Upload
hoangkhanh
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
FACULDADE DE SÃO MARCOS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROFESSOR ORIENTADOR: ODERSON PANOSSO
ALUNA: JOICE FASSINA
CONTABILIDADE E INDICADORES FINANCEIROS DO RAMO ALIMENTÍCIO
SÃO MARCOS
JUNHO 2018
2
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Balanço Patrimonial Patronizado pela Lei das S.A.....................................12
Figura 2- Demonstração do resultado do Exercício...................................................14
Figura 3- Demonstração dos Fluxos de Caixa...........................................................16
Figura 4- Demonstração do Valor Adicionado............................................................18
Figura 5- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.................................20
Figura 6- Estrutura da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)...................21
Figura 7- Termômetro de Kanitz.................................................................................33
Figura 8- Desempenho do setor de alimentação no Brasil........................................38
Figura 9- Projeções da Marfrig após a aquisição da National Beef...........................61
LISTA DE QUADROS
Quadro1- Normas e práticas contábeis vigentes.......................................................24
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Índice de Participação de Terceiros das empresas...................................46
Tabela 2- Índice de Composição de Endividamento..................................................48
Tabela 3- Índice de Capitais Próprios........................................................................48
Tabela 4- Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro............50
Tabela 5- Índice de Imobilização de Capitais Próprios..............................................51
Tabela 6- Índice de Imobilização de Capitais de Terceiros........................................51
Tabela 7- Liquidez imediata.......................................................................................52
Tabela 8- Liquidez corrente........................................................................................53
Tabela 9- Liquidez seca.............................................................................................54
Tabela 10- Liquidez geral...........................................................................................55
Tabela 11- Giro do estoque........................................................................................56
Tabela 12- Período médio de cobrança.....................................................................57
Tabela 13- Giro do ativo total.....................................................................................57
Tabela 14- Fator de insolvência.................................................................................58
3
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................7
2.REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................8
2.1DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS..........................................................................8
2.1.1 Balanço Patrimonial..........................................................................................8
2.1.1.1 Ativo..................................................................................................................8
2.1.1.2 Grupos de contas do ativo................................................................................9
2.1.1.3 Ativo circulante.................................................................................................9
2.1.2.4 Ativo não circulante........................................................................................10
2.1.1.5 Grupo passivo................................................................................................11
2.1.1.6 Patrimônio líquido..........................................................................................11
2.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício...................................................13
2.1.3 Demonstração do Fluxo de Caixa..................................................................15
2.1.4 Demonstração do Valor Adicionado..............................................................17
2.1.5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido..................................18
2.1.6 Demonstração do Resultado Abrangente.....................................................21
2.1.7 Notas Explicativas...........................................................................................22
2.1.8 Parecer sobre as demonstrações contábeis................................................23
2.2 TÉCNICAS DE ANÁLISE.....................................................................................24
2.2.1 Análise Vertical................................................................................................24
2.2.2 Análise Horizontal...........................................................................................25
2.3 INDICADORES DE LIQUIDEZ.............................................................................25
2.3.1 Liquidez Imediata............................................................................................25
2.3.2 Liquidez Seca...................................................................................................26
2.3.3 Liquidez Geral..................................................................................................26
2.3.4 Liquidez Corrente............................................................................................26
2.4 ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS...........................................................27
2.4.1 Índice de Participação de Capitais de Terceiros..........................................27
2.4.2 Índice de Composição do Endividamento....................................................28
2.4.3 Índice de Capitais Próprios sobre o Ativo....................................................29
2.4.4 Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro..........29
2.4.5 Índice de Imobilização de Capitais Próprios................................................29
2.4.6 Índice de imobilização de capitais de terceiros...........................................30
4
2.5 índices operacionais (quociente de atividade)................................................30
2.5.1 Giro do estoque...............................................................................................31
2.5.2 Período médio de cobrança...........................................................................31
2.5.3 Giro do ativo total...........................................................................................32
2.6 ÍNDICES DE INSOLVÊNCIA...............................................................................32
3. METODOLOGIA....................................................................................................35
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...................................................37
4.1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................37
4.1.1 Apresentação das empresas..........................................................................37
4.1.2 Economia do setor alimentício......................................................................38
4.2 ORIGENS DOS RECURSOS...............................................................................39
4.2.1 Aplicação dos recursos..................................................................................43
4.2.2 Demonstração de Resultado..........................................................................44
4.2.3 Fluxo de Caixa.................................................................................................45
4.2.4 Demonstração do Valor Adicionado..............................................................46
4.3 INDICES FINANCEIROS: ÍNDICE DE ESTRUTURA DE CAPITAIS...................46
4.3.1 Índice de Participação de Terceiros..............................................................46
4.3.2 Índice de Composição de Endividamento....................................................48
4.3.3 Índice de Capitais Próprios............................................................................48
4.3.4 Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro..........49
4.3.5 Índice de Imobilização de Capitais Próprios................................................50
4.3.6 Índice de Imobilização de Capitais de Terceiros..........................................51
4.4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ: LIQUIDEZ IMEDIATA...................................................52
4.4.1 Liquidez corrente.............................................................................................53
4.4.2 Liquidez seca...................................................................................................54
4.4.3 Liquidez geral..................................................................................................55
4.5 ÍNDICES OPERACIONAIS...................................................................................55
4.5.1 Giro do estoque...............................................................................................55
4.5.2 Período médio de cobrança...........................................................................56
4.5.3 Giro do ativo total............................................................................................57
4.6 ÍNDICES DE INSOLVÊNCIA................................................................................58
4.6.1 Fator de insolvência........................................................................................58
4.7 ELEMENTOS GERAIS LEVANTADOS SOBRE AS EMPRESAS.......................59
4.7.1 Parecer final sobre as empresas analisadas................................................61
5
CONCLUSÃO............................................................................................................64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................69
6
RESUMO
A Contabilidade, ainda é pouco valorizada pela sociedade brasileira, porém necessária nas empresas, sua relevância é, no entanto, crescente, porém deve-se focar no privilégio de utilizá-la como instrumento gerencial e não apenas vista como algo que as empresas são obrigadas a ter apenas para apuração da tributação. O objetivo geral da presente pesquisa consiste em avaliar as demonstrações contábeis do período referente a 2011 a 2016.O estudo foi realizado a partir da pesquisa que emerge primeiramente da teoria contábil, posteriormente, abordou-se um estudo de caso confrontado com o método dedutivo. Para apuração do instrumento da coleta de dados vincula-se o estudo das demonstrações contábeis de cinco empresas influentes do setor alimentício, elaboração de indicadores financeiros do setor alimentício, analisado em vários aspectos indispensáveis para a coesão e credibilidade dos dados. Foram identificadas algumas carências no resultado do exercício que presume na forte dependência de recursos externos. A partir do estudo foi possível identificar a importância da análise para o aprimoramento das finanças e parâmetros peculiares atrelados à gestão, bem como técnicas rentáveis. Ao final, concluiu-se que as empresas obtiveram respectivamente índices positivos nas vendas, foram menos afetados pela crise se comparada com outros setores, se sobressaíram, até porque as pessoas podem até reduzir produtos supérfluos, mas não alimentos necessários para sobrevivência, vincula-se a alimentação como algo primordial e não podem ser reduzidos alguns produtos essenciais. No geral, o setor alimentício obteve perspectiva positiva e rentável, nos seis anos de análise com técnicas eficazes de gestão e geração de valor, deve ser mais explorada estratégias que foquem as necessidades dos clientes para se manter competitiva economicamente.
Palavras-chave: Contabilidade. Demonstrações Contábeis. Indicadores Financeiros- Setor Alimentício
7
1. INTRODUÇÃO
O contexto corporativo está cada vez mais competitivo, onde as empresas
buscam diversas estratégias para atrair um público-alvo que se encaixe e busque
identificação com a marca, captando desta forma, compradores potenciais. Nesse
embase, percebem-se que há alguns anos as empresas vem enfrentando vários
obstáculos devido à fragilidade econômica, o que viabiliza em muitos casos a
captação de recursos externos, com isso, as empresas devem reduzir ao máximo as
despesas, maximizar o departamento de vendas, desta forma, maximizando a saúde
financeira corporativa e devem estar atreladas a ferramentas que conduzam a
gestão.
A contabilidade condiz, em uma ferramenta essencial, para as empresas,
viabilizando a análise das demonstrações financeiras e relatórios atrelados à gestão,
apurando os resultados e maximizem na prevenção de riscos, para a tomada de
decisões. Para análise interna, as ferramentas visam avaliar o desempenho geral do
negócio, projetando assim o desempenho futuro da organização. Já para analistas
externos engaja-se o retorno sobre o investimento.
A análise estratégica possibilita ao administrador verificar o desempenho
passado da organização e tomar decisões relativas ao futuro, permitindo uma
avaliação externa, adaptando direção aos possíveis investidores e credores. Nesse
sentido, as demonstrações contábeis são as maiores fontes de informação para
análise quantitativa do desempenho das empresas, propiciando a liquidez,
rentabilidades. Nesse engajamento, o problema dessa pesquisa constitui: Qual a
perspectiva econômica do ramo alimentício nos últimos seis anos?
Para responder o problema, o objetivo geral dessa pesquisa, constitui em: Avaliar
as demonstrações contábeis do período referente a 2011 a 2016.
Para ampliar a linha de pesquisa os objetivos específicos consistem em: Analisar
as demonstrações financeiras através da análise vertical e horizontal; Analisar os
indicadores financeiros, cruzando as informações e compará-las ao longo de seis anos
(2011- 2016); Especificar a aplicabilidade do método de previsão de insolvência através
do indicador de Kanitz.
8
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Consistem em ferramentas indispensáveis no contexto corporativo, no qual
embasam a situação financeiras atreladas as principais movimentações, aquisições,
vendas, lucratividades, etc.
2.1.1 Balanço Patrimonial
O balanço visa desenvolver a posição patrimonial e financeira da empresa em
determinado exercício, sendo que é composto por três partes imprescindíveis
descrevidas no balanço, constituído na divisão de uma coluna ao meio, onde o lado
direito é miscigenado por contas relacionado ao ativo e ao lado esquerdo contas
relacionadas ao passivo e logo abaixo pela formação do patrimônio líquido
apresentado pela empresa.
Nessa acepção, aduz Iudícibus, sobre a caracterização da Análise de
Balanços:
É a arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamentos, se for o caso. [...] ou melhor dizendo, cada analista poderia, com o mesmo conjunto de informações e de quocientes, chegar a conclusões ligeira ou até completamente diferenciadas. É provável, todavia, que dois analistas experimentados, conhecendo igualmente bem o ramo de atividade da empresa, cheguem a conclusões bastante parecidas (mas nunca idênticas). (2010,p.5)
Evidencia-se conforme a citação acima, a importância do patrimônio líquido
nas empresas, pois condiz no capital utilizado como recurso disponível em caixa
para reinvesti-lo na modernização, ampliação financeira e reservas capazes de
expandir e prosperar os negócios. Nesse embasamento, salienta-se a magnitude do
controle eficaz e a veracidade da realidade da empresa em data específica.
2.1.1.1 Ativo
Conforme Assaf Neto (2015, p.67) “Ativos são recursos da empresa mantidos
na expectativa que possam gerar benefícios econômicos futuros aos investidores”.
9
Em conformidade com essa afirmação Iudícibus (2010), enaltece que o ativo está
relacionado a dois parâmetros essenciais para posteriormente propiciar a conjuntura
a da empresa. Vincula em sua composição o conjunto de bens, que são
equipamentos adquiridos pela empresa, estoques, caixa, bancos, software, terrenos,
etc. Em contrapartida tem os direitos, vinculam as contas e duplicatas a receber,
ações, etc. Nesse sentido Iudícibus (2010, p. 29), enfatiza quatro requisitos
necessários para ser considerado um ativo:
a)Constituir bem ou direito para a empresa;
b)Ser de propriedade, posse ou controle de longo prazo da empresa;
c)Ser mensurável monetariamente;
d) Trazer benefícios presentes e futuros.
Reforça-se a relevância no contexto organizacional dos ativos, pois podem
ser convertidos em elementos monetários e geradores de receita, capazes de trazer
benefícios futuros e estratégicos para as empresas.
2.1.1.2 Grupos de contas do ativo
Conforme Iudicíbus (2010), as contas decorrentes do ativo estão distribuídas
de acordo com o grau de liquidez, ou seja, com a rapidez da conversibilidade em
dinheiro, ou seja, os grupos com maior rapidez atrelados ao Circulante aparecerão
primeiro e seguirão em ordem de decorrência dos fatos.
2.1.1.3 Ativo circulante
Conforme Iudícibus (2010, p.33) estão atrelados a esse grupo “O dinheiro
(caixa e bancos), que é o item mais líquido, é agrupado com outros itens que são
transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos em curto prazo, ou seja, em
menos de um ano”. Ou seja, se encaixa no Grupo Ativo Circulante contas que
tenham conversibilidade de até 12 meses.
Encaixam nesse grupo primeiramente pelas Disponibilidades, que vinculam
Caixas e Bancos em conta corrente, aplicações financeiras de liquidez imediata,
duplicatas e contas a receber, estoques que vinculam em mercadorias para revenda
e investimentos temporários.
10
2.1.2.4 Ativo não circulante
Nesse grupo é primeiramente formado pelo Ativo Realizável em Longo Prazo
que designa de acordo com Iudícibus (2010, p.33) “São ativos de menor liquidez
(transformam-se em dinheiro mais lentamente) que o Circulante. Neste item são
classificados os empréstimos ou adiantamentos concedidos às sociedades coligadas
ou controladas, a diretores, acionistas etc.”.
Em seguida integram os grupos de natureza permanentes, são integrados,
por investimentos, imobilizado e intangível.
Conforme Iudícibus (2010, p.34), sobre o conceito de Investimentos “São
participações (que não se destinam a venda) em outras sociedades e outras
aplicações de característica permanente que não se destinam à manutenção da
atividade operacional da empresa”. Visando essas informações como exemplos
pode-se citar: Imóveis alugados a terceiros para renda, obras de arte, terrenos.
De acordo com Iudicibus (2010) O Ativo Imobilizado, designa nas aplicações
que objetivam em bens designados na manutenção da atividade operacional da
empresa, engajado em operações da realização dos negócios destinados pela
empresa de caráter não destinado a venda e sim para uso da empresa, como
exemplos cita-se equipamentos, móveis, máquinas, veículos, móveis, etc.
Nesse sentido Iudícibus (2010, p.34), sobre o Imobilizado:
Possuir vida ilimitada dentro da empresa, sofrendo desgaste com o uso e, com o passar do tempo obsolescência, no entanto são necessários três características que designam em ter natureza relativamente permanente, ser utilizado na operação dos negócios e não se destinar a venda.
O último item do Ativo Não Circulante é composto pelo Ativo Intangível, sobre
o conceito Iudícibus (2010, p.34-35) consiste:
Devem ser classificados no grupo Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercido com esta finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. [...] são bens que não podem ser tocados, porque não tem corpo.
Reforçando a ideia da citação acima, pressupõe a relevância atual dos ativos
intangíveis e tendem a crescer economicamente, contemplam em bens intocáveis e
destacam-se: Goodwill, marcas, patentes, sistemas de informática, etc. O
investimento em intangíveis gera mais lucros para acionistas e constrói valor a
11
marca, através de plataformas digitais, possibilitando engajar-se estrategicamente
com a evolução tecnológica. Articula-se que futuramente os bens intangíveis
possam superar os bens físicos, propiciando diferencial estratégico perante a
concorrência e gerador de receita.
2.1.1.5 Grupo passivo
Conforme Iudícibus (2010), esse grupo de contas, está atrelado de acordo
com o vencimento, ou seja, embasam nas contas que são liquidadas mais
rapidamente, ou seja, em curto prazo, por ordem de destaque, de acordo com a
prioridade de pagamento.
Entende-se como Passivo não Circulante as obrigações que devem ser pagas
em curto prazo, ou seja, em um prazo que se estende em até um ano (12 meses).
Entre elas: Provisões, contas a pagar, financiamentos em curto prazo, fornecedores,
impostos a recolher, etc. (IUDÍCIBUS, 2010).
Em Contrapartida o Passivo não Circulante engloba as obrigações, que
deverão ser liquidadas em prazos superiores às fornecidas pelo Passivo Circulante,
ou seja, a serem pagas em longo prazo acima de 12 meses, muitas vezes sendo
fontes necessárias para saldar as dívidas das empresas, como empréstimos e
financiamentos articulados em longo prazo.
