Trt 11 Regiao Am Analista Judiciario Area Judiciaria Prova Email

Embed Size (px)

DESCRIPTION

trt11

Citation preview

  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Analista Judiciriorea Judiciria

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Janeiro/2012

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11 REGIOa

    P R O V A

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de tinta preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Voc ter 3 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questes e a sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    Caderno de Prova 01, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

  • 2 TRT11R-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Portugus

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.

    Fotografias

    Toda fotografia um portal aberto para outra dimenso: o passado. A cmara fotogrfica uma verdadeira mquina do tempo, transformando o que naquilo que j no mais, por-que o que temos diante dos olhos transmudado imediata-mente em passado no momento do clique. Costumamos dizer que a fotografia congela o tempo, preservando um momento passageiro para toda a eternidade, e isso no deixa de ser verdade. Todavia, existe algo que descongela essa imagem: nosso olhar. Em francs, imagem e magia contm as mesmas cinco letras: image e magie. Toda imagem magia, e nosso olhar a varinha de condo que descongela o instante apri-sionado nas geleiras eternas do tempo fotogrfico.

    Toda fotografia uma espcie de espelho da Alice do Pas das Maravilhas, e cada pessoa que mergulha nesse espelho de papel sai numa dimenso diferente e vivencia expe-rincias diversas, pois o lado de l como o albergue espanhol do ditado: cada um s encontra nele o que trouxe consigo. Alm disso, o significado de uma imagem muda com o passar do tempo, at para o mesmo observador.

    Variam, tambm, os nveis de percepo de uma foto-grafia. Isso ocorre, na verdade, com todas as artes: um msico, por exemplo, capaz de perceber dimenses sonoras inteira-mente insuspeitas para os leigos. Da mesma forma, um fotgra-fo profissional l as imagens fotogrficas de modo diferente daqueles que desconhecem a sintaxe da fotografia, a escrita da luz. Mas difcil imaginar algum que seja insensvel magia de uma foto.

    (Adaptado de Pedro Vasquez, em Por trs daquela foto. So Paulo: Companhia das Letras, 2010)

    1. O segmento do texto que ressalta a ao mesma da percepo de uma foto :

    (A) A cmara fotogrfica uma verdadeira mquina do tempo.

    (B) a fotografia congela o tempo.

    (C) nosso olhar a varinha de condo que descongela o instante aprisionado.

    (D) o significado de uma imagem muda com o passar do tempo.

    (E) Mas difcil imaginar algum que seja insensvel magia de uma foto.

    2. No contexto do ltimo pargrafo, a referncia aos vrios nveis de percepo de uma fotografia remete

    (A) diversidade das qualidades intrnsecas de uma foto.

    (B) s diferenas de qualificao do olhar dos obser-vadores.

    (C) aos graus de insensibilidade de alguns diante de uma foto.

    (D) s relaes que a fotografia mantm com as outras artes.

    (E) aos vrios tempos que cada fotografia representa em si mesma.

    _________________________________________________________

    3. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. Ao dizer, no primeiro pargrafo, que a fotografia congela o tempo, o autor defende a ideia de que a realidade apreendida numa foto j no pertence a tempo algum.

    II. No segundo pargrafo, a meno ao ditado sobre o albergue espanhol tem por finalidade sugerir que o olhar do observador no interfere no sentido prprio e particular de uma foto.

    III. Um fotgrafo profissional, conforme sugere o tercei-ro pargrafo, v no apenas uma foto, mas os re-cursos de uma linguagem especfica nela fixados.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma SOMENTE em

    (A) I e II. (B) II e III. (C) I. (D) II. (E) III.

    _________________________________________________________

    4. No contexto do primeiro pargrafo, o segmento Todavia, existe algo que descongela essa imagem pode ser substi-tudo, sem prejuzo para a correo e a coerncia do texto, por:

    (A) Tendo isso em vista, h que se descongelar essa imagem.

    (B) Ainda assim, h mais que uma imagem descon-gelada.

    (C) Apesar de tudo, essa imagem descongela algo.

    (D) H, no obstante, o que faz essa imagem des-congelar.

    (E) H algo, outrossim, que essa imagem descongelar. _________________________________________________________

    5. O verbo indicado entre parnteses dever ser flexionado no plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Nem todos discriminam, numa foto, os predicados mgicos que a ela se ...... (atribuir) nesse texto.

    (B) Os tempos que ...... (documentar) uma simples foto, aparentemente congelada, so complexos e esti-mulantes.

    (C) A associao entre msicos e fotgrafos profis-sionais ...... (remeter) s especificidades de cada ti-po de sintaxe.

    (D) A poucos ...... (costumar) ocorrer que as fotografias podem enfeixar admirveis atributos estticos, como obras de arte que so.

    (E) Imaginem-se os sustos que no ...... (ter) causado aos nativos de tribos remotas a viso de seus rostos fotografados!

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • TRT11R-Conhecimentos Gerais1 3

    6. Existe transposio de uma voz verbal para outra em:

    (A) Variam os nveis de percepo de uma fotografia = So vrios os nveis de percepo de uma foto-grafia.

    (B) As fotografias so uma espcie de espelhos = As fo-tografias tornam-se uma espcie de espelhos.

    (C) A percepo de uma imagem muda com o passar do tempo = O passar do tempo muda a percepo de uma imagem.

    (D) Os olhares ho de descongelar cada imagem = Ca-da imagem h de ser descongelada pelos olhares.

    (E) Certas fotos se assemelham a espelhos = H espe-lhos aos quais certas fotos se tornam semelhantes.

    _________________________________________________________

    7. Est clara e correta a redao deste livre comentrio so-bre o texto:

    (A) Apesar de se ombrearem com outras artes plsticas, a fotografia nos faz desfrutar e viver experincias de natureza igualmente temporal.

