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Capa finalizada na primeira entrega do TCC (N1 – Experimental I - P1). UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI RAPHAEL SULIVAN FERREIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE ESTÁTICA E DINÂMICA NA INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL SÃO PAULO 2009

Estudo de Viabilidade Empreeendimentos Imobiliarios Monografia

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viabilidade empreendimentos imobilarios

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  • Capa finalizada na primeira entrega do TCC (N1 Experimental I - P1).

    UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

    RAPHAEL SULIVAN FERREIRA

    ANLISE DE VIABILIDADE ESTTICA E DINMICA NA INCORPORAO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL

    SO PAULO 2009

  • 2

    Contra capa finalizada na primeira entrega do TCC (N1 Experimental I - P1).

    Orientador: Prof. Calebe Paiva

    RAPHAEL SULIVAN FERREIRA

    ANLISE DE VIABILIDADE ESTTICA E DINMICA NA INCORPORAO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado como exigncia parcial para a obteno do ttulo de Graduao do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

    SO PAULO 2009

  • 3

    Contra capa finalizada na primeira entrega do TCC (N1 - Experimental I - P1).

    Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2009.

    Professor Calebe Paiva Gomes de Souza

    Nome do Orientador

    Professor Fernando Jos Relvas

    Nome do professor da banca

    RAPHAEL SULIVAN FERREIRA

    ANLISE DE VIABILIDADE ESTTICA E DINMICA NA INCORPORAO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado como exigncia parcial para a obteno do ttulo de Graduao do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi

    Comentrios:_________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________

  • 4

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, aos meus pais, minha namorada Lvia

    Carolina e a todos os professores que ministraram o curso de Engenharia Civil da

    Universidade Anhembi Morumbi, estes tiveram grande importncia neste capitulo da

    minha vida.

    Tambm gostaria de deixar meus agradecimentos as pessoas que colaboraram para

    elaborao deste trabalho: Prof. Wilson Iyomasa; Prof. Calebe Paiva (orientador);

    Prof. Gisleine Coelho de Campos (coordenadora do curso); Eng Marlia Alvares

    (Analista Snior do departamento de Novos Negcio da incorporadora e construtora

    Trisul); Walter Tozatto (Suporte Tcnico do software Viabil) e Eli Wolf (diretor

    executivo da empresa BDK Solutions).

  • 5

    RESUMO

    Este trabalho demonstra a anlise matemtica e conceitual da viabilidade financeira

    de empreendimentos residenciais. O estudo pretende analisar alguns parmetros

    empricos observados no treinamento prtico, os indicadores financeiros, que foram

    estudados e pesquisados nas bibliografias relacionadas com a matemtica

    financeira, anlise de investimentos, e para o estudo de viabilidade de

    empreendimentos residenciais foi utilizado um software de nome Viabil desenvolvido

    e gerido pela a empresa BDK Solutions.

    Para a avaliao financeira de bens imveis necessrio construir um fluxo de

    caixa, que considera as receitas e as despesas decorrentes do investimento ao

    longo do tempo. Com o desenvolvimento do fluxo de caixa possvel determinar

    alguns indicadores de anlise de investimento que permite ao empresrio tomar a

    melhor deciso sobre a aplicao dos recursos disponveis de forma racional e

    rentvel.

    Palavras-Chave: Viabilidade Econmica, Viabilidade Esttica e Viabilidade Dinmica.

  • 6

    ABSTRACT

    The current work demonstrates the mathematical and conceptual analysis of the

    financial viability of residential developments. The and research aims to examine

    some empirical parameters observed in practical training financial indicators that

    were studied and researched in bibliographies related to financial mathematics,

    investment analysis, and for the study of viability residential developments was used

    a software of called Viabil developed and managed by the company BDK Solutions.

    For the financial evaluation of real estate is necessary to build a cash flow that

    considers the income and expenses arising from the investment over time. With the

    development of cash flow is possible to determine some indicators of investment

    analysis allowing the entrepreneur make the best decision on the application of

    available resources of form rational and profitable.

    Keywords: Economic Feasibility, Feasibility and Feasibility Static Dynamics.

  • 7

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 5.1: Ciclo de uma Incorporao Imobiliria.....................................................19

    Figura 5.2: Exemplo de Fluxo de Caixa da Velocidade das Vendas..........................30

    Figura 5.3: Exemplo de Fluxo de Caixa Tabela de Vendas.......................................30

    Figura 5.4: Exemplo do Fluxo de Caixa IPTU............................................................31

    Figura 5.5: Exemplo do Fluxo de Caixa ITBI..............................................................32

    Figura 5.6: Exemplo do Fluxo de Caixa Corretagem.................................................33

  • 8

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 5.1 Anlise de Viabilidade Esttica.............................................................20

    Tabela 5.2 Anlise de Viabilidade Dinmica...........................................................23

    Tabela 6.1 Cronograma Fsico-Financeiro..............................................................36

    Tabela 6.2 Anlise de Viabilidade Esttica.............................................................38

    Tabela 6.3 Velocidade das Vendas.........................................................................39

    Tabela 6.4 Tabela de Vendas.................................................................................40

    Tabela 6.5.1 Fluxo de Caixa das Vendas (Lanamento Fev-10 at Nov10)...........40

    Tabela 6.5.2 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Dez-10 at Set-11)............43

    Tabela 6.5.3 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Out-11 at Jul-12).............44

    Tabela 6.5.4 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Ago-12 at Nov-12)...........44

    Tabela 6.5.5 Fluxo de Caixa das Vendas (Repasse Dez-12 at Abr-13)................45

    Tabela 6.5.6 Fluxo de Caixa das Vendas (Repasse Mai-13 at Set-13)................45

    Tabela 6.6 Fluxo de Caixa do Terreno....................................................................46

    Tabela 6.7 Fluxo de Caixa da Obra.........................................................................48

    Tabela 6.8 Fluxo de Caixa das Despesas Comerciais............................................49

    Tabela 6.9 Fluxo de Caixa das Despesas com Incoporao..................................50

    Tabela 6.10 Fluxo de Caixa dos Impostos..............................................................52

    Tabela 6.11 Fluxo de Caixa do Resultado Sem Financiamento.............................53

    Tabela 6.12 Fluxo de Caixa do Resultado Com Financiamento.............................55

    Tabela 6.13 Fluxo de Caixa VP - Valor Presente....................................................56

    Tabela 6.14 VPL Valor Presente Lquido............................................................58

    Tabela 6.15 Payback...............................................................................................59

    Tabela 6.16 Lucro....................................................................................................60

    Tabela 6.17 Margem Bruta......................................................................................60

    Tabela 6.18 Investimento Mximo...........................................................................61

    Tabela 6.19 Exposio Mxima..............................................................................62

    Tabela 6.20 Exposio Mdia.................................................................................62

    Tabela 6.21 Resultado Lquido................................................................................64

    Tabela 6.22 Indicadores..........................................................................................64

    Tabela 6.23 TIR e MTIR x Velocidade de Vendas..................................................65

  • 9

    LISTA DE GRFICOS

    Grfico 5.1 VPL x Taxa de Desconto......................................................................25

    Grfico 5.2 TMA Taxa Mnima de Atratividade.....................................................26

    Grfico 5.3 TIR Taxa Interna de Retorno.............................................................27

    Grfico 5.4 Risco.....................................................................................................29

    Grfico 6.1 TIR x Velocidade de Vendas................................................................65

  • 10

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    BOVESPA Bolsa de Valores do Estado de So Paulo

    COFINS Contribuio para Financiamento da Seguridade Social

    CSLL Contribuio Social Sobre Lucro Lquido

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    IPTU Imposto de Propriedade Predial e Territorial Urbana

    IRPJ Imposto de Renda

    IRR Internal Rate Of Return

    ITBI Imposto Sobre Transio de Bens Imveis

    MTIR Taxa Interna de Retorno Modificada

    NPV Net Present Value

    PBD Perodo de Payback Descontado

    PBS Perodo de Payback Simples

    PIS Programa de Integrao Social

    R$ Real (Moeda Nacional Brasileira)

    TIR Taxa Interna de Retorno

    TMA Taxa Mnima de Atratividade

    TMT Tempo Mximo Tolerado

    VGV Valor Geral de Vendas

    VP Valor Presente

    VPL Valor Presente Lquido

  • 11

    SUMRIO

    1 INTRODUO........................................................................................................................14

    2 OBJETIVOS............................................................................................................................15

    2.1 Objetivo Geral............................................................................................................................15

    2.2 Objetivo Especfico...................................................................................................................15

    3 MTODO DE TRABALHO.................................................................................................16

    4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................17

    5 ANLISE DE VIABILIDADE ECONMICO-FINACEIRA DE

    EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS.................................................................................18

    5.1 Sistemtica da Anlise..............................................................................................................18

    5.2 Viabilidade Econmica Esttica (Preliminar)........................................................................19

    5.3 Viabilidade Econmica.............................................................................................................20

    5.4 Viabilidade Financeira Dinmica.............................................................................................21 5.4.1. Fluxo de Caixa.................................................................................................................................22 5.4.2. Critrio do Valor Presente e Taxa de Desconto.........................................................................23 5.4.3. Critrio do Valor Presente Lquido................................................................................................24 5.4.4. Critrio do Payback.........................................................................................................................25 5.4.5 Critrio da Taxa Mnima de Atratividade......................................................................................26 5.4.6 Critrio da Taxa Interna de Retorno TIR..................................................................................26 5.4.7 Critrio da Taxa Interna de Retorno Modificada MTIR...........................................................28 5.4.8. Anlise de Risco..............................................................................................................................28 5.4.9. Anlise de Sensibilidade................................................................................................................29

    5.5. Parmetros para Elaborao do Fluxo de Caixa...................................................................29 5.5.1 Receitas............................................................................................................................................29 5.5.2 Despesas..........................................................................................................................................31

    5.5.2.1. Aquisio do Terreno............................................................................................................31

  • 12

    5.5.2.2. Custo e Cronograma Fsico- Financeiro da Obra.............................................................32 5.5.2.3. Despesas Comerciais............................................................................................................32 5.5.2.4. Despesas com Incorporao................................................................................................33 5.5.2.5. Despesas com Impostos.......................................................................................................33

    6 ESTUDO DE CASO..............................................................................................................34

    6.1. Anlise de Viabilidade Dinmica...................................................................................................34 6.1.1. Caracterstica do Empreendimento..............................................................................................34

