ET-DEAP-005-2000-REV 6 - Estruturas Metálicas para Subestações

Embed Size (px)

Citation preview

ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 61 COMPANHIA HIDRO ELTRICA DO SO FRANCISCO C H E S F ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 Rev.6 VerificaoAprovao DataAssinaturaDataAssinatura Histrico de revises NDescrioDataElaborado por:Aprovado por: 2Reviso geralDez./02DEAPAntnio S. M. Almeida 3Mudana da capaFev./04DEAPAntnio S. M. Almeida 4 1Reviso baseada na NBR 8850 2Adequao a contrato global.Junho/04 1Rosemary Veloso 2Ladislaude Sena. Antnio S. M. Almeida 5 Padronizao dos Coefic.(de Sobrecarga e de Minorao da Resistncia limite) e reviso das indicaes das Normas de ventoAgosto/08Rosemary VelosoAntnio S. M. Almeida 6 Anexo 1: Tabela com dimenses de parafusos ASTM A394 Agosto/09 Cludio Falco Rosemary Veloso Fbio Rabelo Antnio S. M. Almeida ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 62 1.OBJETIVO5 2.GENERALIDADES6 2.1REQUISITOS6 2.2CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DAS ESTRUTURAS6 2.3ESCOPO DOS SERVIOS6 3.NORMAS APLICVEIS7 4.TERMINOLOGIA9 4.1DEFINIES9 4.2NOTAES10 4.3DEFINIES GERAIS11 5.CLCULOS E DESENHOS DO FABRICANTE12 5.1GENERALIDADES12 5.2CLCULOS12 5.3DESENHOS DE CONJUNTO13 5.4DESENHOS DE MONTAGEM13 5.5DESENHOS DE DETALHES DE FABRICAO13 5.6DESENHOS FINAIS14 5.7PROJETOS EXISTENTES14 6.CRITRIOS DE PROJETO15 6.1GENERALIDADES15 6.2ELEMENTOS BSICOS15 6.2.1Dimenses15 6.2.2Detalhes15 6.3CRITRIOS DE DIMENSIONAMENTO15 6.3.1Normas Aplicveis15 6.3.2Carregamentos16 6.4CONSIDERAES NOS LOCAIS DE INSTALAO16 6.5MATERIAIS16 6.5.1Perfis e Chapas16 6.5.1.1Tipos16 6.5.1.2Caractersticas Mecnicas dos Aos17 6.5.1.3Dimenses17 6.5.2Parafusos17 6.5.2.1Caractersticas Mecnicas17 6.5.2.2Dimenses18 6.5.2.3Torques de Aperto19 6.5.2.4Condies de Projeto19 6.5.2.5Acrscimos de Parafusos e Acessrios19 6.5.3Parafusos-Degrau20 6.5.3.1Caractersticas Mecnicas e Requisitos Gerais20 6.5.3.2Dimenses20 6.5.4Porcas20 6.5.4.1Caractersticas Mecnica20 6.5.4.2Dimenses20 6.5.5Arruelas20 6.5.5.1Caractersticas Mecnicas20 6.5.5.2Dimenses21 6.5.5.3Espessuras21 6.5.6Calos21 6.5.7Contra-Porcas Tipo Palnut ou Arruelas de Presso21 6.5.8Tubo Pra-raios21 ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 63 6.5.9Montantes Duplos21 6.5.10Emendas de Montantes21 6.5.11Emendas de Diagonais nos Treliamentos em X22 6.5.12ngulos Mnimos Entre Duas Barras22 6.5.13Posio das Peas22 6.5.14Detalhes do Projeto22 6.5.15Ligaes22 6.5.15.1Distncias Mnimas entre Furos e entre Furos e Bordas22 6.5.15.2Excentricidades nas Ligaes23 7.METODOLOGIA DE ANLISE24 7.1MTODO DOS ESTADOS LIMITES24 7.2ESTADOS LIMITES LTIMOS24 7.3ESTADOS LIMITES DE UTILIZAO24 7.4LIMITE DE DEFORMAO24 8.CARREGAMENTOS DE PROJETO25 8.1ESFOROS CONSIDERADOS25 8.2FORAS ATUANTES NA ESTRUTURA DEVIDAS AO VENTO26 9.DIMENSIONAMENTO DOS SUPORTES28 9.1DIMENSIONAMENTO DE BARRAS COMPRIMIDAS28 9.1.1Verificao Compresso28 9.1.2Tenso Limite de Compresso28 9.1.3Compacidade das Cantoneiras28 9.1.4Tenso Limite de Compresso para Cantoneiras (FBBcrBB)29 9.1.5Esbeltez Efetiva29 9.1.6Esbeltez Limite30 9.1.7Perfis Compostos Comprimidos30 9.2DIMENSIONAMENTO DE BARRAS TRACIONADAS31 9.2.1Verificao Trao31 9.2.2rea Lquida deBarras Tracionadas31 9.2.3Esbeltez Limite32 9.2.4Perfis Compostos Tracionados32 9.3BARRAS SEM ESFOROS CALCULADOS32 9.3.1Esbeltez Efetiva32 9.3.2Esbeltez Limite32 9.3.3Resistncia da Barra32 9.4DIMENSIONAMENTO DE BARRAS FLEXO-COMPRIMIDAS32 9.5DIMENSIONAMENTO DE BARRAS FLEXO-TRACIONADAS33 9.6DIMENSIONAMENTO DE LIGAES34 9.6.1Diretrizes Gerais34 9.6.2Verificao ao Cisalhamento34 9.6.3Verificao Trao34 9.6.4Verificao ao Cisalhamento e Trao Combinados35 9.6.5Verificao ao Esmagamento36 10.CONEXES COM AS ESTRUTURAS EXISTENTES37 11.FABRICAO, SOLDA E GALVANIZAO38 11.1GENERALIDADES38 11.2PERFILADOS38 11.3LIGAES39 11.4ACESSRIOS39 11.5FURAES39 11.6SOLDA40 11.7GALVANIZAO41 12.INSPEO, TESTES E ENSAIOS42 ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 64 12.1CONDIES PARA O EXERCCIO DA AO FISCALIZADORA42 12.1.1Condies Preliminares42 12.1.2Despesas43 12.1.3Prazos43 12.1.4Condies Normativas para Realizao de Inspeo44 12.1.5Relatrios e Anlises dos Resultados dos Ensaios44 12.2VERIFICAES FEITAS PELO INSPETOR45 12.3ENSAIOS DE MONTAGEM NA FBRICA46 12.4ENSAIO DO MATERIAL47 12.5INSPEO DE CAMADAS GALVANIZADAS DEFEITUOSAS OU DANIFICADAS47 12.5.1Defeitos e Danos Maiores47 12.5.2Dano Menor48 12.5.3Furos Adicionais48 13.EMBALAGEM E TRANSPORTE49 13.1EMBALAGEM49 13.1.1Critrios49 13.1.2Caractersticas49 13.2TRANSPORTE50 14.NORMATIVOS DA CONCORRNCIA, FABRICAO E ACEITAO51 14.1UNIDADES E IDIOMAS51 14.2REUNIES51 14.3ESCLARECIMENTOS SOBRE A PROPOSTA51 14.4FABRICAO51 14.5GARANTIA TCNICA52 14.6ACEITAO E RECEBIMENTO DEFINITIVO53 14.7EXPERINCIA53 14.8SERVIOS NO DESCRIMINADOS53 14.9ORDEM DE PRECEDNCIA53 ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 65 1. OBJETIVO Aspresentesespecificaesfixamosrequisitosnecessriosapresentaodepropostaparaprojetos, fabricao,ensaios,inspeoerecebimento,embalagemetransportedeestruturasmetlicastreliadase seus acessrios, a serem instaladas nas subestaes da CHESF, para suportar os barramentos areos e os equipamentos externos. O projeto dever, basicamente, seguir estas especificaes e os desenhos anexos. A reviso nmero 4 destas especificaes est baseada na norma brasileira NBR 8850. Considerando que a citada norma est baseada na norma ASCE 10-97 Design of Latticed Steel Transmission Structures e esta,porsuavez,baseou-senomanualN52daASCEGuideforDesignofSteelTransmission Towers,todasestasrefernciaspodemserusadasquandonoclculoedimensionamentodasestruturas metlicas treliadas. Asreferidasnormasutilizamomtododosestadoslimitesparaodimensionamentodeestruturas metlicas, sendo neste contexto, totalmente direcionado para estruturas de subestao. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 66 2. GENERALIDADES 2.1REQUISITOS: Oselementoserequisitosnecessriosparaaelaboraodepropostasparaprojetos,fabricao,ensaios, inspeo e recebimento, embalagem e transporte de estruturas metlicas treliadas e seus acessrios sero: 2.1.1De carter geral, fixados no texto dos captulos do presente volume;2.1.2Decarterespecficoparacadasubestao,fixadosnosdesenhosanexos,consideradospartes integrantes das presentes Especificaes. 2.2CARACTERSTICAS PRINCIPAIS DAS ESTRUTURAS: 2.2.1As estruturas sero compostas de vigas e colunas em trelia;2.2.2Asvigasecolunasseroformadasporperfisdeaogalvanizadoaquente,interligadospor parafusos ou parafusos e chapas tambm galvanizados a quente; 2.2.3Paraasestruturassuportesdeequipamentopoderotambmseradotadasestruturastubulares, conforme definio dos desenhos de requisitos especficos; 2.2.4Ascolunasseromontadassobrefundaesdeconcretoeancoradaspormeiodechumbadores galvanizados. 2.3ESCOPO DOS SERVIOS: 2.3.1A fabricao, o ensaio, a embalagem e o transporte das estruturas e seus acessrios sero necessariamente de responsabilidade do fabricante. As estruturas sero compostas de vigas e colunas em trelia; 2.3.2Em se tratando de contrato por regime de empreitada global ou contrato de servio de projeto especfico, incluir-se- na responsabilidade do Fabricante o fornecimento do projeto, que passar a ser propriedade da CHESF. 