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Excellencia Novembro 2012
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alemã BPD Business & Decision GmBh atua nas áreas de consultoria, design e concretização de processos de negócios e sistemas de TI. Com
operações nas cidades de Altrip, Hamburgo e Mannheim oferece consultoria de gestão e de tecnologia nos setores de abastecimento de energia, Aconstrução de máquinas e transporte aéreo/aeroportos. À frente da expansão pretendida para a presença no Brasil, o diretor executivo da companhia
alemã, Peter Ruwe, conversou com a reportagem do Excellencia, durante a Rodada de Negócios Brasil-Alemanha, promovida pela Câmara de Comércio Brasil-
Alemanha de Porto Alegre, no mês de outubro, na capital gaúcha. Afirma que o desembarque frequente de
empresários alemães em busca de negócios no sul do Brasil não é por acaso. A seguir, os principais trechos
da entrevista.
RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO
BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 08 - NOVEMBRO DE 2012
Excellenciallll
DESTAQUESARTIGOOs crimes ambientais e o novo Código FlorestalPágina 7
ENTREVISTABrasil, um novo player mundial em petróleoPágina 4
CORREIOS
DEVOLUÇÃOGARANTIDA
ImpressoEspecial9912289751-DR/RS
Grupo Villela
CORREIOS
1
Profissionalismo coincide com paixão’’
Credibilidade e sustentabilidade são dois
fatores-chave para o sucesso de todo o
empresário e de todo o governo.
Nas ú l t imas décadas vocês têm
desenvolvido a possibilidade e a habilidade para
usar os melhores bens e serviços do mundo. A
adoção das best practices é o caminho mais
inteligente, não o mais dispendioso. Os
empresários Europeus gostariam de oferecer
estes serviços de ponta, estas best practices, aos
empresários do sul do Brasil. Vocês têm
condições para o melhor e devem se orgulhar
disto.
Quando retornarmos a Por to Alegre,
pretendemos apresentar um prólogo na nossa
jornada de informação, algo que nós chamamos
de “técnicas consistentes” e como vocês podem
mensurar o impacto, por exemplo, em um projeto
de investimento de energia renovável. Nós
mostraremos a importância da gestão de valor a
longo prazo e da sustentabilidade – mesmo para
um único projeto. Vocês podem melhorar o valor
agregando a vossa cadeia de valores de negócio.
Tem se percebido um movimento de
empresários e investidores europeus que
buscam negócios no Brasil fora do eixo Rio/São
Paulo, incluindo o Sul. A que se deve este
movimento de descentralização?
Bem, eu penso que há uma resposta simples:
é uma questão de “qualidade do negócio”. Nos
dias de hoje empresários europeus e
especialmente alemães estão buscando parcerias
confiáveis e sustentáveis. Em tempos quando os
governos Europeus têm enfrentado quedas nas
avaliações de seus ratings (nota de risco) o
impacto para a economia ganha proeminência.
Todos sabem; o crescimento desacelera.
Empresários, que veem o negócio somente a curto
prazo, correm riscos maiores.
O crescimento econômico no sul do Brasil é
avalizado pela sua sustentabilidade e o resultado é
a demanda por serviços e produtos de alta
tecnologia. Sabemos que produtos com uma vida
útil curta e serviços com um valor de troca alto
resultam em custo mais elevado. Agregar
valor converte-se em lucro.
www.grupovillela.com.br
0800 722 01 [email protected]
RS | SP | SC | PR | DF | PE
A nossa versão das best practices
2
PALAVRA DO PRESIDENTE
BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA
CEO Diretor-Presidente
Dr. Renan Villela
Diretora de Marketing
Dra. Jeruza Tomsen Villela
Coordenação de Marketing
João Alfredo Ramos Jr.
Designer Gráfico
Marcio Brito Ayres
Assessoria de imprensa
Martha Becker Comunicação
Corporativa
Jornalista Responsável
Jane de Castro
Redação
João Alfredo Ramos Jr.