    (B) Na superfcie espacial de uma fotografia, nem se imagine os tempos a que suscitaro essa imagem aparentemente congelada...

    (C) Conquanto seja o registro de um determinado espa-o, uma foto leva-nos a viver profundas experincias de carter temporal.

    (D) Tal como ocorrem nos espelhos da Alice, as expe-rincias fsicas de uma fotografia podem se inocular em planos temporais.

    (E) Nenhuma imagem fotogrfica congelada suficien-temente para abrir mo de implicncias semnticas no plano temporal.

    _________________________________________________________

    8. Est plenamente adequada a pontuao da seguinte fra-se:

    (A) As fotografias, por prosaicas que possam ser, re-presentam um corte temporal, brecha no tempo por onde entra nosso olhar, capturado que foi pela ma-gia da imagem e por ela instado a uma viagem imaginria.

    (B) As fotografias, por prosaicas que possam ser re-presentam um corte temporal; brecha no tempo, por onde entra nosso olhar capturado, que foi pela ma-gia da imagem, e por ela instado a uma viagem imaginria.

    (C) As fotografias por prosaicas, que possam ser, re-presentam um corte temporal: brecha no tempo por onde entra nosso olhar, capturado que foi, pela ma-gia da imagem, e por ela instado a uma viagem imaginria.

    (D) As fotografias por prosaicas, que possam ser re-presentam, um corte temporal, brecha no tempo por onde entra nosso olhar capturado, que foi pela magia da imagem e por ela instado a uma viagem imaginria.

    (E) As fotografias por prosaicas que possam ser, repre-sentam um corte temporal, brecha no tempo por onde entra nosso olhar, capturado, que foi pela ma-gia da imagem e, por ela, instado a uma viagem imaginria.

    Ateno: As questes de nmeros 9 a 15 referem-se ao texto seguinte.

    Discriminar ou discriminar?

    Os dicionrios no so teis apenas para esclarecer o sentido de um vocbulo; ajudam, com frequncia, a iluminar te-ses controvertidas e mesmo a incendiar debates. Vamos ao Di-

    cionrio Houaiss, ao verbete discriminar, e l encontramos, en-tre outras, estas duas acepes: a) perceber diferenas; distin-guir, discernir; b) tratar mal ou de modo injusto, desigual, um in-divduo ou grupo de indivduos, em razo de alguma caracte-rstica pessoal, cor da pele, classe social, convices etc.

    Na primeira acepo, discriminar dar ateno s dife-renas, supe um preciso discernimento; o termo transpira o sentido positivo de quem reconhece e considera o estatuto do

    que diferente. Discriminar o certo do errado o primeiro passo

    no caminho da tica. J na segunda acepo, discriminar dei-xar agir o preconceito, disseminar o juzo preconcebido. Dis-criminar algum: faz-lo objeto de nossa intolerncia.

    Diz-se que tratar igualmente os desiguais perpetuar a desigualdade. Nesse caso, deixar de discriminar (no sentido de discernir) permitir que uma discriminao continue (no sentido de preconceito). Estamos vivendo uma poca em que a ban-deira da discriminao se apresenta em seu sentido mais posi-tivo: trata-se de aplicar polticas afirmativas para promover

    aqueles que vm sofrendo discriminaes histricas. Mas h, por outro lado, quem veja nessas propostas afirmativas a forma mais censurvel de discriminao... o caso das cotas espe-ciais para vagas numa universidade ou numa empresa: uma discriminao, cujo sentido positivo ou negativo depende da convico de quem a avalia. As acepes so inconciliveis, mas esto no mesmo verbete do dicionrio e se mostram vivas na mesma sociedade.

    (Anbal Lucchesi, indito)

    9. A afirmao de que os dicionrios podem ajudar a incen-diar debates confirma-se, no texto, pelo fato de que o ver-bete discriminar

    (A) padece de um sentido vago e impreciso, gerando por isso inmeras controvrsias entre os usurios.

    (B) apresenta um sentido secundrio, variante de seu sentido principal, que no reconhecido por todos.

    (C) abona tanto o sentido legtimo como o ilegtimo que se costuma atribuir a esse vocbulo.

    (D) faz pensar nas dificuldades que existem quando se trata de determinar a origem de um vocbulo.

    (E) desdobra-se em acepes contraditrias que corres-pondem a convices incompatveis.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • 4 TRT11R-Conhecimentos Gerais1

    10. Diz-se que tratar igualmente os desiguais perpetuar a desigualdade.

    Da afirmao acima coerente deduzir esta outra:

    (A) Os homens so desiguais porque foram tratados com o mesmo critrio de igualdade.

    (B) A igualdade s alcanvel se abolida a fixao de um mesmo critrio para casos muito diferentes.

    (C) Quando todos os desiguais so tratados desigual-mente, a desigualdade definitiva torna-se aceitvel.

    (D) Uma forma de perpetuar a igualdade est em sem-pre tratar os iguais como se fossem desiguais.

    (E) Critrios diferentes implicam desigualdades tais que os injustiados so sempre os mesmos.

    _________________________________________________________

    11. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

    (A) iluminar teses controvertidas (1o pargrafo) = amai-nar posies dubitativas.

    (B) um preciso discernimento (2o pargrafo) = uma arrai-gada dissuaso.

    (C) disseminar o juzo preconcebido (2o pargrafo) = dis-suadir o julgamento predestinado.

    (D) a forma mais censurvel (3o pargrafo) = o modo mais repreensvel.

    (E) As acepes so inconciliveis (3o pargrafo) = as verses so inatacveis.