2.1.1.6 Patrimônio líquido
Conforme Iudícibus (2010, p.36), designa o conceito “O Patrimônio Líquido
representa os investimentos dos proprietários (capital) mais o lucro acumulado, no
decorrer dos anos, retido na empresa, ou seja, não distribuído”. Acrescenta sobre o
conceito Assaf Neto (2015 p.64-65):
O Patrimônio Líquido é representado pela diferença entre o total do Ativo e do Passivo em determinado momento. Identifica os recursos próprios da empresa, sendo formada pelo capital investido pelos acionistas (ou sócios), mais os lucros gerados nos exercícios e que foram retidos na empresa (lucros não distribuídos). A legislação vigente prevê que o patrimônio líquido é constituído por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados.
Com isso, Iudícibus, exemplifica o modelo de balanço, conforme a figura 1:
12
Figura 1- Balanço Patrimonial Patronizado pela Lei das S.A.
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PELA LEI, APENAS PASSIVO)
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa Fornecedores
Banco c/ Movimento Empréstimos
Contas a Receber Dividendos a Pagar
(-) Duplicatas Descontadas Contas a Pagar
(-) Provisão para Devedores Duvidosos Imposto de Renda a Pagar
Estoques Receitas Recebidas Antecipadamente
(-) Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado Empréstimos em Moeda Estrangeira
Despesas Pagas Antecipadamente
Ativo não Circulante Passivo não Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Empréstimos a Empresas Coligadas ou Controladas Empréstimos em Moeda Estrangeira
Adiantamentos a Diretores e Acionistas Financiamentos com Garantia Hipotecária
Imóveis para Venda Provisão para Imposto de Renda
Despesas Pagas Antecipadamente Total do Passivo (Exigibilidades)
Investimentos
Participação Acionária em Empresas Coligadas ou Controladas
Aplicação por Incentivos Fiscais
Imóveis para Renda
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado Capital Realizado
Imobilizações Técnicas Tangíveis Reservas
(-) Provisão para Depreciação Ajustes de Avaliação Patrimonial
Intangível Prejuízos Acumulados
Marcas e Patentes Fonte: Extraído de Iudícibus (2010, p.196-197)
13
2.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício
Segundo Matarazzo (2010, p.30), a Demonstração do Resultado do Exercício,
cujo conceito evidencia “É uma demonstração dos aumentos ou reduções causadas
no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam
normalmente aumento do ativo. [...] As despesas representam redução do
Patrimônio Líquido”.
Em contrapartida Assaf Neto (2015, p.83), sobre a demonstração que é
também conhecida como DRE, articula como conceito:
Visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio líquido. O lucro (ou prejuízo) é resultante de receitas, custos e despesas incorridos pela empresa no período e apropriados segundo o regime de competência, ou seja, independentemente de que tenham sido esses valores pagos ou recebidos.
Visando o conceito, sob a visão de dois autores sobre o DRE, articula-se
objetivamente que constitui suma importância para a confrontação de custos,
despesas e receitas, bem como principais abatimentos, para a tomada de decisões.
Dessa forma o artigo 187, da Lei n° 6.404 de 15 de Dezembro de 1976, contempla
os aspectos discriminatórios da demonstração de resultado, que englobam:
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e
14
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. § 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações. § 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
De acordo com Matarazzo (2010) demonstra o resumo do movimento de
determinadas entradas e saídas evidenciadas no balanço, retratando o fluxo
econômico e não o fluxo monetário.
Figura 2- Demonstração do resultado do Exercício
RECEITA BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS
(-) Devoluções
(-) Abatimentos
(-) Impostos
(=) Receita Líquida das Vendas e Serviços
(-) Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Financeiras (deduzidas das Receitas Financeiras)
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional
(+) Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
(+) Saldo da Correção Monetária
(=) Resultados do Exercício antes do Imposto de Renda
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social
(-) Participações de Debêntures
(-) Participação dos Empregados
(-) Participação de Administradores e Partes Beneficiárias
(-) Contribuições para Instituições ou Fundo de Assistência ou Previdência de Empregados
(=) Lucro ou Prejuízo do Exercício
(=) Lucro ou Prejuízo por ação
Fonte: Extraído de Matarazzo (2010, p.31)
15
2.1.3 Demonstração do Fluxo de Caixa
Também conhecida como DFC é uma demonstração obrigatória em
companhias abertas e deve enunciar no mínimo três fluxos financeiros que
englobam as atividades operacionais, financiamentos e investimentos.
Conforme Assaf Neto (2015, p.104), sobre o conceito de Demonstração do
Fluxo de Caixa:
Permite que se analise, principalmente, a capacidade financeira da empresa em honrar seus compromissos perante terceiros (empréstimos e financiamentos) e acionistas (dividendos), a geração de resultados de caixa futuros e das operações atuais, e a posição de liquidez e solvência financeira. O demonstrativo oferece ainda ao analista importantes informações sobre os fluxos de pagamentos e recebimentos ocorridos no período, e as influências dessas operações sobre o caixa da empresa.
A legislação demonstração do fluxo de caixa pode ser elaborada tanto pelo
Método Direto como pelo Método indireto, porém é incentivado que no Brasil segue
a orientação para elaborar a partir do Método Indireto. No entanto é instigante,
diferenciá-las, nesse parâmetro, Assaf Neto aduz:
O Método Indireto parte do Lucro líquido do Exercício para se conciliar com o caixa gerado pela operação. Já o Método Direto destaca as movimentações financeiras explicitando as entradas e saídas de recursos de cada componente da atividade operacional, como recebimento de vendas, pagamento de juros e impostos etc. (2015, p. 105)
Conforme Marion (2012) alguns ajustes do Lucro Líquido evidencia: o
aumento de estoques faz com que haja desembolso de dinheiro o que ocasiona a
redução do caixa; elevação de duplicatas a receber ocasiona a retardação do
recebimento de dinheiro; em relação aos clientes se houver pagamento antecipado
reduz as duplicatas a receber; aumento de fornecedores ocasiona o investimento de
caixa em outras finalidades. Nesse sentido, conforme Marion, a regra geral
evidencia como regra geral:
Os aumentos no Ativo Circulante provocam o uso de dinheiro (caixa); as reduções do Ativo Circulante produzem caixa (origem de caixa);
Os aumentos do Passivo Circulante evitam saída de mais dinheiro, aumentando o caixa; as reduções do Passivo Circulante significam que o pagamento foi feito, reduzindo o caixa (uso de caixa);
16
Para calcular as variações líquidas, basta subtrair o saldo atual das contas do Circulante (Ativo e Passivo). (2012, p.56)
Conforme citado acima, os fluxos de caixa embasam em ferramentas de
extrema importância, evidenciando todas as movimentações dos recursos imediatos
e disponíveis, embasado como elemento fundamental em finanças.
Figura 3- Demonstração dos Fluxos de Caixa
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido do exercício
Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes
Depreciações e amortizações
Variações monetárias e cambiais
Valor residual do imobilizado baixado
Resultado de equivalência patrimonial Outros
(Aumento) redução no Ativo Circulante Operacional
Contas a receber
Estoques Outros
Aumento (redução) no Passivo Circulante Operacional
Fornecedores
Impostos a pagar
Salários e encargos
Outros Caixa Gerado (absorvido) pelas Atividades Operacionais
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Títulos e valores mobiliários
Venda de Investimentos/Imobilizado
Dividendos recebidos de controlada e coligada
Aquisição de bens do Imobilizado Caixa Gerado pelas (Utilizado nas) Atividades de Investimento
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio
Captação de empréstimos e financiamentos
Amortização de empréstimos e financiamentos- principal/juros Caixa Gerado (utilizado) nas Atividades de Financiamento
GERAÇÃO (ABSORÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA
+ SALDO INICIAL DO CAIXA
= SALDO FINAL DO CAIXA
Fonte: Extraído de Matarazzo (2010, p.34)
17
2.1.4 Demonstração do Valor Adicionado
Conforme Assaf Neto (2015, p.107), sobre o conceito “A DVA é a
demonstração da receita deduzida dos custos dos recursos adquiridos de terceiros.
Representa o quanto a entidade contribuiu para a formação do Produto Interno Bruto
(PIB) do país”.
Conforme Assaf Neto (2015), a Demonstração do Valor Adicionado, tem como
função principal demonstrar ao usuário o quando a empresa analisada criou de
riqueza e como distribuiu aos agentes econômicos que auxiliaram na geração da
riqueza da empresa. O objeto maior da demonstração do valor adicionado visa
demonstrar quanto à empresa gerou de recursos e como realizou a distribuição aos
agentes que auxiliaram para a formação da riqueza.
Conforme Marion (2012) subscreve-se que o valor Adicionado é composto
pela subtração da Receita Operacional os custos dos recursos adquiridos de
terceiros, tais como, compras de matéria-prima, energia elétrica, etc., empregados
no processo operacional, dessa forma elenca o cálculo de Valor Adicionado Bruto.
Posteriormente ocorre, a redução da riqueza gerada, muitas vezes provocada pela
depreciação, que deve ser subtraída, provocando um segundo resultado designado
Valor Adicionado Líquido, que corresponde na geração de valor da empresa.
Há acréscimos e reduções dos resultados, como Receita Financeira,
dividendos e Despesas Não operacionais, que resultam no Valor Adicionado. Em
seguida o Valor Adicionado passa a ser distribuído para empregados, banqueiro,
governo e para alguns departamentos que necessitam de reinvestimento. Prioriza-se
a distribuição de acordo com as necessidades e contribuições necessárias para a
empresa, sociedade e acionistas em geral. (Marion, 2012)
Em virtude da aplicabilidade dessa demonstração, no contexto organizacional
é interessante o embasamento das alternativas de acessibilidade, nesse sentido,
Assaf Neto, aduz:
Um benefício notório dessa demonstração é que pode ser utilizada como forma de avaliação de desempenho e de acompanhamento de agregação do valor para a sociedade, ou seja, o quanto a empresa agregou de valor efetivamente para a sociedade no exercício. Outro proveito da DVA está baseado no fato de ser um excelente instrumento macroeconômico servindo para mensurar a riqueza gerada pelas atividades das empresas. Nesse sentido, o aspecto multidisciplinar entre contabilidade e economia é totalmente completado, surgindo, assim, possibilidade de avanços em
18
pesquisas conjuntas envolvendo as duas áreas de conhecimento. (2015, p.106)
Nesse sentido, a composição da Demonstração do Valor Adicionada é
elaborada, conforme a figura abaixo, de acordo com o Portal de Contabilidade:
FIGURA 4- Demonstração do Valor Adicionado
DESCRIÇÃO X1 X2
RECEITAS
Vendas de Mercadoria, produtos e serviços
Provisão p/devedores duvidosos - Reversão/ (Constituição)
Não operacionais
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
Matérias Primas consumidas
Custo das mercadorias e serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Perda/Recuperação de valores ativos
VALOR ADICIONADO BRUTO
RETENÇÕES
Depreciação, amortização e exaustão
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal e encargos
Impostos, taxas e contribuições
Juros e aluguéis
Juros s/ capital próprio e dividendos
Lucros retidos/prejuízo do exercício
Fonte: Adaptado Portal de Contabilidade (2008)
2.1.5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Segundo Assaf Neto (2015) a DMPL, é obrigatória a divulgação a partir de
2009, que até então era facultativa, conforme o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das
S/A, no conjunto das demonstrações contábeis instituídos nas companhias, consiste
em maior abrangência em relação à Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados. Engloba todas as contas do patrimônio líquido, os fluxos e variações
das contas, complementa as informações evidenciadas no Balanço Patrimonial e
19
Demonstrativo de Resultado. Nesse contexto Assaf Neto (2015,p.98), aduz as
principais informações sobre a Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido:
Revela, de forma mais elucidativa, a formação e as movimentações das reservas e dos lucros, a apuração dos dividendos do exercício, as variações patrimoniais incorridas nas empresas investidas, entre outras informações e dados relevantes. Para elaboração dessa demonstração são obtidas das fichas de razão as movimentações contábeis que exerceram influências (aumentando ou diminuindo) sobre os saldos das contas do Patrimônio Líquido.
Nessas circunstâncias englobam-se diversas variações do Patrimônio
Líquido, nessas diretrizes, Assaf Neto (2015, p.98), evidencia:
Movimentações que elevam o patrimônio Líquido:
Lucro líquido do exercício;
Aumento de capital por subscrição e integralização de novas ações;
Ágio cobrado na subscrição de ações e prêmios para debêntures etc. Movimentações que diminuem o Patrimônio Líquido:
Prejuízo líquido do exercício;
Aquisição de ações da própria sociedade (ações em tesouraria);
Dividendos etc. Movimentações que não afetam o Patrimônio Líquido:
Aumento de capital por incorporação de reservas;
Apropriação do lucro líquido da conta de lucros ou prejuízos acumulados para outras reservas;
Compensações de prejuízos através de reservas etc.
Em contrapartida vincula-se Art. 186 da Lei das Sociedades Anônimas de
1976 - Lei 6404/76, dispõe sobre as Sociedades por Ações, a demonstração de
lucros ou prejuízos acumulados, no qual discrimina:
I – o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial; II – as reversões de reservas e o lucro do exercício; III – as transferências para reservas, os dividendos, a aparcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período. § 1° Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeito de mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes; § A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação no capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada ou publicada pela companhia.
No entanto articula-se que a DLPA foi substituída pela DMPL, conforme a
Lei das S/A a DLPA poderá ser incluída na DMPL e condiz abrangência ao analisar.
20
Figura 5- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Empresa........................................................
Movimentações
Reservas de Lucro
Capital Reserva de Lucros a Lucros
Realizado Capital Legal Estatutária p/ Contingências Orçamentária Realizar Acumulados Total
Saldos em 31-12-X0
(±) Ajustes de Exercícios
anteriores
Aumento de Capital
Reversões de Reservas
Lucro Líquido do Exercício
-Proposta da Administração
de Destinação do Lucro
-Reserva Legal
-Reserva Estatutária
-Reserva Orçamentária
-Resevas p/Contingências
-Reserva de Lucros a Realizar
-Dividendos
Saldos em 31-12-X1
Fonte: Extraído de Iudícibus (2010,p.52)
21
Conforme citado acima, essa demonstração é importante para a empresa,
viabiliza-se o que está afetando o capital próprio e o que pode ser melhorado, bem
como suas principais movimentações. Possibilita avaliar parâmetros que podem
alterar esses valores em diversos setores das empresas que interajam mutuamente.
2.1.6 Demonstração do Resultado Abrangente
A demonstração do resultado abrangente é uma ferramenta abrangente em
relação ao aspecto de análise gerencial visa atualizar o capital dos sócios, através
do registro do patrimônio líquido, também contempla as despesas e receitas
ocorridas no período estabelecido (LUNELLI, PORTAL DE CONTABILIDADE). No
dia-a-dia empresarial essa demonstração está atrelada ao efetuar ajustes na
avaliação patrimonial, registrando modificações e variações no lucro abrangente das
empresas, apresentando aspectos reais e lucro mais próximo da economia da
empresa.
Figura 6- Estrutura da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EM X1 X1 X0
(=) Resultado Líquido do Período
(=/-) Outros Resultados Abrangentes
Variação de Reserva de Reavaliação (quando existente)
Ganhos/Perdas em Planos de Previdência Complementar ou Conversão das
Demonstrações Contábeis p/ exterior
Ajuste de Avaliação Patrimonial
(=/-) Resultados Abrangentes de Empresas Investidas (quando reconhecidas
pela Equivalência Patrimonial)
(=) Resultado Abrangente do Período
Fonte: CRC PR (2011)
Pressupões importância notória nas empresas, pois tratam de aspectos
englobados com a realidade, a fim de apresentar a realidade dos resultados
apurados em virtude com a economia atual. Com isso o CPC 26, estabelece que o
lucro abrangente deva ser calculado a partir do lucro líquido apurado no DRE, sendo
que a demonstração do resultado abrangente deve englobar rubricas específicas:
1) Resultado líquido do período; 2) Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme
sua natureza;
22
3) Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e
4) Resultado abrangente do período. (LUNELLI VIA PORTAL DE CONTABILIDADE)
Em complemento a citação, articula-se conforme pronunciamento do CPC,
que pode estra articulada em quadro próprio ou dentro das mutações do patrimônio
líquido (LUNELLI, PORTAL DE CONTABILIDADE). Porém expressa suma
importância no contexto empresarial, pois enuncia as principais alterações do
patrimônio e como isso pode afetar o resultado das empresas.