Jane de Castro
EXPEDIENTE
Tiragem: 4.000 exemplares
Foto: Marketing Villela
Os últimos dias de outubro e os primeiros de
novembro marcaram positivamente a história do
Grupo Villela e os relacionamentos profissionais
que construímos ao longo destes 7 anos de
atividade, pois foi com muito entusiasmo que
recebemos a notícia de que duas empresas entre
as nossas assessoradas foram agraciadas com
importantes reconhecimentos, dias atrás.
A Biotechnos – Projetos Autossustentáveis,
de Santa Rosa/RS, venceu a 15° edição do
Prêmio FINEP de Inovação na Região Sul na
categoria inovação sustentável, e a Fundarte -
Fundação Municipal de Artes de Montenegro/RS ,
recebeu a insígnia da Ordem do Mérito Cultural
2012.
Apesar de todos os desafios que os
empreendedores bras i le i ros prec isam
diariamente conviver, a saber, a alta carga
tributária, a burocracia ou a falta de
competitividade com o mercado externo, surgem,
com frequência, exemplos de grupos ou
empreendedores cujas linhas de ação podem
per feitamente conver terem-se em claras
diretrizes para boa parte de nossa base
empresarial; elas não só devem motivar e
encorajar outras iniciativas, mas sim, serem
usadas como parâmetros, incluindo a
transferência de knowhow, tecnologia etc. O
internacionalmente apregoado conceito das best
practices adaptado a uma realidade bem
brasileira na qual, pequenas e médias empresas
compor tam-se como grandes, sobretudo,
quando o tema é inovação.
Evidentemente, se essas dificuldades
pautassem os projetos de lideranças como a
Márcia T. Werle (Biotechnos) e a Srª. Normélia
Juliani Faller (Fundarte), não estaríamos hoje
comemorando o anúncio das premiações. Temos
que reconhecer, certamente, o valor de iniciativas
governamentais desta ordem, o que só enriquece
a conquista destas duas empresas, pois
comprova que ambas souberam aproveitar uma
oportunidade com garra e determinação.
Dr. Renan Villela
CEO Diretor Presidente do Grupo Villela
ARTIGO
No Brasil permite-se que as médias,
pequenas e microempresas operem sem ter sua
contabilidade devidamente organizada. Trata-se
de uma dispensa da Escrituração Contábil, que
contribui para o mau gerenciamento, resultante
desse hiato de informações indispensáveis ao
sucesso das organizações, ou seja, o empresário
ignora a chamada Contabilidade Gerencial. De um
modo geral, a coleta, o registro dos dados e a
elaboração das demonstrações vem ao encontro
da estrutura organizacional e da administração
financeira. A sua inobservância é uma das
principais causadoras da maioria dos casos de
insolvência e falência, dentro do período de um
exercício, pela falta de controle e de informações
adequadas.
É essencial a precisão das informações e a
defesa dos interesses tanto das Microempresas
(ME) como das Empresas de Pequeno Porte
(EPP), fazendo uma conexão entre ações locais e
a lucratividade das mesmas, para que o
empresário possa saber que direção tomar,
independentemente do tamanho do seu negócio.
O contador gerencial, também chamado de
“Controller”, tem como sua principal função a de
assessorar a evolução da empresa; é ele quem
tem a incumbência de prestar um serviço
especializado para que as informações cheguem
no tempo certo, através de um processo
complexo e amplo, que necessita de uma
estrutura adequada, mostrando a real situação da
entidade, necessária para o gerenciamento de
qualquer organização.
A Contabilidade Gerencial, num sentido mais
estrito, é uma ferramenta indispensável para a
gestão de negócios e es tá vo l tada,
exclusivamente, para a sua administração. Tem
por objetivo facilitar o planejamento, o controle, a
avaliação de desempenho e, principalmente, as
tomadas de decisões, propiciando mudanças e,
até mesmo, previsões futuras.
O primeiro passo para uma contabilidade
v e r d a d e i r a m e n t e g e r e n c i a l , é q u e
A importância da contabilidade gerencial para as microempresas e empresas de pequeno porte
Rodrigo MolinaroContador/Diretor do Núcleo Contábil do Grupo Villela
esta seja atualizada e que atenda às Normas
Brasileiras de Contabilidade, processo no qual, o
“Controller”, através da análise e interpretação
(quantitativa e qualitativa) dos dados coletados,
processa as informações geradas através da
escrituração contábil, transformando-as em um
fator de competitividade com base em fatos reais
e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz
na qual deverá ser planejada, executada e
mantida.
