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Exercícios com Gabarito de Português Sintaxe - Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte frase de um letreiro publicitário: Esta é a escola que os pais confiam. A) Identifique a preposição exigida pelo verbo e refaça a construção, obedecendo à norma gramatical. B) Justifique a correção. 2) (ITA-2002) O Programa Mulheres está mudando. Novo cenário, novos apresentadores, muito charme, mais informação, moda, comportamento e prestação de serviços. Assista amanhã, a revista eletrônica feminina que é a referência do gênero na TV. O verbo “assistir”, empregado em linguagem coloquial, está em desacordo com a norma gramatical. a) Reescreva o último período de acordo com a norma. b) Justifique a correção. 3) (Fuvest-2002) A frase que está de acordo com a norma escrita culta é: a) O colégio onde estudei foi essencial na construção de grande parte dos valores que acredito. b) Acho que esta acusação é uma das tantas coisas ridículas que sou obrigado a me defender. c) Há uma sensação que tudo, ou quase tudo, vai ser diferente. d) A boa escola seria a que submetesse seus alunos à maior quantidade de experimentações e pesquisas. e) Nós já estamos próximos de um consenso que o atual modelo está falido. 4) (FGV-2002) Escolha a alternativa que preencha corretamente as lacunas das frases abaixo. 1. Por acaso, não é este o livro o professor se refere? 2. As Olimpíadas abertura assistimos foram as de Tóquio. 3. Herdei de meus pais os princípios morais tanto luto. 4. É bom que você conheça antes as pessoas vai trabalhar. 5. A prefeita construirá uma estrada do centro ao morro será construída a igreja. 6. Ainda não foi localizada a arca os piratas guardavam seus tesouros. a) de que, cuja, para que, com os quais, sobre que, em que. b) que, de cuja, com que, para quem, no qual, que. c) em que, cuja, de que, para os quais, onde, na qual. d) a que, a cuja, em que, com que, que, em que. e) a que, a cuja, por que, com quem, sobre o qual, onde. 5) (FGV-2002) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase: “Eu encontrei ontem, mas não reconheci porque anos que não via.” a) lhe, lhe, há, lhe. b) o, o, haviam, o. c) lhe, o, havia, lhe. d) o, lhe, haviam, o. e) o, o, havia, o. 6) (Fuvest-2001) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é: a) O governador insistia em afirmar que o assunto principal seria “as grandes questões nacionais”, com o que discordavam líderes pefelistas. b) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um clube, do qual nem sequer pediu para integrar, a situação dos outros países passou despercebida. c) Em busca da realização pessoal, profissionais escolhem a dedo aonde trabalhar, priorizando à empresas com atuação social. d) Uma família de sem-teto descobriu um sofá deixado por um morador não muito consciente com a limpeza da cidade. e) O roteiro do filme oferece uma versão de como conseguimos um dia preferir a estrada à casa, a paixão e o sonho à regra, a aventura à repetição. 7) (ITA-1996) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases a seguir: I - Saíram daqui pouco, mas voltarão daqui pouco, pois moram apenas _dois quilômetros de distância. II- _foram suas amigas? estarão agora? a) há - a - a - Aonde - Onde b) há - há - à - Onde - Onde c) há - a - a - Aonde - Aonde d) a - a - à - Para onde - Por onde e) a - há - há - Por onde - Aonde 8) (Gama Filho-1997) A peça de teatro assistiremos é de um autor nome não me lembro, mas seu estilo é semelhante aludimos ontem. Preenche corretamente as lacunas acima a opção: a) a que / de cujo / àquele / a que Visite : WWW.ENEMDESCOMPLICADO.COM.BR Visite : WWW.ENEMDESCOMPLICADO.COM.BR

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Exercícios com Gabarito de PortuguêsSintaxe - Regência

1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte frase de umletreiro publicitário:

Esta é a escola que os pais confiam.

A) Identifique a preposição exigida pelo verbo e refaça aconstrução, obedecendo à norma gramatical.B) Justifique a correção.

2) (ITA-2002) O Programa Mulheres está mudando. Novocenário, novos apresentadores, muito charme, maisinformação, moda, comportamento e prestação deserviços. Assista amanhã, a revista eletrônica feminina queé a referência do gênero na TV.

O verbo “assistir”, empregado em linguagem coloquial,está em desacordo com a norma gramatical.a) Reescreva o último período de acordo com a norma.b) Justifique a correção.

3) (Fuvest-2002) A frase que está de acordo com a normaescrita culta é:a) O colégio onde estudei foi essencial na construção degrande parte dos valores que acredito.b) Acho que esta acusação é uma das tantas coisasridículas que sou obrigado a me defender.c) Há uma sensação que tudo, ou quase tudo, vai serdiferente.d) A boa escola seria a que submetesse seus alunos àmaior quantidade de experimentações e pesquisas.e) Nós já estamos próximos de um consenso que o atualmodelo está falido.

4) (FGV-2002) Escolha a alternativa que preenchacorretamente as lacunas das frases abaixo.

1. Por acaso, não é este o livro o professor serefere?2. As Olimpíadas abertura assistimos foramas de Tóquio.3. Herdei de meus pais os princípios moraistanto luto.4. É bom que você conheça antes as pessoas

vai trabalhar.5. A prefeita construirá uma estrada do centro ao morro

será construída a igreja.6. Ainda não foi localizada a arca os piratasguardavam seus tesouros.

a) de que, cuja, para que, com os quais, sobre que, emque.b) que, de cuja, com que, para quem, no qual, que.c) em que, cuja, de que, para os quais, onde, na qual.d) a que, a cuja, em que, com que, que, em que.e) a que, a cuja, por que, com quem, sobre o qual, onde.

5) (FGV-2002) Assinale a alternativa que completacorretamente as lacunas da frase:“Eu encontrei ontem, mas não reconheciporque anos que não via.”a) lhe, lhe, há, lhe.b) o, o, haviam, o.c) lhe, o, havia, lhe.d) o, lhe, haviam, o.e) o, o, havia, o.

6) (Fuvest-2001) A única frase que NÃO apresenta desvioem relação à regência (nominal e verbal) recomendadapela norma culta é:a) O governador insistia em afirmar que o assunto principalseria “as grandes questões nacionais”, com o quediscordavam líderes pefelistas.b) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um clube,do qual nem sequer pediu para integrar, a situação dosoutros países passou despercebida.c) Em busca da realização pessoal, profissionais escolhem adedo aonde trabalhar, priorizando à empresas comatuação social.d) Uma família de sem-teto descobriu um sofá deixado porum morador não muito consciente com a limpeza dacidade.e) O roteiro do filme oferece uma versão de comoconseguimos um dia preferir a estrada à casa, a paixão e osonho à regra, a aventura à repetição.

7) (ITA-1996) Assinale a opção que completa corretamenteas lacunas das frases a seguir:I - Saíram daqui pouco, mas voltarão daquipouco, pois moram apenas _dois quilômetros dedistância.II- _foram suas amigas? estarão agora?a) há - a - a - Aonde - Ondeb) há - há - à - Onde - Ondec) há - a - a - Aonde - Aonded) a - a - à - Para onde - Por ondee) a - há - há - Por onde - Aonde

8) (Gama Filho-1997) A peça deteatro assistiremos é de um autornome não me lembro, mas seu estilo ésemelhante aludimos ontem.Preenche corretamente as lacunas acima a opção:a) a que / de cujo / àquele / a que

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b) a que / cujo / aquele / a quec) à que / cujo / a aquele / de qued) que / de cujo / àquele / quee) que / cujo o / aquele / à que

9) (FGV-2001) Assinale, abaixo, a alternativa em que aordem das preposições complete adequadamente aslacunas.O automóvel cujas rodas falei já foi vendido.O terreno cuja compra me referi foi vendidoontem.É uma empresa cujas reuniões participo.A encomenda cujo portador eu esperava, chegouatrasada.Esta é uma firma cujos produtos trabalho.a) De / a / de / por / com.b) Em / de / a / com / com.c) De / a / a / por / com.d) A / com / a / sobre / de.e) Por / ante / contra / para / perante.

10) (Mack-2001) É preciso casar João,é preciso suportar Antônio,é preciso odiar Melquíades,é preciso substituir nós todos.

É preciso salvar o país,é preciso crer em Deus,é preciso pagar as dívidas,é preciso comprar um rádio,é preciso esquecer fulana.

Assinale a alternativa correta.a) É preciso introduz uma oração reduzida com função desujeito em todos os versos.b) O verbo no infinitivo rege objeto direto em todos osversos.c) Substituindo-se as dívidas (verso 7) por os credoresmantém-se corretamente a regência verbal.d) Substituindo-se esquecer (verso 9) por esquecer-semantém-se corretamente a regência verbal.e) A oração salvar o país (verso 5) pode ser substituídacorretamente por que o país seje salvo.

11) (Cesgranrio-1994) Indique a alternativa que completa,respectivamente, as lacunas das frases a seguir, de acordocom a norma culta.I - É uma situação nunca nos esqueceremos.II - A situação chegamos é ímpar.III - A reportagem, teor discordei, foi censurada.IV - É uma revelação _os fatos merecem uma análisedetalhada.V - É uma situação _se deve evitar.

a) que/ em que/ de cujos/ cujos/ queb) da qual/ a que/ cujo/ que/ por quec) de que/ a que/ cujo/ cujos/ que

d) da qual/ em que/ cujo/cujos/ a quee) de que/ a que/ de cujo/em que/ que

12) (FEI-1994) Assinalar a alternativa que completacorretamente as lacunas das seguintes frases:

I. As flores aroma tanto gosto, são efêmeras.II. Este foi o motivo não lhe telefonei antes.III. A pesquisa me refiro foi desenvolvida na Itália.IV. São precários os meios _dispomos.V. Este é um fato _não deve haver dúvidas.

a) de que; sobre o qual; por que; a que; de cujo.b) a que; de que; sobre o qual; de cujo; por que.c) por que; de cujo; de que; sobre o qual; a que.d) de cujo; por que; a que; de que; sobre o qual.e) de que; a que; de cujo; sobre o qual; por que.

13) (Mack-1996) Guilherme possui a revista. Nesta revista,foram publicados os artigos. Necessito dos artigos darevista. Falei ontem, por telefone, com o pai de Guilherme.Aponte a alternativa que apresenta a transformaçãocorreta dessa seqüência de frases em um períodocomposto por subordinação.a) Guilherme possui a revista onde foram publicados osartigos que necessito e falei ontem, por telefone, com opai dele.b) Guilherme possui a revista, na qual foram publicados osartigos que necessito, e falei ontem, por telefone, com opai dele.c) Guilherme possui a revista em que foram publicados osartigos os quais necessito e falei ontem, por telefone, como pai dele.d) Guilherme possui a revista onde foram publicados osartigos os quais necessito, por isso falei ontem, portelefone, com seu pai.e) Guilherme, com cujo pai falei ontem, por telefone,possui a revista em que foram publicados os artigos de quenecessito.

14) (PUC-SP-1995) Assinale a alternativa que preencha,pela ordem, corretamente, as lacunas:1. A aurora é o terceiro tom .......... fala o poeta.2. A aurora é o terceiro tom .......... se refere o poeta.3. A aurora é o terceiro tom .......... propõe o poeta.4. A aurora é o terceiro tom .......... faz menção o poeta.

a) de que, a que, a que, que.b) que, a que, que, a que.c) de que, a que, que, a que.d) a que, a que, que, que.e) de que, que, de que, a que.

15) (UEL-1994) Assinale a alternativa que preenchecorretamente as lacunas da frase apresentada.

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Page 3: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

Nosso amigo pleiteia um dos melhores cargos .............. setem em mira na cidade.a) a que.b) que.c) de que.d) no qual.e) do qual.

16) (UEL-1994) Assinale a alternativa que preenchecorretamente as lacunas da frase apresentada.A condição ............ não abrimos mão é que ...................todos se assegurem as mesmas vantagens.a) em que - por.b) pela qual - com.c) da qual - a.d) que - em.e) com que - entre.

17) (UEL-1996) Assinale a letra correspondente àalternativa que preenche corretamente as lacunas da fraseapresentada.Essas são responsabilidades ............. eles não podem seeximir, por isso afirmo.................... comparecerão àreunião.a) de que - de que.b) de que - que.c) que - que.d) que - de que.e) a que - de que.

18) (UEL-1996) Assinale a letra correspondente àalternativa que preenche corretamente as lacunas da fraseapresentada.O debate .......... participaram os representantes dostrabalhadores foi muito interessante, motivo ......... serãoconvidados para participar de uma mesa-redonda.a) que - que.b) que - pelo qual.c) que - de que.d) de que - pelo qual.e) de que - que.

19) (UFPE-1996) Para o preenchimento das lacunas,observe os termos 1 e 2, nos parênteses:1. dois minutos para o final do jogo.(1. Falta / 2. Faltam).2. Não jogos, porque o campo estava alagado.(1. houve / 2. houveram).3. - Você quer bem aos seus colegas?

- Sim, eu quero bem.(1. os / 2. lhes).4. - Luís, observe que todos estão .(1. alerta / 2. alertas).5. Chegou tarde casa dos amigos.(1. na / 2. à).

