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pedro-augusto
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P E D RO AU G U S T O C O R D E I RO B O RG E S
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Objetivos
- origem espinal
- localizar o ponto afetado
- avaliar a gravidade
- determinar tratamento
- prognóstico
(WHEELER, 1999)
2
AVALIAÇÃO DO ANIMAL EM ESTAÇÃO
3
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Avaliação da atitude, postura e locomoção
- Comportamento frente ao ambiente
- Postura interação
- Espinha sifose, lordose e escoliose
(WHEELER, 1999)
4
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Determinação do estado locomotor
- Debilidades e deficiências
- Força muscular
- Testes de qualidade locomotora
(WHEELER, 1999)
Figura 1. Teste de
resistência extensora
Fo
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5
DETERMINAÇÃO DO ESTADO LOCOMOTOR
• Teste de saltitar
Figura 2. Saltitamento (FEITOSA, 2004)
6
• Teste de hemiestação e hemilocomoção
DETERMINAÇÃO DO ESTADO LOCOMOTOR
Figura 3. Hemiestação Figura 4. Hemilocomoção
(FEITOSA, 2004; VIANNA, 2008)
7
• Avaliação da propriocepção consciente
- Teste de posição da pata
- Reflexo do passo
- Teste do carrinho de mão
- Empurrão extensor
- Teste de colocação
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
8
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
• Teste de posição da pata
Figura 5. Avaliação da propriocepção consiente(FEITOSA, 2004)
9
• Teste de posição da pata
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
Figura 6. Possíveis respostas propriocepção consciente
10
• Reflexo do passo
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
Figura 7. Avaliação da propriocepção consciente
(FEITOSA, 2004)
11
• Teste do carrinho de mão
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
Figura 8. Teste do “carrinho de mão”
(VIANNA, 2008)
12
• Empurrão extensor
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
Figura 9. Propulsão extensora(FEITOSA, 2004)
13
• Teste de colocação
AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE
Figura 10. Colocação visual Figura 11. Colocação táctil
(FEITOSA, 2004; VIANNA,2008)
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PALPAÇÃO DO ABDÔMEN
• Grau de preenchimento e eliminação da urina
Natureza
Motor
inferior
Motor
superior
- Grande
- Flácida
- Compressível
- Tensa
- Difícil compressão
- Tono aumentado
Importância
(WHEELER, 1999)
15
REFLEXO DO PANÍCULO
• Integridade da musculatura subcutânea
• Linha dorsal do tronco
• Lombossacral até altura de T2
• Agulha ou pinça
(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)
16
REFLEXO DO PANÍCULO
Lesão toraco-lombar
Lesão medular
Paresia (C8-T1)
(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)
17
PACIENTE EM DECÚBITO LATERAL
18
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Objetivo
- Normal
- NMI
- MMS
(WHEELER, 1999)
- Função motora
- Atrofia
- Tono
- Reflexos locais
19
Tabela 1: Diferenciação entre anormalidades do NMI e do NMS
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
(WHEELER, 1999)
20
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
• Avaliação da massa muscular inspeção e palpação
• Tono muscular flexão e extensão delicadas das articulações
• Reflexos patelar e flexor
(WHEELER, 1999)
21
• Massa muscular
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Inspeção
+
Palpação
Figura 12. Atrofia muscular em cão
Fo
nte
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(WHEELER, 1999)
22
• Tono muscular
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Figura 13. Posição de Schiff- Sherrington
Fo
nte
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turn
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(WHEELER, 1999)
23
• Reflexo Patelar
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
-Mais fácil
-NMS hiperreflexia com clono
-L4 a L5 diminuido ou ausente
Fo
nte
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Figura 14. Teste do reflexo
patelar(FEITOSA, 2004)
24
• Reflexo flexor/retirada
- Presença medula e raízes nervosas dos segmentos C6 a T2 (membros
torácicos) e L6 a S1(membros pélvicos) intactas
- Reflexo flexor várias raízes nervosas lesão extensa
- Reflexo testado de uma lado extensão contralateral Reflexo extensor
cruzado lesão severa NMS ausência da inibição contralateral
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
OBS.: Neonatos reflexo
extensor cruzado é presente
(FEITOSA, 2004; WHEELER, 1999)
25
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
Figura 15. Avaliação da sensibilidade dolorosa profunda
Fo
nte
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ete
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26
• Sensação de dor profunda
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
(FEITOSA, 2004)
Aumentar o estímulo
Dor
Reflexo intacto tratos ascendentes lesão severa
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EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
•Achados
Lesão localizada
•Raça, idade, história clínica, sinais clínicos, achados físicos
Lista de diagnósticos •Tentar excluir as
menos prováveis e focar nas mais prováveis
Eliminar
(WHEELER, 1999)
28
P E D RO AU G U S T O C O R D E I RO B O RG E S
EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
NEURÔNIOS MOTORES
• Arco reflexo
- Neurônio sensitivo medula interneurôniomotor
- NMS corpo na cinzenta e axônio em interneurônio
- NMI corpo na medula axônios raízes ventrais
INERVAÇÃO DA BEXIGA
• Inervação vesical parassimpática origina-se de neurônios localizados na coluna intermédio-lateral dos segmentos S2 a S4 da medula e é conduzida pelo nervo pélvico até os gânglios localizados no plexo pélvico. Este se localiza lateralmente ao reto e origina as fibras parassimpáticas pós-ganglionares, que se dirigem para a bexiga. A inervação eferente simpática é originada no segmento toracolombar da medula, de T10 a L2, e direciona-se, através da cadeia simpática, ao plexo hipogástrico superior (pré-aórtico). A subdivisão caudal deste plexo forma o nervo hipogástrico, contendo os eferentes pós-ganglionares simpáticos para a bexiga e a uretra. A inervação da musculatura estriada do esfincter uretral é predominantemente somática. Origina-se no núcleo de Onuf, localizado no corno anterior de um ou mais segmentos da medula espinhal sacral (S2-S4). Fibras somatomotoras originadas deste núcleo inervam o esfincteruretral, por meio dos nervos pudendos, sem conexão em gânglios periféricos