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18/02/2019
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Farmacognosia II
Joaquim Mauricio Duarte Almeida
• Normas da Anvisa
• Farmacopeias
• etc
Normatização / garantia de qualidade
• Controle botânico
• Controle físico-químico
Fitoterápicos e sua ação nos sistemas
Joaquim Mauricio Duarte Almeida - UFSJ 2
18/02/2019
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Cronograma de aulas
Joaquim Mauricio Duarte Almeida - UFSJ 3
Farmacognosia II
Teoria Prática/local
1 18/fev informes, apresentação da disciplina; Garantia da qualidade de fitoterápicos 19/fev busca artigos e dados para a apresentação dos GDs/ sala informática
2 25/fev Legislação sobre fitoterápicos 26/fev busca artigos e dados para a apresentação dos GDs/ sala informática
3 11/mar GD - Fitoterápicos com atuação no sistema urinário 12/mar busca sites Anvisa, FDA, Farmacopeias, etc / sala informática
4 18/mar GD - Fitoterápicos com atuação no sistema digestório 19/mar discussão dos resultados
5 25/mar GD - Fitoterápicos com atuação no sistema respiratório 26/mar laboratório de farmacobotânica (planejamento)
6 01/abr Apresentação dos estudos de segurança e eficácia (Turma A e B) 02/abr laboratório de farmacobotânica (fixação / macro)
7 08/abr GD - Fitoterápicos com atuação antimicrobiana/antitumoral 09/abr laboratório de farmacobotânica (micro)
8 15/abr GD - Fitoterápicos com atuação no sistema dérmico 16/abr laboratório de farmacobotânica (discussão dos resultados)
9 22/abr GD - Fitoterápicos com atuação no sistema cardiovascular 23/abr laboratório de farmacognosia (planejamento)
10 29/abr Avaliação escrita (GD 1-6) 30/abr laboratório de farmacognosia (secagem / extração)
11 06/mai GD - Fitoterápicos com atuando na obesidade e dislipidemia 07/mai laboratório de farmacognosia (perfil fitoquímico)
12 13/mai GD - Fitoterápicos e sexualidade 14/mai laboratório de farmacognosia (doseamento)
13 20/mai GD - Fitoterápicos com atuação no sistema nervoso central 21/mai laboratório de farmacognosia (discussão dos resultados)
14 27/mai GD - Fitoterápicos e farmacovigilância 28/mai composição do dossie (composição e organização)
15 03/jun Avaliação escrita (GD 7-10) 04/jun composição do dossie (bulas/folheto informativo)
16 10/jun Apresentação dos resultados do controle de qualidade (Turma A e B) 11/jun composição do dossie (dúvidas gerais)
17 17/jun seminário/apresentação dos trabalhos (Turma A) 18/jun prova substitutiva
18 24/jun seminário/apresentação dos trabalhos (Turma B) 25/jun revisão de provas/notas
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
• Trabalho em grupo valendo 55 pontos, divididos da seguinte forma:• Até 15 pontos = segurança e eficácia (bulas/folhetos
informativos); • Até 10 pontos = botânica; • Até 10 pontos = fitoquímica; • Até 20 pontos = relatório para registro e apresentação do
produto acabado.• Três (3) estudos dirigidos* / grupo de alunos (15 pontos no
total);• Duas (2) avaliações individuais* (30 pontos no total).
A somatória terá valor total de 100 (cem).
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
Joaquim Maurício Duarte Almeida5
Garantia da qualidade de drogas vegetais
• Conteúdo da aula
– Definições, principais problemas
– Amostragem
– Identificação botânica
– Verificação de pureza
– Perfil fitoquímico
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Qualidade de Produtos farmacêuticos
• A qualidade de um produto é dada por um conjunto de fatores:
• Matéria prima;
• Controle de processamento;
• Controle de forma farmacêutica;
• Embalagem;
• Bula;
• Propagandas ...
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Como fazer esse controle?
• Farmacopeias
• RDC Anvisa
• monografias
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Principais problemas
– Falsificações;
– Umidade;
– Contaminação (agrotóxicos, metais pesados, microorganismos);
– Impurezas.
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Equívocos, falsificações e adulterações
• Coleta de plantas medicinais
• Comércio de plantas medicinais
Peumus boldus Molina Plectranthus barbatus Andrews Umidade, contaminação, impureza10
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Qualidade de matérias primas vegetais
• Amostragem
• Identificação botânica
• Verificação de pureza
• Perfil fitoquímico
• dosagem
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amostragem
• Amostra representativa
• Documentação (etiqueta, Nota fiscal, laudo)
• Quarentena (liberada ou rejeitada)
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amostragemFarmacopeia brasileira V WHO 1998
N⁰ total de embalagens
N⁰ de embalagens a serem amostradas
N⁰ total de embalagens
N⁰ de embalagens a serem amostradas
1 a 10 1 a 3 1 a 5 Todas
10 a 25 3 a 5 6 a 60 5
25 a 50 4 a 6 Mais de 50 10% do total
50 a 75 6 a 8
75 a 100 8 a 10
Mais de 100 5% do total (mínimo 10)
* Para números não-inteiros considerar o valor inteiro superiorCondições gerais da embalagem e rótulos
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Tamanho da partícula Quantidade da amostra
Inferior a 1 cm 250 g
Superior a 1 cm 500 g
Drogas inteiras e rasuradas
Perda por dessecação
Material estranho
Características sensoriais
Identificação botânica
macroscópica
Identificação química genérica
2 g 50 g - 10 g 2 g
Drogas pulverizadas
Perda por dessecação
Material estranho
Características sensoriais
descrição Identificação química genérica
2 g 25 g - 10 g 2 g
Farmacopeia brasileira V; Cardoso, 200915
Identificação botânica
• Macroscópicos: material íntegro– 1. análise a olho nú
– 2. análise com auxílio de lupa
– 3. parâmetros de identidade
Descrição dos elementoscaracterísticos da espécie
Comparação com amostras autênticas16
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Análise microscópica
– Características anatômicas necessitam de preparação adequada do material.
