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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Acessórios Poliméricos para Linhas Aéreas de Distribuição
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº047/2019
Especificação Técnica Unificada ETU – 129
Versão 0.0 – Dezembro/2019
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Apresentação
Nesta Especificação Técnica apresenta os requisitos exigidos, mínimos mecânicos e
elétricos, para fornecimento de acessórios poliméricos para redes e linhas aéreas de
distribuição de alta, média e baixa tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa
S.A.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em
referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas,
acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais nas empresas do grupo Energisa.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 0.0, datada de dezembro de 2019.
Cataguases - MG, Dezembro de 2019
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações,
poderá ser acessada através do código abaixo:
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Equipe técnica de edição da ETU 129
Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza
Grupo Energisa Grupo Energisa
Gustavo Machado Goulart Ricardo Campos Rios
Grupo Energisa Grupo Energisa
Leonardo Chahim Pereira Ricardo Machado de Moraes
Grupo Energisa Grupo Energisa
Orcino Batista de Melo Junior
Grupo Energisa
Aprovação técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Alessandro Brum Juliano Ferraz de Paula
Energisa Tocantins Energisa Sergipe
Amaury Antonio Damiance Paulo Roberto dos Santos
Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul
Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes
Energisa Rondônia Energisa Acre
Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................. 7
2. CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................. 7
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .................................. 7
3.1. Legislação e regulamentos federal ............................................... 7
3.2. Normas técnicas brasileira ........................................................ 8
3.3. Norma técnica internacionais ..................................................... 9
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .................................................... 11
4.1. Anel de amarração ................................................................. 11
4.2. Berço.................................................................................. 11
4.3. Braço anti-balanço ................................................................. 11
4.4. Capa para conector cunha ........................................................ 11
4.5. Cobertura de conexão para cabo coberto ..................................... 11
4.6. Cobertura protetora de estribo, conector e conector de derivação de
linha viva ............................................................................. 12
4.7. Distância mínima superficial ..................................................... 12
4.8. Espaçador ............................................................................ 12
4.9. Erosão ................................................................................ 12
4.10. Fissura ................................................................................ 12
4.11. Grampo de ancoragem ............................................................ 12
4.12. Poros .................................................................................. 12
4.13. Protetor de bucha .................................................................. 13
4.14. Protetor de para-raios ............................................................. 13
4.15. Rachadura (cracking) .............................................................. 13
4.16. Trilhamento elétrico (tracking) ................................................. 13
5. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................. 13
5.1. Condições normais de operação ................................................. 13
5.2. Acabamento ......................................................................... 14
5.3. Identificação ........................................................................ 14
5.4. Linguagens e unidades de medida .............................................. 14
5.5. Manual de instruções .............................................................. 15
5.6. Acondicionamento ................................................................. 15
5.7. Meio ambiente ...................................................................... 16
5.8. Vida útil .............................................................................. 17
5.9. Garantia .............................................................................. 17
5.10. Incorporação ao patrimônio da Energisa ....................................... 18
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .......................................................... 18
6.1. Material e dimensões .............................................................. 18
6.2. Características elétricas e mecânicas .......................................... 19
6.3. Requisitos físicos do composto .................................................. 19
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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7. INSPEÇÃO E ENSAIO ................................................................ 19
7.1. Generalidades ....................................................................... 19
7.2. Classificação dos ensaios .......................................................... 23
7.3. Descrição dos Ensaio ............................................................... 23
7.3.1. Inspeção visual ...................................................................... 23
7.3.2. Verificação dimensional ........................................................... 24
7.3.3. Ensaio de resistência à tração de curta duração com envelhecimento .. 24
7.3.4. Ensaio de resistência à tração de longa duração ............................. 25
7.3.5. Ensaio de resistência à tração de escorregamento .......................... 25
7.3.6. Ensaio de resistência à compressão de curta duração com
envelhecimento .................................................................... 26
7.3.7. Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de curta duração com
envelhecimento .................................................................... 26
7.3.8. Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de longa duração ........ 26
7.3.9. Ensaio de resistência à torção ................................................... 27
7.3.10. Ensaio de abertura e fechamento com envelhecimento.................... 27
7.3.11. Ensaio de resistência ao impacto................................................ 28
7.3.12. Ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob chuva ........... 28
7.3.13. Ensaio de tensão disruptiva em frequência industrial sob chuva ......... 29
7.3.14. Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico a seco .............. 29
7.3.15. Ensaio de tensão aplicada sob água ............................................. 30
7.3.16. Ensaio de radiografia digitalizada ou computadorizada .................... 30
7.3.17. Ensaio de compatibilidade dielétrica ........................................... 30
7.3.18. Ensaio de curto-circuito .......................................................... 32
7.3.19. Ensaio de resistência à compressão de curta duração ...................... 32
7.3.20. Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de curta duração ........ 33
7.3.21. Ensaio de medição de densidade ................................................ 33
7.3.22. Ensaio de fatiação .................................................................. 33
7.3.23. Ensaio de resistência à tração de escorregamento .......................... 33
7.3.24. Ensaio de abertura e fechamento ............................................... 33
7.3.25. Ensaio por espectroscopia de infravermelho com transformada de
Fourier (FTIR) ....................................................................... 34
7.3.26. Ensaio de medição da temperatura de fusão ................................. 34
7.3.27. Ensaio de verificação da resistência ao trilhamento e erosão ............. 34
7.3.28. Ensaio para determinação da temperatura de oxidação ................... 34
7.3.29. Ensaio de permissividade relativa ............................................... 34
7.3.30. Ensaio de medição da temperatura de fragilização ......................... 35
7.3.31. Ensaio de fissuração ............................................................... 35
7.3.32. Ensaio de absorção de água ...................................................... 35
7.3.33. Ensaio mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em estufa
a ar 35
7.3.34. Ensaio de dureza ................................................................... 36
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7.3.35. Rigidez dielétrica - composto polimérico (ensaio de projeto) ............. 36
7.3.36. Ensaio termogravimétrica (TGA) (somente para comparação) - composto
polimérico (ensaio de projeto) .................................................. 36
7.3.37. Ensaio mecânicos e elétricos do composto, antes e após envelhecimento
em câmara de UV - composto polimérico (ensaio de projeto) ............. 37
7.4. Relatórios de Ensaio ............................................................... 37
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ........................................................... 38
9. NOTAS COMPLEMENTARES ........................................................ 39
10. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................. 39
11. VIGÊNCIA ............................................................................. 39
12. TABELAS .............................................................................. 40
13. DESENHOS ............................................................................ 52
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1. OBJETIVO
Esta especificação técnica padroniza formatos, dimensões, tolerâncias e resistências
mecânicas e elétrica, bem como especifica os requisitos mínimos dos acessórios
poliméricos utilizados em redes aéreas de distribuição de energia elétrica com
tensões até 36,2 kV.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Os materiais previstos nesta padronização se aplicam às montagens das estruturas
para redes de distribuição em média tensão, previstas nas normas técnicas, vigentes
nas Empresas do Grupo Energisa.
3. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Esta norma foi baseada no seguinte documento:
ABNT NBR 16094 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de
energia elétrica - Especificação
ABNT NBR 16095 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de
energia elétrica - Padronização
Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os para-
raios devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas técnicas
mencionadas abaixo.
Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
Lei n° 7.347, de 24/07/85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade
por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico
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Lei n° 9.605, de 12/02/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências
Resolução do CONAMA n° 1, de 23/01/86 - Dispõe sobre o Estudo e o Relatório
de Impacto Ambiental - EIA e RIMA
Resolução do CONAMA n° 237, de 19/12/97 - Dispõe sobre os procedimentos
e critérios utilizados no licenciamento ambiental
ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por
atributos - Procedimento
ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral - Terminologia
ABNT NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência - Terminologia
ABNT NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido –
Especificação
ABNT NBR 10296 - Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao
trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais - Método de
ensaio
ABNT NBR 11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes de
distribuição aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de
13,8 kV a 34,5 kV
ABNT NBR 13977 - Cabos ópticos - Determinação do tempo de indução
oxidativa (OIT) - Método de ensaio
ABNT NBR IEC 60060-1 - Técnicas de Ensaio elétricos de alta-tensão
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ABNT IEC/TS 60815-1 - Seleção e dimensionamento de isoladores para alta-
tensão para uso sob condições de poluição - Parte 1: Definições, informações
e princípios gerais
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 - Métodos de Ensaio comuns para os materiais de
isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação
geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaio para
a determinação das propriedades mecânicas
ABNT NBR NM IEC 60811-1-2 - Métodos de Ensaio comuns para os materiais de
isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação
geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico
ABNT NBR NM IEC 60811-1-3 - Métodos de Ensaio comuns para os materiais de
isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação
geral - Capítulo 3: Métodos para a determinação da densidade de massa -
Ensaio de absorção de água - Ensaio de retração
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 - Métodos de Ensaio comuns para materiais de
isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 4: Métodos específicos para
os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: Resistência à
fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após
envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação
do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral em polietileno
ASTM D150 - Standard test methods for ac loss characteristics and permittivity
(dielectric constant) of solid electrical insulation
ASTM D412 - Standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic
elastomers tension
ASTM D573 - Standard test methods for rubber deterioration in an air oven
ASTM D789 - Nylon, injection, molding and extrusion materials
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ASTM D1693 - Standard test method for environmental stress cracking of
ethylene plastics
ASTM D2240 - Standard test method for rubber property durometer hardness
ASTM D3418 - Standard test method for transition temperatures and enthalpies
of fusion and crystallization of polymers by differential scanning calorimetry
ASTM D 4066 - Nylon, injection and extrusion materials (PA)
ASTM E204 - Standard practices for identification of material by infrared
absorption spectroscopy using the ASTM coded band and chemical
classification index
ASTM E1640 - Standard test method for assignment of the glass transition
temperature by dynamic mechanical analysis
ASTM E2009 - Standard test method for oxidation onset temperature of
hydrocarbons by differential scanning calorimetry
ASTM G155-05a - Standard practice for operating xenon arc light apparatus for
exposure of non metallic materials
NOTA:
1. Nos pontos não cobertos por esta norma, devem ser atendidas as exigências
da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT
for omissa, prevalecem as exigências da IEC.
2. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da
inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.
3. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,
mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,
considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante
sem ônus adicional.
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4. As siglas acima referem-se a:
o ABNT - Associação brasileira de normas técnicas
o NBR - Norma brasileira registrada
o ISO - International standardization organization
o ASTM - American society for testing and materials
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos nas normas da ABNT NBR
5456, ABNT NBR 5460, ABNT NBR IEC 60060-1 e ABNT NBR 16094 e os seguintes:
Acessório utilizado para fixação dos condutores fase e mensageiro nos espaçadores
ou isoladores tipo pino polimérico.
Partes dos espaçadores e separadores cuja função é acomodar e sustentar os
condutores fase e mensageiro.
Acessório de material polimérico cuja função é a redução da vibração mecânica das
redes compactas.
Acessório de material polimérico para proteção da conexão de derivação.
Acessório de material polimérico utilizado sobre as emendas ou conectores para
reconstituição das características do cabo coberto.
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Acessório de material polimérico apropriado para a proteção dos componentes
energizados na derivação com estribo e conector de derivação de linha viva, podendo
ser instalado e retirado por vara de manobra.
Menor distância medida ao longo do contorno da superfície da peça entre dois
condutores ou entre condutor e mensageiro.
Acessório de material polimérico com formato losangular, cuja função é a
sustentação e separação dos cabos cobertos da rede compacta, ao longo do vão,
mantendo o nível de isolação elétrica entre fases.
Degradação irreversível e não condutiva da superfície do material polimérico que
ocorre por perda de material, podendo ser uniforme, localizada ou ramificada.
Microfratura superficial com profundidade entre 0,01 e 0,1 mm.
Acessório utilizado para a ancoragem do cabo coberto em fim de linha, derivação e
ângulos.
Vazios internos de forma arredondada, agrupados ou não.
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Acessório de material polimérico utilizado para proteção das partes energizadas de
buchas de equipamentos.
Acessório de material polimérico utilizado para proteção das partes energizadas de
para-raios.
Também conhecida como trinca e que representa qualquer fratura superficial com
profundidade superior a 0,1 mm.
Degradação irreversível do material polimérico provocada pela formação de
caminhos que se iniciam e desenvolvem na superfície de um material isolante, sendo
propício a conduzir corrente elétrica por esses caminhos, mesmo quando secos.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Os acessórios poliméricos devem ser adequados para as seguintes condições normais
de serviço:
a) Altitude limitada a 1.000 m;
b) Temperatura:
o Máxima do ar ambiente: 40 ºC
o Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;
o Mínima do ar ambiente: 0 ºC;
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c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²);
d) Umidade relativa do ar até 100%;
e) Exposição direta ao sol, à chuva e à poeira;
f) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
g) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;
Os acessórios poliméricos devem ter superfícies lisas e uniformes, não devendo
apresentar rebarbas, bolhas, asperezas, fissuras ou inclusões de materiais estranhos
que comprometam o seu desempenho.
O espaçador e o separador devem ser de coloração preferencialmente clara, visando
facilitar as inspeções de campo.
Os acessórios poliméricos devem ser identificados de modo legível e indelével, na
superfície externa, com as informações gravadas em alto relevo, no mínimo, com as
seguintes informações:
a) Nome e/ou marca do fabricante;
b) Mês e ano de fabricação;
c) Tensão máxima de operação (quando aplicável);
d) Identificação do cabo aplicável (quando for o caso).
O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.
Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais
técnicos e etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.
NOTA:
1. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em
inglês ou espanhol.
Os acessórios poliméricos devem estar acompanhados, quando for o caso, de manuais
de operação, escritos em português, que forneçam todas as informações necessárias
ao seu manuseio.
Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) Instruções completas cobrindo: descrição, funcionamento, manuseio,
instalação, ajustes, operação, incluindo os modelos aos quais ele se aplica.
b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome,
descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho.
c) Procedimentos específicos relativos ao descarte dos equipamentos propostos,
quer ao final da sua vida útil, quer em caso de inutilização por avaria.
Os materiais devem ser acondicionados:
e) De modo adequado ao meio de transporte e ao manuseio;
f) Em caixas de papelão, obedecidos os limites de massa e dimensões fixados
pela Energisa;
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g) De modo que os volumes não fiquem em contato direto com o solo, devendo
para isso utilizar paletes, obedecendo ao empilhamento máximo;
h) Em volumes marcados de forma legível e indelével, no mínimo, com as
seguintes informações:
o Nome e/ou marca comercial do fabricante;
o Identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);
o Massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;
o Quantidade;
o Dados da Energisa (nome, endereço, etc.);
o Número do Ordem de Compra de Material (OCM);
o Número da nota fiscal.
O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da
fabricação, do transporte e do recebimento dos acessórios poliméricos, a legislação
ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais
aplicáveis.
No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros
devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos acessórios
poliméricos, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em
território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a
legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e
municipais aplicáveis.
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O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.
A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a
validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.
Os acessórios poliméricos devem ter vida média mínima de 15 anos a partir da data
de fabricação.
Admite-se um percentual de falhas de:
Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos;
0,5% a cada 5 (cinco) anos subsequentes, totalizando 1,0% no final do período
de 15 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.
Entende-se por falha do acessório polimérico, a deterioração do composto
polimérico.
A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional
de todos os requisitos desta norma.
O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na
Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.
NOTA:
1. Quando não houver disposição na ordem de compra de materiais (OCM), o
prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Somente serão aceitos cabos de aço de obras particulares, para incorporação ao
patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:
a) Os materiais deverão ser novos (período máximo de 12 meses da data de
fabricação), não se admitindo em hipótese nenhuma, cabos usado ou
recuperado;
b) Deverá acompanhar dos materiais, a nota fiscal de origem do fabricante bem
como os relatórios de ensaio em fábrica comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina previstos nesta norma;
c) Somente serão aceitos materiais provenientes de fabricantes
cadastrados/homologados pela Energisa;
d) Os materiais deverão, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios
realizados no laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para
comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos
nesta norma.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Os acessórios poliméricos consistem em uma peça monobloco, moldada em
polietileno de alta densidade ou outro material diferente dos indicados nesta norma
desde que atenda as características físicas, elétricas e mecânicas comprovadas
através de ensaio.
A utilização de acessórios poliméricos considerados isolantes deve estar de acordo
com os critérios de poluição estabelecidos na ABNT IEC/TS 60815-1.
Os acessórios poliméricos devem conter sistema de termo e foto estabilização e
devem conter teores de carga uniformes em toda sua extensão.
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NOTA:
1. Não serão aceitos, sob hipótese alguma, materiais de borrachas de EPDM e/ou
EPDM misturada com silicone.
Os materiais devem possuir formato e dimensões conforme desenhos contidos nesta
norma.
Espaçadores, separadores e amarrações devem permitir a fixação de condutores fase
com diâmetro até 30 mm, e cabo mensageiro com diâmetro até 15 mm.
Os desenhos formatos e dimensões apresentadas são orientativos e pequenas
variações no formato são permitidas, desde que atendam as cotas e características
elétricas, físicas e mecânicas indicadas.
A definição dos Ensaio de tipo, recebimento e rotina, aplicáveis para cada acessório
polimérico estão indicados nas Tabelas 02 e 03.