A seqüência correta é:

a) 1, 1, 2, 1 e 1;b) 2, 1, 2, 1 e 2;c) 1, 1, 2, 1 e 2;d) 1, 2, 2, 1 e 2;e) 2, 1, 1, 2 e 1.

20) (Fatec-1995) Assinale a alternativa que completacorretamente as três frases que se seguem.

O século vivemos tem trazido grandestransformações ao planeta.O ministro reafirma a informação o presidentese referiu em seu último pronunciamento.Todos lamentavam a morte do editor publicouobras importantes do Modernismo.

a) onde - a que - queb) onde - a que - cujoc) em que - que - o cujod) em que - a que - quee) em que - de que - o qual

21) (IME-1996) Nas frases a seguir há erros ouimpropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.a) "Tome esse chope o quanto antes para que a gentepossamos conhecer a Baía de Guanabara, que todos falammil maravilhas."b) "Todos visamos o exito dessa missão; porisso é que seobedeçam, a risca, as ordens superiores."

22) (IME-1996) Nas frases a seguir há erros ouimpropriedades. Reescreva-as e justifique a correção.a) "Esta é uma tarefa para mim fazer sozinho, não admitoque se reparta as responsabilidades entre eu e outrapessoa."b) "Ele tomou as decisões as mais oportunas."

23) (Mack-1997) I. Refiro-me àquilo e não a isto.II. Sairemos bem cedo, para chegar à tempo deassistir a cerimônia.III. Dirigiram-se à Sua Excelência e declararam queestão dispostos à cumprir o seu dever e a não permitir aviolação da lei.

Quanto ao emprego da crase, assinale:a) se todas as afirmações estão incorretas.b) se todas estão corretas.c) se apenas I está correta.d) se apenas III está correta.e) se apenas II está correta.

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Page 4: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

24) (ITA-1995) Indique a alternativa em que há errogramatical:a) Disse que daria o recado a ele e lho dei.b) Prometeu a resposta a nós e no-la concedeu.c) Já vo-los mostrarei, esperai.d) Procuravam João, encontraram-no.e) Quando lhe vi, espantei-me.

25) (ITA-1996) OS CÃES

- Lutar. Podes escachá-los ou não; o essencial* é que lutes.Vida é luta. Vida sem luta* é um mar morto no centro doorganismo universal.DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA de cães¤; fato queAOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor,Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois.Notou que ao pé deles* estava um osso, MOTIVO DAGUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para acircunstância de que o osso não tinha carne. Um simplesosso nu. Os cães mordiam-se*, rosnavam, COM O FURORNOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala DEBAIXODO BRAÇO, e parecia em êxtase.- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando. Quisarrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AOCHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga cessou*INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foilevar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que ficarasinceramente ALEGRE, posto* contivesse a ALEGRIA,segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me observar abeleza do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiuque os cães tinham fome; mas a privação do alimento eranada para os efeitos gerais da filosofia. Nem deixou derecordar que em algumas partes do globo o espetáculo émais grandioso: as criaturas humanas é que disputam¤ aoscães os ossos e outros manjares menos APETECÍVEIS; lutaque se complica muito, porque entra em ação ainteligência do homem, com todo o acúmulo desagacidade que lhe deram os séculos etc.

Quanto à predicação, os verbos "mordiam, cessou,disputam"classificam-se, no texto, respectivamente como:a) t. direto e indireto, transitivo, t. direto.b) t. direto e indireto, intransitivo, t. direto.c) transitivo, ligação, t. direto e indiretod) t. direto, intransitivo, t. direto e indireto.e) intransitivo, intransitivo, transitivo.

26) (Mack-1996) I - Não te molestaram, portanto cale aboca.II - Foi encontrado há seis anos atrás.III - Vimos, agora, trazer-lhe nosso apoio.IV - Os homens de bem, nada reclamaram.V - Permitiu-se a alguns luxos.

Quanto à correção gramatical das frases anteriores,afirma-se que:a) todas estão corretas, com exceção da III.b) todas estão incorretas, com exceção da III.c) todas estão corretas, com exceção da II.d) todas estão incorretas, com exceção da V.e) todas estão corretas, com exceção da V.

27) (PUCCamp-1995) MEU CARO DEPUTADO

O senhor nem pode imaginar o quanto eu e a minha famíliaficamos agradecidos. A gente imaginava que o senhor nemia se lembrar de nós, quando saiu a nomeação do Otavinhomeu filho. Ele agora está se sentindo outro.Só fala no senhor, diz que na próxima campanha vaitrabalhar ainda mais para o senhor. No primeiro dia deserviço ele queria ir na repartição com a camiseta dacampanha mas eu não deixei, não ia ficar bem, apesar queeu acho que o Otavinho tem muita capacidade e merecia oemprego. Pode mandar puxar por ele que ele da conta, étrabalhador, responsável, dedicado, a educação que elerecebeu de mim e da mãe foi sempre no caminho do bem.Faço questão que na próxima eleição o senhor mande maismaterial que eu procuro todos os amigos e os conhecidos.O Brasil precisa de gente como o senhor, homens dereputação despojada, com quem a gente pode contar.Meu vizinho Otacílio, a mulher, os parentes todos tambémvotaram no senhor. Ele tem vergonha, mas eu peço porele, que ele merece: ele tem uma sobrinha, Maria LúciaCapistrano do Amara, que é professora em Capão da Serrae é muito adoentada, mas o serviço de saúde não quer daraposentadoria. Posso lhe garantir que a moça está mesmosem condições, passa a maior parte do tempo com doresno peito e na coluna que nenhum médico sabe o que é. Eudisse que ia falar com o senhor, meu caro deputado, nãoprometi nada, mas o Otavinho e a mulher tem esperançasque o senhor vai dar um jeitinho. É gente muito boa eamiga, o senhor não vai se arrepender.Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. OOtavinho manda um abraço para o senhor. Aqui vai onosso abraço também. O senhor pode contar sempre coma gente.

Miroel Ferreira(Miré)

Identifique a alternativa em que NÃO haja incorreçãogramatical ou má estruturação de período.a) No primeiro dia de serviço ele queria ir na repartiçãocom a camiseta da campanha mas eu não deixei.b) Passa a maior parte do tempo com dores no peito e nacoluna que nenhum médico sabe o que é. Eu disse que iafalar com o senhor.

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Page 5: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

c) Faço questão que na próxima eleição o senhor mandemais material que eu procuro todos os amigos e osconhecidos.d) Mais uma vez obrigado por tudo, Deus lhe pague. OOtavinho manda um abraço para o senhor.e) O Otavinho e a mulher tem esperanças que o senhor vaidar um jeitinho.

28) (UERJ-1997) OS SERTÕESPreso o jagunço válido e capaz de agüentar o peso

da espingarda, não havia malbaratar-se um segundo emconsulta inútil. Degolava-se; estripava-se. Um ou outrocomandante se dava ao trabalho de um gesto expressivo.Era uma redundância capaz de surpreender.

Dispensava-a o soldado atreito à tarefa.Esta era, como vimos, simples. Enlear ao pescoço

da vítima uma tira de couro, num cabresto ou numa pontade chiqueirador; impeli-la por diante, atravessar entre asbarracas, sem que ninguém se surpreendesse; e semtemer que se escapasse a presa, porque ao mínimo sinalde resistência ou fuga um puxão para trás faria que o laçose antecipasse à faca e o estrangulamento à degola.Avançar até à primeira covanca profunda, o que era umrequinte de formalismo; e, ali chegados, esfaqueá-la.Nesse momento, conforme o humor dos carrascos,surgiam ligeiras variantes. Como se sabia, o supremo pavordos sertanejos era morrer a ferro frio, não pelo temor damorte senão pelas suas conseqüências, porqueacreditavam que, por tal forma, não se lhes salvaria aalma.

(...) Pronto. Sobre a tragédia anônima, obscura,desenrolando-se no cenário pobre e tristonho das encostaseriçadas de cactos e pedras, cascalhavam rinchavelhadaslúgubres, e os matadores volviam para o acampamento.Nem lhes inquiriam pelos incidentes da empresa. O fatodescambara lastimavelmente à vulgaridade completa. Ospróprios jagunços, ao serem prisioneiros, conheciam asorte que os aguardava. Sabia-se no arraial daqueleprocesso sumaríssimo e isto, em grande parte, contribuipara a resistência doida que patentearam. Render-se-iam,certo, atenuando os estragos e o aspecto odioso dacampanha, a outros adversários. Diante dos que láestavam, porém, lutariam até à morte.(CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro, Ediouro,s/d)

VOCABULÁRIO:malbaratar-se = desperdiçaratreito = acostumadorinchavelhadas = gargalhadas

Observe o emprego dos verbos conhecer e aguardar notrecho:Os próprios jagunços conheciam a sorte que os aguardava.

Reescreva duas vezes (ambas integralmente) o períodoacima, fazendo, em cada uma das modificações pedidas,apenas as adaptações necessárias.a) Transponha a oração principal para a voz passiva.b) Substitua o verbo aguardar pela expressão estarreservado.

29) (Unitau-1995) "Vivemos numa época de tamanhainsegurança externa e interna, e de tamanha carência deobjetivos firmes, que a simples confissão de nossasconvicções pode ser importante, mesmo que essasconvicções, como todo julgamento de valor, não possamser provadas por deduções lógicas.Surge imediatamente a pergunta: podemos considerar abusca da verdade - ou, para dizer mais modestamente,nossos esforços para compreender o universo cognoscívelatravés do pensamento lógico construtivo - como umobjeto autônomo de nosso trabalho? Ou nossa busca daverdade deve ser subordinada a algum outro objetivo, decaráter prático, por exemplo? Essa questão não pode serresolvida em bases lógicas. A decisão, contudo, teráconsiderável influência sobre nosso pensamento e nossojulgamento moral, desde que se origine numa convicçãoprofunda e inabalável Permitam-me fazer uma confissão:para mim, o esforço no sentido de obter maior percepçãoe compreensão é um dos objetivos independentes sem osquais nenhum ser pensante é capaz de adotar uma atitudeconsciente e positiva ante a vida.Na própria essência de nosso esforço para compreender ofato de, por um lado, tentar englobar a grande e complexavariedade das experiências humanas, e de, por outro lado,procurar a simplicidade e a economia nas hipótesesbásicas. A crença de que esses dois objetivos podem existirparalelamente é, devido ao estágio primitivo de nossoconhecimento científico, uma questão de fé. Sem essa féeu não poderia ter uma convicção firme e inabalávelacerca do valor independente do conhecimento. Essaatitude de certo modo religiosa de um homem engajado notrabalho científico tem influência sobre toda suapersonalidade. Além do conhecimento proveniente daexperiência acumulada, e além das regras do pensamentológico, não existe, em princípio, nenhuma autoridade cujasconfissões e declarações possam ser consideradas"Verdade " pelo cientista. Isso leva a uma situaçãoparadoxal: uma pessoa que devota todo seu esforço aobjetivos materiais se tornará, do ponto de vista social,alguém extremamente individualista, que, a princípio, sótem fé em seu próprio julgamento, e em nada mais. Épossível afirmar que o individualismo intelectual e a sedede conhecimento científico apareceram simultaneamentena história e permaneceram inseparáveis desde então. "(Einstein, in: O Pensamento Vivo de Einstein, p. 13 e 14,5a. edição, Martin Claret Editores)

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Page 6: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

Na frase: "Permitam-me fazer uma confissão: para mim oesforço no sentido de obter...", o autor empregou opronome "mim" no lugar de "eu", porque:a) a preposição "para" rege o verbo "obter".b) a preposição "para" rege o pronome oblíquo átono"mim".c) a preposição "para" é regida pelo verbo "permitam".d) o autor errou; o certo é usar "eu".e) a preposição "para" rege o pronome oblíquo tônico"mim".

30) (FGV-1998) Em cada um dos períodos abaixo, há umespaço a ser preenchido. Conforme osentido da frase, preencha o espaço exclusivamente comum dos seguintespronomes:que ou cujo ou cuja.

Quando for o caso, utilize antes do pronome a preposiçãoadequada.

Exemplo:Era uma informação ela não confiava muito.Era uma informação em que ela não confiava muito.

a) Chegou cedo. Aproximou-se da escrivaninha haviafeito alusão durante o encontro com Bentinha.b) Laurita participa da reunião. Seu interlocutor é pessoa

ela desconfia, por isso não se põe a gosto.c) O jovem doutor depositou calmamente o instrumento

trabalhara durante a breve cirurgia.d) Apresse-se! Deixe a roupa aí mesmo, na mesa seencontrava antes.e) Manuela, mãe o enteado sempre se referia comdoces palavras, entrou a discorrer sobre outros assuntos.

31) (PUCCamp-1998) UMA FOTOGRAFIA DO ACIDENTE

Paparazzo é um tipo de mosquito que prolifera nacosta italiana durante o verão. Seria o correspondente noBrasil ao borrachudo, pium ou maruim. Mas paparazzo setornou palavra com sentido comum em todas as línguas domundo depois que o cineasta Federico Fellini colocou umfotógrafo com este sobrenome no filme La dolce vita, de1960. Sua missão era flagrar ricos e famosos. Desde então,invadindo praticamente todos os lugares do mundo,especialmente Hollywood e as praias mais nobres do verãoeuropeu.

