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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°: REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11 Data:03/01/11 Cliente: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A Folha: 1 de 24 Projeto: Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Assunto: Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano Revisão: 0 Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: Obra / 3R Exemplo - RJ AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA EMPRESA. SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 1) ESTADO DA TÉCNICA E OBJETIVOS A metodologia empregada é a 3R.REGAZZI.HV onde o sistema de medição foi desenvolvido pela 3R Brasil com apoio da National Instruments (WWW.ni.com ), PUC-RIO e INMETRO a partir de equipamentos de medição e acesso remoto de alta exatidão, além de transdutores de mercado atendendo a ISO 8041 com ajustes de calibração, linearidade para toda a faixa de medição, filtros, ponderações e cálculos realizados por software desenvolvido na Linguagem Labview 8.6 tendo o programa DIAdem, também fornecido pela National Instruments, como emissor de relatórios e gráficos com e sem ponderações a partir de dados brutos para “chacelamento” e aprovação das medições gravadas pelo software em Labview 8.6 compilado pela 3R Brasil. Todos os dados são gravados em arquivos padronizados para futuras verificações. Este sistema foi metodicamente montado para facilitar as avaliações, permitindo a rastreabilidade metrológica e documental relacionada com as medições de vibração de baixa e média freqüência no país, atendendo a uma demanda nacional para esta área de atuação, tanto na questão da manutenção preditiva quanto nas avaliações de conforto e exposição do trabalhador. Os equipamentos importados e comercializados normalmente não atendem a todas as necessidades para comprovação e aprovação dos dados de medição perante as exigências do Legislador, incorrendo em graves problemas devido a erros dos operadores por desconhecimento ou por não possuírem nenhuma ferramenta para análise, apoio, emissão de relatório padronizado ou comprovação da correta aplicação das ponderações, parâmetros e funções que seguem os critérios particulares de cada país. A idéia em aplicar equipamentos modulares como instrumentos virtuais visualizados na tela de computadores, palms, smartphones e HMIs (human machine interface) possibilitam a aquisição desses sistemas de forma modular, realizando apenas as funções desejadas quando integrados com softwares elaborados pela 3R Brasil Tecnologia Ambiental a partir do Labview e de autorizações da National Instruments. A utilização do DIAdem para processamento e elaboração de relatório na área de Saúde, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Sustentabilidade possibilita a manipulação de quase infinitos dados de forma customizada com padrões de acordo com o critério a ser atendido, sendo, portanto mais adequado para a aplicação e o entendimento da determinada Norma ou Procedimento, inclusive a publicação direta de resultados via Web. Estamos realizando um acordo com a NI Brasil para viabilizar este processo. O usuário do WWW.isegnet.com.br ao requisitar o software 3R-NI-9234-VCH recebe um número e orientações para a compra da placa NI-9234 com 7% de desconto diretamente com a NI Brasil e outro número para a compra do transdutor, cabos e dispositivos com os respectivos fornecedores. A 3R Brasil com o número de série da placa e do transdutor compila um software casado com o sistema e repassa para o interessado que paga pelo software que é a inteligência do sistema, se o usuário tiver alguma dúvida ou esclarecimento que o manual não esclareça o mesmo pode contratar uma operação assistida via o sistema 3RFollowGogreener que possui diversos serviços de apoio e operação assistida via web: padrões de relatórios, elaboração de relatório a partir de dados brutos do usuário, curso, ajuda, consultoria, dentre outras facilidades. Desta forma de uma maneira rápida e customizada viabilizam-se os processos de aquisição de sistemas de medição de baixa e média freqüência com custo bastante acessível, além de possibilitar o usuário conhecer a linguagem labview e aplicar o software DIADem para os processos individuais de trabalho ou de sua empresa. Todas as licenças terão validade de dois anos, havendo a necessidade de renová-las recebendo versões mais atuais.

Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Estudo e Avaliação de ... · 2011-03-22 · mercado atendendo a ISO 8041 com ajustes de calibração, linearidade para toda

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11 Data:03/01/11 Cliente:

MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha: 1 de 24

Projeto:

Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano Revisão: 0

Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: Obra / 3R Exemplo - RJ

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA EMPRESA. SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

1) ESTADO DA TÉCNICA E OBJETIVOS

A metodologia empregada é a 3R.REGAZZI.HV onde o sistema de medição foi desenvolvido pela 3R Brasil com apoio da National Instruments (WWW.ni.com), PUC-RIO e INMETRO a partir de equipamentos de medição e acesso remoto de alta exatidão, além de transdutores de mercado atendendo a ISO 8041 com ajustes de calibração, linearidade para toda a faixa de medição, filtros, ponderações e cálculos realizados por software desenvolvido na Linguagem Labview 8.6 tendo o programa DIAdem, também fornecido pela National Instruments, como emissor de relatórios e gráficos com e sem ponderações a partir de dados brutos para “chacelamento” e aprovação das medições gravadas pelo software em Labview 8.6 compilado pela 3R Brasil. Todos os dados são gravados em arquivos padronizados para futuras verificações. Este sistema foi metodicamente montado para facilitar as avaliações, permitindo a rastreabilidade metrológica e documental relacionada com as medições de vibração de baixa e média freqüência no país, atendendo a uma demanda nacional para esta área de atuação, tanto na questão da manutenção preditiva quanto nas avaliações de conforto e exposição do trabalhador. Os equipamentos importados e comercializados normalmente não atendem a todas as necessidades para comprovação e aprovação dos dados de medição perante as exigências do Legislador, incorrendo em graves problemas devido a erros dos operadores por desconhecimento ou por não possuírem nenhuma ferramenta para análise, apoio, emissão de relatório padronizado ou comprovação da correta aplicação das ponderações, parâmetros e funções que seguem os critérios particulares de cada país. A idéia em aplicar equipamentos modulares como instrumentos virtuais visualizados na tela de computadores, palms, smartphones e HMIs (human machine interface) possibilitam a aquisição desses sistemas de forma modular, realizando apenas as funções desejadas quando integrados com softwares elaborados pela 3R Brasil Tecnologia Ambiental a partir do Labview e de autorizações da National Instruments. A utilização do DIAdem para processamento e elaboração de relatório na área de Saúde, Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Sustentabilidade possibilita a manipulação de quase infinitos dados de forma customizada com padrões de acordo com o critério a ser atendido, sendo, portanto mais adequado para a aplicação e o entendimento da determinada Norma ou Procedimento, inclusive a publicação direta de resultados via Web. Estamos realizando um acordo com a NI Brasil para viabilizar este processo. O usuário do WWW.isegnet.com.br ao requisitar o software 3R-NI-9234-VCH recebe um número e orientações para a compra da placa NI-9234 com 7% de desconto diretamente com a NI Brasil e outro número para a compra do transdutor, cabos e dispositivos com os respectivos fornecedores. A 3R Brasil com o número de série da placa e do transdutor compila um software casado com o sistema e repassa para o interessado que paga pelo software que é a inteligência do sistema, se o usuário tiver alguma dúvida ou esclarecimento que o manual não esclareça o mesmo pode contratar uma operação assistida via o sistema 3RFollowGogreener que possui diversos serviços de apoio e operação assistida via web: padrões de relatórios, elaboração de relatório a partir de dados brutos do usuário, curso, ajuda, consultoria, dentre outras facilidades. Desta forma de uma maneira rápida e customizada viabilizam-se os processos de aquisição de sistemas de medição de baixa e média freqüência com custo bastante acessível, além de possibilitar o usuário conhecer a linguagem labview e aplicar o software DIADem para os processos individuais de trabalho ou de sua empresa. Todas as licenças terão validade de dois anos, havendo a necessidade de renová-las recebendo versões mais atuais.

