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8/7/2019 tica - Cursos do 2 Semestre-U. Lusada - 2010-11 (alunos1) para primeiro teste ler at 167
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UNIVERSIDADE LUSADA DE LISBOA
Cursos de GE, Contabilidade,Cursos de GE, Contabilidade,Informtica, Eng Inf., Eng Electr. eInformtica, Eng Inf., Eng Electr. e
de Computadoresde ComputadoresTICATICA
Prof. Doutor Cassiano ReimoAno lectivo de 2010-2011
2 Semestre
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EndereosEndereos
Cassiano Reimo
Professor Catedrtico
214216600
919284288
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Atendimen
to
Atendimen
to
Teras-Feiras, 19h00 - 20h00
(solicito marcao)
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Avaliao contnuaMetodologia
A disciplina ser avaliada atravs da 1.
participao activa nas aulas, 2. da realizao detrabalhos (individuais e em grupo), em torno detemas propostos pelo Professor, a apresentar emsesses destinadas a esse efeito, 3. da feitura deduas provas escritas relativas aos principaistpicos programticos e 4. da organizao de uma
Ficha de Progresso.
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Datas d
as Pro
vas
Datas d
as Pro
vas
1 teste 22 de Maro de 2011
2 teste 17 de Maio de 2011
Prova de Frequncia 8/6/2011 (14h)
Exame (2 poca) 26/7/2011 (14h)
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Bib
liogr
afia
ALMEIDA, F., Valores Humanos eResponsabilidade Social das Empresas,
Principia, Cascais, 2010 ARAJO, L. de, tica uma introduo,INCM, Lisboa, 2005
CABRAL, R., Temas de tica, Publicaes
da Fac. de Filosofia, UCP, Braga, 2000 CORTINA, A., 10 Palavras Chave emtica, Grfica de Coimbra, Coimbra, 1997
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Bib
liogr
afia
RACHELS, J., Elementos de FilosofiaMoral, Gradiva, Lisboa, 2004
MARCHAL;J.-P., tica e Economia, Inst.Piaget, Lisboa, 2006
MERCIER, S., A tica nas empresas, Ed.A
frontamento, Porto, 2003 NEVES, J. C . das, Introduo tica
empresarial, Principia, cascais, 2008
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Bib
liogr
afiaB
ibliogr
afia
PUEL, H., Une thique pour lconomie, E.du Cerf, Paris, 2010
REGO, A. e outros, Gesto tica eSocialmente Responsvel, RH Ed., Lisboa,2007
REIMO, C. (Coord.), tica e Profisses
Desafios da Modernidade, UniversidadeLusada Editora, Lisboa, 2008
REIMO, C., Conscincia, Dialctica e
tica em J.-P. Sartre, INCM, Lisboa, 2005
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SnteseSntese
1. Introduo2. Axiologia.
3. O homem como ser valorativo4. Axiologia, tica, Moral e Deontologia5. Ps-modernidade e crise do humanismo6. Que valores para o sculo XXI7. A educao como um projecto de construo de
valores8. Algumas concluses e propostas
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Sn
tese
Sn
tese
2. Axiologia
- Caracterizao
- Dados histricos
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SnteseSntese
3. O homem como ser valorativo3.1. Noo de valor3.2. Os valores no contexto do conflito entre o desejo e o interdito3.3. A pirmide axiolgica
4. Axiologia, tica, Moral e Deontologia4.1. Noes4.2. Nveis de tica4.3. Natureza dos valores ticos
5. Ps-modernidade e crise do humanismo6. Que valores para o 3 milnio?7. A educao como projecto de construo de valores8. Algumas concluses e propostas
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Ancient Jewish SagesThree pillars uphold the world:Divine teaching, Ethical service and
Lovingkindness
(O divino ensinamento, O servio ticoe A bondade que surge do amor ocarinho como expresso)
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SERBONSPROFISSIONAIS NOBASTA; H QUE SERPROFISSIONAISBONS
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IMPORTA DISTINGUIROPROFISSIONALISMO DA
PROFISSIONALIDADE.A PROFISSIONALIDADE
RESULTA DASNTESE ENTRE
O PROFISSIONALISMO E ATICA
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Albert Camus, em 1946 (conf. em N.Albert Camus, em 1946 (conf. em N.
Iorque, sobre A crise do Homem)Iorque, sobre A crise do Homem) Se no se acredita em coisa alguma, se
nada faz sentido e no se consegue
encontrar um valor seja no que for, entotudo permitido e nada importa. E, nessecaso, no existe nem bem nem mal e Hitlerno tinha razo nem deixava de ter (...). E
visto que pensamos que nada faz sentido,deveremos concluir que tem razo quemtem sucesso.
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Albert Camus, em 1946 (conf. em N.Albert Camus, em 1946 (conf. em N.
Iorque, sobre A crise do Homem)Iorque, sobre A crise do Homem) Se nada verdadeiro ou falso, bom ou
mau, se o nico valor a eficincia, a nica
regra a seguir a que se impe, a de ser omais eficiente possvel, numa palavra, omais forte. E, consequentemente, o mundo
deixa de estardividido em justos e injustos,mas sim em senhores e escravos. Tem razoaquele que domina.
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A tica apresenta-se, hoje,
como a conscinciacrtica da sociedade
contempornea e,essencialmente, dos
limites da dignidadehumana.
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A tica pergunta-se pelaresponsabilidade
A vida humana est toda elaimersa na tica
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O ser humano no neutro
Todas as sociedades tm
o seu cdigo moral
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Aco humana : conhecimento,inteno, liberdade
Razes da tica: liberdade,intersubjectividade (relao) eabertura ao sentido
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A questo maispersistente e urgente da
vida : o que ests afazer pelos outros?
Martin Luther King (1929-1968)
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Verg
lio Ferreir
aVerg
lio Ferreir
a
Diz no at ao po com que pretendemalimentar-te, se tiveres de pag-lo com arenncia de ti mesmo. Porque no h uma sforma de to negarem negando-to, masinfligindo-te como preo a tua humilhao. ()E do No ao que te limita e degrada que tuhs-de construir o Sim da tua dignidade. (20 deAbril de 1975 domingo)
Conta-Corrente - 1969-1976, I, V. Nova Amadora, Liv.Bertrand, 1982, pp. 247-248
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Qualquer que seja a actividade dohomem, ela no pode serincompatvel com a sua dignidade.
na dignidade da pessoa humanaque radica a justificao da tica(da tica aplicada) e da suaexigncia
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Defensores do humanismo comconscincia e perspiccia, sendoeco e espelho, com inteligncia,
ousadia e responsabilidade
Gostarda vida e daquilo que atorne melhordo que
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Resposta inquietude de
libertao do homemFazer viagens por lugares de
reconhecimento e derevelao
Gostardaquilo que nos tornemelhores do que somos
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Rebelio contra os quevivem de impedir os outrosde viver. E contra os que
ignoram que o hoje no podeexistir sem o ontem e que o
ontem , muitas vezes, onovo amanh.
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luz do mistrio do homem e
dos descritores da misriahumana75 milhes de pessoas sem
acesso educao (Relatrio doDesenvolvimento Humano)
2 bilies de pessoas sem guapotvel
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Conhecimento: inteligncia,
vontade, memriaEducao valores, tica
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IntroduoIn
troduo
Poder saber, saber melhor Viver sem ideias e sem convices viver no
vazio Brilho nos olhos de quem deseja aprender Eternos estudantes; gostardo que j se sabe Equilbrio e humildade
Perguntar, mas no irracionalmente Patrimnio gentico, motivao No bloquear o sonho, dar asas
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IntroduoIn
troduo
Aventura do desconhecido:Onde a Terra acaba eo mar comea...
Factores de risco. Procurar chegar primeiro, nacincia. Ser os primeiros a saber.