Há poucos meses, alguns paparazzi se tornaramobjeto das lentes dos colegas, quando o foco dasinvestigações sobre a causa do acidente que matou aprincesa de Gales virou contra eles. É uma acusação quepode servir para os monarquistas ingleses compensarem aira que têm dos tablóides sensacionalistas, para os

republicanos franceses reafirmarem os dogmas dainviolabilidade da vida privada ou para os americanoscriarem mais um espetáculo de mídia, o confronto entreartistas e jornalistas. Mas não serve para fazer justiçaquando se sabe que ao volante havia um motoristaembriagado (consumira o equivalente a uma garrafa emeia de vinho) e irresponsável (estava mais de 160quilômetros por hora num lugar em que a velocidademáxima era de 50 quilômetros.

"Talvez o dinheiro pago hoje aos fotógrafos leve-os a cometerem excessos", sugeriu o fotógrafo queinspirou o personagem do filme de Fellini. "Mas nãoexistem justificativas para culpá-los." Fotos de Dianavaliam muito porque ela era sucesso de público, e suasaparições eram virtuosas perfomances para que setirassem fotos e se tivesse uma história.

Se o motorista tivesse respeitado o limite develocidade, a tragédia teria sido evitada. Em relação aospaparazzi, talvez seja prudente ficar com o escritorcolombiano Gabriel García Márquez, que definiu ojornalismo como "uma profissão incompreensível e voraz,cuja obra termina depois de cada notícia, mas que nãoconcede um instante de paz enquanto não torna acomeçar com mais ardor do que nunca no minutoseguinte." Os paparazzi certamente levam isso às últimasconseqüências.

(Adaptado da Isto É, n° 1458, 10/9/97)

A frase em que a regência do verbo tornar ou do adjetivoequivalente está incorreta é:

a) Para essa receita, a farinha de milho é equivalente coma farinha de mandioca.b) Depois de seu sucesso na quadra, tornaram-no capitãodo time.c) Esses produtos são equivalentes entre si, use qualquerum.d) Há vários cereais equivalentes na função de facilitar adigestão.e) Depois de tanta estiagem, tornou a chover.

32) (PUCCamp-1998) A frase em que a relação entre osverbos e seu complemento está corretamente expressa é:

a) Ontem conhecemos e simpatizamos muito com seuamigo.b) Ela comete e depois se arrepende dos desatinos.c) Aprovo sua proposta, mas não concordo inteiramente.d) Ele não se esqueceu nem perdoou a ofensa.e) Presenciamos e deploramos a reação do atleta.

33) (UFAC-1997) O PRIMOPrimeira noite ele conheceu que Santina não era moça.Casado por amor, Bento se desesperou. Matar a noiva,

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Page 7: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

suicidar-se, e deixar o outro sem castigo? Ela revelou que,havia dois anos, o primo Euzébio lhe fizera mal, por maisque se defendesse. De vergonha, prometeu a NossaSenhora ficar solteira. O próprio Bento não a deixavamentir, testemunha de sua aflição antes do casamento.Santina pediu perdão, ele respondeu que era tarde - noivade grinalda sem ter direito.(Cemitério de elefantes. Apud CARNEIRO, Agostinho Dias)

De acordo com a norma culta da língua, a única alternativagramaticalmente correta é:a) entre eu e tu não há segredos. b)entre mim e ti não há segredos. c)entre mim e tu não há segredos. d)entre tu e mim não há segredos. e)entre eu e ti não há segredos.

34) (Covest-1997) Em qual das frases seguintes a regêncianão está de acordo com a norma culta gramatical?a) "O Sport joga contra o Santa Cruz pelo título decampeão pernambucano."b) "Não foi por acaso que o presidente fez alusão ao queacontecera na noite anterior."c) "Amava-lhe com um amor tal, que seria capaz de lhe dara sua própria vida."d) "Fizeram as pazes e logo esqueceram as desavençasantigas."e) "Tenho certeza de que ele, se for consultado, preferirápagar a multa a ficar devendo favores a quem quer queseja."

35) (Covest-1997) Excertos do Documento "Pacto pelaEducação"Marco Maciel

Um sistema político eficaz é aquele capaz de fazerdos postulados democráticos o compromisso cotidiano dacidadania, não apenas por sua garantia formal, mas porseu exercício efetivo. Uma sociedade democrática, por suavez, não se esgota na proteção jurídica dos direitos egarantias individuais. Ela se consuma na efetivação dosdireitos econômicos e sociais, sem os quais teremossempre e fatalmente uma sociedade dualista.

Considerados sob este aspecto, Política eEducação estão submetidas aos mesmos princípios eexigem respeito à liberdade individual, acatamento àdiversidade humana e preservação do pluralismo.Parodiando o velho dilema para saber se os países sãoricos porque são educados, ou são educados porque sãoricos, existe a convicção de que um bom sistema políticodepende essencialmente de um sistema educacionaluniversalizando, eficiente e dinâmico.

Hoje, sabemos que não são apenas o crescimentomaterial, o desenvolvimento econômico o aprimoramentosocial e o desfrute dos bens culturais e espirituais quelevam uma sociedade adequadamente educada e apta atransformar em benefícios coletivos as conquistas da

ciência e do conhecimento. Mais do que isso, temosconsciência de que a própria sobrevivência humana estácondicionada pela possibilidade de acesso a todas asformas de conhecimento produzidas pelo homem.

A manutenção e a expansão em todos os paísesdo mundo, estão associadas à possibilidade de adquirirmose aprimorarmos o conhecimento e as técnicas que vêmrevolucionando formas tradicionais de produção industrial,de intensificação do comércio, de criação intelectual e dopróprio lazer, Sociedades prósperas , portanto, são,necessáriamente, não apenas sociedades educadas, masaquelas capazes de se educarem permanentemente.Nenhuma fragilidade, por isso mesmo, é mais cruel,nenhuma gera mais exclusão e injustiça do que aincapacidade de dar a todos a possibilidade de realizaçãode suas próprias potencialidades, por meio doconhecimento, da educação e do acesso aos bensculturais. Este é o desafio que, neste fim de milênio, aindaestamos por vencer.O dualismo que nos separa sobrevive, porque não fomoscapazes de vencer o único problema estrutural brasileiro,que é o da educação.

Não me refiro aos aspectos formais, a queincluem a diminuição das taxas de evasão e repetência e aampliação dos benefícios proporcionados pela qualidadede ensino, mas sim a algo mais abrangente e substantivo,que é a educação como instrumento vital da preparaçãopara a vida.

Não basta alfabetizar. Educar é muito mais do queisso. É, sobretudo, instrumentalizar o ser humano comocidadão, proporcionando-lhe, por meio de sistemaeducacional universalizado, eficiente e de alto padrão dequalidade e rendimento, perspectivas de progressopessoal e de mobilidade social. [...] A questão educacionalé, efetivamente, o verdadeiro desafio estrutural queestamos sendo chamados a vencer neste fim de século.Certamente há muitas profundas razões para o nossoatraso. Uma de caráter histórico, cultural e sociológico, deque é exemplo a circunstância de termos sido o último paísa abolir a chaga terrível da escravidão [...]. Da escravidão,decorrem, em grande parte, o dualismo e a exclusão socialde que hoje somos uma das principais vítimas em todo omundo, em razão da expressão política, econômica edemográfica que atingimos no conceito universal.

Outras razões são incontestavelmente políticas,como o modelo elitista que timbramos em não sepultar eque hesitamos muitas vezes em simplesmente reformar.Dele decorrem os males atávicos do Estado brasileiro,barreira e proteção para os privilégios que beneficiam apoucos em detrimento de quase todos.

É necessário [...] um pacto de Estado para termosuma sociedade mais justa, uma economia mais próspera eum sistema político que reflita as permanentes aspiraçõesnacionais por democracia, desenvolvimento esolidariedade social.

Quanto à regência, estão corretas:

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Page 8: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

Assinale V ou F.

( ) Em relação a manutenção e a expansão do emprego, assoluções são viáveis.( ) Obedecendo os padrões de ética, os bens culturaisdeverão ser para todos.( ) A educação visa o acesso de todas as formas deconhecimento.( ) O autor referiu-se aos erros do passado como sendoapenas de caráter histórico.( ) Um sistema político eficaz deve preferir seguirpostulados democráticos do que garantir o exercícioefetivo da cidadania.

36) (FEI-1994) Assinalar a alternativa que apresentaincorreção na regência verbal:a) Custou-lhe entender a explicação.b) Toda mudança implica um novo comportamento.c) Os paraquedistas precisaram o lugar da queda.d) As autoridades não perdoaram aos grevistas a suaousadia.e) Informei-lhe sobre os novos planos da empresa.

37) (FEI-1995) Assinalar a alternativa que apresentaincorreção na regência verbal:a) Ela custou muito a entender a explicação.b) Não lhe assiste direito nenhum.c) O pai ensinara-lhes a respeitar os mais velhos.d) Respondeu com segurança todas as questões.e) Informei-o da chegada do presidente.

38) (FEI-1997) Assinale a alternativa em que haja erro deregência verbal:a) Deu-lhe um belo presente de aniversário.b) Levei-o para o médico esta manhã.c) Gostamos deste novo filme.d) Fui no cinema ontem.e) O lenço caiu no chão.

39) (PUCCamp-1995) A questão da descriminalizaçãodas drogas se presta a freqüentes simplificações de carátermaniqueísta, que acabam por estreitar um problemaextremamente complexo, permanecendo a discussãoquase sempre em torno da droga que está mais emevidência.

Vários aspectos relacionados ao problema (abusodas chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalaçãode solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecema devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível,por exemplo, aos problemas do alcoolismo, querepresenta a primeira causa de internação da populaçãoadulta masculina em hospitais psiquiátricos. Recenteestudo epidemiológico realizado em São Paulo apontouque 8% a 10% da população adulta apresentavamproblemas de abuso ou dependência de álcool. Por outrolado, a comunidade mostra-se extremamente sensível ao

uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína,heroína, etc.

Dois grupos mantém acalorada discussão. Oprimeiro acredita que somente penalizando traficantes eusuários pode-se controlar o problema, atitude essacentrada, evidentemente, em aspectos repressivos.

Essa corrente atingiu o seu maior momento logoapós o movimento militar de 1964. Seus representantesacreditam, por exemplo, que "no fim da linha" usuáriosfazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, osigualaria aos traficantes, dificultando o papel da Justiça.Como solução, apontam, com freqüência, para osreconhecidamente muito dependentes, programasextensos a serem desenvolvidos em fazendas derecuperação, transformando o tratamento em umprograma agrário.

Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca umasolução nas regras do mercado. Seus integrantesacreditam que, liberando e taxando essas drogas atravésde impostos, poderiam neutralizar seu comercio, seu uso eseu abuso. As experiências dessa natureza em curso emoutros países não apresentam resultados animadores.

Como uma terceira opção, pode-se olhar aquestão considerando diversos ângulos. O usuárioeventual não necessita de tratamento, deve ser apenasalertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e,para isso, a descriminalização do usuário é fundamental,pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e oprodutor devem ser penalizados. Quanto ao argumento deque usuários vendem parte do produto: é fruto dedesconhecimento de como se dão as relações e as trocasentre eles.

Duplamente penalizados, pela doença(dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhoresprojetos, que cuidem não só dos aspectos legais, mastambém dos aspectos de saúde que são inerentes aoproblema.(Adaptado de Marcos P.T. Ferraz, Folha de São Paulo)

A questão da descriminalização das drogas se presta afreqüentes simplificações de caráter maniqueísta.

A regência verbal observada na frase anterior é idêntica àencontrada em:a) ... a descriminalização do usuário é fundamental.b) O usuário eventual não necessita de tratamento.c) ... a comunidade mostra-se extremamente sensível aouso e abuso de drogas ilícitas.d) Vários aspectos relacionados ao problema não merecema devida atenção.e) ... que, no fundo, os igualaria aos traficantes.

40) (PUCCamp-1995) A frase em que a regência verbal estáINCORRETA é:a) Você e sua empresa devem e agora podem ter à suadisposição um consultor econômico experiente.

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Page 9: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

b) A homenageada, com muita emoção, deu as boas-vindas cedeu seu lugar de honra à veterana atriz.c) Calendários com obra de arte: para cada mês, uma obrade arte, que você destaca, emoldura e decora suaresidência ou escritório.d) A nova imagem da grife é um rejuvenescimento queatrairá e modernizará as pessoas acostumadas ao guarda-roupa tradicional.e) Contra todas as evidências e análises, os jovens de hojemostram que estão preocupados, e sabendo lidarresponsavelmente, com sua sexualidade.

41) (PUC-SP-1997) O período "Verdade é que se lembravade que D. Maria podia com muito justa razão ..."apresenta regência verbal que obedece ao padrão culto dalíngua.Escolha, entre as alternativas a seguir, aquela que,também, é aceita pelo padrão culto da língua.a) Verdade é que lembrava de que D. Maria podia commuito justa razão...b) Verdade é que lembrava que D. Maria podia com muitojusta razão...c) Verdade é que se lhe lembrava de que D. Maria podiacom muito justa razão...d) Verdade é que lhe lembrava de que D. Maria podia commuito justa razão...e) Verdade é que o lembrava que D. Maria podia commuito justa razão...