2.3.3Os itens necessariamente includos no escopo do fornecimento pelo fabricante so: Perfis, tubos, parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligao e todos os elementos necessrios composio das vigas e colunas, formando as estruturas suportes de barramento e equipamentos; 2.3.4Acessrios diversos, relacionados a seguir e/ou indicados nos desenhos de requisitos especficos: Cavalotes para conexo das cadeias de isoladores; Manilhas para ancoragem dos cabos pra-raios; Hastes pra-raios; Parafusos degraus; Sub-bases para equipamentos; Guias e suportes para mecanismo e eixo de comando de chaves seccionadoras. 2.3.5Caso os requisitos estipulados nos captulos subsequentes destas especificaes excedam aqueles constantes nas Normas, prevalecero os requisitos destas Especificaes. 2.3.6O proponente dever indicar explicitamente na proposta as Normas que sero utilizadas no projeto, fabricao e ensaio das estruturas oferecidas. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 67 3. NORMAS APLICVEIS Parafinsdeprojeto,fabricao,galvanizao,matriaprima,qualidade,acabamento,inspeo,ensaios, identificaoeentrega,asestruturasdeaoaseremfornecidasdeveroestardeacordocomo estabelecidonestasEspecificaese,ondeelasforemomissas,comasNormasabaixo,nassuasltimas revises aprovadas. ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR-5422-Projeto de linhas areas de transmisso de energia eltrica NBR-5426-Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos NBR-5871-Arruelas para estrutura metlica Tolerncia grossa NBR-6109-Cantoneiras de abas iguais, de ao, laminadas Dimenses e tolerncias NBR-6118-Projeto e execuo de obras de concreto armado NBR-6123-Foras devidas ao vento em edificaes NBR-6323-Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Especificao NBR 7095-Ferragens eletrotcnicas para linhas de transmisso e subestaes de alta tenso e extra-alta tenso NBR-7261- Elementos de fixao roscado Tolerncias dimensionais de forma, posio e rugosidade para graus de produto A, B, e C NBR-7397-Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Determinao da massa do revestimento por unidade de rea Mtodo de ensaio NBR-7398-Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da aderncia da camada de zinco Mtodo de ensaio NBR-7399-Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo Mtodo de ensaio NBR-7400-Produto de ao ou de ferro fundido Revestimento de zinco por imerso a quente Verificao da uniformidade de revestimento Mtodo de ensaio NBR-7414-Zincagem por imerso a quente - Terminologia NBR-8800-Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios (Mtodo dos estados limites) NBR-8850-Execuo de suportes metlicos treliados para linhas de transmisso NBR-8851-Parafuso sextavado para uso estrutural - DimensesNBR-8852-Porcas sextavadas Grau de produto C - Dimenses NBR-8853- Porca sextavada de segurana para estruturas metlicas de linhas de transmisso e subestaes NBR-8855-Propriedades mecnicas de elementos de fixao, parafusos e prisioneiros NBR-9983-Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural de alta resistncia Dimenses e material NBR-10062-Porcas com valores de cargas especficas Caractersticas mecnicas dos elementos de fixao NBR-10647-Desenho tcnico ASME American Society of Mechanical Engineers ASME-B18.2.1-Square and hex bolts and screws inch series ASME-B18.2.2-Square and hex nuts ASME-B18.5Round head bolts ASME-B18.21.1-Lock washers ASME-B18.22.1-Plain washers ASCE American Society of Civil Engineers ASCE 10-97-Design of Latticed Steel Transmission StructuresASCE Manual-Guide for design of steel transmission towers.ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 68 n52 ASTM American Society for Testing and Materials ASTM-A123-Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and steel products ASTM-A143-Standard practice for safeguarding against embrittlement of hot-dip galvanized structural steel products and procedure for detecting embrittlement ASTM-A153-Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware ASTM-A239-Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron and steel articles ASTM-A242-Standard specification for high strength low-alloy structural steel ASTM-A283-Specification for low and intermediate tensile strenght carbon steel plates of structural ASTM-A36-Standard specification for carbon structural steel ASTM-A307-Carbon Steel externally threaded standard fasteners ASTM-A325-High strenght bolts structural steel joints ASTM-A370-Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products ASTM-A394-Standard specification for steel transmission tower bolts zinc-coated and bare ASTM-A475-Zinc-coated steel wire strand ASTM-A529-Standard specification for high-strength carbon-manganese steel of structural quality ASTM-A563-Standard specification for carbon and alloy steel nuts ASTM-A572-Standard specification for high strength low-alloy Columbium-Vanadium structural steel ASTM-A588-Standard specification for high-strength low-alloy structural steel with 50 ksi [345 Mpa] minimum yield point to 4 in [100 mm] thick ASTM-A6/A6M-Standard specification for general requirements for rolled structural steel plates, shapes and sheet piling ASTM-A606-Standard specification for steel sheet and strip, hot-rolled and cold-rolled, high strength, low-alloy, with improved atmospheric corrosion resistance ASTM-A90-Standard test methods for weight (mass) of coating iron or steel articles with zinc or zinc-alloy coatings ASTM-B6-Standard specification for zinc ASTM-F568-Standard specification for carbon an alloy steel externally threaded metric fasteners AWS American Welding Society AWS D1.1-American Welding Society Standards Structural Welding Code - Steel ISO International Organization for Standardization ISO 898-1- Mechanical Properties of Fasteners - Part 1 : Bolts, screws and studsISO 898-2-Mechanical Properties of Fasteners - Part 2 : Nuts with specified Proof Load Values Coarse thread ISO 4016 - Hexagon Head Bolts Product grade C ISO 4034 -Hexagon Nuts Product grade C ISO 261-ISO General Purpose Metric Screw Threads- General Plan ISO 965-ISO General purpose Metric Screw Threads Tolerances Parts 1, 2 and 3 ISO 4759/1-Tolerances for Fasteners - Part 1 : Bolts, Screws and Nuts with threads1,6mm and 150mm and product grades A, B and C ISO 7091-Plain washers Normal Series Product Grade C SAE J414-Estimated mechanical properties and machinability of hot rolled and cold drawn carbon steel bars SAE J1397-Estimated mechanical properties and machinability ofsteel bars ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 69 4. TERMINOLOGIA 4.1DEFINIES: CARGAS DE PROJETO: so cargas que podem levar um elemento estrutural a um Estado Limite. Estas cargas devero ser definidas a partir das cargas nominais e dos respectivos coeficientes de ponderao; HIPTESES DE CLCULO: so os carregamentos montados com as cargas nominais majoradas pelos respectivos coeficientes de ponderao de forma a representar situaes de mxima solicitao a que um suporte possa estar submetido; ESTADOS LIMITES: estados a partir dos quais um suporte ou um elemento estrutural no mais