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Ética a Nicômaco
A obra Ética a Nicômaco é
composta por 10 livros. Embora
Aristóteles tenha voltado
a tratar do tema em
outros livros sobre ética,
este é, sem dúvida, o
principal de seus trabalhos
no ramo.
( (384-322 a.C)
Aristóteles nasceu em
Estagira (por isso era
chamado também de O
Estagirita), província da Macedônia.
Aproximadamente em 367 ou 366 a.C. partiu para Atenas, a fim de instruir-se nas
artes filosóficas.
Aristóteles
"Sou amigo de Platão, mas mais
amigo da verdade". Aristóteles teria, na Academia de Platão, criado as raízes que
lhe permitiram escrever sobre Ética,
alguns anos mais tarde.
Aristóteles conheceu Platão e,
ao que consta, tornaram-se
amigos, apesar das divergências relativas à
Filosofia. Há uma celebre frase creditada à Aristóteles:
Aristóteles foi o primeiro filósofo a distinguir ética da
política, sendo que a primeira exprime a ação voluntária e
moral do indivíduo, enquanto a segunda
exprime as vinculações do indivíduo com a
sociedade.
O nome do livro deve-se
principalmente ao compilador da obra, que foi
Nicômaco, filho de Aristóteles (o pai
de Aristóteles também chamava-
se Nicômaco).
Para Aristóteles o homem tem um único
objetivo a ser perseguido: o bem.
Ética é uma palavra que pode ser definida como
a ciência da conduta. Designa
as concepções morais nas quais um ser humano
tem fé.
Por virtudes éticas entende-se aquelas
que nascem do hábito e as virtudes
dianoéticas são aquelas que decorrem
da inteligência e podem ser
desenvolvidas por um ensinamento.
No livro I, Aristóteles dedica-
se a virtude humana, que para ele são duas: as
virtudes éticas e as virtudes
dianoéticas.
Para isto o homem precisa ser educado,
justo, comedido e razoável. Ela opõe-se ao mal e possui um valor mediador que
interessa à Aristóteles.
No livro II Aristóteles trata da virtude. Esta é uma
qualidade potencial que só se realiza quando se agem com justiça.
A virtude não é um dom e pode ser
adquirida mediante o ensino.
Já o relacionamento das paixões com as ações involuntárias
ocorrem por compulsão ou ignorância.
No livro III Aristóteles estuda o valor das ações
voluntárias e involuntárias. A
virtude relaciona-se com as paixões
e ações voluntárias.
A generosidade é o meio termo em
relação à riqueza, assim como a
magnificência. Já a ambição é o desejo
por honra. A calma é o meio termo para a
cólera.
No livro IV são descritas certas
virtudes éticas que o homem deve
possuir.
as pessoas propensas a fazer o que é justo, desejando e agindo.
Quando se conhece a boa condição, a má
também se torna conhecida.
O livro V aborda a questão da justiça, estudada nos seus mais diversos tipos
e relações. Para Aristóteles, justiça é a disposição de caráter que torna
a arte tem por objetivo a criação; a prudência é baseada no bom senso e na
razão; a inteligência é a detentora dos
conhecimentos e, por fim, a sabedoria é necessária para as
mais elevadas ações ou reflexões.
As virtudes dianoéticas são
estudadas no livro VI. Elas dizem
respeito à inteligência e são
cinco: ciência, arte, prudência,
inteligência e sabedoria. A
ciência demonstra os fatos;
Para ele, deve-se evitar o vício, a
incontinência e a bruteza.
No livro VII Aristóteles ataca os homens que
utilizam o saber para objetivos
nefastos.
É por meio dela que o homem pode se salvar e buscar a felicidade.
Homens bons são amigos. O livro segue tratando dos tipos de
amizade, argumentando que a verdadeira amizade poupa erros, impele
belas ações e constitui a força de amigos.
Os livros VIII e IX, tratam da amizade e o amor. São os
livros mais conhecidos de Aristóteles. A
amizade é uma virtude
fundamental, necessária para a
vida.
A felicidade é atingida quando o
homem se liberta dos males terrestres, mas
não pode ser contínua. Por isso, é preciso ser virtuoso e respeitar os valores
morais.
Por fim, no livro X o assunto é a
felicidade, bem supremo
procurado por todos os homens.
Bibliografia
•ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São
Paulo: Martin Claret, 2003.
•ARISTÓTELES. Coleção "Os
Pensadores". Rio de Janeiro: Nova Cultural, 2000.
pensamento a que pertence; nesse
estagio, pode ser feito um breve esquema com a identificação
dos principais tópicos.
Análise textual
Após uma leitura atenta, mas
rápida, o leitor levanta as dúvidas
de vocabulário, identifica o autor no seu contexto histórico e na corrente de
autor se propõe discutir. Isto nos
disciplina intelectualmente, pois
a tendência mais frequente é começar
discordando do autor, ou seja, interpretamo-
lo antes mesmo de compreendê-lo.
Análise temática
O leitor aprende a “ouvir” o autor, a compreender o que ele diz e as ideias
que defende; destaca, então, as
ideias central e secundárias,
identificando o problema que o
Desenvolve a crítica, examina a coerência
do texto (não contradição), se
consegue solucionar o problema proposto,
se avança na discussão ou não tem
um pensamento original e assim por
diante.
Análise interpretativa
O leitor começa a “dialogar” com o
autor. Levanta hipóteses sobre os subentendido do
texto, relaciona as ideias do autor a
outras concepções filosóficas.
de questionamentos, num âmbito que
valoriza a reflexão autônoma, bem como
a relação intersubjetiva na
discussão em grupo.
Problematização
O leitor retoma os principais temas sugeridos pelo
texto e os amplia nas mais diversas
direções. Isto significa que o
texto é desencadeador
O grupo deve nomear um coordenador responsável pela
organização e andamento dos
trabalhos, apresentando um relatório final da participação dos
componentes durante a preparação para o
seminário.
SEMINÁRIOS
Cabe ao grupo a apresentação
crítica do livro. A exposição deve ser feita por todos os
elementos do grupo,
problematizando e compartilhando com restante da
classe
Apresentação dos temas: 4,0 pontos.
Relatório do coordenador: 1,0
ponto.
Datas e Valores
12/07 – Livros I e II.
19/07 – Livros III e IV
26/07 – Livros V e VI.
02/08 – Livros VII e VIII.
09/08 – Livros IX e X.