42) (UECE-1996) Não ocorre erro de regência em:a) A equipe aspirava o primeiro lugar.b) Obedeça aos mais experientes.c) Deu a luz a vizinha a três crianças sadias.d) O verdadeiro amor sucede freqüentes contatos.

43) (FEI-1995) Assinalar a alternativa na qual o pronomepessoal está empregado de forma incorreta:

a) Estava aqui porque o mandaram visitar esta firma.b) Lembrei-lhe de que devia comparecer ao julgamento.c) Mandamos-lhe a encomenda pelo correio.d) Por esta vez, perdôo-lhe a ausência.e) Acuso-o de ambição desmedida.

44) (Fuvest-1994) "Não tenho dúvidas de que areportagem esteja à procura da verdade, mas é precisoressalvar de que a história não pode ser escrita com baseexclusivamente em documentos da polícia política."(O Estado de São Paulo, 30/08/93)

Das duas ocorrências de DE QUE, no excerto acima, umaestá correta e a outra não.a) Justifique a correta.b) Corrija a incorreta, dizendo por quê.

45) (UEL-1995) Assinale a letra correspondente àalternativa que preenche corretamente as lacunas da fraseapresentada.

Eis o professor ...................... méritos os alunos prestamhomenagem.a) cujos os.b) em cujos.c) cujos.d) de cujos.e) a cujos.

46) (UFAC-1998) Observe o seguinte diálogo entre umrigoroso professor de gramática e uma ex-aluna sua:

- "Professor, aonde o senhor andava, que eu nunca maislhe vi?"- "Nem a mim nem à gramática" - respondeu-lhe o mestre,deixando-a um tanto embaraçada por não haver entendidoo porquê da resposta.

Com certeza, outra teria sido a resposta do professor, se apergunta da aluna tivesse sido esta:a) "Professor, por onde o senhor tem andado, que eununca mais lhe vi?"b) "Professor, por onde o senhor tem andado, que eununca mais o vi?"c) "Professor, por onde Vossa Senhoria tem andado, queeu nunca mais vos vi"?d) "Professor, aonde o senhor tem andado, que eu nuncamais lhe vi?e) "Professor, aonde o senhor tem andado, que eu nuncamais te vi?"

47) (UFF-2001) Acompanho com assombro o que andamdizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro.Concordo com todas as opiniões emitidas e com as minhasem primeiríssimo lugar. Tenho para mim que há doisreferenciais literários para nos definir. De um lado, oproduto daquilo que Gilberto Freyre chamou deCasagrande e senzala, o homem miscigenado, potente etendendo a ser feliz. De outro, o Macunaíma, herói semnenhuma definição, ou sem nenhum caráter - como queriao próprio Mário de Andrade.Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora ascircunstâncias mudem e nós mudemos com elas.Retomando a imagem literária, citemos a Capitu menina -e teremos como sempre a intervenção soberana deMachado de Assis.Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homemde Guimarães Rosa - outra coordenada que nos ajuda adefinir o brasileiro. Evidente que o universo de Rosa ésobretudo verbal, mas o homem é causa e efeito do verbo.Por isso mesmo, o personagem rosiano tem a ver com ohomem de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade. É umrefugo consciente da casa-grande e da senzala, o opositorde uma e de outra, criando a sua própria vereda mas sem

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Page 10: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

esquecer o ressentimento social do qual se afastou econtra o qual procura lutar.É também macunaímico, pois sem definição catalogada naescala de valores culturais oriundos de sua formação racial.Nem por acaso um dos personagens mais importantes domundo de Rosa é uma mulher que se faz passar porjagunço. Ou seja, um herói - ou heroína - sem nenhumcaráter.Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário deAndrade como a linha horizontal de um ângulo reto,teríamos Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando otriângulo. A imagem geométrica pode ser forçada, mas foia que me veio na hora - e acho que fui entendido.CONY, Carlos Heitor. Folha Ilustrada, 5º Caderno, SãoPaulo, 21/04/2000, p.12.

Os dois referenciais literários definidores de nossaidentidade, de acordo com o texto, seriam:

“É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, oopositor de uma e de outra, criando a sua própria veredamas sem esquecer o ressentimento social do qual seafastou e contra o qual procura lutar”.

A variação no emprego da preposição com o pronome oqual , no fragmento acima, deve-se a umfato lingüístico de:

a) aspecto verbalb) sintaxe de regênciac) flexão nominald) sintaxe de concordânciae ) flexão verbal

48) (UFSCar-2003)Obs: as falas da tira são:- Amanhã eu vou pro trabalho com o carro!- Nada feito! É mais barato comprar sapato toda semanado que abastecer o carro!

Na fala da mulher, substituindo é mais barato por épreferível e adequando a frase à norma culta, obtém-se:a) É preferível comprar sapato toda semana a abastecer ocarro.b) É preferível comprar sapato toda semana do queabastecer o carro.

c) É preferível comprar sapato toda semana que abastecero carro.d) É preferível comprar sapato toda semana de queabastecer o carro.e) É preferível comprar sapato toda semana ante aabastecer o carro.

49) (ENEM-2003) No ano passado, o governo promoveuuma campanha a fim de reduzir os índices de violência.Noticiando o fato, um jornal publicou a seguintemanchete:

CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DOESTADO ENTRA EM NOVA FASE

A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta oentendimento. Considerando o objetivo da notícia, esseproblema poderia ter sido evitado com a seguinte redação:a) Campanha contra o governo do Estado e a violênciaentram em nova fase.b) A violência do governo do Estado entra em nova fase deCampanha.c) Campanha contra o governo do Estado entra em novafase de violência.d) A violência da campanha do governo do Estado entraem nova fase.e) Campanha do governo do Estado contra a violênciaentra em nova fase.

50) (Unifor-2003) O cronista trabalha com um instrumentode grande divulgação, influência e prestígio, que é apalavra impressa. Um jornal, por menos que seja, é umveículo de idéias que são lidas, meditadas e observadaspor uma determinada corrente de pensamento formada àsua volta.Um jornal é um pouco como um organismo humano. Se oeditorial é o cérebro; os tópicos e notícias, as artérias eveias; as reportagens, os pulmões; o artigo de fundo, ofígado; e as seções, o aparelho digestivo - a crônica é o seucoração. A crônica é matéria tácita de leitura, quedesafoga o leitor da tensão do jornal e lhe estimula umpouco a função do sonho e uma certa disponibilidadedentro de um cotidiano quase sempre “muito tido, muitovisto, muito conhecido”, como diria o poeta Rimbaud.Daí a seriedade do ofício do cronista e a freqüência comque ele, sob a pressão de sua tirania diária, aplica-lhebalões de oxigênio. Os melhores cronistas do mundo, queforam os do século XVIII, na Inglaterra - os chamadosessayists - praticaram o essay, isto de onde viria a sair acrônica moderna, com um zelo artesanal tão proficientequanto o de um bom carpinteiro ou relojoeiro. Libertadosda noção exclusivamente moral do primitivo essay, osoitocentistas ingleses deram à crônica suas primeiras liçõesde liberdade, casualidade e lirismo, sem perda do valorformal e da objetividade. Addison, Steele, Goldsmith esobretudo Hazlitt e Lamb - estes os dois maiores, - fizeramda crônica, como um bom mestre carpinteiro o faria com

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Page 11: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

uma cadeira, um objeto leve mas sólido, sentável porpessoas gordas ou magras. (...)Num mundo doente a lutar pela saúde, o cronista não sepode comprazer em ser também ele um doente; em cairna vaguidão dos neurastenizados pelo sofrimento físico; nafalta de segurança e objetividade dos enfraquecidos porexcessos de cama e carência de exercícios. Sua obrigação éser leve, nunca vago; íntimo, nunca intimista; claro epreciso, nunca pessimista. Sua crônica é um copo d’águaem que todos bebem, e a água há de ser fresca, limpa,luminosa, para satisfação real dos que nela matam a sede.(Vinicius de Moraes. Poesia Completa e Prosa. Aguilar,1974, p. 591-2)

Observe as frases seguintes:I. O cronista trabalha com um instrumento degrande divulgação.II. Para sobreviver, trabalhava de redator em doisjornais.III. Ele sempre trabalhou com muito afinco.Considerando-se a predicação do verbo trabalhar, seuemprego está correto ema) I, somente.b) III, somente.c) I e II, somente.d) II e III, somente.e)I, II e III.

51) (FGV-2004) Assinale a alternativa que NÃO OBEDECE ànorma culta em relação à REGÊNCIA.

a) Constava que o maestro, nos momentos em que maisdependia dos violinos, tinha um tique nervoso quedenunciava sua preocupação.b) As normas a que todos obedeciam chamavam-se Gerais.As Especiais eram aquelas a que poucos obedeciam.c) Na história da cantora, desde criança, várias vezesapareciam referências a ela ser a menina que ninguém naescola gostava.d) O salário que eles recebiam num mês mal dava paracobrir as despesas básicas da família. Costumava-se dizerque sobrava mês no final do salário.e) Tinha esperanças de que o mensageiro trouxessebrevemente as notícias de que mais precisava.

52) (FGV-2004) Observe o fragmento:“Era no tempo que ainda os portugueses não haviam sidopor uma tempestade empurrados para a terra de SantaCruz.”É possível acrescentar aí uma preposição. Transcreva ofragmento, mas inclua essa preposição.

53) (Fuvest-2005) O filme Cazuza - O tempo não páramedeixou numa espécie de felicidade pensativa. Tentoexplicar por quê.

Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doença e amorte parecem ter-se vingado de sua paixão exagerada deviver. É impossível sair da sala de cinema sem se perguntarmais uma vez: o que vale mais, a preservação de nossasforças, que garantiria uma vida mais longa, ou a livreprocura da máxima intensidade e variedade deexperiências?Digo que a pergunta se apresenta “mais uma vez” porquea questão é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutória.(...) Obedecemos a uma proliferação de regras que sãoditadas pelos progressos da prevenção. Ninguém imaginaque comer banha, fumar, tomar pinga, transar semcamisinha e combinar, sei lá, nitratos com Viagra seja umaboa idéia. De fato não é. À primeira vista, parece lógicoque concordemos sem hesitação sobre o seguinte: não háou não deveria haver prazeres que valham um risco devida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar avida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer,cortasse o galho sobre o qual estou sentado?Os jovens têm uma razão básica para desconfiar de umamoral prudente e um pouco avara que sugere queescolhamos sempre os tempos suplementares. É que amorte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gentese preocupará mais tarde, muito mais tarde. Mas suavontade de caminhar na corda bamba e sem rede não éapenas a inconsciência de quem pode esquecer que “otempo não pára”. É também (e talvez sobretudo) umquestionamento que nos desafia: para disciplinar aexperiência, será que temos outras razões que não sejamsó a decisão de durar um pouco mais?(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo)

Considere as seguintes frases:I. O autor do texto assistiu ao filme sobre Cazuza.II. O filme provocou-lhe uma viva e complexa reação.III. Sua reação mereceu uma análise.O período em que as frases anteriores estão articuladas demodo correto e coerente é:a) Tendo assistido ao filme sobre Cazuza, este provocou oautor do texto numa reação tão viva e complexa que lhemereceu uma análise.b) Mereceu uma análise, a viva e complexa reação,provocadas pelo filme que o autor do texto assistiu sobreCazuza.c) A reação que provocou no autor do texto o filme sobreCazuza foi tão viva e complexa que mereceu uma análise.d) Foi viva e complexa a reação, que aliás mereceu umaanálise, provocado pelo filme sobre Cazuza, que o autorassistiu.e) O filme sobre Cazuza que foi assistido pelo autorprovocou-lhe uma reação viva e complexa, que a suaanálise foi merecida.

54) (FGV-2005) Estamos comemorando a entrega de maisde mil imóveis. São mais de 1000 sonhos realizados. Maisde oito imóveis são entregues todo dia. Quer ser o

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Page 12: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

próximo? Então vem para a X Consórcios. Entre vocêtambém para o consórcio que o Brasil inteiro confia.(Texto de anúncio publicitário, editado.)Na passagem - o consórcio que o Brasil inteiro confia -deve ser acrescentada uma preposição. Reescreva apassagem acrescentando essa preposição.

55) (FGV-2005) O artista Juan Diego Miguel apresenta aexposição “Arte e Sensibilidade”, no Museu Brasileiro daEscultura (MUBE) de suas obras que acabam de chegar nopaís. Seu sentido de inovação tanto em temas como emmateriais que elege é sempre de uma sensaçãoextraordinária para o espectador. Juan Diego sensibiliza-secom os materiais que nos rodeam e lhes da vida com umanaturalidade impressionante, encontrando liberdade parabuscar elementos no fauvismo de Henri Matisse, nocubismo de Pablo Picasso e do contemporâneo de JuanGris. Uma arte que está reservada para poucos.Exposição: de 03 de agosto à 02 de setembro, das 10 às19h.

O primeiro período do texto deve ser reescrito, paraapresentar maior clareza. Além disso, a regência do verbochegar contraria a norma culta. Reescreva o parágrafo,com o objetivo de torná-lo mais claro e adequar a regênciado verbo referido.

56) (FGV-2005) a) Na linha 19, o que justifica o uso depreposição após o verbo lembrar?b) Transcreva a frase, mas utilize outra regência do verbolembrar admitida pela norma culta.