Os acessórios poliméricos devem ser projetados para suportar os valores das
solicitações elétricas e mecânicas constantes nos respectivos desenhos no item 13.
Os requisitos físicos do composto estão relacionados na Tabela 01.
7. INSPEÇÃO E ENSAIO
a) Os acessórios poliméricos devem ser submetidos a inspeção e Ensaio na
fábrica, de acordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicáveis, na
presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo esta ser
comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas
em que os lotes estarão prontos para inspeção final.
b) A Energisa reserva-se o direito de inspecionar e testar os acessórios
poliméricos e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do
embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá
proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os
materiais em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as
informações solicitadas e realizando os Ensaio necessários. O inspetor poderá
exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além
de fichas e relatórios internos de controle.
c) Os Ensaio de tipo, previstos nas Tabelas 02 e 03, deverão ser realizados em
acessórios acabados, de cada modelo a ser fornecido, de acordo com o
estabelecido no OCM, em um protótipo, ou deverão ser apresentados,
juntamente com a proposta, certificados desses Ensaio, realizados
previamente em acessórios idênticos aos ofertados.
d) Os Ensaio para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os Ensaio de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes Ensaio, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes Ensaio pela concessionária somente terá validade por escrito, sendo
reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios, parcialmente ou
totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas normas ou
não corresponderem aos materiais especificados.
e) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,
necessários à execução dos Ensaio. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.
f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-
se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
Ensaio, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.
g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de Ensaio, etc.,
devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO, válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção,
devem estar ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação
do laboratório o não cumprimento dessa exigência.
h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
o Não exime o fabricante da responsabilidade em fornecer os
equipamentos de acordo com os requisitos desta norma;
o Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do equipamento e/ou fabricação.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a Ensaio, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Havendo qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o
lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
i) Após a inspeção o fabricante deverá encaminhar à Energisa, por lote ensaiado,
um relatório completo dos Ensaio efetuados, em uma via, devidamente
assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela concessionária.
Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos
Ensaio, além dos resultados obtidos.
j) Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,
devem ser substituídas por outras novas e perfeitas, por conta do fabricante,
sem ônus para a Energisa.
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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k) Nenhuma modificação nos acessórios deve ser feita "a posteriori" pelo
fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o
fabricante deve realizar todos os Ensaio de tipo, na presença do inspetor da
concessionária, sem qualquer custo adicional.
l) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução
dos Ensaio de tipo para verificar se os acessórios estão mantendo as
características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos
protótipos.
m) Para efeito de inspeção, os acessórios deverão ser divididos em lotes, por tipo.
A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos Ensaio, não dispensa o
fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa,
a rejeição tornar impraticável a entrega do equipamento nas datas previstas, ou
tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências
estabelecidas nesta especificação, à mesma reserva-se ao direito de rescindir todas
as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante
será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.
n) O custo dos Ensaio deve ser por conta do fabricante.
o) A Energisa reserva-se o direito de exigir a repetição de Ensaio em lotes já
aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas sejam aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.
p) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,
hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:
o Na data indicada na solicitação de inspeção o equipamento não estiver
pronto;
o O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas e
até g;
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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o O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;
o For necessário reinspecionar o material por motivo de recusa;
o Os Ensaio forem realizados fora do território brasileiro.
Os ensaios são classificados em:
Ensaios de tipo/projeto;
Ensaios de rotina;
Ensaios de recebimento.
Estes deverão ser realizados no:
Ensaios no composto polimérico (ensaio de tipo/projeto);
Ensaios no acessório polimérico (ensaio de tipo, rotina e recebimento).
Todos os ensaios relacionados estão constando nas Tabelas 02 e 03.
Antes de ser efetuado qualquer ensaio, deve ser comprovado se o material contém
todos os componentes, acessórios, montagem e características, verificando:
a) Identificação, conforme item 5.3;
b) Acondicionamento, conforme item 5.6;
c) Acabamento, conforme item 5.2.
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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As partes isolantes não podem apresentar defeitos superficiais, como dobra, lascas,
pequenos orifícios etc., prejudiciais ao desempenho satisfatório, quando em
operação.
Verificar se as dimensões dos acessórios poliméricos estão de acordo com os
respectivos desenhos padronizados na ABNT NBR 16095.
Especial atenção deve ser dada às dimensões que afetam a intercambiabilidade, no
caso de tolerâncias especiais terem sido empregadas (por exemplo, altura e as
dimensões dos furos).
Exceto quando acordado de outra forma, as tolerâncias a seguir são admitidas para
todas as dimensões para as quais as tolerâncias específicas não são exigidas:
a) ± (0,04 × d + 1,5) mm para d < 300 mm;
b) ± (0,025 × d + 6,0) mm para d > 300 mm, com tolerância máxima de 50 mm.
Sendo d a dimensão expressa em milímetros (mm).
A medida da distância de escoamento deve ser relacionada com as dimensões e
tolerâncias de projeto, conforme definidas no desenho específico do acessório,
mesmo quando esta dimensão for maior que aquela dimensão especificada pelo
usuário. Quando a distância de escoamento é especificada como mínima pelo
usuário, a tolerância negativa é zero.
Metade das amostras deve ser submetida ao envelhecimento em estufa a ar, à
temperatura de 110 °C ± 2 °C, durante 168 horas.
Após o período de envelhecimento a peça deve ser retirada da estufa e, após no
mínimo 24 horas, todas as amostras (envelhecidas e não envelhecidas) devem ser
montadas conforme o item 13.
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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Deve ser aplicada uma força F, de modo que o conjunto seja distendido pela máquina
de tração de forma gradual e constante até a ruptura do material, ou deformação
permanente que impeça a continuação do ensaio.
O ensaio deve ser aplicado ao acessório polimérico previamente submetido ao ensaio
de envelhecimento em estufa a ar, à temperatura de 110 °C ± 2 °C, durante 168
horas.
Após o período de envelhecimento, a peça deve ser retirada da estufa e, decorrido
um período mínimo de 24 horas, devem ser medidas suas distâncias entre as fases e
fases e mensageiro.
O acessório polimérico deve ser montado conforme o item 13 e submetido a um
período de 216 horas com a carga constante indicada na ABNT NBR 16095.
Após as 216 horas, deve ser removida a carga e devem ser medidas as distâncias
entre as fases e o mensageiro da peça sob ensaio, tomando como referência os
mesmos pontos utilizados na primeira medição.
Conforme indicado no item 13, aplicar a força de tração T especificada na ABNT NBR
16095, de modo que o acessório seja tracionado de forma gradual e constante, sem
que haja escorregamento do cabo. Para os espaçadores, o ensaio deve ser realizado
em todos os leitos, porém um leito por vez.
Para realizar o ensaio, utilizar as seções de condutores máxima e mínima
especificadas pela ABNT NBR 11873, para os cabos cobertos utilizados nos
espaçadores e grampos de ancoragem e pela ABNT NBR 8182, para os cabos
multiplexados isolados para o grampo de suspensão da rede secundária isolada.
O tamanho do condutor para o ensaio deve ter 1.000 mm.
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Metade das amostras deve ser submetida ao envelhecimento em estufa a ar, à
temperatura de 110 °C ± 2 °C, durante 168 horas.
Após o período de envelhecimento, a peça deve ser retirada da estufa e, decorrido
um período mínimo de 24 horas, em todas as amostras (envelhecidas e não
envelhecidas) deve ser aplicada uma força C, de modo que o acessório polimérico
seja comprimido de forma gradual e constante até a carga especificada na ABNT NBR
16095.
Dez peças retiradas da linha de produção.
Metade das amostras deve ser submetida ao envelhecimento em estufa a ar, à
temperatura de 110 °C ± 2 °C, durante 168 horas.
Após o período de envelhecimento, a peça deve ser retirada da estufa e, decorrido
um período mínimo de 24 horas, em todas as amostras (envelhecidas e não
envelhecidas) deve ser aplicada uma força L, de modo que o acessório seja
flexionado de forma gradual e constante.
Dez peças retiradas da linha de produção.
O ensaio deve ser aplicado ao acessório polimérico previamente submetido ao ensaio
de envelhecimento em estufa a ar, à temperatura de 110 °C ± 2 °C, durante 168
horas.
Após o período de envelhecimento a peça deve ser retirada da estufa e, decorrido
um período mínimo de 24 horas, o acessório polimérico deve ser montado conforme
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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item 13 e deve ser aplicada uma força L, de modo que o acessório seja flexionado e
mantido com a carga especificada no Anexo A, da ABNT NBR 16094, durante 216
horas.
Decorrido o período de 216 horas, deve ser removida a carga e medida a flecha
residual em no máximo 5 minutos, tomando como referência o ponto de instalação
inicial.
Dez peças retiradas da linha de produção.