Brio profissional. Alimento do progresso
Motivao - lubrificantedo motor
da cincia e
dosaber
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IntroduoIn
troduo
Cidados do mundo sem perder aidentidade (cidadania afectiva)
Ser bons aqui. Comunicar e divulgar
Prazer em saber mais
Esprito de curiosidade e de inovao
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IntroduoIn
troduo
F. Pessoa:Das pedras dos
obstculos fazer um casteloPara isso, exige-se:
tica, dignidade e respeito peloprximo
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IntroduoIn
troduo
Pascal:O conhecimento como uma esfera;quanto maior, maior o seu contacto com o
desconhecido Mais investigao, mais utopia. Mais incentivo s
geraes mais novas
Aprendizagem. Perseverana. Rigor
Investimento. Retribuio. Factores de risco
Incerteza. Flexibilidade. Em ordem ao bem-estar
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IntroduoIn
troduo
Transformao da sociedade. Combate a algunsmitos. Escola comum # Escola de escol. Escola
promotora de valores. No abdicardos valorescontra os poderes dominantes. Nos limites datolerncia. Imagem identitria. Livre da poltica edos grupos de presso. Assumir os deveres perante
a sociedade. Nobreza de sentimentos; que o quefica no fim dos nossos dias.
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IntroduoIn
troduo
Paulo Coelho, O Alquimista, Pergaminho, Cascais,2005:
Ver no meu fundo a minha prpria belezareflectida (20) Aprender que o nosso castelo o mais importante
(32); conhecer muitas oportunidades de ser feliz
(33) justamente a possibilidade de realizar um sonho
que torna a vida interessante (34)
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IntroduoIn
troduo
As pessoas aprendem muito cedo a sua razo deviver (...); talvez seja por isso que elas desistem
to cedo tambm (49). Procura tomar as tuas decises (55).
A gente tem sempre condies de fazer aquilocom que sonha (47).
Vejo o mundo da maneira que desejava que ascoisas acontecessem, e no da maneira que ascoisas acontecem (68).
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IntroduoIn
troduo
Aprende a respeitar e a seguir os sinais (69). Sou um aventureiro em busca de um tesouro (70).
Existe uma linguagem que est para alm daspalavras (72). Para perceber os sinais necessria muita
pacincia; esta a primeira virtude de quem
aprende (72). Tenho medo de realizar o meu sonho, e depois no
ter mais motivos para continuar vivo (85).
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IntroduoIn
troduo
Nem todos podem ver os sonhos da mesmamaneira (85).
Nunca desistas dos teus sonhos; segue os sinais(94). Quando algum quer uma coisa, todo o Universo
conspira para que possa realiz-la (95).
Linguagem de entusiasmo, das coisas feitas comamor e com vontade, em busca de algo que sedesejava e em que se acreditava (95).
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IntroduoIn
troduo
As decises so apenas o comeo de algumacoisa (101).
Quando algum toma uma decisomergulha numa correnteza poderosa queleva a passar por um lugar (em) que jamaissonhara na hora de decidir (101).
A histria de todos os homens est ligadaentre si (108).
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IntroduoIn
troduo
Os homens vivem em funo do seu futuro(159).
Ama-se porque se ama; no h qualquerrazo para amar (182).
Os homens sonham mais com a volta doque com a partida (185).
S existe uma nica maneira de aprender. atravs da aco(187).
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IntroduoIn
troduo
O medo de sofrer pior que o prprio sofrimento(192).
Cada homem, na face da Terra, tem um tesouroque espera por ele (193). A morte faz com que as pessoas fiquem mais
sensveis vida (206).
A terra onde vivemos ser tanto melhor ou piorquanto ns formos melhores ou piores (215). A vida ser generosa para quem vive o seu
projecto (a sua Lenda) pessoal (236).
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IntroduoIn
troduo
A vontade e o sentimento fazem milagres
A cultura, na Europa, nos ltimos cinquentaanos, tem sido uma apologia sumptuosa donada (Eduardo Loureno)
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IntroduoIn
troduo
A Humanidade, segundo o historiadorArnoldToynbee, evoluiu segundo a lei do
desafio/resposta; desenvolveu-se semprenos stios onde era difcil e no onde eraconfortvel e seguro.
As pessoas sobrevivem quando julgam queesto condenadas .
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No possumos seno
aquilo quedamos
E. Mounier
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Uma cincia no cincia seno para quemverdadeiramente a procuraGasset
Em matria de educao, no a natureza das
tcnicas que importa, mas o gnero de relaeshumanas, no seio das quais as tcnicas sopostas em execuo
R. Gloton e C. Clero
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Muitas coisas so inquietantes, mas nenhuma maisinquietante do que o homemSfocles
preciso ensinar os homens a amarem a vida a pontode a considerarem eternaComnio
O sentido da vida deve ser o encontro com o outro
J. Biscaia
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Oque o Homem?
Oque o Homem?
Todos sabemos o que ser homem; mas o que o homem ningum sabe
Demcrito
O homem veio todo inteiro da terra: a sua carne,os seus ossos e o seu incrvel poderde pensar
(Teilhard de Chardin)
Mito de Prometeu
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Oque o Homem?
Oque o Homem?
Uma vida inteira no basta paraconhecer um homem. Confesso no
me conhecer verdadeiramente nem amim prprio. Como conhecerei osoutros?
Diamantino Martins, Filosofia da Plenitude,Livraria Cruz, Braga, 1966. P. 143
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O que o Homem?O que o Homem?
Sou para mim mesmo um enigma
FP, 144
Encontramo-nos as mais das vezes fora dens. A vida parece ser vivida mais
exteriormente do que dentro de nsmesmos
FP, 168
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O que o Homem?O que o Homem?
O que o homem na natureza?
Um tudo em relao ao nada;Um nada em relao ao absoluto;
Um meio entre o nada e o tudo.
Pascal
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O que o Homem?O que o Homem?
O homem um ser de desejo (umser que prefere, que avalia, que
valoriza); segundo Plato ohomem o nico animal quevaloriza (na Repblica, Livro IV,
estabelece uma pirmide devalores, culminando no valor dajustia).
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O que o Homem?O que o Homem? Segundo Sartre, o homem um ser de
necessidades (mais que um ser dedesejos).
A necessidade (raret) o motor daHistria: O vnculo existente entre oindivduo e a Histria traz consigo o
vnculo da Moral ( Reimo, C., Conscincia, Dialctica e tica em J.-P.
Sartre, INCM, Lisboa, 2005, p. 365).
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O que o Homem?O que o Homem?
Para Sartre, O advento da moral decide-seatravs da afirmao da liberdade sobre a
necessidade da Histria e das suas mediaes ,numa sociedade alienada, mas que pode seralterada pela realidade humana.
( Reimo, C., Conscincia, Dialctica e tica em
J.-P. Sartre, INCM, Lisboa, 2005, p. 371). Natureza humana realidade humana (Sartre)
condio humana (H. Arendt)
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O que o Homem?O que o Homem?
O homem o nico ser,
no Universo, capaz deamar(isto , de querer,
eficazmente, o bem dealgum). O amor = valor
mximo.
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O que o Homem?O que o Homem?
Ser dotado de possibilidades:
- Inteligncia/sabedoria - Liberdade
- Poder(da mente, de reflexo) para
construir o seu projecto - Felicidade
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O que o Homem?O que o Homem?
CERTEZA No:
Nunca sabers quem sou. Apesar destes beijos que te dou E destas ironias que te digo, Vou contigo Como vou Ao lado dum inimigo. Miguel Torga, Dirio I, Coimbra, 7 ed., p. 32
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Questes prioritrias a ponderarQuestes prioritrias a ponderar
Que tipo de sociedade estamos a
construir?
Que tipo de homem noscomprometemos a promover?
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Meios para os ObjectivosMeios para os Objectivos
Compete-nos, na verdade: criticar o funcionalismo dominante realizar uma antecipao societal
estabelecer uma apreenso global dosaber
Os homens e as mulheres de hoje devemser, hoje, no campo da tica, homens emulheres de esperana.