Dentre as vantagens da utilização da
Contabilidade Gerencial estão a apuração de
custos, a projeção de orçamentos empresariais,
a análise de desempenho, o cálculo do ponto de
equilíbrio, a determinação de preços de vendas,
planejamento tributário, planos orçamentários,
além de outros controles internos previstos em
grandes organizações.
As mudanças sociais, pol í t icas e
econômicas que vem ocorrendo dentro do
cenário econômico brasileiro, somados ao
aumento da concorrência e a escassez de
recursos disponíveis, competem para as
constantes mudanças na gestão dos negócios.
Inúmeros empresários e responsáveis pela
gestão das empresas já se convenceram que a
amplitude das informações contábeis transcende
o simples cálculo de impostos e atendimento das
legislações, considerando esta ferramenta
indispensável para a gestão de negócios.
Em 2007 nós iniciamos nosso programa de
educação – “Academia BPS” – com o nosso
cofundador o professor Dr. A. Müller, destinado aos
nossos clientes alemães. No centro do debate estão
a sustentabilidade e as “tecnologias
consistentes”. Para assegurar a qualidade dos
processos após implementação ou após o
lançamento operacional é importante ter as
pessoas certas nos lugares certos e com o know-
how necessário. Portanto, o que recomendamos é
não economizar em questões de mudança de
gestão ou transferência de know-how.
Profissionalize a fase de transição. Na Alemanha as
empresas estão gastando mais dinheiro do que
nunca em treinamento e aperfeiçoamento de
habilidades. Uma metodologia comprovada como a
da “bpd” ajuda a educar tanto os funcionários
administrativos quanto os operários em seus
desafios constantes das atividades diárias, por
exemplo, em gestão de multiprojeto ou otimização
de logística. Neste caso, padrões não são
suficientes.
Como trabalhamos em colaboração estreita
com diferentes universidades nós gostaríamos de
oferecer nossa rede de relações para aprimorar os
programas de intercâmbios internacionais.
Esta é a sua primeira visita ao Brasil a
negócios. Qual foi a sua impressão sobre as
instituições e empresários locais, dos contatos
que o senhor realizou?
Bem, eu estou realmente impressionado. A
Câmara do Comércio e indústria – a AHK, a
orientação política e o talento na organização fez
nossos eventos se tornarem um grande sucesso. À
conta disto, nós decidimos por um segundo evento.
Nosso Workshop com o Grupo Villela irá focar em
energia renovável, logística e controle e se realizará
em breve.
Não é comum trabalhar com este nível de
profissionalismo. Tenho uma frase simples que
resume tudo isso: profissionalismo coincide com
paixão.
o clima político e a
compreensão cultural
criam as condições
para uma parceria
econômica vencedora
Foto
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ulga
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illel
a
Dado o fato de que energia elétrica é difícil de
armazenar e tanto a frequência quanto a voltagem
têm que ser estabilizadas nas redes elétricas,
existem aspectos importantes para garantir a
segurança em alto nível que são, por exemplo, a
rede de infraestrutura, o ponto de entrega, tipo de
alimentação de energia e, por último, mas não
menos importante, a garantia de tarifa de
alimentação.
Tendências atuais indicam que a energia elétrica se
tornará muito mais significativa do que qualquer
fonte de energia no futuro, portanto existe uma
necessidade crescente pelo know-how em
organizar este tópico. Enquanto isto, no presente,
nós produzimos biogás, utilizando a eletricidade
produzida por meio de geradores eólicos com uma
eficiência notável. Unidades de cogeração
descentralizadas precisam, ao final, estar todas
conectadas num sistema integrado.
Então, energia renovável em larga escala é
diferente. Um dos maiores fundos mundiais de
capital privado está localizado e operando a partir da
Alemanha. Gerar lucros confiáveis é também uma
questão de gestão de custo operacional eficiente.
Dispomos de sistemas controladores os quais
a tendem adequadamente aos aspectos
preventivos.