O braço anti-balanço deve suportar o esforço especificado sem que ocorra ruptura
ou sem apresentar trincas, fissuras ou rachaduras.
Este ensaio é aplicado aos espaçadores losangulares.
Com o berço do mensageiro rigidamente fixado, deve-se aplicar uma força de 30 daN
em cada um dos berços laterais, em sentidos opostos, mantendo-se este valor por 24
horas.
Três peças retiradas da linha de produção.
O acessório polimérico deve suportar a força especificada sem que ocorra ruptura ou
sem apresentar trincas, fissuras ou rachaduras.
Este ensaio é aplicado à cobertura protetora para estribo, conector e conector
derivação de linha viva.
As amostras devem ser submetidas ao envelhecimento em estufa a ar, à temperatura
de 110 °C ± 2 °C, durante 168 horas.
Após o período de envelhecimento, a peça deve ser retirada da estufa e, decorrido
um período mínimo de 24 horas, todas as amostras devem ser submetidas a 200
operações de abertura e fechamento com 50 mm de amplitude no mínimo.
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NOTA:
1. Realizar em torno de 40 ciclos de abertura e fechamento por minuto.
Dez peças retiradas da linha de produção.
Após as operações, o acessório polimérico deve manter as características iniciais de
abertura, sem apresentar trincas ou fissuras.
Este ensaio é aplicado aos espaçadores losangular, vertical e monofásico.
O espaçador deve ser solto de uma altura de 10 metros em solo rígido (concreto ou
pedra). Este procedimento deve ser realizado três vezes.
O espaçador lonsangular deve ser preso por um berço do condutor-fase diferente em
cada uma das vezes. Os espaçadores monofásicos e verticais trifásicos devem ser
presos pelo mensageiro nas três tentativas.
Para os espaçadores autotravantes, o ensaio deve ser realizado com as travas
montadas sem condutor.
Três peças retiradas da linha de produção.
O espaçador deve suportar a queda sem que ocorra ruptura ou sem apresentar
trincas, fissuras ou rachaduras, e deve suportar a carga especificada para o ensaio
de tração de curta duração.
O procedimento deve estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1.
A tensão de ensaio a ser aplicada ao material deve ser o valor nominal da tensão
suportável em frequência industrial sob chuva, devidamente corrigido para as
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
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condições atmosféricas no momento de execução do ensaio, conforme a ABNT NBR
IEC 60060-1. A tensão de ensaio deve ser mantida neste valor durante 1 minuto.
Uma peça retirada da linha de produção.
O acessório polimérico deve ser considerado aprovado se não ocorrer descarga
disruptiva ou perfuração durante o ensaio.
Para fornecer informações, mediante acordo entre as partes interessadas, o valor da
tensão de descarga disruptiva sob chuva pode ser determinado elevando-se a tensão
gradualmente, a partir do valor de 75 % da tensão suportável em frequência industrial
a seco, a uma razão aproximada de 2 % desta tensão por segundo. A tensão de
descarga a seco deve ser a média aritmética de cinco leituras consecutivas, corrigida
para as condições atmosféricas normalizadas (ver ABNT NBR IEC 60060-1).
O intervalo entre cada aplicação deve ser de no mínimo 1 minuto.
Deve ser realizado com eletrodos de testes nus, com diâmetro mínimo 30 mm para
Ensaio em acessórios com NBI 110 kV e 38 mm para acessórios com NBI 145 kV ou
acima, de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1, procedimento B, aplicando os
esquemas da Figura C.1. A tensão elétrica entre os eletrodos energizados deve ser
igual ao valor de pico da forma de onda normalizada, nas polaridades positiva e
negativa, adotado para a tensão suportável de impulso especificada.
Devem ser realizadas 15 aplicações em cada polaridade.
Uma peça retirada da linha de produção.
O acessório polimérico é considerado aprovado se ocorrerem até duas descargas por
polaridade e se forem atendidos os requisitos da ABNT NBR IEC 60060-1.
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O ensaio deve ser realizado conforme descrito a seguir:
a) Deve-se preparar uma emenda em um cabo coberto e aplicar a cobertura de
emenda sobre ela;
b) A parte do cabo contendo a emenda deve ser mergulhada em água por um
período mínimo de 6 horas antes da aplicação da tensão;
c) Em seguida, aplicar uma tensão de acordo com a ABNT NBR 11873 durante 5
minutos, entre o condutor e a água.
Uma montagem feita com amostras de material retiradas da linha de produção.
O acessório não pode apresentar disrupção ou perfuração durante a aplicação da
tensão.
Gerar uma imagem digital, utilizando uma fonte radioativa para gerar um feixe
cônico, o qual deve atravessar o objeto sob análise.
Analisar a imagem, identificando possíveis vazios (trincas e poros) e inclusões.
Três peças retiradas da linha de produção.
O acessório polimérico não pode possuir em seu corpo qualquer tipo de
descontinuidade.
Para realização do ensaio devem ser montados três espaçadores com os cabos fase
fixados com suas respectivas amarrações e com cabo mensageiro aterrado.
Os parâmetros de ensaio são os seguintes:
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Aplicação de corrente elétrica no condutor para a temperatura da superfície
do cabo de 60 °C ± 5 °C;
Ciclos de aspersão de chuva de 5 minutos, seguidos de 15 minutos sem
aspersão;
Aspersão de 1 mm/min nas componentes vertical e horizontal, conforme a
ABNT NBR IEC 60060-1;
Água com condutividade de 750 μS/cm.
As características do cabo devem ser objeto de prévio acordo comercial entre as
partes interessadas.
Deve ser aplicada uma tensão monofásica ou trifásica de:
16 kV (2 U0), aplicações em redes de 11,4 e 13,8 kV;
27 kV (2 U0), aplicações em redes de 22,0 kV;
40 kV (2 U0), aplicações em redes de 34,5 kV.
O ensaio deve ser realizado em pelo menos três espaçadores completos, utilizando-
se cabo coberto com comprimento mínimo de 3 metros por fase e de material
acordado entre as partes interessadas.
Nenhum material deve apresentar trilhamento, erosão, fissuras ou rachaduras após
30 dias de ensaio.
O relatório de ensaio deve identificar claramente as amostras utilizadas (cabo,
espaçador e amarração), incluindo as informações de permissividade dos materiais
utilizados.
NOTA:
1. O resultado do ensaio representa apenas o conjunto ensaiado.
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Para realização do ensaio, deve ser montado pelo menos um espaçador, com cabo
mensageiro aterrado e com os três cabos fase e suas respectivas amarrações. Deve
haver um trecho livre de 4 metros no mínimo entre espaçadores ou entre espaçador
e ancoragem.
O ensaio deve ser realizado com um cabo que suporte as condições do ensaio.
O conjunto deve suportar 10 aplicações de 10 kA durante 0,5 segundos, com fator de
assimetria de 1,7 no mínimo.
A corrente aplicada no ensaio deve ser preferencialmente monofásica.
NOTA:
1. O trecho livre entre espaçadores, conforme disponibilidade laboratorial, pode
ser aumentado de forma a representar melhor as características do campo.
2. Nos casos em que o nível de curto-circuito seja maior que 10 kA, utilizar um
sistema de fixação ou outra forma de montagem que suporte o valor
solicitado.
Pelo menos um espaçador com suas respectivas amarrações.
É requerido que o conjunto suporte as aplicações sem que o cabo caia do berço do
espaçador, sem que o espaçador se deforme ou quebre e sem que as amarrações se
rompam ou saiam do berço do espaçador.
Deve ser aplicada uma força C, conforme o item 13, de modo que a amostra seja
comprimida de forma gradual e constante até a carga especificada na ABNT NBR
16095.
O acessório polimérico deve suportar esforço superior ao indicado na ABNT NBR
16095.
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Deve ser aplicada uma força L, conforme o item 13, de modo que o acessório
polimérico seja flexionado, de forma gradual e constante, sem que haja ruptura.
O acessório polimérico deve suportar esforço superior ao indicado na ABNT NBR
16095.
Deve ser medida a densidade do material conforme procedimento descrito na ABNT
NBR NM IEC 60811-1-3.
Quando comparado com o valor medido durante a realização dos ensaios de tipo, a
densidade não pode variar mais do que 0,05 g/cm³.
O espaçador deve ser cortado longitudinalmente resultando em duas partes
simétricas. Nas duas partes devem ser fatiados os berços, com no mínimo cinco
cortes por berço.
O acessório polimérico não pode possuir em seu corpo qualquer tipo de
descontinuidade.
Deve ser aplicada uma força T, conforme o item 13, de modo que a amostra seja
tracionada de forma gradual e constante até a carga especificada na ABNT NBR
16095.
O acessório polimérico deve suportar a carga estabelecida sem que ocorra
escorregamento ou ruptura do acessório polimérico.