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AxiologiaAxiologia Axiologia ( - que tem valor, digno de + -
teoria) Teoria dos valores Filosofia dos valores Estimativa
A ideia e o problema dos valores estopresentes em toda a histria da cultura e detoda a histria da Filosofia
Na segunda metade do sculo XIX, estabeleceu-se uma anlise autnoma da Filosofia dosvalores
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AxiologiaAxiologia
Axiologia Teoria Pura dos valores, das atitudes edas posies valorativas
Axiologia Pura Axiologia Geral AxiologiaFundamental
Reflexo sobre os valores Promoo dos valores Interiorizao dos valores A prtica axiolgica vivencial. A axiologia
essencial formao do homem. Situa-se na
prudncia (frnesis), na procura do equilbrio
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AxiologiaAxiologia RudolfLotze (1818-1881) Pai da Filosofia dos valores;
distingue realidade, verdade e valora que correspondemas seguintes conexes:causais, de sentido e de fim
Nietzsche (1844-1900) Escola neo-kantiana de Baden: Wilhelm Windelband
(1848-1915) e Heinrich Rickert (1863-1936)
MaxScheler (1873-1928) e Nicolai Hartmann (1882-1950) continuadores da Escola de Baden
J. Hessen: Na Filosofia dos valores, estabelece quatrograndes ordens de valores:ontolgicos, gnoseolgicos,antropolgicos, teolgicos
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AxiologiaAxiologia
Adam Smith foi o primeiro a usar o termovalor, distinguindo entre valorde uso e
valorde troca.
Valor deriva do verbo latino valere que
significa:gozar de boa sade, passar bem,ser forte, ser corajoso.
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AxiologiaAxiologia
Ferrater Mora:O valor situa-se em diversasordens:
Econmica, esttica, funcional, tica, vital,lgica
O valor ocupa um campo semntico plural,mas convergente: situa-se na linha dodesejo
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AxiologiaAxiologia Caractersticas dos valores:
O valer
A objectividade
A no-independncia A circularidade hermenutica
A polaridade
A qualidade A hierarquia (qualitativa)
So apreendidos pela inteligncia e sentidos pelaafectividade
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AxiologiaAxiologia
Scheler:O formalismo na tica e a ticamaterial dos valores novo ensaio de
fundamentao de um personalismo tico
Para Scheler, os valores so formas
materiais a priori
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Axiologia
A vida uma roda. Os valores
so o seu eixoAdriano Moreira
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PsPs--modernidademodernidade
Axiologicamente, o sculo XX foi devastador ps em causa a identidade humana.
A Ps-modernidade anulou a tradio Jean-Franois Lyotard:O ps-moderno funo
narrativa e legitimao do saber
Max Weber:desencantamento
J. S. Mill:Utilitarismo a justia deriva dautilidade social
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PsPs--modernidademodernidade
Marca a crise do humanismo
Processo da modernidade ltimos 300
anos lugar central do humanismo A cultura grega foi fundamentalmente
cosmocntrica
A Idade Mdia foi teocntrica A modernidade fez do homem o seu centro
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PsPs--modernidademodernidade
Na modernidade, operou-se a emancipaodo homem face natureza, tradio,
religio, com o objectivo da plena conquistade si mesmo. Autonomia mediante aabsoluta confiana no poderda razo,
fundada nos fenmenos quantificveis,matematizveis.
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PsPs--modernidademodernidade
Arazo, entendida como umdogma, levou RaymondAron aconsider-la o pio dosintelectuais
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PsPs--modernidademodernidade
Modernidade:
A razo e a liberdade so as armas com que o
homem procura realizar o seu projecto. Numaambiguidade ciso da experincia humana:razo/liberdade natureza/conscincia;objectividade/subjectividade (Descartes- res
cogitans/res extensa, Hume- razo/sentimento,Kant- razo terica (determinismo)/razo prtica(liberdade)
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PsPs--modernidademodernidade
Modernidade Tentativas de sntese:Feuerbach (O homem substitui Deus); Marx
(O homem fica sujeito histria): anti-humanismo.
O antropocentrismo acompanhado de
sucessivos descentramentos a que Freudchamou humilhaes/ofensas
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PsPs--modernidademodernidade
Humilhaes/ofensas:
Descentramento cosmolgico (G. Bruno,
Coprnico) Descentramento biolgico (Darwin)
Descentramento psicolgico (Freud)
Descentramento lingustico-estruturalista(M. Foucault)
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PsPs--modernidademodernidade
Humilhaes/ofensas: H que perguntar se a subjectividade humana umsujeito-de ou um
sujeito-a Assistimos, hoje, ao maiordesafio lanado
concepo humanista do homem: investigaesetolgicas, bioqumicas e genticas.
Dissoluo da diferena entre a cultura e anatureza, entre o homem e o animal Ccero:homo res sacra Kant:Nunca trates a
humanidade como simples meio
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PsPs--modernidademodernidade
J no pertencemos a um mun
do
de referncias e
decentros, de cruzamento de itinerrios.
Exigem-se novas tomadas de conscincia tica, que hque assumir com coragem, com risco, mas tambm
com esperana.
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Situao actual do mundo da vida e criseSituao actual do mundo da vida e crise
da razoda razo
Assistimos, hoje, a uma nova ordem em que astransformaes em curso exigem novos olhares
sobre o mundo; a ambiguidade e a complexidadedas relaes e das prticas de organizao dosgrupos sociais implicam mudanas de ptica,mudanas de escalas, de representaes, de
posicionamento para se poder construir umasociedade democrtica e humanizada.
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Situao actual do mundo da vida e criseSituao actual do mundo da vida e crise
da razoda razo
O mundo j no se nos apresentasolidamente unificado na suacompartimentao, nem uno pelapossibilidade de definio de fronteiras e dediferenas: um antes e um agora, um aqui e
um acol, um eu e um outro, num mesmoesquema mental.
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Habitamos, na verdade, um mundoposterior. Um mundo ps-tradicional, na medida em que nosesquecemos das nossas origens
culturais; num mundo ps-histrico,considerando que a histria terminouem 1989; num mundo ps-nacional,
uma vez que, devido ao peso daglobalizao, aderimos a umacidadania mundial.
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Ao nosso tempo chama-se j ps-humano, tendo em considerao asmanipulaes possveis do genoma,podendo j qualific-lo de ps-sexual, uma vez que a distinobinria entre masculino e feminino esta ser ultrapassada pela investigao em
gentica.
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Chegmos, tambm, a uma espcie deps-feminismo, dado que a libertaoda mulher perdeu a sua razo de ser,
devido desconstruo a que osparadigmas tradicionais foram sujeitos,uma vez que, no universo biolgico, se
est procura de superar sistematicamente o prprio corpo.
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Por outro lado, verificamos, hoje, ainfiltrao da neurologia em muitasconcepes tradicionais da filosofia.
Aquilo que se designa por actovoluntrio , na realidade, determinadopelos neurnios.
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Entrou-se, de facto, numa era ps-metafsica, emergindo conceitosrepletos de iluses; a conscincia, a
percepo de si mesmo e do prpriomeio, so fenmenos biolgicosassociados ao neo-crtex.
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Neste sentido, o pensar do homem compreendido como um reflexo neuro-biolgico suplementar no combate pela
vida.O sujeito autnomo do Iluminismo
tornou-se num artifcio utilitrio no da
razo, mas da natureza.
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As modalidades actuais de pensar perderam
sentido. As maneiras ps-modernas de inteligir o real
apregoam a insurreio contra as grandesnarrativas uniformizantes (como a Ilada e a
Bblia), entendidas como incarnadoras de umaconcepo monopolista, totalitria, dos deuses, doshomens, das coisas; este monoplio seriaalimentado pelo delineamento de uma doutrina doser e por uma interrogao sobre as coisas, bemcomo, curiosamente, pelo racionalismo do sculodas Luzes, por uma razo habilitada para tudoaprender e explicar.