satisfaz a finalidade para a qual foi projetado; ESTADOLIMITELTIMO:estadocorrespondenterunatotalsuporte,oupartedomesmo,por ruptura, deformao plstica excessiva ou instabilidade; ESTADO LIMITE DE UTILIZAO: estado que, pela sua ocorrncia, repetio ou durao, provoca efeitosoudanosincompatveiscomascondiesdeusodosuportedurantesuavidatil,taiscomo, deslocamentos excessivos, deformaes permanentes inaceitveis, vibraes prejudiciais, etc; RESISTNCIALIMITE(Rk):representaacapacidadederesistnciadeumelementoestruturalao atingir um determinado Estado Limite ltimo; COEFICIENTEDEMINORAODARESISTNCIANOMINAL( BBR BB):ocoeficienteque minora a resistncia limite Rk , de forma a se considerar a variabilidade conjunta de todos os elementos de um suporte; RESISTNCIA DE CLCULO (Rd ): capacidade resistente de um suporte obtida a partir da resistncia limite (Rk), minorada do coeficiente de resistncia BBRBB; SOLICITAODECLCULO(Sd):solicitaotransmitidaaumelementoestruturaldosuporte devidoaaplicaonosuportedascargasnominaismajoradaspelosrespectivoscoeficientesde ponderao (cargas de projeto). FATORDESOBRECARGA( BBS BB):ocoeficientequemajoraacarganominal,conformeotipode carregamento da estrutura, para a obteno da carga ltima. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 610 4.2NOTAES ABBcBB =rea de contato do parafuso no furo da chapa ou perfil ABBgBB =rea bruta da seo transversal do perfil ABBn BB =rea lquida da seo transversal do perfil ABBp BB =rea da seo transversal do corpo do parafuso ABBr BB =rea lquida da seo transversal na raiz da rosca do parafuso ABBs BB =rea lquida da rosca do parafuso E=mdulo de elasticidade longitudinal do ao fBBc BB =tenso de compresso atuante fBBbBB =tenso de flexo atuante fBBtBB =tenso de trao atuante fBBvBB =tenso de cisalhamento atuante FBBCBB =tenso limite de compresso fBBCkBB =tenso caracterstica compresso do concreto FBBCrBB =tenso limite de compresso para cantoneiras FBBpBB=tenso limite de esmagamento FBBtBB =tenso limite de trao FBBtvBB =tenso limite de trao combinada com cisalhamento FBBuBB =tenso limite de ruptura FBBVBB =tenso limite de cisalhamento FBBvtBB =tenso limite de cisalhamento combinada com trao FBBYBB=tenso limite de escoamento H=altura total do suporte k =coeficiente de comprimento de flambagem L =comprimento de flambagem r =raio de girao da cantoneira RBBd BB =resistncia de clculo RBBdcBB =resistncia de clculo compresso RBBdpBB =resistncia de clculo ao esmagamento RBBdbBB =resistncia de clculo flexo RBBdt BB =resistncia de clculo trao RBBdvBB =resistncia de clculo ao cisalhamento RBBkBB =resistncia limite ou caracterstica SBBdBB =solicitao de clculo SBBdcBB =solicitao de clculo compresso SBBdpBB =solicitao de clculo ao esmagamento SBBdbBB =solicitao de clculo flexo SBBdt BB =solicitao de clculo trao SBBdvBB =solicitao de clculo ao cisalhamento t =espessura da aba do perfil ou da chapa w =largura da aba da cantoneira W =momento resistente elstico BBRBB =coeficiente de minorao da resistncia nominal ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 611 4.3Definies Gerais As palavras e expresses abaixo relacionadas so utilizadas nestas especificaes, e nos demais documentos relativos proposta e ao contrato, com os seguintes significados: CHESF:aCompanhiaHidroEltricadoSoFrancisco,empresadeeconomiamista,criadapelo Decreto-Lei n 8.031 de 03 de outubro de 1945, com sede em Recife, Estado de Pernambuco, na Rua DelmiroGouveia,333Bong,CEP:50761-901;encarregadadofornecimentodoprojetoquando solicitarcompradasestruturasmetlicaseacessrios.Emcasoderegimeporempreitadaglobal, caber a CHESF fornecer apenas os desenhos de requisitos. PROPONENTE:Qualquerdasfirmasougrupodefirmasquesubmetaumapropostaparao suprimento dos materiais, equipamentos e/ou servios cobertos por estas Especificaes; FABRICANTEOUFORNECEDOR:oproponentevencedor,selecionadopelaCHESF,aoqual competiro o suprimento dos materiais e execuo de servios, inclusive projetos detalhados, conforme estabelecidosnoInstrumentoContratualeemcontratoespecfico,incluindo-sesobestadesignao seus representantes legais, sucessores e agentes; MONTADORA:afirmaaqualcompetiraexecuodosserviosdemontagemdomaterial cobertoporestasespecificaes,podendoounoseroprpriofabricante,acritriodaCHESFe conforme estabelecido em Instrumento Contratual; INSPETOR: pessoal e/ou organizao indicada pela CHESF para inspecionar o fornecimento, conferir amatria-prima,oprodutoacabado,oprocessodefabricao,acompanharocursodafabricao, montagemeverificaraconformidadecomasespecificaes,normasestabelecidasetestesdas estruturas; ORDEMDECOMPRA:documentocomplementaraocontratofirmadocomaCHESF,contendo informaesreferentesaofornecimento.Estedocumentodeverconteradescriodositensaserem fornecidos,seus respectivos preos, prazos de entrega, condies de pagamento e outras instrues a serem seguidas pelo Fornecedor para o bom desempenho do fornecimento; CONSULTOR:pessoaouorganizaoindicadapelaCHESFparaexameeliberaodoprojeto fornecido pelo Fabricante. PROJETISTA: pessoa ou organizao responsvel pela elaborao do projeto, podendo ser ou no o prprio fabricante, a critrio da CHESF. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 612 5. CLCULOS E DESENHOS DO FABRICANTE 5.1GENERALIDADES Osdesenhosderequisitos,emitidospelaCHESF,estabeleceasdimensesgeraisecargasnominais solicitantesparatodasasestruturasaseremfornecidasdeconformidadecomoContrato,excetuandoas cargas de vento nas estruturas e os seus pesos prprios a seremestabelecidos pelo Fabricante. OFabricantedeverexecutardesenhoscompletoscomtodososdetalhesdefabricaodaspeas,cujas dimenses,cortes,recortes,furos,dobramentosetc.,emarcas de identificao, devero estar claramente indicados.Almdisto,deverapresentardesenhosdemontagemparacadaunidadedositensaserem fornecidos, salvo se essas unidades forem detalhadas nos conjuntos. Todos os desenhos levaro no canto inferior direito um carimbo padronizado, conforme especificado nos desenhos fornecidos pela CHESF. 5.2CLCULOS Desenhos esquemticos de cada tipo de estrutura devero acompanhar os respectivos clculos, nos quais sero mostradas todas as dimenses bsicas da estrutura, esforos atuantes, includas as cargas de vento na estrutura e seu peso prprio, a seremestabelecidos pelo Fabricante. A memria de clculo de cada estrutura dever conter: -Justificativasobreaconcepoestruturaladotada(estruturasisostticas,hiperestticas,tipode tranamento para as trelias, etc.) e metodologia adequada; -Clculodosesforosemtodasasbarrasquecompemasestruturaseodimensionamentodas mesmas.Deverserapresentadotambmodimensionamentodetodasasconexes(ligaes parafusadas, soldadas, etc.); -Clculodosesforosnasligaesdasvigascomascolunas.Deverserapresentadoo dimensionamentocompletodoselementosestruturaiscomponentesdestasligaestaiscomoas cantoneiras de apoio e os parafusos; -Clculodosesforosatuantesnasbaseseaverificaodoschumbadorescomjustificativada quantidade,locao,dimetroecomprimentoescolhidoparaosmesmos.Amemriadeclculo dever apresentar tabelas com os esforos atuantes nas fundaes considerando cargas nominais e cargas de projeto de acordo com a tabela mostrada a seguir. -Esforos nas fundaes (Esforos sem majorao/ Esforos com majorao): ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 613 Esforos (sem majorao) Hiptese FxFyVMxMy Vento Transversal Vento Longitudinal Vento a 45 Esforos (com majorao) Hiptese FxFyVMxMy Vento Transversal Vento Longitudinal Vento a 45 -Conhecidososesforosemtodasasbarraseescolhidasasbitolasparaasmesmas,deveroser calculadasasflechasresultantesnocentrodasvigasenotopodascolunas,sendoento confrontados os valores com os prescritos no Captulo 7. Quandooclculoforexecutadocomautilizaodomtododosdeslocamentosofabricantedever apresentar,juntocomamemriadeclculo,oesquematopolgicodaestruturamostrandoosns, dimenses principais e as barras do suporte. A aprovao, pela CHESF, dos desenhos esquemticos e memria de clculo, no eximir o Fabricante da totalresponsabilidadedeprojetarasestruturasdeacordocomasEspecificaeseDesenhosde Requisitos. 