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O acessório polimérico deve ser submetido a 200 operações de abertura e
fechamento com 50 mm de amplitude no mínimo.
NOTA:
1. Realizar em torno de 40 ciclos de abertura e fechamento por minuto.
Após as operações o acessório polimérico deve manter as características iniciais de
abertura, sem apresentar trinca ou fissuras.
O preparo das amostras deve atender aos requisitos da ASTM E1252 e a identificação
das amostras deve ser conforme a ASTM E2310.
Conforme a ASTM D3418.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 10296:2014, método 2, critério A.
As amostras devem estar de acordo com a ABNT NBR 10296.
Conforme a ASTM E2009, com taxa de aquecimento de 10 °C/min em atmosfera de
oxigênio.
As amostras devem estar de acordo com a ASTM E2009.
O ensaio deve ser realizado conforme a ASTM D150.
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As amostras devem estar de acordo com a ASTM D150.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7307.
As amostras devem estar de acordo com a ABNT NBR 7307.
O condicionamento da amostra deve ser realizado conforme a ASTM D1693.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 e Tabela A.1.
As amostras devem estar de acordo com a ABNT NBR NM IEC 60811-4-1.
O ensaio deve ser realizado pelo método gravimétrico conforme a ABNT NBR NM IEC
60811-1-3.
O número de amostras deve estar de acordo com a ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, com
tamanho de (50 × 50) mm e espessura entre 1 mm e 3 mm.
O ensaio de envelhecimento deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-
1-2 por 168 horas.
O ensaio de tração antes e após o envelhecimento deve ser realizado conforme a
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.
Quando o ensaio for realizado no anel de amarração, antes da realização do ensaio,
recomenda-se medir a densidade do composto conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-
1-3 e o valor ser informado no relatório de ensaio.
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NOTA:
1. Quando o ensaio for realizado em silicone, substituir a ABNT NBR NM IEC
60811-1-2 pela ASTM D573 e a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 pela ASTM D412.
Devem ser confeccionados 12 corpos de prova, preparados de acordo com a
respectiva norma de ensaio e separados em dois grupos com seis unidades cada, para
execução dos Ensaio, antes e após envelhecimento em estufa a ar.
O ensaio deve ser executado conforme a ASTM D2240.
Conforme a ASTM D2240.
A amostragem e o ensaio deve ser realizado conforme ASTM D149.
As amostras devem apresentar valores acima de 10 kV/mm.
O ensaio deve ser realizado conforme ASTM D6370.
A curva típica de degradação obtida no ensaio de tipo não pode sofrer diferenças de
± 5 % em cada etapa de degradação obtida no ensaio de projeto. Novas etapas de
degradação não podem aparecer na curva obtida no ensaio de tipo, bem como não
pode desaparecer qualquer etapa de degradação anteriormente observada no ensaio
de projeto.
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O ensaio de envelhecimento deve ser realizado conforme a ASTM G155, ciclo 1,
durante 2 000 h.
O ensaio de tração antes e após o envelhecimento deve ser realizado conforme a
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.
O ensaio de verificação da resistência ao trilhamento e erosão antes e após o
envelhecimento deve ser realizado conforme a ABNT NBR 10296.
Quando o ensaio for realizado no anel de amarração, antes da realização do ensaio,
recomenda-se medir a densidade do composto conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-
1-3 e o valor ser informado no relatório de ensaio.
NOTA:
1. Quando o ensaio for realizado em silicone, substituir a ABNT NBR NM IEC
60811-1-1 pela ASTM D412.
Devem ser confeccionados 24 corpos de prova, preparados de acordo com a
respectiva norma de ensaio e separados em dois grupos com 12 unidades cada, para
execução dos Ensaio, antes e após envelhecimento em câmara de intemperismo
artificial.
Devem constar do relatório de ensaio, no mínimo, as seguintes informações:
a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;
b) Identificação do laboratório de ensaio;
c) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;
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d) Identificação completa do material ensaiado (desenho técnico com dimensões
e referência comercial);
e) Relação, descrição e resultado dos Ensaio executados e as respectivas normas
utilizadas;
f) Certificado de aferições dos aparelhos utilizados nos Ensaio dentro do prazo
de validade;
g) Número do Ordem de Compra de Material (OCM);
h) Data de início e de término de cada ensaio;
i) Nomes legíveis e assinaturas do representante do fabricante e inspetor da
Energisa;
j) Data de emissão.
8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Os critérios de aceitação ou rejeição para os Ensaio de recebimento de um lote são
os estabelecidos nas Tabelas 04 e 05, para o produto acabado.
Para os demais Ensaio, os critérios de aprovação além dos corpos-de-prova para os
Ensaio do composto estão previstos na norma ABNT NBR 16094.
A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve
ser feita de acordo com as recomendações das normas da ABNT NBR 5426 e ABNT
NBR 5427.
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9. NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
10. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
01/12/2019 0.0
Está 1ª edição cancela e substitui a Norma de
Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 83, a qual foi
tecnicamente revisada.
11. VIGÊNCIA
Esta especificação técnica entra em vigor na data de 01/01/2020 e revoga as versões
anteriores em 31/03/2020.
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12. TABELAS
TABELA 01 - Requisitos físicos do composto
TABELA 02 –Ensaios por composto
TABELA 03 –Ensaios por produto acabado
TABELA 04 - Amostragem para o ensaio de inspeção geral e verificação dimensional
TABELA 05 – Amostragem para ensaios de recebimento (exceto inspeção visual e
verificação dimensional)
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TABELA 01 - REQUISITOS FÍSICOS DO COMPOSTO
Norma a ser utilizada no
ensaio Ensaio
Requisitos
Unidade Polietileno
PEAD Borracha de
silicone Poliamida
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1
ou ASTM D412 (silicone)
Tensão de ruptura sem envelhecimento
≥21,5 ≥7,0 ≥100 MPa
Alongamento à ruptura sem envelhecimento
≥300 ≥3 %
Velocidade de puxamento das garras
50 250 5 mm/min
ABNT NBR NM IEC 60811-1-2
ou ASTM D573 (silicone)
Tensão de ruptura após envelhecimento em estufa de ar Variação
máxima de ± 25%
(a 110 ± 2ºC)
Variação ≥ -5
(a 175 ± 3ºC)
Variação máxima de
± 25% (a 110 ± 2ºC)
%
Alongamento à ruptura após envelhecimento em estufa de ar
Variação de - 50 a 0
( 175 ± 3ºC) N/A %
ASTM G155
Tensão de ruptura após envelhecimento em câmara de UV
Variação máx. de ± 25
%
Alongamento à ruptura após envelhecimento em câmara de UV
Variação máx. de ± 25
N/A %
ABNT NBR 10296
Resistência ao trilhamento e erosão no composto novo
3,00 N/A kV
Resistência ao trilhamento e erosão no composto envelhecido
2,75 N/A kV
______________________________________________________________________________________
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Norma a ser utilizada no
ensaio Ensaio
Requisitos
Unidade Polietileno
PEAD Borracha de
silicone Poliamida
ASTM D150 Permissividade relativa
≤ 3,0 ≤ 5,0 -
ABNT NBR NM IEC 60811-1-3
Absorção de água método gravimétrico:
- Duração da imersão (h)
168
N/A
168 Horas
- Temperatura (ºC)
85 ± 2 85 ± 2 ºC
- Variação máxima permissível de massa
0,50 6,00 %
ABNT NBR 7307 Temperatura de fragilização
≤- 15 N/A ºC
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1
Resistência à fissuração (48 h a 50°c)
72 N/A h
ASTM D3418 / ASTM E1640
Temperatura de transição vítrea
≤- 15 N/A °C
ASTM E2009
Ensaio para determinação da temperatura de oxidação
≥ 255 N/A °C
NOTAS:
1. Os materiais apresentados nesta tabela são mais utilizados atualmente. Outros
materiais podem ser aceitos, desde que seus valores correspondam aos
requisitos físicos listados acima e sejam aprovados pela Energisa.
2. Os requisitos definidos para poliamida são aplicáveis em materiais que não
tenham como característica principal ser isolantes.