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A partir de agora, valoriza-se o intemporal,recusando-se a universalidade de um conceitocapaz de excluir totalmente a diferena.
A ps-modernidade caracteriza-se peloindividualismo e pela independncia, marcadapela desorientao e pelo vazio e, sobretudo, pelafalta de utopias, prescindindo-se de normas e de
valores; o pensamento que perpassa esta poca um pensamento dbil, sem princpios e semcritrios de conexo.
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atravs de um acto dominador, arbitrrio edesptico que o eu, ao afirmar-se, passa da auto-afirmao posio e afirmao do tu.
Pensar, para os ps-modernos, seria renunciar aexplicar, renunciar ao discurso fechado no interiorde um sistema annimo de pensamentos queconduziria excluso daqueles que pensam de
outro modo.
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A fora de persuaso, manifestando-se em todosos lugares e em todas as fases da vida, encontra asua explicao no facto de os modelos tradicionaisde pensamento, transmitidos de gerao emgerao, gerarem efeitos cada vez mais negativos,
acaband
o por mergulhar a humanida
de num sonoletrgico. A poca moderna faz a experincia
disso. Os ps-modernos procuram libertar-se detal situao.
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A viso que nutre o seu esprito a dapluralidade, onde cada ser singular setorna suspeito, enquanto tal. Aqui,
como avana Lyotard, o sublime e osofrimento tornam-se partesintegrantes da existncia.
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Uma finalidade da natureza no podeconstituir o sentido do homem.
Torna-se, por isso, urgente, perante a
crise geral do sentido que nos rodeia, aprocura de uma antropologia e de umatica, para alm do niilismo e da
construo virtual do homem.
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As opes vocacionais e profissionais so,neste contexto, condicionadas porcategorias culturais a que no estvamos
habituados. Pertence educao propor novos
enquadramentos ticos e apresentar novos
contributos, neste domnio.
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Crise actual do sentidoCrise actual do sentido
Presente e declarada nas afirmaes da temticado fim, em vrios pensadores da segundametade do sc. XX.
Fim do sujeito (e, at, do homem), da verdade(no apenas da metafsica), mas das prpriascincias, da histria, da esttica.
Foi, contudo, sobre estas vertentes que seconstruiu o sistema de valores do Ocidente, apartirda herana grega e crist, situada em tornodas categorias do Uno, do Verdadeiro, do Bem edo Belo.
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Crise actual do sentidoCrise actual do sentido
A crise manifesta-se em diversas esferas, minadase, at, paralizadas pordescontinuidades e rupturas(com a tradio e a histria) que os termos crise
e fim evidenciam. A temtica do fim, em relao ao agir e ao
pensar ( racionalidade), no um caprichoniilista de alguns, mas a interpretao presente do
devirda sociedade e do pensamento. No meiodela, cumpre-nos questionar-nos como super-la,para no ser a crise a submergirdefinitivamente ohomem.
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Crise actual do sentidoCrise actual do sentido
Mas ser possvel descortinar novos valores queestabeleam pontes entre domnios, aparentementedesconexos, na esfera do cognitivo, do tico-
poltico, do esttico, aproximando termos opostos? Porque s h sentido onde existe continuidade, a
nica resposta reside na procura de continuidadesinsuspeitas. Esta procura uma tarefa urgente,
para ns, no tempo presente. A resposta situa-sena dignidade incontornvel do homem comopessoa (pessoa humana).
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Crise actual do sentido eCrise actual do sentido e
urgncia da ticaurgncia da tica Parece que h tentativas de construir sistemas em
que os homens sejam suprfluos (HannahArendt)
Prticas de crimes contra a humanidade
S a assuno de valores universais nasconscincias individuais (singulares) conduzir oshomens a uma verdadeira humanizao
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A transio do plano moral para o daconstruo de uma tica pessoal implicanecessariamente a capacidade integradora,
estrutural e crtica da realidade.
1 O t t d ti t
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1. O contexto das ticas contemporneas
1.1. Importncia e ambiguidade da tica nasociedade actual
Depois de uma marginalizao, sofrida no passado, atica est vivendo, de novo, um ver dadeiroprotagonismo, devido
ao progresso cientfico e tecnolgico
aos problemas vindos da cultura moderna
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
A cultura moderna marcada:
Pela secularizao; Pela autonomia;
Pelo pluralismo.
1 11 1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica na
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Progresso cientfico e tecnolgico :
aparecimento de novos problemas que questionam anossa concepo de pessoa, de saber o que permitido ou noe cuja soluo no parece passar pelo enfoque cientfico
(ex. clonagem);
aparecimento de efeitos ameaadores para o
homem em relao aos quais a tecnocincia se tem mostradosem capacidade para predizer e para controlar os efeitosperversos das suas realizaes (destruio ecolgica).
1 11 1 I t i bi id d d tiI t i bi id d d ti
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Assim, a ideologia do progresso cientfico etecnolgico, sendo, embora, um grande
poder perante o qual a tica parecia mostrar-se arbitrria e ineficaz, tem levado a umimpulso da tica, no sentido da resposta pergunta: deve fazer-se tudo aquilo que,tcnica e cientificamente, possvel?
1 11 1
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Podemos, pois, afirmar que, depois de ter obscurecido a tica, a cincia a ps novamente namoda ao pedir-lhe directrizes para a sua aco.
Este regresso da tica est, porm, imbudo de certaambiguidade, uma vez que, a par da crena naconvenincia da regulao tica, continua a no ser
possvel impedir as realizaes que a tecnocincianos abre, sem atender quela regulao.
1 11 1 I i bi id d d iI i bi id d d i
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Daqui, as seguintes concluses:
a tcnica continua como um grande poder e atica, sendo, embora importante e necessria,apresenta-se como um dbil poder;
a educao uma dimenso decisiva da tica,sendo esta intrnseca ao acto educativo.
1 11 1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica na
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
A Secularizao
Com a secularizao, fenmeno complexo, mas aqui analisado,apenas, no aspecto da perda da referncia do religioso, quer
para a convivncia social, quer para os planos pessoais de vida,a tica, como fundamento intramundano, passa, assim, paraprimeiro plano, tornando-se numa tica da convivncia, numatica cvica.
Esta ticadeveria encontrar uma fun
damentao autnoma,capaz de fazer com que as nossas aces no se situem na pura
arbitrariedade.
1 11 1 I t i bi id d d tiI t i bi id d d ti
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
A Autonomia
Valor que a modernidade pe acima de qualquer
outro; as pessoas autodeterminam-se e realizam em liberdade
os seus projectos de vida.
A tica moderna , assim, uma tica da liberdade.
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Cultura actual e Globalizao
Globalizao - conflitualidade intercultural quelhe imanente:
Globalizao da informao;
Globalizao econmica;
Globalizao poltica.
1 11 1 I t i bi id d d tiI t i bi id d d ti
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1.11.1 Importncia e ambiguidade da tica naImportncia e ambiguidade da tica nasociedade actualsociedade actual
Na tica, evidenciam-se duas questes:
busca de esquemas de justia internacionais;
busca de uma tica universal de mnimos comvalidade transcultural.
So questes clssicas mas, hoje, com contornos especiaisque aparecem por detrs da proclamao dos direitoshumanos.
2 O papel das ticas das profisses na2 O papel das ticas das profisses na
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2. O papel das ticas das profisses na2. O papel das ticas das profisses nasociedade actualsociedade actual
Lugar importante ...
A nvel pessoal pela importncia da profissono projecto de vida de cada um;
A nvel social por ser condio depossibilidade de realizao do bem social.
