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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAINSTITUTO DE LETRAS
A LÍNGUA PORTUGUESA NO DOMÍNIO DA ROMÂNIAProf.: André Moreno
• FATORES DE DIFERENCIAÇÃO DO LATIM VULGAR
2014
• Daiane
• Dâmaris Santos
• Egerce Santana
• Igor Fogaça
Apresentação Geral
• 1 – Temática em questão
• 2 – Objetivo do seminário
• 3 – Metodologia da apresentação
• 4 – Sequência da apresentação
Apresentação Geral
• 1 – Temática em questão
• História do latim• Expansão de Roma e como o latim chegou
na Península Ibérica• Formação de variantes distintas do latim
vulgar na Península Ibérica• Desenvolvimento das variantes
Apresentação Geral
• 2 – Objetivo do seminário
• Apresentar os fatores de diferenciação do latim vulgar na PI
• Refletir sobre a importância do tema para a formação da Língua Portuguesa
Apresentação Geral
• 3 – Metodologia da apresentação
• Exposição oral• Recursos audiovisuais (slides, mapas,
vídeos, fotos e depoimentos da época, etc)
Apresentação Geral
• 4 – Sequência da apresentação
• Igor - Introdução• Daiane - Cronologia• Egerce – Agentes de romanização• Dâmaris - Correntes• Igor - Conclusão
Fatores de diferenciação(Ivo Castro)
• 1 – De ordem histórica• Cronologia da romanização • Tipo social e a proveniência dos agentes de
romanização• Centros difusores de inovações
• 2 – de ordem não-latina• Substrato e superstrato
Fatores de diferenciação(Ivo Castro)
• 1 – De ordem histórica• Cronologia da romanização • Tipo social e a proveniência dos agentes de
romanização• Centros difusores de inovações
• 2 – de ordem não-latina• Substrato e superstrato
• Século III a.C. , Roma dominava praticamente toda a P. Itálica.e o Mediterrâneo Ocidental: Sicília, Sardenha, Córsega.
Cronologia
• Conquista da Itália Peninsular • Dominação das populações itálicas lideradas
pelos samnitas (349-290ac) e as populações gregas na Magna Grécia.
Cronologia
• Século III a.C. , Roma dominava praticamente toda a P. Itálica.e o Mediterrâneo Ocidental: Sicília, Sardenha, Córsega.
Cronologia• Século II, vem a P. Ibérica, regiões como a
Dalmácia, Grécia, parte da África e Ásia Menor são tomadas.
• Mais tarde, Roma conquista as regiões do norte da P.Ibérica, a Gália Cisalpina e o sul da França, a Gália Transalpina.
Cronologia• Posteriormente com Trajano em 98 a 117 a.
C.; temos a conquista do que na época, era chamada de Dácia, por romanos.
Cronologia
• As guerras púnicas • os romanos chamavam os cartagineses de
púnicos do grego phoínicoi (fenícios)
Cronologia
• 1ª guerra púnica• a (264 até 241): Romanos
vencem e dominam as Ilhas da Sicília, Sardenha e Córsega.
• 1ª guerra púnica• Roma firma poder na Itália
do Norte e domina (Ligúria, Ilíria, Gália Cisalpina).
Cronologia
• 1ª guerra púnica• A primeira guerra se deu com fortes
marinheiros, onde Roma consegue vencer e conquistar tais cidades;
Cronologia
• 2ª guerra púnica• a segunda ficou conhecida pela travessia
dos Alpes, feita por Aníbal Barca. Líder, conseguiu junto aos cartagineses inúmeras vitórias, porém acabou sendo derrotado e Roma assume o controle da P.I.
Cronologia
• 2ª guerra púnica• (219-201): Aníbal comanda os cartagineses
e quase vence. Roma domina as primeiras colônias não-italianas - Na Ibéria (Bética (Andaluzia) e Tarraconense (Castela, Múrcia e Valencia).
Cronologia
• 3ª guerra púnica• Roma acaba com Cártago.• Na terceira guerra, Roma foi mais astuta.
Com a liderança de Cipião Emiliano Africano conseguiu derrotar Cartago.