Assim, neste ponto, as empresas alemãs têm
um conhecimento reconhecido para organizar uma
integração rentável em larga escala de fontes de
energia renovável.
O governo brasileiro tem anunciado altos
investimentos para melhorar a infraestrutura e
logística, considerados os principais entraves
para um maior crescimento econômico. A
escassez de profissionais com knowhow em
planejamento e gestão de grandes projetos
representa um dos desafios que deveremos
enfrentar para viabilizar as pretensões do
Executivo Federal. De que forma o knowhow das
empresas alemãs pode contribuir e com quais
projetos haveria maior afinidade?
ENTREVISTA
A economia da Alemanha, além de ser a
mais robusta da Europa, também é a que tem sido
menos afetada pelos efeitos da crise financeira
que atinge especialmente a zona do Euro. Do lado
de cá do Atlântico, uma condição semelhante
pode ser atribuída à economia do Brasil. Este é
um fator que pautará o aumento do intercâmbio
empresarial entre estes dois países?
Sim, sem dúvidas.
Parceiros for tes podem mult ipl icar
crescimento e segurança e agregar valor
econômico para ambos. Contudo, isto não
acontecerá sem a necessária rede de articulação,
por exemplo, nossa Câmara do Comércio como a
AHK de Porto Alegre/RS. Pessoas jovens e bem
preparadas dotadas de ambição e paixão é o que
nós na Alemanha dizemos ser “difícil de contratar”,
mas isso é abundante entre vocês, está no seu
coração.
Na realidade existe na Europa um processo de
transformação em curso. Nós precisamos superar
nossos níveis sociais e econômicos e isto envolve
tempo e dinheiro. Por exemplo, desde a sua
reunificação, os alemães investiram mais de 2.000
bilhões de Euros em uma área com 15 milhões de
pessoas no leste da Alemanha, numa extensão
equivalente ao tamanho da Grécia. Então, eu tenho
sempre em mente o ESM (Mecanismo de
Estabilidade Europeu, na sigla em inglês) quando
digo que em comparação com os investimentos
alemães diretos na Grécia, de aproximadamente
190 bilhões de Euros, número comparavelmente
moderado. Entretanto, o clima político e a
compreensão cultural criam as condições para uma
parceria econômica vencedora. Portanto, Brasil e
Alemanha, com sua compreensão cálida em
termos de bagagem cultural e empresarial, estão
desenvolvendo uma parceria sólida e tornando
possíveis empreendimentos de longo prazo.
Eu penso que, na realidade tudo depende da
qualidade e do know-how. A bpd Consultoria é uma
Empresa de Projeto Alemã. Nossas best practices e
o sucesso de nossos clientes convertem-se em
lucro para ambos os parceiros por muitos anos.
Outra condição comum entre Brasil e
Alemanha é a posição de liderança mundial no
segmento de energias renováveis. A cooperação
nesta atividade entre as duas nações pode gerar
que benefícios mútuos?
Não se pode comparar o potencial da energia
renovável em grande escala com, por exemplo, um
ou dois parques eólicos e com as clássicas redes de
distribuição e seus efeitos.
Mensagem Bíblica“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
3
Foto
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Dia
s
Peter Ruwe - Diretor Executivo BPD
Da esquerda para direita Dietmar Sukop, AHK, Renan Villela e Peter Ruwe da BPD
Pedro 2.9
Cont.
4
ENTREVISTA
Com as crises econômicas e instabilidades políticas internacionais, os investidores estrangeiros estão focando sua atenção no
Brasil. Neste contexto, alguns segmentos de negócios aparecem como favoritos. Exemplos disso, são os setores automobilístico e
de infraestrutura, em especial nas áreas de petróleo e gás e energias renováveis. Para falar sobre isso, o Jornal Excellencia
entrevistou o engenheiro, consultor na área de Energia e Inovação tecnológica e ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Sul, Artur Lorentz.
Foto
: Mar
ketin
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illel
a
Além das políticas de estímulo do
Governo federal e dos grandes eventos
mundiais, Copa do Mundo em 2014 e os Jogos
Olímpicos em 2016, o que faz do Brasil hoje
um destino interessante para investimentos
estrangeiros diretos?