2 O l d ti d fi 2 O l d ti d fi
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2. O papel das ticas das profisses na2. O papel das ticas das profisses nasociedade actualsociedade actual
Remetendo-nos para a tica e para a pessoa:
a tica, saber prtico que no pode ficar nateoria, tem de ser realizada;
a pessoa que chamada a realizar a tica,
querdirectamente, quer nas instituies
2 O papel das ticas das profisses na2 O papel das ticas das profisses na
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2. O papel das ticas das profisses na2. O papel das ticas das profisses nasociedade actualsociedade actual
Sujeitos morais, chamados a encarnar, na sua aco,propostas de moralidade, tendo em conta:
a conscincia moral (fonte do processo de deliberao e de
deciso), com diferentes abordagens, exigindo princpios einterrogao ;
a responsabilidade na auto-realizao (nvel pessoal) e nointerior das instituies (tendo em conta a poltica dainstituio, a corresponsabilidade participativa e aresponsabilidade para com o outro);
a sabedoria prtica (centrada na deliberao que inclui umjuzo prtico em situao).
2 O papel das ticas das profisses na2 O papel das ticas das profisses na
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2. O papel das ticas das profisses na2. O papel das ticas das profisses nasociedade actualsociedade actual
2.1. Dimenses das ticas profissionais:
Dimenso pessoal (profissionalidade ehumanidade)
Dimenso institucional Dimenso social
2 2 O que so as2 2 O que so as ticas Profissionaisticas Profissionais??
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2.2. O que so as2.2. O que so as ticas Profissionaisticas Profissionais??
tica, no pleno sentido da palavra:
articulao dialctica da vertente deontolgica com ateleolgica; devendo falar-se de tica profissional e no dedeontologia profissional
aplicada (enraizando a reflexo e as propostas morais,relativas especificidade de cada profisso, no marco socialdas mesmas)
dimenso interdisciplinar evitando o moralismo (ignorando as condies especficas
de cada profisso) e o separatismo
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Factores (actuais) condicionantesFactores (actuais) condicionantes
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Factores (actuais) condicionantesFactores (actuais) condicionantes
dos valoresdos valores
Indivduo (que sufoca a individualidade)
Quantidade
Divertimento/Facilidade
Competio
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Controlo
Homogeneizao Medo Alienao
Global
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Participao
Diversidade Amor Pertena
Local
PECADOS MORTAIS DA HUMANIDADEPECADOS MORTAIS DA HUMANIDADE
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CIVILIZADACIVILIZADA ( K. Lorenz)( K. Lorenz)
Homeostasia
1. Urbanizao (quebra das inter-relaes biocenose)
2. Competio da Humanidade consigo prpria (onde o maisno coincide com o melhor)
3. Unidimensionalismo humano (materializao dos valores)
4. Morte (em vida) dos afectos (indiferena pelos sentimentosalheios)
5. Quebra das tradies
6. Escravizao aos mass media (julgamento e avaliao)
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O homem, que nico e insubstituvel, no dizer deUnamuno, corre o risco de se trocar por um outro eu,
um eu de mercado, sujeito oscilao dos preos.
C t tC t t
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ContextosContextos
Um projecto de vida tica implica:
1. Princpios filosficos
2. Um sistema de valores (a promover e a defender)3. Objectivos4. Opes
A vida de cada pessoa um mistrio rodeado decontingncias
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A ideia de educaoA ideia de educao face aos valores, em geral, eface aos valores, em geral, e
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aos valores ticos, em particularaos valores ticos, em particular
Educar formar, humanizar, culturalizar, personalizar
Humanizao EDUCAO
Personalizao
Formao Culturalizao
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CulturaCultura
Cultura sintagmtica pensamento racional Cultura paradigmtica pensamento divergente
Alta cultura exprime-se em instituies que seformalizam explicitamente e at que se podemtransmitir e ensinar
Cultura profunda constituda pelas concepesde tempo e espao, pelos valores e estilos de
aprendizagem (analticos ou sintticos)
A PESSOAA PESSOA
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APESSOAAPESSOA
A pessoa- sujeito moral que realizaa tica
A PESSOAA PESSOA
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APESSOAAPESSOA
No um mero indivduo (Hellen Key, Stigner)
No um tomo social (DurKheim)
S. Paulo: ser hlico, psquico e anmico
Bocio: substncia individual de natureza racional
Escolstica: o modo mais perfeito de ser
Kant: A pessoa fim em si mesma; nunca pode serusada como meio
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A Pessoa e a ticaA Pessoa e a tica Ser orgnico (corpo prprio), afectivo e cognitivo;
Ser livre, autnomo e criador (cria a cultura);
Ser intersubjectivo/relacional;
Ser pluridimensinal: Serdotado da mxima dignidade (que exige
respeito mximo).
SER RESPONSVEL /TICO
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A Pessoa e a ticaA Pessoa e a tica
O ser humano realiza-se,eticamente, como pessoa,
construindo a estima de si, comsolicitude para com os outros,desejando viver em instituies
justas. Paul Ricoeur, Lectures 2,Seuil, Paris, 1999, p. 221
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PessoaPessoa
A superao do estatuto terico da pessoa,oriundo do idealismo do sujeito (que
marcou o personalismo) estabelecidapor Ricoeur, em ordem compreenso dosentido pleno da pessoa, atravs de umafenomenologia hermenutica da realidadehumana, enquanto serdotado de identidade,de memria e de carcter.
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PessoaPessoa
Capaz do compromisso, sujeita tenso da imperfeio dascausas na realizao desse compromisso, a pessoa esfora-se por se descentrar em relao ao outro e em ordem superao da crise, numa interioridade de reconhecimentoe de amor, atravs da qual as diferenas alcanam ohorizonte de uma viso histrica global, numa fidelidade,no tempo, a uma causa superiorde acolhimento daalteridade, da diferena na identidade de si prpria.Ricoeur atribui ao compromisso a fora de uma convico,livre e aberta; a resoluo da crise (do intolervel) efectuada pela convico.
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Humanizar a pessoa ir dosarredores do homem ao
corao do homem
Humanismo e ticaHumanismo e tica
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Humanismo e ticaHumanismo e tica
O humanista trava um combate pelo
homem e pela sua dignificaoO homem humanista aquele que
feliz com a felicidade do outro
Humanismo e ticaHumanismo e tica
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1. apresenta um programa de vida2. apoia-se nos factos, mas orienta-se pela fora de um
ideal (contm uma proposta de sentido)
3. constri itinerrios de esperana (criticando,perguntando, buscando as boas razes)
O humanismo consiste em permitir a tomada de
conscincia da nossa plena humanidade comocondio e obrigao, como situao eprojecto (REIMO, C.,Brotria, Janeiro de 2001, p.14)
O que educarO que educar
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O que educarO que educar
Educar consiste em oferecer e transmitir ummodo de viver e de entender a vida
Educar um compromisso humano e o maishumano de todos
O que educarO que educar
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O que educarO que educar
Educar possibilitar a emergncia de umasubjectividade livre, autnoma, responsvel esolidria em cada um
Educar cuidar do futuro, a partir do presente, emordem a construir-se um modelo de vida pessoal,numa rede de trs linhas que se cruzam:
a) a dos valores;b) a dos objectos a ser colocados: as linguagens e os
cdigos (simblicos) da cultura, da cincia e da tcnica;c) a das competncias numa aprendizagem para
continuar a aprender
(Convices(Convices No meraNo mera
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( (
consciencial
izao)conscienci
aliz
ao)
Ser-se educado implica:1. Sentir-se amado
2. Ter um sentido para a vida (um projecto de futuro)3. Assumir um papel no mundo(Sntese entre o amor, a verdade, a justia e o trabalho)Sentimento de pertenaSatisfao = RealizaoO ser a educar tem no s a capacidade, mas tambm o direito e o dever de se
fixar pessoalmente o sentido e os fins da sua existncia
(Convices(Convices No meraNo mera
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(Convices(Convices No meraNo mera
consciencial
izao)conscienci
aliz
ao)
A influncia educativa implica exignciasticas, a partirdo respeito pela pessoa
em todas as suas dimenses:universal,particular, singular
A educao deve ser uma experincia depaz, de solidariedade e de responsabilidade
ONTOLOGIA DOS VALORESONTOLOGIA DOS VALORES: AEssncia dos Valores: AEssncia dos Valores
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1 -A vivncia de um valor
2 - A qualidade de uma coisa
3 a ideia de valor em si mesma
ONTOLOGIA DOS VALORESONTOLOGIA DOS VALORES: AEssncia dos Valores: AEssncia dos Valores
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Todo o valor nos dado na nossa conscincia devalores, na vivncia que deles temos.