    6.1.1.1. Terreno....................................................................................................................................34 6.1.1.2. Empreendimento....................................................................................................................35 6.1.1.3. Preo de Venda das Unidades............................................................................................35 6.1.1.4. Permuta...................................................................................................................................35 6.1.1.5. Custo, Prazo e Evoluo da Obra.......................................................................................35

    6.2. Parmetros.................................................................................................................................37 6.2.1 Vendas..............................................................................................................................................37 6.2.2. Despesas com Incorporao.........................................................................................................37 6.2.3. Despesas Comerciais.....................................................................................................................38 6.2.4. Impostos............................................................................................................................................38 6.2.5. Financiamento da Obra..................................................................................................................38

    6.3. Estudo de Viabilidade Esttica................................................................................................38

    6.4. Estudo de Viabilidade Dinmica..............................................................................................39 6.4.1. Fluxo de Caixa.................................................................................................................................39 6.4.2. Fluxo de Caixa das Receitas.........................................................................................................39 6.4.3. Fluxo de Caixa de Vendas na Fase do Lanamento.................................................................40 6.4.4. Fluxo de Caixa de Vendas na Fase de Construo:..................................................................41 6.4.5. Fluxo de Caixa na Fase das Chaves, Estoque e Repasse.......................................................45

    6.5. Fluxo de Caixa das Despesas..................................................................................................46 6.5.1. Fluxo de Caixa do Terreno.............................................................................................................46 6.5.2. Fluxo de Caixa da Obra..................................................................................................................47 6.5.3. Fluxo de Caixa das Despesas Comerciais..................................................................................48 6.5.4. Fluxo de Caixa das Despesas com Incorporao......................................................................50 6.5.5. Fluxo de Caixa dos Impostos.........................................................................................................51

    6.6. Fluxo de Caixa dos Resultados...............................................................................................53 6.6.1. Fluxo de Caixa dos Resultados sem Financiamento.................................................................53

  • 13

    6.6.2. Fluxo de Caixa dos Resultados com Financiamento.................................................................55

    6.7. Resultado da Anlise de Viabilidade Dinmica.....................................................................56 6.7.1. Valor Presente Liquido - VPL.........................................................................................................58 6.7.2. Taxa Interna de Retorno - TIR.......................................................................................................58 6.7.3. Taxa Interna de Retorno Modificada MTIR..............................................................................59 6.7.4. Payback............................................................................................................................................59 6.7.5. Lucro..................................................................................................................................................60 6.7.6. Margem Bruta...................................................................................................................................60 6.7.7. Investimento Mximo......................................................................................................................61 6.7.8. Exposio Mxima..........................................................................................................................61 6.7.9. Exposio Mdia.............................................................................................................................62 6.7.10. Ponto de Equilbrio.....................................................................................................................63

    7 ANLISE DOS RESULTADOS........................................................................................63

    8 CONCLUSO.........................................................................................................................65

    9 RECOMENDAES............................................................................................................66

    REFERNCIAS...............................................................................................................................68

    ANEXO A..........................................................................................................................................70

    ANEXO B..........................................................................................................................................71

  • 14

    1 INTRODUO

    O mercado imobilirio um dos ramos mais importantes da economia nacional. De

    acordo com a Cmara Brasileira da Indstria da Construo, o setor participou com

    4,5% do PIB Produto Interno Bruto brasileiro no ano de 2008. Em 2005, por

    exemplo, de acordo com os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia

    Estatstica as 105 mil empresas de construo em atividade no Pas empregaram

    cerca de 1,6 milhes de pessoas, com gastos salariais superiores a 15,5 bilhes,

    correspondendo a uma mdia mensal de 2,7 salrios mnimos. Alm de movimentar

    grande volume de recursos financeiros por diversos setores da economia.

    O mercado imobilirio brasileiro apresenta um tamanho bastante expressivo

    comparado a outros mercados da Amrica Latina. Segundo a Fundao Joo

    Pinheiro, o dficit habitacional do Brasil atingiu 7,9 milhes de unidades em 2007 e

    est concentrado nas reas urbanas, representando 6,4 milhes de domiclios e,

    deste total, 90,3% referiam-se a famlias com renda mensal inferior a trs salrios

    mnimos.

    Por isso o setor imobilirio uma atividade essencial para economia, de

    fundamental importncia o sucesso dos investimentos em empreendimentos

    imobilirios. Esse tipo de investimento caracterizado pelo grande volume de

    capital, aplicado em um longo perodo de tempo.

    Os investimentos na incorporao de empreendimentos imobilirios podem denotar

    grandes riscos, devido o alto endividamento em um longo perodo, existindo a

    necessidade de um estudo de viabilizao, para uma tomada de deciso mais

    consciente do empreendedor, proporcionando maior xito na escolha das

    oportunidades de investimento.

  • 15

    2 OBJETIVOS

    2.1 Objetivo Geral

    O objetivo geral do trabalho apresentar uma metodologia de anlise expedida de

    viabilidade econmica e financeira direcionada ao investimento de empreendimentos

    residenciais, visto que, ainda nos dias de hoje algumas empresas se baseiam em

    formas empricas. O trabalho analisa de forma criteriosa as previses e provises

    das despesas e receitas geradas na implantao de um empreendimento residencial

    atravs de um projeto de viabilidade, possibilitando ao investidor maior segurana

    financeira na hora da deciso.

    Foi utilizado como estudo de caso a viabilizao econmico-financeira, esttica e

    dinmica de um empreendimento fictcio chamado Mooca, constata-se com a

    pesquisa a eficcia no processo de desenvolvimento do projeto, possibilitando ao

    investidor prosseguir ou abortar a implantao do empreendimento.

    2.2 Objetivo Especfico

    Como objetivo especfico, a presente pesquisa visou:

    Elaborar uma proviso das receitas e despesa geradas pelo projeto; Aplicao de tcnicas como anlise de viabilidade econmica, considerando

    as taxas de descontos, os prazos e os valores previstos em fluxo de caixa;

    Avaliar a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Valor Presente Lquido (VPL), o Prazo de Recuperao do Investimento, Payback do empreendimento, o

    Ponto de Equilbrio, Investimento Mximo, Lucro, Margem Bruta e Exposio

    Mxima.

  • 16

    3 MTODO DE TRABALHO

    O trabalho ser desenvolvido a partir de um estudo sobre indicadores financeiros,

    com intuito de analisar a viabilidade-financeira de projetos voltado incorporao

    imobiliria residencial.

    A elaborao do estudo ser atravs de bibliografias sobre anlise de investimentos,

    matemtica financeira, viabilidade de projetos e suas aplicaes. Devido carncia

    de informao sobre o tema o trabalho foi desenvolvido atravs de conhecimentos

    adquiridos na vida prtica profissional, interpretao do software Viabil desenvolvido

    pela empresa BDK Solutions, destinado anlise de viabilidade financeira de

    empreendimentos residenciais, entrevistas com profissionais do Departamento de

    Novos Negcios da Construtora e Incorporado Trisul S/A e profissionais da empresa

    BDK Solutions, responsvel pelo software Vibil.

    O trabalho obedecer a seguinte ordem: exemplificao do processo de

    incorporao imobiliria residencial, indicando o momento em que se inicia os

    estudos de viabilidade esttico e dinmica; a elaborao do estudo do mesmo; um

    breve comentrio sobre os riscos e sensibilidade do estudo; a elaborao prtica dos

    indicadores financeiros na anlise de viabilidade de projetos residenciais; bem como

    estudo de caso de uma anlise de viabilidade-financeira de um empreendimento

    residencial hipottico, qual seja, empreendimento Mooca.

  • 17

    4 JUSTIFICATIVA

    O dficit habitacional no Pas, que segundo a Fundao Joo Pinheiro, atingiu 7,9

    milhes de unidades em 2007, levou os investidores e empreendedores do ramo da

    construo e incorporao de empreendimentos residenciais a buscarem novas

    formas de oportunidades para melhor aproveitar a farta demanda por moradias no

    Brasil. Um dos primeiros passos das principais empresas do ramo, na inteno de

    ofertar grande demanda foi a busca por capital no mercado financeiro. Segundo o

    BOVESPA Bolsa de Valores do Estado de So Paulo (at dezembro de 2008),

    vinte e duas empresas do setor que abriram capital, abasteceram seus caixas com

    cerca de 12 bilhes de reais. Com os caixas cheios, com a credibilidade dos bancos

    e com os incentivos do governo, o mercado imobilirio em 2007 e 2008 passou por

    um processo de expanso, conforme informaes de jornais e revistas da poca.

    Essa mudana rpida do mercado imobilirio levou os empresrios do ramo a

    tomarem decises mais precisas e menos intuitivas, necessitando de estudos

    prvios para decises convictas. A anlise de viabilidade financeira uma das

    ferramentas usadas pelas empresas para identificar os possveis lucros e prejuzos

    de um projeto, visto que, para as empresas do ramo da construo e incorporao

    de empreendimentos residenciais, o estudo de viabilidade-financeira algo novo,

    apesar de j existirem softwares especficos utilizados na anlise de viabilidade de

    empreendimentos residenciais. O tema ainda, muito carente de bibliografias e

    informaes. Estes so os parmetros que justificam o estudo e a elaborao do

    tema deste trabalho.

  • 18

    5 ANLISE DE VIABILIDADE ECONMICO-FINACEIRA DE EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS

    A anlise de viabilidade voltada para o investimento em empreendimentos

    residenciais tem como finalidade coletar informaes e aplicar tcnicas de

    engenharia econmico-financeira, considerando as taxas de descontos, os prazos e

    os valores previstos em fluxo de caixa (HIRSCHFELD,1998).

    No existe uma nica sistemtica para se viabilizar o lanamento de um novo

    empreendimento, existem sim, pontos para serem analisados. A anlise de

    viabilidade baseada na coleta de dados, desenvolvimento e anlise de

    informaes, diagnosticando as necessidades e carncias do mercado.

    5.1 Sistemtica da Anlise

    Antes da execuo do empreendimento, deve ser realizado um estudo de viabilidade

    que fornea informaes sobre a exeqibilidade do empreendimento, tanto sob o

    ponto de vista econmico (retornos), como financeiro (solvncia). O primeiro passo

    seria definir um cronograma para o desenvolvimento dos diversos estgios do

    projeto, conforme o roteiro:

    Pesquisa de Mercado; Definio do Produto Anteprojeto arquitetnico; Estudo de Viabilidade; Aquisio do Terreno; Projeto arquitetnico legal / especificao definitiva; Oramento e Planejamento; Aprovao junto aos rgos competentes, registro de incorporao; Recursos para incorporao; Publicidade; Vendas; Administrao de Contratos;

  • 19

    Construo; Entrega das Chaves; Manuteno ps-ocupao.