2.1.7 Notas Explicativas
Segundo o Portal Educação (2012), as notas explicativas são
complementares as demonstrações contábeis, pois visam “esclarecer os critérios
contábeis utilizados pela empresa, a composição dos saldos determinados, os
métodos de depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos
patrimoniais etc.”. Em virtude dessa citação, pois essa base complementar permite
passar mais credibilidade e esclarecimentos perante os resultados anunciados e
sobre a situação da empresa.
Contempla-se que as notas explicativas devem apresentar informações sobre
formas de elaboração das demonstrações e práticas contábeis específicas utilizadas
no exercício social; divulgar informações relevantes que não foram explicadas e/ou
demonstradas e fornecer informações adicionais não enunciadas para compreendê-
las (CRC PR, 2018).
Articulam-se as notas explicativas como uma forma complementar e
adicionais em relação às demonstrações divulgadas pelas empresas. Dessa forma,
conforme o CPCPR, os principais itens apresentáveis em relação às notas
explicativas contemplam:
a) Declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com Normas de Contabilidade. Obs.: A entidade (PME) cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com a NBC TG 1000 (Resolução CFC 1.255/09) deve fazer uma declaração explícita e sem reservas dessa conformidade nas notas explicativas. As demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com a NBC TG 1000 a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos desta norma; b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas;
23
c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; d) a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis; e) as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis; f) a entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis ou em outras notas explicativas, os julgamentos, separadamente daqueles envolvendo estimativas, que a administração utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e que possuem efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis; g) a entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes importantes de incerteza das estimativas na data de divulgação, que tenham risco significativo de provocar modificação material dos valores contabilizados de ativos e passivos durante o próximo exercício financeiro. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes sobre: sua natureza e seus valores contabilizados ao final do período de divulgação; h) composição do saldo dos estoques (segregação das matérias primas, produtos em elaboração; produtos acabados, mercadorias para revenda e outros); critérios de avaliação dos estoques; i) eventuais perdas em decorrência da aplicação do Teste de Recuperabilidade; j) composição do saldo do Imobilizado, critérios de avaliação, aplicação do teste de recuperabilidade; taxas de depreciação aplicadas, cálculo da vida útil econômica dos bens; k) relação dos investimentos; empréstimos e financiamentos (prazos, taxas de juros); l) investimentos em outras empresas; m) quaisquer outras divulgações e informações úteis para melhor atendimento das demonstrações contábeis (CRC PR, via crc.org. br, consultado em 2018
Desta forma, vincula-se extrema importância das notas explicativas, pois
informam detalhes que não estão em evidência nas demonstrações contábeis, para
que sejam argumentadas, tornem-se claras para os interessados com a empresa e
cumpram normas específicas atreladas a área contábil.
2.1.8 Parecer sobre as demonstrações contábeis
Com a aparição da lei 11.368/07 e 11.941/09, com interferência da
convergência das Normas Internacionais de Contabilidade IFRS, desta forma no
Brasil o sistema contábil passa por evoluções normativas, no qual o Conselho
Federal de Contabilidade editou várias normativas técnicas, para aprimoramento de
assuntos contábeis. Nesse aspecto, declara-se que é obrigatório incluir no livro
diário as seguintes demonstrações contábeis “a) Balanço Patrimonial; b)
Demonstração do Resultado; c)Demonstração do Resultado Abrangente; d)
24
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e) Demonstração dos Fluxos de
Caixa; f) Notas Explicativas”, argumenta o CPCPR, via site cpcp.org.br.
Nesse aspecto em relação a inúmeras mudanças nas normas, bem como
possíveis alterações para o aprimoramento da profissão contábil e dos
procedimentos, vincula-se:
Quadro1- Normas e práticas contábeis vigentes
RESUMO DAS NORMAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL NBC TG 26 S/A. CAPITAL ABERTO
PME’s
NBCTG1000
ME e EPP ITG1000
Balanço Patrimonial Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
Obrigatório Obrigatório Substituída pela DLPA
Facultativa
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
Substituída pela DMPL
Substituída pela DMPL
Substituída pela DMPL
Facultativa
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Facultativa
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Facultativa
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Órgão Regulador
Obrigatório Facultativa Facultativa
Notas Explicativas Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Fonte: Análise Contabilidade (2018)
Com a amplitude dos procedimentos, embasa-se que deve ser analisado
cada empresa e aplicar as demonstrações de acordo com as normas vigentes, para
trazer resultados efetivos e atualizados, no entanto é indispensável estar
acompanhando as tendências atuais da profissão para ter dados precisos e
eficazes, pois as normas podem ser alteradas a qualquer momento.
2.2 TÉCNICAS DE ANÁLISE
Segundo Iudícibus (2010, p.251) “A análise de balanços serve mais para
formular perguntas inteligentes, para investigação mais profunda, do que para
fornecer respostas imediatas”.
2.2.1 Análise Vertical
25
Conforme Assaf Neto (2015), a análise vertical embasa-se na análise do valor da
conta, dividido conta base, que se subscreve ao total do grupo, multiplicado por 100.
Constitui em um processo de comparação de cada exercício, composto em
porcentagem, avaliando uma conta do grupo de contas com relação ao total do
mesmo exercício, viabilizando, avaliando a estrutura de composição dos itens de
recurso da empresa.
Para obtenção do resultado da análise vertical, utiliza-se a fórmula que
aglomera a divisão da conta desejada e divide pela conta base. Para obter o valor
em porcentagem, multiplica-se por cem.
2.2.2 Análise Horizontal
A análise horizontal é um mecanismo comparativo entre valores da mesma
conta em relação ao ano um, ou seja, para realizar essa análise é necessário ter
dois ou mais exercícios. Nesse sentido Iudícibus (2010, p.83), cujo principal
finalidade é “apontar o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de
Resultados (bem como de outros demonstrativos) através de períodos, a fim de
caracterizar por tendências”, esse fato enfatiza cujo principal finalidade é apontar o
crescimento de itens.
Para fornecimento dos dados obtidos pela análise horizontal, utiliza-se como
fórmula, seleciona a conta relativa ao segundo exercício (x2), dividindo pela mesma
conta do primeiro exercício (x1). Após essa divisão, subtrai o resultado por um e
multiplica o resultado por cem, para obter o percentual, em relação à evolução da
conta em relação ao primeiro ano de análise.
2.3 INDICADORES DE LIQUIDEZ
2.3.1 Liquidez Imediata
Conforme Assaf Neto (2015, p.187) “Revela a porcentagem das dívidas em
curto prazo (circulante) em condições a serem liquidadas imediatamente”.
26
A fórmula consiste na divisão do Disponível, que consiste nos valores do
caixa, bancos e aplicações de liquidez imediata e divide pelo Passivo Circulante do
ano analisado, para obter o percentual, multiplica-se por cem.
2.3.2 Liquidez Seca
De acordo com Assaf Neto (2015, p.188), sobre o conceito:
O quociente demonstra a porcentagem das dívidas em curto prazo em condições a serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante. (...) determina a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa mediante a utilização das contas do disponível a valores a receber.
Para obter o valor relativo a esse índice, encontra-se o valor relativo ao Ativo
Circulante do ano analisado diminuído pelo valor dos estoques, após divide-se o
valor pelo total do Passivo Circulante. Encontrado, esse valor, caso, desejar
converter em porcentagem, multiplica-se por cem.
2.3.3 Liquidez Geral
Conforme Assaf Neto (2015, p. 188), sobre o conceito de Liquidez Geral:
Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo. De cada R$1 que a empresa mantêm de dívida, o quanto existe de direito e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo. É utilizada também como medida de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de saldar todos os seus compromissos.
Para fórmula: Primeiramente encontra-se o valor relativo ao total do Ativo
Circulante somando com o valor do Realizável em longo prazo, reservando esse
valor. Posteriormente encontra-se o total do Passivo Circulante e soma com o total
do Passivo não Circulante, reservando esse valor. Para obtenção do resultado divide
a soma do primeiro valor (AC+RLP) pela soma do segundo (PC+PNC), caso houver
a necessidade deve-se transformar o valor em percentual.
2.3.4 Liquidez Corrente
27
Conforme Assaf Neto (2015, p.188), sobre o conceito de Liquidez Corrente
“Indica o quanto existe de ativo circulante para cada R$ 1 de dívida em curto prazo.
Quanto maior a liquidez corrente, mais alta se apresenta a capacidade da empresa
em financiar suas necessidades de capital de giro”.
A obtenção do resultado desse índice consiste na divisão do valor do Ativo
Circulante pelo valor total do Passivo Circulante do exercício analisado, para
transformar em porcentagem, multiplica-se o resultado obtido por cem.
2.4 ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
Conforme Matarazzo (2010) Os índices compostos por esse grupo constituem
em uma ferramenta de extrema importância, pois demonstram as grandes linhas de
processos decisórios em relação ao contexto financeiro que condizem com a
obtenção e aplicabilidade dos recursos no contexto organizacional.
2.4.1 Índice de Participação de Capitais de Terceiros
Segundo Marion (2012), enaltece que em períodos de recessão econômica e
oscilação inflacionária, as empresas tendem a aumentar a procura por recursos
obtidos através do capital de terceiros, articulada pela tendência acentuada de
exigíveis não onerosos, ou seja, que não geram encargos financeiros para a
empresa é uma alternativa viável para as empresas em períodos difíceis, porém
deve-se estabelecer um equilíbrio e controle.
Conforme Marion (2012 p.95) evidencia que:
Uma participação do Capital de Terceiros exagerada em relação ao capital próprio torna a empresa vulnerável a qualquer intempérie. Normalmente, as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder financiamentos para as empresas que apresentarem essa situação desfavorável. Em média, as empresas que vão a falência apresentam endividamento elevado em relação ao Patrimônio Líquido.
Para engajar a fórmula, enaltece a divisão do Capital de Terceiros, que
engloba a junção entre o Passivo Circulante mais o Passivo não Circulante, passa-
se a dividir esse resultado pelo Patrimônio Líquido do exercício solicitado, caso
houver interesse, pode-se multiplicar o valor obtido por cem.
28
2.4.2 Índice de Composição do Endividamento
Conforme Marion (2012, p.96), sobre o significado desse índice:
A análise da composição do endividamento também é bastante significativa: endividamento a curto prazo, normalmente utilizado para financiar o Ativo Circulante; endividamento a Longo Prazo, normalmente utilizado para financiar o Ativo Permanente.
Em contrapartida, Matarazzo (2010, p.90), engaja outras características:
O passo seguinte, após conhecer o grau da participação de Capitais de Terceiros, é saber qual a composição dessas dívidas. Uma coisa é ter dívidas de curto prazo que precisam ser pagas com os recursos possuídos hoje, mais aqueles gerados a curto prazo (e nós sabemos as dificuldades em gerar recursos a curto prazo); outra coisa é ter dívidas a longo prazo, pois aí a empresa dispõe de tempo para gerar recursos (normalmente lucro +depreciação) para pagar essas dívidas.
Alternativas em período de crise:
Conforme Marion (2012) Indica-se como uma situação favorável para a
empresa seria a captação de recursos captados a partir de terceiros em longo prazo,
pois, a empresa terá mais tempo para gerar recursos para saldar seus
compromissos financeiros a um prazo mais extenso, desta forma teria mais
disponibilidade de tempo para planejar a situação, sem necessidade de desfazer
seus estoques imediatamente a qualquer custo.
Nesse ângulo, caso a empresa apresentar um grau de endividamento relativo
a concentração do Passivo Circulante, que estão atreladas as obrigações que
deverão ser quitadas em um prazo máximo de 12 meses, a empresa terá mais
dificuldades para honrar os compromissos a curto prazo, ainda mais se se encaixar
em um período de crise no país, nesse aspecto, em caso de extrema necessidade
as empresas deverão desfazer seus estoques de forma ineficiente e forçada,
assumindo novas dívidas a curto prazo, com juros altos e aumento das despesas
financeiras.
Nesse sentido Marion (2012, p. 96), sobre circunstâncias que propiciam o
endividamento:
Empréstimos a curto prazo são mais onerosos que os de Longo Prazo. Quando uma empresa têm dívida concentrada no Curto Prazo,
29
principalmente formada por empréstimos, certamente a qualidade não é boa. Entretanto, quando há equilíbrio entre Curto e Longo prazo, a qualidade é melhor. Outro ângulo de análise da qualidade da dívida é o custo do dinheiro. Excesso de desconto de duplicatas e Empréstimos de Curto Prazo propiciam custo elevado da dívida, propiciando qualidade ruim. Normalmente, os financiamentos de Longo prazo são menos onerosos (mais baratos).
Para jogar os dados da empresa na fórmula, aduz na divisão do Passivo
Circulante e passa a dividi-lo pelo valor do Capital de Terceiros do exercício
solicitado, pode-se transformar o resultado em percentual.
2.4.3 Índice de Capitais Próprios sobre o Ativo
Esse ângulo visa embasar o grau de dependência da empresa em
contrapartida com diversas aplicabilidades do Ativo, entre as principais contas
atrelas ao capital próprio estão vinculados ao capital social, às reservas e os lucros.
Para obtenção do valor relativo a esse índice, divide-se o Patrimônio Líquido
da empresa analisada dividindo pelo total do Ativo do ano requerido.
2.4.4 Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro
Esse índice consiste como objetividade confrontar os recursos captados a
partir do Capital Próprio da empresa com as aplicações atreladas ao Ativo
Circulante, desta forma, revelando, a proporção entre os recursos próprios e os
investimentos aplicados no capital de giro da empresa.
Nesse ângulo Matarazzo (2010) evidencia fortemente a necessidade do
capital de giro como instrumento-chave agido de forma estratégica, viabilizando
número de dias do ciclo de caixa em norte com dinheiro investido. Condiz no ato
estratégico que pode propiciar crescimento, lucratividade e forma de captações de
recursos externos.
Obtêm-se o valor desse índice, pela divisão do Patrimônio Liquido pelo valor
total do Ativo Circulante do ano requerido pela empresa.
2.4.5 Índice de Imobilização de Capitais Próprios
Conforme Matarazzo (2010) é também conhecida como “Imobilização do
Patrimônio Líquido”, condiz na aplicabilidade dos Recursos Próprios da empresa em
30
relação ao Imobilizado constituído pela empresa. No entanto, embasa-se como
idealidade em termologias financeiras uma boa disponibilidade de Imobilizado,
capaz de financiar o Ativo Circulante, enquanto as fontes de financiamento do Ativo
Imobilizado são mais difíceis, com isso uma ação estratégica é renovar
financiamentos em curto prazo, para gerar caixa capaz de financiar o Ativo
Imobilizado.
Evidencia a proporção do Ativo Imobilizado em relação ao capital próprio da
empresa, revela-se desta forma, a relação entre os recursos próprios com os
investimentos de caráter permanente, para obtenção do resultado multiplica-se o
valor do quociente por 100.
Em conformidade com essa situação Matarazzo (2010, p.94), esse índice
evidencia “mostra se há um senão á saúde financeira da empresa em x2, mas não
chega a revelar se há ou não um comprometimento da mesma”.
A fórmula é obtida pela divisão do valor relativo ao Imobilizado e passar a
dividi-lo pelo total do Patrimônio Líquido, para transformá-lo em percentual,
multiplica-se o valor alcançado por cem.
2.4.6 Índice de imobilização de capitais de terceiros
Evidencia o grau da Imobilização referente ao Capital de Terceiros, que
condizem, as obrigações engajadas pela empresa no Ativo Fixo, evidenciando se há
relação entre os recursos captados a partir de Terceiros com os investimentos
atrelados ao Ativo Imobilizado, sendo que para a rentabilidade da organização o
índice quanto menor, evidencia-se, melhor para a empresa.
A fórmula consiste no valor relativo ao Imobilizado pela divisão do total do
Capital de Terceiros, o resultado pode ser transformado em percentual.
2.5 índices operacionais (quociente de atividade)
Segundo Iudícibus (2010, p.100) sobre esse quociente:
Estes quocientes representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovem duram determinado período de tempo.
[...] consiste em expressar relacionamentos dinâmicos [...] que acabam, direta ou indiretamente, influindo bastante na posição de liquidez e rentabilidade.
