EVANGELIZAÇÃO, DOUTRINA E PLANEJAMENTO

“A educação se bem compreendida é a chave do progresso moral”Allan Kardec

Como é de conhecimento de todos nós, a criança tem um papel muito importante no futuro da humanidade. Esta realidade nos faz pensar e analisar o quanto foi feito e ainda há por fazer.

Não conhecemos a vida só do berço ao túmulo, mas sabemos que nossos espíritos não tem a idade do nosso corpo, mas sim séculos e séculos, portanto, se o nosso espírito é milenar, o de nossas crianças também.

A IMPORTÂNCIA DA EVANGELIZAÇÃORosana Verzignassi

"O Livro dos Espíritos" explica que a infância é um período em que o espírito se torna maleável, mais fácil de adquirir virtudes, recebe melhor o conselho dos pais.

Fala-nos também da grande responsabilidade dos pais na educação dos filhos, dando-nos até um consolo: se tudo fazemos e ensinamos aos nossos filhos e eles não fizeram bom uso de nossos conselhos, a vida se encarregará de lhes mostrar o caminho, muitas vezes, pela dor.

Richard Simonetti, no livro "A Constituição Divina", nos diz que a Evangelização Espírita tem condições de mudar certas atitudes nas crianças, para que mais tarde não entrem no vício, mas, essa mudança não é porque obrigamos a isso ou aquilo, ou que se não fizerem pagarão caro por isso, mas porque ela nos dá conhecimento das leis naturais e assim, conhecendo-as, conhecerão naturalmente as consequências.

Geralmente queremos resultados rápidos de tudo o que fazemos na vida, mas às vezes, os resultados são lentos, contudo duradouros. Assim é a nossa Evangelização; os resultados vão aparecendo aos poucos e ficarão para a vida toda. "O QUE UMA CRIANÇA NÃO RECEBE, ELA RARAMENTE PODERÁ OFERECER MAIS TARDE''P.D. James (Riders Digest)

Fonte: http://portalespirito.com/diversos/a-importancia-da-evangelizacao.htm

PLANEJAMENTO, POR QUÊ?

"Amigos e companheiros desencarnados podem inspirar e sugerir,

alertar e esclarecer, mas é necessário reconhecer que a oportunidade do

trabalho efetivo é nosso e temos que procurar fazer o melhor.

Improvisar é recurso de emergência. Programar para agir é

condição de equilíbrio". Joanna de Ângelis

Todo o empreendimento humano deve ser planejado para sua completa

realização. Quanto mais difícil e importante for o trabalho a ser realizado,

tanto maior será a necessidade do planejamento.

Planejar o ensino é prever os objetivos a alcançar e leva o educador a

ensinar melhor. Porque: Permite o atendimento de necessidades,

capacidades e interesses dos educandos, traz maior segurança ao

educador, proporciona economia de tempo, permite ao educador

selecionar, adquirir ou preparar o material adequado, permite ao educador

preparar-se com antecedência, quanto ao conteúdo do que irá ensinar,

permite graduar experiências a serem vividas pelos educandos.

 

 (sem menção de fonte ou autoria)  

O QUE DEVE CONTER UM PLANEJAMENTO

1. Sondagem

Conhecer o público: conhecer as crianças, sua idade, seu ambiente, seu nível

cultural, suas necessidades é muito importante, se assim não agirmos, estaremos

correndo o risco de propor ao aluno o que não é interessante para ele, o que é

impossível de ele alcançar no momento ou que já foi alcançado.

Conhecer o assunto: É ter conhecimento básico de conteúdo. De um assunto

podemos tirar vários conteúdos que poderão ser selecionados um ou mais para serem

trabalhados.

2. Escolher os objetivos que serão trabalhados

Após a sondagem, estaremos preparados para dar mais um passo,

que é estabelecer o que é possível alcançar em relação aos nossos

educandos dentro do assunto. O objetivo é a descrição clara do que

pretendemos atingir dentro do assunto e deve ser estabelecido

cuidadosamente após a sondagem.

3. Como trabalhar o conteúdo e com que recursos

Uma vez selecionados os nossos objetivos, o passo seguinte é saber como

vamos trabalhar o conteúdo para atingir o objetivo. Selecionar o material que

vamos usar para passar este conteúdo e para que, consequentemente possam

aprender. Exemplo: dvd’s, cartazes, histórias, músicas, fantoches, teatro, etc.