    _________________________________________________________

    12. As normas de concordncia verbal encontram-se plena-mente observadas em:

    (A) A utilidade dos dicionrios, mormente quando se tra-ta de palavras polissmicas, manifestam-se nas ar-gumentaes ideolgicas.

    (B) No se notam, entre os preconceituosos, qualquer disposio para discutir o sentido de um juzo e as consequncias de sua difuso.

    (C) No convm aos injustiados reclamar por igualdade de tratamento quando esta pode lev-los a perma-necer na situao de desigualdade.

    (D) Como discernimento e preconceito so duas acepes de discriminao, ho que se esclarecer o sentido pretendido.

    (E) Uma das maneiras mais odiosas de refutar os argu-mentos de algum surgem na utilizao de precon-ceitos j cristalizados.

    13. Estamos vivendo uma poca em que a bandeira da dis-criminao se apresenta em seu sentido mais positivo: trata-se de aplicar polticas afirmativas para promover aqueles que vm sofrendo discriminaes histricas.

    Mantm-se adequada correlao entre tempos e modos verbais com a substituio das formas sublinhadas no trecho acima, na ordem dada, por:

    (A) Estvamos - apresentava - tratava-se - vinham

    (B) Estaramos - apresentara - tratava-se - viessem

    (C) Estaremos - apresente - tratar-se-ia - venham

    (D) Estvamos - apresentou - tratar-se- - venham

    (E) Estaremos - apresentara - tratava-se - viessem _________________________________________________________

    14. preciso reelaborar, para sanar falha estrutural, a reda-o da seguinte frase:

    (A) O autor do texto chama a ateno para o fato de que o desejo de promover a igualdade corre o risco de obter um efeito contrrio.

    (B) Embora haja quem aposte no critrio nico de julga-mento, para se promover a igualdade, visto que des-consideram o risco do contrrio.

    (C) Quem v como justa a aplicao de um mesmo cri-trio para julgar casos diferentes no cr que isso reafirme uma situao de injustia.

    (D) Muitas vezes preciso corrigir certas distores apli-cando-se medidas que, primeira vista, parecem em si mesmas distorcidas.

    (E) Em nossa poca, h desequilbrios sociais to gra-ves que tornam necessrios os desequilbrios com-pensatrios de uma ao corretiva.

    _________________________________________________________

    15. Est correto o emprego da expresso sublinhada em:

    (A) Os dicionrios so muito teis, sobretudo para bem discriminarmos o sentido das palavras em cujas resi-da alguma ambiguidade.

    (B) O texto faz meno ao famoso caso das cotas, pelas quais muitos se contrapuseram por consider-las discriminatrias.

    (C) Por ocasio da defesa de polticas afirmativas, com as quais tantos aderiram, instaurou-se um caloroso debate pblico.

    (D) Um dicionrio pode oferecer muitas surpresas, des-sas em que no conta quem v cada palavra como a expresso de um nico sentido.

    (E) Esclarece-nos o texto as acepes da palavra discri-minao, pela qual se expressam aes inteiramen-te divergentes.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • TRT11R-Conhecimentos Gerais1 5

    Raciocnio Lgico

    16. Um torneio que ocorre anualmente j teve um total de 30 edies, das quais quatro foram vencidas pela equipe Y, duas pela equipe Z, uma pela equipe W e as demais pela equipe X. As maiores sequncias de vitrias em anos consecutivos que a equipe X conseguiu no torneio so constitudas de n ttulos. Com essas informaes, correto concluir que n vale, no mnimo,

    (A) 2

    (B) 3

    (C) 4

    (D) 5

    (E) 6

    17. O diretor comercial de uma companhia, preocupado com as numerosas reclamaes de clientes sobre a falta de produtos do catlogo nas lojas da empresa, deu a seguinte ordem a todos os gerentes:

    Pelo menos uma de nossas lojas deve ter em seu estoque todos os produtos de nosso catlogo.

    Dois meses depois, o diretor constatou que sua ordem no estava sendo cumprida. Com essas informaes, conclui-se que, necessariamente,

    (A) nenhum produto do catlogo estava disponvel no estoque de todas as lojas da empresa.

    (B) no estoque de apenas uma loja da empresa no havia produtos do catlogo em falta.

    (C) alguma loja da empresa no tinha em seu estoque qualquer produto do catlogo.

    (D) algum produto do catlogo estava em falta no estoque de todas as lojas da empresa.

    (E) no estoque de cada loja da empresa faltava pelo menos um produto do catlogo.

    18. Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, realizados no Mxico, o Brasil obteve no atletismo, pela quarta vez consecutiva, a medalha de ouro no revezamento 4 100 m masculino. Na final, disputada pelas equipes de apenas sete pases (o quarteto de Bahamas foi eliminado), o Mxico chegou frente do Chile, mas atrs de So Cristvo e Nevis. J o time de Cuba foi o nico cuja colocao ficou entre as colocaes das equipes do Equador e dos Estados Unidos.

    Somente com essas informaes, correto dizer que a colocao da equipe do Mxico na prova final foi

    (A) 2o ou 3o lugar.

    (B) 3o ou 5o lugar.

    (C) 3o ou 6o lugar.

    (D) 4o ou 5o lugar.

    (E) 4o ou 6o lugar.

    19. Quatro mulheres esto sentadas em uma mesa redonda, de forma que cada uma tem uma pessoa sua frente, outra sua esquerda e uma terceira sua direita. Num dado instante, cada uma faz uma afirmao.

    Cludia: estou direita da Flvia. Ceclia: estou entre a Marina e a Cludia. Marina: estou entre a Ceclia e a Cludia. Flvia: est chovendo.

