47
Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Farmacotécnica IndustrialAula 01 – A industria farmaceutica

Page 2: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Primeiramente

•Medicamentos éticos: são aqueles medicamentos que são vendidos sob prescrição médica

•Medicamentos de venda livre: medicamentos que não exigem prescrição

Page 3: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Direito de propriedade•medicamentos de referencia (de marca ou

inovador): contém principio ativo inédito, fruto da P & D, comercializado pelo laboratorio proprietario da patente, sob um nome de marca registrada

•medicamentos similares (também chamados me too): são imitaçoes com alguma alteração em relação ao original que as vezes também possibilitam patentes.

Page 4: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Direito de propriedade• medicamentos genéricos: medicamentos

identicos, com comprovação de bioequivalencia e biodisponibilidade, o que garante a mesma eficacia e segurança. A biodisponibilidade esta relacionada com a velocidade e o grau com que a substancia ativa se torna disponivel ao organismo a partir do momento em o medicamento entra no corpo. Ja a bioequivalencia testa a biodisponibilidade entre dois equivalentes farmaceuticos administrados na mesma dose, são equivalentes os medicamentos que possuem a mesma substancia ativa, dose e forma. Os genéricos não possuem patentes pelo fato simples de serem derivados de patentes vencidas.

Page 5: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Histórico no mundo

•Século XIX – Consolidação e aperfeiçoamento cientifico

•1833 – Sintese do AAS•1869 – Primeira utilização de molécula

sintetizada: hidrato de cloral – anestésico•1899 – utilização do AAS na terapeutica•1902 – Difusão do AAS no mercado

farmaceutico

Page 6: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Histórico no mundo

•1910 – Sintese do primeiro medicamento para combater a sifilis

•1932 – Primeiro antibiotico sintético – sulfas

•1934 – Sintese da progesterona•1980 – Inicio da biotecnologia...•1999 – Brasil lança primeirogenérico

Page 7: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Genéricos

•Teve origem por volta dos anos 60 nos Estados Unidos

•1984 – Tornam-se oficiais os critérios para registro de genéricos

•Modelo de produção baseado no Hatch-Waxman

•Bioequivalencia = seguro e eficaz em alta escala

•Copias de patentes = baixo preço

Page 8: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Genéricos no mundo - hoje

•Tem participação de 30% no mercado, em volume – Inglaterra e Alemanha

•Tem participação de 60% no mercado, em volume - EUA

Page 9: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Genéricos no Brasil

•1999 – Lei 9787•Apos 4 anos, o mercado de genéricas ja

tomava conta de 60% no Brasil

•Os Genéricos são intercambiaveis com os medicamentos de referencia

Page 10: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Como eu sei se é genérico, similar ou referencia?• Os medicamentos genéricos trazem na

embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que identifica o produto, a frase "medicamento genérico – Lei 9.787/99".

• Os medicamentos similares que eram comercializados somente pelo nome do princípio ativo estão obrigados a adotar uma marca comercial ou agregar à denominação do princípio ativo o nome do laboratório fabrican

Page 11: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Por que posso confiar nos genéricos?•Testes que comprovam similaridade –

Bioequivalencia e Equivalencia Farmaceutica.

Page 12: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Tendências...

•Biotecnologia

Page 13: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Política da empresa

•Essencial para a empresa, indica o objetivo e o motivo pelo qual todos estão la...

•Visão•Missão•Valores

Page 14: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Missão

•A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa.

•“A Missão é a projeção da organização na visão do mundo e o papel que ela exercera”. (Pavani, Deutscher e Lopes).

Page 15: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Visão

•A visão é algo responsavel por nortear a organização.

•“Articulaçoes das aspiraçoes de uma empresa a respeito de seu futuro”. (Hart)

Page 16: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Valores

•Os valores incidem nas convicçoes que fundamentam as escolhas por um modo de conduta tanto de um individuo quanto em uma organização.

•“Uma crença que orienta julgamentos e açoes por meio de objetivos especificos e imediatos”. (Rokeach).

Page 17: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica
Page 18: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Organograma Industria farmacêutica

Page 19: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Desenvolvimento de Produto

•Qual melhor combinação de excipientes para ele? O medicamento tem interação?

•Performance de equipamento??

Page 20: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica
Page 21: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Mistura ou homogeneização

•Processo fisico onde se deixa mais homogeneo o possivel uma combinação.

•Seja ela fisica

Page 22: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Liquidos...

Page 23: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Semissolidos...

Page 24: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Granulação

•Processo fisico onde se aglomeram as combinaçoes de pos

•Pode ser por via seca:

Page 25: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Por via úmida

Page 26: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica
Page 27: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica
Page 28: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Vantagens da granulação

•Melhor conservação da homogeneidade•Maior densidade Melhor fluidez•Maior reprodutibilidade•Maior compressibilidade•Maior resistencia mecanica

Page 29: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Desvantagens

•Contaminação microbiana (via úmida)•Possivel redução da compactação (via

seca)•Facilidade em sofrer aletraçoes

Page 30: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Compactação

•Processo fisico onde se comprime as particulas.

Page 31: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Desenvolvimento de embalagem•Interação da embalagem com o produto

•O Produto é sensivel a luz? Umidade?

Page 32: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Qualificação fornecedores

•As matérias primas são de grau farma?

•A matéria prima cumpre com a especificação?

•Embalagem cumpre com a especificação??

Page 33: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Qualificação de pessoal

•Ordem de produção

•P.O.P.

•Treinamento de BPF

Page 34: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Instalações fisicas

•Controle de particulas no minimo classe 100 de particulas.

•Pressão Positiva

•Cantos arredondados

Page 35: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Processo de Fabricação

Page 36: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica
Page 37: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Quarentena

•Retenção temporaria

•Matérias primas em quarentena não podem ser utilizadas até liberação do controle de qualidade

•Geralmente estão em quarentena matérias primas de recebimento e requalificação

Page 38: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Fracionamento de Matérias Primas•Setor de pesagem

•Fraciona-se matérias primas conforme ordem de produção

Page 39: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Controle de qualidade de produto acabado•Todo produto desenvolvido gerou uma

especificação para o produto acabado.

•Produto deve cumprir com as especificaçoes.

Page 40: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Testes para produtos acabados

•Desintegração•Dissolução•Teor•pH•Viscosidade•Densidade•Dureza•Friabilidade

Page 41: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Marketing e vendas

•Setor que comanda atualmente a demanda de produção e demanda de desenvolvimento

Page 42: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Marketing e vendas

•De acordo com a necessidade do mercado e dos produtos chamados ‘blockbusters’, o marketing realiza a necessidade de vendas e assim do desenvolvimento e produção

Page 43: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

De onde tiram estes dados?

•Market share

•IMS Health

Page 44: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

IMS Health

•Compila dados de mercado mundial de vendas dos produtos no ano.

•Produto blockbuster: venda de 1bilhão de dolares por ano!

Page 45: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

RDC’s e legislações importantes•Lei 9787/1999 – Compreende nela a

intercambialidade entre generico e referencias

•RDC 17/2010 – Boas praticas de fabricação

•RDC 16/2007 – Registro de medicamentos genericos

•RDC 17/2007 – Registro de medicamentos similares

Page 46: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica

Dinamica de grupo

Page 47: Farmacotécnica Industrial Aula 01 – A industria farmaceutica