Fashion Editorial - Summer 2013 - SPT SNT

o13verão2

especial. Também tivemos ideias para esta coleção, que foi inspirada nas

práticas saudáveis e no seu estilo. Para completar, reunimos dicas e conselhos

de quem já mudou e continua mudando, seja experimentando novos sabores,

conhecendo novos lugares ou aderindo a novas tendências.

E você? Não espere mais. Vire a página, descubra o novo e recicle sua

alma neste verão.

a Spirito Santo aproveitou a mudança de estação para propor

algo novo para você. Novo não precisa ser revolucionário. O

novo pode estar em um detalhe, em um passo, em uma atitude.

O importante é que esteja novo na essência. A nossa mudança representa

um lifestyle. Deixamos o carro na garagem e viemos de bicicleta.

Pedalando pela cidade, conhecemos lugares incríveis e descobrimos que

o sol pode até nascer para todos, mas que aqui ele se põe de um jeito

REciclEsua

almaVá até a janela e olhe para a rua.

Conte até CinCo e olhe de noVo.

algo mudou. pessoas passaram,

o Vento soprou uma folha pela Calçada

ou as luzes da Cidade aCenderam.

tudo muda o tempo todo.

E

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| spirito santo | verão 20134

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verão 2013 | spirito santo | 5

Xico Gonçalves

Dica Deestilo

ferramenta de trabalho que valoriza o profissional

e a empresa. Em busca de melhores oportunidades

profissionais (e também afetivas), muitos homens

descobriram que um bom visual é o melhor cartão

de visita. comunicar uma imagem moderna faz

a diferença e já é parte do currículo de muitos

os homens são reCém-Chegados ao território da Vaidade.

ou talVez sejam frequentadores antigos, mas seCretos.

reocupar-se com a aparência, gostar

de roupas ou até falar sobre moda

eram atitudes reservadas às mulheres ou aos

profissionais do ramo. Porém, com a ascensão

feminina a cargos de chefia, a aparência mascu-

lina passou a ser também exigida como mais uma

Temporada ajustada.

profissionais. E para quem pensa que a moda é

injusta com os homens pelas mudanças lentas e

sutis de estilo de outras temporadas, este verão será

“justo”. Na silhueta slim e nas mudanças radicais.

pJornalista de Moda


Primavera Verão 2012/2013

Tipos de texturasRiScA DE giz: tecido com o fundo escuro e

listras brancas, com efeito alongador. É uma

estampa emagrecedora, que cai bem em qual-

quer idade e peso.

PRíNciPE DE gAlES: estampa formada por

diversos tipos de xadrez com riscos irregulares,

que explora cores básicas, com apenas uma das

riscas em cor forte.

PiED DE POulE (PÉ DE gAliNhA): xadrez

miúdo e bicolor, semelhante às pegadas das gali-

nhas. O xadrez grande é chamado de “pied de

coq” (pé de galo), e explora o efeito óptico criado

pelas tramas do tecido, ampliando a silhueta.

ESPiNhA DE PEixE (chEVRON): desenhos em

diagonal que formam ziguezagues, lembrando o

esqueleto de um peixe. O efeito listrado vertical

da padronagem alonga e emagrece.

OlhO DE PERDiz (BiRD’S EyES): resultado

têxtil de fios penteados, de duas ou mais cores,

formando pequenos círculos contrastantes,

geralmente claros sobre fundo escuro.

Camisas• “Slim fit”: modelagem ajustada, com a cintura

fina e mangas mais apertadas.

• Esportes: deixam de ser neutras e ganham as

cores fortes da estação.

• cores: militares (bege e musgo) permanecem,

e camisas brancas ou azuis claro serão as

clássicas do verão.

• Mangas curtas serão populares. São permi-

tidas com gravata e paletó, sem arranhar a

elegância no verão.

As próximas dicas vão deixar você por dentro de tendências e combinações essenciais.

Aproveite todas e fique com o estilo ajustado.

Silhueta Diet• “Slim fit”, “Silhueta Diet” ou “Skinny”: roupa

ajustada que alonga e emagrece a silhueta.