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
43
TABELA 02 – ENSAIOS POR COMPOSTO
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Abra
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dor
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7.3.25 Ensaio por espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR)
− − T T − − − T T T T T T T T − T
7.3.26 Ensaio de medição da temperatura de fusão
− − T T − − − T T T T T T T T − T
7.3.27 Ensaio de verificação da resistência ao trilhamento e erosão
− − T/R T T − T T/R T/R T/R T/R T/R T/R T/R T/R − T/R
7.3.28 Ensaio para determinação da temperatura de oxidação
− − T − − − − T T T T T T T T − T
7.3.29 Ensaio de permissividade relativa
− − T T T T T T T T T T T T T T T
Material
Ensaios
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7.3.30 Ensaio de medição da temperatura de fragilização
− − T T − − − T T T T T T T T − T
7.3.31 Ensaio de fissuração − − T − − − − T T T T T T T T - T
7.3.32 Ensaio de absorção de água − − T − T T T T T T T T T T T T T
7.3.33 Ensaios mecânicos do composto, antes e após envelhecimento em estufa a ar
− − T T T T T T T T T T T T T T T
7.3.34 Ensaio de dureza − − − T − − − − − − − − − − − − −
Material
Ensaios
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7.3.35 Rigidez dielétrica - composto polimérico
T T T T T T T T T T T T T T T
7.3.36 Ensaio termogravimétrica (TGA) - composto polimérico
T T T T T T T T T T T T T T T
7.3.37
Ensaios mecânicos e elétricos do composto, antes e após envelhecimento em câmara de UV - composto polimérico
− − T T T T T T T T T T T T T T T
Legenda
T - Ensaio de tipo
R - Ensaio de recebimento
Ro - Ensaio de rotina
Material
Ensaios
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
46
TABELA 03 –ENSAIOS POR PRODUTO ACABADO
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7.3.1 Inspeção visual R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
7.3.2 Verificação dimensional R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
R / Ro
7.3.3 Ensaios de resistência à tração de curta duração com envelhecimento
T T T T T - − − − − − T T T T − T
7.3.4 Ensaio de resistência à tração de longa duração
T T T − − - − − − − − T T T T − T
7.3.5 Ensaio de resistência à tração de escorregamento
T T T − − T / R − − − − − T/ R T/ R T/ R T/ R T/ R T/ R
7.3.6 Ensaio de resistência à compressão de curta duração com envelhecimento
− − − − T − − − − − − − − − − − −
Ensaios
Material
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Abra
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Separa
dor
vert
ical
7.3.7 Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de curta duração com envelhecimento
− − − − T T − − − − − − − − − − −
7.3.8 Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de longa duração
− − − − T − − − − − − − − − − − −
7.3.9 Ensaio de resistência à torção − − − − − − − − − − − T T T T − T
7.3.10 Ensaios de abertura e fechamento com envelhecimento
T T T − − − T T T T T − − − − − −
7.3.11 Ensaio de resistência ao impacto
− − − − − − − − − − − T / R T / R T / R T / R − T / R
7.3.12 Ensaio de tensão suportável à frequência industrial sob chuva
− − − − T − − T T T T T T T T − T
7.3.13 Ensaio de tensão disruptiva em frequência industrial sob chuva
Ensaios
Material
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7.3.14 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico a seco
− − − − T − − T T T T T T T T − T
7.3.15 Ensaio de tensão aplicada sob água
− − − − − − − − − − − − − − − − −
7.3.16 Ensaio de radiografia digitalizada ou computadorizada
− − − − − − − − − − − T T T T − T
7.3.17 Ensaio de compatibilidade dielétrica
− − − T − − − − − − − T T T T − T
7.3.18 Ensaio de curto-circuito − − − T − − − − − − − T T T T − T
7.3.19 Ensaio de resistência à compressão de curta duração
− − − − R − − − − − − − − − − − −
7.3.20 Ensaio de resistência à carga lateral de flexão de curta duração
− − − − R R − − − − − − − − − − −
Ensaios
Material
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Capa p
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inal de
para
-raio
s
Capa p
rote
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term
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baix
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média
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am
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7.3.21 Ensaio de medição de densidade
− − − R − − − − − − − − − − − − −
7.3.22 Ensaio de fatiação − − − − − − − − − − − R R R R − R
7.3.23 Ensaio de resistência à tração de escorregamento
R R − − − R − − − − − R R R R R R
7.3.24 Ensaio de abertura e fechamento
R R R − − − − R R R R − − − − − −
Legenda
T - Ensaio de tipo
R - Ensaio de recebimento
Ro - Ensaio de rotina
Ensaios
Material
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
50
TABELA 04 - AMOSTRAGEM PARA O ENSAIO DE INSPEÇÃO GERAL E
VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
Tamanho do lote
Amostragem Dupla Nível I
NQA 2,5%
Sequência Tamanho Ac Re
Até 150 - 5 0 1
151 a 500 1ª
13 0 2
2ª 1 2
501 a 1.200 1ª
20 0 3
2ª 3 4
1.201 a 3.200 1ª
32 1 4
2ª 4 5
3.201 a 10.000 1ª
50 2 5
2ª 6 7
10.001 a 35.000 1ª
80 3 7
2ª 8 9
NOTA
1. Ac é o número de acessórios defeituosos que ainda permite aceitar o lote e
Re é o número de acessórios defeituosos que implica a rejeição do lote.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
51
TABELA 05 – AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO (EXCETO
INSPEÇÃO VISUAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL)
Tamanho do lote
Ensaios de mecânicos
Ensaios elétricos, densidade, fatiação, resistência à tração de
escorregamento, abertura e fechamento
Nível S4 – NQA 4,0 % Nível S2 – NQA 6,5 %
Amostra Ac Re
Amostra Ac Re
Sequ. Tam. Sequ. Tam.
Até 90 - 3 0 1
− 2 0 1
91 a 150 1ª
8 0 2
2ª 1 2
151 a 500 1ª
8 0 2 1ª
5 0 2
2ª 1 2 2ª 1 2
501 a 1.200
1ª 13
0 3 1ª 5
0 2
2ª 3 4 2ª 1 2
1.201 a 10.000
1ª 20
1 4 1ª 5
0 2
2ª 4 5 2ª 1 2
10.001 a 35.000
1ª 32
2 5 1ª 5
0 2
2ª 6 7 2ª 1 2
NOTA
1. Ac é o número de acessórios defeituosos que ainda permite aceitar o lote e
Re é o número de acessórios defeituosos que implica a rejeição do lote.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
52
13. DESENHOS
DESENHO 01 - Abraçadeira cinta autotravante
DESENHO 02 - Abraçadeira para identificação de fases da rede de distribuição
DESENHO 03 - Amortecedor de vibração
DESENHO 04 - Anel de amarração elastomérico
DESENHO 05 - Braço anti-balanço
DESENHO 06 - Braço com grampo de suspensão
DESENHO 07 - Capa protetora para conexão com conector tipo cunha
DESENHO 08 - Capa protetora para para-raios de distribuição
DESENHO 09 - Capa protetora para terminal de baixa tensão do transformador
distribuição
DESENHO 10 - Capa protetora para terminal de média tensão do transformador de
distribuição
DESENHO 11 - Cobertura protetora para estribo, conector e conector derivação de
linha viva
DESENHO 12 - Espaçador horizontal de média tensão convencional
DESENHO 13 - Espaçador losangular
DESENHO 14 - Espaçador monofásico
DESENHO 15 - Espaçador vertical de baixa tensão convencional
DESENHO 16 - Grampo de ancoragem dielétrico
DESENHO 17 - Separador vertical
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
53
DESENHO 01 - ABRAÇADEIRA CINTA AUTOTRAVANTE
Vista frontal
Vista Lateral
Código Energisa
Dimensões
A B C D E
(mm)
90394 230,0 9,0
54,0 3,0 12,0
90395 390,0 104,0
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
54
1) Material
Devem ser fabricadas em poliamida, sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
A abraçadeira deverá ser na cor preta, com fechamento autotravante sem retorno.
3) Característica mecânica
A abraçadeira, corretamente instalada, deve suportar um esforço mecânico de 50
daN aplicado no sentido de arrancamento da mesma.
Deve ser totalmente compatível com a norma UL-94.
4) Identificação
A abraçadeira deve ser marcada de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês / ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
55
DESENHO 02 - ABRAÇADEIRA PARA IDENTIFICAÇÃO DE FASES DA REDE
DE DISTRIBUIÇÃO
Vista Frontal
Vista Lateral
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ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
56
Código Energisa
Dimensão
A B C D E F G H I
(mm)
90396 5,0
15,0
40,0
30,0 55,0 205,0 20,0 7,0 1,5 90397 - 30,0
90398 5,0 50,0
1) Material
Devem ser fabricadas em poliamida, sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
A abraçadeira deverá ser na cor preta, com fechamento autotravante sem retorno.
3) Característica mecânica
A abraçadeira, corretamente instalada, deve suportar um esforço mecânico de 50
daN aplicado no sentido de arrancamento da mesma.
Deve ser totalmente compatível com a norma UL-94.
4) Identificação
A abraçadeira deve ser marcada de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Mês / ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
57
DESENHO 03 - AMORTECEDOR DE VIBRAÇÃO
Código Energisa
Cordoalha Comprimento
(L)
Comprimento de agarramento
(A)
Diâmetro da vareta
(d)
(mm) (pol.) (mm)
90014 7,94 5/16 1.245 254 ± 25 12,70
90015 9,53 3/8 1.330 280 ± 25
1) Material
PVC de alto impacto ou similar, não corrosivo, sem partes metálicas, devendo resistir
sem danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos
do meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
O amortecedor deverá ser na cor cinza.