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2) EQUIPAMENTOS

Sistema de medição em campo idealizado pela 3R Brasil Tecnologia Ambiental para atender diferentes processos e condições de medição.

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3) CALIBRAÇÃO E RASTREABILIDADE

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4) ESTADO DA TÉCNICA

TABELA A – TABELA DE RESULTADO DOS GHEs EM ATIVIDADES DE EXPOSIÇÃO DE MAIOR RISCO (EMR) EM FUNÇÃO DOS PARÂMETROS NORMATIVOS E LIMITE DE EXPOSIÇÃO

Código do GHE na

Gerência: GMN

Funções Envolvidas / ÁREA

Nomenclatura do GHE segundo Local / Maquina Área / Setor /

Turno

Região Atingida / Posição

habitual na Exposição de

Maior Risco EMR

Nível de Aceleração no

Pior Caso (Aleq.w) em m/s2 (rms)

ponderado para os eixos

Nível de Aceleração Média na Direção Mais Relevante ou Combinado Ponderada

Aleq.xyz (w) em m/s2

Tempo efetivo

estimado na EMR em horas

Classificação de Risco

Ax (wh) 17,9

Ay (wh) 12,3 GHE (1) Operador de martelete – Obra Pública

Martelete Pneumático / TEX P60S / Rompimento com Guilho

Mão e Braço

Az (wh) 19,9

Ac Media Ponderada na Direção Mais

Elevada Durante a Operação:

13,6 m/s2

Acima de 3 horas

Risco Elevado para atividade

diária

Ax (wh) 11,8

Ay (wh) 18,24 GHE (2)

Operador de martelete – Obra Pública

GASIND / Martelete Pneumático / TEX P60S / Rompimento com Cinzel Largo

Mão e Braço

Az (wh) 21,5

Ac Media Ponderada na Direção Mais

Elevada Durante a Operação:

14,2 m/s2

Acima de 3 horas

Risco Elevado para atividade

diária

Medição em campo com o sistema desenvolvido com placas da National Instruments.

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� DADOS DOS DE MEDIÇÃO FORNECIDO PELO FABRICANTE DO EQUIPAMENTO (NACKA):

Pode-se verificar a incrível correspondência entre os dados de medição e os fornecidos pelo fabricante. O que ainda sinaliza a necessidade de criar um procedimento com base nesta metodologia da 3R Brasil Tecnologia Ambiental; a fim de atender de forma reprodutiva e coerente esta importante área de atuação. Um pondo interessante e importante que destacamos a partir das experiências e observações do Eng. Rogério Dias Regazzi na área de vibração no corpo humano são as composições dos resultados globais das avaliações que podem ser pó eixo destacando o pior caso, ou pela composição de ambos. Vejam por exemplo no caso acima. Embora a primeira vista apareça a necessidade de fornecer resultados composto pelos três eixos cujo resultado combinado são superiores à 27 m/s2 w, há uma direção preponderante que hora aparece em z, x ou y e depende da forma que o operador segura o equipamento executando a tarefa. O uso de dosímetros de vibração inviabilizaria esta observação majorando os resultados. Podemos afirmar que hoje mais de 80% das medições com dosímetro de vibração fornecidos por empresas estrangeiras são incorretas e incoerentes apresentando valores errados, embora os equipamentos sigam as normativas para esta área. O ponto fundamenta para esta afirmação esta na capacitação do engenheiro executor das medições, na observação, na necessidade dos gráficos de 1/3 de oitava e principalmente a composição do valor final em memorial de cálculo chancelando os valores finais fornecidos pelos equipamentos, pois estes combinam e poderam os dados de forma automática e simplificada, não permitindo a interferência do operador, o que, neste caso específico, incorre em erros grosseiros como o que poderia acontecer no resultado da tabela acima se os valores fossem combinados. O INMETRO já vem trabalhando com as referências em baixa freqüência introduzindo metodologias e sistemas de calibração baseados em Labview e placas da National Instruments para anteder as demandas de calibração. A PUC-Rio através do Departamento de Engenharia Mecânica vem se destacando em sistemas de baixas e altas freqüências, atendendo as crescentes demanda da PETROBRAS.