31
2.5.1 Giro do estoque
Evidencia a capacidade de rotatividade do estoque em relação..., pois se há
muito estoque parado por muito tempo, evidencia prejuízos maiores e baixo capital
de giro.
Desta forma, segundo Iudícibus (2010) consiste na viabilidade dos custos das
vendas, ressaltando a quantidade de vezes que foram renovados os estoques em
decorrência das vendas realizadas, evidenciando o período de tempo que o produto
demora para ser vendido, no entanto, embasa-se que quanto maior a rotatividade do
estoque , melhores serão os resultados para a empresa, porém ressalva a ideia que
deve-se ter muita atenção e cautela: averiguar a margem de lucros das vendas.
No entanto, a alta rotatividade não significa necessariamente o aumento da
lucratividade decorrentes das operações de vendas, alterado, devido a alguns
acréscimos adicionais das atividades de vendas, embutidos no CPV. Deste modo, o
ideal seria analisar o efeito dessas atividades sobre o Lucro Líquido e não sobre o
Lucro Bruto (IUDÍCIBUS, 2010).
Obtêm-se o resultado desse indicador através da divisão do Custo do Produto
Vendido pelo estoque.
2.5.2 Período médio de cobrança
Adverte o prazo médio necessário para cobrir as duplicatas a receber.
Conforme Iudícibus (2010, p.101), revela sobre esse quociente “Indica quantos dias,
semanas ou meses a empresa deverá esperar, antes de receber suas vendas a
prazo”.
Nesse sentido Iudicíbus (2010) evidencia o ângulo em decorrência da
oscilação de tempo devido ao recebimento de suas duplicatas ou contas, que
englobam vários fatores, que variam desde a eficiência dos serviços de cobranças
até a liquidez dos clientes. No entanto sobre a improbabilidade, do recebimento das
contas, a empresa perde por deixar de investir, depreciando o poder aquisitivo de
compras e posteriormente aumentando os saldos recebíveis, caso houver
pagamentos em dinheiro, pode haver inflações que depreciem este valor.
Enaltece pela fórmula que embasa pela obtenção do valor das Duplicatas a
Receber e divide pelo valor das Vendas do período analisado da empresa.
32
2.5.3 Giro do ativo total
Conforme Matarazzo (2010) Esse índice enaltece quanto a empresa vendeu
para cada $1,00 da aplicabilidade do investimento total, ou seja, em relação ao total
do valor resultante do ativo, no entanto enfatiza-se que para a obtenção de um
índice rentável para o contexto organizacional é primordialmente necessário ter um
número de vendas grandes, para bons resultados.
Nesse sentido Iudícibus (2010, p.103) enaltece a rotatividade do Ativo,
expressando, resumidamente “Quantas vezes o ativo “girou” ou se renovou pelas
vendas. (...) Quanto maior o “giro” do ativo sobre as vendas, maiores as chances de
cobrir as despesas com uma boa margem de lucro”.
Desta forma, Matarazzo (2010, p.111) evidencia:
O volume de vendas tem relação direta com o montante de investimentos. Não se pode dizer se uma empresa está vendendo pouco ou muito olhando-se apenas para o valor absoluto de suas vendas. Uma empresa que vende $ 10.000.000 por mês tem vendas elevadas se o ativo é de $5.000.000. Certamente, suas vendas serão baixas se o ativo for de $200.000.000. Este índice mede o volume de vendas da empresa em relação ao capital investido.
A fórmula é embasada pelo total das vendas dividido pelo Ativo Total da
empresa solicitada, referente ao ano de análise, cujo a empresa, tem interesse de
estudar.
2.6 ÍNDICES DE INSOLVÊNCIA
Conforme Cruz (2017), através do site Wix.com, foi desenvolvido por Stephen
Charles Kanitz em 1978:
Essa ferramenta proporciona para o analista da empresa, uma visão ampla e prévia do grau de insolvência em que a entidade se encontra, ou seja, através do valor encontrado depois de feita a fórmula, relacionando com os valores presentes no termômetro, é possível detectar em qual nível a companhia está, auxiliando também em uma melhor tomada de decisão. Não é possível ser feito o cálculo individualmente, é necessário a utilização de alguns indicadores dos índices de liquidez, rentabilidade e endividamento.
Com isso, o termômetro embasa que depois de realizados os índices de retorno que
consistem em viabilizar o retorno do Patrimônio Líquido, índices de
33
proporcionalidade correspondente aos fatores de liquidez geral, seca e corrente,
juntamente com o índice correspondente a participação de terceiros na empresa.
Nessa proporcionalidade, o fator constatado no termômetro embasa que os
valores correspondentes a valores iguais ou superiores a sete e maiores que zero,
encaixam-se na propensão de Solvência, ou seja, que condizem à boa saúde
financeira, reduzidos às chances de falência. Já os valores compreendidos a zero e -
3 (três) consistem em situação indefinida. Em contrapartida, os valores consistentes
entre valores inferiores a -3 e -7, ou negatividade superior a esses valores, têm
situação de dificuldade financeira e aparentemente propensão a falência.(Cruz,
2017, via Wix site). Desta forma, embasa-se a figura abaixo para esclarecimento do
termômetro:
Figura 7- Termômetro de Kanitz
7
SOLVÊNCIA
0
PENUMBRA
-3
INSOLVÊNCIA
-7 Fonte: Adaptado a autora (2018)
No entanto deve-se enfatizar que esses índices foram elaborados
através de dados estatísticos, porém para uma análise aprofundada dos dados,
devem ser comparadas em outros ângulos, para concretizar a opinião sobre
diversos fatores que podem estar envolvendo a empresa em solvência ou
insolvência.
34
Conforme, o Site Contabilidade Financeira (2011), muitas vezes o fator de
insolvência distinguido através desse termômetro, pode vir da incapacidade
momentânea de cumprimento das obrigações, em período pré-estabelecido, sendo
que é muito comum nas empresas os passivos serem maiores que os ativos, devido
a grande demanda de empréstimos e financiamentos, essenciais para o capital de
giro.
Em visão que esses fatores estão atrelados a rentabilidade, rotatividade e
outros fatores que afetam o cálculo de Kanitz, as dificuldades ou aplicabilidades
variam de empresa para empresa e podem reduzir seus índices, referente a vários
fatores que estão atrelados a situação econômica, fornecedores, clientes, etc., ou
seja, cada empresa tem uma forma de se sobressair e compreender seus potenciais
e reais dificuldades financeiras, com base em uma gestão de políticas
preestabelecidas.
35
3. METODOLOGIA
Para alcançar os objetivos desta pesquisa, que consiste em avaliar as
demonstrações contábeis do período referente de 2011 a 2016, o presente estudo inicia-
se na pesquisa bibliográfica, cujo, principal fonte de extração da fundamentação
teórica engloba o posicionamento de livros e sites, com autores renomados no tema
abordado. Por ser um tema específico da área contábil, despertou-se interesse e a
busca contínua sobre o assunto, desta forma, propicia na ampliação dos
conhecimentos. Posteriormente, aborda-se um estudo de caso, com cinco empresas
do ramo alimentício, conhecidas mundialmente, bem como a elaboração das
análises e indicadores, com base nas demonstrações contábeis. Para instigar o
assunto, aborda-se o método dedutivo, com um parecer das empresas, bem como
as informações que englobam destaque.
As principais demonstrações contábeis das empresas foram extraídas do site
EconoInfo (2018), como base da pesquisa. Para o desenvolvimento do estudo de
caso, foram utilizados pela autora procedimentos e técnicas específicas de
Contabilidade, para estruturar uma análise dinâmica, precisão nos cálculos e a
projeção do setor entre 2011 a 2016, bem como o impacto da recessão econômica
nas empresas analisadas.
Os dados obtidos foram analisados e interpretados pelo método dedutivo,
com o intuito de contrastar a teoria com a prática e a realidade das empresas.
Conforme Lakatos e Marconi (2010), o método científico embasa em um
conjunto de regras que consistem na resolução de um problema, ou seja, a
explicação ocorre através de hipóteses e fundamentação teórica, com base, em
autores que embasam conhecimento sobre o estudo abordado, sendo que as
hipóteses podem ser comprovadas ou não. Caso houver aprovação, será utilizada
notoriamente para fins práticos.
Em contrapartida, em seguida aglomera-se a pesquisa bibliográfica, condiz na
análise detalhada de obras já existentes, disponíveis, para a comprovação de dados
que serão embasados no decorrer do trabalho. Desta forma, para validar os dados,
descritos nos trabalhos acadêmicos, é necessário à amplitude de pontos de vista de
dois ou mais autores (SEVERINO, 2007).
Para por em prática e analisar as ideias levantadas com o tema, surge como
extrema importância o estudo de caso, que conforme Lakatos e Marconi (2010,
36
p.274) condizem “É o levantamento com mais profundidade de determinado caso ou
grupo humano sob todos os seus aspectos. Entretanto, é limitado, pois se restringe
ao caso que estuda, ou seja, um único caso”.
Entretanto para a viabilidade do estudo de caso, complementa-se com o
método dedutivo, que condiz através do levantamento de dados propiciado pelo
estudo de caso, embase-se o raciocínio lógico e os resultados da pesquisa, perante
o estudo abordado de forma conclusiva (LAKATOS E MARKONI, 2010).
Os dados levantados com o estudo de caso forneceram resultados para a
compreensibilidade das grandes empresas, impactando com os principais desafios,
obtenção de recursos, táticas de gestão e potencialidades corporativas. No final os
resultados foram sistematizados, através de analise com a ressalva de incrementar a
literatura contábil com a aplicabilidade das fórmulas na prática.
37
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1 INTRODUÇÃO
Busca-se analisar as demonstrações financeiras de cinco empresas do ramo
alimentício influentes na sociedade: JBS S.A., BRF S.A., MINERVA FOODS, M.
DIAS Branco S.A. e MARFRIG GLOBAL FOODS. A instigante divulgação nas mídias
dessas empresas nos reflete a analisar o segredo de grandes organizações e
geração de empregos, impactando na economia. Analisaram-se as principais
demonstrações contábeis (Balanço, DRE, DFC e DVA), existentes do site Econo Info
(2018).
Os cálculos e análises foram realizados cautelosamente pela autora, para a
precisão dos dados, bem como as principais movimentações compreendidas entre
2011 a 2016.
4.1.1 Apresentação das empresas
Conforme dados obtidos pelo site oficial JFINVEST (2018), a empresa JBS
teve data de fundação no ano de 1953 por José Batista Sobrinho, tendo como início
de sua trajetória “em uma pequena planta com capacidade de processamento de 5
cabeças de gado por dia”, em Anápolis, Goiás. Atua fortemente no campo atrelado a
frigorífico, vende em mais de 150 países, distribuídos em cinco continentes, com
mais de 235 mil colaboradores espalhados pelo mundo. É destaque em liderança
global, 2° maior produtora de carne suína nos EUA e Brasil, além do 2° maior
produtor de frango no Brasil e líder na indústria global de alimentos, carne bovina,
frango carneiro e processamento de couro. As principais marcas do grupo são:
“Friboi, Seara, Swift, Maturatta, Frangosul, sendo a maior processadora de proteína
de carne do mundo”.
Segundo o site oficial (2018) da BRF, a empresa teve sua data de fundação
em 1934, pela junção de duas famílias de origem italianas, Brandalise e Ponzoni
constituem em mais de 80 anos de existência, conforme o site oficial “Líderes
globais na exportação de proteína animal, teve seu estouro pela conjuntura de duas
grandes potencias Sadia e Perdigão, condiz com mais de 100 mil colaboradores
espalhados pelo mundo através dos produtos”.
38
De acordo com o site oficial (2018) a MINERVA FOODS teve sua fundação
em 1992, adquirido pela Família Vilela Queiroz: “Segunda maior exportadora de
carne e a maior exportadora de gado vivo do Brasil.[...] abate 11.880 cabeças de
gado por dia e de desossa de 14.928 cabeças por dia”. Com 11 unidades industriais
no Brasil, quatro em Paraguai, Uruguai, Colômbia e Argentina.
Segundo o site oficial da empresa (2018) a M. DIAS BRANCO fundada em
1936, por Manuel Dias Branco, “é líder nacional em fabricação e venda de biscoitos
e massas, gerando mais de 17.000 empregos, com 13 indústrias e diversas
Unidades de Comercialização”. Entre as principais marcas estão:
Adria,Isabela,Vitarella, etc.
Já em conformidade com o site oficial (2018), a Marfrig Global Foods fundada
por Marcos Antonio Molina dos Santos “é uma das maiores fornecedoras globais de
alimentos industrializados, uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo,
36 mil clientes, 19 unidades entre elas EUA, Ásia e Oceania”
4.1.2 Economia do setor alimentício
Esse período é marcado pelo o aumento do dólar e da inflação, o
desemprego e outros fatores estão afetando a crise econômica. Observa-se o
desempenho e perspectivas para 2018 através da figura 7 (abaixo):
Figura 8- Desempenho do setor de alimentação no Brasil
Fonte: ABIA via Milk Point (2017)
39
Referente à amplitude do setor alimentício, que não sentiu a crise bater em
sua parte, em relação ao ano de 2016 “o setor alimentício teve um faturamento que
superou R$ 613 bilhões, sinalizando um crescimento de 9,3% em relação ao ano
anterior”. (Portal G1, 2017)
Para viabilizar o período econômico dessas empresas viabiliza-se que nesses
anos as empresas analisadas tiveram grandes investimentos, como exemplo cita-se
os principais acontecimentos da JBS nesses períodos, conforme o site oficial (2018):
2011: Aquisição das marcas: Francis, Neutrox, Assim;
2012: Início das Operações com o Eldorado Brasil;
2013: Aquisição do Canal Rural pela J&F, aquisição da Seara;
2014: Liderança em proteína animal no Brasil e no mundo, e primeiro rendimento
da Eldorado, com 1,5 milhões de toneladas anuais; maior grupo privado do
mundo;
2015: J&F controle acionário da Alpargatas;
2016: Banco do grupo J&F, 100% digital, sem agências, para operações de
varejo.
De acordo com a Revista Exame on-line relativo ao PIB nacional de 2014:
Foi de aproximadamente cinco trilhões e meio de reais, o que credencia nosso país a ocupar a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo. No entanto existe algo de errado com o Brasil: 2015 foi um ano péssimo para a nossa economia e isso reflete em vários setores.
Segunda a ABIA (2017) “Os produtos derivados de carne, saltaram de
faturamento líquido a preço corrente de 66 bilhões em 2010, para 133,1 em 2016; e
os derivados de trigo de 19,9 bilhões em 2010, para 33,6 bilhões em 2016”.
4.2 ORIGENS DOS RECURSOS
Esse parâmetro consiste em analisar as contas atreladas ao passivo,
viabilizando os índices relativos à análise vertical e horizontal, engajadas no Balanço
Patrimonial.
Essa conjuntura busca analisar a situação econômica- financeira de cinco
influentes empresas do ramo alimentício de 2011 a 2016, atrelados a origens dos
recursos embasados pela análise vertical, que busca participação relativa de cada
conta em relação ao passivo total de cada ano e através da análise horizontal que
40
abrange na evolução de cada conta atrelada ao passivo em relação ao primeiro ano
de análise, conta base, (2011), relatado através de percentuais.
As fontes de recursos à disposição da empresa (total do passivo) JBS, teve
seu menor índice em 2011, com valor relativo à R$ 47.410,90 milhões apresentando
aumento gradativo, de 4,95% em 2012 com base na análise horizontal, 44,84% em
2013, 73,62% em 2014 e 158,39% em 2015 chegando ao valor absoluto de
R$122.503 milhões e um declínio em 2016 chegando a 116,85%.
Em relação à empresa BRF, obteve seu menor valor em 2011 com R$
29.983,50 milhões em relação ao total do passivo, tendo um pequeno aumento em
2012 de 2,63% com base na análise horizontal, 7,97% em 2013, 20,41% em 2014,
34,70% em 2015 e batendo seu recorde em 2016, representando o valor de R$
42.944,90 em 2016, ou seja, uma evolução de 43,23% em relação ao ano de 2011.
Já a empresa Minerva Foods apresentou o menor valor em 2011, com R$
3.499,20, passando por um aumento de 24,80% em 2012, 42, 26% em 2013,106,
46% em 2014, 137,54% em relação a 2015 e chegando a seu melhor índice de
evolução em 2016 com 156, 03% em relação ao primeiro ano, ou seja, ao
comparado com 2011, com valor absoluto de 8.959,10 milhões.