5.3DESENHOS DE CONJUNTO O fabricante, mesmo que o projeto das estruturas no faa parte do escopo, dever fornecer sempre o desenho de conjunto das estruturas em planta e vistas com indicao dos pesos, listas, relao de desenhos e demais informaes complementares para que haja uma viso geral do projeto. 5.4DESENHOS DE MONTAGEM Cadadesenhodemontagemdevermostraroconjuntodepeasconstituintesdaunidade,osseus componentes e demais partes. Cada pea dever ser identificada pelo seu nmero de marcao. O nmero, comprimento e dimetro dos parafusos, bem como, o nmero e tipo de arruelas exigidos para a montagem correta,deverosermostradosemcadaligao.Cadadesenho,deverconterumalistadematerial relacionando todo material necessrio para o conjunto, incluindo todos os parafusos e acessrios. A lista deverindicaraquantidadedepeas exigidas,onmerodemarcaodapea,adescriodapea, incluindo bitola e comprimento e pesos unitrios e totais. 5.5DESENHOS DE DETALHES DE FABRICAO OFabricantepreparardesenhoscompletosdedetalhesdefabricaodaspeas,incluindotodasas dimenses,chanfros,furos,dobramentoseasmarcasdeidentificaodecadapea.Quandoestes desenhospuderemmostrarosdetalhesdetodasaspeasnoconjunto,osrespectivosdesenhosde montagemserodispensveis.Nestascondies,osdesenhosdedetalhesdeveroatenderatodosos requisitos estabelecidos no item acima. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 614 5.6DESENHOS FINAIS OFabricanteremeterparaaCHESFumacpiadecadaarquivodigitaleditvel(DWG)emaisduas cpiasopacasdetodososdesenhosfinaisaprovadospelaCHESFoupeloConsultorindicadoporela. Estes desenhos indicaro todas as correes e revises feitas at a fase final de fabricao das estruturas. 5.7PROJETOS EXISTENTES Em caso de projeto existente e caso no faa parte do escopo do Fabricante em instrumento contratual o fornecimento do projeto, a CHESF poder fornecer todos os documentos referentes ao mesmo, tais como desenhoselistas.Se,porventura,nosdocumentosenviadospelaCHESFnoconstaremalistade materiais e a lista de parafusos, o fabricante dever preparar estes documentos baseados nos documentos existentes. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 615 6. CRITRIOS DE PROJETO6.1 Generalidades Oprojetodasestruturasmetlicasdeverserexecutadodeacordocomoestabelecidonaspresentes Especificaes e desenhos de requisitos elaborados pela CHESF. Em caso de contrato sem o fornecimento deprojetopeloFabricante,serderesponsabilidadedaCHESFprovidenciaraelaboraodoprojeto detalhado e sua entrega ao Fabricante. 6.2 Elementos Bsicos Consideram-secomoelementosbsicosparaoprojetoosdadosecritriosmencionadosaseguir,e constantes dos desenhos anexos. 6.2.1 Dimenses As dimenses indicadas como fixas devem ser rigorosamente obedecidas, a saber: Abertura dos ps das colunas; Altura das vigas em relao ao topo das fundaes; Altura das colunas em relao ao topo das fundaes; Distncias entre pontos de fixao das cadeias; Distncias dos pontos de fixao das cadeias ao eixo das colunas. Asdimenseseosdetalheseventualmentenofixadosnosdesenhos,tendoemvistaafaltade informaesdeequipamentosqueestejamaindaemprocessodeaquisiojuntoaoutrosfabricantes, sero fornecidas to logo sejam recebidas pela CHESF. 6.2.2 Detalhes Os detalhes referentes fixao das cadeias de ancoragem e suspenso, cabos e hastes pra-raios, parafusos-degrau, furos diversos e montagem de equipamentos devero ser rigorosamente obedecidas no projeto do fabricante, conforme indicaes constantes em: Desenhos de requisitos especficos; Texto do captulo 11; Informaes a seremfornecidas posteriormente pela CHESF. 6.3 Critrios de Dimensionamento Paraodimensionamentodossuportesmetlicostreliadosparasubestaes,deve-seseguirasnormas citadas como referncia e considerar as mais desfavorveis combinaes de cargas.. 6.3.1 Normas Aplicveis O dimensionamento das estruturas dever, seguir as recomendaes da Norma ASCE 10-97/2000 - "Design of Latticed Steel Transmission Structures" ou o manual N 52 da ASCE "Guide for Design of Steel Transmission Tower", ou ainda a NBR 8850 Execuo de Suportes Metlicos para Linhas de Transmisso, exceto onde os requisitos aqui mencionados excedam a favor da segurana os das referidas publicaes. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 616 Para o clculo devero ser obedecidos rigorosamente os elementos bsicos fornecidos pela CHESF. 6.3.2 Carregamentos Para o dimensionamento das estruturas devero ser consideradas as cargas de projeto, a natureza delas, suas combinaes e seus coeficientes de ponderao. Este assunto tratado no Captulo 8. 6.4Consideraes nos Locais de Instalao: As estruturas devero ser projetadas para uso externo nas seguintes condies: Elevao acima do nvel do mar................................................inferior a 1000m Temperatura mxima anual.......................................................40C Temperatura mnima anual........................................................10C Temperatura mdia anual das mximas em 24 horas................30C Umidade relativa mdia anual....................................................Superior a 80% Velocidade mxima de vento.....................................................110 km/h ou Presso mxima de vento x rea exposta...................................180 kgxm2 6.5 Materiais Nos itens a seguir so citadas as normas utilizadas como referncia, e de uso mais freqente, para os tipos de ao empregados no projeto e fabricao dos suportes. 6.5.1 Perfis e Chapas 6.5.1.1 Tipos a)Os perfilados e chapas do suporte devem ser ambos de, no mximo, dois tipos de ao. b)Asdisposiesdestaespecificaoaplicam-seaperfislaminadosaquente.Emcasosespecficos, podero ser utilizados perfis de chapa dobrada a frio e, eventualmente, perfis soldados. Nestes casos, devero ser consultadas a CHESF e as normas pertinentes. c)Os aos utilizados devem ser os especificados pelas normas abaixo relacionadas.Ao comum para chapas: ASTM-A36; Aos de alta resistncia e baixa liga para perfis e chapas: ASTM-A572, A242, A529 e A588. Ao para chapas finas e tiras laminadas a quente: ASTM-A570; Aodealtaresistnciaebaixaligaparachapasfinasetiraslaminadasaquenteeafrio: ASTM-A606. 6.5.1.2 Caractersticas Mecnicas dos Aos. a)Mdulo de Elasticidade Longitudinal do Ao:E = 29000 KSI KSI = 70,307 DaN/cmPP2PP E = 2038903 DaN/cmPP2PPET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 617 b) Classificao Denomi- naoProdutoGrauEspessura FBBYBB [daN/cm2] Fu