• camisas, paletós, trajes, calças e camisetas

“encolheram” no tamanho.

• Ninguém precisa passar fome para aderir a

esta proposta, pois ela elimina o volume dos

tecidos, fazendo com que o consumidor pareça

mais magro.

Paletós e Trajes• O estilo dos trajes é inglês, bastante formal,

com toques nostálgicos dos anos 60 na lapela

estreita, ombros naturais, abotoamento alto com

dois botões e gola mais curta.

• As calças também se ajustam nas pernas e

permanecem com a cintura abaixo do umbigo.

• Trajes estreitos deixam a silhueta mais

longa e magra.

• O novo formato dos casacos pode ser vestido

informalmente, combinado com jeans, calça

esporte, camisetas, malhas e camisas.

• Os tecidos dos trajes podem ser lisos, em sarja de

algodão ou lã fria, e ter texturas clássicas inglesas.

• As padronagens listradas aparecem até nas

camisas clássicas, mas as estampas em xadrez

miúdo aparecem em looks mais descontraídos.

• Misture listras na camisa com gravata

estampada e paletó com textura em “descoor-

denação” moderna, cuidando para conservar

uma unidade nos tons.

Gravata Fina• Também conhecida como “skinny” ou “slim”.

• Tem entre cinco e sete centímetros de largura

(a tradicional tem de dez a doze centímetros na

parte mais larga).

• Pode ser usada com ousadia em looks informais.

• Deve ser usada com nó mais fino e simples.

• Pode ser lisa e escura, com motivos discre-

tos. Além disso, pode ter estampas coloridas, tipo

brechó ou xadrez, nos tons do traje (preto, mari-

nho, cinza, marrom, bege ou cáqui), cores vivas ou

pálidas (azul claro, cinza, gelo, rosada e areia).

• A ponta da gravata não deve alcançar o cinto.

A medida ideal é uns dois centímetros acima do

cós da calça.

• Em festas sociais, como formaturas e casa-

mentos, a roupa toda precisa estar em

proporção à gravata. O corte da camisa, blazer

e calça devem ter uma harmonia “skinny”. Tudo

precisa ajustar ao corpo.

Calças Esportivas“SliM” Ou “SkiNNy”: ajustada ao corpo e

de cintura baixa, com boca estreita de 20

a 21 centímetros.

DhOTi: reta e ampla, com fundilhos baixos e

boca de 30 a 35 centímetros.

PANTAcOuRTS: calça mais curta e reta (estilo

corsário), substitui as bermudas urbanas, e serão

obrigatórias em qualquer figurino e idade.

cORES: militares, crus e naturais,

cinzentas, azuis (índigo, celeste e navy) e

todos os tons de cáqui. Para os modelos

informais, cores vivas, como laranja,

vermelho e verde.

JeansO shape ajustado, chamado de “skinny”,

continua o mais moderno, dividindo

espaço com as modelagens mais folgadas

nos quadris ou com recortes anatômicos.

AMAciADO: é macio e confortável, com

acabamento soft, tem cor escura e brilho.

DESTROyED: aspecto de bem usado,

desgastado e com uma cor opaca.

DOckER: preto avermelhado, lavado

com lama.

STONE clEAR AlVEJADO: desbotamen-

to é bem acentuado, com desgaste em

pontos de atrito. A cor fica parecida com o

délavé, porém menos discreta.

SuPER STONE: desgastado em pontos

de atrito, como a barra, o cós e o canto

dos bolsos, deixando o tecido com uma cor

suavemente desbotada.

ViNTAgE: é o jeans destroyed lavado com lama

ou corante castanho, ficando com aspecto de ser

muito antigo.