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5) ESTUDO DE CASO REAL

5.1 - Sumário do Estudo: Para o presente estudo de caso realizamos um sumário executivo referente às avaliações realizadas nas atividades demandadas pelos colaboradores para avaliação da exposição ao agente físico vibração; seguindo os pontos solicitados pela área de SSMA da Empresa de acordo com as orientações para levantamento dos demonstrativos ambientais. Considerou-se o critério de avaliação do pior caso para a atividade no eixo de maior exposição; permitido o emprego de medidas de controles individuais ou coletivas eficientes quando da superação do limite de tolerância. Foi utilizado o sistema 3R-NI-9234-VCH em tempo real com a calibração da cadeia de medição com calibrador de vibração com nível e freqüências conhecidas, antes e após a realização das medições de campo. As medições foram realizadas nas direções mais críticas em função do ciclo da atividade, portanto avaliado o pior caso da vibração transmitida ao corpo humano. Devido a metodologia empregada, movimentos sem a transmissão da vibração foram evitados por serem as principais fontes de erros para este tipo de avaliação ocupacional, onde se está interessado na exposição à vibração, isto é, na vibração transmitida. Outro ponto importante é que a medição com a aplicação do método é atemporal para as atividades relacionadas no local com as máquinas e equipamentos, possibilitando a adaptação e o controle a partir de dados reais com grande exatidão para a jornada de trabalho, não individualizando os dados como nos casos da aplicação direta dos dosímetros de vibração. O método 3R.REGAZZI.VCD segue uma tendência dos procedimentos e Normas Internacionais relacionadas as questões da exposição humana a vibração. Para a obtenção e análise dos resultados apresentados neste estudo de caso real, foram utilizados os limites recomendados pela diretiva Européia 2002/44, normas ISO 2631, para corpo inteiro e ISO 5349, para mão e braços, seguindo os procedimentos de medição e calibração da norma ISO 8041 e as orientações Internacionais da Rio Tinto Exploration presentes no documento GNH0902 versão 10 de 2004. Limites de tolerância da ACGIH e critérios de classificação internacionais do grau de risco também complementam o laudo de avaliação de vibração no corpo humano, sugerindo metodologias e procedimentos para a manutenção dos níveis de exposição abaixo dos limites de tolerância e de ação. São privilegiadas as direção mais relevante levando em consideração as diferenças entre os valores lineares das três direções x,y e z, isto é, no caso de vibração no corpo inteiro, quando a diferença para o eixo dominante for inferior a 66% do seu valor, aplicam-se os limites para o eixo somente, ignorando o vetor soma. No caso de mãos e braços deve-se aplicar sempre o vetor soma, exceto quando as diferenças em relação ao eixo dominante forem menores que 50% do seu valor. Vale lembrar que os limites são aplicados para jornadas diárias ocorridas 5 vezes na semana. No entanto, pode-se aplicar o critério semanal para os dias que serão realizados trabalhos, isto é, embora seja superado o limite diário o semanal não deverá ser superado devido a períodos ou dias sem operação para que a exposição não fique acima do limite de tolerância ou ação, estando sobre controle. 5.2 - Resultados para a Exposição Humana a Vibração na Obra:

Datas, responsáveis, metodologias, procedimentos, dados, gráficos e resultados por freqüência sem e com ponderação para o corpo humano estão presentes no corpo do documento ou anexos, como parte integrante ao sumário executivo. São apresentados em todas as avaliações os valores com e sem ponderação fornecendo as premissas técnicas para possíveis medidas de controle e verificação das medições.

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Neste estudo de caso real são avaliadas quatro (04) situações/atividades específicas procurando às condições de trabalho contínuo ou intermitente cobrindo as vibrações localizadas transmitida as mãos e braços e ao corpo inteiro nos eventos mais relevantes referente às operações das máquinas/equipamentos solicitados pela empresa solicitante. As medições foram acompanhadas pelos responsáveis e realizadas no dia 01 de Janeiro de 2010. Os Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) foram definidos conforme parâmetros como locais/áreas/maquinas/ equipamentos/região atingida, e, os resultados ambientais podem ser aplicados a todos os casos semelhantes:

3R.HAV.1 - A) Buzios / Martelete Pneumático / Bosh Hammer / Arrasamento de Estaca

3R.HAV.2 - A) Búzios / Martelete Pneumático / Bosh Hammer/ Rompimento de Solo

3R.WBV.1 - B) Locomotiva / Diesel / Maquinista / Assento

3R.WBV.2 - B) Locomotiva / Diesel / Maquinista / Em pé

As medições de vibração no corpo inteiro foram realizadas em diferentes manobras, terrenos e aceleração em três direções, sendo destacada a mais relevante. Os dados foram medidos por freqüência e auditados durante o monitoramento pelo Engenheiro Especialista. Foram realizadas até cinco medições por situação encontrada considerando para a análise as mais elevadas e característica da atividade, isto é, com a mesma assinatura por terças de oitavas. Medições com sinais espúrios ou ruídos, não características do sistema mecânico, foram descartadas. A) Exposição à Vibração Localizada Mão e Braços (HAV) Foram realizadas medições em diversas condições de operação da ferramenta:

Foto. A.1 – Detalhe das posições das mão durante as atividades (Gatilho e Apoio) no Arrasamento

Fig. A.2 – Rompimento de Solo medido no Gatilho e no Apoio no Rompedor.

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Fig. A.3 – Medição em pé e sentado conforme atividade do Maquinista e Auxiliares.

HAV.1) Buzios / Martelete Pneumático / Bosh Hammer / Arrasamento

Máquina / Equipamento: Martelete/Rompedor

Modelo: Bosh Hammer GSH 11HJK

Funcionamento: Pneumático

Local: Buzios – Região do Lagos / Terminal 3R Brasil / Arrasamento de Estaca

Empresa: 3R Brasil Tecnologia Ambiental.

Colaborador: João da Silva / Mat 7777 / Operador de Martelete.

Região Atingida: Mão e Braços (Mão Direita e Esquerda).

Faixa de Freqüência: 6,3 Hz a 1250 Hz.

Medições: nas direções X , Y e Z

Resultados da Aceleração Global nos Eixos:

Gatilho: Eixo Z (a(wz)) 4,9 m/s2 , Eixo X (a(wx)) 8,7 m/s2 e Eixo Y (a(wy)) 4,7 m/s2 . Valor ponderado em wh conforme ISO 5349. Medição realizada na mão direita no gatilho. Valor considerado para a avaliação a(wx) = 8,7 m/s2 , pior caso, e, cerca de 50% mais elevada que nos outros eixos conforme operação.

Apoio: Eixo Z (a(wz)) 6,2 m/s2 , Eixo X (a(wx)) 6,1 m/s2 e Eixo Y (a(wy)) 7,7 m/s2 . Valor ponderado em wh conforme ISO 5349. Medição realizada na mão esquerda no Apoio. Valor considerado para a avaliação será o combinado nos dos três eixos a(wx,y,z) = 11,6 m/s2.

Nota: Operação com martelete para arrasamento e apara de estacas. Ver documentos de SSMA da Empresa.