[daN/cm2] AO CARBONO A-36Chapas- t 200 mm25004000 A-242 *Chapas e Perfis - - - t 19 mm 19 < t 38 mm 38 < t 100 mm 3450 3150 2900 4800 4600 4350 AO DE ALTA RESISTNCIA E BAIXA LIGA A-529Chapas e Perfis Grau 50 Grau 55 t 25 mm (chapa) t 65 mm (perfil) t 25 mm (chapa) t 40 mm (perfil) 3450 3800 4150 A-572Chapas e Perfis Grau 42 Grau 50 Grau 60 t 150 mm t 100 mm t 32 mm 2900 3450 4150 4150 4500 5200 A-588 * Chapas e Perfis -t 100 mm 100 < t 127 mm 127 < t 200 mm 3450 3150 2900 4850 4600 4350 A-606 *Chapas e-Comprimento cortado31004500 tiras laminadas e bobinas Obs.: (*) Aos resistentes corroso atmosfrica. 6.5.1.3 Dimensesa) O comprimento mximo de qualquer perfil, em pea nica, deve ser de 9 (nove) metros. b)Noprojetodosuporte,devemseradotadasasseguintesespessurasmnimas,semgalvanizao,para qualquer perfilado: - montantes das colunas e banzos de vigas= 6 mm ou 1/4 - outras barras= 3 mm ou 1/8 - chapas de ligao= a espessura mnima no pode ser inferior espessura da barra que est sendo conectada. 6.5.2 Parafusos 6.5.2.1 Caractersticas Mecnicas a)Os parafusos devem atender as especificaes das normas ASTM-A394 (srie polegada) ou aNBR 8855 (srie mtrica). As caractersticas de resistncia dos tipos normalmente utilizados nos suportes so as seguintes: - ASTM A394 Tipo "0"-galvanizado, de baixo ou mdio carbono: Tenso limite de ruptura ........................................... FBBuBB=5100daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento na rosca ..................... FBBvBB =3805daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento no corpo .................... FBBvBB =3165daN/cmPP2PP-ASTM A394 Tipo "1"-galvanizado, de mdio carbono com tratamento trmico: Tenso limite de ruptura ........................................... FBBuBB=8275daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento na rosca ou corpo........ FBBvBB =5130daN/cmPP2PPET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 618 -NBR 8855 Classe 5.8 -galvanizado ,de baixo ou mdio carbono: Tenso limite de ruptura ........................................... FBBuBB=5200 daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento na rosca......................FBBvBB =3810 daN/cmPP2PPTenso limite de cisalhamento no corpo FBBvBB =3220 daN/cmPP2PP -NBR 8855 Classe 8.8 galvanizado, de mdio carbono com tratamento trmico: Tenso limite de ruptura .( dimetro 16 mm )......... FBBuBB=8000 daN/cmPP2PP Tenso limite de ruptura( dimetro >16 mm )...........FBBuBB=8300 daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento na rosca ou corpo( dimetro 16 mm )............................................. FBBvBB =4960 daN/cmPP2PP Tenso limite de cisalhamento na rosca ou corpo(dimetro > 16 mm )................................................ FBBvBB =5150 daN/cmPP2PP b) A tenso limite de cisalhamento Fv, quando no especificada na norma correspondente, pode ser obtida a partir da tenso limite de ruptura Fu , atravs da seguinte expresso: FBBvBB = 0,62 . FBBuBB [daN/cmPP2PP] c) Paracadatipo de suporte todos os parafusos de mesmo dimetro devem ser fabricados com o mesmo tipo de ao. 6.5.2.2 Dimenses a) permitido empregar parafusos tanto da srie em polegadas (1/2", 5/8", 3/4", 7/8", 1") quanto da srie mtrica (M12, M14, M16, M20, M24); b) OsparafusosdevemtercabeashexagonaiseatendersespecificaesdasNormasASME-B18.2.1, comtolerncia2A,paraparafusosempolegadas,eNBR8851comtolernciaconformeNBR7261, para parafusos mtricos; c) Aseotransversaldocorpodosparafusos(ABBpBBBB),assimcomoarealquida (ABBsBBBB) e a rea da raiz da rosca (ABBrBBBB), para os parafusos citados, constam na tabela a seguir: DIMETRO rea do Corpo n p reaLquida da Rosca reada Raiz da Rosca Ap [cmPP2PP] [mm] As[cmPP2PP]Ar[cmPP2PP] 1 / 2 "1,26713-0,9150,811 5 / 8 "1,97911-1,4581,302 3 / 4 "2,85010-2,1581,948 7 / 8 "3,8799-2,9792,704 1 "5,0678-3,9083,554 M121,131-1,750,8430,743 M141,539-2,001,154 1,021 M162,011-2,001,5671,410 M203,142-2,502,4482,204 M244,524-3,003,5253,173 NOTAS: 1)Parafusos - srie em polegadas:As = / 4 [ d - (0,9743 / n )]PP2PP . 6,4516[cmPP2PP] 2)Parafusos - srie mtrica: As = / 4 [ d - 0,9382 .p ]PP2PP . 0,01[cmPP2PP] Onde: d = dimetro nominal do parafuso em polegadas ou milmetro; n = nmero de filetes ou sulcos por polegada; p = passo, em mm. 3)A rea da raiz da rosca baseada no dimetro efetivo ou primitivo. 4)Parafusos srie em polegadas:Ar = / 4 [ d - (1,3 / n )]PP2PP . 6,4516 [cmPP2PP] ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 619 5)Parafusos srie mtrica:Ar = / 4 [ d (1,3 .p ]PP2PP . 0,01[cmPP2PP] 6)O ANEXO 1 mostra uma tabela com as dimenses de parafusos ASTM A394, de 1 a 6. 6.5.2.3 Torques de Aperto No projeto e montagem do suporte so recomendados os seguintes torques de aperto para os parafusos: DIMETRO TORQUE [daN.m] ESFORO DE TRAO PRODUZIDO [daN] MIN.MAX.MIN.MX. 1 / 2 "3,55,513782165 5 / 8 "7,010,522053307 3 / 4 "12,019,031504987 7 / 8 "18,030,040496749 1 "25,045,049218858 M123,04,512501875 M145,07,517862679 M167,511,523443594 M2013,022,032505500 M2420,039,041678125 Os torques de aperto devero ser sempre indicados nos desenhos de projeto. 6.5.2.4 Condies de Projeto Os parafusos devem atender as seguintes condies: a)Comprimento do corpo do parafuso: o corpo do parafuso deve ter comprimento tal que garanta que os esforos de cisalhamento da ligao sejam transmitidos estritamente atravs do mesmo; b) Comprimento das roscas: os parafusos devem ter comprimentos total e de rosca que permitam o aperto dos mesmos, sobrando aps o aperto e travamento um comprimento de parafuso de 3 a 12mm, com no mnimo 1 filete de rosca de folga. c)Travamento:osdispositivosdetravamentoaseremutilizadospodemsercontra-porcatipoPalnutou arruela de presso.6.5.2.5 Acrscimos de Parafusos e AcessriosOs acessrios devero ser fornecidos com os seguintes acrscimos: 3%(trsporcento),naquantidadedeferragensparafixaodecadeias,taiscomo,manilhas,cavalotes, forquilhas, etc. Parafusos, porcas, arruelas e contra-porcas: at 10 parafusos..................................50% de 11 a 30 parafusos...........................25% de 31 a 100 parafusos.........................10% acima de 100 parafusos...................... 5% O preo dos parafusos e acessrios devero estar includo nopreo das estruturas. 6.5.3 Parafusos-Degrau 6.5.3.1 Caractersticas Mecnicas e requisitos gerais Osparafusos-degraudevemserfabricadoscomaoqueapresente,comomnimo,ascaractersticas mecnicas da SAE-1010, da norma SAE-J1397; Um montante de cada coluna dever ser provido de parafusos-degrau espaados de 400 mm, em lados alternados da cantoneira, e estendendo-se desde 2,70 m acima do solo at o topo da coluna; ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 620 Osparafusos-degraudeveroserfixadospor2porcashexagonais,rosqueadasosuficientepara prend-los firmemente nas cantoneiras da perna da coluna; AlternativaspoderoserapresentadasaCHESFparaexameeliberao.Nasproximidadesdos condutores os parafusos-degrau devero ser localizados de maneira a no reduzir as distncias entre os condutores e a estrutura. 