O valor pertence essncia do homem
da essncia do ser humano conhecer e querer,tanto como valorar.
Todo o querer pressupe um valor, nada podemos
querer seno aquilo que, de qualquer maneira, nosparea valioso e como tal digno de serdesejado.
ONTOLOGIA DOS VALORESONTOLOGIA DOS VALORES: AEssncia dos Valores: AEssncia dos Valores
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positivos negativos
Valoraes / juzos de valor
valores que residem na esfera do vital:tudo aquilo que for apropriado a satisfazer
determinadas necessidades humanas
valores que residem na esfera do espiritual:satisfazem as nossas necessidades espirituais,
as necessidades do homem interior.
VALORES
ONTOLOGIA DOS VALORESONTOLOGIA DOS VALORES: AEssncia dos Valores: AEssncia dos Valores
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VALOR SEMPRE VALOR PARA ALGUM
A referncia a um sujeito da essncia do valor.
O carcter valioso s surge quando ele entra emrelao com uma conscincia valoradora.
ONTOLOGIA DOS VALORESONTOLOGIA DOS VALORES:: Valor e SerValor e Ser
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Os dois mundos do Ser o do Valor encontram-sesubordinados um ao outro, numa condio deinterdependncia e correlao necessrias.
Ordem dosValores
Ordem doSer
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Educao e valoresEducao e valores
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Educao e valoresEducao e valores
Os valores so ideais que definem no o porqu, mas opara qu da educao
Valores so qualidades que se acrescentam ao que j
Os valores conhecem-se pela emoo
O homem um ser de valorao (um animal queavalia)
(A prola e o negociante Mat. 13,45 JohnStneinbeck)
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Que valoresQue valorespara o 3 milnio?para o 3 milnio?
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para o 3 milnio?para o 3 milnio?
Os valores da pessoa, respondendo s grandes tensesdo tempo presente:
1. ter/ser
2. individualismo/solidariedade3. qualificao/humanizao4. violncia/paz
5. unidimensionalidade/pluridimensionalidade6. normas/autonomia7. globalizao/circunstancialidade8. Lealdade/traio
Que valores para o 3Que valores para o 3
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pp
milnio?mi
lnio?
9 Justia/explorao
10 Verdade/mentira
Verdade/MentiraVerdade/Mentira
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Verdade/MentiraVerdade/Mentira
Verdade (ntica)= identidade de cada coisaconsigo prpria. Verdade lgica = adequao damente com as coisas. Verdade ontolgica =
coincidncia do ntico com o lgico Todas as profisses mentem? Umas mais que as
outras e as consequncias no so as mesmas(Expresso, nica, 14 Out. 2006, p. 79). Na
poltica, afirma Churchil, a verdade to preciosaque requer uma escolta de mentiras (Comentriosa estas afirmaes)
Lealdade/MentiraLealdade/Mentira
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Lealdade/MentiraLealdade/Mentira
Mentiras: negardirectamente um facto ou afirmaroutro que falso.
Mentiras de omisso, de meias verdades. Segundo Hannah Arendt, a mentira poltica
mudou com o tempo (Cf. Verdade e Poltica,Lisboa Editora, Lisboa, 2005).
O socilogo Nikolas Luhmann (Teora de la
sociedad y pedagoga, Paids, Barcelona, 1996),aplica poltica o conceito de alta amoralidade,ao servio de um bem maior. A mentira faria partedessa amoralidade (Comentrios).
Lealdade/MentiraLealdade/Mentira
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Lealdade/MentiraLealdade/Mentira
A linguagem poltica e, com variantes,isto aplica-se a todos os partidos polticos,
dos Conservadores aos Anarquistas, concebida para fazer com que asmentiras paream verdades e o crimeparea respeitvel, e para dar ao puro
vento aparncia de solidez. Jorge Orwell, em Politics and the English Language
Os valores no contexto do conflito entre oOs valores no contexto do conflito entre odesejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
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desejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
psicolgicas e antropolgicas do valorpsicolgicas e antropolgicas do valor
O homem como serde necessidades e de desejos
Necessidade Pulso Respostas instrumentais
Incentivo Saciedade Frustrao e conflito
Intersubjectividade O outro A relao
A infelicidade resulta do facto de o homem utilizar ascoisas sem se satisfazer.
Os valores no contexto do conflito entre oOs valores no contexto do conflito entre odesejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
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desejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
psicolgicas e antropolgicas do valorpsicolgicas e antropolgicas do valor
A superao dos limites, no confronto com a morte, odesejo e a lei (interdito), condiciona a possibilidade de
todo o saber sobre o homem.
No movimento e na estrutura do seu desejo, o homemdescobre-se como estrangeiro sua histria, entregue ao
inconsciente que o habita e que, tal como num caosprimordial, deixa separardele uma conscincia que, nasua pretenso em organiz-lo, procura encontrar averdade.
Os valores no contexto do conflito entre oOs valores no contexto do conflito entre odesejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
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psicolgicas e antropolgicas do valorpsicolgicas e antropolgicas do valor
O homem no a vida que julga ser, nem a morte queno quer ser; o trao luminoso da sua luta.
O desejo (trao caracterstico da condio humana) um apelo quietude que carrega consigo o embrio dafrustrao, da falta, porque, na linha da finitude, nuncaser saciado.
Porque o desejo constitui, para o homem, a fonteprimeira da aco, por ele que o homem assume aresponsabilidade do seu destino
Os valores no contexto do conflito entre oOs valores no contexto do conflito entre odesejo e o interditodesejo e o interdito perspectivasperspectivas
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psicolgicas e antropolgicas do valorpsicolgicas e antropolgicas do valor
O desejo como que o corao e a cor do tempo dohomem, uma vez que ele constitui a fonte e a origemprimeira da aco, a energia necessria para que o
homem assuma a responsabilidade do seu destino e selance na construo do seu futuro.
O desejo a essncia do poder que capaz no apenasde realizar isto ou aquilo, mas ainda de fazer aparecerqualquer coisa, isto , de fazer ser.
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Motivaes
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a
I G
T
a) Zona tensional
Nveis de ticaNveis de tica
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Nveis de ticaNveis de tica
1. tica vivencial
2. tica sociolgica
3. tica filosfica
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AAxiologia valoriza;
Atica aconselha;
AMoralordena;
ADeontologia determina.
ticatica
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ticatica
thos (etimologicamente, significa, covil dosanimais; o termo era assim utilizado nos poetasgregos): Habitao, carcter, costume
Para Heidegger:Morada do ser Sentidos: 1. Ordem moral ou ordem tica totalidade do
dever moral 2. Estrutura fundamental das ideias morais 3. Conduta moral efectiva de um indivduo ou de
um grupo
ticatica
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ticatica
tica antiga:tica da vida feliz = vida boa tica kantiana:tica do dever
Habermas/K.O. Apel:tica do dilogo(dilogo racional, universal e livre situadono consenso)
A racionalidade a categoria tica suprema Virtude hbito que inclina prtica do
bem
ticatica Lawrence KohlbergLawrence Kohlberg
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ticatica Lawrence KohlbergLawrence Kohlberg
Critrios de legitimidade, de racionalidade,de universalidade e de comensurabilidade
A responsabilidade no resulta do
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A responsabilidade no resulta doagir,
-lhe anterior,determinando a prpria aco.