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0.1 1 10 100 1000 10000Octave Frequencies [Hz]

0

1

2

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4

5

6

7

8

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10

11

12

13

14

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16

Res

ulta

dos

Wh

Z, X

e Y

Arr

azam

ento

Gat

ilho

(m/s

2) (

wh)

Resultado Médio Eixo Z Wh Gatilho

Resultado Médio Eixo X Wh Gatilho

Resultado Médio Eixo Y Wh Gatilho

Vibração Localizada - Mãos e Braços - Monsuaba / Martelete Pneumático / Bosh Hammer / Arrazamento de Estaca

Fig. A.3 – Gráfico das medições da Aceleração em m/s2 (wh) na Operação com o Martelete nas direções Z, X e Y

(Arrasamento / Mão no Gatilho)

0.1 1 10 100 1000 10000Octave Frequencies [Hz]

0

1

2

3

4

5

6

7

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16

Res

ulta

dos

Wh

Z A

rra z

amen

to A

poio

(m

/s2)

(w

h)

Resultado Médio Eixo Z Wh Apoio

Resultado Médio Eixo X Wh Apoio

Resultado Médio Eixo Y Wh Apoio

Vibração Localizada - Mãos e Braços - Monsuaba / Martelete Pneumático / Bosh Hammer / Arrazamento de Estaca

Fig. A.4 – Gráfico das medições da Aceleração em m/s2 (wh) na Operação com o Martelete nas direções Z, X e Y

(Arrasamento / Mão no Apoio)

Martelete - Arrasamento – Gatilho (Pior Caso) – Eixo X

Eixo Ac x (w) no Gatilho - Operando

Valor médio Ferramenta

Ligada Ac(w)

Hz Eixo z (lin) m/s2 w m/s

2 w

6,3 2.208554 1.605619 0.005520

8,0 3.247105 2.834723 0.009935

10,0 3.147917 2.993669 0.013167

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12,5 3.076755 2.947532 0.014495

16,0 2.840648 2.545220 0.015386

20,0 3.205235 2.506494 0.022040

25,0 3.886066 2.514285 0.072025

31,5 9.413393 4.885551 3.278820

40,0 2.899199 1.191571 0.279278

50,0 2.141334 0.693792 0.016732

63,0 4.329621 1.108383 0.086138

80,0 2.453899 0.495688 0.009783

100,0 3.594981 0.575197 0.024073

125,0 2.090449 0.265487 0.010647

160,0 1.205005 0.121705 0.009664

200,0 0.860591 0.068761 0.009406

250,0 0.984360 0.062408 0.006432

315,0 0.998227 0.050211 0.002230

400,0 1.215846 0.048391 0.002028

500,0 0.923796 0.029007 0.002319

630,0 0.626536 0.015350 0.001641

800,0 0.294403 0.005476 0.000358

1000,0 0.148293 0.002002 0.000085

1250,0 0.104536 0.000935 0.000044

Nível Global: 14,80 m/s2

(lin) 8,66 m/s2

(Wh) 3,29 m/s2 (Wh)

O nível de vibração ponderado combinado nos três eixos para atividade com ferramenta ligada e operando foi de 11,6 m/s2 , com a ferramenta apenas acionada foi de 3,3 m/s2 e podem ser considerados para a atividade pertencente ao GHE durante a jornada semanal. A atividade conforme grau de severidade apresenta risco alto para a jornada de trabalho. O limite de tolerância é atingido em 1 hora de trabalho se operação contínua, sendo o limite de ação atingido em 30 minutos seguindo o critério Europeu onde somam-se os três eixos quando as diferenças entre os níveis de vibração são maiores que 50%. Contudo, para a atividade de arrasamento quando considerado que em uma hora: o martelete fica desligado 10% do tempo, ligado 40% do tempo e efetivamente executando a tarefa de arrasamento em 50% do tempo, o nível equivalente contínuo (aw.leq) médio ponderada para a atividade será de 7,1 m/s2 . Portanto, os limites de tolerância não serão superados se mantidas as funções pertencentes a este GHE trabalhando nesta atividade até 4 horas por dia, cinco vezes por semana. > a.Leq Acw (x,y,z) = 0,4 x 3,29 + 0,5 X 11,62 = 7,1 m/s2

HAV.2) Buzios / Martelete Pneumático / Bosh Hammer/ Rompimento de Solo Máquina / Equipamento: Martelete/Rompedor

Modelo: Bosh Hammer GSH 11HJK Funcionamento: Pneumático

Local: Buzios – Região do Lagos / Terminal 3R Brasil / Arrasamento de Estaca

Empresa: 3R Brasil Tecnologia Ambiental. Colaborador: João da Silva / Mat 7777 / Operador de Martelete.

Região Atingida: Mão e Braços (Mão Direita e Esquerda).

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

11 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Faixa de Freqüência: 6,3 Hz a 1250 Hz Medições: na direção x , y e

Resultados da Aceleração Global nos Eixos: Gatilho: Eixo Z (a(wz)) 16,74 m/s2 , Eixo X (a(wx)) 8,12 m/s

2 e Eixo Y (a(wy)) 11,58 m/s2 . Valor

ponderado em wh conforme ISO 5349. Medição realizada na mão direita no gatilho. Valor considerado para a avaliação a(wz) = 16,74 m/s2 , pior caso e cerca de 50% mais elevada que nos outros eixos conforme operação quando considerada a média no tempo.

Apoio: Eixo Z (a(wz)) 10,13 m/s2 , Eixo X (a(wx)) 11,05 m/s2 e Eixo Y (a(wy)) 10,47 m/s2 . Valor ponderado em wh conforme ISO 5349. Medição realizada na mão esquerda no Apoio. Valor considerado para a avaliação será o combinado nos dos três eixos a(wx,y,z) = 18,2 m/s2.

Nota: Operação com martelete durante rompimento de solo. Ver documentos de SSMA da Empresa.

0.1 1 10 100 1000 10000Octave Frequencies [Hz]

0

2.5

5

7.5

10

12.5

15

Res

ulta

dos

Wh

Z, X

e Y

Ro m

pedo

r G

atilh

o (m

/s2)

(w

h ) Resultado Médio Eixo Z Wh Gatilho

Resultado Médio Eixo X Wh Gatilho

Resultado Médio Eixo Y Wh Gatilho

Vibração Localizada - Mãos e Braços - Monsuaba / Martelete Pneumático / Bosh Hammer/ Rompimento de Solo

Fig. A.5 – Gráfico das medições da Aceleração em m/s2 (wh) na Operação com o Martelete nas direções Z, X e Y

(Rompimento de Solo / PIOR CASO – PEDRA / Mão no Gatilho)

0.1 1 10 100 1000 10000Octave Frequencies [Hz]

0

2.5

5

7.5

10

12.5

15

Res

ulta

dos

Wh

Z, X

e Y

Rom

pedo

r A

poio

(m

/s2)

(w

h)