M. Dias Branco obteve seu menor resultado em 2011, com 3058,20 milhões
em relação à origem dos recursos, passando por uma evolução de 12,06% em 2012,
27,03% em 2013; 46,43% em 2014; 66,75% em 2015 e 85,76% em 2016, com
representatividade de R$ 5.681,00 milhões.
A Marfrig apresentou 23.823,40 em relação ao primeiro ano, tendo um
pequeno aumento em 2012, com uma evolução de 7,41% em 2012, um declínio de -
25,17% em 2013, -15,27% em 2014; -12,20% em 2015 e -14,96% em 2016.
Em relação ao passivo Circulante: A Marfrig Apresentou seu maior índice
chegando a uma evolução de 36,44% AH e 10,64% no mesmo ano (2016), isso
aconteceu devido a ter um aumento de 372,42% no grupo (Outras obrigações), uma
queda de 41,74% em empréstimos e financiamentos, -28,04% em fornecedores e -
28,30% em obrigações trabalhistas.
M Dias Branco apresentou seu maior índice em 2016, com 45,93% em
relação ao passivo total em uma evolução de 14,93% em relação a 2011, o que se
deve devido a 81,55% das obrigações trabalhistas, 53, 01% referente às obrigações
com fornecedores, 36,23% nas obrigações fiscais, 53, 10% nos empréstimos e
financiamentos.
41
Minerva apresentou seu maior índice em 2015, chegando a 3043,40 milhões,
com evolução de 210,27% em relação ao primeiro ano analisado e
representatividade de 36,61% em relação ao passivo total, devido às obrigações
trabalhistas terem uma evolução de 116,26% em relação a 2011, fornecedores
53,91%, Imposto de renda e contribuição social a pagar que representa 282,35%,
dentro do grupo obrigações fiscais, uma dependência dos empréstimos e
financiamentos que representa uma evolução de 186,02% em relação a 2011 e
outras obrigações teve um salto de 1130,83% em relação a 2011 se que subscreve
devido a um aumento de contas a pagar.
A BRF teve seu valor mais alto em 2016, com representatividade de
R$12.640,40, com carga evolutiva de 58,25% e 29,43% av, se deve a um aumento
de 154,55% em relação a 2011. As obrigações sociais e trabalhistas inclui
representatividade elevada, sendo que somente as obrigações sociais tiveram
aumento de 883,89% em relação ao primeiro ano, os fornecedores aumentaram em
167,61%, sendo que a maior representatividade desse grupo engloba os
fornecedores estrangeiros com aumento de 503,35%, a conta empréstimos e
financiamentos teve a maior queda em 2012, com -29,30%.
Em contrapartida, a JBS em relação a esse grupo, teve seu maior valor em
2016, com crescimento de 286,10% em relação a 2011, com índice participativo em
relação ao grupo total de 32,76%. Essa alteração se deve ao aumento da
dependência com fornecedores que obteve 273,69% em relação ao ano 2011e
10,14% na análise vertical de representatividade no passivo, o que evidencia a
submissão do capital de terceiros com 291,55% nos empréstimos e financiamentos
com 17,07% de representatividade, sendo que 13,25% foi em moeda estrangeira, o
subgrupo outras obrigações obteve evolução de 769,10% e 2,51% em relação
passivo total, outra atenção com aumento em relação a 2011, foi o compromisso
com terceiros para investimento com aumento de 8408,49%.
Passivo não Circulante: A JBS Teve um salto de 32,54% articulado pela
análise vertical em 2011, para 33,74% em 2012, para 40,52% em 2013, 38,36% em
2014, 43,06% em 2015 e 43,33% em relação a 2016. Esses valores são compostos
por uma evolução de 189% em relação a 2011, ocupada por 37,07% nos
empréstimos e financiamento, sendo que 24,14% foram realizados em moeda
nacional e 12,93% em moeda nacional, outro item chamativo, são os tributos
diferidos que tiveram uma evolução de 464,28% em relação ao ano de 2011.
42
A empresa BRF passou de26, 30% em 2011, para 28,38% em 2012, 28,55%
em 2013, 30,04% em 2014, 36,97% em 2015 e teve o ápice em 2016 chegando a
42,11% de representatividade no grupo total do passivo não circulante e índice
evolutivo de 129,34% em relação ao primeiro ano de análise. Desse valor a maior
parte com 36,60% é composta por empréstimos e financiamentos, com evolução de
241,60% em relação a 2011, desse composto 21,10% foram adquiridos em moeda
estrangeira e 15,5% em moeda nacional. Os tributos diferidos tiveram queda de
91,28% devido ao imposto de renda e contribuição social que foram diferidos. Dentro
das provisões, a maior evolução em relação ao primeiro ano, com 818,42% que se
encaixa nas provisões trabalhistas e previdenciárias.
Minerva iniciou 2011, com participação no grupo de 54,46%, com leve
aumento em 2012, com 57,90%, 2013 com 64,23%, 2014com 66,38%, 2015 com
67,99% e 2016 com representatividade no grupo de 62,80%. O índice maior ocorreu
em 2015 com uma carga evolutiva de 196,57%, sendo que 65,71% é ocupada pela
dependência de empréstimos e financiamentos, deste composto, 58,89% foram
realizados em moda estrangeira, com evolução de 499,07% em relação a 2011.
A empresa M. Dias Branco passou de 2011 de 16,11% na análise vertical de
representatividade no grupo para 15,15% em 2012, para 9,88% em 2013, com
redução de -22,07% na análise horizontal, 11,29% em 2014, 11,74% em 2015 e
chegando a 9,34% em 2016. Teve seu maior índice em 2015, sendo que 7,12%
foram de empréstimos e financiamentos e 7,10% realizados em moeda nacional, as
provisões representam 1,86% em 2015, sendo que as provisões fiscais tiveram um
aumento de 125,51% em relação a 2011.
Marfrig passou de 57,64% em 2011, para 53,14% em 2012, 61,81% em 2013,
66,64% em 2014, 70,12% em 2015 e 58,12% em 2016. Desse índice em 2015, se
deve a 48,46% ser representado por empréstimos e financiamentos com 48,46%,
outras obrigações ocupou a margem de 18,53% devido aos tributos diferidos que
tiveram uma queda de -57,11% e provisões com queda de 75,52%.
Em relação ao Patrimônio Líquido articula-se:
A JBS passou de 45,56% em 2011, para 43,08% em 2012, para 33,69% em
2013, 31,43% em 2014, 24,18% em 2015, para 24,23% em 2016, o maior índice
compreende ao primeiro ano de análise (2011). Em contrapartida a BRF teve seu
melhor índice em 2012, chegando a 47,37% na análise vertical, com 40,49% de
participação no capital social realizado e 7,76% na reserva de lucros. A Minerva teve
43
seu melhor índice em 2011, com participação no grupo de 17,51%, sendo impostos
em sua maioria no capital social realizado e reservas de capital.
M. Dias Branco apresenta um aumento gradativo desde 2011, representando
um aumento de 116,05% em 2016 em relação a 2011, com representatividade de
76,28% no total do grupo, desse valor 30,02 é distribuído no capital social realizado
e 45,97% nas reservas de lucros com aumento de 135,63%%. Já a Marfrig teve o
melhor índice em 2013, com 17,50% em relação ao total do grupo e o menor índice
evolutivo comparado ao ano base em 2015, com queda de 75,33%.
4.2.1 Aplicação dos recursos
As fontes de recursos à disposição da empresa foram aplicadas no Ativo da
seguinte forma:
A JBS em relação ao total do ativo teve um aumento de 4,95% em 2012,4
4,84% em 2013, 73,62% em 2014, obtendo seu maior valor em 2015, com valor de
R$ 122.503,00 milhões com aumento de 158,39% em relação ao ano de 2011, e
116,86% em 2016. O ativo circulante obteve seu maior índice em 2014 com 45,61%
na análise vertical, em relação ao total do ativo e obteve e melhor índice evolutivo
em 2015, com 177,78% em relação ao ano1.
BRF em relação ao total do ativo obteve aumento de 2,63% em relação ao
ano de 2012, 7,97% em 2013, 20,41% em 2014, 34,70% em 2015 e 43,23%. Já o
ativo circulante obteve maior índice de 48,44% na análise vertical em 2014 e 72,42%
em 2015 em contrapartida com o primeiro ano de analise.
Minerva passou de 24,80% na análise vertical, em 2012, 42,26% em 2013,
106,46% em 2014; 137,54% em 2015 e 156,03% em 2016. Em contrapartida o ativo
circulante teve seu maior índice em 2016, com 63,17% análise vertical e aumento de
232,24% em relação ao ano 1(2011).
A M. Dias Branco passou de um aumento de 12,06% em 2012, para 27,03%
em 2013, 46,43% 2014, 66,75% 2015 e 85,76% em 2016. Em relação ao ativo
circulante o maior valor é de 41,40% em relação à análise vertical e evolução
propiciou aumento de 179,75% ao comparado a analise vertical.
A Marfrig aumentou em 7,41% em 2012, diminuiu 25,17% em 2013, diminuiu
em 15,27% em 2014, diminuiu 12,20% em 2015 e 14,96%em 2016.
44
Ativo não circulante: A JBS teve representatividade no grupo 62,18% na
análise vertical instituída em 2011, 61,04% em 2012, 57,90% em 2013, 54,39% em
2014, 59,34% em 2015, com aumento de 146,59% em relação ao ano 2011, e 2016
com 67,71%.em relação ativo realizável ao longo prazo. Obteve maior aumento em
2016, chegando a 441,59% em 2016, a empresa trabalha com pouco aplicável em
investimentos chegando ao máximo de 0,40%, em relação ao Imobilizado teve o
maior aumento em 2015 com 130,07% na análise horizontal, os intangíveis
obtiveram o maior índice em 2011, com 26,43% na análise vertical.
BRF em relação ao Ativo não Circulante teve oscilação entre 62,90 a 51,56 na
análise vertical, chegando a um aumento em relação ao primeiro ano que chegou
em 2016 com 56%. O ativo realizável em longo prazo teve aumento maior em 2015,
com composição de 19,74% em relação a 2011 e 12,98% em comparativo ao total
do ativo.
Em relação ao Ativo não Circulante da Minerva, oscilou entre 36,83% e
51,32%, em contrapartida o Ativo Realizável em Longo Prazo, teve seu ápice em
2015, com aumento de 69,41% em relação ao primeiro ano e 6,96% em relação ao
grupo total.
M. Dias Branco oscilou 72,51% de representatividade no grupo total,
passando por uma queda gradativa anual caindo a 58,60% no último exercício
analisado. O Realizável em Longo Prazo apresenta índices relativamente baixos,
oscilando de, 72% em 2011 para 3,11 em 2016, esse índice é baixo devido a
empresa não ter estoques, aplicações financeiras e apenas depósitos judiciais e
tributos a recuperar que acumulam 2,76% e 0,16% de incentivos fiscais. Já a Marfrig
em relação ao Ativo não Circulante passou por um aumento consecutivo que partiu
de 11,67% da análise vertical inicialmente, para 20,06% em 2018, com evolução de
46,11%, desse valor, estão espalhados com 10,54% nos ativos biológicos.
4.2.2 Demonstração de Resultado
A empresa JBS destaca-se entre as demais em virtude das vendas, que
iniciam em 2011 com R$ 61796 milhões, aumentando R$13899,90 milhões em
2012, R$ 17206,10 milhões em 2013, R$28000,00 milhões em 2014, R$42 milhões
em 2015 e mais R$7466 milhões em 2016. Nesse embasamento, destaca-se um
aumento extraordinário evolutivo chegando a 175,71% na perspectiva horizontal, em
45
relação a 2011. No entanto, apesar das vendas terem batido seu recorde, em 2016,
o lucro maior da empresa foi concedido em 2015, com evolução de 1688,29%.
Acontece que em 2016, apesar das vendas terem superioridade, houve uma
evolução de 170,54% no custo da mercadoria vendida.
A empresa BRF representa bons índices de vendas passando da receita de
25706,20 milhões, para uma evolutiva de 10,94% em 2012, 18,73% em 2013;
12,84% em 2014; 25,25% em 2015 e o melhor resultado comparado ao ano base
em 2016, com 31,22%%. O lucro teve uma queda de 39,88% em 2012, 21,85% em
2013, um aumento de 62,98% em 2014, consecutivamente um aumento ainda maior
de 129,35% em 2015 e posteriormente um decréscimo chegando a -126,91% devido
ao prejuízo anunciado do período.
A receita dos produtos da empresa Minerva engloba um aumento de 10,13%
em 2012, 37,20% em 2013, 75,69% em 2014; 139,50% em 2015 e 142,61% em
2016. Iniciou em 2011, com lucro, chegando a 1,05% em relação ao total do grupo,
decorrente de um prejuízo que chegou -576,74% na análise horizontal, -853,72%, -
418,2%,-1102,88%, -2018,47% e passando finalmente por um aumento de 367,63%
em 2016.
M. Dias Branco as vendas passaram por um aumento de 21,79% em relação
ai primeiro ano, 21,79% em 2012, 48,11% em 2013, 57,33% em 2014, 58,78% em
2015 e 83,03% em 2016. A empresa apresentou lucro em todos os exercícios,
passando por uma situação evolutiva de 28,38% em 2012, 43,08% em 2013,
63,52% em 2014; 64,77% em 2015 e batendo recorde em 2016 com evolução do
lucro em 114,02%.
Em relação à Marfrig as vendas passaram em 2012 com evolução de 8,41%,
um decréscimo de 14,31% em 2013, -3,71% em 2014, -13,68% em 2015 e -11,66%
em 2016. A empresa iniciou com prejuízo no período, com representatividade no
grupo de -3,41%, seguido de prejuízo com regressão de -68,77% chegando a uma
marca -15,25% em 2016.
4.2.3 Fluxo de Caixa
A empresa JBS representou o melhor índice de evolução ah em 2015, com
2.846,61%, no caixa líquido das atividades de investimento e a maior queda
representativa de -1268,85% referente à variação cambial s/ caixas e equivalentes.
46
Em 2015 a empresa BRF ah obteve um aumento de 1215,91% no caixa líquido das
atividades de financiamento. Em contrapartida a empresa Minerva teve a maior
queda em 2011 decorrente da análise vertical, com 5438,68% no saldo inicial de
caixas e equivalentes.
Já a M. Dias Branco teve a maior evolução um aumento de 1148,58% em
2016, na conta aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa. O maior índice
evolutivo ocorreu na empresa Marfrig com valor estimado em respectivo aumento
horizontal de 2740,64%que se subscreve na conta variação cambial s/ caixa e
equivalentes.
4.2.4 Demonstração do Valor Adicionado
As receitas da JBS tiveram evolução em um aumento de 22,12% em 2012, a
um aumento absoluto de 174,92% em 2016, esse aumento ocorreu devido, com
queda de 80,14% em insumos adquiridos de terceiros. BRF Em contrapartida, o
maior aumento se entende em 2016, chegando a 30,36%, o mesmo que aconteceu
com a empresa Minerva, que teve um aumento de 133,24% nesse ano, passando
pela empresa M. Dias Branco, com aumento de 79,23%, o que difere a empresa
Marfrig, que nesse mesmo momento teve queda de -9,87% ah nesse mesmo
período e seu melhor momento relativamente baixo em 2012 ah com 9,98% de
aumento em relação a 2011.
4.3 INDICES FINANCEIROS: ÍNDICE DE ESTRUTURA DE CAPITAIS
4.3.1 Índice de Participação de Terceiros
Para a contextualização e operabilidade dos dados foram analisados a
composição do capital de terceiros em contrapartida com o patrimônio líquido,
conforme enunciado:
Tabela 1- Índice de Participação de Terceiros das empresas analisadas
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 284,18% 191,90% 130,10% 120,29% 111,11% 112,50%
JBS 312,67% 313,56% 218,15% 196,85% 132,14% 119,50%
Marfrig 1740,37% 2379,36% 874,36% 471,58% 494,40% 596,75%
M. Dias Branco 31,09% 37,20% 36,30% 37,76% 42,16% 52,47%
47
Minerva Foods 1615,99% -2271,96% 1403,23% 1022,20% 611,53% 471,11% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
Em 2011, a Marfrig teve o maior índice com 596,75%, o que evidencia que a
empresa é dependente de capital de terceiros, que para cada R$1,00 a Marfrig
depende R$ 5,97 capital de terceiros e o menor índice nesse exercício compreende
à 52,47% referente à M. Dias, o que explica que para cada R$ 1,00, a M dias
depende apenas 0,53do capital de terceiros.