    Sabendo que uma nica das quatro afirmaes falsa, pode-se afirmar que a autora dessa afirmao

    (A) tanto pode ser a Ceclia quanto a Marina.

    (B) tanto pode ser a Ceclia quanto a Flvia.

    (C) certamente a Cludia.

    (D) certamente a Flvia.

    (E) certamente a Ceclia.

    20. Existem no mundo 7 bilhes de pessoas, nenhuma delas com mais de 200.000 fios de cabelo em sua cabea. Somente com essas informaes, conclui-se que existem no mundo, necessariamente,

    (A) mais do que 7 bilhes de fios de cabelo.

    (B) pessoas com nenhum fio de cabelo em suas cabeas.

    (C) duas pessoas com nmeros diferentes de fios de cabelo em suas cabeas.

    (D) duas pessoas com o mesmo nmero de fios de cabelo em suas cabeas.

    (E) pessoas com 200.000 fios de cabelo em suas cabeas.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • 6 TRT11R-Conhecimentos Gerais1

    Noes de Informtica

    21. Ao dar um duplo clique no boto esquerdo do mouse, quando o cursor do mouse estiver apontando para a direita e posicionado na margem esquerda do texto de um documento no Word 2010, ser

    (A) posicionado o cursor de texto no incio da linha.

    (B) selecionado todo o texto do documento.

    (C) selecionada a primeira palavra da linha.

    (D) selecionado todo o pargrafo.

    (E) selecionada toda a linha.

    22. Em um slide mestre do BrOffice.org Apresentao (Impress), NO se trata de um espao reservado que se possa configurar a partir da janela Elementos mestres:

    (A) Nmero da pgina.

    (B) Texto do ttulo.

    (C) Data/hora.

    (D) Rodap.

    (E) Cabealho.

    23. No Windows Vista

    (A) uma janela maximizada s pode ter suas dimenses alteradas atravs do boto Restaurar, exibido no canto superior direito ou clicando duas vezes, rapidamente, na barra de ttulo.

    (B) todas as janelas podem ser maximizadas e redimensionadas.

    (C) possvel alternar entre as duas ltimas janelas ativadas ou navegar atravs de todas as janelas abertas, usando conjuntamente as teclas Alt e Tab.

    (D) para fechar uma janela minimizada necessrio torn-la ativa, clicando no seu respectivo boto da barra de tarefas.

    (E) possvel, manualmente, organizar as janelas de vrias maneiras na rea de trabalho. Porm, podem ser organizadas automaticamente pelo Windows, apenas nas formas em cascata e lado a lado.

    24. Em relao tecnologia e aplicativos associados internet, correto afirmar.

    (A) Navegao por abas, find as you type (mecanismo de busca interna na pgina) e motor de busca so recursos existentes tanto no Mozilla Firefox, quanto no Internet Explorer 8.

    (B) A opo de bloqueio a pop-ups, um recurso presente no Mozilla Firefox, inexiste no Internet Explorer 8.

    (C) No ambiente Web, o uso de teclado virtual em aplicativos tem como objetivo facilitar a insero dos dados das senhas apenas com o uso do mouse.

    (D) Em ambiente Wi-Fi, os elementos de rede que fazem a comunicao entre os computadores dos usurios, utilizam fibras ticas, conectadas a um hub.

    (E) No Thunderbird 2, o acionamento do boto Encaminhar exibir uma janela de opes, entre as quais a Lixeira de mensagens.

    25. Quando o cliente de um banco acessa sua conta corrente atravs da internet, comum que tenha que digitar a senha em um teclado virtual, cujas teclas mudam de lugar a cada caractere fornecido. Esse procedimento de segurana visa evitar ataques de

    (A) spywares e adwares.

    (B) keyloggers e adwares.

    (C) screenloggers e adwares.

    (D) phishing e pharming.

    (E) keyloggers e screenloggers.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Direito Constitucional

    26. Csar, chefe de um determinado grupo armado civil, or-denou que seus comparsas controlassem uma determi-nada comunidade de pessoas carentes, agindo contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico. De acordo com a Constituio Federal tal ato constitui crime

    (A) inafianvel e insuscetvel de anistia ou graa, sujei-to pena de restrio da liberdade.

    (B) insuscetvel de graa ou anistia, apenas, sujeito pena de restrio da liberdade.

    (C) inafianvel, apenas, sujeito pena de recluso.

    (D) imprescritvel, apenas, sujeito pena de recluso.

    (E) inafianvel e imprescritvel. _________________________________________________________

    27. O sindicato dos metalrgicos de determinada cidade, preocupado com a sade dos trabalhadores sindicaliza-dos, resolveu impetrar mandado de segurana coletivo contra ilegalidade da autoridade pblica municipal, que determinou a continuidade do trabalho em determinada indstria da regio mesmo havendo srio risco de conta-minao por gases txicos. O referido sindicato poder impetrar o mandado de segurana coletivo em defesa dos interesses de seus membros desde que esteja legalmente constitudo e em funcionamento h, pelo menos,

    (A) um ano. (B) dois anos. (C) trs anos. (D) quatro anos. (E) cinco anos.

    _________________________________________________________

    28. A empresa EIOATVO firmou contrato administrativo com a Unio Federal para o fornecimento de tijolos para espec-fica obra pblica, que ser executada em determinada Penitenciria Federal. Havendo provas de fraude na lici-tao, o Congresso Nacional sustou o contrato e solicitou, de imediato, que o Poder Executivo tomasse as medidas cabveis, que, apesar de decorridos mais de noventa dias, no tomou medida alguma, cabendo, ento, a deciso ao

    (A) Supremo Tribunal Federal. (B) Senado Federal. (C) Tribunal de Contas da Unio. (D) Diretor da Penitenciria. (E) Presidente da Repblica.