Considero o aumento do poder de compra
do cidadão brasileiro como um dos principais
fatores de atração de investimentos
es t range i ros. Ve ja que aumentaram
consideravelmente os investimentos no
segmento automobilístico, com várias
indústrias se instalando no País, ou
consolidando investimentos já realizados.
Também o advento do pré-sal e toda a
perspectiva de investimentos no segmento de
petróleo e gás, fazendo com que o Brasil seja
um dos novos players mundiais nesse
segmento. Toda a cadeia produtiva do
segmento de energia, principalmente
renováveis, também é um fator de atração de
novos investimentos. Grandes grupos
internacionais par ticipam dos maiores
empreendimentos que estão ocorrendo em
energia hidrelétrica e eólica, por exemplo.
Na sua opinião, quais seriam os maiores
entraves aos investimentos de grandes
companhias no Brasil?
Continuamos pecando em nosso ambiente
regulatório, ou seja, faltam regras mais claras
para os investidores, uma vez que estamos
desenvolvendo uma política protecionista, que,
se não bem gerida, além de inibir investimentos
internacionais, pode prejudicar nosso avanço
tecnológico. Além disso, ainda temos juros
muito altos (apesar de ter havido uma sensível
melhora) e uma carga tributária alta e complexa.
Ainda, há muita burocracia para realização de
empreendimentos e uma logística (por tos,
aeroportos, rodovias...) deficiente.
A par de alguns setores da infraestrutura
que já detém o interesse de investidores,
outros segmentos vêm atraindo a atenção dos
br i tânicos, americanos e espanhóis ,
notadamente em função dos eventos
esportivos, como transportes, comunicação e
recursos humanos. Em quais segmentos
haveria mais possibilidade de parcerias com
empresas brasileiras?
Certamente o setor de infraestrutura será
aquele que receberá um maior volume de
investimentos internacionais, pois o governo
brasileiro está começando a definir as regras
para concessões, seja em aeroportos,
rodovias, ferrovias, metrôs (tem também o
trem-bala), energia em geral, petróleo e gás...
Ou seja, nosso País deverá receber um grande
volume de investimentos internacionais, por
meio de parcerias entre empresas nacionais e
estrangeiras. Nosso “tema de casa” é criar as
condições para a atração destes investimentos.
Tudo isto também se soma ao momento de
acontecimentos como Copa 2014 e Olimpíadas
2016, pois estamos carentes de infraestrutura
para sua realização. Outro segmento em que
estamos muito defasados, e certamente a
atração de investimentos e tecnologias é muito
bem-vinda, é o de telecomunicações.
Os britânicos vêm demonstrando cada
vez mais interesse pelo setor de energia no
Brasil, muito em função do que se preconiza
com o pré-sal. Seria demais dizer que o Brasil
já é um dos países líderes em energia?
Não, somos de fato um País em que o
Brasil, um novo player mundial em petróleo e gás
’’’’Nosso tema de casa
é criar as condições
para a atração de
investimentos
Nosso tema de casa
é criar as condições
para a atração de
investimentos
5
segmento de energia desponta. Como já
dissemos antes, em petróleo e gás, estima-se
que em 2020 o Brasil esteja entre as 8 maiores
potências produtoras. Em energia elétrica
(usinas hidrelétricas) estamos em fase de
definições por parte do governo federal, para
regular os investimentos. Mas a necessidade
de investimentos para atender a demanda
decorrente do crescimento econômico do Brasil
é uma realidade. A grande novidade são as
energias renováveis, principalmente energia
eólica, onde estamos diante de uma explosão
de investimentos. Mas ainda haverá grande
expansão, além de um crescente investimento
em energia solar fotovoltaica.
Um segmento que está diante de uma
crise atualmente é o de etanol, em função da
cana-de açúcar, mas, com certeza, nos
próximos anos teremos uma maior atenção de
nossos governantes para que este importante
segmento dê espaço a investimentos
estrangeiros.
Como vem se comportando o Rio Grande
do Sul quanto a investimentos na área
energética, em especial nos segmentos de
petróleo e gás?