6.5.3.2 Dimenses Os parafusos-degrau devem atender as seguintes dimenses: a)bitola mnima=5/8" ou M16; b) comprimento til =152 mm 2 mm; c)comprimento da rosca =55 mm 2 mm d) comprimento total = 175mm 2 mm e)cabea:dimetro=35 mm 2 mm; altura =10 mm 1 mm. 6.5.4Porcas Numamesmaestruturaasporcasutilizadasdeveroserdomesmotipo,tantoparaosparafusos-degrau como para os parafusos de ligao. 6.5.4.1 Caractersticas Mecnicas Para cada tipo de parafuso estabelecido nas normas ASTM A394 ou NBR 8855, deve corresponder uma porca de caractersticas estabelecidas nas normas ASTM-A563 (srie em polegadas) ou NBR-10062 (srie mtrica), conforme tabela a seguir: Parafusos Porcas ASTM A394 Tipo"0"ASTMA563 grau A ASTM A394 Tipo 1ASTM A563 grau DH NBR 8855 Classe 5.8NBR 10062 Classe 5NBR 8855 Classe 8.8NBR 10062 Classe 8 6.5.4.2 Dimenses AsporcasdevemserhexagonaiseatendersespecificaesdasnormasASME-B18.2.2(srieem polegadas) ou NBR 8852 (srie mtrica). 6.5.5 Arruelas 6.5.5.1 Caractersticas Mecnicas As arruelas devem ser de ao e atender s especificaes da Norma NBR 9983. 6.5.5.2 Dimenses AsarruelasdevematenderasespecificaesdasNormasASME-B18.22.1"typeB-NARROW"(srie empolegadas)ouNBR5871(sriemtrica),podendoserredondasouquadradasecomasseguintes dimenses e tolerncias: ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 621 ParafusoDimetro ou LadoDimetro do da Arruela (mm)Furo (mm) 1 / 2 "25,4 +/- 0,414,3 +/- 0,4 5 / 8 "32,0 +/- 0,517,5 +/- 0,5 3 / 4 "35,2 +/- 0,520,7 +/- 0,5 7 / 8 "37,6 +/- 0,523,8 +/- 0,5 1 "44,7 +/- 0,527,0 +/- 0,5 M1223,5 +/- 0,513,5 +/- 0,4 M1427,5 +/- 0,515,5 +/- 0,5 M1629,5 +/- 0,517,5 +/- 0,5 M2036,5 +/- 0,522,0 +/- 0,5 M2443,5 +/- 0,526,0 +/- 0,5 6.5.5.3 Espessuras As arruelas devem ter espessura nominal mnima de 3 mm e mxima de 6,4 mm, com tolerncia de 0,4 mm. Devem ser utilizadas, no mximo, duas espessuras distintas de arruelas por tipo de suporte. 6.5.6 Calos As caractersticas mecnicas do material a ser utilizado nos calos devem atender, como mnimas, as especificaes da Norma NBR 9983. recomendvel a utilizao de calos quando a relao entre a espessura a ser compensada e a distncia entre os pontos de ligao em questo for maior do que 3/1000. Em uma mesma ligao, os calos devem ser sempre utilizados para compensar eventuais diferenas de planos . A espessura do calo ou da somatria dos mesmos deve ser compatvel com o espao a ser preenchido. 6.5.7 Contra-Porcas Tipo Palnut ou Arruelas de Presso Omaterialdefabricaodascontra-porcastipoPalnutdeveatenderasespecificaesdosaosclasse SAE-1010/1020ouSAE-1055/1065danormaSAE-J1397.Paraasarruelasdepressoomaterialdeve atender as especificaes dos aos classe SAE-1055/1065. 6.5.8 Tubo Pra-raios SemprequeoprojetoindicarousodetubosPra-Raios,osmesmosserofabricadosemtubosdeao galvanizadode2SPSschedule40steelpipe,conformedetalhadonosdesenhosderequisitos.Os demais acessrios sero, tambm, galvanizados. 6.5.9 Montantes Duplos O emprego de cantoneiras duplas em "+" nos montantes deve ser evitado, sendo admitido somente quando no for possvel a utilizao de cantoneiras simples de ao de alta resistncia ou de bitola superior. 6.5.10 Emendas de Montantes a)Asemendasdemontantesdebitolasdiferentesdevemserfeitas,preferencialmente,por superposio dascantoneiras.Aarestadacantoneirainternadeveseresmerilhadaparapermitirumperfeito ajustamento entre as faces das cantoneiras; b) Asemendasdosmontantesdevemlocalizar-setopertoquantopossvelelogoacimadospontosde ligao dos quadros horizontais, das diagonais ou da fundao; c) Para bitolas iguais utilizar junta de topo com cobrejunta. 6.5.11 Emendas de Diagonais nos Treliamentos em X Nasdiagonais dos treliamentos em "X", trabalhando simultaneamente compresso e trao, deve-se observar o seguinte: ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 622 a)Sempre que possvel, evitar emendas; b) Quandonecessrias,faz-lassimetricamentetopertoquantopossveldopontodecruzamento, preferencialmente no menor vo; c)No devem ser emendadas atravs de chapa de ligao no ponto de cruzamento pois no admitido reduo de sua rigidez flexo. 6.5.12 ngulo Mnimo Entre Duas Barras Nos suportes metlicos treliados o ngulo entre duas barras concorrentes no deve ser inferior a 13 graus. Quando isto no puder ser evitado, por alguma condio pr-estabelecida, o projetista deve dedicar especial ateno para evitar um mau comportamento do conjunto. 6.5.13 Posio das Peas A posio das cantoneiras deve ser prevista de modo que, sempre que possvel, seja evitado o acmulo de gua e de impurezas. 6.5.14 Detalhes do ProjetoO Fabricante dever verificar se as sees das peas comprimidas so suficientes para resistir, depois de feitaafurao,aosesforosprovenientesdemanobrasbruscas,normaisnasoperaesdeembarque, descarga e montagem. Alm disto, dever verificar tambm se os equipamentos e meios de transporte so adequados, para que as peas no venham a sofrer esforos excessivos. As peas devero ser detalhadas de maneira que as ligaes a serem feitas no campo sejam aparafusadas. Todasasligaesaparafusadas,emtipossimilaresdeestruturas,deveroserprojetadasparaomesmo tipoedimetrodeparafusos,anoserquehajaqualquer determinao ou autorizao em contrrio por parte da CHESF. 6.5.15 Ligaes De um modo geral, as diagonais devem ser aparafusadas diretamente nos montantes e/ou entre si, reduzindo-se o emprego de chapas de ligao ao mnimo possvel. No projeto das ligaes deve ser observado o seguinte: 6.5.15.1 Distncias mnimas entre furos e entre furos e bordas a)A distncia mnima entre furos deve atender s seguintes condies: 1PUPUaUUPP) s (1,2 . p) / (Fu . t) + 0,6 . d Onde: s=distncia mnima;Fu=tenso limite de ruptura trao da chapa ou do parafuso; t=espessura da aba do perfil ou da chapa; d=dimetro nominal do parafuso; p=fora mxima transmitida pelo parafuso. 2PUPUaUUPP) s dimetro da porca + 3/8" (recomendao para montagem). Osdimetrosmximosdasporcas,conformeASME-B18.2.2(srieempolegadas)eNBR8852 (srie mtrica), so os seguintes: ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 623 Dimetro do Parafuso (Srie em polegadas) Dimetro da Porca [mm] Dimetro do Parafuso (Srie Mtrica) Dimetro da Porca [mm] 22,0M1219,9 5/827,5M1422,8 33,0M1626,2 7/838,5M2033,0 144,0M2439,6 b) Adistnciamnimadofuroborda,nadireodoesforoouinclinada,deveatenderasseguintes condies: 1PPaPP)Barras carregadas e 1,2 .p / Fu . t e 1,3 . d e t + d / 2(s para furos puncionados) 2PPaPP)Barras redundantes e 1,2 . d e t + d / 2(s para furos puncionados) Onde: e=distncia mnima; Fu=menor tenso limite de ruptura entre as partes conectadas; t=espessura mnima da ligao; d=dimetro nominal do parafuso; p=fora mxima transmitida pelo parafuso. c)Adistnciamnimadofuroborda,nadireoperpendicularaoesforo,deveatendersseguintes condies: 1PPaPP)f 0,85 . e(perfis laminados) 2PPaPP)f 0,85 . e + 1,588 mm (chapas). Onde: f = distncia mnima. 6.5.15.2 Excentricidades nas ligaes As ligaes das barras devem ser projetadas de maneira a evitar solicitaes secundrias devidas s excentricidades nas conexes. As solicitaes adicionais resultantes dessas excentricidades devem ser levadas em considerao no clculo das peas e dos parafusos da ligao. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 624 7. METODOLOGIA DE ANLISE 7.1Mtodo dos Estados Limites OdimensionamentoestruturaldeveserrealizadomedianteaaplicaodametodologiadosEstados Limites.Portanto,ossuportessoverificadostantoparacondiesdefinidasparaEstadosLimites ltimos quanto para Estados Limites de Utilizao. 7.2Estados Limites ltimos Para Estados Limites ltimos, o suporte deve ser dimensionado para resistir s solicitaes causadas pelas cargas de projeto atuantes. Nestas condies, a seguinte equao deve ser satisfeita: Sd Rd