MeiascOM TêNiS: use meias de tecido de algodão

nas cores: branco, cinza, bege ou crua. Ao prati-

car esportes, opte por meias que absorvam o

suor. Outra dica é evitar a utilização de meias

sociais, coloridas ou com logotipos (que não

sejam de esporte).

cOM SAPATOS cASuAiS: use meias de tecido

de algodão no tom do sapato, das calças ou das

bermudas, mas também podem ser usados com

meias de textura e estampas discretas. Procure

evitar meias brancas, beges (tons da pele),

sociais, transparentes e que combinem algum

detalhe da roupa.

cOM SAPATOS SOciAiS: use meias sempre

na cor do sapato, finas ou com elastano que

seguram na perna. Procure evitar a utilização de

meias de algodão grosso, claras (usar somente

com sapatos claros) e brancas, coloridas e

combinando com a gravata.

SapatosSe o calçado e o cinto estiverem desatuali-

zados, uma roupa moderna se torna antiga,

assim como peças básicas podem se moder-

nizar com a simples troca de tendência nos

calçados. um modelo colorido ou bicolor pode

ser assumido sem alardes. Por exemplo, os

tênis coloridos ou claros não chegam a pesar

na produção quando usados com roupas

sóbrias na cor e no estilo.

Sapatos Sociais• Modelagens e cores modernas substituem o

conceito do sapato social clássico.

• Por ter linhas e tons da moda, vestem

bem com roupas esportivas, como os jeans,

chinos e calças de estilo social também.

• Perfeito para trajes com gravata e

roupas executivas.

• combine com o tom e estilo do cinto, que

precisa ser social.

• Ouse usando calçados de bico fino.

Sapatos Casuais • Mocassim, sapatênis, botas, sandálias e

calçados de moda.

• O uso de um calçado esportivo faz a

roupa toda se tornar informal.

• use com roupas esportivas, como jeans,

chinos, calças xadrez, de estilo social ou

com roupas de influência militar.

• combine com cintos esportivos (em

couro cortado a fio, lona ou material

rústico), que sejam próximos ao tom do

calçado ou da calça.

• Permitidos também com paletó esporte,

calça estilo social e com ou sem gravata.

• combina com meias coloridas de algodão, no

tom da calça ou sem meias no verão.


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de primeiro mundo. Acha-se fácil por lá também

o foco desse texto, o ônibus do Rootmaster, o tal

“bustaurant” construído dentro de um double

decker das antigas. Todo mundo sabe onde fica.

Então, caso não consiga chegar à Elys yard, basta

perguntar pro pessoal.

No “bustaurant”, eles sempre têm um menu do

dia com duas opções bem diferentes. A primeira

delas, no caso, foi o Rootmaster Burger, com

pão integral, vegetais assim-e-assado, hummus

e molho caseiro. A outra opção foi um coconut

eu proVo muita Coisa por amor à Camiseta. muita mesmo,

mas nunCa Contrariado, porque adoro a sensação de

experimentar um tempero noVo.

or essas e outras, resolvi encarar

um tal ônibus gourmet vegano em

East london, num dos pontos mais

altêrnas da capital inglesa. Até então, eu achava

que camden Town era o lugar mais fácil de

encontrar gente que ainda vive nos anos 70. Até

então. Porque East london, mais precisamente

no trecho Spitalfields-Brick lane-Elys yard,

é mucho loco. A única diferença é que saem os

punks de camden e entram os hippies do East.

No mais, é a mesma galera.

É muito divertido essa Elys yard, ainda mais

no Sunday up Market. um espaço enorme que

abriga milhares de tendinhas vendendo as bugi-

gangas mais impensáveis, grafiteiros, dançarinos,

ciganos... Encontra-se de tudo por lá, menos po-

liciais. Parece um acordo de cavalheiros. coisas

Rootmaster, o “bustaurant” orgânico.

Dica Desabor

Masala. E o mais legal foi que os talheres eram

de madeirinha. Parecia palito de picolé! Os caras

levam a sustentabilidade bem a sério mesmo.

Até uma água que pedi tem uma pegada meio

ecológica e tal. A “Belu Water” é uma das únicas

produtoras que não contribuem para o aqueci-

mento global, etc. e etc.

Me diverti. lógico que não viveria de organic

food todos os dias. um dia lá que outro eu encaro.