O Rio Grande do Sul está se consolidando como
Artur Lorentz é engenheiro e administrador de
empresas. Tem pós-graduação em Marketing e
Psicologia. Ex-secretário da Ciência e Tecnologia na
gestão da Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda
Crusius (2007-2010), foi presidente da Sulgás –
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul
(2004-2008). Suplente de deputado estadual, também
foi vice-prefeito do município de Santa Rosa (2001-
2004). Atualmente é consultor empresarial com foco
em Energia e Inovação Tecnológica e coordenador de
Relações com o Mercado da empresa ALTUS S.A. de
São Leopoldo (RS).
o terceiro maior pólo naval do País, em função
dos investimentos no Polo Naval de Rio Grande.
Temos lá hoje três estaleiros, sendo que o
quarto (EBR) deverá ser construído, em 2013,
em São José do Norte (município vizinho a Rio
Grande). Destacam-se a construção de
inúmeras plataformas para a Petrobras,
atraindo empresas como Ecovix, Queiroz
Galvão, BG, entre outras. Agora está se
desenvolvendo o Polo do Jacuí, no município de
Charqueadas, aproveitando a navegabilidade e
ENTREVISTA Artur Lorentz - Consultor em energia e inovação técnológica Cont.
A Empresa Biotechnos Projetos
Autossustentáveis, de Santa Rosa/RS,
venceu a 15° edição do Prêmio FINEP de
Inovação na Região Sul na categoria
inovação sustentável, projetando a produção
de Biodiesel a partir de óleos e gorduras
residuais e a Fundarte - Fundação Municipal
de Artes de Montenegro/RS foi laureada com
a insígnia da ORDEM DO MÉRITO CULTURAL
2012.
A cerimônia de entrega do Prêmio FINEP
aconteceu dia 31 de outubro, no Teatro do
Sesi/Fiergs, em Porto Alegre. A edição
regional habilita o projeto a concorrer à
premiação nacional que visa dar estímulo e
reconhecimento à inovação no País. Desde
Empresas gaúchas são agraciadas com importantes premiaçõesDestaques nas áreas de energias renováveis e na cultura, as duas instituições são assessoradas pelo Grupo Villela
1998, já premiou mais de 500 empresas,
instituições e pessoas físicas, sendo
responsável pela projeção dos vencedores
no Brasil e no exterior.
Já a entrega da Ordem do Mérito
Cultural concedida a Fundarte, marca as
homenagens ao Dia Nacional da Cultura,
comemorado em 5 de novembro, data do
aniversário de nascimento do jurista e
jornalista baiano Rui Barbosa. Na solenidade
a Presidente da República, Dilma Rousseff,
fez a entrega das insígnias aos agraciados. A
cerimônia contou, também, com a presença
da Ministra da Cultura, Marta Suplicy, do
Ministro da Educação, Aloísio Mercadante e
do Presidente do Senado, José Sarney.
Márcia T. Werle, da Biotechnos, durante a solenidade de entrega do Prêmio Finep, no Teatro do Sesi
À esquerda o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante e a Presidente Dilma Roussef. Ao centro, a Presidente do Conselho Técnico Deliberativo da FUNDARTE, a Sra. Normélia Juliani Faller. À direita, o Presidente do Senado, José Sarney e a Ministra da Cultura, Marta Suplicy.
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Foto: Paula Fiori
o calado do Rio Jacuí. Ali serão construídos
módulos de p la taformas que serão
transportados via rio até Rio Grande. A IESA e a
METASA estão instalando em Charqueadas
plantas industriais para atender contratos da
Petrobras. É um momento muito especial, com
perspectivas de enormes investimentos, e que
está permitindo a consolidação de uma cadeia
produtiva de fornecedores, gerando emprego,
renda e desenvolvimento tecnológico para
empresas gaúchas.
NOTÍCIA
6
Cinco equipes, formadas pelos núcleos e departamentos do Grupo disputaram a 2ª Copa Villela de futebol, que ocorreu dia 28 de outubro, nas quadras do Planet Ball, no bairro Jardim do Salso, em Porto Alegre/RS. Em destaque, no topo, as duas equipes finalistas pousam para a foto, minutos antes da final que sagrou a equipe Subsolo (à esquerda, de fardamento azul, verde e branco) vencedora do campeonato. De branco e azul, a equipe Seven, segunda colocada.