1. HORA DA SESTA. Um grande silêncio no casarão.2. Faz sol, depois de uma semana de dias sombrios eúmidos.3. Clarissa abre um livro para ler. Mas o silêncio é tãogrande que, inquieta, ela torna a pôr o4. volume na prateleira, ergue-se e vai até a janela, paraver um pouco de vida.5. Na frente da farmácia está um homem metido numgrosso sobretudo cor de chumbo. Um6. cachorro magro atravessa a rua. A mulher do coletoraparece à janela. Um rapaz de pés7. descalços entra na Panificadora.8. Clarissa olha para o céu, que é dum azul tímido edesbotado, olha para as sombras fracas9. sobre a rua e depois se volta para dentro do quarto.10. Aqui faz frio. Lá no fundo do espelho está uma Clarissaindecisa, parada, braços caídos,11. esperando. Mas esperando quê?12. Clarissa recorda. Foi no verão. Todos no casarãodormiam. As moscas dançavam no ar,13. zumbindo. Fazia um solão terrível, amarelo e quente.No seu quarto, Clarissa não sabia que

14. fazer. De repente pensou numa travessura. Mamãeguardava no sótão as suas latas de15. doce, os seus bolinhos e os seus pães que deviam durartoda a semana. Era proibido entrar16. lá. Quem entrava, dos pequenos, corria o risco de levarpalmadas no lugar de17. costume.18. Mas o silêncio da sesta estava cheio de convitestraiçoeiros. Clarissa ficou pensando.19. Lembrou-se de que a chave da porta da cozinha serviano quartinho do sótão.20. Foi buscá-la na ponta dos pés. Encontrou-a no lugar.Subiu as escadas devagarinho. Os21. degraus rangiam e a cada rangido ela levava umsustinho que a fazia estremecer.22. Clarissa subia, com a grande chave na mão. Ninguém...Silêncio...23. Diante da porta do sótão, parou, com o coração aospulos. Experimentou a chave. A24. princípio não entrava bem na fechadura. Depoisentrou. Com muita cautela, abriu a porta e25. se viu no meio duma escuridão perfumada, dumaescuridão fresca que cheirava a doces,26. bolinhos e pão.27. Comeu muito. Desceu cheia de medo. No outro dia D.Clemência descobriu a violação, e28. Clarissa levou meia dúzia de palmadas.29. Agora ela recorda... E de repente se faz uma grandeclaridade, ela tem a grande idéia. “A30. chave da cozinha serve na porta do quarto do sótão.” Oquarto de Vasco fica no sótão...31. Vasco está no escritório... Todos dormem... Oh!32. E se ela fosse buscar a chave da cozinha e subisse,entrasse no quarto de Vasco e33. descobrisse o grande mistério?34. Não. Não sou mais criança. Não. Não fica direito umamoça entrar no quarto dum rapaz.35. Mas ele não está lá... que mal faz? Mesmo queestivesse, é teu primo. Sim, não sejas36. medrosa. Vamos. Não. Não vou. Podem ver. Que é quevão pensar? Subo a escada,37. alguém me vê, pergunta: “Aonde vais, Clarissa?” Ora,vou até o quartinho das malas.38. Pronto. Ninguém pode desconfiar. Vou. Não, não vou.Vou, sim!

(Porto Alegre: Globo, 1981. pp. 132-133)

57) (FGV-2005) Observe a frase Comeu muito, na linha 27.Agora observe a frase Comeu pipocas. Que diferenças desentido e de regência há entre as duas ocorrências doverbo comer?

1. HORA DA SESTA. Um grande silêncio no casarão.2. Faz sol, depois de uma semana de dias sombrios eúmidos.

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3. Clarissa abre um livro para ler. Mas o silêncio é tãogrande que, inquieta, ela torna a pôr o4. volume na prateleira, ergue-se e vai até a janela, paraver um pouco de vida.5. Na frente da farmácia está um homem metido numgrosso sobretudo cor de chumbo. Um6. cachorro magro atravessa a rua. A mulher do coletoraparece à janela. Um rapaz de pés7. descalços entra na Panificadora.8. Clarissa olha para o céu, que é dum azul tímido edesbotado, olha para as sombras fracas9. sobre a rua e depois se volta para dentro do quarto.10. Aqui faz frio. Lá no fundo do espelho está uma Clarissaindecisa, parada, braços caídos,11. esperando. Mas esperando quê?12. Clarissa recorda. Foi no verão. Todos no casarãodormiam. As moscas dançavam no ar,13. zumbindo. Fazia um solão terrível, amarelo e quente.No seu quarto, Clarissa não sabia que14. fazer. De repente pensou numa travessura. Mamãeguardava no sótão as suas latas de15. doce, os seus bolinhos e os seus pães que deviam durartoda a semana. Era proibido entrar16. lá. Quem entrava, dos pequenos, corria o risco de levarpalmadas no lugar de17. costume.18. Mas o silêncio da sesta estava cheio de convitestraiçoeiros. Clarissa ficou pensando.19. Lembrou-se de que a chave da porta da cozinha serviano quartinho do sótão.20. Foi buscá-la na ponta dos pés. Encontrou-a no lugar.Subiu as escadas devagarinho. Os21. degraus rangiam e a cada rangido ela levava umsustinho que a fazia estremecer.22. Clarissa subia, com a grande chave na mão. Ninguém...Silêncio...23. Diante da porta do sótão, parou, com o coração aospulos. Experimentou a chave. A24. princípio não entrava bem na fechadura. Depoisentrou. Com muita cautela, abriu a porta e25. se viu no meio duma escuridão perfumada, dumaescuridão fresca que cheirava a doces,26. bolinhos e pão.27. Comeu muito. Desceu cheia de medo. No outro dia D.Clemência descobriu a violação, e28. Clarissa levou meia dúzia de palmadas.29. Agora ela recorda... E de repente se faz uma grandeclaridade, ela tem a grande idéia. “A30. chave da cozinha serve na porta do quarto do sótão.” Oquarto de Vasco fica no sótão...31. Vasco está no escritório... Todos dormem... Oh!32. E se ela fosse buscar a chave da cozinha e subisse,entrasse no quarto de Vasco e33. descobrisse o grande mistério?34. Não. Não sou mais criança. Não. Não fica direito umamoça entrar no quarto dum rapaz.

35. Mas ele não está lá... que mal faz? Mesmo queestivesse, é teu primo. Sim, não sejas36. medrosa. Vamos. Não. Não vou. Podem ver. Que é quevão pensar? Subo a escada,37. alguém me vê, pergunta: “Aonde vais, Clarissa?” Ora,vou até o quartinho das malas.38. Pronto. Ninguém pode desconfiar. Vou. Não, não vou.Vou, sim!

(Porto Alegre: Globo, 1981. pp. 132-133)

58) (FGV-2005) Leia com atenção o poema de João Cabralde Melo Neto e responda

SOBRE O SENTAR-/ESTAR-NO-MUNDOA Fanor Cumplido Jr.

1. Onde quer que certos homens se sentem2. sentam poltrona, qualquer o assento.3. Sentam poltrona: ou tábua-de-latrina,4. assento além de anatômico, ecumênico,5. exemplo único de concepção universal,6. onde cabe qualquer homem e a contento.*1. Onde quer que certos homens se sentem2. sentam bancos ferrenhos de colégio;3. por afetuoso e diplomata o estofado,4. os ferem nós debaixo, senão pregos,5. e mesmo a tábua-de-latrina lhes nega6. o abaulado amigo, as curvas de afeto.7. A vida toda, se sentam mal sentados,8. e mesmo de pé algum assento os fere:9. eles levam em si os nós-senão-pregos,10. nas nádegas da alma, em efes e erres.

Melo Neto, J.C.de. A educação pela pedra.In: . Poesias completas. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.

Nos versos 2 e 3 da primeira estrofe “sentam poltrona,qualquer o assento / Sentam poltrona: ou tábua-de-latrina,” e no verso 2 da segunda estrofe “sentam bancosferrenhos de colégio;”a regência do verbo sentar éalterada bem como a natureza de seus complementos.Explique essa ocorrência sintática e os efeitos de sentidoque geram no conjunto do poema.

59) (FGV-2005) O primeiro passo para aprender a pensar,curiosamente, é aprender a observar. Só que isso,infelizmente, não é ensinado. Hoje nossos alunos sãoproibidos de observar o mundo, trancafiados que ficamnuma sala de aula, estrategicamente colocada bem longedo dia-a-dia e da realidade. Nossas escolas nos obrigam aestudar mais os livros de antigamente do que a realidadeque nos cerca. Observar, para muitos professores, significaler o que os grandes intelectuais do passado observaram -

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Page 14: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

gente como Rousseau, Platão ou Keynes. Só que essesgrandes pensadores seriam os primeiros a dizer“esqueçam tudo o que escrevi”, se estivessem vivos. Naépoca não existia internet nem computadores, o mundoera totalmente diferente. Eles ficariam chocados sesoubessem que nossos alunos são impedidos de observaro mundo que os cerca e obrigados a ler teoria escrita 200ou 2000 anos atrás - o que leva os jovens de hoje a sesentir alienados, confusos e sem respostas coerentes paraexplicar a realidade.Não que eu seja contra livros, muito pelo contrário. Sou afavor de observar primeiro, ler depois. Os livros, se forembons, confirmarão o que você já suspeitava. Ou porão tudoem ordem, de forma esclarecedora. Existem livros antigosmaravilhosos, com fatos que não podem ser esquecidos,mas precisam ser dosados com o aprendizado daobservação.Ensinar a observar deveria ser a tarefa número 1 daeducação. Quase metade das grandes descobertascientíficas surgiu não da lógica, do raciocínio ou do uso deteoria, mas da simples observação, auxiliada talvez pornovos instrumentos, como o telescópio, o microscópio, otomógrafo, ou pelo uso de novos algoritmos matemáticos.Se você tem dificuldade de raciocínio, talvez seja porquenão aprendeu a observar direito, e seu problema nada tema ver com sua cabeça.Ensinar a observar não é fácil. Primeiro você precisaeliminar os preconceitos, ou pré-conceitos, que são a cargade atitudes e visões incorretas que alguns nos ensinam enos impedem de enxergar o verdadeiro mundo. Há tantacoisa que é escrita hoje simplesmente para defender osinteresses do autor ou grupo que dissemina essa idéia, oque é assustador. Se você quer ter uma visãoindependente, aprenda correndo a observar você mesmo.Quantas vezes não participamos de uma reunião e alguémdiz “vamos parar de discutir”, no sentido de pensar etentar “ver” o problema de outro ângulo? Quantas vezes agente simplesmente não “enxerga” a questão? Se vocêrealmente quiser ter idéias novas, ser criativo, ser inovadore ter uma opinião independente, aprimore primeiro osseus sentidos. Você estará no caminho certo para começara pensar.(Stephen Kanitz, Observar e pensar. Veja, 04.08.2004.Adaptado)

Assinale a alternativa em que a norma culta de regênciaverbal admite a preposição de antes da palavra que, nocontexto da frase.a) ...livros antigos maravilhosos, com fatos que não podemser esquecidos.b) Eles ficariam chocados se soubessem que nossos alunossão impedidos de observar o mundo que os cerca.c) Os livros, se forem bons, confirmarão o que você jásuspeitava.d) Hoje nossos alunos são proibidos de observar o mundo,trancafiados que ficam numa sala de aula.

e) ...são a carga de atitudes e visões incorretas que algunsnos ensinam.

60) (UFV-2005) Cair no vestibular é muito mais do que umescritor menos-que-perfeito pode aspirar na vida.Escritores menos-que-perfeitos, caso você não saiba, sãoaqueles que se negam a usar a forma sintética do mais-que-perfeito. Um escritor menos-que-perfeito jamais“fizera”, nunca “ouvira” e em hipótese nenhuma “falara”.E no Brasil, se você é um sujeito que “escrevera”, você érespeitado; mas, se você apenas “tinha escrito”, entãovocê não é nada, e só cai no vestibular por engano.(FREIRE, Ricardo. Xongas. Época. São Paulo, 28 jun 2004.)

a) No texto, o autor distingue escritores menos-que-perfeitos de escritores mais-que-perfeitos. Por que o autorse define como um escritor menos-que-perfeito? Quejustificativa o autor teria para optar por uma forma verbalcoloquialmente mais simples?b) “Cair no vestibular é muito mais do que um escritormenos-que-perfeito pode aspirar na vida.”Explique o emprego do termo aspirar no fragmento acima.

61) (UNIFESP-2004) Andar! Pero Marques seja!Quero tomar por esposoquem se tenha por ditosode cada vez que me veja.Meu desejo eu retempero:asno que me leve quero,não cavalo valentão:antes lebre que leão,antes lavrador que Nero.

Os versos em destaque no texto, observadas as idéias e aregência, equivalem aa) Convém asno a que me leve de que cavalo valentão.b) Prefiro mais asno que me leve a cavalo valentão.c) É preferível asno que me leve do que cavalo valentão.d) Prefiro asno que me leve a cavalo valentão.e) É melhor asno que me leve ante cavalo valentão.