Mas o pessoal do Rootmaster tá nitidamente de

bem com a vida, porque os caras não perdem o

alto astral nem na hora da conta, que não foi sal-

gada, diga-se de passagem. O que chamou mais

atenção do que o valor total (6 libras por pessoa)

foi a simpatia do recadinho final, escrito “tipping

is sexy” à mão. Pô, depois dessa o cara até fica

sem jeito de não dar gorjeta!

pMe diverti.

Lógico que não viveria de organic food todos

os dias. uM dia Lá que outro eu encaro.

DioGo carvalhoEditor/curador do site Destemperados

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ComeCei a andar de biCiCleta na Cidade há alguns anos

quando reenContrei a biCiCleta da minha adolesCênCia. fiz uma

reforma nela e resolVi que iria usar na Cidade.

Vá de bicicleta e deixe o seu carro em casa.

Dica Deatitude

proporciona: remete a momentos da infância e

da adolescência, sensação de liberdade imedia-

ta, nos deixa “enxergar a cidade e as pessoas de

perto”. É uma ótima agente de socialização.

Marc Augé, antropólogo francês, acredita que:

“Entre os ciclistas (…) existe a consciência de uma

solidariedade elementar, a consciência do esforço

e do momento compartilhado, um sentimento

exclusivo que os distingue de todos os demais e

que somente eles mesmos podem corresponder.

(…) há que dar à bicicleta o crédito da reinser-

ção do ciclista em sua individualidade própria,

mas também a reinvenção de vínculos sociais

1997, lembro de ver os “bike

messengers” em Nova iorque

e pensar: “É muito ágil se locomover dessa maneira

no trânsito urbano!”. Ficou a ideia.

Tenho usado a bici sempre que posso, o que é

quase diariamente. Reservo o carro para quando,

em função do trabalho, tenho que levar muito

equipamento ou para viagens de final de semana.

Não sou contra o carro na cidade, mas contra o

uso indiscriminado dele. Por exemplo, muitas

pessoas não notam, mas usam o carro até para

irem na farmácia da esquina. E estudos afirmam

que a bicicleta, na maioria dos casos, é vantajosa

para distâncias de até 7 quilômetros.

Além da questão da mobilidade urbana, que já

conhecemos muito bem, e de ser uma prática

saudável, gosto muito das sensações que a bici

amáveis, levianos, eventualmente efêmeros, mas

sempre portados de certa felicidade de viver”. E

eu concordo com ele.

Voltar a andar de bicicleta na cidade me tornou

muito mais atento e cuidadoso quando estou

dirigindo meu carro. Nosso trânsito tem muitos

problemas e pontos a evoluir, acredito que um

dos principais seja a falta de educação no trânsito

(para se ter uma ideia, as pessoas, por ignorância,

ainda acham que bicicletas não devem comparti-

lhar a via com os carros).

Espero ver, em breve, campanhas bem feitas e

eficientes, ciclovias funcionais e cada dia mais

pessoas deixando, pelo menos um dia da semana,

seu carro em casa. Experimente! Se permita!

não sou contra o carro na cidade, Mas contra o uso

indiscriMinado deLe.

eDuarDo carneiroFotógrafo

Em

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o ônibus reduz a VeloCidade. ninguém buzina.

surpresa: o motorista não transpira qualquer sinal de

impaCiênCia. nem os passageiros. a distânCia é regulamentar.

Um novo tempo para as bicicletas.

Dica DeComportamento

da cidade, os carros pagam pedágio pra circular,

de tantos que são. Faz-se a rima: cada proibição

inventa uma opção.

No fim, os meios de transporte se interligam.

Bicicleta, metrô, ônibus, táxi, trem, carro, barco,

bondinho. É assim que se carrega esse oxigênio

chamado gente de um lado pra outro. E quando a

gente circula, o bairro ganha graça e vida.

Mas cuidado com o excesso. há tempo e lugar pra

tudo. Além de olhar pro lado invertido, de onde

vêm carros e ônibus, olhe também pro chão.