Aproveitando a tarde quente, a boa infraestrutura do local e a proximidade com a natureza, a torcida composta de amigos, familiares, namoradas e esposas, vibram com cada jogada. E, claro, a criançada precisa marcar presença e divertir a todos.
O momento mais aguardado, a recompensa final: o levantamento da taça.
O futebol é o esporte em equipe mais consagrado, e quando surge a oportunidade, o volante rouba a bola para montar a jogada em busca do gol.
EL TALLAR F.C. AUDICONT F.C. EMPRESARIAL F.C.
A 2ª Copa Villela consagra equipe Sub Solo
Foto
s: E
liane
Dia
s
Garra e espírito de equipe marcaram a competição, que além de promover a confraternização entre os participantes, também incentiva a prática esportiva e o estilo de vida
SEVEN F.C.
ESPECIAL
SUB SOLO
Fotos: Divulgação Marketing Villela
Mariela Morais Wudich - Advogada do Núcleo Empresarial do Grupo VillelaARTIGO
Em 18 de outubro de 2012 foi publicado no
Diário Oficial da União o Decreto Presidencial
que altera a medida provisória aprovada pelo
Congresso, que modificou nove pontos no texto
do novo Código Florestal. Segundo a Ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, as
modificações foram fundamentadas em três
princípios: “Não anistiar, não estimular
desmatamentos ilegais e assegurar a inclusão
social no campo em torno dos pequenos
proprietários”, disse.
Diante de tal acontecimento, se faz
importante destacar que a tendência é, cada vez
mais, haver a adoção de medidas que
colaborem com a prevenção do meio ambiente
e, para aqueles que não as cumprirem, poderá
haver a aplicação de sanções penais - a
preocupação é tanta que a comissão de juristas
que elabora o anteprojeto de novo Código Penal
também decidiu incluir no texto os crimes
ambientais.
Atualmente, as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente são
reguladas pela Lei de Crimes Ambientais de
1998, a qual traz penas mais duras para quem
desobedecesse a legislação ambiental.
Ta i s s a n ç õ e s a d m i n i s t r a t i v a s
compreendem, dentre outras medidas, em
apreensão de produtos, máquinas e
equipamentos, embargo, demolição ou
interdição do seu empreendimento, suspensão
parcial ou total de suas atividades, bem como a
suspensão de venda e fabricação de produto.
Por sua vez, as sanções criminais, em
síntese, correspondem às multas aplicadas por
cometimento de determinada infração
A prevenção de crimes ambientais com o novo Código Florestal
A prevenção de crimes ambientais com o novo Código Florestal
ambiental – frise-se que o valor mínimo para a
fixação de multa é de R$ 50,00 (cinquenta reais)
e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinquenta
milhões de reais) -, bem como às demais penas
restritivas de direitos sobre sua atividade e
penas privativas de liberdade (detenção e
reclusão). Neste ponto, saliente-se que está em
trâmite no Senado a PLS 731/11, o qual já foi
aprovado pela Comissão de Meio Ambiente
(CMA). Ele modifica a Lei de Crimes Ambientais
(9.605/98), elevando os limites das multas
administrativas de R$ 50 a R$ 50 milhões para
R$ 300 a R$ 200 milhões.
O fato é que estamos diante de um
constante crescimento e enriquecimento da
sociedade, os quais devem ser realizados
dentro de certos padrões de desenvolvimento
sustentável. Com o intuito de inibir a ocorrência
de crimes ambientais, se faz importante que a
empresa tenha conhecimento de todas as suas
possibilidades e eventuais riscos que a sua
atividade pode gerar ao meio ambiente. Para
tanto, se indica a realização de uma série de
estudos e análises preliminares que pode ser
realizada através de uma assessoria completa,
que inicia na atuação de advogados
especialistas na área criminal e passa por uma
análise multidisciplinar de técnicos e
engenheiros.