3) Características construtivas
A vareta deve ser formada em hélice no sentido horário (à direita).
4) Identificação
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
58
O amortecedor deve ser marcado, de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Tipo ou modelo de referência do amortecedor;
c) Tipo e bitola do cabo a que se aplica;
d) Mês / ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
59
DESENHO 04 - ANEL DE AMARRAÇÃO ELASTOMÉRICO
Código Energisa
Aplicação
Dimensões
A B C D
(mm)
90537 Espaçadores (Todos) 140 45 90 8
90538 Isoladores em redes de 15,0 kV 160 45 110 8
90539 Isoladores em redes de 36,2 kV 245 60 182 10
1) Material
Borracha de silicone, sem partes metálicas, devendo resistir sem danos aos efeitos
de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do meio ambiente,
tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos nas cores:
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
60
Código Energisa
Aplicação Cor
90537 Espaçadores (Todos) Cinza / Preto
90538 Isoladores em redes de 15,0 kV Vermelho
90539 Isoladores em redes de 36,2 kV Cinza / Preto
3) Característica mecânica
O anel, corretamente instalada, aplicado no sentido de arrancamento da mesma,
deve suportar um esforço mecânico:
Código Energisa
Aplicação Tração mínima
(daN)
90537 Espaçadores (Todos) 50,0
90538 Isoladores em redes de 15,0 kV 50,0
90539 Isoladores em redes de 36,2 kV 65,0
4) Identificação
O anel de amarração deve ser marcado de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
61
DESENHO 05 - BRAÇO ANTI-BALANÇO
NOTA:
1. A base do braço anti-balanço pode possuir outro formato geométrico, desde
que neste possa ser circunscrito um círculo de diâmetro (80 ± 2) mm.
2. As indicações Pi e Pf referem-se aos pontos inicial e final para medição da
distância de escoamento do braço anti-balanço.
Código Energisa Tensão
Comprimento
L1 L
(kV) (mm)
90540 15,0 305 290
90541 36,2 565 550
Detalhe do pino
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
62
1) Material
Poliamida ou polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo
resistir sem danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes
agressivos do meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica mecânica
O braço anti-balanço, corretamente instalada, deve suportar um esforço mecânico:
Tensão máxima de operação
Distância de escoamento
mínima
Tração e compressão
sem ruptura (F e C)
Esforço lateral sem ruptura
(L)
Tração de longa duração
(kV) (mm) (daN)
15,0 290,0 180,0 50,0 50,0
36,2 450,0
4) Característica elétrica
O braço anti-balanço, corretamente instalada, deve suportar:
L
F C
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
63
Tensão máxima de operação
Tensão mínima suportável Radiointerferência
Em frequência industrial sob
chuva durante 1 minuto
De impulso atmosférico a
seco
Tensão nominal aplicada no
ensaio
Tensão máxima de
radiointerferência (TRI)
(kV) (kV) (kV) (µV)
15,0 34 110 8 50
36,2 50 150 20 250
5) Identificação
O braço anti-balanço deve ser marcado de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Classe de tensão.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
64
DESENHO 06 - BRAÇO COM GRAMPO DE SUSPENSÃO
Código Energisa
Dimensões
A B mín. C mín. D E F G máx. H
(mm)
90516 200 ± 5 2,0
130,0 36 ± 3 30 ± 3 18 ± 1
160,0 30 ± 3
91060 135,0 40 ± 4 180,0 -
1) Material
Braço:
Aço carbono ou ferro fundido nodular galvanizado a quente, conforme a ABNT NBR
6323, ou liga de alumínio;
Grampo de suspensão:
Poliamida resistente aos raios ultravioleta, ao trilhamento elétrico e às intempéries.
2) Acabamento
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
65
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
No caso de material ferroso o braço deve ser revestido de zinco pelo processo de
imersão a quente, conforme a ABNT NBR 6323.
A espessura mínima do revestimento deve atender a Tabela 1 da ABNT NBR 8158.
3) Característica mecânica
O braço corretamente instalado, deve suportar:
Código Energisa
Esforço horizontal (F)
Esforço vertical (V)
Esforço lateral (L)
Escorregamento do cabo
(T)
(daN)
90516 500 250 120 30
91060 1.000 500
4) Identificação
Devem ser marcados no braço com grampo de suspensão, de forma legível e
indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
66
DESENHO 07 - CAPA PROTETORA PARA CONEXÃO COM CONECTOR
TIPO CUNHA
NOTA:
1. Após sua instalação, não é permitido o acúmulo de água em seu interior.
Código Energisa
Conector aplicável
Dimensões
A B C D
(mm)
90887 Série
vermelha 131 ± 2 80 ± 2 25 ± 2 47 ± 2
90888 Série azul 166 ± 2 100 ± 2 27 ± 2 50 ± 2
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
67
1) Material
Polipropileno, sem partes metálicas, devendo resistir sem danos aos efeitos de
exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do meio ambiente, tais
como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica elétrica
A capa protetora, corretamente instalada, deve suportar:
Tensão mínima suportável Radiointerferência
Em frequência industrial sob
chuva durante 1 minuto
De impulso atmosférico a seco
Tensão nominal aplicada no ensaio
Tensão máxima de radiointerferência
(TRI)
(kV) (kV) (µV)
50 150 20 250
4) Identificação
A cobertura de conexão tipo cunha deve ser marcado de forma legível e indelével,
no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
68
DESENHO 08 - CAPA PROTETORA PARA PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica elétrica
A capa protetora, corretamente instalada, deve suportar:
Tensão mínima suportável Radiointerferência
Em frequência industrial sob
chuva durante 1 minuto
De impulso atmosférico a seco
Tensão nominal aplicada no ensaio
Tensão máxima de radiointerferência
(TRI)
(kV) (kV) (µV)
70 170 20 250
90969
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
69
4) Identificação
Devem ser marcados na cobertura protetora para terminal de equipamentos, de
forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Classe de tensão.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
70
DESENHO 09 - CAPA PROTETORA PARA TERMINAL DE BAIXA TENSÃO
DO TRANSFORMADOR DISTRIBUIÇÃO
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica elétrica
90968
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
71
A capa protetora, corretamente instalada, deve suportar:
Tensão máxima de operação
Tensão mínima suportável
Em frequência industrial sob chuva durante 1 minuto
(kV)
1,2 10
4) Identificação
A cobertura protetora para terminal de equipamentos deve ser marcada de forma
legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Classe de tensão.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
72
DESENHO 10 - CAPA PROTETORA PARA TERMINAL DE MÉDIA TENSÃO
DO TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
90586
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
73
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica elétrica
A capa protetora, corretamente instalada, deve suportar:
Tensão mínima suportável Radiointerferência
Em frequência industrial sob
chuva durante 1 minuto
De impulso atmosférico a seco
Tensão nominal aplicada no ensaio
Tensão máxima de radiointerferência
(TRI)
(kV) (kV) (µV)
50 150 20 250
4) Identificação
Devem ser marcados na cobertura protetora para terminal de equipamentos, de
forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Classe de tensão.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
74
DESENHO 11 - COBERTURA PROTETORA PARA ESTRIBO, CONECTOR E
CONECTOR DERIVAÇÃO DE LINHA VIVA
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
90458
Código
Energisa
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
75
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza ou preto.
3) Característica elétrica
A capa protetora, corretamente instalada, deve suportar:
Tensão mínima suportável Radiointerferência
Em frequência industrial sob
chuva durante 1 minuto
De impulso atmosférico a seco
Tensão nominal aplicada no ensaio
Tensão máxima de radiointerferência
(TRI)
(kV) (kV) (µV)
50 150 20 250
4) Identificação
A cobertura protetora para estribo deve ser marcada de forma legível e indelével,
no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Classe de tensão.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
76
DESENHO 12 - ESPAÇADOR HORIZONTAL DE MÉDIA TENSÃO
CONVENCIONAL
Código Energisa
Tensão Nominal
NBI Comprimento
A B
(kV) (mm)
91069
36,2 145
450 518
91070 550 618
91071 750 818
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
A B
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
77
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza.
Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
Devem ser previstas ranhuras na parte superior do berço destinado ao mensageiro,
para permitir a amarração do mensageiro no espaçador, utilizando anel de
amarração. Na parte inferior dos berços destinados aos cabos-fases, para permitir a
amarração dos cabos no espaçador.
