Estudo de Marcos 1-31

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Estudo 01 BOAS NOTCIAS (Marcos 1:1-14) Introduo: Todos ns precisamos de Boas Notcias. Pegue um jornal da semana ou revista, divida em partes e d para o grupo. Pea que eles escolham uma boa notcia. Pea que alguns voluntrios leiam o ttulo da notcia e expliquem porque as consideram boas. Depois de um tempo, convide-os a abrir suas Bblias em Marcos 1. Faa a leitura dos 14 primeiros versculos. 1. Deus tem boas notcias para voc (vs.1). Joo Marcos foi o autor desse Evangelho Ele salienta que o evangelho no dele, mas de Jesus Cristo. A Palavra evangelho significa boas notcias. Verdadeiramente boas porque podem fazer uma diferena em nossa vida na terra e nos conduzir ao cu. As palavras de Jesus, sua vida e obra so as boas notcias. Jesus Cristo no identificado como um profeta ou um bom homem Ele o filho de Deus. 2. Essas notcias foram prometidas no passado e se cumpriram em Jesus (vs.2-3). Nota para o lder: Marcos cita Ml 3:1 (400 A.C) e Isaas 40:3 (700 A.C.). Essa combinao atribuda ao profeta de maior expresso, neste caso Isaas. A. Um mensageiro que iria preparar o caminho do Senhor. B. Uma voz que clamaria no deserto. Para o cumprimento dessa profecia, Deus levanta, Joo, conhecido como Joo batista. Sua mensagem era: Depois de mim, vem algum mais poderoso do que eu, tanto que no sou digno nem de me curvar e desamarrar as correias das suas sandlias. Eu batizo com gua, mas ele os batizar com E.S. Jesus Cristo identificado como Senhor profetizado em Isaas. Nota para o lder: batismo era um smbolo externo do arrependimento. Joo usava a gua, Jesus derramaria do E.S. 3. As boas notcias falam de Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Jesus vai ao encontro de Joo e batizado, no porque tinha pecado, mas para se identificar com todos os homens e mulheres pecadores. Ele demonstra aqui a sua humildade e obedincia ao Pai. A. Aps o seu batismo, o cu se abriu, o E.S. desceu sobre ele em forma de uma pomba e Deus falou: Esse o meu Filho amado, em ti me agrado! Jesus o Filho de Deus! Agora no Marcos que diz que Jesus o Filho de Deus, mas o prprio Pai testemunhando esse fato. B. Jesus foi tentado pelo Diabo, mas no pecou. O filho de Deus maior que o inimigo de Deus. O filho de Deus no um anjo, ele maior que os anjos, ele foi servido pelos anjos. 4. Jesus Cristo nos convida para o Reino de Deus. Jesus proclamava as boas novas de Deus: O tempo chegado Sua vinda a este mundo. O reino de Deus est prximo Estava ao alcance das pessoas agora. Para isso necessrio que a pessoa: 1- Arrepender-se (reconhecer os nossos pecados, querer mudar) 2. Crer nas boas novas de Jesus (Confiar somente em Jesus para a vida eterna). Concluso e Apelo: Jesus traz boas notcias. O reino de Deus est prximo de cada um de ns. Para fazer parte deste reino precisamos nos arrepender e crer em Jesus Cristo. Algum ainda no est certo sobre sua participao no reino? Algum gostaria de aceitar o convite de Jesus? Orao.