Em relação a 2012, o maior índice fica com a Minerva Foods 494,40%, o que
evidencia que a empresa nesse período tem R$ 21284,30 de capital de terceiros e
apenas R$ 4305,10 milhões de patrimônio líquido, e o menor índice com M Dias
Branco com 42,16%, propicia que para cada R$1,00 a empresa depende apenas de
R$ 0,42 de capitais de terceiros, viabilizando que a empresa conseguirá saldar suas
obrigações financeiras.
Em relação ao ano de 2013, o maior índice com a Minerva Foods altamente
grande com 1022,20%, devido ao excesso de obrigações ao longo prazo atrelados
ao passivo não circulante, explicados pela alta necessidade de empréstimos e
financiamentos realizados nesse período e o menor 37,76% com a M. Dias Branco,
o que significa que a empresa tem R$1064,80 de capitais de terceiros que é coberto
por um capital próprio de 2820,10.
Em 2014, o maior valor 1403,23%, foi alto devido a grande carga de passivo
não circulante e o aumento de empréstimos e financiamentos que evidenciam
R$4795,40 milhões e Minerva Foods e o menor índice 36,30% M.dias Branco, o que
evidencia que para cada R$1,00 a empresa necessita apenas de R$0,36 do capital
de terceiros, nesse caso há uma liberdade financeira para tomada de decisões.
Em 2015 o menor índice com -2271,96% condiz a Minerva Foods, o que
explica o recesso no patrimônio líquido com carga negativa em contrapartida com a
grande evolução dependência de empréstimos em moeda estrangeira e maior
2379,36% com a Marfrig em relação ao último exercício, que alto devido ao passivo
circulante a maior composto por empréstimos, conversível em ações e tributos a
pagar o menor índice ficou com M Dias Branco com 31,09%, que para cada um
R$1,00 a empresa necessita apenas de 0,31 para saldar suas obrigações e o maior
ficou com a Marfrig com 1740,37 o que indica a forte dependência do capital de
48
terceiros em relação aos recursos próprios, para saldar seus compromissos a curto e
dificulta principalmente a longo prazo.
4.3.2 Índice de Composição de Endividamento
Esse índice é extremamente importante, visualizando a composição do
passivo, para compor os potenciais riscos e proporção de endividamento. Os
percentuais analisados representam:
Tabela 2- Índice de Composição de Endividamento
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 47,92% 43,77% 46,88% 47,72% 46,09% 50,32%
JBS 42,81% 43,21% 44,06% 38,89% 40,74% 40,28%
Marfrig 38,54% 26,94% 25,74% 25,08% 36,12% 32,70%
M. Dias Branco 60,63% 56,68% 57,59% 63,95% 48,90% 53,19%
Minerva Foods 33,32% 35,00% 28,89% 29,49% 23,51% 33,98% Fonte: Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
Em 2011, o menor índice ficou com 32,70% da Marfrig e 50,32% com BRF. Já
em 2012, constituiu com 23,51% na Minerva Foods e o maior 48,90% com a M DIAS
BRANCO. 2013: O menor 25,08% com a Marfrig e o maior com 63,95% M dias
branco. 2014: O menor foi com 25,74% Marfrig e o maior 57,59% M dias Branco.
2015: O menor com 26,94% com a Marfrig e o maior 56,68% M dias Branco e 2016
o menor índice sé 33,32% da Minerva Foods e a maior 60,63% M. dias Branco. Em
linhas gerais os valor estão bons para a empresa nesse período, expressando que
as empresas terão que saldar as suas dívidas em curto prazo.
4.3.3 Índice de Capitais Próprios
Contrastando esse índice com a literatura contábil, consiste na composição
do patrimônio da empresa em comparação com o total do ativo, os índices
analisados tem representatividade:
Tabela 3- Índice de Capitais Próprios
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 28,45% 34,26% 43,46% 45,39% 47,37% 47,06%
JBS 24,23% 24,18% 31,43% 33,69% 43,08% 45,56%
49
Marfrig 5,43% 4,03% 10,26% 17,50% 16,82% 14,35%
M. Dias Branco 76,28% 72,89% 73,37% 72,59% 70,34% 65,59%
Minerva Foods 5,83% -4,60% 6,65% 8,91% 17,27% 17,51% Fonte: Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
Em 2011, o menor índice 14,35% Marfrig, evidencia que esse índice é
negativo para a empresa, composto em sua maioridade pelo grande composto pelo
Total do ativo de R$ 23823,40 milhões em contrapartida com a maioria das
aplicações são atrelados ao capital próprio que totalizam R$ 3419,20 milhões nesse
período e o maior designa 65,59%, com a M. Dias Branco, que expressa que é
positivo para a empresa que para cada R$1,00 investidos no Ativo R$ 0,66 é obtido
de Capital Próprio.
Já em 2012 o menor é Marfrig com 16,82% é ruim, pois para cada R$1,00
apenas R$ 0,17 é obtido de capitais próprios, é o maior com 70,34%M DIAS
BRANCO.
Em 2013 o menor índice consiste no 8,91%, expressando R$4978,10 milhões,
ou R$0,09 superioridade das aplicações no Ativo e déficit do capital próprio referente
a Minerva Foods e o maior referente a 72,59% .Já a empresa M Dias Branco, que
para cada R$1,00 investidos no Ativo, R$ 0,73 são obtidos de capitais próprios é
altamente rentável.
Em 2014 a empresa Minerva Foods evidencia o menor valor com 6,65% o
que evidencia que apenas R$0,07 do total investido é captado por recurso próprio e
73,37% M.dias branco, enaltece o recurso próprio e benéfico.
Em 2015 -4,60%, capital próprio negativo do exercício e alta demanda por
Aplicações no Ativo Minerva Foods e maior 72,89% M dias branco, rentável e
R$0,73 são obtidos pela captação dos recursos próprios. 2016:5,43% Marfrig
demanda R$8959,10 milhões de aplicações financiadas do ativo e apenas R$522,10
milhões do patrimônio e 76,28% referente a M. dias branco, positivo para a
rentabilidade dos recursos próprios em relação aos investimentos aplicados no Ativo
da empresa.
4.3.4 Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro
Esse índice é composto pela composição do patrimônio em contrapartida com
o ativo circulante, esse contraste é embasado:
50
Tabela 4- Índice de participação de capitais próprios sobre o capital de giro
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 64,67% 72,14% 89,72% 110,98% 125,76% 126,84%
JBS 73,45% 60,69% 68,92% 80,01% 110,58% 120,46%
Marfrig 11,83% 8,57% 24,76% 41,62% 42,06% 36,53%
M. Dias Branco 184,26% 194,83% 200,86% 205,62% 216,45% 238,59%
Minerva Foods 9,23% -7,63% 11,29% 15,63% 32,41% 36,00% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
O primeiro ano (2011) capta na variação de 36,0% da Minerva Foods
evidencia o déficit de capital próprio em relação à aplicabilidade no Capital de Giro e
238,59% com a M Dias Branco, desse valor R$2005,8 milhões representa o capital
próprio e apenas R$ 840,70 o ativo.
Em 2012 índice é alterado para 32,41%, referente à Minerva Foods,
expressando que apenas 32% são financiados para o capital próprio e o maior
216,45%m dias branco é altamente rentável o capital próprio da empresa.
O terceiro ano compreendido na análise (2013) é estimado com 15,63%
abaixa demanda do capital próprio e alta demanda aplicabilidade de investimentos
sobrepostos no capital de giro da empresa e 205,62%,que R$ 2820,10 são de
recursos próprios e apenas R$ 1371,50 consistem nas aplicabilidades no ativo o que
propõe M Dias Branco .
Em 2014, o índice é alterado com, 11,29% baixo recurso próprio, que as
aplicações para cada R$ 1,00 investido, R$0,11 são obtidas de capitais próprios
referentes à Minerva Foods e 200,86%, o que subestima esse valor é a alta do
patrimônio de R$ 3285,6 em relação às aplicabilidades que são inferiores. M Dias
Branco.
Em comparativo com 2015 há uma queda de -7,63%, valor estabelecido
devido a ter propensão, negativando o capital próprio do período e a demanda por
investimentos atrelados ao Ativo da empresa Minerva Foods e 194,83%M, recurso
próprio elevado com R$3716,9 Dias Branco.
Já em 2016 o índice representa 9,23%, valor baixo e inadequado para a
rentabilidade da empresa e 184,26%Marfrig, eleva-se devido ao recurso próprio ser
quase 50% maior que as aplicabilidades no ativo.
4.3.5 Índice de Imobilização de Capitais Próprios
51
A análise desse índice é contrastado pelo imobilizado em contrapartida com o
patrimônio líquido, evidenciado na pesquisa abaixo:
Tabela 5- Índice de Imobilização de Capitais Próprios
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 96% 79% 64% 74% 73% 85%
JBS 133% 119% 93% 91% 76% 71%
Marfrig 369% 518% 246% 156% 186% 214%
M. Dias Branco 53% 58% 55% 54% 55% 59%
Minerva Foods 418% -546% 374% 294% 162% 182% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
O primeiro ano tem índice inferior com 59% referente a M. dias Branco e
214% referente a Marfrig, que equivale ao maior índice de 2011. O segundo ano
refere-se a 55% da empresa M dias Branco e o maior 186%da empresa Marfrig. Em
contrapartida, o terceiro ano analisado tem índice inferior com 54%M dias Branco e
294%relativamente expressivo para a Minerva Foods.
Já em 2014 o menor valor é compreendido com 55% da empresa M. dias
Branco e 374%Minerva Foods. Já 2015, tem declínio expressivo de -546% da
Minerva Foods e 518% Marfrig e Já o último ano de análise é representado com
53% da M.dias branco e 418% Minerva Foods.
Expressa que os índices menores representam rentabilidade financeira e boa
aplicabilidade dos recursos próprios, em contrapartida, os valores maiores
demonstram que os recursos aplicados no Ativo Permanente foram financiados com
os capitais próprios.
4.3.6 Índice de Imobilização de Capitais de Terceiros
Para a precisão dos dados foram analisados a composição do imobilizado em
relação ao passivo total, que é evidenciado pelos dados captados pela pesquisa
abaixo:
Tabela 6- Índice de Imobilização de Capitais de Terceiros
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 38% 41% 49% 61% 66% 62%
JBS 43% 38% 43% 46% 57% 60%
Marfrig 21% 22% 28% 33% 38% 36%
52
M. Dias Branco 170% 156% 151% 143% 131% 112%
Minerva Foods 26% 24% 27% 29% 34% 39% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
Em 2011 com menor índice com 36% refere-se à Marfrig o que evidencia que
para cada R$1,00 investido no Capital Fixo, apenas 0,36 é obtido a partir do Capital
de Terceiros e 112% M dias branco, expressando a necessidade da obtenção do
Capital de Terceiros. Já em 2012 o índice inferior com 34% refere-se à Minerva
Foods, evidenciando rentabilidade da empresa, que é viabilizado por 0,34 por
capitais de terceiros e 131% M Dias Branco, engloba a superioridade do Imobilizado
R$ 1334,5 em contrapartida com o capital de terceiros com R$1016,30.
Em 2013, a inferioridade advém com 29% da Minerva Foods, o que enaltece
que para cada R$1,00 apenas R$0,29 é obtido a partir de financiamentos e
empréstimos e 143% M dias Branco, para cada R$1,00 é R$1,43 é dependente do
capital de terceiros. Em 2014 o menor valor resulta de 27% Minerva Foods enaltece
a independência de financiamentos e 151% M dias Branco. Em 2015 o mínimo
compreende-se com 22% da Marfrig e 156%com maior valor compreendido com M
dias Branco. Em comparação com o último ano é de 21% Marfrig e 170% em
superioridade da dependência do capital d terceiro com a M.dias Branco.
4.4 ÍNDICES DE LIQUIDEZ: LIQUIDEZ IMEDIATA
A aplicabilidade desse fator que contempla no conservadorismo adotado
pelas empresas analisadas, é importante para se há possibilidade de saldar as
dívidas atreladas a um curto período de tempo. A composição dos dados atrelados
são:
Tabela 7- Liquidez Imediata
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 55% 52% 69% 43% 34% 34%
JBS 28% 47% 60% 51% 47% 51%
Marfrig 71% 93% 57% 49% 41% 52%
M. Dias Branco 105% 45% 65% 45% 29% 17%
Minerva Foods 121% 90% 127% 117% 119% 76% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
53
A JBS obteve o maior índice em 2014 60% e o menor com 28% em 2016,
presume que a JBS obteve melhor desempenho em 2014, que a cada R$1,00 de
dívidas a empresa tem R$0,60 disponível imediatamente.
A BRF tem índice maior em 2014 com 69%, significa terá facilidade para
honrar os compromissos em curto prazo e menor 34%, exalta que a cada R$1,00
disponibilizará imediatamente apenas R$0,34, tendo dificuldades para saldar suas
dívidas em 2011 e 2012.
A Minerva Foods, representa valor maior em 2014 com 127% menor 90% em
2015, representam tanto o maior índice quanto o menor que a empresa tem grande
facilidade para quitar suas dívidas em curto prazo, com disponível superior ao nível
de obrigações contatadas no período.
M. Dias Branca expressa extrema dificuldade em 2011 com nível de 17% e
aumenta seu desempenho em 2016, chegando a 105%, o que demonstra o aumento
do caixa e bancos e a queda nas obrigações em curto prazo.
A Marfrig tem menor índice 41% em 2012 e maior 93% em 2015, expressa
desenvolvimento equivalente a 52% em três anos, demonstrando equilíbrio entre
disponíveis e obrigações.
4.4.1 Liquidez corrente
Esse fator indica se há solidez nas empresas analisadas e se há folga nos
fluxos disponíveis e imediatos, esse fator está atrelado aos dados levantados pela
pesquisa que resultaram em:
Tabela 8- Liquidez Corrente
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 149% 165% 183% 157% 155% 139%
JBS 102% 124% 151% 163% 168% 172%
Marfrig 126% 182% 179% 203% 133% 140%
M. Dias Branco 288% 243% 238% 201% 224% 150%
Minerva Foods 201% 165% 219% 212% 215% 174% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
JBS menor índice 102% em 2016 e maior e 172% em 2011, os dois índices
são extremamente rentáveis para o desenvolvimento da empresa.
54
BRF 139%em 2011 e 183% EM 2014, valores positivos, esse aumento gerou
um salto de 44% em relação ao primeiro ano, evidenciando o aprimoramento e
controle das finanças. Já a Minerva Foods representou 165% em 2015 e 219%em
2014, expressa que para cada R$1,00 a empresa disponibilizará em recursos em
curto prazo, 1,65 e 2,19 para pagar suas dívidas circulantes.
M DIAS BRANCO, com valores expressivos com 150% em 2011e 288%,
aumento grandioso, evidenciando que saldará suas dívidas e sobrarão recursos
para investir em outras áreas da empresa. 2016.
A Marfrig menor 126% em 2016 e 203% 2013, enuncia que Ativo Circulante
representa 126% e 203% do Passivo Circulante.
4.4.2 Liquidez seca
É um fator determinante em épocas recessivas, em relação à paralisação nas
vendas e a probabilidade de receber suas duplicatas, que estão enunciados:
Tabela 9- Liquidez Seca
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 112% 130% 152% 120% 115% 106%
JBS 73% 96% 118% 124% 123% 120%
Marfrig 109% 154% 136% 154% 98% 102%
M. Dias Branco 216% 157% 171% 130% 135% 95%
Minerva Foods 185% 150% 195% 190% 194% 156% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS tem valor menor com 73% em 2016, maior 124% em 2013, no último
ano a empresa representa certa dependência dos estoques com R$9608,80 em
relação a suas obrigações em curto prazo evidenciadas em R$33348,6, Portanto, a
empresa deve ser cautelosa ao contar com o estoque como disponibilidade para a
liquidação de obrigações, pois depende da venda se concretizar para possuir
realmente o capital em mãos.
A Brf 106% em 2011 e maior 152% em 2014, índices favoráveis, consiste na
disponibilidade de honrar seus compromissos em curto prazo.
A Minerva Foods menor 150% em 2015 e maior 195% em 2014, valores
rentáveis, expressa que para cada R$ 1,00 a empresa tem a pagar disponibilizará
R$1,50 e R$ 1,95 dos recursos correntes.