    _________________________________________________________

    29. Ricardo, Ministro de Estado, residente e domiciliado no Distrito Federal, foi denunciado por crime de estelionato, pela emisso de cheque sem fundos numa imobiliria na Cidade de Manaus, Estado do Amazonas, para a compra de um imvel para o seu uso particular beira do Rio Amazonas. Ricardo, nos termos da Constituio Federal, ser processado e julgado

    (A) originariamente pelo Superior Tribunal de Justia.

    (B) originariamente pelo Supremo Tribunal Federal.

    (C) em mbito administrativo pela Presidncia da Rep-blica, cujo processo ser decidido pelo Presidente da Repblica.

    (D) pelo Tribunal de Justia do Amazonas, competente em razo do local da prtica do crime.

    (E) pelo Tribunal de Justia do Distrito Federal compe-tente em razo do domicilio do Ministro.

    30. Gustavo, Presidente da Repblica, aps ouvidos o Conse-lho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional, decre-tou estado de defesa para preservar, em local restrito e determinado, a ordem pblica ameaada por grave e iminente instabilidade institucional, indicando no decreto, segundo a Constituio Federal, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, podendo restringir os direitos de

    (A) ir e vir, sujeito pena de banimento, apenas.

    (B) ir e vir, sujeito priso perpetua e multa.

    (C) imagem e de propriedade intelectual.

    (D) reunio, ainda que exercida no seio das associa-es, sigilo de correspondncia e sigilo de comuni-cao telegrfica e telefnica.

    (E) livre manifestao do pensamento e de propriedade imvel.

    _________________________________________________________

    31. A Constituio Federal estabelece determinadas ativida-des que constituem monoplio da Unio. Sobre o tema, cumpre assinalar que, em regra, a Unio poder contratar com empresas estatais ou privadas a realizao de algu-mas dessas atividades, observadas as condies estabe-lecidas em lei, EXCETO:

    (A) refinao do petrleo nacional ou estrangeiro.

    (B) pesquisa, a lavra e o enriquecimento de minrios e minerais nucleares.

    (C) importao e exportao dos produtos e derivados bsicos resultantes das atividades da refinao do petrleo nacional ou estrangeiro.

    (D) pesquisa e a lavra das jazidas de petrleo e gs natural e outros hidrocarbonetos fluidos.

    (E) o transporte martimo do petrleo bruto de origem nacional ou de derivados bsicos de petrleo pro-duzidos no pas.

    _________________________________________________________

    Direito Administrativo

    32. A Administrao Pblica, ao tomar conhecimento de infra-es, cometidas por estudantes de uma escola pblica, utiliza-se de um de seus poderes administrativos, qual seja, o poder disciplinar. Nesse caso, a Administrao Pblica

    (A) poderia utilizar-se de tal poder contra os estudantes da escola pblica.

    (B) no poderia utilizar-se de tal poder, porm, pode im-por sanes aos estudantes, com fundamento no poder de polcia do Estado.

    (C) poderia utilizar-se de tal poder, no entanto, ele est limitado fase de averiguao, no cabendo Administrao, nessa hiptese, punir.

    (D) no poderia utilizar-se de tal poder, vez que ele so-mente aplicvel aos servidores pblicos.

    (E) poderia utilizar-se de tal poder, que, nessa hiptese, ser discricionrio, ou seja, pode a Administrao escolher entre punir e no punir.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • 8 TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01

    33. Considere as seguintes assertivas concernentes ao tema discricionariedade e vinculao dos atos administrativos:

    I. A fonte da discricionariedade a prpria lei; aquela s existe nos espaos deixados por esta.

    II. No poder vinculado, o particular no tem direito subjetivo de exigir da autoridade a edio de deter-minado ato administrativo.

    III. A discricionariedade nunca total, j que alguns aspectos so sempre vinculados lei.

    IV. Na discricionariedade, a Administrao Pblica no tem possibilidade de escolher entre atuar ou no.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III.

    (B) I e III.

    (C) I e IV.

    (D) II, III e IV.

    (E) II e IV. _________________________________________________________

    34. Existem vrios critrios de classificao dos rgos pbli-cos, tais como, os critrios de esfera de ao, posio estatal, estrutura, dentre outros. No que concerne ao critrio posio estatal, as Casas Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais so r-gos pblicos

    (A) autnomos.

    (B) superiores.

    (C) singulares.

    (D) centrais.

    (E) independentes. _________________________________________________________

    35. Com a extino do rgo pblico X, foi extinto o cargo pblico ocupado por Joo, que servidor pblico federal estvel. No entanto, com tal extino, Joo foi colocado em disponibilidade. Nos termos da Lei no 8.112/1990, Joo

    (A) deveria obrigatoriamente ter sido redistribudo, no sendo possvel sua colocao em disponibilidade pela Administrao Pblica.

    (B) ser aproveitado em vaga que vier a ocorrer em r-gos ou entidades da Administrao Pblica Federal ou Estadual, mediante determinao do rgo Cen-tral do Sistema de Pessoal Civil.

    (C) retornar atividade mediante aproveitamento obri-gatrio em cargo de atribuies e vencimentos com-patveis com o anteriormente ocupado.

    (D) ter cassada sua disponibilidade e tornado sem efei-to eventual aproveitamento, caso no entre em exer-ccio no prazo legal, ainda que por motivo de doena comprovada por junta mdica oficial.

    (E) no poder ser mantido sob responsabilidade do r-go central do Sistema de Pessoal Civil da Adminis-trao Federal SIPEC, at seu adequado aprovei-tamento.