Nas vias dos parques, há faixas onde é proibido

pedalar. Mas há outras onde só pedalar é permi-

tido. leva um tempo pra entender que a disciplina

deixa a vida mais fácil.

É divertido estar num lugar onde tantos contrastes

ez metros na frente do coletivo de

dois andares, um senhor engra-

vatado desliza sem pressa com sua

bicicleta pela Euston Road. A lei dos mais fracos.

Em londres, é assim. Existem 400 estações de

aluguel de bicicletas espalhadas pela cidade.

É só passar o cartão de crédito e pedalar. Pela

ciclovia ou pelo meio da rua. Tanto faz. Os carros

param, porque a lei manda. E porque quem não

cumprir, paga.

O primeiro impacto dos pouco habituados

se reflete em certo constrangimento. “Eu, tão

pequeno, e esse baita ônibus parando pra mim”.

Nós, brasileiros, não sabemos ainda, mas há lugar

pra todos. Não é favor deixar passar. É dever. Em

algumas regiões da cidade, não há sequer ciclo-

vias. São línguas irregulares de asfalto por onde

pedalam cidadãos de todas as idades. Eles esticam

o braço pro lado. Direita ou esquerda. E dobram.

Pedalar por londres é mais que moda. É mais

que estilo. É sinal dos tempos. Nas ruas centrais

se respeitam. O centro do ex-império abriga o

ouro da coroa e a liga leve do alumínio nas rodas.

É Shakespeare e rock’n’roll. Na onda retrô, o tri-

buto ao Queen arrasta multidões de turistas ao

teatro. Fred Mercury cover canta, todos os dias, a

velha canção: “Eu quero pedalar minha bicicleta”.

Nós também.

Escolher os próprios caminhos. Vento? Frio?

chuva? Azar. Sorte, pra falar bem a verdade. O

motor é o coração. E a alma se recicla quando a

gente perde o medo de se perder.

Em mais de 20 dias, só vi um acidente. Foi no

caminho de volta para heathrow. Na avenida

movimentada, um senhor gesticulava ao lado da

sua bicicleta desabada no asfalto, um dos joelhos

esfolados. No meio, um policial. Do outro lado, o

motorista de um ônibus, assustado. Ninguém sabe

o que aconteceu. E nem precisa. Nesses casos, o

mais forte nunca tem razão. Porque é mais forte,

cabe a ele cuidar mais. Aprendi em londres que o

segredo é pedalar. um dia, a gente chega lá.

D

PedaLar Por Londres é Mais que Moda. é Mais que estiLo.

é sinaL dos teMPos.

Tulio MilManJornalista

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em 2004, fui apresentado ao spinning. foi amor à primeira Vista,

ou melhor, à primeira pedalada.

Recicle sua alma fazendo spinning.

Dica Desaúde

participante acompanhar o seu progresso em per-

formance física, além de trazer uma sensação bem

próxima do ciclismo real.

Sendo assim, um treino de spinning apresenta dois

componentes: o físico e o mental. O componente

mental é sempre o mais díficil, pois traz à tona

stava em um momento confuso pro-

fissionalmente, acabando a faculdade

de Educação Física, e muitas novi-

dades surgiam no mundo do fitness. como sempre

gostei da sensação de liberdade ao pedalar na rua,

resolvi trazer a bicicleta para o meu ambiente de

trabalho, fazendo da minha rotina uma eterna

sensação de liberdade.

O spinning é um programa de treinamento car-

diovascular que respeita a aptidão física individual

de cada participante, sendo praticado em cima

de uma bicicleta estacionária. Não é uma simples

malhação na bicicleta, pois o treino é realizado

através do monitoramento cardíaco, permitindo ao

sentimentos ora ligados a vitórias ora a derrotas.

com isso, a chave do programa é vivenciar sen-

timentos e emoções, através do pensamento

conectado à pedalada durante 45 minutos de con-

centração em cada aula. Já o componente físico

está ligado à liberação de endorfina, substância

responsável pela sensação de prazer, melhorando

o estado de espírito, a disposição física e mental.