Sd representaasSolicitaesdeclculo(trao,compresso,flexo,cisalhamento,esmagamento) atuantesnosdiferenteselementosdosuporte,obtidas atravs da anlise estrutural quando submetido aos carregamentos especificados. Rd representaaresistnciadeclculodosuporte(trao,compresso,flexo,cisalhamento, esmagamento)obtidaatravsdaaplicaodofatorderesistnciaBBR BBsobrearesistncialimiteRk de cada elemento estrutural, conforme segue: Rd = BBRBB x Rk Rk representaaresistncialimitedosuporte,obtidaemfunodatensocaracterstica(escoamento, ruptura, cisalhamento, esmagamento) ou da flambagem das barras crticas do suporte . BBRBB BB BB o coeficientede resistncia que minora a resistncia nominal dos elementos estruturais. Para dimensionamento ou verificao dos diferentes elementos de suportes com configurao geomtrica usual, para Estados Limites ltimos, as normas costumam recomendar os seguintes fatores de minorao da resistncia limite (ou caracterstica): a)Para suporte projetado e testado atravs de prottipo conforme NBR-8842:R = 0,93; b)Para suporte projetado sem teste de prottipo:R = 0,90 para suportes de suspenso; R = 0,85 para suportes de ancoragem e especiais. Mas, para o caso especfico de estruturas ou prticos de subestaes, adotar R = 0,90. 7.3Estados Limites de Utilizao Os suportes devem ser dimensionados ou verificados para satisfazer s condies especficas dos Estados LimitesdeUtilizao,devendo,almderesistirscargasaplicadas,apresentardesempenhosatisfatrio duranteavidatildaestrutura,semdanosoudefeitosquepossamcomprometeroseudesempenho, durabilidadeouimpactovisual.Destaforma,averificaodossuportesquantoadeformaes permanentes uma condio considerada necessria. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 625 7.4Limite de Deformao Oslimitesdedeformaodasestruturas,quandoatuaremtodasascargas,cadaumacorrigidapeloseu coeficientedeponderaoeatuandosimultaneamente,nodevemexcederaosvaloresabaixo,osquais poderoviraimporaspeasdaestrutura,dimensesmaioresdoqueasdeterminadaspelosesforos atuantes: a)Estruturas para barramentos flexveis e de amarrao: - deflexo mxima nas vigas- L/200 - deflexo mxima nas colunas- H/200UUSendoUU:H - altura da colunaL -vo da viga. b)Estruturas para barramentos rgidos - deflexo horizontal- H/200 c)Estruturas para equipamentos - As deformaes no devero exceder os limites fixados pelos fabricantes dos equipamentos. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 626 8. CARREGAMENTOS DE PROJETO AshiptesesdeclculoparaEstadosLimitesltimoseEstadosLimitesdeUtilizaosoaquelas determinadas nas Condies Especficas de Projeto. Todasaspartesdasestruturasdeveroserprojetadasdemodoaresistirem,semdeformaesalmdo limiteestabelecido,maisdesfavorvelcombinaodecargasdoprojeto.Entende-secomocargasdo projeto,oconjuntodeesforosindicadosnosdesenhosanexossEspecificaes(tensonoscabos condutoresepra-raios,esforosdeventonosequipamentos,ferragens,cadeiasdeisoladores,etc.,e respectivospesos)acrescidosdepesoprpriodasestruturasecargasdeventonelaatuantes,aserem estabelecidos pelo Fabricante, multiplicados pelos respectivos coeficientes de ponderao. 8.1Esforos Considerados a)Os seguintes esforos devem ser considerados no clculo das estruturas: - esforo de vento; - peso do equipamento / cadeias; - peso prprio das estruturas; - cargas de operao do equipamento (fora, torque, impacto, etc.); - fora de curto-circuito (barramento rgido e equipamentos); - tenso mxima dos cabos; -cargas decorrentes de montagem. b) As estruturas sujeitas a esforos bilaterais devero ser projetadas para suportar os esforos resultantes dascargasaplicadasemapenasumdoslados,bemcomoaquelesprovenientesdascargasaplicadas simultaneamente a ambos os lados, devendo ainda suportar qualquer combinao dessas cargas, de forma a simular o rompimento de quaisquer condutores ou cabos pra-raios; c)Osvaloresdascargasconstantesnosdesenhosanexosedasquedependemdoprojeto,deveroser multiplicadospelosrespectivosfatoresdesobrecargarelacionadosaseguir,paraaobtenodascargas ltimas, a serem consideradas no dimensionamento das estruturas: UUTIPO DE CARREGAMENTUUUUFATOR DE SOBRECARGA ( BBS BB) Peso prprio das estruturas.............................................................................1,4 Peso prprio dos cabos e cadeias.....................................................................1,4 Presso de vento sobre cabos condutores, cabos pra-raios e cadeias e sobre as estruturas.........................................................................1,4 Tracionamento mecnico dos cabos condutores e cabos pra-raios..................1,4 Tracionamento mecnico dos cabos condutores associado a curto- circuito (no caso de condutores geminados)....................................................1,4 d) Como carga de montagem, nos presentes critrios de projeto, entende-se o abaixo exposto: - cargas decorrentes das operaes e seqncia de montagem da estrutura propriamente dita, prevista pelo projeto; - cargas decorrentes das operaes e seqncia de montagem dos barramentos e dos equipamentos; - todos os membros, cujo eixo longitudinal fizer um ngulo menor que 45 graus com a horizontal, devero apresentar seo suficiente para suportar uma carga ltima concentrada de 150kg, exceto no treliamento das colunas, onde essa carga dever ser considerada como 100kg. Este carregamento adicional considera a presenadepessoaleequipamentodeconstruoemanutenonasestruturaseserindependentedos ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 627 demaisrequisitosdecargaeaplicadoverticalmentenopontoondeacarreteomaioresforonomembro considerado. -cargasverticaisconcentradasde400daNaplicadasnaestrutura,nospontosdeancoragemdoscabos fases dos barramentos flexveis; -cargasverticaisconcentradasde200daNaplicadasnasestruturas,noslocaisdeancoragemdoscabos pra-raios. e) As estruturas para suporte de barramentos flexveis e para amarrao de linhas devero ser projetadas para resistirem tambm, aos esforos mximos para qualquer combinao de solicitaes produzidas pela ruptura de cabos, vento e outras cargas. Estas estruturas em ao galvanizado, em princpio devero ser do tipo contraventado. As estruturas de amarrao com chegada de cabos em mais de uma direo, devero ser projetadas, tambm, para suportarem, separadamente, os esforos em cada direo. 