    36. Guilherme, servidor pblico federal, recebeu vantagem econmica para fazer declarao falsa sobre avaliao em obra pblica. Ricardo, tambm servidor pblico federal, atravs de determinado ato, facilitou que terceiro enrique-cesse ilicitamente. Segundo as disposies legais expres-sas contidas na Lei no 8.429/1992, as condutas de Guilherme e Ricardo constituem

    (A) ato mprobo que importa enriquecimento ilcito e ato mprobo causador de prejuzo ao errio, respectiva-mente.

    (B) apenas ilcito penal, no caracterizando atos de im-probidade administrativa, dada a atipicidade das condutas.

    (C) ato mprobo causador de prejuzo ao errio e ato mprobo que atenta contra os princpios da Adminis-trao Pblica, respectivamente.

    (D) ato mprobo que importa enriquecimento ilcito e ato mprobo que atenta contra os princpios da Adminis-trao Pblica, respectivamente.

    (E) atos mprobos que importam enriquecimento ilcito. _________________________________________________________

    Direito do Trabalho

    37. O empregado Joo prestou servios para a empresa Alfa na unidade fabril do municpio de So Paulo por cin-co anos, ingressando como ajudante geral. Aps seis me-ses de sua admisso, passou a exercer as funes de operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produo. Mrio ingressou na empresa Alfa um ano antes de Joo, trabalhando na unidade fabril do municpio de Osasco, que pertence mesma regio metropolitana de So Paulo. Mrio sempre exerceu as funes de operador de empilhadeira e recebeu salrio superior aquele percebido por Joo, em razo de possuir maior experincia no mercado de trabalho, conforme se verifica pelas ocupaes anteriores anotadas em sua Car-teira de Trabalho. Conforme previso legal e entendimento sumulado do TST, no caso em anlise, encontram-se pre-sentes os requisitos para a equiparao salarial entre Joo e Mrio, devendo haver a condenao da empresa Alfa por diferenas salariais?

    (A) No, uma vez que os cargos no tm a mesma de-nominao.

    (B) No, porque o paradigma mais experiente que o postulante na prestao de servios nas funes de operador de empilhadeira.

    (C) Sim, porque ambos exerceram as mesmas funes e tarefas, independentemente da nomenclatura do cargo, no havendo diferena de 2 anos no exerccio da mesma funo.

    (D) No, porque postulante e paradigma trabalharam na mesma localidade, mas em municpios distintos.

    (E) Sim, porque independente do local da prestao dos servios e do tempo de diferena nas funes, traba-lhando para a mesma empresa, na mesma funo o salrio deve ser igual.

    _________________________________________________________

    38. O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situao de fato que ocorre na prtica, devidamente comprovada, em detri-mento dos documentos ou do rtulo conferido relao de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princpio da

    (A) irrenunciabilidade. (B) intangibilidade salarial. (C) continuidade. (D) primazia da realidade. (E) proteo.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01 9

    39. A empresa Gama Participaes fornece a seu gerente Joo alguns benefcios, alm do pagamento em dinheiro relativo ao salrio. Das utilidades fornecidas pela empresa ao empregado sob a forma de benefcios, constituem salrio in natura

    (A) matrcula e mensalidade de curso universitrio.

    (B) vesturio utilizado no local de trabalho para a presta-o de servios.

    (C) transporte destinado ao deslocamento para o traba-lho e retorno.

    (D) seguro de vida e acidentes pessoais.

    (E) aluguel de apartamento decorrente do contrato ou do costume.

    _________________________________________________________

    40. Nos servios ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de co-mum acordo, a garantir, durante a greve, a prestao dos servios indispensveis ao atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. Nos termos da lei que assegu-ra o exerccio do direito de greve, NO so considerados servios ou atividades essenciais:

    (A) assistncia mdica e hospitalar.

    (B) atividades escolares do ensino fundamental.

    (C) guarda, uso e controle de substncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares.

    (D) compensaes bancrias.

    (E) distribuio e comercializao de medicamentos e alimentos.

    _________________________________________________________

    41. Em relao ao direito coletivo do trabalho correto afirmar que

    (A) Conveno Coletiva de Trabalho o acordo de carter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econmicas e profis-sionais estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, s rela-es individuais do trabalho.

    (B) a solidariedade de interesses econmicos dos que empreendem atividades idnticas, similares ou co-nexas, constitui o vnculo social bsico denominado categoria profissional diferenciada.

    (C) somente os Sindicatos podero celebrar convenes coletivas de trabalho para reger as relaes das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sin-dicatos, no mbito de suas representaes.

    (D) as condies estabelecidas em Acordo Coletivo de Trabalho prevalecero sobre as estipuladas em Conveno Coletiva de Trabalho.

    (E) no ser permitido estipular durao de Conveno Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho superior a um ano.

    42. Maria foi contratada para cuidar de Slvia que se encon-trava enferma. Trabalhou por 12 meses na residncia de Slvia, cumprindo jornada de 8 horas dirias com uma ho-ra de intervalo e duas folgas semanais; foi dispensada sem justa causa, recebendo apenas os salrios do pe-rodo. A empregadora no incluiu a empregada no regime do FGTS. Em relao aos direitos trabalhistas de Maria, correto afirmar que ter direito

    (A) ao aviso prvio, frias de 30 dias acrescida de 1/3, 13o salrio, depsitos do FGTS com multa rescisria de 40% do FGTS.

    (B) ao aviso prvio, frias de 30 dias acrescida de 1/3 e 13o salrio.

    (C) ao aviso prvio, frias de 30 dias acrescida de 1/3, 13o salrio e multa por atraso no pagamento das verbas rescisrias.

    (D) as frias de 20 dias teis acrescida de 1/3, 13o sal-rio, depsitos do FGTS e multa rescisria de 40% do FGTS.