    Para melhor compreenso do tema, vivel a exemplificao de um ciclo

    demonstrativo do processo de incorporao de empreendimentos imobilirios. Na

    elaborao da tabela foram utilizados conhecimentos adquiridos na vida prtica

    profissional. P

    Figura 5.1 Ciclo de Uma Incorporao Imobiliria

    5.2 Viabilidade Econmica Esttica (Preliminar) A pr-viabilidade ou viabilidade esttica tem como finalidade apresentar, de forma

    sucinta, o investimento pretendido.

    ESTRATGIA

    INICIAL

    PESQUISA DE MERCADO

    DEFINIO DO PRODUTO

    PROJETOS

    VIABILIDADE

    ESTTICA

    REGISTRO DE INCORPORAO

    PUBLICIDADE

    AQUISIO DO TERRENO

    CONSTRUO

    ORAMENTO PLANEJAMENTO

    VENDAS

    VIABILIDADE DINMICA

    ADMINISTRAO DE CONTRATOS

    ENTREGA DAS CHAVES

    ASSISTNCIA TCNICA

    RECURSOS P/ INCORPORAO

  • 20

    Sendo tal anlise uma pr-viabilidade, no existe a preocupao de se entrar em

    mincias descritivas do projeto da anlise propriamente dita, pois, se a idia

    fundamental no for aprovada, no se perdeu tempo til (HIRSCHFELD, 1998).

    A elaborao da Viabilidade Esttica permite avaliar os custos envolvidos no

    investimento, de forma simplificada atravs de uma anlise sinttica dos custos e

    receitas, seguindo aproximadamente o mesmo esquema da Viabilidade Dinmica.

    Tabela 5.1 Anlise de Viabilidade Esttica

    Fonte: Departamento de Novos Negcio da Construtora e Incorporador Trisul S.A (2009).

    5.3 Viabilidade Econmica

    Parte-se do pressuposto de que a viabilidade de qualquer negcio comea sempre

    pela anlise econmica. Dentre as vrias oportunidades, existe sempre a

    possibilidade de se identificar o investimento mais satisfatrio. De acordo com

    (HIRSCHFELD, 1998) tal interesse satisfeito, desde que:

    VIABILIDADE ESTTICA (ANLISE MARGEM BRUTA)

    EMPREENDIMENTO:

    Custos e Receita Memria de Clculos

    VGV Bruto Valor de Venda Por m de rea Privativa x rea Total Privativa

    Permuta Permuta Fsica ou Financeira

    Comisso (VGV - Permuta) x % Comisso

    Impostos (PIS, COFINS, IRPJ & CSLL) (VGV - Permuta - Comisso) x % Impostos

    RECEITA BRUTA VGV - ( Permuta + Comisso + Impostos )

    Terreno Custo Total do Terreno

    Obra Custo da Obra por rea Privativa x rea Total Privativa

    Administrao de Obra Custo da Obra x % Administrao da Obra

    Gerenciamento (VGV - Permuta - Comisso) x % Gerenciamento

    Diversos.

    Escritura (ITBI + Emolumentos)

    ((Terreno+Obra) x Memo Incorp) + (Terreno x Escritura) + Despesas

    Diversas

    CUSTO BRUTO Terreno + Obra + ADM + Gerenciamento + Diversos

    RESULTADO BRUTO Receita Bruta - Custo Bruto

    MARGEM BRUTA EMPRE. Resultado Bruto / Receita Bruta

  • 21

    O dinheiro necessrio esteja disponvel ou possa ser obtido por financiamento a ser restitudo com receitas provindas do prprio

    empreendimento;

    O prazo de retorno seja satisfatrio; A taxa de retorno e o valor correspondente em dinheiro sejam tambm

    satisfatrios.

    Em outras palavras, busca-se inicialmente o lucro, o benefcio projetado para o

    futuro e alguma garantia de que ele realmente ser obtido (SILVA, 1995).

    De acordo com Silva (1995), na anlise de viabilidade econmica o preo dever ser

    maior que o custo, e as receitas, ou entradas, devero ser maiores que os gastos,

    ou sadas. Resumindo, a anlise de viabilidade econmica, baseia-se na anlise

    comparativa da quantidade de recursos entrantes e de sadas referentes ao custeio

    do empreendimento, resultando em lucro.

    5.4 Viabilidade Financeira Dinmica

    Segundo Silva (1995), a grande maioria dos negcios em construo civil exige o

    investimento de capital, embora o preo seja, via de regra, superior aos custos, a

    receita entra no caixa bem depois da necessidade de pagamentos de despesas. Em

    suma, quando a deciso de investir est baseada na disponibilizao de recursos,

    com o objetivo de se obter o equilbrio das entradas e sadas, levando-se em conta

    os saldos a cada momento (fluxo de caixa), trata-se de Viabilizao Financeira

    Dinmica.

    Portanto, o estudo de Viabilidade Financeira Dinmica pretende caracterizar um

    empreendimento que proporcione um lucro aos investidores ao final do negcio,

    bem como, ser capaz de evitar saldos negativos proporcionando,

    conseqentemente, um fluxo de caixa positivo em qualquer momento do

    empreendimento (SILVA, 1995).

  • 22

    A anlise financeira tem como finalidade verificar se a renda gerada pelo

    investimento imobilirio remunera ou no o capital aplicado, mediante os seguintes

    mtodos de avaliao financeira: o valor presente lquido (VPL), a taxa interna de

    retorno (TIR) e o perodo de retorno do investimento (playback). Geralmente a

    anlise de viabilidade busca identificar o lucro e se a taxa de retorno maior do que

    a taxa de atratividade (Puccini, 2006).

    5.4.1. Fluxo de Caixa

    Segundo Puccini (2006), denomina-se fluxo de caixa o conjunto de entradas e

    sadas ao longo do tempo, ou seja, onde se pode ter fluxo de caixa de empresas, de

    investimento, de projetos, de operaes financeiras etc.

    Puccini (2006) tambm enfatiza que a elaborao do fluxo de caixa indispensvel

    na anlise de rentabilidade e custo de operaes financeiras, e no estudo de

    viabilidade econmica de projetos e investimento.

    O fluxo de caixa no estudo de viabilidade de empreendimentos imobilirios

    definido em moeda corrente, ou seja, as estimativas relevantes das receitas e dos

    custos devero incluir os efeitos da indexao futura. A montagem do fluxo de caixa

    relaciona as previses e as provises das transaes financeiras ao longo do tempo,

    estas transaes, esto dividas em receitas e despesas. As principais receitas

    provenientes na anlise de viabilidade de um empreendimento imobilirio so:

    receita com as vendas das unidades e receita financeira. As despesas mais comuns

    neste tipo de investimento, de acordo com conhecimentos adquiridos na vida prtica

    profissional so: aquisio de terreno, assim como os seus custos de registro,

    emolumentos e impostos; custos com a incorporao e comercializao do

    empreendimento como, por exemplo, os custos com registros de incorporao,

    outorgas, alvars, averbaes; custos com a construo do empreendimento e

    custos financeiros.

    Para compreenso do que o fluxo de caixa de um projeto de viabilidade dinmico,

    referente incorporao de um empreendimento imobilirio residencial, se faz

  • 23

    necessrio uma tabela exemplificando as receitas e despesas atinentes ao projeto,

    veja-se:

    Tabela 5.2 Anlise de Viabilidade Dinmica

    FLUXO DE CAIXA

    Ms 0 1 2 3 4 Data Jan/00 Fev/00 Mar/00 Abr/00 Mai/00

    RECEITAS (+) Unidades Comercializadas Receitas Financeiras

    DESPESAS (-) Despesas com Terreno Despesas Gerais Comisso - Corretagem Propaganda Marketing Taxa de Gerenciamento Despesas de Incorporao Despesas de Comercializao Impostos Despesas de Construo Despesas Financeiras

    FLUXO DE CAIXA DO PROJETO

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    O fluxo de caixa permite determinar o momento em que o empreendimento

    requisitar o ingresso de recursos de financiamento ou investimento, tambm

    conhecido como indicativo de exposio-mxima, e ainda o momento que o

    faturamento poder ser transferido para o retorno indicado pelo Payback.

    Resumidamente, podemos afirmar que a elaborao do fluxo de caixa na anlise de

    viabilidade de empreendimentos imobilirios a demonstrao visual das receitas e

    despesas, distribudas pela linha do tempo. Com o objetivo de identificar a

    Exposio-Mxima, Payback, Taxa Interna de Retorno (TIR), Taxa Interna de

    Retorno Modificado (MTIR), Margem Bruta, Lucro e Ponto de Equilbrio.

    5.4.2. Critrio do Valor Presente e Taxa de Desconto

  • 24

    De acordo com Puccini (2006) o Valor Presente e a Taxa de Desconto so conceitos

    absolutamente interligados.

    O VP Valor Presente de um fluxo de caixa o valor monetrio do ponto zero da

    escala de tempo, que , segundo Puccini (2006), equivalente soma de suas

    parcelas futuras descontadas para o ponto zero, com uma determinada taxa de

    juros, denominada Taxa de Desconto.

    5.4.3. Critrio do Valor Presente Lquido O VPL Valor Presente Lquido est diretamente ligado ao valor presente do fluxo

    de caixa.

    Segundo Puccini (2006), o VPL de um fluxo de caixa igual ao VP de suas parcelas

    futuras descontadas com uma determinada taxa de desconto, somado

    algebricamente com a grandeza colocada no ponto zero, onde esta grandeza

    corresponde aos investimentos.

    Sendo:

    Rt = Entradas lquidas de caixa em t (t = 0,1,2,.......n) Ct = (em mdulo) = Sadas lquidas de caixa em t; k= Taxa de desconto

    Se na data zero a soma das receitas do projeto for maior que a soma dos

    investimentos, ento o VPL do projeto ser positivo. Como as receitas foram obtidas

    com a taxa de desconto k, esse retorno inclui a remunerao do capital investido

    com taxa k. Dessa maneira, para decidir se o investimento deve ser aceito, o VPL do

    fluxo de caixa do empreendimento comparado com o valor de referncia zero, de

    forma que:

    n n VPL = Rt /(1+k)t - ICt I/(1+k)t equao (1). t=0 t=0

  • 25

    Se o VPL>0, o capital investido ser recuperado e remunerado com taxa requerida k e o empreendimento criar valor para a empresa igual ao VPL,

    valor medido na data zero, ou seja, sempre que o VPL for maior que zero o

    projeto dever ser aceito;

    Se o VPL

  • 26

    Para decidir se o investimento deve ser aceito, o Payback calculado com a taxa de

    desconto k deve ser comparado com o Tempo Mximo Tolerado - TMT, valor de

    referncia, de forma que (Lapponi, 2006):

    Se o Payback < TMT, o investimento deve ser aceito; Se o Payback > TMT, o investimento no deve ser aceito.