3) Característica mecânica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Carga vertical mínima de curta
duração
Carga vertical mínima de longa
duração Carga de torção
Escorregamento do cabo por leito
(daN)
600,0 250,0 30,0 2,0
4) Característica elétrica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 ×
50 μs)
Tensão suportável à frequência industrial sob
chuva (1 min)
Distância de escoamento mínima
(kV) (mm)
170 70 1.100
5) Identificação
O espaçador losangular devem ser marcados de forma legível e indelével, no mínimo:
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
78
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
79
DESENHO 13 - ESPAÇADOR LOSANGULAR
NOTA
1. Ponto de referência para medição da distância de escoamento.
2. Recomenda-se que as distâncias entre os berços sejam definidas pelo próprio
fabricante, em função das características elétricas indicadas nesta Norma.
3. Conforme detalhe B, é permitida a utilização do sistema de travas integradas
ao corpo do espaçador para fixação dos cabos fase e mensageiro.
Código Energisa
Tipo amarração
Tensão Nominal
NBI Comprimento
L a b
(kV) (mm)
90406 Anel 15,0 110 460 340 300 ± 5
90567 Trava
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
80
Código Energisa
Tipo amarração
Tensão Nominal
NBI Comprimento
L a b
(kV) (mm)
90568 Anel 36,2 170 750 550 500 ± 5
90568 Trava
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza.
Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
Devem ser previstas ranhuras na parte superior do berço destinado ao mensageiro,
para permitir a amarração do mensageiro no espaçador, utilizando anel de
amarração. Na parte inferior dos berços destinados aos cabos-fases, para permitir a
amarração dos cabos no espaçador.
3) Característica mecânica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
81
Carga vertical mínima de curta
duração
Carga vertical mínima de longa
duração Carga de torção
Escorregamento do cabo por leito
(daN)
600,0 250,0 30,0 2,0
4) Característica elétrica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 ×
50 μs)
Tensão suportável à frequência industrial sob
chuva (1 min)
Distância de escoamento mínima
(kV) (mm)
110 34 290
170 70 580
5) Identificação
O espaçador losangular devem ser marcados de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
82
DESENHO 14 - ESPAÇADOR MONOFÁSICO
NOTA
1. Ponto de referência para medição da distância de escoamento.
2. Recomenda-se que as distâncias entre os berços sejam definidas pelo próprio
fabricante, em função das características elétricas indicadas nesta
Especificação Técnica.
3. Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
83
4. Na parte inferior dos berços destinados aos cabos-fases, devem ser previstas
ranhuras, para permitir a amarração dos cabos no espaçador, utilizando anel
de amarração.
5. Na parte superior do berço destinado ao mensageiro, devem ser previstas
ranhuras, para permitir a amarração do mensageiro no espaçador, utilizando
anel de amarração.
Código Energisa
Tipo amarração
Tensão Nominal
NBI Comprimento
L b
(kV) (mm)
91068 Anel 15,0 110 400 220 ± 20
91067 Anel 36,2 145 320 320 ± 20
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza.
Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
Devem ser previstas ranhuras na parte superior do berço destinado ao mensageiro,
para permitir a amarração do mensageiro no espaçador, utilizando anel de
amarração. Na parte inferior dos berços destinados aos cabos-fases, para permitir a
amarração dos cabos no espaçador.
3) Característica mecânica
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
84
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Carga vertical mínima de curta
duração
Carga vertical mínima de longa
duração Carga de torção
Escorregamento do cabo por leito
(daN)
600,0 250,0 30,0 2,0
4) Característica elétrica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 ×
50 μs)
Tensão suportável à frequência industrial sob
chuva (1 min)
Distância de escoamento mínima
(kV) (mm)
110 34 290
145 50 580
5) Identificação
O espaçador monofásico deve ser marcado de forma legível e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
85
DESENHO 15 - ESPAÇADOR VERTICAL DE BAIXA TENSÃO
CONVENCIONAL
Espaçador de 4 leitos
Espaçador de 5 leitos
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza.
90802 4
90803 5
Código
EnergisaVias
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
86
Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
3) Característica mecânica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Carga vertical mínima de curta
duração
Carga vertical mínima de longa
duração Carga de torção
Escorregamento do cabo por leito
(daN)
600,0 250,0 30,0 2,0
4) Característica elétrica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar:
Tensão máxima de operação
Tensão mínima suportável
Distância de escoamento mínima
Em frequência industrial sob chuva durante 1
minuto
(kV) (mm)
1,2 10,0 250,0
5) Identificação
O espaçador vertical de baixa tensão convencional deve ser marcado de forma legível
e indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
87
DESENHO 16 - GRAMPO DE ANCORAGEM DIELÉTRICO
NOTA
1. O estribo pode ser revestido com material polimérico, com espessura mínima
de 1 mm, para evitar o contato direto com o cabo.
2. O grampo de ancoragem é aplicado de acordo com o diâmetro externo do cabo
coberto. Cabos de classes de tensão diferentes podem utilizar o mesmo
grampo de ancoragem, desde que tenham seus diâmetros externos dentro da
faixa de aplicação.
Código Energisa
Classe de Tensão
Seção
Diâmetro externo do cabo coberto Carga de ruptura e
escorregamento (T) Mín. Máx.
(kV) (mm²) (mm) (daN)
91058 15,0 35 12,80 15,30 400
90449 15,0 50 14,00 16,50 400
90783 15,0 95 17,20 19,70 400
90450 15,0 120 18,80 21,30 400
91059 15,0 150 20,00 22,50 400
90451 15,0 185 21,80 24,30 400
90452 24,2 50 16,00 18,60 400
90453 24,2 120 20,80 23,40 400
______________________________________________________________________________________
ETU 129 VERSÃO 0.0 DEZEMBRO/2019
88
Código Energisa
Classe de Tensão
Seção
Diâmetro externo do cabo coberto Carga de ruptura e
escorregamento (T) Mín. Máx.
(kV) (mm²) (mm) (daN)
90454 24,2 185 23,80 26,40 400
90455 36,2 70 25,30 28,60 400
90456 36,2 120 28,60 31,90 400
90457 36,2 185 31,60 34,90 400
1) Material
a) Corpo:
Liga de alumínio.
b) Cunha:
Poliamida resistente aos raios ultravioleta, ao trilhamento elétrico e às
intempéries.
c) Estribo:
Aço inoxidável ou cordoalha de aço inoxidável.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
3) Característica mecânica
O espaçador corretamente instalado, deve suportar, no mínimo, 400 daN em carga
de ruptura e escorregamento.
T
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Carga de ruptura Escorregamento
(T)
(daN)
800 400
4) Identificação
O grampo de ancoragem para cabo coberto deve ser marcado de forma legível e
indelével, no mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação;
d) Intervalo de aplicação;
e) Resistência mecânica.
Caso seja identificada no corpo do grampo de ancoragem a seção do cabo aplicável,
deve ser também identificada a tensão.
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DESENHO 17 - SEPARADOR VERTICAL
NOTA
1. Ponto de referência para medição da distância de escoamento.
2. Recomenda-se que as distâncias entre os berços sejam definidas pelo próprio
fabricante, em função das características elétricas indicadas nesta Norma.
3. Conforme detalhe B, é permitida a utilização do sistema de travas integradas
ao corpo do espaçador para fixação dos cabos fase e mensageiro.
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Código Energisa
Tipo amarração
Tensão nominal
NBI Comprimento
L
(kV) (mm)
90970 Anel 15,0 110 750
90412 Trava
90971 Anel 36,2 170 950
90413 Trava
1) Material
Polietileno de alta densidade (PEAD), sem partes metálicas, devendo resistir sem
danos aos efeitos de exposição aos raios ultravioleta e demais agentes agressivos do
meio ambiente, tais como atmosfera salina, umidade, poeira, etc.
2) Acabamento
O material deve apresentar espessura uniforme, isenta de bolhas, furos ou outras
imperfeições.
Os materiais devem ser fornecidos na cor cinza.
Devem ser previstas aletas ao longo do espaçador para atender à distância de
escoamento especificada.
Devem ser previstas ranhuras na parte superior do berço destinado ao mensageiro,
para permitir a amarração do mensageiro no espaçador, utilizando anel de
amarração. Na parte inferior dos berços destinados aos cabos-fases, para permitir a
amarração dos cabos no espaçador.
3) Característica mecânica
O separador corretamente instalado, deve suportar:
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Carga vertical mínima de curta
duração
Carga vertical mínima de longa
duração Carga de torção
Escorregamento do cabo por leito
(daN)
600,0 250,0 30,0 2,0
4) Característica elétrica
O separador corretamente instalado, deve suportar:
Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 ×
50 μs)
Tensão suportável à frequência industrial sob
chuva (1 min)
Distância de escoamento mínima
(kV) (mm)
110 34 900
170 70 1.100
5) Identificação
Devem ser marcados no espaçador losangular, de forma legível e indelével, no
mínimo:
a) Nome ou marca do fabricante;
b) Referência do fabricante;
c) Mês e ano de fabricação.
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