• Roma passa a dominar então
todo a rota marítima Comer-
cial do mar mediterrâneo
Cronologia• A P.I., é dividida em duas em duas províncias,
Hispânia Citerior ( região nordeste), e Hispânia Ulterior (região sudoeste)
Cronologia• Posteriormente, entre 7 e 2 a.C., Augusto divide a
Hispânia Ulterior em duas: A Lusitânia (norte) e a Bética (sul).
• A Lusitânia situada
ao norte do Douro,
chamado Gallaecia
é vinculada ao terri-
tório Tarraconense.
Cronologia• Neste período, adota-se o latim como língua e depois
vem o cristianismo como religião do Império.
Tipo social e a proveniência dos agentes de romanização
• Exército RomanoAlicerce do Império e de sua expansão;• Primeiro em entrar contato com outros
povos;• Composto por legiões;• Soldado: recrutado na Itália;
Dentre a plebe;
Depois fora recrutado nas províncias romanizadas.
Colônias militares
• Relevante como fator de difusão do latim vulgar;
• Imperador Augusto fixou o serviço militar• Soldados aposentados- recompensas• Formação de colônias militares de
veteranos• Localizações no império• Próximo ás fronteiras
Colônias militares
• Funções:• Defender• Reforçar a guarda• Contato permanente com a população
subjugada;• Milhares de indivíduos latinizando;• Recrutados cedo;• Fase adulta – cidadania romana• Matrimônio com mulheres autóctones;• Família falava latim.
Colônias Civis
Colônias 1.Romanas- cidadãos com direitos
2.Latinas- tinham o ius latinum• Romanas
Eram menores 300 pessoas
Sujeitos isentos dos tributos
Funções: Estabelecerem-se em territórios;
Garantir a ordem;
Impedir rebeliões;
Produção de bens e alimentos.
• Latinas
-Pagavam tributos
Espalhavam-se por: -África
-Península Ibérica
- Gália
-Panômia
- Nórico
- Dácia
Colônias Civis
Administração romana
• Instalação• Surgimento da província• Líder: supremo poder• - comandava a guerra• - interpretar as leis• - aplicar as leis• Manter fiel a Roma• Promover a defesa
• Pertenciam a aristocracia romana;• Idioma: latim
Fator de latinização
Veículo de comunicação
Língua de todos os documentos
Administração romana
Obras públicas
• Propagação da cultura,língua e estilo de vida.• Estradas;• Água;• Teatros;• Edifícios;• Comércio.
Correntes (centros difusores de inovações)
• A região noroeste da Península Ibérica, espaço de formação da língua galego-portuguesa, sofreu isolamentos.
Correntes (centros difusores de inovações)
• O primeiro isolamento sofrido pela região noroeste tem como causa a sua localização geográfica, a região noroeste era o ponto mais distante das rotas das correntes de romanização, sendo a última região da Península a ser totalmente romanizada, por volta do ano 216 d.C., conservando durante um longo período elementos da cultura pré-romana ali existente
Correntes
• A corrente de romanização que, predominantemente, vai atingir e se instalar na parte noroeste da Península Ibérica seguia o fluxo sul-norte ao longo da costa oeste, partindo, portanto, da região da Bética, uma das primeiras a ser romanizada, e onde se usava uma variante latina mais conservadora.
Correntes
• Muitos autores tratam esse fator como determinante para a permanência de traços conservadores, em relação ao latim, na língua portuguesa.
Correntes
• Outro fator apontado para o caráter conservador do português é o fato de a região noroeste da Península Ibérica estar distanciada do centro difusor de inovação, Roma, sobretudo, e resguardada de um grande fluxo de influências inovadoras da região denominada Tarraconense.
Conclusão
• Fatores de diferenciação• 1 – De ordem histórica• Cronologia da romanização • Tipo social e a proveniência dos agentes de
romanização• Centros difusores de inovações
• 2 – de ordem não-latina• Substrato e superstrato
Referências
• BASSETO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. São Paulo: Edusp, 2005.
• CASTRO, Ivo. Introdução à história do português. Lisboa: Edições Colibri, 2006.
• SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao estudo da filologia portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1956.
• TEYSSIER, Paul; tradução Celso Cunha. História da Língua Portuguesa. 2ª edição. São Paulo – SP: Martins Pontes, 2001.
• VASCONCELOS, Carolina Michaelis de. Lições de filologia portuguesa. Lisboa: Revista de Portugal, 1946.