    5.4.5 Critrio da Taxa Mnima de Atratividade Segundo Souza (2001), a Taxa Mnima de Atratividade - TMA a melhor taxa, com

    baixo grau de risco, disponvel para aplicao do capital em anlise, ou seja, a

    deciso de investir sempre ter pelo menos duas alternativas para serem avaliadas;

    investir no projeto ou investir na Taxa Mnima de Atratividade.

    Grfico 5.2 TMA- Taxa Mnima de Atratividade

    Fonte: Souza, (2001) 5.4.6 Critrio da Taxa Interna de Retorno TIR

    a mnima taxa de retorno que garante a recuperao da quantidade investida. Por

    definio, TIR a taxa que torna o valor presente das entradas lquidas de caixa

    associadas ao projeto igual ao investimento inicial, ou a taxa que produz um VPL

    do projeto igual a zero. Todo projeto cuja taxa de retorno seja superior taxa mnima

    de rentabilidade, que o dirigente da empresa exige para seus investimentos, o

    negcio interessante (GALESNE,1999) apud Tavares, 2007.

    VPL

    Taxa de Desconto

    TIR

    TMA

  • 27

    Para Lapponi (2000), esse critrio aplicado num investimento com fluxo de caixa

    simples estabelece que, enquanto o valor da TIR for maior que a Taxa Mnima de

    Atratividade, o investimento dever ser aceito, isto :

    Se TIR > TMA - projeto economicamente vivel; Se TIR < TMA - projeto economicamente invivel; Se TIR = TMA - indiferente investir os recursos no projeto ou deix-los

    rendendo juros TMA.

    A TIR pode ser usada pelo investidor para tomada de decises em diferentes

    alternativas de investimento. Para isso, determina-se a TMA e a TIR de cada uma

    das alternativas. A melhor aquela que tiver a maior TIR, desde que esta seja maior

    que a TMA.

    Em resumo o mtodo da TIR pressupe que todos os fluxos (receitas e custos)

    sejam descontados mesma taxa. No entanto, normalmente a taxa de captao

    (custos financeiros) maior do que a taxa de remunerao para aplicao dos

    saldos de caixa. Grfico 5.3 TIR- taxa Interna de Retorno

    Fonte: Lapponi, (2006)

    VPL

    Taxa de Desconto

    TIR

    n n VPL = Rt /(1+TIR)t - ICtI/(1+TIR)t = 0 equao (2). t=0 t=0

  • 28

    5.4.7 Critrio da Taxa Interna de Retorno Modificada MTIR A MTIR leva em considerao essas diferentes taxas, atravs da seguinte soluo:

    Sendo:

    Ir = taxa de atratividade ( taxa de aplicao de recursos ociosos). Ic = taxa de juros correspondentes ao custo de captao (custo do financiamento). n= tempo

    5.4.8. Anlise de Risco

    A Teoria Financeira associa o tempo de retorno do investimento aos conceitos de

    risco, pela incerteza crescente associada a prazos longos de retorno do capital

    empregado. Sobre o tema, Hicks (1946) apud Balarine (2004) afirma que, quanto

    mais longo o prazo de retorno, maior o risco assumido pelo investido. Portanto, os

    mtodos PBS Perodo de Payback Simples (descrito anteriormente) e em sua

    forma mais elaborada, o PBD Perodo de Payback Descontado, representam

    tcnicas prticas para medir o risco dos projetos.

    O PBD, de acordo com Longmore (1989) apud Balarine (2004), adota a mesma

    tcnica do PBS para verificar o tempo de retorno do investimento. No entanto,

    corrige o problema originalmente apresentado pelo mtodo PBS, de no considerar

    o valor de dinheiro no tempo. Para tanto, anteriormente aplicao das mesmas

    tcnicas do PBS, calculado o valor presente de todos os fluxos de caixa, adotada

    uma taxa de desconto.

    J Mohamed & McCowa (2001) apud Balarine (2004) registram que as tcnicas mais

    comumente adotadas para anlise de risco na construo civil correspondem

    anlise de Sensibilidade e Anlise de Probabilidade.

    1/n Rt (1+Ir)n-t MTIR = _____________________ - 1 equao(3) ICt I / (1+Ic)t

  • 29

    Grfico 5.4 Risco

    Fonte: Souza, 2001

    5.4.9. Anlise de Sensibilidade

    A Anlise de Sensibilidade utilizada segundo Souza (2001), em casos onde

    poucos componentes do fluxo de caixa estejam sujeitos a um grau pequeno de

    aleatoriedade. o caso de pequenas variaes na Taxa Mnima de Atratividade, no

    investimento inicial ou nos benefcios peridicos, ou no prazo do projeto (Souza,

    2001).

    Souza (2001) explica que a idia bsica, ao se utilizar a tcnica de Anlise de

    Sensibilidade verificar quo sensvel a variao do VPL uma variao de um

    dos componentes do fluxo de caixa, ou seja, os parmetros que, proporcionalmente,

    provocarem maior variao no Valor Presente Lquido do projeto sero classificados

    como sensveis.

    5.5. Parmetros para Elaborao do Fluxo de Caixa 5.5.1 Receitas As receitas de um empreendimento so provenientes das vendas das unidades. De

    acordo com Gonzalez (2003) de fundamental importncia saber quando

    acontecer a entrada de receita. Tal projeo no pode ser feita sem informaes

    relativas velocidade de venda das unidades, estas so obtidas em pesquisas junto

    VPL

    Taxa de Desconto

    TIR

    TMA

    Risco

  • 30

    ao mercado imobilirio local onde ser implantado o empreendimento. necessrio

    tambm pesquisar o potencial financeiro dos possveis clientes.

    As pesquisas tm como objetivo determinar resultados mais confiveis e precisos.

    Com esses parmetros possvel estimar o comportamento das entradas de recurso

    no Fluxo de Caixa do empreendimento. Tambm se deve considerar, o valor mdio

    da unidade, forma de financiamento, periodicidade, taxa de juros, ndice de reajuste,

    ms base do reajuste e forma de amortizao.

    Para melhor compreenso do tema, vivel a exemplificao de um fluxo de caixa

    demonstrativo da velocidade de vendas e tabela de vendas. Na elaborao das

    figuras abaixo, foram utilizados conhecimentos adquiridos na vida prtica

    profissional:

    Figura 5.2 Exemplo de Fluxo de Caixa da Velocidade das Vendas

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

    Figura 5.3 - Exemplo de Fluxo de Caixa Tabela de Vendas

    Perodo em meses

    Lanamento Construo Repasse

    Vendas - % Vendas % Vendas %

    % - x meses

    % - Ato % semestral

    % Chaves % Repasse

    Lanamento Construo - Obra Repasse

  • 31

    5.5.2 Despesas 5.5.2.1. Aquisio do Terreno A aquisio do terreno um dos investimentos mais importantes do fluxo de caixa,

    por este motivo, a forma de aquisio, assim como os modos de pagamento, devem

    ser negociados da melhor forma possvel. O terreno pode ser negociado de varias

    maneiras, no pagamento do valor venal ou atravs de permutas, fsica ou financeira.

    A negociao com permuta fsica no impacta tanto no fluxo de caixa, pois na troca

    por rea construda a despesa referente aquisio ocorre ao final da construo do

    empreendimento, e no no incio, onde a entrada de receita menor. Porm

    importante ressaltar que, nessa forma de permuta, os valores sero considerados

    como dinheiro no tempo, pois no final da obra podem representar um percentual

    muito elevado frente aos custos da obra (GONZALEZ, 2003).

    Na montagem do fluxo de caixa referente aquisio do terreno deve-se considerar

    tambm os tributos como: ITBI (Imposto Sobre Transio de Bens Imveis) e o IPTU

    (Imposto de Propriedade Predial e Territorial Urbana).

    Para melhor compreenso do tema, vivel a exemplificao de um fluxo de caixa

    demonstrativo do pagamento dos impostos IPTU e ITBI de um determinado

    empreendimento imobilirio. Na elaborao das figuras abaixo, foram utilizados

    conhecimentos adquiridos na vida prtica profissional:

    Figura 5.4 - Exemplo Fluxo de Caixa IPTU

    Aquisio do Terreno Construo

    Chaves

    1 Ms Lanamento

    % IPTU x Valor do Terreno

    Repasse

  • 32

    Figura 5.5 - Exemplo Fluxo de Caixa ITBI 5.5.2.2. Custo e Cronograma Fsico- Financeiro da Obra Segundo Gonzles (2003), na composio do oramento fazem parte os custos

    diretos, indiretos e benefcios, sendo estes divididos em: custo com mo de obra;

    materiais; equipamentos; administrao.

    O cronograma financeiro referente construo do empreendimento tem como

    finalidade prever a evoluo financeira mensalmente.

    5.5.2.3. Despesas Comerciais

    As despesas referente comercializao das unidades podem ser dividas em

    marketing (propagandas e Stand de vendas) e corretagens (proveniente das vendas

    das unidades). A despesa com marketing e de suma importncia no fluxo de caixa,

    pois esta parcela de investimentos aplicada bem antes do incio da construo do

    empreendimento, as despesas referente a corretagem acompanham as vendas das

    unidades. Se este for feito de forma que no fechamento do negcio o pagamento

    seja integral e no em parcelas de acordo com o contrato de venda, o impacto desta

    despesa no fluxo de caixa ser muito forte. Portanto necessrio observar a forma

    de pagamento da corretagem.

    Para melhor compreenso do tema, vivel a exemplificao de um fluxo de caixa

    referente a corretagem das unidades de um determinado empreendimento

    imobilirio. Para elaborao das figuras foram utilizados conhecimentos adquiridos

    na vida prtica profissional.