    (E) ao aviso prvio, frias de 20 dias teis acrescida de 1/3, 13o salrio, depsitos do FGTS com multa resci-sria de 40% do FGTS.

    _________________________________________________________

    Direito Processual do Trabalho

    43. Nos processos sujeitos apreciao da Justia do Traba-lho, a nulidade

    (A) no poder ser declarada mediante provocao das partes, mas apenas se arguida ex officio pelo Juiz.

    (B) ser pronunciada ainda quando arguida por quem lhe tiver dado causa.

    (C) s ser declarada quando resultar dos atos inquina-dos manifesto prejuzo s partes litigantes.

    (D) aps declarada no prejudicar seno os atos ante-riores ou posteriores que dele dependam, ou sejam consequncia.

    (E) ser sempre pronunciada, mesmo que seja possvel suprir-se a falta ou repetir-se o ato.

    _________________________________________________________

    44. Carlos, analista judicirio do TRT, arrolado como teste-munha do autor em uma ao reclamatria trabalhista em que dever depor em horrio normal de seu expediente. Nesta situao, Carlos dever

    (A) ser conduzido por oficial de justia audincia mar-cada.

    (B) comparecer espontaneamente audincia designada.

    (C) ser ouvido na sua prpria repartio.

    (D) prestar seu depoimento por escrito para posterior juntada aos autos.

    (E) ser requisitado ao chefe da repartio para compa-recer audincia marcada.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • 10 TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01

    45. No processo do trabalho, o Juiz dever propor a concilia-o

    (A) somente quando o valor da causa o permitir.

    (B) somente quando houver requerimento das partes.

    (C) aps a apresentao da defesa e ao trmino da ins-truo processual.

    (D) na abertura da audincia, antes da apresentao da defesa e renovadas aps as razes finais.

    (E) aps a oitiva das partes e quando do encerramento da instruo processual.

    _________________________________________________________

    46. Joo moveu reclamao trabalhista em face da empresa Omega Industrial, tendo atribudo causa o valor total das verbas pleiteadas no importe de R$ 3.000,00. Na audin-cia UNA designada a empresa reclamada no compa-receu, e o juiz verificou que a citao no fora realizada porque o reclamante havia fornecido o endereo incorreto da reclamada, absolutamente diverso daquele anotado em sua Carteira Profissional. De acordo com a CLT, o juiz deve

    (A) aplicar a penalidade da revelia e confisso da recla-mada.

    (B) abrir prazo para que o reclamante informe o ende-reo correto da reclamada, determinando a designa-o de nova audincia.

    (C) determinar o retorno do processo secretaria da vara para tentativa de localizao da reclamada.

    (D) determinar a citao da reclamada por edital.

    (E) determinar o arquivamento da reclamao trabalhis-ta e condenao do reclamante ao pagamento de custas sobre o valor da causa.

    _________________________________________________________

    47. Em relao execuo por prestaes sucessivas, por tempo indeterminado, correto afirmar que

    (A) no h previso de execuo por prestaes suces-sivas no processo do trabalho.

    (B) a execuo compreender inicialmente as pres-taes devidas at a data do ingresso na execuo.

    (C) a execuo por prestaes sucessivas no processo do trabalho obedece aos parmetros estabelecidos no CPC, aplicvel subsidiariamente ao processo do trabalho.

    (D) a execuo pelo no pagamento de uma prestao compreender as que lhe sucederem.

    (E) a execuo compreender apenas as prestaes devidas aps o ingresso na execuo.

    48. Sobre a matria recursal no Processo do Trabalho correto afirmar que

    (A) cabe recurso ordinrio para a instncia superior das decises definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competncia originria, no prazo de oito dias, quer nos dissdios individuais, quer nos dissdios coletivos.

    (B) no Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de oito dias, das decises das Turmas que divergirem entre si, ou das decises proferidas pela Seo de Dissdios Individuais, ainda que a deciso recorrida estiver em consonncia com smula ou orientao Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal.

    (C) o recurso de revista, sempre dotado de efeitos devolutivo e suspensivo, ser apresentado ao Presi-dente do Tribunal recorrido, que poder receb-lo ou deneg-lo, fundamentando em qualquer caso, a deciso.

    (D) das decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas em execuo de sentena inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, sempre caber recurso de revista.

    (E) o agravo de instrumento interposto contra o despacho que no receber agravo de petio suspende a execuo da sentena.

    _________________________________________________________

    Direito Civil

    49. Berilo, cinquenta anos de idade, desapareceu de seu do-miclio, sem deixar notcias de seu paradeiro e sem de-signar procurador ou representante a quem caiba a admi-nistrao de seus bens. Foi declarada a sua ausncia e nomeado curador atravs de processo regular requerido por sua esposa. Neste caso, os interessados podero re-querer a sucesso definitiva

    (A) aps o trnsito em julgado da deciso judicial que declarou a ausncia de Berilo e nomeou curador.

    (B) trs anos depois de passada em julgado a sentena que concedeu a abertura da sucesso provisria.

    (C) cinco anos depois do trnsito em julgado da decla-rao de ausncia, independentemente de abertura de sucesso provisria.

    (D) sete anos depois do trnsito em julgado da decla-rao de ausncia, independentemente de abertura de sucesso provisria.

    (E) dez anos depois de passada em julgado a sentena que concedeu a abertura da sucesso provisria.

    _________________________________________________________

    50. Um fundo de comrcio, uma biblioteca e um rebanho so uma universalidade de

    (A) direito, direito e de fato, respectivamente.

    (B) direito.

    (C) fato.

    (D) fato, fato e de direito, respectivamente.