62) (Mack-2004) E se baratas, ratos, moscas e mosquitosfossem exterminados? O mundo seria bem menos nojento- essa é a opinião de muita gente. Mas pense bem: asconseqüências ruins seriam maiores que as boas. Lembre-se das aulas na escola sobre equilíbrio ecológico. Baratas,ratos, moscas e mosquitos são elos fundamentais dacadeia alimentar da qual você também faz parte. Por maisestranha que a idéia possa parecer, sua vida depende dospernilongos. Odair Correa Bueno dá um exemplo: “Larvasde mosquitos se alimentam de partículas em suspensão naágua e também servem de comida para peixes. Sem essaslarvas, muita matéria orgânica se acumularia nos rios efaltaria alimento para os peixes”.

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Page 15: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

Cláudia de Castro Lima

Mosquitos são elos fundamentais da cadeia alimentar daqual você também faz parte.O trecho destacado pode ser corretamente substituído pora) na qual você também faz parte.b) a qual você também faz parte.c) onde você também faz parte.d) que você também faz parte.e) de que você também faz parte.

63) (FGV-2005) A última das três abordagens, entre asteorias idealistas, é a que considera cultura como sistemas.simbólicos. Esta posição foi desenvolvida nos EstadosUnidos principalmente por dois antropólogos: o jáconhecido Clifford Geertz e David Schneider. O primeirodeles busca uma definição de homem baseada nadefinição de cultura. Para isto, refuta a idéia de uma formaideal de homem, decorrente do iluminismo e daantropologia clássica, perto da qual as demais eramdistorções ou aproximações, e tenta resolver o paradoxo(...) de uma imensa variedade cultural que contrasta com aunidade da espécie humana. Para isto, a cultura deve serconsiderada “não um complexo de comportamentosconcretos mas um conjunto de mecanismos de controle,planos, receitas, regras, instruções (que os técnicos decomputadores chamam programa) para governar ocomportamento”. Assim, para Geertz, todos os homenssão geneticamente aptos para receber um programa, eeste programa é o que chamamos cultura. E estaformulação - que consideramos uma nova maneira deencarar a unidade da espécie - permitiu a Geertz afirmarque “um dos mais significativos fatos sobre nós pode sefinalmente a constatação de que todos nascemos com umequipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fimtendo vivido uma só!”Roque de Barros Laraia. Cultura, um conceitoantropológico. 16. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2003, p. 62.

Assinale a alternativa que não é abonada pela norma culta,quanto à regência.a) Tratou-o com fidalguia, como a um padre.b) Não lhe perguntou nada, apenas concordou com o queele dizia.c) É claro que Jesus a ama!d) José agradeceu o homem que lhe trouxera o presente eretirou-se.e) O chefe não lhe permitiu atender o cliente.

64) (FGV-2005) A última das três abordagens, entre asteorias idealistas, é a que considera cultura como sistemas.simbólicos. Esta posição foi desenvolvida nos EstadosUnidos principalmente por dois antropólogos: o jáconhecido Clifford Geertz e David Schneider. O primeiro

deles busca uma definição de homem baseada nadefinição de cultura. Para isto, refuta a idéia de uma formaideal de homem, decorrente do iluminismo e daantropologia clássica, perto da qual as demais eramdistorções ou aproximações, e tenta resolver o paradoxo(...) de uma imensa variedade cultural que contrasta com aunidade da espécie humana. Para isto, a cultura deve serconsiderada “não um complexo de comportamentosconcretos mas um conjunto de mecanismos de controle,planos, receitas, regras, instruções (que os técnicos decomputadores chamam programa) para governar ocomportamento”. Assim, para Geertz, todos os homenssão geneticamente aptos para receber um programa, eeste programa é o que chamamos cultura. E estaformulação - que consideramos uma nova maneira deencarar a unidade da espécie - permitiu a Geertz afirmarque “um dos mais significativos fatos sobre nós pode sefinalmente a constatação de que todos nascemos com umequipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fimtendo vivido uma só!”Roque de Barros Laraia. Cultura, um conceitoantropológico. 16. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2003, p. 62.

Assinale a alternativa em que a ausência da preposição,antes do pronome relativo que, está de acordo com anorma culta.a) É uma quantia vultosa, que o Estado não dispõe: falta-lhe numerário.b) Vi claramente o bolso que você pôs o dinheiro nele.c) Não interessava perguntar qual a agência que oremetente enviou a carta.d) A garota que eu gosto não está namorando mais.Chegou a minha oportunidade.e) Essa era a declaração que o alcaide insistia em fazer.

65) (FATEC-2006) A velha Sinhá não sabia mesmo o que sepassava com o seu marido. Fora ele sempre de muitogênio, de palavras duras, de poucos agrados. Agora,porém, mudara de maneira esquisita. Via-o vociferar,crescer a voz para tudo, até para os bichos, até para asárvores. Não podia ser velhice, a idade abrandava ocoração dos homens. Pobre da Marta que o pai não podiaver que não viesse com palavras de magoar até as pedras.Por ela não, que era um resto de gente só esperando amorte. Mas não podia se conformar com a sorte de suafilha. O que teria ela de menos que as outras? Não era umamoça feia, não era uma moça de fazer vergonha. E noentanto nunca apareceu rapaz algum que se engraçassedela. Era triste, lá isso era. Desde pequena via aquelamenina quieta para um canto e pensava que aquilo fosseaté vantagem. A sua comadre Adriana lhe chamava aatenção:- Comadre, esta menina precisa ter mais vida.

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Page 16: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

Não fazia questão. Moça era para viver dentro de casa,dar-se a respeito. E Marta foi crescendo e não mudou degênio. Botara na escola do Pilar, aprendeu a ler, tinha umbom talhe de letra, sabia fazer o seu bordado, tirar o seumolde, coser um vestido. E não havia rapaz que parassepara puxar uma conversa. Havia moças mais feias, maissem jeito, casadas desde que se puseram em ponto decasamento. Estava com mais de trinta anos e agoraaparecera-lhe aquele nervoso, uma vontade desesperadade chorar que lhe metia medo. Coitada da filha. E depoisainda por cima o pai nem podia olhar para ela. Vinha comgritos, com despropósitos, com implicâncias. O quesucederia sua filha, por que Deus não lhe dera uma sinamais branda?, pensava assim a velha Sinhá enquanto natenda o mestre José Amaro batia sola. Aquele ofício eradoentio.(José Lins do Rego, Fogo morto.)

Substituindo-se os termos sublinhados em - Nuncaapareceu rapaz nenhum que se engraçasse dela -, assinalea alternativa na qual a regência nominal e/ou verbal seapresenta de acordo com a norma culta.a) Nunca surgiu rapaz nenhum que com ela se encantasse.b) Nunca soube de rapaz nenhum que se interessasse dela.c) Nunca ouviu falar sobre rapaz nenhum que lheadmirasse.d) Nunca a apresentaram rapaz nenhum que lhe amasse.e) Nunca conheceu a rapaz algum que namorasse com ela.

66) (ESPM-2006) Embora de ocorrência freqüente nocotidiano, a gramática normativa não aceita o uso domesmo complemento para verbos com regênciasdiferentes. Esse tipo de transgressão só não ocorre nafrase:a) Pode-se concordar ou discordar, até radicalmente, detoda a política externa brasileira. (Clóvis Rossi)b) Educador é todo aquele que confere e convive comesses conhecimentos. (J. Carlos de Sousa)c) Vi e gostei muito do filme “O Jardineiro Fiel” cujo diretoré um brasileiro.d) A sociedade brasileira quer a paz, anseia por ela e a elaaspira.e) Interessei-me e desinteressei-me pelo assunto quaseque simultaneamente.

67) (PUC-SP-2006) A animalização do paísClóvis Rossi, Folha de São Paulo, 21 de fevereiro de 2006

SÃO PAULO - No sóbrio relato de Elvira Lobato, lia-seontem, nesta Folha, a história de um Honda Fitabandonado em uma rua do Rio de Janeiro "com umacabeça sobre o capô e os corpos de dois jovens negros,retalhados a machadadas, no interior do veículo".Prossegue o relato: "A reação dos moradores foi tãochocante como as brutais mutilações. Vários moradores

buscaram seus celulares para fotografar os corpos, e osmais jovens riram e fizeram troça dos corpos.Os próprios moradores descreveram a algazarra àreportagem. "Eu gritei: Está nervoso e perdeu a cabeça?",relatou um motoboy que pediu para não ser identificado,enquanto um estudante admitiu ter rido e feito piada aover que o coração e os intestinos de uma das vítimastinham sido retirados e expostos por seus algozes."Ri porque é engraçado ver um corpo todo picado",respondeu o estudante ao ser questionado sobre a causade sua reação.O crime em si já seria uma clara evidência de que bestas-feras estão à solta e à vontade no país. Mas ainda daria,num esforço de auto-engano, para dizer que crimesbestiais ocorrem em todas as partes do mundo.Mas a reação dos moradores prova que não se trata deuma perversidade circunstancial e circunscrita. Não. O paísperde, crescentemente, o respeito à vida, a valoresbásicos, ao convívio civilizado. O anormal, o patológico, obestial, vira normal. "É engraçado", como diz o estudante.O processo de animalização contamina a sociedade, apartir do topo, quando o presidente daRepública diz que seu partido está desmoralizado, mas vaià festa dos desmoralizados e confraterniza comtrambiqueiros confessos. Também deve achar"engraçado".Alguma surpresa quando é declarado inocente ocomandante do massacre de 111 pessoas, sob aplausos deparcela da sociedade para quem presos não têm direito àvida? São bestas-feras, e deve ser "engraçado" matá-los. Éa lei da selva, no asfalto.

No trecho "O país perde, crescentemente, o respeito àvida, a valores básicos, ao convívio civilizado" apresentauma clara obediência à regência do substantivo .respeito..A alternativa que também apresenta esta mesmaobediência é:a) O país perde, crescentemente, o respeito à vida, àvalorização do que é básico, à convivência civilizada.b) O país perde, crescentemente, o respeito à vida, avalorizações básicas, a convivência civilizada.c) O país perde, crescentemente, o respeito a vida, àvalores básicos, à o convívio civilizado.d) O país perde, crescentemente, o respeito à vida, avalores básicos, à conviver civilizadamente.e) O país perde, crescentemente, o respeito a vida, aosvalores básicos, a convivência civilizada.

68) (UEPB-2006) “Apesar de algumas preocupações dopoder central pelo nordeste,ainda as duas regiões,nordeste e sul são como se fossem dois mundos, de costasum para o outro.” (Correio da Paraíba, 24/05/05)Neste trecho, ocorrem duas falhas consideradas graves:uma de regência e outra de pontuação. Marque, entre aspropostas abaixo, a única alternativa que atende à normapadrão:

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Page 17: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

a) “Apesar de algumas preocupações do poder central como nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e sul, são comose fossem dois mundos, de costas um para o outro.” b)“Apesar de algumas preocupações do poder central pelonordeste, ainda as duas regiões, nordeste e sul, são comose fossem dois mundos, de costas um para o outro.”c) “Apesar de algumas preocupações do poder central como nordeste, ainda as duas regiões nordeste e sul, são comose fossem dois mundos, de costas um para o outro.”d) “Apesar de algumas preocupações do poder central pelonordeste ainda as duas regiões nordeste e sul, são como sefossem dois mundos, de costas um para o outro.”e) “Apesar de algumas preocupações do poder central como nordeste, ainda as duas regiões, nordeste e sul são comose fossem dois mundos, de costas um para o outro.”

69) (UEPB-2006) “No momento em que você toma umadecisão e a coloca em marcha, procure rever mentalmentecada etapa que o levou a preparar seu passo. Mas faça issosem tensão, porque é impossível ter todas as regras nacabeça: e com o espírito livre, à medida em que revê cadaetapa, irá dar-se conta dos momentos mais difíceis, e decomo os superou.” (CP, 08/05/05)Neste excerto, o autor faz uso das expressões: “nomomento em que” e “à medida em que”, para as quais aGramática Normativa oferece explicações. Indique aalternativa que esclarece o uso dessas expressões:a) A norma gramatical culta estabelece como corretas asexpressões NO MOMENTO EM QUE e À MEDIDA QUE.Logo, no texto, não houve o uso correto da 2a expressão.b) Conforme a norma gramatical culta, a expressão ÀMEDIDA QUE é uma locução equivalente a QUANDO, talcomo ocorre com a expressão NO MOMENTO EM QUE,usada no texto.c) A norma gramatical culta estabelece como corretas asexpressões: NO MOMENTO QUE e À MEDIDA QUE. Logo,no texto, houve uso incorreto das duas expressões.d) Segundo a norma gramatical culta, as expressões NOMOMENTO EM QUE e À MEDIDA EM QUE indicam noçãode tempo, sendo ambas corretas.e) Conforme a norma gramatical culta, a sinalização decrase não se justifica na expressão À MEDIDA QUE, comotambém não se justifica o emprego da preposição EM queantecede o QUE na expressão NO MOMENTO EM QUE.

70) (UFSCar-2007) Monsenhor Caldas interrompeu anarração do desconhecido:— Dá licença? é só um instante.Levantou-se, foi ao interior da casa, chamou o preto velhoque o servia, e disse-lhe em voz baixa:— João, vai ali à estação de urbanos, fala da minha parteao comandante, e pede-lhe que venha cá com um ou doishomens, para livrar-me de um sujeito doido. Anda, vaidepressa.