    Aquisio do Terreno Construo

    Chaves

    1 Ms Lanamento

    % ITBI no ato da compra do terreno

  • 33

    Figura 5.6 - Exemplo Fluxo de Caixa Corretagem

    5.5.2.4. Despesas com Incorporao Podem-se dividir as despesas inerentes incorporao do empreendimento

    consideradas no fluxo de caixa como: despesas com a decorao do stand de

    vendas; vigilncia; regulamentao da obra. A regulamentao da obra composta

    pelo registro perante a prefeitura municipal e distribuidores de energia e gua. Neste

    item tambm se incluem as despesas com averbaes, despachantes e

    individualizao das unidades.

    5.5.2.5. Despesas com Impostos Os tributos que incorporam o fluxo de caixa referente Viabilizao Dinmica de empreendimentos so; PIS (Programa de Integrao Social) cuja base de calculo

    auferida pelo faturamento mensal da empresa correspondente a receita bruta,

    Cofins (Contribuio para Financiamento da Seguridade Social) auferi mento do

    faturamento mensal, IRPJ (Imposto de Renda) cuja base de calculo auferida por

    rendas e patrimnios adquiridos no Brasil e CSLL (Contribuio Social Sobre o Lucro

    Lquido) sua base de calculo sobre o lucro lquido da empresa, aplicando as

    mesmas regras atribuda ao imposto de IRPJ.

    Para melhor compreenso do tema, vivel a exemplificao de um fluxo de caixa

    referente s tributaes incidentes na incorporao de um determinado

    empreendimento imobilirio. Para elaborao das figuras foram utilizados

    conhecimentos adquiridos na vida prtica profissional.

    Antes do Lanamento Durante o Lanamento Aps Lanamento

    % do VGV % do VGV % do VGV

  • 34

    6 ESTUDO DE CASO

    6.1. Anlise de Viabilidade.

    Este estudo de caso tem como objetivo demonstrar de forma matemtica a

    elaborao de um estudo de Viabilidade Esttico e Dinmico de um

    empreendimento fictcio que chamaremos de Mooca.

    Os parmetros definidos inicialmente neste estudo necessrios para que o

    investimento no projeto venha a ser vivel so:

    TIR Taxa Interna de Retorno > Taxa Interna de Atratividade (30%) MTIR Maior que 15% Margem Bruta maior que 35%

    6.1.1. Caracterstica do Empreendimento. As caractersticas que sero levadas em considerao para o estudo de viabilidade

    so:

    6.1.1.1. Terreno

    O terreno tem uma rea computvel de 3.252.21m, custa R$ 6.580.371,00, o seu

    custo por m de R$/m 2.023,35. A negociao do terreno prev uma permuta

    fsica de 82,38% ou R$ 5.420.745,00 onde o proprietrio receber como parte de

    pagamento um determinado nmero de unidades. A despesa total do terreno de

    R$ 1.636.806,00, que a soma do valor no permutado de R$ 1.159.729,00

    (negociado em uma entrada no ms de junho-09 de R$ 289.932,25 e 6 parcelas

    iguais de julho-09 at dezembro-09 de R$ 144.966,13) mais IPTU (Imposto Predial e

    Territorial) no valor de R$ 161.219,10 (dividido em 42 parcelas de R$ 3.838,55

    sendo a primeira parcela no ms de julho-09) mais 0,8% (referente s despesas com

    emolumentos e registro) sobre o valor total do terreno que igual R$ R$ 52.642,97

    com vencimento em junho-09, mais R$ 263.215,00 de ITBI (Impostos Sobre

    Transio de Bens Imveis).

  • 35

    6.1.1.2. Empreendimento

    O empreendimento composto por trs torres com 11 pavimentos tipo, trreo e 2

    subsolos. O empreendimento tem 210 unidades, sendo 6 apartamentos por andar e

    4 apartamentos no trreo, onde 140 unidades so de 3 dormitrios, sendo, 136 com

    70m de rea privativa e 4 com 80m de rea privativa, 70 so de 2 dormitrios,

    sendo 68 apartamentos com rea privativa de 58m e 2 apartamentos com 67,5 m

    de rea privativa. O total de rea privativa de 12.108,25 m, rea construda de

    21.331,85m e a rea mdia privativa de 66,28m.

    6.1.1.3. Preo de Venda das Unidades

    Os preos de venda das unidades so: para os apartamentos de 70m R$

    210.000,00 (R$/m 3.000,00), 80m R$ 225.000,00 (R$/m 2.812,50), 58m R$

    174.000,00 ( R$/m 3.000,00) e 67,5m R$ 188.250,08 (R$/m 2.788,89). O VGV -

    valor total de vendas de R$ 41.668.500,00 o VGV lquido igual ao VGV total

    menos o preo de venda das unidades permutas (exemplificada no prximo tpico)

    que resulta em um VGV lquido de R$ 36.247.755. O total de unidades venda

    182,68, pois desconsidera o total de unidades permutas (exemplificada no prximo

    tpico) e o valor mdio das unidades de R$ 198.422,13 que a razo entre o VGV

    lquido e o total de unidades venda.

    6.1.1.4. Permuta

    A permuta fsica realizada na aquisio do terreno foi de 82,38% sobre o valor total

    do terreno que resulta em um valor de R$ 5.420.745,00 este valor ser pago com

    unidades (por ser um estudo de anlise de viabilidade os nmeros de unidades no

    interferem nos clculos), sendo 17,69 apartamentos de 70m, 0,52 apartamentos de

    80m , 8,85 apartamentos de 58m e 0,26 apartamentos de 67,5m totalizando

    27,32 apartamentos permutados.

    6.1.1.5. Custo, Prazo e Evoluo da Obra

  • 36

    O prazo da obra foi estimado em 24 meses, com inicio em dezembro de 2010 e

    trmino em novembro-12, o custo total orado da construo do empreendimento

    sem a taxa de administrao (Custo Raso da Obra) de R$ 18.132.073,00. A taxa

    de administrao de 13%, portanto o custo total de construo de R$

    20.489.242,00.

    A evoluo financeira do empreendimento foi obtida atravs do cronograma fsico-

    financeiro conforme tabela abaixo e Anexo A. Tabela 6.1 Cronograma Fsico-Financeiro

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    ANO MS % EVOLUO VALOR

    2010 Dezembro 3,33% R$ 682.292

    2011

    Janeiro 1,81% R$ 370.855

    Fevereiro 2,52% R$ 516.329

    Maro 2,93% R$ 600.335

    Abril 4,78% R$ 979.386

    Maio 4,35% R$ 891.282

    Junho 5,00% R$ 1.024.462

    Julho 4,97% R$ 1.018.315

    Agosto 5,10% R$ 1.044.951

    Setembro 5,64% R$ 1.155.593

    Outubro 5,69% R$ 1.165.838

    Novembro 6,95% R$ 1.424.002

    Dezembro 4,16% R$ 852.352

    2012

    Janeiro 4,57% R$ 936.358

    Fevereiro 4,94% R$ 1.012.169

    Maro 3,50% R$ 717.123

    Abril 4,39% R$ 899.478

    Maio 4,95% R$ 1.014.217

    Junho 5,25% R$ 1.075.685

    Julho 5,52% R$ 1.131.006

    Agosto 4,77% R$ 977.377

    Setembro 2,81% R$ 575.748

    Outubro 1,22% R$ 249.969

    Novembro 0,85% R$ 174.149

  • 37

    6.2. Parmetros 6.2.1 Vendas

    A anlise de viabilidade otimista com relao s vendas das unidades, pois prev

    a venda de 80% das unidades at as chaves em dezembro de 2012 e 20% depois

    de 10 meses da entrega das chaves. A previso da velocidade de venda de 40%

    no perodo de lanamento do empreendimento, perodo estimado em 10 meses,

    40% no perodo de construo, 24 meses at a entrega das chaves e 20% no

    perodo de estoque que se inicia na entrega das chaves com prazo previsto de 10

    meses.

    As vendas das unidades sero negociadas em pagamentos de 26% para

    incorporadora do empreendimento e 74% sero repassadas para as instituies

    financeiras na forma de repasse. Os 24% da incorporadora ser divido em uma

    entrada de 5%, 23 parcelas mensais de 10%, 2 parcelas anuais de 4% e 7% na

    entrega das chaves. O estoque ser dividido em 10 mensais de 20% nas chaves e

    80% no repasse. O taxa de juros referente ao financiamento das unidades aps as

    chaves calculado sobre a forma da Tabela Price no regime de juros compostos

    com taxa de 12%a.a ou 0,95%a.m.

    6.2.2. Despesas com Incorporao As despesas com incorporao consideradas neste estudo so: despesas com

    assessorias e agilizaes, divididas e 4 parcelas iguais de R$ 25.000,00 sendo a

    primeira parcela com vencimento no ms de agosto-09; despesas com averbaes

    0,35% sobre o valor raso da obra e 0,35% sobre o valor total do terreno com

    vencimento no ms de maro-13; despesas com decorao do stand, 2 parcelas

    mensais no valor de R$16.666,67; despesa com demolies e limpeza do terreno, 2

    parcelas mensais de R$ 50.000,00; despesas com despachantes, digitalizaes e

    cpias 42 parcelas de R$ 3.100,00; despesas com emolumentos e alvar no valor

    de R$ 50.000,00, 4 meses antes do lanamento; despesa com outorga parcela nica

    de R$ 738.362,00, 2 meses antes do lanamento; despesas com registros de

    incorporao, 0,35% sobre custo da obra raso e sobre o valor total do terreno com

  • 38

    vencimento um ms antes do lanamento; despesa com vigilncia, 7 parcelas iguais

    de R$ 5.000,00 da compra do terreno at o incio do lanamento; despesa com a

    elaborao do quadro de reas no valor de R$ 2.500,00 dois meses antes do

    lanamento.

    6.2.3. Despesas Comerciais As despesas comerciais so: despesas com comisso de 4% dividido em 2 parcelas

    e despesas com propagandas 4,5 divididas em uma parcela de 1,5%, um ms antes

    do lanamento, 10 mensais de 2,00% no perodo do lanamento e 1,00% no perodo

    de construo.

    6.2.4. Impostos Impostos como PIS/Cofins (Programa de Integrao Social/Contribuio para o

    Financiamento da Seguridade Social) 3,65%, IR (Imposto de Renda) 15%, CSLL

    (Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido) 9%.

    6.2.5. Financiamento da Obra O emprstimo junto ao banco para o financiamento da construo do

    empreendimento ser de 80% do custo total com administrao e taxa de juros de

    11% a.a. ou 0,8735% a.m.