Resultado Médio Eixo Z Wh Apoio

Resultado Médio Eixo X Wh Apoio

Resultado Médio Eixo Y Wh Apoio

Vibração Localizada - Mãos e Braços - Monsuaba / Martelete Pneumático / Bosh Hammer/ Rompimento de Solo

Fig. A.6 – Gráfico das medições da Aceleração em m/s2 (wh) na Operação com o Martelete nas direções Z, X e Y

(Rompimento de Solo / Mão no Apoio)

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

12 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Martelete - Rompimento – Gatilho (Pior Caso) – Eixo Z

Eixo Ac z (w) no Gatilho - Operando

Valor médio Ferramenta

Ligada Ac(w)

Hz Eixo z (lin) m/s2 w m/s

2 w

6,3 0.661160 0.480663 0.005520

8,0 0.394471 0.344373 0.009935

10,0 0.446016 0.424161 0.013167

12,5 0.643268 0.616251 0.014495

16,0 1.318403 1.181289 0.015386

20,0 1.623578 1.269638 0.022040

25,0 3.334928 2.157698 0.072025

31,5 29.478858 15.299527 3.278820

40,0 4.579555 1.882197 0.279278

50,0 3.651799 1.183183 0.016732

63,0 21.514574 5.507731 0.086138

80,0 3.700109 0.747422 0.009783

100,0 7.276051 1.164168 0.024073

125,0 4.625161 0.587395 0.010647

160,0 2.294150 0.231709 0.009664

200,0 0.999890 0.079891 0.009406

250,0 0.469612 0.029773 0.006432

315,0 0.424714 0.021363 0.002230

400,0 0.511226 0.020347 0.002028

500,0 0.321568 0.010097 0.002319

630,0 0.169220 0.004146 0.001641

800,0 0.121191 0.002254 0.000358

1000,0 0.095638 0.001291 0.000085

1250,0 0.110863 0.000991 0.000044

Nível Global: 38,40 m/s2

(lin) 16,74 m/s2

(W) 3,29 m/s2 (W)

O nível de vibração ponderado combinado nos três eixos para atividade com ferramenta ligada e operando foi de 18,28 m/s2, com a ferramenta apenas acionada foi de 3,29 m/s2 e podem ser considerados para a atividade durante toda a jornada. A atividade, conforme grau de severidade apresenta risco alto para a jornada de trabalho. O limite de tolerância é atingido em 0,5 horas de trabalho se operação contínua, sendo o limite de ação atingido em menos que 30 minutos seguindo o critério Europeu onde somam-se os três eixos quando as diferenças entre os níveis de vibração são maiores que 50%. O valor combinado pode chegar a 21,9 m/s2 no caso de rompimento de rochas duras. Contudo, para a atividade de rompimento de solo quando considerado que em uma hora de atividade com a ferramenta no período: o martelete fica desligado 10% do tempo, ligado 50% do tempo e efetivamente executando a tarefa de rompimento em 40% do tempo, o nível equivalente contínuo (aw.leq) médio ponderada para a atividade será de 8,96 m/s2 . Portanto, os limites de tolerância não serão superados se mantidas as funções pertencentes a este GHE trabalhando com a ferreamente até 2 horas por dia, cinco vezes por semana. a.Leq Acw (x,y,z) = 0,5 x 3,29 + 0,4 X 18,28 = 8,96 m/s2

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

13 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Nota: este relatório permite composições dos tempos das tarefas em função dos dados de medição como medida de controle coletivo (EPC) para as diferentes atividades realizadas com martelete. � Gráficos Comparativos dos resultados das análises:

0.00

0.00

0.00

0.01

0.10

1.00

10.00

6.3

8.0

10

.0

12

.5

16

.0

20

.0

25

.0

31

.5

40

.0

50

.0

63

.0

80

.0

10

0.0

12

5.0

16

0.0

20

0.0

25

0.0

31

5.0

40

0.0

50

0.0

63

0.0

80

0.0

10

00

.0

12

50

.0

Martelete Ligado sem Operação

Martelete - Arrasamento - Gatilho (Eixo Z)

Martelete - Arrasamento - Gatilho (Eixo X)

Martelete - Arrasamento - Gatilho (Eixo Y)

Frequencia (Hz) x Aceleração Ponderada em (m/s2 w)

0.00

0.00

0.01

0.10

1.00

10.00

6.3

8.0

10

.0

12

.5

16

.0

20

.0

25

.0

31

.5

40

.0

50

.0

63

.0

80

.0

10

0.0

12

5.0

16

0.0

20

0.0

25

0.0

31

5.0

40

0.0

50

0.0

63

0.0

80

0.0

10

00

.0

12

50

.0

Calibração (não ponderado)

Martelete - Arrasamento - Apoio (Eixo Z)

Martelete - Arrasamento - Apoio (Eixo X)

Martelete - Arrasamento - Apoio (Eixo Y)

Frequencia (Hz) x Aceleração Ponderada em (m/s2 w)

0.00

0.00

0.00

0.01

0.10

1.00

10.00

100.00

6.3

8.0

10

.0

12

.5

16

.0

20

.0

25

.0

31

.5

40

.0

50

.0

63

.0

80

.0

10

0.0

12

5.0

16

0.0

20

0.0

25

0.0

31

5.0

40

0.0

50

0.0

63

0.0

80

0.0

10

00

.0

12

50

.0

Martelete Ligado sem Operação

Martelete - Rompimento - Gatilho (Eixo Z)

Martelete - Rompimento - Gatilho (Eixo X)

Martelete - Rompimento - Gatilho (Eixo Y)

Frequencia (Hz) x Aceleração Ponderada em (m/s2 w)

0.00

0.00

0.00

0.01

0.10

1.00

10.00

100.00

6.3

8.0

10

.0

12

.5

16

.0

20

.0

25

.0

31

.5

40

.0

50

.0

63

.0

80

.0

10

0.0

12

5.0

16

0.0

20

0.0

25

0.0

31

5.0

40

0.0

50

0.0

63

0.0

80

0.0

10

00

.0

12

50

.0

Martelete Ligado sem Operação

Martelete - Rompimento - Apoio (Eixo Z)

Martelete - Rompimento - Apoio (Eixo X)

Martelete - Rompimento - Apoio (Eixo Y)

Frequencia (Hz) x Aceleração Ponderada em (m/s2 w)

Nota: Verifica-se a reprodutibilidade e coerência dos resultados das medições. É muito importante este gráfico em 1/3 de oitava que permite verificar a qualidade da medição realizada. � SEVERIDADE MÃO E BRAÇOS:

TABELA III.B – Mão e Braços (Orientação de Severidade) – Ponderação Wh (ISO 5349)

• A(8) < 2.5 – Conseqüência de baixo risco. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientização.