E, voltando à sala:— Pronto, disse ele; podemos continuar.— Como ia dizendo a Vossa Reverendíssima, morri no diavinte de março de 1860, às cinco horas e quarenta e trêsminutos da manhã. Tinha então sessenta e oito anos deidade. Minha alma voou pelo espaço, até perder a terra devista, deixando muito abaixo a lua, as estrelas e o Sol;penetrou finalmente num espaço em que não havia maisnada, e era clareado tão-somente por uma luz difusa.Continuei a subir, e comecei a ver um pontinho maisluminoso ao longe, muito longe. O ponto cresceu, fez-sesol. Fui por ali dentro, sem arder, porque as almas sãoincombustíveis.A sua pegou fogo alguma vez?— Não, senhor.— São incombustíveis. Fui subindo, subindo; na distânciade quarenta mil léguas, ouvi uma deliciosa música, e logoque cheguei a cinco mil léguas, desceu um enxame dealmas, que me levaram num palanquim feito de éter eplumas.(Machado de Assis, A segunda vida. Obras Completas, vol.II, p. 440-441.)

Assinale a alternativa em que o uso do acento grave dacrase acontece, respectivamente, pelos mesmos motivosespecíficos presentes nas frases: E, voltando à sala; Morrino dia vinte de março de 1860, às cinco horas (...)a) Não saio à noite.; Em 1968, fui à Brasília de JK.b) Estava à toa ontem.; Foi à casa do desembargador.c) Saiu à francesa.; Você deu a notícia à Maria?d) Vamos à luta!; Vi o avião à distância de 150m.e) Trouxe dinamismo à história.; Vive à custa do pai.

71) (UFSCar-2007) O valor do futuro depende do que sepode esperar dele. Portanto: se você acredita de fato emalguma forma de existência post mortem determinadapelo que fizermos em vida, então todo cuidado é pouco: osjuros prospectivos são infinitos. O desafio é fazer o melhorde que se é capaz na vida mortal sem pôr em risco asincomensuráveis graças do porvir. Se você acredita, aocontrário, que a morte é o fim definitivo de tudo, então ovalor do intervalo finito de duração indefinida da vida talcomo a conhecemos aumenta. Ela é tudo o que nos resta,e o único desafio é fazer dela o melhor de que somoscapazes. E, finalmente, se você duvida de qualquerconclusão humana sobre o após-a-morte e sua relaçãocom a vida terrena, então você contesta o dogmatismo dascrenças estabelecidas, não abdica da busca de um sentidotranscendente para o mistério de existir e mantém umajanelinha aberta e bem arejada para o além. O desafio éfazer o melhor de que se é capaz da vida que conhecemos,mas sem descartar nenhuma hipótese, nem sequer a deque ela possa ser, de fato, tudo o que nos é dado parasempre.(Eduardo Giannetti, O valor do amanhã, p. 123.)

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Page 18: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

A regência do verbo abdicar, que aparece no trecho — nãoabdica da busca de um sentido transcendente para omistério de existir —, pode ser substituída, de modocompatível com a norma padrão e com o sentido do texto,pelo que está em:a) não abdica na busca de um sentido transcendente parao mistério de existir.b) não se abdica a busca de um sentido transcendentepara o mistério de existir.c) não se abdica pela busca de um sentido transcendentepara o mistério de existir.d) não abdica para a busca de um sentido transcendentepara o mistério de existir.e) não abdica a busca de um sentido transcendente para omistério de existir.

72) (UFSCar-2007) Contemple a charge:

Trata-se de uma charge publicada por um jornal brasileiropor ocasião da eleição do sul-coreano Ban Ki-Moon, comopresidente da ONU, e da realização de um teste nuclear amando do ditador norte-coreano Kim Jong-il.a) Como a diferença de emprego sintático do verbo vencermodifica o sentido das duas frases?b) “Reconstrua” as duas frases, de maneira que os sentidossugeridos pelas imagens fiquem, também, explícitos notexto escrito.

73) (UNICAMP-2007) Matte a vontade. Matte Leão.Este enunciado faz parte de uma propaganda afixada emlugares nos quais se vende o chá Matte Leão.Observe as construções abaixo, feitas a partir doenunciado em questão:Matte à vontade.Mate a vontade.Mate à vontade.a) Complete cada uma das construções acima compalavras ou expressões que explicitem as leituras possíveisrelacionadas à propaganda.b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento,explicitando as relações morfológicas, sintáticas esemânticas envolvidas.

74) (FVG - SP-2007) Assinale a alternativa em que,INCORRETAMENTE, usou-se ou deixou-se de usar umapreposição antes do pronome relativo.a) A rua que eu moro não é asfaltadab) Ernesto, de cujos olhos parecia saírem raios de fogo,manifestou-se violentamente.c) Soçobrou o navio que se dirigia a Barcelona.d) O cachorro a que você deveria dar isso pertence aovizinho do 43.e) Era o repouso por que esperávamos quandoregressamos de Roma.

75) (FVG - SP-2007) Assinale a alternativa em que aregência verbal está de acordo com a norma culta.a) As crianças, obviamente, preferem mais os doces do queos legumes e verduras.b) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção eleve junto um Home Theater!c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visandotítulos e euros.d) Construir impérios a partir do nada implica inovação epaixão pelo risco.e) A Caixa Econômica informou os mutuários que nãohaverá prorrogação de prazos.

76) (IBMEC-2007) Assinale a alternativa que preenchecorretamente as lacunas.• Deu-me alguns motivos me pareciaminconsistentes.• As informações dependo são sigilosas.• Lembro-me ele só usava camisas brancas.• Feliz do pai filhos são ajuizados.• Vivemos um momento os graves problemaseconômicos impedem uma maior mobilidade social.a) cujos, nas quais, de que, cujo os, no qualb) que, das quais, de que, cujos, em quec) os quais, de que, que, o qual, onded) que, de que, que, cujos, ondee) dos quais, de que, que, de cujos, no qual

77) (IBMEC-2007) [...] Pus-me a ler o jornal, os anúncios de“precisa-se“. Dentre eles, um pareceu aceitável. Tratava-sede um rapaz de conduta afiançada para acompanhar umcesto de pão. Era nas Laranjeiras. Estava resolvido aaceitar; trabalharia um ano ou mais; guardaria dinheirosuficiente que me desse tempo para pleitear mais tardeum lugar melhor. Não havia nada que me impedisse: euera desconhecido, sem família, sem origens... Que malhavia?Mais tarde, se chegasse a alguma coisa, não meenvergonharia, por certo?! Fui, contente até. Falei aogordo proprietário do estabelecimento. Não me recordo

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Page 19: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

mais das suas feições, mas tenho na memória as grandesmãos com um enorme ”solitário“ e o seu alentado corpode arrobas.— Foi o senhor que anunciou um rapaz para...— Foi; é o senhor? respondeu-me logo sem me dar tempode acabar.— Sou, pois não.O gordo proprietário esteve um instante a considerar,agitou os pequenos olhos perdidos no grande rosto,examinou-me convenientemente e disse por fim, voltando-me as costas com mau humor:— Não me serve.— Por quê? atrevi-me eu.— Porque não me serve.E veio vagarosamente até uma das portas da rua,enquanto eu saía literalmente esmagado. Naquela recusado padeiro em me admitir, eu descobria uma espécie desítio posto à minha vida. Sendo obrigado a trabalhar, otrabalho era-me recusado em nome de sentimentosinjustificáveis. Facilmente generalizei e convenci-me deque esse seria o preceder geral. Imaginei as longasmarchas que teria que fazer para arranjar qualquer coisacom que viver; as humilhações que teria que tragar; e, denovo, me veio aquele ódio do bonde, quando de volta dacasa do Deputado Castro. Revoltava-me que meobrigassem a despender tanta força de vontade, tantaenergia, comcoisas em que os outros pouco gastavam. Era umadesigualdade absurda, estúpida, contra a qual se iamquebrar o meu pensamento angustiado e os meussentimentos liberais que não podiam acusarparticularmente o padeiro.Que diabo! Eu oferecia-me, ele não queria! que havia nissodemais?Era uma simples manifestação de um sentimento geral eera contra esse sentimento, aos poucos descoberto pormim, que eu me revoltava. Vim descendo a rua, eperdendo-me aos poucos no meu próprio raciocínio.Preliminarmente descobria-lhe absurdos, voltava aointerior, misturava os dois, embrulhava-me. No largo doMachado, contemplei durante momentos aquela igreja defrontão grego e colunas dóricas e tive a sensação de estarem país estrangeiro.(Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Caminha. 3.Ed. São Paulo: Ática, 1994, p. 69-70.)

Assinale a alternativa que preenche as lacunascorretamente:“Indaguei-lhe não servia como seu funcionário,

_? Ele, desatento, não me respondeu o .“a) porque, por que, porquê.b) por que, por quê, porquê.c) por que, porquê, por que.d) porque, porque, por quê.e) porquê, por quê, porque.

78) (PUC - RJ-2007) Texto 1

Trechos da entrevista de Jacob Needleman à RevistaSuperinteressante, Editora Abril, julho de 2001.Jacob NeedlemanO filósofo americano diz que dinheiro não traz felicidade eexplica como é possível viver sem dar tanta importância àconta bancária.SUPER – Por que é tão difícil lidar com dinheiro?NEEDLEMAN – O dinheiro reflete nossa imaginação, nossosdesejos, necessidades e temores. Ele é nossa principaltecnologia social, por meio da qual vivemos hoje. Se somossugestionáveis e vulneráveis ao que dizem e pensam osoutros, o dinheiro espelhará tudo isso. A angústia quesentimos em relação ao dinheiro é reflexo da angústia quesentimos em relação a nós mesmos.SUPER – Por que ele tem esse poder?NEEDLEMAN – O dinheiro foi inventado para facilitartrocas entre as pessoas. O detalhe é que muitas coisas quenão podiam ser medidas em termos monetários hoje têmpreço. É o caso do cuidado com os filhos. As pessoas saempra trabalhar e deixam os filhos com profissionais. Outrosnão têm tempo nem para a amizade e, quando queremfalar dos problemas, têm de pagar um terapeuta. Odinheiro virou instrumento para aferir até nosso amor-próprio. Aqui nos Estados Unidos dizemos:“Quanto vale essa pessoa?” Há algum tempo, isso serialoucura. O dinheiro por si mesmo não proporcionafelicidade. Ele dá prazer, alguma sensação de segurança.Mas, com o passar do tempo, percebe-se que ele nãoalimenta nossa alma. Temos de tratá-lo como um meio,não como um fim. Mas, para isso, temos de ter um fim, umobjetivo. Só somos felizes quando a vida tem umsignificado. Transformar o dinheiro em nosso únicoobjetivo é como comer comida com gosto de plástico.SUPER – E por que tanta gente ainda acredita que odinheiro traz felicidade?NEEDLEMAN – As pessoas procuram algo que confira umsignificado a suas vidas. E muitas das coisas queantigamente se acreditava trazer felicidade perderampoder: religião, espiritualismo, filosofia ou mesmo arte.Todos precisamos de dinheiro, assim como de ar, dealimentos e convívio social. Sim, porque ninguém pode semudar para uma floresta e viver sozinho. As forças dacultura são fortes demais. Não podemos simplesmenteabandonar a sociedade, nem abrir mão do que temos, datecnologia. [...]SUPER – Qual a influência do dinheiro sobre as emoções?NEEDLEMAN – Nossa cultura nos faz crer que coisasmateriais podem nos fazer felizes, mas elas dão apenas umprazer superficial. Prazer é diversão, não perdura, édiferente de felicidade. Precisamos dessas coisas, mas asociedade capitalista em que vivemos cria desejos paraque haja sempre mais demanda. Pelos menos 75% dosprodutos disponíveis hoje são dispensáveis.

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Page 20: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

a) Reescreva duas vezes a segunda oração do períodoabaixo, substituindo o verbo “viver” por cada um dosseguintes verbos:i – lidarii – depender“Ele é nossa principal tecnologia social, por meio da qualvivemos hoje.”b) Pontue o período a seguir, empregando apenas um sinalde vírgula e um de dois pontos.É aquela velha história se você coloca coisas caras em casavai precisar pôr trancas nas portas e grades nas janelas.

79) (Fatec-2007)

Considere as seguintes afirmações sobre o texto dosquadrinhos.I. A transposição das falas do primeiro quadrinhopara o discurso indireto deve ser: “O rato ordenou aomenino que se levante e pegue um sorvete para ele, e elerespondeu que sim ao mestre”.II. No segundo quadrinho, o acréscimo de umcomplemento para o verbo “hipnotizar” está de acordocom a norma culta em “Eu o hipnotizo”.III. A relação de sentido entre as orações do período -Eu hipnotizo e ele usa a minha mente - é de causa econseqüência.IV. A frase “Levante e pegue um sorvete para mimme refrescar” apresenta redação de acordo com a normaculta.Estão corretas apenas as afirmaçõesa) I e II.b) I, II e III.c) I e III.d) II e III.e) II, III e IV.