4. Atividades para fixação do conteúdo

A atividade serve para fixação e compreensão dos conteúdos, além de

estimular o desejo de aprender. Exemplo: jogos, músicas, exercícios,

desenho, pintura, massa de modelar, recorte e colagem, etc.

 

 (sem menção de fonte ou autoria)  

5. Avaliação da aula

De alguma forma devemos verificar se nossos objetivos foram ou não alcançados,

bem com o avaliar a qualidade de nosso trabalho. O objetivo foi realmente atingido?

Consegui despertar a atenção dos educandos, etc.

O QUE TRABALHAR POR FAIXA ETÁRIA

4 a 6 anos

• Explorar atividades com movimentação, gestos, mímicas, brincadeiras;• Favorecer atividades manuais e artesanais (argila, massinha de modelar, tesoura, papel, tintas, etc.);• Atividades culturais de curta duração, com exploração de números, letras e palavras, são bem aceitas;• Aplicar brincadeira sem regras ou com regras simples;• Representações são bem aceitas (teatro);• Explorar histórias mais complexas que as da fase anterior, inclusive com fantasias e fábulas;

• Contação de histórias com uso de fantoches, dedoches, personagens em palitos, ilustração do livro;

• Início de brincadeiras coletivas em grupos pequenos, de 3 a 5 crianças.

6 a 8 anos

• Aplicar brincadeiras e jogos de organização simples, regras fáceis e efeito imediato;• Promover jogos que estimulem a força, a agilidade e a memória;• Continuar a explorar atividades com movimentação;

• Início da fase dos desafios pessoais e competições com outros;• Estimular histórias e imitações;

• Continuar a explorar atividades com movimentação e contação de histórias; • Aumentar a quantidade de crianças nos grupos, de 7 a 10 é o ideal.

8 a 10 anos

• Aumentar a complexidade dos jogos;• Atividades em equipe, com competição, estratégias, raciocínio, desafio, prática de esportes e estímulo da memória;• Explorar histórias mais longas, com episódios históricos e heroicos, fábulas e anedotas(cômicas, fato engraçado), que estimulem a criatividade;• As aventuras em grupo com exploração e descoberta são bem aceitas;• Aplicar sempre atividades inovadoras e não muito longas.

10 a 12 anos

• Promover atividades em equipe, competitivas ou não;• Jogos diversos são bem aceitos, inclusive com técnica e complexidade;• Explorar atividades que requeiram esforço mental e memória;• As competições estão em alta;• Atividades separadas entre os sexos são bem-vindas, porém é necessário promover a interação;• A música e a dança podem estar presentes durante boa parte do tempo, inseridas em atividades ou não;• As aventuras em grupo com exploração e descoberta são muito apreciadas, inclusive em excursões e campismo;• Valorizar as virtudes nas atividades e no convívio, a fim de reforçar o que é ensinado no lar e estimular os que não têm esse privilégio;• Atenção especial às crianças que acabam por interferir no andamento das atividades por necessidade de autoafirmação;

14 a 18 anos

• Valorização de jogos com grande complexidade e dificuldade, reflexão mental e esportes;• Atividades culturais em grupo são muito apreciadas, principalmente as que promovem a integração entre os sexos;• Atividades da moda são muito apreciadas nesta fase;• Excursões, passeios e campismos são muito apreciados;• Manter a atenção ao balanceamento na divisão dos grupos, assim como marcação cerrada aos “casais”;• Conversas e confissões continuam acontecendo, desta vez com possível presença do sexo oposto;• Valorizar atividades com responsabilidade social.

Fonte: Portal Educação 

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DINÂMICA

“ Ninguém, jamais,

consegue tomar um banho

num mesmo rio duas

vezes... isso significa que,

por mais simples, elementar

ou superficial que uma

experiência possa nos

parecer, sempre é possível

aprender-se algo novo com

ela. Espero que vocês

tenham aprendido algo

diferente aqui e que a folha

de papel das suas vidas

nunca mais sejam as

mesmas de quando vocês

entraram aqui, no início

desse evento. Que saiam

modificados por algum

aprendizado.”