• A(8) > 2.5 mas < 5.0 – Conseqüência de risco moderado. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientização e fazer algum tipo de acompanhamento médico (veja a Seção 6). Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma vez ao ano aos funcionários se alguém está com algum sintoma, caso em que o funcionário será encaminhado a um médico. Todos os funcionários devem ser incentivados a relatar quaisquer sintomas relacionados à vibração.

• A(8) > 5.0 – Conseqüência de alto risco. Treinamento e acompanhamento médico conforme acima, mas também a verificação de controles conforme sugerido na Seção 7.1 e a implementação do que for viável.

Observe que os níveis de vibração médios durante o dia de trabalho que resultam em um A(8) de 2.5 m/s² ou 5.0 m/s² são:

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

14 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Hours 16 8 4 2 1 0.5

m/s² (ação) 1.8 2.5 3.5 5.0 7.1 10

m/s² (LT) 3.5 5.0 7.1 10 14 40

B) Exposição à Vibração no Corpo Inteiro (WBV)

Código do GHE na

Gerência: GMN

Funções Envolvidas

Nomenclatura do GHE segundo Local / Maquina Área / Setor /

Turno

Região Atingida / Posição

habitual na Exposição de

Maior Risco EMR

Nível de Aceleração

médio (Aleq.w) em m/s2 (rms) ponderado para

os eixos

Nível de Aceleração Média na Direção Mais Relevante ou Combinado Ponderada

Aleq.xyz (w) em m/s2

Tempo efetivo

estimado na EMR em horas

Tempo Máximo Diário

Permitido na Atividade

abaixo do LT (consid. 5 dias por semana)

Ax (wd) 0,20

Ay (wd) 0,09

Az (wk) 0,22

GHE (3) Op. Máq. Móvel 1, 2 e 3

Maquinista / Locomotiva XXX / Com Composição / Sentado

Corpo Inteiro / Sentado (seated)

Ay (wd) 0,19

Ac combinada: 0,378 m/s2

~ 6 horas Baixo para 8 horas diárias

Ax (wd) 0,10

Ay (wd) 0,19 GHE (4) Op. Máq. MóvelI

Manobreiro / Locomotiva XXX / Sem Composição

Corpo Inteiro / Em pé (Standing)

Az (wk) 0,39

Ac combinada: 0,492 m/s2

~ 6 horas Baixo para 8 horas diárias

0.1

0.2

0.4

0.6

0.8 1 2 4 6 8 1 0 20 40 60 80 100

200

400

Octave Frequencies WBV [Hz]

0.00

0.10

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80

0.90

1.00

GH

E 7

32.S

Eix

o Z

Wk

[m/s

^2]

GHE 732.S Eixo Z Wk [m/s^2]

GHE 732.S Eixo X Wd [m/s^2]

GHE 732.S Eixo Y Wd [m/s^2]

Aleq.w (Eixo Z) Aleq.w (Eixo X) Aleq.w (Eixo Y)

0.21 0.20 0.10

Freq (Hz) Aceleração (w)

1.0

1.3

1.6

2.0

2.5

3.2

4.0

5.0

6.3

8.0

10.0

12.5

16.0

20.0

25.0

31.5

40.0

50.0

63.0

80.0

0.028

0.106

0.128

0.076

0.039

0.025

0.014

0.009

0.006

0.004

0.004

0.005

0.012

0.037

0.008

0.004

0.006

0.002

0.003

0.002

0.1

0.2

0.4

0.6

0.8 1 2 4 6 8 1 0 20 40 60 80 100

200

400

Octave Frequencies WBV [Hz]

0.00

0.10

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80

0.90

1.00

GH

E 7

33.S

Eix

o Z

Wk

[m/s

^2]

GHE 733.S Eixo Z Wk [m/s^2]

GHE 733.S Eixo X Wd [m/s^2]

GHE 733.S Eixo Y Wd [m/s^2]

Aleq.w (Eixo Z) Aleq.w (Eixo X) Aleq.w (Eixo Y)

0.39 0.10 0.19

Freq (Hz) Aceleração (w)

1.0

1.3

1.6

2.0

2.5

3.2

4.0

5.0

6.3

8.0

10.0

12.5

16.0

20.0

25.0

31.5

40.0

50.0

63.0

80.0

0.016

0.020

0.041

0.127

0.110

0.076

0.074

0.052

0.069

0.072

0.087

0.179

0.150

0.139

0.087

0.044

0.040

0.039

0.045

0.028

Page 15: Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Estudo e Avaliação de ... · 2011-03-22 · mercado atendendo a ISO 8041 com ajustes de calibração, linearidade para toda

AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

15 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

� SEVERIDADE CORPO INTEIRO:

TABELA IB – CORPO INTEIRO (Orientação RTX e Diretiva Européia)

Medidas de controle da exposição a vibração nos três eixos para jornadas oito(8) horas diárias podem ser estabelecidas limitando o tempo de exposição na condição de maior risco (EMR). Para tal os valores de aceleração média com ponderação (Aw) devem ser apresentada em m/s² rms:

São recomendados um padrão de exposição para a vibração de corpo inteiro, contendo as seguintes informações em relação a aceleração normalizada da vibração de corpo inteiro A(8) em 8 horas medidas em m/s² rms e o valor equivalente da dose de vibração (8 horas) estimada (eVDV), medida em m/s

1.75:

• A(8) < 0,5 ou eVDV < 9,1 - Conseqüência de baixo risco. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientização.

• A(8) > 0,5 ou eVDV > 9,1, mas A (8) < 1,15 ou eVDV < 21 – Conseqüência de risco moderado. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientização e fazer algum tipo de acompanhamento médico. Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma vez ao ano aos funcionários se alguém está com algum sintoma, caso em que o colaborador será encaminhado a um médico. Todos os trabalhadores deverão ser incentivados a relatar quaisquer sintomas relacionados à vibração; conforme plano de controle da exposição a vibração.

• A(8) > 1,15 ou eVDV > 21 – Conseqüência de alto risco. Treinamento e acompanhamento médico conforme recomendação acima, mas também a verificação de monitoramento contínuo e controles da exposição de maior risco, conforme estratégia e processos que forem viáveis.