Hans Jonas
Valores ticosValores ticos
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A tica est, hoje, na linha da frente devido aosproblemas colocados pela cincia e pela tcnica
O homem no est preparado para a actualtransformao do mundo
J Heidegger dizia que era urgente uma meditaosobre a emergncia da tcnica (provocadora) Omundo no depende s da tecnologia
Valores ticosValores ticos
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Valor absoluto no significa ser definitivamente aceite, mas que a sua perdaconstitui um recuo e uma perda da
humanidade do homem
Os valores ticos so relativos no sentido de
que se inserem numa cultura e esta constituda por valores relativos
Valores ticosValores ticos
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Mas, sob o ponto de vista do seu contedo, so absolutosna medida em que, se recussemos em relao a eles,dar-se-ia uma perda de humanidade
Enquanto absoluto, o valor no tem limites na suaaplicao
Fragilidade da tica ausncia de punio extrnseca; apunio consiste numa auto-punio (auto-degradaodo ser humano)
Valores ticosValores ticos
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Valores ticosValores ticos
A tica enquanto saber/cincia do homem Dotada de um objecto complexo
Saber o que ser homem ser sempre umaperplexidade para o prprio homem. Razespara uma compreenso do ser humano,enquanto ser tico:liberdade,
intersubjectividade e abertura ao sentido(orientao para o sentido do ser)
LiberdadeLiberdade
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LiberdadeLiberdade
- Liberdade, que ?
- Disciplina, conscincia e auto-limitao.
Miguel Torga, Fogo Preso,
Coimbra, 1989, 2 ed., p. 21
tica, Liberdade etica, Liberdade ell
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Responsabi
lid
adeRespons
abi
lid
ade Conceitos/Tipos de liberdade:
Liberdade interior Liberdade como auto-realizao (ausncia de
fatalismo) Liberdade como auto-determinao (ausncia de
coaco) Sartre (1905-1980):Ltre et le Nant; Cahiers
pour une morale; LExistentialisme est unhumanisme; Critique de la raison dialectique.
TICA
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TICA
CinciaCincia ouou filosofiafilosofia dada acoaco humanahumana cinciacincia categoricamentecategoricamente normativanormativa dosdosactosactos humanos,humanos, segundosegundo aa luzluz naturalnatural dada
razorazo
ticatica
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(Critrios de legitimidade, de racionalidade, deuniversalidade e de comensurabilidade Kohlberg)
A tica uma sabedoria prtica construtora doequilbrio da aco humana (entre o desejo e ointerdito)
Horizonte de plenitude da tica A tica como ideal de convivncia
ticatica
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A ticaA tica integra, segundo Paul Ricoeur, trs termos: ointegra, segundo Paul Ricoeur, trs termos: oalcance da vida boa, com e para os outros, emalcance da vida boa, com e para os outros, eminstituies justas. A tica refereinstituies justas. A tica refere--se ao que julgadose ao que julgadobombom
A MoralA Moral refererefere--se ao que se impe como obrigatrio.se ao que se impe como obrigatrio.
A DeontologiaA Deontologia contm um sistema de referncias decontm um sistema de referncias deorientao prtica das aces concretas cuja gnese orientao prtica das aces concretas cuja gnese
intrnseca a uma classe profissional, qual compete aintrnseca a uma classe profissional, qual compete arespectiva jurisdio. (Odireito extrnseco classe erespectiva jurisdio. (Odireito extrnseco classe ea sua jurisdio pertence aos tribunais).a sua jurisdio pertence aos tribunais).
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ticatica
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AAticatica contm o alcance de uma vida realizada sob ocontm o alcance de uma vida realizada sob osinal das aces consideradas boas (sinal das aces consideradas boas (heranaheranaaristotlicaaristotlica))
AAMoralMoral contm o aspecto obrigatrio, marcado porcontm o aspecto obrigatrio, marcado pornormas, obrigaes, interdies, caracterizadasnormas, obrigaes, interdies, caracterizadassimultaneamente por uma exigncia de universalidadesimultaneamente por uma exigncia de universalidadee por um efeito de constrangimento (e por um efeito de constrangimento (heranaheranakantiana)kantiana)
ticatica
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P. Ricoeurdefende:P. Ricoeurdefende:
A primazia da tica sobre a moralA primazia da tica sobre a moral
A necessidade de a viso tica passar peloA necessidade de a viso tica passar pelocrivo da normacrivo da norma
A legitimidade de um recurso da norma A legitimidade de um recurso da norma
viso tica quando os conflitos surgem naviso tica quando os conflitos surgem nasingularidade das situaessingularidade das situaes
ticatica
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Regra de Ouro:Regra de Ouro: No faas aos outros o queNo faas aos outros o queno queres que te faam a ti.no queres que te faam a ti.
(Rousseau(Rousseau Aristteles, Cristianismo, Kant, P. Ricoeur)Aristteles, Cristianismo, Kant, P. Ricoeur)
Paradoxo da educao do homem e do cidadoParadoxo da educao do homem e do cidado
tica da convico e tica da responsabilidadetica da convico e tica da responsabilidade(Ren Simon)(Ren Simon)
ticatica
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A vida boa ou felizs pode obterA vida boa ou felizs pode obter--se atravsse atravsda participao numa comunidade bemda participao numa comunidade bemgovernada (Rousseau)governada (Rousseau)
O valor educativo fundamental aO valor educativo fundamental a virtudevirtude
AAvirtudevirtude a fora que nos permite cumprir o nosso a fora que nos permite cumprir o nossodever em situaes difceis (Rousseau)dever em situaes difceis (Rousseau)
ticatica
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Cincia da aco humana (Definio genrica).Actos de homem e actos humanos
A aco (prxis) distingue-se da especulao(theoria) e do fazer (poiein)
A tica uma sabedoria prtica (saberespeculativo/prtico); orientadora do viver
bem do homem, orientando-o a viver comoconvm ao prprio homem
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Interesse e legitimidade daInteresse e legitimidade dat at a
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tic
a
tic
a
Responde ao que fazer? que todo o serhumano coloca
um saber eminentemente humano Enraza-se na Antropologia e na Ontologia:
orienta a formao do serdo homem
ticatica
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O olhardo outro e a construo dotico - E. Lvinas
Cuidarde si, eticamente, j cuidardo outro
Oprximo no corao da tica
O homem tico como homemjusto
Mtodo da ticaMtodo da tica
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Fenomenolgico e reflexivo-transcendental
Anlise de variveis simultaneamentesubjectivas e objectivas
Adimenso da conscincia psicolgica em
ordem ao desvelamento da conscinciamoral
ticatica
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Virtuoso aquele que aprendeu a controlar as suasinclinaes tornando-se senhorde si mesmo,submetendo-se apenas sua prpria razo
Virtudes fundamentais: a justia e a liberdade ajustia a virtude do bem comum; a liberdade ofundamento de todas as virtudes
Relao entre o bem (Ricoeur) e o justo (J. Rawls)
ticatica (Pessoa e Instituio)(Pessoa e Instituio)
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Campos e desafios prtica tica nasCampos e desafios prtica tica nasinstituies:instituies:
Relaes humanasRelaes humanas Deciso e prticasDeciso e prticas
Projectos, planificao e desenvolvimentoProjectos, planificao e desenvolvimento
comunicacionalcomunicacional
Compromissos ticos e planos deCompromissos ticos e planos detrabalho:trabalho:
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trabalho:trabalho:
Relao com a comunidadeRelao com a comunidade
Coerncia institucionalCoerncia institucionalAvaliao institucionalAvaliao institucionalExerccio das responsabilidadesExerccio das responsabilidades
(O que, em definitivo, importante a(O que, em definitivo, importante aqualidade dasqualidade das pessoaspessoas))
tica e instrumentos da melhoriatica e instrumentos da melhoriado desempenho nas instituies:do desempenho nas instituies:
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do desempenho nas instituies:do desempenho nas instituies:
A tica e os valores vivemA tica e os valores vivem--se na relao com os outrosse na relao com os outrose, atravs desta, na relao consigo mesmo comoe, atravs desta, na relao consigo mesmo comoser, no redutvel a competncias instrumentais,ser, no redutvel a competncias instrumentais,
partilhando a ttulo igual, o universal com todas aspartilhando a ttulo igual, o universal com todas aspessoas, numa permanente viagem para a alteridade.pessoas, numa permanente viagem para a alteridade.