80) (Fatec-2007) LIBRA (23 set. a 22 out.)Com a Lua transitando em Gêmeos, os librianos podemesperar mais clareza mental, acuidade, boa expressão efacilidade ambiente, porque o mundo irá girar num ritmoconsoante com seu jeito de ser. Justamente porque tudoflui melhor você não precisa reagir com extremos. Segureessa impaciência.(Folha de S.Paulo, 13-09-2006)Considere as seguintes afirmações relacionadas a essetexto.

I. Na frase - segure essa impaciência - poderia serempregado também o pronome esta, pois se trata dereferência à pessoa a quem se dirige a sugestão contida notexto.II. O texto mantém-se de acordo com a norma cultacaso se empregue - contém essa impaciência - em lugar de- segure essa impaciência.III. Pode-se interpretar como de causa a circunstânciaexpressa por - Com a Lua transitando em Gêmeos.IV. As palavras “acuidade” e “consoante” podem sersubstituídas, no contexto, correta e respectivamente, por“agudeza” e “em harmonia”.V. A relação sintática e de sentido expressa em -porque tudo flui melhor - tem equivalente em - como tudoflui melhor.Estão corretas apenas as afirmaçõesa) I, II e III.b) I, II e IV.c) II, III e IV.d) III, IV e V.e) II, III, IV e V.

81) (FGV - SP-2007) Assinale a alternativa em que,CONTRARIANDO A NORMA CULTA, usou-se ou deixou-sede usar uma preposição antes do pronome relativo.a) No momento que os gaúchos chegaram, os castelhanossoltaram vivas.b) A moça, que os amigos generosamente acolheram,portou-se como uma verdadeira dama.c) Era uma flor belíssima, de cujo olor extraíra o poeta suainspiração.d) Tinha mãos sujas da graxa em que a peça estiveramergulhada.e) A linguagem era recheada de palavras pretensamenteeruditas, que o condenavam.

82) (Fatecs-2007) TEXTO IEm pé, no meio do espaço que formava a grande abóbadade árvores, encostado a um velho tronco decepado peloraio, via-se um índio na flor da idade.Uma simples túnica de algodão, a que os indígenaschamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa depenas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio daperna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como umjunco selvagem.Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor decobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretoscortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantosexteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil,cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecidade dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a belezainculta da graça, da força e da inteligência.

TEXTO IIEra preto retinto e filho do medo da noite. Houve ummomento em que o silêncio foi tão grande escutando o

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Page 21: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariuuma criança feia.Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiropassou mais de seis anos não falando.Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba,espiando o trabalho dos outros. O divertimento dele eradecepar cabeça de saúva. Vivia deitado mas si punha osolhos em dinheiro, dandava pra ganhar vintém. E tambémespertava quando a família ia tomar banho no rio, todosjuntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho,e as mulheres soltavam gritos gozados por causa dosguaimuns diz-que habitando a água doce por lá.Nem bem teve seis anos deram água num chocalho pra elee começou falando como todos. E pediu pra mãe quelargasse a mandioca ralando na cevadeira e levasse elepassear no mato.A mãe não quis porque não podia largarda mandioca não. Ele choramingou dia inteiro.(Texto com adaptações.)

Assinale a alternativa em que se encontra redação deacordo com a norma culta escrita.a) E pediu à mãe que largasse a mandioca ralando nacevadeira e se dispusesse a levá-lo a passear no mato.b) Se as mães não se proporem a ir, é por que não podemlargar a mandioca, não. Ele choramingou, dia inteiro.c) A boca forte mas bem modelada e guarnecida, dedentes alvos expunha no rosto pouco oval, a belezainculta: da graça, da força e da inteligência.d) Tratavam-se de alguns índios que viam-se, em pé, nomeio do espaço que formava a grande abóbada deárvores.e) Simples túnicas de algodão, onde os indígenaschamavam-nas de aimará, apertadas na cintura por umafaixa de penas escarlates, caíam-lhe dos ombros.

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Page 22: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

GABARITO

1) a) Preposição em.Esta é a escola em que os pais confiam.b) O verbo confiar exige a preposição em, antes de seucomplemento. Como seu complemento é o pronomerelativo que, este deve vir antecedido da preposição.

2) a)Assista amanhã à revista eletrônica feminina que é areferência do gênero na TV.b)O verbo assistir, no sentido de ver, é Transitivo Indireto eexige a preposição a em seu complemento. A expressãorevista eletrônica aceita o artigo a, ocorrendo, portanto, afusão da preposição e do artigo.

3) Alternativa: D

4) Alternativa: A

5) Alternativa: A

6) Alternativa: A

7) Alternativa: A

8) Alternativa: A

9) Alternativa: A

10) Alternativa: A

11) Alternativa: A

12) Alternativa: D

13) Alternativa: A

14) Alternativa: C

15) Alternativa: B

16) Alternativa: C

17) Alternativa: B

18) Alternativa: B

19) Alternativa: B

20) Alternativa: D

21) a) "Tome esse chope o quanto antes para que nóspossamos conhecer a Baía de Guanabara, de que todosfalam mil maravilhas."A gente é oralidadeFalar de - regência de falar pede preposição

b) "Todos visamos ao êxito dessa missão; por isso é queobedecemos, à risca, às ordens superiores."Visar ao = ter em vistaÊxito = proparoxítonas são todas acentuadasPor isso = a grafia é separadaObedecemos = o mesmo sujeito (nós) e presente doindicativo, indicando ação habitualÀs ordens= termo regido pelo verbo obedecerÀ risca = a locução adverbial tem crase

22) a) "Esta é uma tarefa para eu fazer sozinho, nãoadmito que se repartam as responsabilidades entre mim eoutra pessoa”“.Eu fazer - sujeito de verbo tem que ser pronome do casoretoSe repartam - passiva sintética, o sujeito éresponsabilidadesEntre mim e outra - com preposição entre usa-se a formaoblíqua do pronome eu

b) "Ele tomou as decisões mais oportunas."Redundância na repetição do objeto direto.

23) Alternativa: B

24) Alternativa: E

25) Alternativa: D

26) Alternativa: B

27) Alternativa: D

28) a) A sorte que os aguardava era conhecida pelospróprios jagunçosb) Os próprios jagunços conheciam a sorte que lhes estavareservada.

29) Alternativa: E

30) a quede quecom queem quecuja

31) Alternativa: A

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Page 23: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

32) Alternativa: E

33) Alternativa: B

34) Alternativa: C

35) FFFVF

36) Alternativa: E

37) Alternativa: D

38) Alternativa: D

39) Alternativa: C

40) Alternativa: C

41) Alternativa: B

42) Alternativa: B

43) Alternativa: B

44) a) Correta - Dúvidas de que. Dúvida tem sentidoincompleto, exige a regência com a preposição deb) Incorreta - ressalvar que a história - o verbo ressalvaré transitivo direto, rejeitando a preposição de

45) Alternativa: A

46) Alternativa: B

47) Alternativa: B

48) Alternativa: A

49) Alternativa: A

50) Alternativa: A

51) Alternativa: C

52) “Era no tempo em que ainda os portugueses nãohaviam sido por uma tempestade empurrados para a terrade Santa Cruz.”

53) Alternativa: C

54) O verbo confiar na acepção de crer, acreditar étransitivo indireto e rege a preposição “em”. Assim, temos:• O consórcio em que o Brasil inteiro confia.

55) Questões desse tipo admitem mais de uma resposta,como, por exemplo:

• O artista Juan Diego Miguel apresenta suas obras queacabam de chegar ao país, na exposição “Arte eSensibilidade”, no Museu Brasileiro da Escultura (MUBE).• O artista Juan Diego Miguel apresenta na exposição “Artee Sensibilidade” suas obras que acabam de chegar ao país,no Museu Brasileiro da Escultura (MUBE).

56) a) O verbo “lembrar”, quando pronominal (“lembrar-se”), é transitivo indireto com a preposição “de”.b) O verbo “lembrar”, quando não-pronominal, é transitivodireto: Lembrou que a chave da porta da cozinha servia noquartinho do sótão.

57) O verbo “comer”, no sentido de engolir para sealimentar, ingerir alimentos, pressupõe um sujeito agentee um complemento que especifica o tipo de alimentoingerido.Esse sentido e essa regência do verbo ocorrem na frase:“comeu pipocas”.Na frase “comeu muito”, o sentido básico é o mesmo(engolir alimentos) com uma diferença: com o apagamentodo objeto, o verbo se torna intransitivo e o significado seconcentra na ação verbal, não importando o objetoespecífico.

58) Os dicionários de regência registram o emprego doverbo sentar ou sentar-se (pronominal) como intransitivo.Em ambos os casos, pode vir acompanhado de adjuntoadverbial que especifique o lugar da ação:Sentou aqui.Sentou-se à mesa.No uso cotidiano, o adjunto adverbial normalmente éintroduzido pela preposição em, como, por exemplo,verifica-se abaixo:Sentou (-se) na poltrona.Sentou (-se) no chão.O poeta, intencionalmente, desvia-se desses usos e utilizao verbo sentar acompanhado de um complemento não-preposicionado, que faz referência a lugar, mas que, nocontexto do poema, acrescenta a essa noção locativa otraço de modo. Ou seja, “sentar poltrona” retém a idéia derealizar a ação em um lugar acolhedor, mas, sobretudo,indica uma maneira de realizar a ação, sentar-seconfortavelmente. Em contrapartida, sentar “bancosferrenhos” figurativiza o tema do desconforto, isto é,sentar-se desconfortavelmente. A maneira de sentar,assim, está associada ao modo de estar no mundo,caracterizando, portanto, dois modos de ser, dois tipos desujeito: o lugar em que o sujeito se senta mostra como osujeito se sente - adaptado ou desajustado, relaxado outenso, conformado ou inconformado.Essa leitura é corroborada pelo verso inicial das duasestrofes “Onde quer que certos homens se sentem”. Aí jáse antecipa que não é o lugar da ação que determina o

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Page 24: ExercícioscomGabaritodePortuguês Sintaxe-Regênciaenemdescomplicado.com.br/wp/pdf/exercicios/portugues/exercicios... · Sintaxe-Regência 1) (ITA-2002) Leia com atenção a seguinte

estado do sujeito (conforto ou desconforto), mas sim o seumodo de ser e de estar no mundo. Há homens que emqualquer lugar estarão confortáveis, enquanto outrosestarão desconfortáveis independentemente de onde seachem.

59) Alternativa: C

60) a) Porque não usa formas verbais menos comuns, comoo mais-que-perfeito. Há várias possibilidades para o autorter utilizado essa forma, mas, principalmente, o fato deambas as formas serem equivalentes semanticamente e aforma composta ser mais comum e, portanto, de mais fácilentendimento, o que aproximaria o autor de seu público.b) O verbo aspirar, no contexto, significa desejar, querer,pretender, almejar.

61) Alternativa: D

62) Alternativa: E

63) Alternativa: D

64) Alternativa: E

65) Alternativa: A

66) Alternativa: D

67) Alternativa: A

68) Alternativa: A

69) Alternativa: A

70) Alternativa: E

71) Alternativa: E

72) a) No primeiro caso, o verbo vencer está empregadocomo intransitivo e o termo a ele associado — “na ONU”— é adjunto adverbial de lugar. No segundo, o verbo étransitivo direto e o termo a ele associado — “ONU” — éobjeto direto. Portanto, no primeiro exemplo, Ban Ki-Moon venceu uma eleição que ocorreu na ONU; nosegundo, Kim Jong-il derrotou a ONU, pois realizou testesnucleares mesmo sem o aval da instituição.b) Sul-coreano vence eleição na ONU.

Norte-coreano vence ONU na polêmica dos testesnucleares.

73) a) Beba Matte Leão à vontade; Temos Matte Leão àvontade.

Mate a vontade de beber Matte Leão.Mate sua sede de beber Matte Leão à vontade.

b) Sob a perspectiva da morfologia,• a forma verbal mate (imperativo afirmativo da 3ª-pessoa do singular) é pronunciada da mesma forma que osubstantivo comummate (derivado de erva mate) e osubstantivo próprioMatte (que repete a marca registradado Matte Leão);• analogamente, a pronúncia da expressão a vontadeadmite a classificação de artigo definido feminino singulara seguido de substantivo vontade (formando um gruponominal), ou a de preposição a seguida de substantivovontade, formando uma locução adverbial.Sintaticamente,• a forma verbalMate teria a função de núcleo dopredicado, já o substantivomate teria a função decomplemento de um verbo implícito — possivelmente,beba;• o grupo nominal a vontade teria a função sintática deobjeto direto do verbomate; a locução adverbial àvontade, a de adjunto adverbial desse verbo.Semanticamente, o texto publicitário explora aambigüidade, ou seja, as múltiplas possibilidades deinterpretação da mensagem. Esta pode ser entendidacomo um convite para consumir o Matte Leão e saciar asede de bebê-lo ou como uma oferta da quantidade deMatte Leão que o leitor queira consumir, sem nada quelimite sua vontade.

74) Alternativa: A

75) Alternativa: D

76) Alternativa: B

77) Alternativa: B

78) Resposta:a)i – ..., com a qual lidamos hoje.ii – ..., da qual dependemos hoje.b) É aquela velha história: se você coloca coisas caras emcasa, vai precisar pôr trancas nas portas e grades nasjanelas.

79) Alternativa: D

80) Alternativa: D

81) Alternativa: A

82) Alternativa: A

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