    6.3. Estudo de Viabilidade Esttica Tabela 6.2 Anlise de Viabilidade Esttica

    Descrio Clculo Total ($) % Sobre Receita

    VGV Bruto 2.993,64 x 13.919,00 41.668.500,00 100,00

    Permuta 5.420.745,00 13,01

    VGV Total 41.668.475,16 - 5.420.720,16 36.247.755,00 86,99Comisso 36.247.755,00 x 0,04 1.449.910,20 3,50

    Impostos ( 36.247.755,00 - 1.449.910,20) x 0,0365 1.270.121,30 3,00

    RECEITA BRUTA ( 36.247.755-1.449.910-1.270.121) 33.527.723,50 80,46

  • 39

    Terreno (Permuta) 1.159.638,84 2,78

    Obra 20.489.241,93 49,17

    ADM Obra 20.489.241,9 x 0,13 2.663.601,33 6,39

    Gerenciamento 0,00 0,00

    Diversos

    (1.159.638,84+ 20.489.241) x 0,0038 +

    (1.159.638,84 + 5.420.720,16) x 0,04

    345.480,10 0,83

    CUSTO BRUTO (1.159.638,84 + 20.489.241,93 + 2.663.601,33 + 345.480,10)

    24.657.962,20 59,18

    RESULTADO BRUTO (33.527.723,50 24.657.962,20) 8.869.761,30 21,29

    MARGEM BRUTA (8.869.761,30 / 33.527.723,50) 26,46 %

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.4. Estudo de Viabilidade Dinmica O estudo de Viabilidade Dinmica teve como referencia o Software Viabil

    desenvolvido pela empresa BDK Solutions e foi elaborado em uma planilha no Excel

    conforme Anexo B.

    6.4.1. Fluxo de Caixa O fluxo de caixa da anlise de viabilidade leva em considerao as receitas e

    despesas ao longo do tempo, que se inicia desde a compra do terreno em junho-09

    e vai at o ultimo ms de venda das unidades do estoque em dezembro-13.

    6.4.2. Fluxo de Caixa das Receitas O empreendimento tem como receita as vendas das unidades e est separado em

    fases: fase de lanamento; construo; chaves e repasse. No lanamento estimam-

    se uma velocidade de vendas de 40% em um perodo de 10 meses, na fase de

    construo a velocidade de vendas tambm de 40% mais em um perodo de 24

    meses e as fases da entrega das chaves e repasse tem peso de 20% em um

    perodo de 10 meses. O VGV igual R$ 36.247.775,00.

    Tabela 6.3 Velocidade das Vendas

    FASES INICIO TRMINO PRAZO PESO VGV X PESO (VGV X PESO)/ PRAZO

    Lanamento Fev-10 Nov-10 10 40% 14.499.108,40 1.449.910,84

  • 40

    Construo Dez-10 Nov-12 24 40% 14.499.108,40 604.129,52

    Chaves / Repasse Dez-12 Set-13 10 20% 7.249.554,20 724.955,42

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    Tabela 6.4 Tabela de Vendas

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.4.3. Fluxo de Caixa de Vendas na Fase do Lanamento

    Entrada: R$ 1.449.911 x 5,00% = R$ 72.495.542,00

    Mensais: (R$ 1.449.911 x 10,00%)/23 = R$ 6.304,00

    Anuais: (R$ 1.449.911 x 4,00%)/2 + 6.304 = R$ 35.302,00

    Chaves: R$ 1.449.911 x 7,00% = R$ 101.494,00

    Repasse: R$ 1.449.911 x 74% = R$ 1.072.934,00

    Tabela 6.5.1 Fluxo de Caixa das Vendas (Lanamento Fev-10 at Nov-10)

    FASE DE LANAMENTO 40% DO VGVMESES TOTAL 10 MESES

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10

    LAN

    A

    MEN

    TO

    1 Fev-10 72.496

    2 Mar-10 6.304 72.496

    3 Abr-10 6.304 6.304 72.496

    4 Mai-10 6.304 6.304 6.304 72.496

    5 Jun-10 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    6 Jul-10 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    7 Ago-10 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    8 Set-10 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    9 Out-10 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    10 Nov-10 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 72.496

    CO

    NST

    RU

    O

    11 Dez-10 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    12 Jan-11 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    13 Fev-11 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    14 Mar-11 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    15 Abr-11 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    16 Mai-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304

    17 Jun-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304

    18 Jul-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304 6.304

    19 Ago-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302 6.304

    20 Set-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 35.302

    TIPO PARCELAS % VENDAS VALOR PARCELAS VALOR TOTAL DAS

    PARCELAS

    Entrada 1 5,00% 9.921,10 9.921,10

    Mensais 23 10,00% 862,70 19.842,20

    Anuais 2 4,00% 3.968,44 7.936,88

    Chaves 1 7,00% 13.889,54 13.889,54

    Repasse 1 74,00% 146.832,28 146.832,28

  • 41

    21 Out-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    22 Nov-11 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    23 Dez-11 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    24 Jan-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    25 Fev-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    26 Mar-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    27 Abr-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304 6.304

    28 Mai-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304 6.304

    29 Jun-12 6.304 35.302 6.304 6.304 6.304

    30 Jul-12 6.304 35.302 6.304 6.304

    31 Ago-12 6.304 35.302 6.304

    32 Set-12 6.304 35.302

    33 Out-12 6.304

    34 Nov-12

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    35 Dez-12 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494 101.494

    36 Jan-13

    37 Fev-13

    38 Mar-13

    39 Abr-13 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934 1.072.934

    40 Mai-13

    41 Jun-13

    42 Jul-13

    43 Ago-13

    44 Set-13

    45 Out-13

    46 Nov-13

    47 Dez-13

    TOTAL (SOMA) 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911 1.449.911

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.4.4. Fluxo de Caixa de Vendas na Fase de Construo:

    Entrada:

    1. Entrada: R$ 604.130,00 x 5,00% = R$ 30.206,00

    2. Entrada: (R$ 604.130,00 x 5,00%) + [(R$ 604.130,00 x 4,00%)/2] = R$

    42.289,00

    3. Entrada: (R$ 604.130,00 x 5,00%) + (R$ 604.130,00 x 10,00%) + [(R$

    604.130,00 x 4,00%)/2] = R$ 102.702,00

    Mensais:

    1. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/23 = R$ 2.627,00

    2. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/22 = R$ 2.746,00

    3. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/21 = R$ 2.877,00

    4. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/20 = R$ 3.021,00

    5. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/19 = R$ 3.180,00

    6. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/18 = R$ 3.356,00

  • 42

    7. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/17 = R$ 3.554,00

    8. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/16 = R$ 3.776,00

    9. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/15 = R$ 4.028,00

    10. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/14 = R$ 4.315,00

    11. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/13 = R$ 4.647,00

    12. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/12 = R$ 5.034,00

    13. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/11 = R$ 5.492,00

    14. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/10 = R$ 6.041,00

    15. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/9 = R$ 6.713,00

    16. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/8 = R$ 7.552,00

    17. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/7 = R$ 8.630,00

    18. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/6 = R$ 10.069,00

    19. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/5 = R$ 12.083,00

    20. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/4 = R$ 15.103,00

    21. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/3 = R$ 20.138,00

    22. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/2 = R$ 30.206,00

    23. Mensais: (R$ 604.130,00 x 10,00%)/1 = R$ 60.413,00

    Anuais:

    1. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 2.627,00 = R$ 14.709,00

    2. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 2.746,00 = R$ 14.829,00

    3. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 2.877,00 = R$ 14.959,00

    4. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 3.021,00 = R$ 15.103,00

    5. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 3.180,00 = R$ 15.262,00

    6. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 3.356,00 = R$ 15.439,00

    7. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 3.554,00 = R$ 15.636,00

    8. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 3.776,00 = R$ 15.858,00

    9. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 4.028,00 = R$ 16.110,00

    10. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 4.315,00 = R$ 16.398,00

    11. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 4.647,00 = R$ 16.730,00

    12. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 5.034,00 = R$ 17.117,00

    13. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 5.492,00 = R$ 17.575,00

    14. Anuais: (R$ 604.130,00 x 4,00%)/2 + R$ 6.041,00 = R$ 18.124,00

  • 43

    Chaves:

    1. Chaves: R$ 604.130,00 x 7,00% = R$ 42.289,00

    2. Chaves: (R$ 604.130,00 x 7,00%) + [(R$ 604.130,00 x 4,00%)/2] = R$

    54.372,00

    Repasse

    Repasse: R$ 604.130,00 x 74% = R$ 447.056,00

    Tabela 6.5.2 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Dez-10 at Set-11)

    FASE CONSTRUO 40% DO VGVMESES TOTAL 23 MESES

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11

    CO

    NST

    RU

    O

    11 Dez-10 30.206

    12 Jan-11 2.627 30.206

    13 Fev-11 2.627 2.746 30.206

    14 Mar-11 2.627 2.746 2.877 30.206

    15 Abr-11 2.627 2.746 2.877 3.021 30.206

    16 Mai-11 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 30.206

    17 Jun-11 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 30.206

    18 Jul-11 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 30.206

    19 Ago-11 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 30.206

    20 Set-11 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 30.206

    21 Out-11 14.709 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    22 Nov-11 2.627 14.829 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    23 Dez-11 2.627 2.746 14.959 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    24 Jan-12 2.627 2.746 2.877 15.103 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    25 Fev-12 2.627 2.746 2.877 3.021 15.262 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    26 Mar-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 15.439 3.554 3.776 4.028 4.315

    27 Abr-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 15.636 3.776 4.028 4.315

    28 Mai-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 15.858 4.028 4.315

    29 Jun-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 16.110 4.315

    30 Jul-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 16.398

    31 Ago-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    32 Set-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    33 Out-12 14.709 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    34 Nov-12 2.627 2.746 2.877 3.021 3.180 3.356 3.554 3.776 4.028 4.315

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    35 Dez-12 42.289 42.289 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372

    36 Jan-13

    37 Fev-13

    38 Mar-13

    39 Abr-13 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.05640 Mai-13

    41 Jun-13

    42 Jul-13

    43 Ago-13

    44 Set-13

    45 Out-13

    46 Nov-13

    47 Dez-13

    TOTAL (SOMA) 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

  • 44

    Tabela 6.5.3 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Out-11 at Jul-12) FASE CONSTRUO 40% DO VGV