• Amolecimento
• Hidratação de material seco
• Execução de cortes
• Inclusão do material em parafina
• Coloração simples / composta
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Reações Histoquímicas
corante Cor/efeito
Lipídios (cutina e suberina) Sudan III ou IV laranja avermelhado
Amido Reativo de Lugol Azul ou azul-violeta
Carbonato de cálcio (cristais) HOAc ou HCl Efervecência
Oxalato de cálcio HOAc ou HCl Sem efervência
saponinas H2SO4 Amarela – vermelha -violeta
Mucilagem (lignina e celulose) Nanquim Azul e violeta avermelhada
Taninos FeCl3 – NaCO3 Azul esverdeado
hidroxiantraquinonas KOH vermelho
inulina Naftol - H2SO4 Roxo-avermelhado
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Avaliação de pureza
• Elementos estranhos
• Teor de umidade
• Contaminação microbiológica
• Resíduos de defensivos agrícolas (agrotóxicos)
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Pesquisa de elementos estranhos
• Impurezas
– Partes do próprio vegetal (diferentes do especificado);
– Fragmentos de outras plantas;
– Materiais de outra origem (terra, areia, insetos e fungos);
Quando não especificado na monografia o máximo aceitável é de 2% (p/p)
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Cinzas totais e insolúveis em ácido
• Impurezas inorgânicas não-voláteis
• Cinzas insolúveis em ácidos clorídrico (areia, terra
em raízes);
Farmacopeia Brasileira V25
Ensaios de PurezaPerda por dessecação: No máximo 10%Resíduo por incineração: No máximo 10%Materiais estranhos: No máximo 5% de talos e outras matérias estranhas
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Teor de umidade
• Consequências da alta umidade?
– Ação enzimática;
– Desenvolvimento de fungos e bactérias;
– Degradação de constituintes químicos.
– Farmacopeias (Brasileira, Europeia, Americana):
• 8 -14%
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I2 + SO2 + 2 H2O → 2 HI + SO3 28
Karl Fisher
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Contaminação microbiológica
• Fungos e bactérias (solo, microflora natural
manipulação);
– Condições de manejo;
– Secagem;
– Armazenamento.
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Microrganismos Maceração UFC/g
infusão e decocção -UFC/g
WHO – Infusão e decocção -UFC/g
Bactériasaeróbias
105 UFC/g 107 UFC/g 107 UFC/g
Fungos 103 UFC/g 104 UFC/g 104 UFC/g
Escherichia coli 10 UFC/g 102 UFC/g 102 UFC/g
Outras enterobactérias
103UFC/g 104 UFC/g 104 UFC/g
salmonela - - -
aflatoxinas - - -
Limites estabelecidosRDC 10 – Anvisa - mar/2010
(WHO, 1998; Eur. Ph. 2000)
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Defensivos agrícolas
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Perfil fitoquímico
• Reações de caracterização ou triagem fitoquímica
• Caracterização cromatográfica
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CONSTITUINTES ANALISADOS
REAÇÕES QUÍMICAS INESPECÍFICAS
REAÇÕES QUÍMICAS ESPECÍFICAS
Alcaloides Reação de MayerReação de Dragendorff
Reação de Wasicky (tropânicos)Reação de Otto (indólicos)Reação de Murexida (metil-xantinas)
Heterosídeoscardiotônicos
Reação de SalkowiskyReação de Liebermann-Buchard (núcleo esteroidal)
Reação de kedde (grupo cardenolideo)Reação de Keller-Kiliani (desoxioses)
Flavonoides Reação de Shinoda Reação de Tauböck (flavonóis)Redução com boro-hidreto de sódio (flavanonas)
Antraquinonas Reação de BornträgerReação de Shouteten
Taninos Reação com FeCl3Reação com vanilina clorídrica
Precipitação com gelatinaPrecipitação com acetato de chumboPrecipitação com sais de alcaloides
esteroides Reação de Liebermann-Buchard
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Caraterização cromatográfica
• Cromatografia – processo físico químico de separação dos constituintes de uma mistura.
– CP (cromatografia em papel)
– CCD (Cromatografia em camada delgada)
– CLAE ou HPLC (cromatografia líquida de alta eficiência)
– CG (cromatografia gasosa)
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Matricaria recutita Mikania sp.
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diferentes cultivares
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Quantificação das substâncias ativas(Doseamento)
• Determinação do teor de substâncias queestejam relacionados com a atividadeterapêutica.
• Métodos:
– Gravimetria
– Volumetria
– Espectrometria
– CLAE
– GC38
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Bueno e Bastos. Rev.Bras. Farmacogn. 2008
padrão
xarope folhas
extrato
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Vigo et al. Rev.Bras. Farmacogn. 2004.42
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RDC 14 de 2010
• aspectos de controle de qualidade
– controle biológico
– para associações de espécies vegetais em que a determinação quantitativa de um marcador por espécie não é possível
• perfil cromatográfico de ao menos um marcador específico para cada espécie na associação e determinação quantitativa do maior número possível de marcadores específicos de cada espécie
• a impossibilidade técnica deve ser devidamente justificada.
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