Note que os níveis de vibração médios durante o dia de trabalho que resultam em um A(8) de 0,5 m/s² ou 1,15 m/s² são tomados como base para o controle da exposição seguindo a tabela a seguir:

Hours 16 8 4 2 1 0.5

m/s² (ação) 0,35 0,50 0,71 1,0 1,4 2,0

m/s² (LT) 0,81 1,15 1,6 2,3 3,2 4,6

Analisando os valores, verifica-se que o eixo z na maioria dos casos é o que apresenta maior valor de amplitude de vibração. No entanto, os diferentes pesos atribuídos a cada um dos eixos ponderados (x * 1,4; y * 1,4 e z * 1,0) podem alterar essa tendência como apresentado no exemplo acima, pois o valor de exposição diária A(8) mais elevado no eixo Z, não é verifica em todos os casos quando aplicado o fator multiplicador. Através do gráfico pode-se observar que o tempo de exposição diária dos trabalhadores que operam este tipo de equipamentos deverá ser inferior a 5 horas segundo a ACGIH e 7 horas segundo a 2002/44, e, também de acordo com os intervalos da Tabela IB. Em ambos as normas o Limite de ação será superado se trabalho contínuo por mais de 2 horas na condição de maior exposição conforme valor do limite de ação admissível (0,5 m/s2). Contudo, para a composição do A(8) através do Leq da atividade pode-se utilizar a média ponderada em diferentes situações de exposição, tomando como referência para todo o período a atividade de 1 hora.

6 - CONSIDERAÇÕES DO MÉTODO 3R.Regazzi.HV:

O nível de vibração dos equipamentos usados no local de trabalho deve ser medido ou avaliado em intervalos regulares e sempre que houver mudanças nesses equipamentos ou nos métodos de produção. Os diversos limites mencionados acima apresentam métodos para medição das várias formas de vibração. Vale notar que a maior parte dos países baseou seu método de monitoramento no ISO 2631 (ex.: na Austrália, AS 2670) e ISO 5349 (ex.: na Austrália, AS 2763). Recomenda-se fazer o monitoramento individual buscando o pior caso.

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL N°.:

REL_Metodo_3R.Regazzi.VDC_01_11

Unidade: MÉTODO 3R.REGAZZI.VDC S/A

Folha:

16 de 22 Assunto:

Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano 3R_NI_9234_01_11.doc

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Ao medir a vibração em uma ferramenta manual, elétrica, e de movimento complexo, a localização do transdutor (sensor) tem influência significativa no resultado. Embora haja algumas recomendação para uso de dosímetro de vibração, o mesmo deve ser evitado dando preferência ao analisador de freqüência ou medidor analisador de vibração no corpo humano que fornece em intervalos de 3 a 5 minutos os níveis globais com e sem ponderação e por 1/3 de oitavas, caracterizando a atividade com uma média de 3 avaliações por posto de trabalho ou atividade com a ferramenta. A diretiva Europeia permite uma estimativa da exposição com as informações dos fabricantes sobre os níveis de vibrações dos equipamentos, que poderá ser aplicada se os mesmos forem novos. O método empregado permite a convergência entre os critérios, pois se utiliza da avaliação in situ (quantitativa) para a análise da exposição do trabalhador, realizada por especialista devidamente habilitado, minimizando os erros de medição e valorizando a repetitibilidade, a reprodutibilidade e a rastreabilidade do método. Por isso chamado de 3R.Regazzi. Inicialmente deve-se realizar um procedimento de verificação com calibrador manual do sistema de medição composto por um acelerômetro triaxial PCB do tipo ICP, uma placa NI-9234 de quatro canais, um calibrador de vibração e um computador portátil ou sistema de medição similar com análise em 1/3 de oitava. Utilizou-se para isso de um “mini-shaker” da PCB modelo 394M23 que emite uma aceleração de 9,84 m/s2 rms na freqüência de 79,6 Hz segundo certificado de calibração emitido pelo INMETRO em 2010 com o certificado INMETRO/DIMCI 0047/2010, e conforme programa de calibração da 3R Brasil Tecnologia Ambiental. As medições são realizadas em escala logarítmica para posteriormente serem convertidas em m/s2 rms utilizando o calibrador manual como referência. Devem ser realizar medidas em 1/3 de oitava nas direções recomendadas pela norma ISO 2631 (corpo inteiro) e ISO 5349 (mãos e braços). A média da aceleração no tempo é chamada de “Leq” ou a(h,w).eq(8) ou a.leg (média ponderada no tempo dos valores de vibração em rms) para exposição diária (eq(8)). Levando em consideração uma jornada semanal de 40 horas. Para corpo inteiro ISO 2631 o nível medido é convertido para um nível de aceleração ponderado (aw) e calculado o nível global correspondente através de soma linear para posterior comparação com os níveis de exposição permitidos. Para mãos e braços a norma ISO 5349 não estabelece critério limite bem definido em função do tempo de exposição na atividade. Portanto, deve-se utilizar os limites estabelecidos pela ACGIH como recomendado pela Norma Regulamentadora NR 15 anexo 8; com valores com ponderação para comparação com a ACGIH, ou, pelos critérios da Diretivas Européias 2002/44, além da classificação de risco recomendada ISO 5349. A NIOSH vem recomendando a não utilização de ponderação nos casos de mão e braços, necessitando novos limites de tolerância que não foram claramente definidos. Então, Buscando simplificar o processo de comparação com os diversos limites aplicados por diferentes Normas e Países, destacamos no item 5 os valores convergentes que levam em consideração os limites por cada eixo ou com os três eixos ponderados somados num vetor soma. Vale lembrar que deve-se privilegiar a direção mais relevante levando em consideração as diferenças entre os valores lineares das três direções x,y e z. Isto é, no caso de vibração no corpo inteiro, quando a diferença para o eixo dominante for inferior a 66% do seu valor, aplicam-se os limites para o eixo somente, ignorando o vetor soma. No caso de mãos e braços deve-se aplicar sempre o vetor soma, exceto quando as diferenças em relação ao eixo dominante forem menores que 50% do seu valor. Não é difícil imaginar que os equipamentos importados dos diversos fabricantes, embora sigam os procedimentos de aprovação de modelo e recomendações das normas, não levam em consideração todos os fatores relevantes da medição, que é de responsabilidade do operador, passando o dado processado não verificado ou aprovado; o que vem ocasionando erros devido a falta de critério e erros de medição integrado a média, sem a possibilidade de verificação por um terceiro.