55
M dias Branco 95% em 2011, maior 216% em 2016, índices positivos e
independentes do estoque.
Marfrig menor 98% em 2012 e maior com 154% entre 2013 e 2015, benéficos
para empresa, pois evidencia que conseguirá saldar suas dívidas em curto prazo,
caso ocorra algum impedimento, tal como greves, de vendas.
4.4.3 Liquidez geral
Evidencia a análise da solidez e em que determinado período de tempo
conseguirá converter em dinheiro respectivamente. Os dados condizem em
respectivos percentuais:
Tabela 10- Liquidez Geral
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 80% 91% 104% 94% 95% 99%
JBS 54% 60% 75% 71% 76% 76%
Marfrig 49% 49% 46% 51% 48% 46%
M. Dias Branco 188% 151% 152% 144% 125% 96%
Minerva Foods 73% 64% 71% 72% 75% 71% Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS tem o menor índice com 54% em 2016 e maior 76% entre 2011 e 2012.
Já a BRF condiz no menor com 80% em 2016 e maior 104% em 2014. A Minerva
Foods engloba 64% em 2015 e maior 75% em 2012. Em contrapartida, a empresa,
M dias branco têm liquidez menor com 96% em 2011 e maior 188% em 2016. Já a
Marfrig tem liquidez menor com 46% entre 2011 e 2014 e maior representatividade
51% em 2013.
No geral, os índices estão relativamente baixos, expressando dificuldade para
liquidar as dívidas a não ser que modifique políticas das empresas relativas às
compras, créditos e cobrança e também por alguns recebimentos ocorrerem antes
do pagamento.
4.5 ÍNDICES OPERACIONAIS
4.5.1 Giro do estoque
56
Ressalva o custo atrelados a produtos vendidos e a quantidade de estoques
paralisados nas empresas. Esses fatores foram calculados para a realização da
pesquisa e transformados em percentuais:
Tabela 11- Giro do Estoque
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 5,47 5,48 6,97 7,38 7,31 7,11
JBS 15,51 12,63 12,30 11,74 12,93 10,19
Marfrig 13,64 11,08 9,08 8,99 7,46 7,42
M. Dias Branco 5,52 4,39 6,19 5,55 4,81 5,88
Minerva Foods 17,08 17,49 12,05 14,84 15,85 20,05 Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS tem menor índice em 2011 com 10,19 e o maior com 15,51 em 2016. A
BRF tem variação nos índices de 5,47 a 7,38 em 2013. A Minerva Foods tem
primeiramente índice de 12,05 em 2014 e superioridade de 20,05 em 2011. Já a M
Dias Branco 2014, oscila entre 4,39 em 2015 e 6,19 em 2014. Já a Marfrig tem o
menor índice em 2011 com 7,42 e superioridade em 2016 com 13,64.
Quanto maior a rotatividade melhor, ou seja, quanto menos tempo demorar a
vender, condiz que, os produtos fiquem por um período reduzido de tempo estocado,
aumentando a rentabilidade da empresa.
A JBS tem um aumento gradativo no estoque até 2015, chegando a uma
evolução de 105,52%, nos anos posteriores evidencia uma queda, com evolução de
77,75% em relação ao primeiro ano, já o custo chega a uma evolução de 170,54%.
Percebe-se com os índices acima que as empresas têm custos elevados
devido à quantidade de vendas realizadas, porém é evidente que as empresas
mencionadas têm uma rotatividade muito boa de estoque em todos os exercícios,
chegando a uma representação de rotatividade de até 20 vezes os estoques dentro
daquele período, o que expressa à alta demanda dos produtos dessas empresas.
4.5.2 Período médio de cobrança
É um fator determinante nas empresas vislumbrando o tempo que a empresa
dispõe para receber as duplicatas em relação à efetuação de vendas, esse fator
consiste em:
57
Tabela 12- Período médio de cobrança
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 0,10 0,13 0,11 0,11 0,11 0,13
JBS 0,06 0,07 0,08 0,10 0,08 0,08
Marfrig 0,04 0,05 0,08 0,10 0,08 0,06
M. Dias Branco 0,14 0,13 0,13 0,11 0,15 0,15
Minerva Foods 0,07 0,08 0,06 0,03 0,04 0,05 Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS tem representatividade, de oscilação entre 0,07 em 2015 e 0,10 em
2014. A BRF condiz com 0,10 em 2016 e 0,13 entre 2011 e 2015. A Minerva Foods
corresponde 0,03 em 2013 e 0,08 em 2015. M dias branco em 0,11 2014 e 0,15 em
2011 e 2012. A Marfrig tem representatividade de 0,04 em 2016 e 0,10 em 2013.
As empresas apresentam períodos relativamente baixos para receber suas
contas a prazo, durante o período analisado, evidenciando que as empresas
realizam uma política de cobrança forte e eficiente, com uma carteira de clientes que
geralmente cumprem suas obrigações em tempo eficaz, sendo que as empresas
podem investir esse dinheiro para investimentos em novos produtos, com atividades
de vendas eficazes.
4.5.3 Giro do ativo total
Dispõe das vendas das empresas em relação aos bem e direitos totais das
empresas, a viabilização e levantamento desses dados, contemplam na pesquisa
descrita através da tabela abaixo:
Tabela 13- Giro do ativo total
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF 0,79 0,80 0,80 0,94 0,93 0,86
JBS 1,66 1,59 1,46 1,35 1,52 1,30
Marfrig 0,95 0,90 1,04 1,05 0,93 0,92
M. Dias Branco 0,94 0,91 1,02 1,11 1,03 0,95
Minerva Foods 1,08 1,15 0,97 1,10 1,00 1,14 Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS oscila entre 1,30 em 2011 e 1,66 em 2016. A BRF evoluiu pouco de
0,79 em 2016 para 0,94 em 2013. A Minerva Foods consta 0,97 em 2014 e 1,15 em
58
2015. Já a M DIAS Branco também tem aumento baixo de 0,91em 2015 e 1,11 em
2013. Em contrapartida a Marfrig representa 0,90 em 2015 e 1,05 em 2013.
Enaltece que as empresas geram cerca de uma vez o que foi investido, o que
evidencia a um valor estável para as empresas.
4.6 ÍNDICES DE INSOLVÊNCIA
A análise do fator de insolvência baseou-se no Termômetro de Kanitz (1978)
para interpretação dos dados.
4.6.1 Fator de insolvência
É baseado em uma fórmula e a situação no qual a empresa se encontra em
questões rentáveis. A coesão do levantamento dos dados das empresas analisadas
segue através de fatores convertidos na tabela informativa abaixo:
Tabela 14- Fator de Insolvência
Empresas analisadas 2016 2015 2014 2013 2012 2011
BRF -2,11 -1,13 -0,43 -0,56 -0,5 -0,37
JBS -2,85 -2,64 -1,67 -1,6 -0,98 -0,96
Marfrig -17,65 -24,22 -9,06 -4,98 -4,87 -6,11
M. Dias Branco 1,03 0,44 0,67 0,54 0,13 0,07
Minerva Foods -15,22 25,3 -14,43 -10,43 -4,51 -4,11 Fonte: A Autora (2018), com base nas demonstrações contábeis extraídas do site EconoInfo
A JBS oscila de -0,96 à -2,85, encontra-se em situação de penumbra. A BRF
oscila de -0,37 à -2,11,encaixando em situações indefinida. Já a Minerva embasa de
-15,22 em 2016 e 25,30 oscilação entre grande solvência e insolvência. Em relação,
a M dias branco embasa em 0,07 a 1,03 enquadrando-se em solvência. Em
interferência a Marfrig -24,22 à -4,87, encontra-se aparentemente insolvente.
No entanto, os fatores são um parâmetro encaixado em apenas uma fórmula
elaborada há 40 anos, no entanto esses valores, não significam necessariamente
que a empresa está em boas ou más condições. No entanto, o valor pode oscilar
devido às condições encontradas no momento e a dependência do capital externo,
lucro líquido, vendas e outros fatores, que podem afetar esses índices.
59
4.7 ELEMENTOS GERAIS LEVANTADOS SOBRE AS EMPRESAS
A companhia BRF, apresentou déficit no exercício final de 2016 com -
126,91% afligindo o resultado consolidado do período, devido ao aumento do custo
dos produtos vendidos, propiciado pela queda nas receitas financeiras atreladas ao
aumento de algumas despesas provenientes desta operação, além da queda do
patrimônio de 13,40%, ressalta-se o aumento de 154,55% nas obrigações
trabalhistas atrelados ao passivo circulante e de 167,61% nas obrigações com
fornecedores em curto prazo. Em relação ao passivo não circulante ressalta-se no
exercício 2016, a dependência da empresa por empréstimos e financiamentos em
longo prazo com aumento de 241,60%, outro aspecto relevante é a rendição da
empresa com o item outras obrigações com aumento de 117,27%. É instigante
viabilizar que no mesmo período a empresa dispõe na elevação das vendas, o que
justifica que a companhia tem uma forte gerenciabilidade perante aos possíveis
riscos que possam afetar nos resultados, que possam advir de Política de Gestão de
Riscos Financeiros, poder de negociação de contratos atrelados em longo prazo
com fornecedores, que surgem de iniciativas efetivas e sustentáveis adotadas pela
ampliação do negócio, movidos pelo desejo de reforçar suas estratégias para
criação de riqueza para proprietários, acionista e demais interessada pela empresa.
Os fatos mais relevantes da empresa JBS contemplam no aumento gradativo
nas vendas, chegando à amplitude de 175,71% em 2016 ao comparado com o
exercício de 2011 e, consequentemente a elevação nos custos com 170,54% o que
afeta o resultado constante do período. Com uma cartela invejável com mais de 300
mil clientes, a empresa vincula táticas de governança corporativas focadas a gestão,
com técnicas de Compliance e com plano de negócios efetivos, que contemplam
para maximizar a geração de valor da empresa.
Ao finalizar a análise da Minerva subentende-se que a empresa conjectura da
vinculação de empréstimos chegando a um aumento de 263,38% em relação ao
primeiro ano de análise, porém com valores rentáveis nas demonstrações
financeiras. No entanto, apresenta vendas boas com aumento gradativo chegando a
142,61% em 2016, posteriormente representa o melhor índice em 2016,
vislumbrando um aumento de 367,63%, em contrapartida o ano anterior com déficit
de 2018,47%, isso evidencia que a empresa conseguiu sair de um momento
fragilizado, readaptando suas técnicas e produtos para transformá-la em uma
60
empresa consegue lidar com seus desafios, romper barreiras e transformar o
comportamento corporativo. É uma empresa conservadora em alguns parâmetros
relacionados às aquisições, porém passou por algumas transformações e
atualmente busca falar diretamente com o consumidor em plataformas
diversificadas, para atender as reais necessidades dos clientes.
A M. Dias Branco apresentou queda em 15,16% nos empréstimos e
financiamento em 2016, o que é bastante positivo, em contrapartida no mesmo
período representou um aumento de ativo circulante de 179,75% na análise
horizontal, 802,52% de aumento no caixa e equivalentes e vendas consecutivas que
chegam em 83,03% em 2016 com elevação no lucro de 114,02% em relação ao
primeiro ano de análise. Ao analisar eventos posteriores a 2016, sem entrar em
méritos de envolvimentos em escândalos com a polícia federal e sim associar a
empresa à aspectos positivos da empresa que condiz na maior fabricante de
massas e biscoitos do Brasil ,vislumbra de outros atos que alavancaram a empresa,
que contemplam na aquisição efetuada em Janeiro de 2018 pela M.Dias Branco, de
100% da fabricante Piraquê, fabricante de biscoitos, com isso a empresa teve que
desembolsar 1,55 bilhão para incluir no seu portfólio produtos com alto valor
agregado, com isso essa ação estratégica incorpora com potencial de acelerar o
crescimento da região sul e sudeste.(Portal G1, 2018)
Já em relação à Marfrig, evidencia-se que em 2016, a empresa representou o
melhor índice atrelado a caixas e equivalentes com aumento recorde de 205,69%,
queda nos estoques de 50,23%, com queda nas obrigações com fornecedores com
28,04%, queda nos empréstimo nas obrigações em curto prazo de 41,74%, queda
em outras obrigações de 42,80%. Em relação, as vendas tiveram um pequeno déficit
de 11,66% e queda de 15,25% no resultado do período, prejuízo pode ser negociado
com financiamentos ou refinanciamentos das com débitos tributários federais e
dívidas. Posteriormente a empresa contou com uma aquisição da National Beef por
equivalente de um bilhão de dólares, estratégica que aumentará a geração de valor,
abrindo seus horizontes para a Ásia ficando atrás somente da JBS, contemplando o
segundo lugar no quesito processador de carnes do mundo, desta forma conforme
Arbex (2018) “a junção dessas duas empresas vai criar uma gigante do setor das
proteínas, com receita líquida de R$ bilhões, capacidade de 35 mil cabeças de gado
por dia e geração de caixa (EBITDA) de mais de R$ 3 bilhões”. (IstoÉ Dinheiro,
online, 2018). Conforme demonstra a figura abaixo:
61
Figura 9 – Projeções da Marfrig após a aquisição da National Beef
Fonte: Arbex via IstoÉ Dinheiro (on-line 2018)
No entanto, sem entrar em méritos atrelados a polêmicas envolvendo as
empresas analisadas, enfatiza-se na constante competição complexa para obtenção
de capital em mercados globalizados, adotadas por uma constante e intensa
monitoração de valor da economia, resultando em possíveis formas de subsidiar as
decisões das organizações, monitorando e comtemplando para o sucesso e
possíveis benefícios futuros.
4.7.1 Parecer final sobre as empresas analisadas
Após finalizar as análises e comparativos das empresas, viabiliza-se:
São grandes empresas consolidadas que está há muitos anos no mercado,
propiciando milhares de empregos e fontes geradoras de renda mundial;
As empresas analisadas constituem em diversos ramos, que embasam em
vários investimentos e diversas aquisições, embasam em alternativas de
modernização, com propagandas, Marketing influente, sites explicativos sobre
a cultura, princípios, valores e visão da empresa, com os produtos;
Um item altamente instigante é a Missão da empresa JBS (site oficial), no
qual corresponde foco total nas atividades, solidez e responsabilidade,
62
gerando oportunidades para colaboradores. O valor é altamente importante
da empresa no qual segundo o Site J&F, condiz que os colaboradores devem
ter atitudes de dono. Isso é o que explica a alta demanda por produtos dessa
marca e evolução da marca no mundo;
As empresas analisadas têm seus altos e baixos, momentos de dependência
e independência de recursos externos, até porque viabilizam em empresas de
grande porte, que necessitam de muitos recursos para ter uma rentabilidade
adequada e um capital de giro adequado, aumento a receita e a lucratividade
para continuar no mercado;
Evidencia-se em muitos pontos contas relacionadas a debêntures, o que
aglomera em um instrumento alternativo para as empresas, propiciando em
uma alternativa, que faz com que as empresas financiem seus projetos e
possam gerenciar suas dívidas;
Outro fator instigante percebido nas empresas analisadas é a captação de
capital de giro, que é extremamente importante para a gestão, caso
executado ineficientemente pode ser drástico, para o fluxo de caixa da
empresa. O valor oscila do capital de giro em conformidade com o volume de
vendas e estoques. No entanto é evidenciado que quanto maior esse valor,
maior a dependência de financiamentos e recursos externos.