8.2Foras Atuantes na Estrutura Devidas ao vento Asforasestticasatuantesnossuportesdevidasaoventodevemserdeterminadasdeacordocoma normaNBR5422(Projetodelinhasareasdetransmissodeenergiaeltrica)ouainda,comosetrata especificamentedeestruturasdesubestaes,pode-setambmadotaraNBR6123(Forasdevidasao vento em edificaes).A princpio, deve-se considerar: a) VBBbBB = Velocidade bsica do vento: VBBbBB = 110 Km/h = 30.56 m/s. ou Fv = Fora de vento mxima (kgf): Fv = 180 kgf/m2 x Ae sendo:Ae = rea exposta (cm2) b) Temperatura coincidente: t = 22C. c) Categoria do terreno: B (em geral, o terreno aberto com poucos obstculos). d) Coeficiente de rugosidade: KBBrBB = 1.0 (terreno aberto com poucos obstculos). e) Altura dos painis que compem o suporte: Para determinar o esforo devido ao direta do vento, o suporte decomposto em painis de altura h, no superior a 10 metros. Recomenda que a velocidade do ventodevesercorrigidaparaaalturadocentrodegravidadedecadapainel.Mas,paraficarafavorda segurana, a velocidade do vento pode ser corrigida em funo da altura do painel considerado. Ento:HBB1BB = hBB1BB sendo:hBB1BB = altura do 1 painel, HBB1BB = altura considerada do suporte HBB2BB = HBB1BB + hBB2BB sendo:hBB2BB = altura do 2 painel, HBB2BB = altura considerada do suporte HBB3BB = HBB2BB + hBB3BB sendo:hBB3BB = altura do 3 painel, HBB3BB = altura considerada do suporte HBBnBB = HBBn-1 BB+ hBBnBB sendo:hBBnBB = altura do n-simo painel , HBBnBB = altura total do suporte, n o nmero de painis no qual o suporte foi dividido (n Cc Com: Cc = . (2E / FBBYBB)PP1/2PP Onde: FBBYBB= tenso limite de escoamento do ao[daN/cmPP2PP]; E= mdulo de elasticidade longitudinal [daN/cmPP2PP];k.L/r = esbeltez efetiva, especificado em9.1.5; 9.1.3Compacidade da cantoneira (w/t)Ascantoneirassoagrupadasdeacordocomasuacompacidade(w/t),paraadeterminaodas cantoneirasquetempossibilidadedeinstabilidadelocal(flambagemlocal)ouno.Atensolimitede compresso para cantoneiras (Fcr) depende da compacidade (w/t) das mesmas.ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 630

Sendo: tk) - (a/ = t w Onde: a=largura da aba; t=espessura da cantoneira; R=raio de laminao;k=( t + R ) w=( a k ) largura plana da aba; 9.1.4Tenso limite de compresso para cantoneiras (Fcr ) Em funo do valor da compacidade, poder haver alteraes nas frmulas de Fc e Cc da tenso limite de compresso do item 9.1.2 e o valor de FBBYBB deve ser substitudo por FBBcrBBconforme mostrado abaixo.O valor da compacidade da cantoneira no deve exceder a 24: Se w / t (w / t)BBlimBBFBBcrBB=FBBYBB(cantoneiras compactas) Se (w / t)BBlimBB < w / t0,846 . ( E/FBBYBB )PP1/2PP

FBBcrBB =[1,677-0,677 . (w / t) / (w / t)BBlimBB] FBBYBB Se w / t > 0,846 . (E/FBBYBB)PP1/2PPFBBcrBB =0,0332 . PP2PP . E / (w / t)PP2PP Onde: (w / t)BBlimBB = 0,470 . (E/FBBYBB)PP1/2PP. 9.1.5Esbeltez Efetiva. Aesbeltezefetiva(k.L/r)arelaoentreocomprimentodeflambagemLeoraiodegiraor, multiplicadopelocoeficientedecomprimentoefetivok.Paraoclculodaesbeltezefetivadevemser observadas as condies de aplicao das cargas (excntrica e concntrica) e as condies de extremidade da barra, como a seguir. a)Esbeltez efetiva de montantes aparafusados em ambas as abas. Se 0 L/r 150k.L/r = L/r b) Esbeltez efetiva de demais barras comprimidas. - Barras com cargas concntricas em ambas as extremidades. Se 0 L/r 120k.L/r= L/r(Eq. 1) - Barras com carga concntrica em uma extremidade e excntrica na outra. Se 0 L/r 120k.L/r= 30 + 0,75 . L/r(Eq. 2) - Barras com cargas excntricas em ambas as extremidades. Se 0 L/r 120k.L/r= 60 + 0,5 . L/r(Eq. 3) ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 631 - Barras sem restrio parcial rotao em ambas as extremidades. Se 120 L/r 200k.L/r= L/r(Eq. 4) - Barras com restrio parcial rotao em uma das extremidades. Se 120 L/r 225k.L/r= 28,6 + 0,762 . L/r(Eq. 5) - Barras com restrio parcial rotao em ambas as extremidades. Se 120 L/r 250k.L/r= 46,2 + 0,615 . L/r(Eq. 6) 9.1.6Esbeltez limite A esbeltez efetiva definida no item anterior no deve exceder aos seguintes valores: -Montantes de colunas, peas principais e banzos de vigas :k.L/r150 -Outras barras comprimidas:k.L/r200 9.1.7Perfis compostos comprimidos Na formao de perfis compostos deve-se evitar que cada perfil isolado flambe antes do perfil como um todo. Perfis compostos solicitados compresso devem satisfazer s seguintes condies: a)Os perfis compostos devem atender aos mesmos limites de esbeltez efetiva definidos no item anterior. b) A esbeltez efetiva de cada elemento do perfil composto deve atender: kBB1BB . LBB1BB/rBB1 BB (Perfil isolado) (3/4) . kBB2BB . LBB2BB/rBB2BB(Perfil composto)Onde: LBB2BB= comprimento de flambagem do perfil composto; rBB2BB=raio de girao do perfil composto; LBB1BB= comprimento livre do perfil isolado, como indicado na figura a seguir;rBB1BB= raio de girao mnimo do perfil isolado; c)Naformaodeperfiscompostoscomcantoneirasdeabasmaioresouiguaisa100mm,asfixaes entre as cantoneiras devem ser feitas com, no mnimo, 2 parafusos em cada ponto. ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 632 9.2Dimensionamento de barras tracionadas 9.2.1Verificao trao A solicitao de clculo Sdt, atuando em uma barra, deve ser menor ou iguala resistncia de clculo Rdt desta barra, ou seja: SBBdtBB RBBdtBB

Com: RBBdtBB = BBRBB . ABBnBB . FBBtBB[daN] Onde: BBR.BB= 0,90; ABBnBB = rea lquida da seo transversal, calculada conforme item 5.4.2.2; FBBtBB= tenso limite de trao [daN/cmPP2PP],conforme especificado a seguir. a) Para solicitao trao atuando concentricamente na barra: FBBtBB = FBBYBBb) Para solicitao trao em cantoneiras conectadas somente por uma aba: FBBtBB = 0,9 .FBBYOnde: FBBYBB =tenso limite de escoamento do ao, em daN/cmPP2PP; 9.2.2rea lquida de barras tracionadas A rea lquida de barras tracionadas deve ser calculada atravs da seguinte expresso: An = Ag n . dBBfBB . t +tgs.. 4.2

||.|

\| [cmBB2BB] Onde: ABBgBB= rea bruta da seo transversal do perfil [cm2] n= quantidade de furos dBBfBB= dimetro do furo = dp + 0,3 cm dBBpBB = dimetro nominal do parafuso[cm] s= distncias entre furos na direo paralela ao esforo [cm] g= distncias entre furos na direo perpendicular ao esforo [cm] t= espessura do perfil da barra tracionada [cm] gsSdt ET-DEAP-005/2000 REV. 6CHESF Companhia Hidro Eltrica do So Francisco ESPECIFICAES TCNICAS ESTRUTURAS METLICAS PARA SUBESTAES ET-DEAP-005/2000 REV. 633 9.2.3Esbeltez limite A esbeltez no deve exceder aos seguintes valores: a)Montantes de colunas e banzos de vigas: L/r 250; b) Diagonais: L/r 300; c)Barras sempre tracionadas: L/r 375; d) Barras tracionadas que podem ficar sem solicitao de trao sob certas condies de carregamento: L/r 250;e)Barras redundantes: L/r 250. 9.2.4Perfis compostos tracionados Perfis compostos solicitados trao devem satisfazer s seguintes condies: a)Os perfis compostos devem atender aos mesmos limites de esbeltez definidos no item anterior; b) A esbeltez de cada elemento do perfil composto deve atender: LBB1BB/rBB1 BB(Perfil isolado)300 LBB1BB/rBB1 BB(Perfil isolado) LBB2BB/rBB2 BB(Perfil composto)c)Naformaodeperfiscompostoscomcantoneirasdeabasmaioresouiguaisa100mm,asfixaes entre as cantoneiras devem ser feitas com, no mnimo 2 parafusos em cada ponto. 9.3Barras sem esforos calculados As barras sem esforos calculados na anlise estrutural devem cumprir os seguintes requisitos: 9.3.1Esbeltez efetiva Para o clculo da esbeltez efetiva devem ser observadas as seguintes condies: a)Barras sem restrio parcial rotao em ambas as extremidades Se 0 L/r 120k.L/r = L/r Se 120 < L/r 250 k.L/r = L/r b) Barras com restrio parcial rotao em uma das extremidades. Se 0 L/r 120k.L/r = L/r Se 120 < L/r 290 k.L/r = 28,6 + 0,762 . L/r c)Barras com restrio parcial rotao em ambas as extremidades. Se 0 L/r 120k.L/r= L/r Se 120