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12

    CO

    NST

    RU

    O

    21 Out-11 30.206

    22 Nov-11 4.647 30.206

    23 Dez-11 4.647 5.034 30.206

    24 Jan-12 4.647 5.034 5.492 42.289 25 Fev-12 4.647 5.034 5.492 6.041 42.289 26 Mar-12 4.647 5.034 5.492 6.041 6.713 42.289 27 Abr-12 4.647 5.034 5.492 6.041 6.713 7.552 42.289 28 Mai-12 4.647 5.034 5.492 6.041 6.713 7.552 8.630 42.289 29 Jun-12 4.647 5.034 5.492 6.041 6.713 7.552 8.630 10.069 42.289 30 Jul-12 4.647 5.034 5.492 6.041 6.713 7.552 8.630 10.069 12.083 42.289 31 Ago-12 16.730 5.034 5.492 6.041 6.713 7.552 8.630 10.069 12.083 15.103 32 Set-12 4.647 17.117 5.492 6.041 6.713 7.552 8.630 10.069 12.083 15.10333 Out-12 4.647 5.034 17.575 6.041 6.713 7.552 8.630 10.069 12.083 15.10334 Nov-12 4.647 5.034 5.492 18.124 6.713 7.552 8.630 10.069 12.083 15.103

    35 Dez-12 54.372 54.372 54.372 42.289 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372 54.372

    36 Jan-13

    37 Fev-13

    38 Mar-13

    39 Abr-13 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.056 447.05640 Mai-13

    41 Jun-13

    42 Jul-13

    43 Ago-13

    44 Set-13

    45 Out-13

    46 Nov-13

    47 Dez-13

    TOTAL (SOMA) 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130 604.130Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    Tabela 6.5.4 Fluxo de Caixa das Vendas (Construo Ago-12 at Nov-12)

    FASE CONSTRUO 40% DO VGV MESES TOTAL 23 MESES

    21 22 23 24

    Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12

    31 Ago-12 42.289

    32 Set-12 20.138 42.289

    33 Out-12 20.138 30.206 42.289

    34 Nov-12 20.138 30.206 60.413 102.702

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    35 Dez-12 54.372 54.372 54.372 54.372

    36 Jan-13

    37 Fev-13

    38 Mar-13

    39 Abr-13 447.056 447.056 447.056 447.056

    40 Mai-13

    41 Jun-13

    42 Jul-13

    43 Ago-13

    44 Set-13

    45 Out-13

    46 Nov-13

  • 45

    47 Dez-13

    TOTAL (SOMA) 604.130 604.130 604.130 604.130

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009)

    6.4.5. Fluxo de Caixa na Fase das Chaves, Estoque e Repasse A taxa de juros utilizada no clculo do fluxo de caixa desta fase de 12% a.a

    referente a taxa de juros da Tabela Price, veja-se:

    Estoque de 20%: (R$ 724.955,42 x 20%) = R$ 144.991,00

    Repasse: de 80% (R$ 724.955,42 x 80%) = R$ 579.964,00

    Juros: [(1+12%)3,/12 ]-1= 2,8773% = R$ 579.964,00 x 2,8773% = R$ 16.687,00

    Tabela 6.5.5 Fluxo de Caixa das Vendas (Repasse Dez-12 at Abr-13)

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    Tabela 6.5.6 Fluxo de Caixa das Vendas (Repasse Mai-13 at Set-13)

    FASE CHAVES E REPASSE 20% DO VGV 6 7 8 9 10

    MESES TOTAL 10 MESES

    Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13

    Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    35 Dez-12

    36 Jan-13

    37 Fev-13

    38 Mar-13

    39 Abr-13

    40 Mai-13 144.991

    41 Jun-13 144.991

    42 Jul-13 144.991

    43 Ago-13 579.964 16.867 144.991

    44 Set-13 579.964 16.867 144.991

    45 Out-13 579.964 16.867

    46 Nov-13 579.964 16.867

    FASE CHAVES E REPASSE 20% DO VGV 1 2 3 4 5

    MESES TOTAL 10 MESES

    Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13

    Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros Vendas Juros

    ESTO

    QU

    E E

    REP

    ASS

    E

    35 Dez-12 144.991

    36 Jan-13 144.991

    37 Fev-13 144.991

    38 Mar-13 579.964 16.867 144.991

    39 Abr-13 579.964 16.867 144.991

    40 Mai-13 579.964 16.867

    41 Jun-13 579.964 16.867

    42 Jul-13 579.964 16.867

    43 Ago-13

    44 Set-13

    45 Out-13

    46 Nov-13

    47 Dez-13

    TOTAL (SOMA) 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687

  • 46

    47 Dez-13 579.964 16.867

    TOTAL (SOMA) 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687 724.955 16.687

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.5. Fluxo de Caixa das Despesas

    6.5.1. Fluxo de Caixa do Terreno

    ITBI: R$ 6.580.359 x 4,00% = R$ 263.215,00 valor a ser considerado no ato da escritura definitiva;

    IPTU: 42 parcelas mensais de R$ 3.838,55 = R$ 161.219,10 parcelas a ser considerado um ms aps a aquisio do terreno at a entrega das chaves;

    Registro e emolumentos: R$ 6.580.359 x 0,8% = R$ 52.643 valor a ser considerado um ms antes da assinatura da escritura;

    Pagamento do terreno: Entrada no valor de R$ 289.932,25 e 4 parcelas mensais no valor de R$ 144.966,125;

    Terreno: R$ 1.159.729,00 (valor pago terreno) + R$ 263.215,00 (ITBI) + R$ 161.219,00 (IPTU) + R$ 52.643,00 (registro e emolumentos) = R$

    1.636.806,00

    Tabela 6.6 Fluxo de Caixa do Terreno

    ITBI IPTU REGISTRO EMOLUMENTOS

    PAGAMENTO TERRENO

    TERRENO

    TOTAL (263.214) (161.219) (52.643) (1.159.729) (1.636.806)

    TER

    REN

    O

    Jun-09 (52.643) (289.932) (342.575)

    1 Jul-09 (3.839) (144.966) (148.805)

    2 Ago-09 (263.214) (3.839) (144.966) (412.020) 3 Set-09 (3.839) (144.966) (148.805) 4 Out-09 (3.839) (144.966) (148.805) 5 Nov-09 (3.839) (144.966) (148.805) 6 Dez-09 (3.839) (144.966) (148.805) 7 Jan-10 (3.839) (3.839)

    LAN

    A

    MEN

    TO

    8 Fev-10 (3.839) (3.839)

    9 Mar-10 (3.839) (3.839)

    10 Abr-10 (3.839) (3.839)

    11 Mai-10 (3.839) (3.839)

    12 Jun-10 (3.839) (3.839)

    13 Jul-10 (3.839) (3.839)

    14 Ago-10 (3.839) (3.839)

    15 Set-10 (3.839) (3.839)

    16 Out-10 (3.839) (3.839)

    17 Nov-10 (3.839) (3.839)

    CO

    NST

    RU

    O

    18 Dez-10 (3.839) (3.839)

    19 Jan-11 (3.839) (3.839)

    20 Fev-11 (3.839) (3.839)

    21 Mar-11 (3.839) (3.839)

    22 Abr-11 (3.839) (3.839)

  • 47

    23 Mai-11 (3.839) (3.839)

    24 Jun-11 (3.839) (3.839)

    25 Jul-11 (3.839) (3.839)

    26 Ago-11 (3.839) (3.839)

    27 Set-11 (3.839) (3.839)

    28 Out-11 (3.839) (3.839)

    29 Nov-11 (3.839) (3.839)

    30 Dez-11 (3.839) (3.839)

    31 Jan-12 (3.839) (3.839)

    32 Fev-12 (3.839) (3.839)

    33 Mar-12 (3.839) (3.839)

    34 Abr-12 (3.839) (3.839)

    35 Mai-12 (3.839) (3.839)

    36 Jun-12 (3.839) (3.839)

    37 Jul-12 (3.839) (3.839)

    38 Ago-12 (3.839) (3.839)

    39 Set-12 (3.839) (3.839)

    40 Out-12 (3.839) (3.839)

    41 Nov-12 (3.839) (3.839)

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.5.2. Fluxo de Caixa da Obra

    Liberao da obra: Conforme cronograma fsico-financeiro; Custo da obra raso: Conforme Oramento R$ 18.132.073,00; Taxa de administrao: 13% sobre o custo da obra R$ 18.132.073,00 x 13% =

    R$ 2.357.169,00.

    Custo total da obra: R$ 18.132.073,00 (custo raso) + R$ 2.357.169,00 = R$ 20.489.242,00;

    Financiamento da obra: a obra prev um financiamento de 80% sobre o custo total, segue clculo; R$ 20.489.242,00 x 80% = R$ 16.391.394,00 de

    financiamento;

    Juros com financiamento: a taxa de juros de 11% a.a ou 0,8735% a.m no regime de juros compostos e calculada sobre o valor financiado, veja-se:

    R$ 545.833,00 x 0,8735% = R$ 4.768,00

    (R$ 296.684,00 x 0,8735) + R$ 4.768,00 = R$ 7.359,00

    (R$ 413.063,00 x 0,8735) + R$ 7.359,00 = R$ 10.967,00

    Amortizao do financiamento: A amortizao ser pelo Sistema de Juros Antecipados, ou seja, o pagamento dos juros ser realizado na data da

    liberao do emprstimo e o valor emprestado no final.