    (E) fato, direito e de direito, respectivamente.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01 11

    51. Em um negcio jurdico uma parte pensa que a outra parte est doando um bem quando na verdade o bem est sendo oferecido venda. Neste caso, ocorreu

    (A) error in negotio tratando-se de erro substancial que poder anular o negcio jurdico.

    (B) error in corpore tratando-se de erro substancial que poder anular o negcio jurdico.

    (C) erro acidental que no anula o negcio jurdico, de-vendo as partes adequ-los situao real.

    (D) erro acidental que anula o negcio jurdico, no ca-bendo perdas e danos parte prejudicada.

    (E) error juris tratando de erro substancial que poder anular o negcio jurdico.

    _________________________________________________________

    52. Considere as seguintes assertivas a respeito da obrigao de dar coisa certa e da obrigao de dar coisa incerta:

    I. At a tradio pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais po-der exigir aumento no preo. Os frutos percebidos so do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

    II. Em regra, a obrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela embora no mencionados.

    III. Antes da escolha, no poder o devedor alegar per-da ou deteriorao da coisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito.

    IV. A coisa incerta ser indicada, ao menos, pelo g-nero. Nas coisas determinadas pelo gnero, em re-gra, a escolha pertence ao credor.

    De acordo com o Cdigo Civil brasileiro est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III.

    (B) I, II e IV.

    (C) I e III.

    (D) II, III e IV.

    (E) II e IV. _________________________________________________________

    53. De acordo com o Cdigo Civil brasileiro, o pagamento feito de boa-f ao credor putativo

    (A) invlido, desde que seja arguida a nulidade no prazo decadencial de dois anos contados do pagamento.

    (B) vlido, exceto se provado depois que no era credor.

    (C) invlido em qualquer hiptese podendo ser arguida a qualquer momento.

    (D) vlido, ainda provado depois que no era credor.

    (E) invlido, desde que seja arguida a nulidade no prazo decadencial de um ano contado do pagamento.

    54. Mario, solteiro, possui trs filhos maiores e uma neta tambm maior. Mario pretende vender uma de suas casas de praia para sua neta. Neste caso, Mrio

    (A) poder celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisar do consentimento dos seus filhos, com exceo do pai da menina.

    (B) poder celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisar do consentimento de todos os seus filhos.

    (C) poder celebrar contrato de compra e venda com sua neta, independentemente do consentimento dos seus filhos.

    (D) no poder celebrar contrato de compra e venda com sua neta, independentemente do consentimento de seus filhos, tendo em vista expressa vedao le-gal.

    (E) poder celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisar apenas do consentimento do filho que o pai da menina.

    _________________________________________________________

    Direito Processual Civil

    55. A incompetncia em razo da matria

    (A) no pode ser declarada pelo juiz de ofcio.

    (B) acarreta a nulidade da prova, que dever ser reno-vada perante o juzo competente.

    (C) deve ser arguida pelo ru como preliminar na con-testao.

    (D) no pode ensejar conflito positivo de competncia.

    (E) s pode ser arguida atravs de exceo. _________________________________________________________

    56. A respeito dos prazos, considere:

    I. O prazo para emenda da petio inicial dilatrio.

    II. Os prazos recursais so peremptrios.

    III. Conta-se em dobro o prazo para recorrer quando um s dos litisconsortes haja sucumbido.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I.

    (B) I e II.

    (C) I e III.

    (D) II e III.

    (E) III.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001

  • 12 TRT11R-Anal.Jud.-Judiciria-01

    57. Na fase de cumprimento da sentena, a defesa do execu-tado atravs de impugnao

    (A) est sujeita ao prvio pagamento das custas.

    (B) ser distribuda por dependncia e autuada em apar-tado.

    (C) no poder versar sobre ilegitimidade das partes.

    (D) poder versar sobre a ocorrncia de pagamento an-terior sentena.

    (E) dispensa a prvia segurana do juzo. _________________________________________________________

    58. Pedro, ru numa ao ordinria, foi condenado ao paga-mento de quantia em dinheiro reclamada pelo autor. Inter-ps recurso de apelao. Na vspera do julgamento, se arrependeu e protocolou petio, que assinou juntamente com seu advogado, desistindo do recurso interposto. To-davia, no houve tempo da desistncia chegar ao conhe-cimento da Cmara Julgadora e o recurso foi julgado e provido, para o fim de ser julgada improcedente a ao. Nesse caso, o julgamento

    (A) nulo e ineficaz, prevalecendo o que foi decidido na sentena recorrida.

    (B) vlido, porque a desistncia no chegou ao conhe-cimento da Cmara Julgadora.

    (C) vlido, porque a desistncia no foi homologada.

    (D) vlido, porque no houve concordncia da parte contrria quanto desistncia.

    (E) vlido porque a desistncia deve ser protocolada com a antecedncia de, no mnimo, cinco dias da data do julgamento.

    _________________________________________________________

    59. Paulo adquiriu um imvel atravs de contrato particular de compromisso de compra e venda no registrado. O imvel foi penhorado em execuo por quantia certa contra de-vedor solvente movida contra o compromitente vendedor. A defesa de Paulo dever ser feita atravs de

    (A) oposio.

    (B) ao ordinria.

    (C) denunciao lide.

    (D) embargos de terceiro.

    (E) assistncia litisconsorcial. _________________________________________________________

    60. Sobre a ao monitria, correto afirmar que NO

    (A) pode a inicial fundar-se em mais de uma prova es-crita sem eficcia de ttulo executivo.

    (B) pode a inicial ter por base nem fax, nem mensagem eletrnica (e-mail).

    (C) cabe citao por edital.

    (D) admissvel a citao por hora certa.

    (E) depende de prvia segurana do juzo a oposio de embargos pelo ru.

    Caderno de Prova 01, Tipo 001