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Lembramos que o legislador deve colocar com premissa do relatório a impressão dos gráficos de nível de vibração em 1/3 de oitava sem ponderação. Desta forma pode-se inclusive avaliar se foi aplicada a ponderação correta no dado processado. 6.1. Limites De Exposição Para corpo inteiro a Norma utilizada foi a ISO 2631. Neste caso as recomendações da ACGIH, conforme Limite de Tolerância (LT) e risco ao trabalhador não são claras e se os limites são para aceleração ponderada combinada ou não, isto é, aplicam-se as atenuações por 1/3 de oitava para as diferentes direções (Awx, Awy, Awz) obtendo-se ou não vetor soma para comparação com dos limites da ACGIH. Neste contexto a Diretiva Européia é mais clara. 6.1.2 - Limite de Exposição para Corpo Inteiro (ISO 2631): Os limites para aceleração global ponderada em função do tempo de exposição são estabelecidos conforme tabela a seguir:

TABELA I

Tempo (Horas) aw (m/s2 rms) Dose (%)

1 2,50 100

2 1,77 100

3 1,44 100

4 1,25 100

5 1,12 100

6 1,02 100

7 0,94 100

8 0,88 100

Para a utilização adequada do instrumento de medição deve-se primeiramente avaliar as operações envolvidas com a atividade e analisar o local de trabalho. Neste caso serão realizadas medições durante as operações mais importantes realizadas. Uma média em 1/3 de oitava da aceleração (Leq) em m/s2 das amplitudes das freqüências será o nível global que representará o pior caso da atividade realizada no GHE ou operação de interesse.

Segundo verificado com o analisador de sinais de vibração e devido a natureza das atividades monitoradas, os níveis devem ser considerados intermitentes, portanto, necessitando de pouco tempo para a composição do nível médio representativo da exposição avaliada para os piores casos.

Então, Conforme a Diretiva Européia 2002/44: Para as vibrações transmitidas a todo o organismo (corpo inteiro):

a) O valor-limite de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8 horas, é fixado em 1,15 m/s2 ou, à escolha do Estado-Membro, num valor de dose de vibrações de 21 m/s1,75;

b) O valor de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8 horas, que desencadeia a ação é fixado em 0,5 m/s2 ou, à escolha do Estado-Membro, num valor de dose de vibrações de 9,1 m/s1,75.

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REF. 1 – Texto retirado dos procedimentos HSEC da Supreme Petroleum Company Abu Daí National Oil Company.

6.1.3 - Limite de Exposição para Mãos e Braços: As medições foram realizadas no eixo “z, x e y”: na direção do soco para o eixo z, da palma da mão para o eixo x e transversal para o eixo y, com a utilização de uma tira de couro com uma arruela de aço presa na mão do trabalhador.

REF 2 – Diferenças entre medições na mão no pulso e no braço.

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A opção pela mão se deve a facilidade da medição com e sem EPI permitindo avaliar a vibração que é transmitida para as mãos e braços. O acelerômetro foi fixado com uma base magnética nesta arruela e realizado as medições durante a atividade normal com o uso da ferramenta manual.

A norma utilizada é a ISO 5349, portanto os limites para aceleração são da ACGIH a qual utiliza a aceleração com ponderação que segue os valores conforme abaixo:

TABELA II – Mão e Braços

Tempo (Horas) a(w) (m/s2)

4 ≤ T < 8 4

2 ≤ T < 4 6

1 ≤ T < 2 8

Menor que 1H 12

Observa-se na tabela que o limite de exposição a vibração para 8 horas é apresentado num intervalo A(8) de 2.5 m/s² (limite de ação) a 5.0 m/s² (limite de tolerância) com ponderação; já a ACGIH limita o tempo de exposição para que a dose diária permaneça abaixo de 100%.

....

REF. 3 – Texto fotografado dos documentos da NIOSH.

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REF. 4 – Texto retirado dos procedimentos HSEC da Supreme Petroleum Company Abu Daí National Oil Company.

REF. 5 – Direção de medição Mão e Braços.

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REF. 6 – Peso da ponderação por freqüência em mãos e braços da ISO 5349 1

Diretiva 2002/44/: Européia: Para as vibrações transmitidas ao sistema mão-braço: a) O valor-limite de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8 horas, é fixado em 5 m/s2 (w); b) O valor de exposição diária normalizada, correspondente a um período de referência de 8 horas, que desencadeia a ação é fixado em 2,5 m/s2 (w).

REF. 7 – Texto retirado dos procedimentos HSEC da Supreme Petroleum Company

Abu Daí National Oil Company.

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7. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO Diretivas de Controle de Exposição recomendado a partir dos dados de medição com aplicação do método 3R.REGAZZI.VCD para a região do corpo atingida. 7.1 Vibrações transmitidas às mãos e braços:

• A vibração transmitida pelas mãos pode ser controlada das seguintes maneiras: • Se houver alternativa entre diferentes processos e ferramentas, usar aqueles que

resultem na menor exposição à vibração. • Comprar novos equipamentos para atender as especificações relativas à vibração • Se possível, aquecer os cabos (pegadores) dos equipamentos vibratórios ao trabalhar

em clima frio. • Evitar cabos cujos formatos requeiram alta pressão na área de contato com a pele. • Escolher ferramentas que requeiram menos força de contato (forças de pegada e de

sustentação quando houver alternativa). • Usar luvas anti-vibração. Vale notar que elas deverão ser o último recurso com relação

ao nível de exposição à vibração apropriado, seu conforto e sua compatibilidade com outros equipamentos de segurança devem ser levantados. Não se deve esperar que as luvas ofereçam proteção adequada contra a vibração transmitida pelas mãos – embora possam manter as mãos aquecidas. Um estudo britânico sobre a efetividade a longo prazo das luvas anti-vibração mostrou que após um curto período de uso em uma mina, o material resiliente usado na luva torna-se permanentemente comprimido, resultando em redução insignificante da vibração...

No treinamento, as seguintes recomendações também deverão ser feitas para aqueles que serão expostos à vibração nas mãos e braços.

• Usar roupas e luvas adequadas para manter-se seco e aquecido, especialmente quando for usar equipamentos vibratórios.

• Deixar o trabalho para a ferramenta. Segurá-la sem fazer muita força e de acordo com a prática de trabalho seguro e controle da ferramenta. A ferramenta deverá ficar no suporte sempre que possível.

• Evitar fumar antes e durante o trabalho com equipamentos vibratórios. A nicotina reduz a circulação de sangue para as mãos e os dedos assim como o álcool...

__________________

Rio de Janeiro, 15 de Janeiro de 2011

Rogério Dias Regazzi

Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA 94-1-1065-4 / 138481/D (nova carteira)

Certificados em anexo\