Estudo 02 A Oportunidade de Seguir a Jesus (Marcos 1:16-20) Introduo: O que uma Oportunidade? Uma definio simples que a oportunidade uma ocasio favorvel. O sentido da palavra surgiu na poca das grandes navegaes, no sculo XVI. Na poca, as caravelas no possuam motores e, portanto, deveriam esperar por um vento forte que vinha do continente de tempos em tempos. Obviamente, que para aproveitar este vento inconstante, os marinheiros deviam estar preparados para iar as velas da embarcao, assim que o vento mudava em seu favor, eles deveriam zarpar. Este vento recebia o nome de oportunidade. O historiador Ingls Thomas Fuler j aconselhava no sculo XVII que quando o vento soprar, voc deve iar sua vela. Como devemos reagir a uma oportunidade? Contexto: A mensagem de Jesus, as boas novas de Deus, era que: O tempo chegado. O Reino de Deus est prximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas! Essa a oportunidade de Deus para as nossas vidas. Cabe a cada um de ns respondermos a ela. Como a oportunidade de Deus se apresenta diante de nossas vidas? 1- Jesus vem ao nosso encontro (vs.16) Jesus estava andando a margem do mar da Galilia. Ele v Simo e seu irmo Andr pescando. Nem sempre as pessoas procuram a Jesus. Muitas vezes estamos ocupados demais cuidando das nossas vidas e das nossas coisas. Mesmo, assim, podemos ter a certeza que Jesus vem ao nosso encontro e nos v. Talvez voc no esteja procurando a Jesus, mas tenha a certeza que ele est interessado em sua vida. Hoje ele marcou um encontro com voc. 2 Jesus nos chama para sermos seus discpulos (vs. 17, 19, 20) Jesus nos oferece a oportunidade de experimentarmos uma mudana em nossa vida. Ele no nos convida para uma nova religio ou para uma nova filosofia de vida. Ele nos convida para sermos seus discpulos. Jesus tem um encontro com Simo (Pedro) e seu irmo Andr. Depois ele se encontra com Tiago e seu irmo Joo, filhos de Zebedeu. O que significa ser um discpulo de Jesus? Discpulo = algum que segue os ensinamentos de Jesus. Que se coloca na posio de aprendiz. O chamado de Jesus implicava em: 1) Seguir 2) Ser transformado = pescador para pescador de homens. 3- Jesus nos d a oportunidade de aceitar ou rejeitar o seu chamado (vs.18, 20b) O Senhor Jesus Cristo no os obrigou a nada. Tambm no ofereceu nenhum benefcio como artifcio para convenc-los a segui-lo. Jesus simplesmente os convida para serem seus discpulos. A resposta de Simo e Andr: No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. Hoje, Jesus, tambm nos chama para segui-lo! Qual ser a sua resposta? Muitos pensam: Vou deixar para mais tarde! Tenho muitas coisas para resolver! Sou muito jovem! Sou muito ocupado! A Palavra nos diz que ningum pode estar certo sobre o dia de amanh. Em 2 Co.6:2 lemos: Digo-lhes que agora tempo favorvel, agora o dia da salvao! A resposta de Tiago e Joo: eles o seguiram, deixando seu pai Zebedeu e os empregados. Outros pensam: No posso porque as pessoas iro falar de mim! Vou negar a religio da minha famlia! Tenho muitos afazeres e responsabilidades que me impedem de seguir a Jesus! O prprio senhor Jesus disse em Lucas 14:26: Se algum vem a mim e ama o seu pai, sua me, seus filhos, seus irmos e irms, e at a sua prpria vida mais do que a mim, no pode ser meu discpulo. Concluso: Aqueles homens aproveitaram a oportunidade de seguir a Jesus. Deixaram tudo imediatamente. No consideraram ningum e nada mais precioso que o Senhor Jesus. O que vamos fazer com a oportunidade que o Senhor Jesus ns oferece hoje? Orao e convite para entregar sua vida a Jesus.

Estudo 03

Quem Jesus? (Marcos 1:21-34) Vivemos num pas que professa, de forma geral, a religio crist. Voc pode abordar qualquer pessoa na rua e perguntar se ela cr em Jesus e a resposta certamente ser positiva. A maior parte da populao acredita que Jesus realmente existiu. Contudo ao perguntar quem Jesus para estas mesmas pessoas que dizem crer que ele de fato existiu as respostas so as mais variadas. Poucos o identificaro da mesma maneira como ele mesmo se apresentou a ns. O texto de hoje nos mostrar um pouco mais sobre quem o verdadeiro Jesus. 1) 1 Jesus era um mestre. (v.21-22) Jesus no era um mestre qualquer. O texto diz claramente que Jesus ensinava de uma forma que os mestres da poca no ensinavam. Ele possua algo que o diferenciava dos demais. Ele tinha autoridade. Esta autoridade era o resultado de sua total identificao com o que ele falava. Sua vida era totalmente coerente com seu ensino. Os demais mestres da poca (os fariseus e escribas) no conseguiam viver plenamente aquilo que ensinavam. Na maior parte das vezes eles eram completamente incoerentes com o que pregavam. Jesus e os demais mestres da lei ensinavam a mesma coisa: a Lei de Deus. Contudo Jesus ensinava e vivia plenamente a Lei de Deus. 2) 2 Jesus era o Santo de Deus. (v. 23-24) Dentro da sinagoga havia um homem possesso de um esprito imundo. Os espritos conhecem a Jesus mais do que muitos de ns. Ao olhar para Jesus aquele esprito j sabia que ele era o Santo de Deus. Por causa disso ele fez uma pergunta: Vieste para nos destruir?. Nota para o lder: O Antigo Testamento fala muito sobre o dia do Senhor (dia de vingana, p.ex.: Joel 2:1-11), portanto era normal os demnios terem medo de Jesus, pois tinham (e ainda tm) muito medo deste dia. Jesus era o prprio Filho de Deus e os demnios sabiam disso. Eles temiam a sua presena e sabiam do Seu poder. 3) 3 Jesus tinha autoridade sobre todos os espritos. (v.24-28) A ordem de Jesus para aquele esprito clara e direta: Cale-se e saia dele!. Seria o mesmo que ns falaramos a um cachorro que no pra de latir no meio da madrugada: J pra casinha!. A autoridade que Jesus tem sobre o reino espiritual fica evidente neste texto. Como Jesus mesmo disse, ele recebeu do Pai toda autoridade nos cus e na terra (Mt 28:18). 4) 4 Jesus tinha poder sobre as doenas. (v.29-31) A sogra de Pedro estava de cama, com febre. Na poca de Jesus a febre preocupava muito as pessoas, pois os recursos para se identificar quail era o motivo da febre eram poucos e, no raro, pessoas morriam logo aps a febre se agravar. Aqui Jesus tambm se apresenta como o mdico dos mdicos, pois ainda que Marcos, o evangelista, no soubesse qual era exatamente a doena daquela senhora, Jesus sabia. E a curou! Concluso: Ainda ao anoitecer as pessoas ainda eram trazidas at Jesus para serem curadas de doenas e libertas dos espritos imundos. Quem Jesus para voc? Para muitos ele apenas um grande mestre. Para outros ele um grande filsofo. Contudo poucos o vm como ele de fato e da maneira como Ele mesmo se apresentou; o Filho de Deus, com autoridade sobre as doenas e espritos imundos e com uma vida que atestava tudo o que disse e fez durante sua vida. Hoje voc pode entregar sua vida a Ele. Basta querer. Orao e apelo.