A criatividade nuclear na estruturao dos valores eA criatividade nuclear na estruturao dos valores ena consolidao de uma tica pessoal.na consolidao de uma tica pessoal.
A transio do plano moral para o da construo deA transio do plano moral para o da construo deuma tica pessoal implica necessariamente auma tica pessoal implica necessariamente acapacidade de integrao, estrutural e crtica dacapacidade de integrao, estrutural e crtica darealidade.realidade.
Algumas Concluses/Exigncias daAlgumas Concluses/Exigncias daeducao, situada em valores e marcadaeducao, situada em valores e marcada
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pela tica:pela tica:
A aprendizagem mais fecunda aquela que se funda naconstruo de significaes, mais do que na sua recepo
A educao deve constituir um apelo busca do sentido, reflexo e interioridade
H que evitar o genocdio cultural e escolar das novasgeraes
Exige-se uma nova racionalidade, uma nova inteligncia, emtorno dos princpios da contextualidade e damultidisciplinaridade
Algumas Concluses/Exigncias deAlgumas Concluses/Exigncias deuma educao tica:uma educao tica:
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Apostar na perfectibilidade e na esperana; num interrogarconstante (processo agnico), orientar na descoberta da verdade,na fidelidade de cada um a si mesmo (interioriddae e
insubmisso, apontando para o sentido profundo das coisas) O mundo pertencer, amanh, queles que derem `a terra
precisamente a partir desta terra uma maior esperana T.de Chardin
Liberdade, o que ? Disciplina, conscincia e auto-limitao (M. Torga, Fogo Preso, p.21)
Disciplina: forma de nos respeitarmos a ns e aos outros, nos como experincia, mas tambm como modo de estar na vida.
Algumas propostas (de mudana deAlgumas propostas (de mudana deparadigma):paradigma):
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1. A novidade do que se aprende (na escola e noutras instituiesde formao) tem de ser reinventada
2. Torna-se urgente a ecloso de um pensamento crtico apuradoque descortine as novas conexes e interaces entre a escola e avida
3. H que instaurar uma pedagogia da revelao (sustentada nacoragem, na generosidade, na prudncia e na justia, comautoridade/sem autoritarismo). Com a convico de que a
aprendizagem no meramente cognitiva, mas que implica adimenso afectiva, valores e objectivos pessoais.
Algumas propostas (de mudana deAlgumas propostas (de mudana deparadigma):paradigma):
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5. Uma pedagogia estimulante, baseada na criatividade ena autonomia (o transmissivo deve dar lugar aoconstrutivo e ao criativo atitude crtica,desconstrutiva e compreensiva)
6. A pedagogia deve ter como base a pessoa fundar-se em relaes
basear-se na esperana orientar-se pelo servio aos outros (pedagogia da
solidariedade humana)(Papel das crenas que os professores tm do que ensinar)
Algumas propostas (de mudana deAlgumas propostas (de mudana deparadigma):paradigma):
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7. H que colocar. o cuidado antes da eficincia. as pessoas antes dos recursos. os outros antes do eu
. o sentimento antes do desempenho
8. Deixando de lado a iluso participativa, apostar em utopias dehumanidade
H que ultrapassar a cultura instalada da etnologia dasolido , porque ningum sujeito na solido e no
isolamento
ProgramaPrograma
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1. H que passar de uma cultura da contabilidade para uma cultura da
responsabilidade;
de uma pedagogia da instruo para uma pedagogia dajustia; de uma cultura do individualismo para uma cultura da
participao; de uma cultura da apatia a uma cultura da esperana.
2. H que ter coragem para romper com o imobilismo, com aincompetncia, com o autismo e com a irresponsabilidade
ProgramaPrograma
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3. H que procurar a proteco do indivduo contra o mimetismocolectivo na concorrncia histrica instalada no nosso mundo4. Abrir os olhos sobre a profundidade das coisas5. Educar para a fraternidade solidria e para a justia
(explorao/excluso)
6. Incorporar o outro na nossa prpria mundividncia7. Prestar ateno aos nossos limites morais8. Realizar o auto-conhecimento, a auto-estima e a auto-aceitao9. a aco que faz mudar as coisas
10. No podemos ficar no mesmo lugar11. H que acolher os valores modernos, mas sem sacrificar o
patrimnio
A responsabilidade de sentido nico evai do que possui poder para o frgil.
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A responsabilidade colectiva mais importante que a individual e temum expresso poltica. Por isto o governo deve estar nas mos dos
esclarecidos.
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O homem deve assumir toda a responsabilidade em relao ao mundoe aos outros. S ele deve porque s ele pode.
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O ser obriga ao agir, e o agir visa a preservao do ser.
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ANTROPOLOGIA DOS VALORESANTROPOLOGIA DOS VALORES: O HOMEMEOS: O HOMEMEOSVALORESVALORES
O sentido da vida a suprema exigncia que
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O sentido da vida a suprema exigncia quese coloca existncia humana
Apreocupao fundamental, para ohomem, deve consistir em saber como h-
-de cumprir a sua misso no mundo e o
que tem a fazer para conseguir serverdadeiramente homem.(Kant)
ANTROPOLOGIA DOS VALORESANTROPOLOGIA DOS VALORES: O HOMEMEOS: O HOMEMEOSVALORESTICOSVALORESTICOS
O fim supremo do homem , justamente, ser
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homem, fazer-se homem.
O mais alto fim da vida humana ahumanizao do homem.
Esse mximo pode ser atingido, pelo seu abrir-se para os valores, pela aceitao destes e,
sobretudo, dos mais altos de todos, dosespirituais.
(Hessen)
justamente para preservar o que novo erevolucionrio em cada criana que a educao
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revolucionrio em cada criana que a educaodeve ser conservadora, isto , assegurar acontinuidade do mundo
Hannah Arendt
Educao e CulturaEducao e Cultura
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A educao reflexo de uma cultura (comolegado)
A educao projecto de uma cultura(como processo de transmisso)
Os princpios da educao, segundoOs princpios da educao, segundoCcero, eram os seguintes:Ccero, eram os seguintes:
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gg
Gravitas plena conscincia daresponsabilidade
Simplicitas sentido do valor exacto decada coisa
Pietas inteiro respeito e afecto por todosos direitos divinos e humanos
Eixos da tica da profisso
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Atica profissionalimplica:
1. Profissionalidade (Dedicao e
competncia) 2. Sentido social (Princpio de
beneficncia) 3. Humanidade (Dignidade humana -
- o esprito como valor)
A tica das profisses na sociedade actualA tica das profisses na sociedade actual
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Segundo Asa Kasher uma prtica profissionalizada supe:
1. Conhecimentos especficos e sistemticos
2. Habilidades especficas3. Compromisso de melhoria4. Compreenso local5. Compreenso global (tica)
Princpios de ticaPrincpios de ticaprofissionalprofissional
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profissionalprofissional
1. Princpio do fazer-bem (beneficncia)
2. Princpio do respeito pela pessoa3. Princpio da justia
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Princpios de ticaPrincpios de ticaprofissionalprofissional
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profissionalprofissional2. Princpio do respeito pela pessoa:Os clientes ou usurios dos servios
pro