O aumento de caixa e equivalentes de caixa propicia a finalidade de cumprir ou
não seus compromissos de curto prazo, porém um valor muito alto de disponível
pode ser ineficiente, pois se deve deixar somente o necessário, procurando
sempre aplicar em outras fontes geradoras de receita e aplicabilidades;
As empresas analisadas têm um estoque relativamente baixo, em relação ao
total do grupo, o que evidencia um giro proporcional às vendas e aumenta a
rotatividade, o que é muito bom, pois o aumento do estoque proporciona a
aquisição de mais mercadorias, menos dinheiro em caixa e mais dívidas com
o fornecedor, que não é bom para a empresa;
Percebem-se alguns declínios na receita e nas vendas, pois apesar de o setor
alimentício, ter reagido aparentemente bem em relação aos outros
departamentos da economia, os anos analisados, refletem em uma oscilação
econômica direta ou indiretamente as vendas tendem a diminuir;
63
Nota-se a alta dependência do capital de terceiro e a baixo valor do capital
próprio, aparentemente parece negativo, no entanto não são, essas grandes
empresas usam estrategicamente a aplicação de recursos de terceiros, que
permite um crescimento acelerado, que vai muito além, se fosse próprio, é
usado com ousadia por empresários de grandes companhias, como é o caso
das empresas analisadas. O único problema é o retorno próprio, que condiz
em pagar juros e taxas, porém é um risco, ainda mais se houver empenhado
maquinários e bens em garantia;
Percebe-se que as empresas analisadas tiveram um aumento significativo em
diversos fatores, agindo satisfatoriamente, em relação à crise. Destaca-se a
JBS que em períodos recessivos, a empresa aumentou gradativamente as
vendas chegando a um aumento de R$108583,70 milhões ao comparado
com o primeiro exercício (2011). Isso embasa a preocupação da empresa na
qualidade dos produtos e na grande demanda pelos compradores. Em
relação a 2017 e 2018 a perspectiva é rentável e positiva para esse setor;
Percebe-se que parte da lucratividade é reinvestida em outros setores, que
podem trazer uma estrutura mais lucrativa, do que deixar o recurso parado;
É muito interessante que entrar no site dessas empresas, a trajetória, o
crescimento, a superação de seus momentos mais desafiadores e as
polêmicas, no entanto essas empresas engajam-se em “Soluções
estratégicas, inovadoras, sustentabilidade, responsabilidade com a
sociedade, código de ética, governança corporativa, etc.”.
Táticas de Governança Corporativa e Marketing são cada vez mais evidentes
nas empresas, através de mídias que embasam na captação de clientes;
As empresas analisadas apresentam-se de forma duradoura e grandes
geradoras de empregos no Brasil e demais países;
No entanto, devem ser controladas todas as contas, ajustar o que não está
tão bom, pois qualquer descuido pode ocasionar em um grande declínio na
empresa e ocasionar possíveis riscos de falência.
64
CONCLUSÃO
A Contabilidade condiz em uma ferramenta indispensável nas empresas, pois
viabiliza a mensuração dos valores relativos a todas as movimentações atreladas à
empresa, nesse embase para complementar a veracidade dos fatos, aglomera o uso
de demonstrações que confirmam os fatos, baseados em leis, normas e princípios
referentes à profissão contábil, é claro juntamente com a conduta ética. Juntamente
com esses dados é instigante denominar outros parâmetros, que condizem aos
indicadores financeiros, que permitem um alerta, sobre a rentabilidade, capacidade
de giro dos estoques, etc., aperfeiçoando o que não está apropriado ao exercício.
A lucratividade de valor de uma empresa engloba metas para o aumento de
valor da empresa, sendo que a lucratividade não depende apenas da concorrência,
mas também dos líderes corporativos com posturas eficazes do setor no qual atua.
Enfatiza-se como principal meta de uma administração a ampliação da
lucratividade no meio empresarial, porém muitos estipulam escolhas eficazes para
promover rentabilidade e lucratividade em curto prazo. A empresa deve estabelecer
um paradigma entre custos e receitas, sendo que a receita deve ser maior que o
custo, desta forma, monitora-se um controle dos gastos e a empresa não
necessitará buscar recursos externos para honrar seus fornecedores, o que
ocasionará a uma boa saúde financeira do empreendimento.
Para responder o problema de pesquisa, nota-se que apesar de os demais
ramos sofrerem mais com a crise, o setor alimentício também teve momentos de
oscilação nas vendas e lucros, momentos de alta e baixa. No geral, com estratégias
constantes para alocar os recursos escassos e subsidiar recursos através de
empréstimos para aumentar a lucratividade, porém devido à instabilidade da
economia houve uma ampla gama de fatores com incerteza inerente aos
investimentos, porém houve um plano de negócios efetivos e decisões que
contemplaram na criação de riqueza para as empresas.
Além do mais, contempla-se a alimentação como fonte de recurso primária e
essencial a existência, alguns setores podem até ser cortados do orçamento, porém
a alimentação pode ser reduzida em relação a alguns produtos supérfluos, no
entanto não se pode deixar de comprar a base alimentar essencial para sobreviver.
Contrastando com a literatura contábil aplicada a gestão, a teoria deve servir
como base para ser seguida, porém cada situação na vida real deve ser adaptada
65
conforme as necessidades e deve ser analisada especificamente, vincula que nem
sempre dá para fazer tudo como está teoricamente, muitas vezes tem que
readaptar-se conforme as tendências de mercado, economia, preferências do
mercado, porém tudo deve estra de acordo de leis e princípios que regem a
constituição e a profissão, deve-se ser estudado caso a caso, o que está causando a
deficiência de determinado fator e como captar a solução, muitas vezes só o
empresário vai alinhar-se as estratégias e corresponder para que a equipe se dirija
para a consecução desses objetivos e o que se deve fazer para que de certo. O
profissional contador é muito influente para mensurar as linhas que se deve seguir,
porém deve ser utilizado como consultor e deve ser mais valorizado, traçando
estratégias para evitar potenciais riscos, porém deve ter oportunidade, porque só ele
tem acesso a algumas informações que possam afetar a empresa.
Resumidamente que a BRF, apresentou bons índices, é uma empresa
preparada para enfrentar economias incertas com retorno dos investimentos
rentáveis. A JBS apresentou boas vendas o que permitiu investir, ou seja,
recebimento das vendas propicia investir em outras áreas da empresa, traçando
desta forma retornos positivos e posturas eficazes com a concorrência e aumento da
produtividade. A M. Dias Branco representou um aumento no lucro em 2016 e
aumento no capital próprio, o que evidencia que a empresa soube administrar os
riscos existentes e liderar fortemente na criação de ideias e trabalho em equipe.
A Minerva enfrentou momentos difíceis em 2015 nas vendas, porém no ano
posterior aumentou em mais de 300% suas vendas, o que condiz que a empresa
usa ferramentas e uma análise rápida, estruturando melhorias constantes, com
grande potencial no perfil analítico, que propicia na investigação das causas que
geraram esses problemas, trabalhando desta fora, para encontrar uma solução em
curto prazo dentro da organização e buscar novas alternativas para driblar as
dificuldades.
Em relação, a Marfrig, que passou por oscilações, momentos de altas e
baixas, nos seis anos de análise, passou de uma incógnita, passou por uma
renegociação das dívidas, novas aquisições e valorização da empresa, encontrando
seu público-alvo, com perfil negociador e líder, que instigou em saber enfrentar seus
momentos frágeis, resolver seus problemas financeiros e almejar pelo resultado e
dirigir a equipe para trabalhar com liderança, que foi isso que essa empresa fez,
66
criou novas ideias, soube avaliar suas habilidade e sua equipe de trabalho, isso é
superação e qualidade pelo que se faz.
Portanto, o investimento em inovação e tecnologia é um diferencial
estratégico eficaz perante a concorrência, através do crescimento dos processos de
atendimento, redução das despesas e eliminação dos desperdícios. Outra estratégia
rentável é investir parte do lucro e crescimento da empresa, promovendo projetos de
inovação nos editais.
Os empreendedores devem estipular o retorno dos negócios
competitivamente, driblando a concorrência com essência estratégica de acordo
com o mercado em massa. Já para o acionista, o que realmente importa é se a
empresa gera ou não valor.
Construir valor é uma atividade constante, mas eu destaco a contratação de
pessoas alinhadas com os objetivos do negócio, como o segundo passo, mais
importante deste processo, pois a conduta destes profissionais é que vai de fato dar
vida ao processo da construção de valor. Para ter uma boa geração de valor em
uma empresa deve analisar o desempenho do investimento, através do
planejamento estratégico e finanças na geração de metas, minimizando custos e
alinhando interesses dos acionistas.
As principais implicações para a pesquisa, foram analisar as informações sem
contrastar com aspectos vinculados à ações antiéticas muitas vezes divulgadas nas
mídias, porém em contrapartida as principais contribuições desta pesquisa se
atrelam a ampliação dos conhecimentos, rigor nos detalhes, a realidade das
empresas, a importância do detalhamento das informações emitidos nos relatórios,
porém ressalva como os grandes empreendimentos a uma trajetória que no inicio
começou pequeno que foi crescendo e hoje os produtos estão espalhados pelo
Brasil e pelo mundo, todos tem suas falhas e suas fraquezas, porém são grandes
empresas e por trás empresários que transformaram sua marca em sucesso, nem
tudo é perfeito devemos aprender com os erros e superá-los, até porque o vale
ressaltar aqui é o que deu certo, porque os erros e o dinheiro que vem fácil, um dia é
descoberto e se transforma em prejuízos milionários, desfalques nos caixas e
desmoralização da marcas nas mídias e no mundo.
Devem-se aperfeiçoar os recursos empresariais na fidelização dos clientes,
ganhos de escala, aumento da produtividade e geração de valor, juntamente com o
trabalho em equipe, marketing e redes sociais. Além disso, deve ter cautela quanto
67
aos estoques, pois muita mercadoria parada pode ser déficit de receitas e declínio
para a empresa.
As demandas por mais transparência e controle são cada vez maiores no
mundo corporativo, pois esses aspectos estão diretamente relacionados à confiança
dos mercados e dos investidores. A ação dos gestores e líderes empresariais na
condução dos negócios enfatiza no avanço das empresas na implantação de
modelos de governança corporativas mais consistentes e benéficas para as políticas
e práticas de remuneração.
As demonstrações financeiras são ferramentas essenciais para o
planejamento, controle, organização e direção, que interligadas geram uma
utilização eficiente e eficaz dos recursos, para alcançar objetivos e metas
organizacionais.
As empresas que geram valor remuneram mais os executivos e acionistas,
promovendo um plano de metas eficiente com inovação e tecnologia, destacando-se
da concorrência, para o aumento da lucratividade. Sendo que o lucro é apenas uma
informação, decorrente da gestão e consequente da aceitação de mercado, a ser
contemplada para o aperfeiçoamento e retorno do negócio de forma rentável.
Essa pesquisa contribuiu para a formação acadêmica, como sugestão para as
empresas que valorizem mais os profissionais, nessa pesquisa, com ênfase na área
contábil, que vai além de um profissional conservador e que apura a tributação, esse
profissional pode ser um grande consultor e auxiliar os gestores e a empresa, pois
só ele tem o detalhamento das demonstrações contábeis, indicadores de riscos,
enfim o que pode mudar e áreas mais frágeis. Para pesquisas futuras sugere-se que
não se restringe à apenas essas empresas, porém há possibilidades que a pesquisa
seja continuada, atribuindo outros fatores que despertem interesse, contribuindo
academicamente quanto profissionalmente estimulando possíveis discussões.
Quanto às empresas analisadas, engloba-se como potenciais sugestões e
melhorias embasar a visibilidade de estratégias que satisfaçam os clientes, pois são
eles que propiciam a amplitude ou declínio das empresas, devendo em seus
produtos suprir as necessidades dos clientes, dessa forma a empresa pode se
manter competitiva no mercado atual e aumentar sua fonte de receitas, através da
opinião dos clientes ou pesquisas de satisfação que ampliem o portfólio e a criação
de novos produtos, que vai além do preço e da qualidade.
68
No entanto, coexistem aos administradores de empresas e contadores, o
auxilio em funções gerenciais e suporte perante várias situações que podem afetar a
empresa que possam auxiliar no planejamento, preparação, controle e execução das
tomadas de decisões.
A partir do estudo de caso foi possível analisar a real situação das finanças
das empresas analisadas, bem como a evolução ou regressão de cada subconta em
relação ao grupo total.
Ao final dessa pesquisa, verificou-se que o objetivo foi plenamente atendido,
viabilizando o impacto da crise, nos seis anos analisados e como as empresas
reagiram perante as dificuldades percorridas, no entanto se sobressaiu muito bem,
fez tudo para salvar a empresa e promover a sustentabilidade.
69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABIA- Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação. Disponível em:< https://www.abia.org.br/vsn/>.Acesso em: 18 Abr. 2018.
ANÁLISE CONTABILIDADE. Demonstrações Contábeis. Obrigatoriedade de elaboração das demonstrações contábeis. Disponível em: <http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=5504>.Acesso em: 09 Jun.2018.
ARBEX, P. Marfrig volta às origens. IstoÉ Dinheiro. 13 Abr. 2018. Disponível em: <https://www.istoedinheiro.com.br/marfrig-volta-as-origens/>.Acesso em: 28 Mai. 2018.
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 11°ed. São Paulo: Atlas S.A., 2015. 366 p.
BRF Brasil. Site oficial. Disponível em: <https://www.brf-global.com>.Acesso em: 19 Mar.2018.
CARVALHO FILHO, I. de. Retrospectiva: por que 2015 foi inesquecível na economia?. Revista Exame online. 26 Dez.2015. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/economia/retrospectiva-por-que-2015-foi-inesquecivel/>.Acesso em:14 Abr.2018.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Disponíveis em: <http://www.crcpr.org.br/new/content/onLine/atendimento/FAQ/pesquisaPerguntasRespostas.php>,<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaoresultadoabrangente.htm>, <http://www.crcpr.org.br/>.Acesso 09 Jun.2018.
CRUZ, S. Termômetro de Kanitz: Como medir o grau de falência de sua organização? 08 Out. 2017. Disponível em: <https://andersonemneves.wixsite.com/contabeisti/single-post/termometrodekanitz>.Acesso em: 18 Abr.2018.
ECONOINFO. Demonstrações contábeis. Disponível em:< http://www.econoinfo.com.br/> Acesso em: 19 Mar.2018.
_Em expansão: Desempenho do setor de alimentação no Brasil. Disponível em:< www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/fabricantes-de-alimentos-retomam-crescimento-em-2017-206973/>.Acesso em: 03 Abr.2018.
ESPECIAL PUBLICITÁRIO. Cadeia produtiva do segmento de alimentos foi setor que não viu crise. Portal G1. 13 Fev.2017. Disponível em:< http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/especial-publicitario/moinhos-vieira/noticia/2017/>.Acesso em: 13 Abr.2018.
IUDÍCIBUS, S.de. Análise de balanços. 10°ed. São Paulo: Atlas, 2010. 254 p.
J&F Investimentos. Site oficial. Disponível em: <http://jfinvest.com.br/>.Acesso em: 19 Mar.2018.
70
JUSBRASIL. Art. 187 da Lei 6404/76. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Art.+187+da+Lei+6404%2F76>. Acesso em: 09 Jun. 2018.
JUSBRASIL. Art. 186 da Lei das Sociedades Anônimas de 1976 - Lei 6404/76. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11485628/artigo-186-da-lei-n-6404-de-15-de-dezembro-de-1976>. Acesso em: 09 Jun.2018.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia científica. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2010. 312 p.
LUNELLI, R.L. Demonstração do Resultado Abrangente. Portal de Contabilidade. Disponívelem:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaoresultadoabrangente.htm>.Acesso em: 05 Jun.2018.
MARFRIG GLOBAL FOODS. Site oficial. Disponível em: <http://www.marfrig.com.br/>. Acesso em: 19 Mar.2018.
MARION, J.C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7° ed. São Paulo: Atlas, 2012. 291p.
MATARAZZO, D.C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7° ed. São Paulo: Atlas, 2010. 372 p.
M. DIAS BRANCO. Site oficial. Disponível em: <http://mdiasbranco.com.br/>. Acesso em: 19 Mar.2018.
MINERVA FOODS. Portal oficial. Disponível em: < https://portal.minervafoods.com/>. Acesso em: 19 Mar.2018.
PORTAL EDUCAÇÃO. Notas Explicativas. 26 Dez. 2012. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/notas-explicativas/24900>.Acesso em: 07 Jun.2018.
REUTERS. M. Dias Branco compra Piraquê por R$ 1,55 bilhão. Portal G1. 29 Jan. 2018. Disponível em:<https://g1.globo.com/economia/noticia/m-dias-branco-compra-piraque-por-r155-bilhao.ghtml>. Acesso em: 27 Mai. 2018
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico: tipos e técnicas de pesquisa.23° ed. São Paulo: Cortez, 2007.320 p.
SILVA, A.A.de. Termômetro de Insolvência I. Contabilidade Financeira: sobre débitos e créditos da vida real. 03 Ago. 2011. Disponível em: <http://www.contabilidade-financeira.com/2011/08/termometro-de-insolvencia-i.html>. Acesso em: 18 Abr. 2018.
ZANLUCA, J.C. Demonstração do Valor Adicionado – DVA. Portal de Contabilidade. Disponível em:< http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaodovalor.htm>. Acesso em: 16 Abr.2018.