  • 48

    Tabela 6.7 Fluxo de Caixa da Obra

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.5.3. Fluxo de Caixa das Despesas Comerciais

    Comisso prevista: a comisso sobre as vendas das unidades calculada em 4,00% sobre as unidades vendidas. Veja-se:

    Fase do lanamento; R$ 1.449.910,00 x 4,00% = R$ 57.996,00

    Fase da construo; R$ 604.130,00 x 4,00% = R$ 24.165,00

    Fase da Chaves e Repasse; R$ 724.955,00 x 4,00% = R$ R$ 28.998,00

    Propaganda: os custos previstos com propagandas so de 4,00% no total sobre o VGV, sendo, uma parcela de 1,50% um ms antes do lanamento, 10

    parcelas de 2,00% no perodo de lanamento e 24 parcelas de 1,00% na fase

    de construo, conforme demonstrado abaixo:

    R$ 36.247.771,00 x 1,50% = R$ 543.717,00

    R$ 36.247.771,00 x 2,00% = R$ 72.496,00

    LIBERAO OBRA

    CUSTO RASO TAXA DE ADM. CUSTO TOTAL FINANCIAMENTO JUROS FINANCIAMENTO

    AMORTIZAO

    TOTAL 100% (18.132.073) (2.357.169) (20.489.242) 16.391.394 (1.815.752) (18.207.146)

    CO

    NST

    RU

    O

    11 Dez-10 3,33% (603.798) (78.494) (682.292) 545.833

    12 Jan-11 1,81% (328.191) (42.665) (370.855) 296.684 (4.768) (4.768)

    13 Fev-11 2,52% (456.928) (59.401) (516.329) 413.063 (7.359) (7.359)

    14 Mar-11 2,93% (531.270) (69.065) (600.335) 480.268 (10.967) (10.967)

    15 Abr-11 4,78% (866.713) (112.673) (979.386) 783.509 (15.162) (15.162)

    16 Mai-11 4,35% (788.745) (102.537) (891.282) 713.026 (22.066) (22.066)

    17 Jun-11 5,00% (906.604) (117.858) (1.024.462) 819.570 (28.234) (28.234)

    18 Jul-11 4,97% (901.164) (117.151) (1.018.315) 814.652 (35.392) (35.392)

    19 Ago-11 5,10% (924.736) (120.216) (1.044.951) 835.961 (42.508) (42.508)

    20 Set-11 5,64% (1.022.649) (132.944) (1.155.593) 924.475 (49.810) (49.810)

    21 Out-11 5,69% (1.031.715) (134.123) (1.165.838) 932.670 (57.884) (57.884)

    22 Nov-11 6,95% (1.260.179) (163.823) (1.424.002) 1139.202 (66.031) (66.031)

    23 Dez-11 4,16% (754.294) (98.058) (852.352) 681.882 (75.981) (75.981)

    24 Jan-12 4,57% (828.636) (107.723) (936.358) 749.087 (81.937) (81.937)

    25 Fev-12 4,94% (895.724) (116.444) (1.012.169) 809.735 (88.480) (88.480)

    26 Mar-12 3,50% (634.623) (82.501) (717.123) 573.699 (95.553) (95.553)

    27 Abr-12 4,39% (795.998) (103.480) (899.478) 719.582 (100.554) (100.554)

    28 Mai-12 4,95% (897.538) (116.680) (1.014.218) 811.374 (106.849) (106.849)

    29 Jun-12 5,25% (951.934) (123.751) (1.075.685) 860.548 (113.936) (113.936)

    30 Jul-12 5,52% (1.000.890) (130.116) (1.131.006) 904.805 (121.453) (121.453)

    31 Ago-12 4,77% (864.900) (112.437) (977.337) 781.869 (129.356) (129.356)

    32 Set-12 2,81% (509.511) (66.236) (575.748) 460.598 (136.185) (136.185)

    33 Out-12 1,22% (221.211) (28.757) (249.969) 199.975 (140.208) (140.208)

    34 Nov-12 0,85% (154.123) (20.036) (174.159) 139.327 (141.955) (141.955)

    35 Dez-12 (143.172) (16.534.566)

  • 49

    R$ 36.247.771,00 x 1,00% = R$ 15.104,00

    Tabela 6.8 Fluxo de Caixa das Despesas Comerciais

    COMISSO PREVISTA PROPAGANDA DESPESAS COMERCIAIS

    TOTAL (1.449.911) (1.631.178) (3.081.089)

    7 Jan-10 (543.716) (543.716)

    LAN

    A

    MEN

    TO

    8 Fev-10 (28.998) (72.496) (101.494)

    9 Mar-10 (57.996) (72.496) (130.492)

    10 Abr-10 (57.996) (72.496) (130.492) 11 Mai-10 (57.996) (72.496) (130.492) 12 Jun-10 (57.996) (72.496) (130.492) 13 Jul-10 (57.996) (72.496) (130.492) 14 Ago-10 (57.996) (72.496) (130.492) 15 Set-10 (57.996) (72.496) (130.492) 16 Out-10 (57.996) (72.496) (130.492) 17 Nov-10 (57.996) (72.496) (130.492)

    CO

    NST

    RU

    O

    18 Dez-10 (41.081) (15.104) (56.185)

    19 Jan-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    20 Fev-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    21 Mar-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    22 Abr-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    23 Mai-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    24 Jun-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    25 Jul-11 (24.165) (15.104) (39.270)

    26 Ago-11 (24.165) (15.104) (39.270) 27 Set-11 (24.165) (15.104) (39.270) 28 Out-11 (24.165) (15.104) (39.270) 29 Nov-11 (24.165) (15.104) (39.270) 30 Dez-11 (24.165) (15.104) (39.270) 31 Jan-12 (24.165) (15.104) (39.270) 32 Fev-12 (24.165) (15.104) (39.270) 33 Mar-12 (24.165) (15.104) (39.270) 34 Abr-12 (24.165) (15.104) (39.270) 35 Mai-12 (24.165) (15.104) (39.270) 36 Jun-12 (24.165) (15.104) (39.270) 37 Jul-12 (24.165) (15.104) (39.270) 38 Ago-12 (24.165) (15.104) (39.270) 39 Set-12 (24.165) (15.104) (39.270) 40 Out-12 (24.165) (15.104) (39.270) 41 Nov-12 (24.165) (15.104) (39.270)

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    42 Dez-12 (26.582) (26.582)

    43 Jan-13 (28.998) (28.998)

    44 Fev-13 (28.998) (28.998) 45 Mar-13 (28.998) (28.998) 46 Abr-13 (28.998) (28.998) 47 Mai-13 (28.998) (28.998) 48 Jun-13 (28.998) (28.998) 49 Jul-13 (28.998) (28.998) 50 Ago-13 (28.998) (28.998) 51 Set-13 (28.998) (28.998)

    52 Out-13 (14.499) (14.499)

    53 Nov-13

    54 Dez-13

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

  • 50

    6.5.4. Fluxo de Caixa das Despesas com Incorporao

    Despesas com assessorias e agilizaes: divididas em 4 parcelas iguais de R$ 25.000,00 sendo a primeira parcela com vencimento no ms de agosto-09;

    Despesas com averbaes: 5% sobre o valor da obra e 0,35% sobre o valor total do terreno com vencimento no ms de maro-13;

    Despesas com decorao: 2 parcelas mensais no valor de R$16.666,67; Despesa com demolies e limpeza do terreno: Duas parcelas mensais de R$

    50.000,00;

    Despesas com despachantes, digitalizaes e cpias: 42 parcelas de R$ 3.100,00;

    Despesas com emolumentos (PMSP) e alvar: Valor de R$ 50.000,00, 4 meses antes do lanamento;

    Despesa com outorga: parcela nica de R$ 738.362,00 2 meses antes do lanamento;

    Despesas com registros de incorporao: 0,35% sobre custo da obra e sobre o valor total do terreno com vencimento um ms antes do lanamento;

    Despesa com vigilncia: 7 parcelas iguais de R$ 5.000,00 da compra do terreno at o inicio do lanamento;

    Despesa com a elaborao do quadro de reas; no valor de R$ 2.500,00 dois meses antes do lanamento.

    Tabela 6.9 Fluxo de Caixa das Despesas com Incorporao

    ASSESSORIA VIGILNCIA DEMOLIO DECORAO DESPACHANTE INCORP.

    TOTAL (100.000) (30.000) (100.000) (50.000) (130.200) (1.379.050)

    TER

    REN

    O

    Jun-09 (5.000) (3.100) (8.100)

    1 Jul-09 (5.000) (3.100) (8.100)

    2 Ago-09 (25.000) (5.000) Emolumentos (3.100) (33.100)

    3 Set-09 (25.000) (5.000) (50.000) (50.000) (3.100) (133.100)

    4 Out-09 (25.000) (5.000) (50.000) reas (2.500) (3.100) (85.600)

    5 Nov-09 (25.000) (5.000) (738.362) (3.100) (771.462)

    6 Dez-09 (23.031) (5.000) (63.462) Outorga (3.100) (94.594)

    7 Jan-10 Registro Terreno Registro Obra (3.100) (3.100)

    LAN

    A

    MEN

    TO 8 Fev-10 (3.100) (3.100)

    9 Mar-10 (3.100) (3.100)

    10 Abr-10 (3.100) (3.100)

    11 Mai-10 (3.100) (3.100)

    12 Jun-10 (3.100) (3.100)

  • 51

    13 Jul-10 (3.100) (3.100)

    14 Ago-10 (3.100) (3.100)

    15 Set-10 (3.100) (3.100)

    16 Out-10 (3.100) (3.100)

    17 Nov-10 (3.100) (3.100)

    CO

    NST

    RU

    O

    18 Dez-10 (3.100) (3.100)

    19 Jan-11 (3.100) (3.100)

    20 Fev-11 (3.100) (3.100)

    21 Mar-11 (3.100) (3.100)

    22 Abr-11 (3.100) (3.100)

    23 Mai-11 (3.100) (3.100)

    24 Jun-11 (3.100) (3.100)

    25 Jul-11 (3.100) (3.100)

    26 Ago-11 (3.100) (3.100)

    27 Set-11 (3.100) (3.100)

    28 Out-11 (3.100) (3.100)

    29 Nov-11 (3.100) (3.100)

    30 Dez-11 (3.100) (3.100)

    31 Jan-12 (3.100) (3.100)

    32 Fev-12 (3.100) (3.100)

    33 Mar-12 (3.100) (3.100)

    34 Abr-12 (3.100) (3.100)

    35 Mai-12 (3.100) (3.100)

    36 Jun-12 (3.100) (3.100)

    37 Jul-12 (3.100) (3.100)

    38 Ago-12 (3.100) (3.100)

    39 Set-12 (3.100) (3.100)

    40 Out-12 (16.667) (3.100) (19.767)

    41 Nov-12 (16.667) (3.100) (19.767)

    CH

    AVE

    S E

    REP

    ASS

    E

    42 Dez-12 (16.667) (16.667)

    43 Jan-13

    44 Fev-13

    45 Mar-13 (63.462) (23.031) (86.494)

    46 Abr-13 Averbao Obra Averb. Terreno

    Fonte: Treinamento BDK, Viabil (2009).

    6.5.5. Fluxo de Caixa dos Impostos

    PIS/Cofins (Programa de Integrao Social/Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social) 3,65% calculado sobre a receita

    liquida, que so as receitas geradas com as vendas dos apartamentos menos

    a comisso prevista com estas vendas.

    (R$ 270.496 R$ 28.998) x 3,65% = R$ 8.815

    (R$ 276.799 R$ 57.996) x 3,65% = R$ 7.986

    IR (Imposto de Renda), a forma de apurao de Lucro Presumido, a alquota de 15,00% com base de clculo de 8,00% sobre a receita. A

    apurao trimest