Além disso, esse hormônio funciona como um

antidepressivo natural.

Em poucas palavras, posso garantir que tanto o

spinning quanto a pedalada de rua promovem a

reciclagem do nosso corpo, mente e alma.

EcoMo seMPre gostei

da sensação de Liberdade ao PedaLar na rua, resoLvi trazer

a bicicLeta Para o Meu aMbiente de

trabaLho...

Fabiano PinheiroTreinador de Spinning

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em 2000, no mês abril, peregrinei pelos Caminhos de santiago, na espanha,

atendendo a um Chamado mágiCo juntamente Com um grande amigo. foi uma

experiênCia notáVel de Vida, de fé, de perseVerança e de tenaCidade.

Caminho mágico, Caminho de Santiago.

Dica DeViagem

pessoas, dos lugares mais distantes e diversifica-

dos deste mundão de Deus, e sobretudo, saboreei

as emoções que se sucediam, dia após dia.

houve um dia em que estávamos em castroje-

riz e, à noite, nos reunimos na Taberna do Toño

para um jantar de confraternização. Eu, meu

amigo, dois peregrinos da inglaterra, dois cana-

denses e um holandês chamado Erwin. lá pelas

tantas do jantar e da conversa, cada um rela-

tou aos demais os motivos que determinaram a

fantástica caminhada. Motivos religiosos, o con-

vívio com o misticismo, conhecer a si próprio, a

prática da caminhada, a busca de Deus, enfim, as

razões eram mais ou menos as mesmas.

urante 32 dias, com uma mochila

de nove quilos, percorri a chamada

“Espanha Rural”, cruzando centenas

de pueblos, cidades de médio e grande porte,

subindo e descendo morros, atravessando matas e

pradarias, por entre córregos cantantes e árvores

frondosas, caminhando e caminhando. Enfrentei

o frio, a chuva, o vento, a neve, o sol, o calor, o

cansaço, as bolhas e as dores musculares. Foi a

forma mais incrível que conheci de fazer turismo.

E realmente, conhecer um país caminhando é

conhecê-lo de forma visceral, íntima, direta,

caminhando por suas entranhas.

Percorri quase oitocentos quilômetros a pé,

atravessando as províncias de Navarra, la Rioja,

Burgos, Palência, león, lugo e A coruña. Foram

muitas emoções, pois é disso que é feito o cami-

nho. Vivi muitas experiências, conheci muitas

Eu fora atendendo a um chamado mágico. Falta-

va o relato do holandês. E ele, emocionado, falou:

“Vim fazer o caminho porque quero mudar a

minha vida. Não sou religioso, mas estou me

sentindo forte. Tenho uma irmã que mora na

indonésia com a qual tenho pouco, ou quase

nenhum contato. Não tenho pais, nem filhos, e

muito menos bens. Na holanda, vivo em casa

de conhecidos, mas não estou fugindo de meus

problemas. Vim aqui em busca de soluções...”.

Estavam todos emocionados olhando pra ele, e

seus olhos se encheram de lágrimas quando ele

arrematou: “Tudo o que eu tenho na vida está

dentro da minha mochila.”. Estas e muitas outras

foram as pérolas que juntei ao longo do percurso.

O caminho da Santiago me fez crescer e reciclar

minha alma... com muita emoção.

foi a forMa Mais incríveL que conheci

de fazer turisMo.

José luiz Advogado e Aventureiro

D

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stylingEquipe Spirito Santo

Éden Matarazzo(Styling Feminino)

fotografiaDudu Carneiro

Estúdio Eduardo Carneiro e Gil Wilkom

Tratamento de ImagemRonin Image Concept

fotografia de produtoDanny Bittencourt

modelosMurilo Castellani (Closer Models)

Janaina Andrade (Super)

Design GráficoPraetzel Comunicação

óculosÓptica Foernges

créditos

GramaDo

shopping largo da Borgesav. Borges de medeiros, 2727 | 54 3286.2678

Concept storerua 24 de outubro, 513 | 51 3026.6121

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