Com a colaboração de uma assessoria
adequada e a adoção de medidas cabíveis,
pode-se haver a minimização de danos
ambientais – o que beneficia as futuras
gerações – e de ações criminais decorrentes
destes danos.
Mariela Morais Wudich é advogada do Núcleo Empresarial do Grupo Villela
Aprovação da proposta de um novo
Código Florestal:
No dia 6 de junho de 2010, a reformulação do
Código Florestal proposta pelo então deputado
Aldo Rebelo foi aprovada por comissão
especial na Câmara dos Deputados. Com treze
votos a favor, a proposta após acatada pela
comissão seguiu para apreciação no plenário
da Câmara, para, posteriormente, ser
encaminha ao Senado.
Votação no plenário da Câmara:
Em maio, o novo Código, que previa a
flexibilização da proteção das Áreas de
Preservação Permanente (APPs), foi aprovado
no Plenário da Câmara. O texto aproximou-se
da expectativa dos ruralistas, mas incomodou
o governo e os grupos ambientalistas.
Votação no plenário do Senado:
Em dezembro, foi novamente apreciado pelo
Senado e resultou em novas mudanças.
Texto final da Lei:
O texto final do Código Florestal
Brasileiro é aprovado e segue para a sanção da
Presidente.
MP 571:
Após a aprovação do Projeto de Lei no
Congresso a Presidente Dilma Roussef veta
vários pontos do novo texto, entre os quais
estão a anistia para desmatamentos em APPs
e a largura das faixas a serem recuperadas ao
longo dos rios.
Lei 12.727:
A votação da Medida Provisória 571
aconteceu em setembro, resultando em mais
alterações, as quais recebem, novamente, os
vetos da Presidente através do Decreto Lei
12.727, publicado dia 18/outubro.
2011
2012
2010
A evolução da legislação florestal nos últimos anos. Acompanhe na linha do tempo:
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REDE DE NEGÓCIOS
QUÂNTICA ASSESSORIA CONTÁBIL
Rua Joaquim Pedro Soares,1123 - Guarani
Novo Hamburgo/RS | Fone: 51 3066.0768
[email protected] | www.quantica.cnt.br
REMETENTE:
Grupo Villela
Av. Pinheiro Borda, 458
CEP: 90810-160
Porto Alegre-RS
Acesse o site da REDE DE NEGÓCIOS: www.grupovillela.com/pt/servicos/rede-de-negocios
SINDICATO DOS TÉCNICOS EM CONTABILIDADE
E CONTADORES DE PASSO FUNDO
Rua 7 de Agosto, 448 - Centro
Passo Fundo/RS | Fone: 54 3312.2440
[email protected] | sindpf.org.br
SANTO M GESTÃO DE SEGUROS
Rua Sebastião Wolf, 180 - Nonoai
Porto Alegre/RS | Fone: 51 3237.2232
[email protected] | www.santom.com.br/
REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL
Em ....... / ......./ ......
Em ....... / ......./ ......
Ramo: Indústria Calçadista
Faturamento Anual: R$ 7 milhões
Nº de Funcionários: 90
Valor: R$ 9 milhões
Local: Serra Gaúcha - RS
INDÚSTRIA CALÇADISTA
Ramo: Farmácia de Manipulação
Faturamento Anual: R$ 7,2 milhões
N° funcionários: 65
Valor: 10 milhões
Local: Pelotas - RS
FARMÁCIA
Ramo: Montagens Industriais
Faturamento anual: R$ 7,5 milhões
N° de funcionários: 20
Valor: R$ 3 milhões
Local: Grande São Paulo
SERVIÇOS
SERVIÇOS
Ramo: HoteleiroFaturamento Anual: R$ 600.000,00Área: 3.000 m²Valor: R$7,5 milhõesLocal: Grande São Paulo
( ) Falecido
( ) Ausente
( ) Não procurado
( )
( ) Informação escrita pelo porteiro ou síndico
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CLASSIFICADOS
( ) Mudou-se
( ) Desconhecido
( ) Recusado
( ) Endereço Insuficiente
( ) Não existe o nº indicado
CARLOS NEETZOWRua do Comércio, nº 1149 / sala 01Tapejara/RS | Fone: 54 3344.1162