Estudo 04

Jesus quer TRANSFORMAR a nossa vida (Marcos 1:35-45) Introduo: Jesus acabara de curar de febre a sogra de Pedro. O povo ao saber disso conduzia seus doentes e endemoninhados a Jesus para serem curados (contexto anterior). De madrugada Jesus se levanta e vai para um lugar deserto para orar (se Jesus, o Filho de Deus separou um tempo para orar, ns devemos fazer o mesmo) vs.35 Simo e seus companheiros foram procur-lo e disseram : Todos esto te procurando!-vs.36-37 Por que vocs acham que as pessoas estavam procurando Jesus? (deixe que o grupo responda e conclua com o fato de que ele curava os doentes e expulsava os demnios). Mas, note bem a resposta que ele deu a Simo (vs.38): Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que tambm l eu pregue. Foi para isso que eu vim. A maior cura que Jesus pode efetuar em nossa vida no a fsica, mas a espiritual. E isso que vamos estudar nessas prximas 3 semanas. Vamos comear com a cura de um leproso. 1. Aquele homem possua uma doena terrvel (40a) Jesus quer nos salvar, Ele quer que tenhamos a vida eterna, mas ele tambm se preocupa com a nossa vida terrena. Jesus cura a lepra e nos prova que ele pode curar tambm a nossa vida espiritual. A lepra era uma doena terrvel (hansenase) que causa a degenerao da pele e nervos provocando incapacidade e deformidade. Ser leproso era estar condenado a: a. Separao devido ao perigo do contagio de outras pessoas, o leproso tinha que viver em uma vila s de leprosos ou em cavernas isoladas b. Insensibilidade a doena comprometia a pele e os nervos, os leprosos se machucavam facilmente e no percebiam. c. Deformao a doena desfigurava a pessoa trazendo repulsa por parte dos outros e vergonha para o leproso. d. Morte como no se conhecia uma cura para a lepra, a morte era uma certeza na vida do leproso. 2. Aquele homem procura Jesus (40b) O leproso se aproxima de Jesus e de joelhos suplica: Se quiseres, podes purificar-me. O leproso entende que Jesus a soluo para o seu mal e por essa razo o procura. Precisamos procurar Jesus, porm, devemos faz-lo da mesma forma que o leproso o fez: a. Humildade Ele se ajoelhou e suplicou. Ele sabia que no poderia exigir nada de Jesus. Sabia que no tinha nenhum mrito prprio. b. F Ele afirmou sua f em Jesus. Ele no duvidou por nenhum momento. Ele afirmou com toda a convico: Se quiseres, podes me purificar. Ele no duvidou que Jesus poderia purific-lo, simplesmente reconheceu que Jesus tinha o poder de faz-lo se assim desejasse. 3. Aquele homem curado por Jesus (41) O que Jesus fez? a. Jesus teve compaixo colocou-se no lugar daquele homem e sentiu sua dor e misria. b. Estendeu sua mo e o tocou Uma pessoa sem lepra era proibida de tocar um leproso porque poderia ser contaminado e quebraria a lei mosaica sendo considerado tambm impuro. (Nota para o lder: Lei Mosaica quanto a lepra (Lv. 5:2 e 13: 45-46), Oferta pela purificao (Lv.14:1-32). Jesus considera a vida daquele homem mais preciosa que o seu prprio bem estar e que a observao das regras cerimoniais. c. Jesus expressa o seu desejo Quero, seja purificado! Ele no somente podia como queria curar a vida daquele homem. d. Jesus o cura Imediatamente a lepra o deixou e ele foi purificado. Como prova de que Jesus havia operado uma cura genuna, ele orienta o ex-leproso a: - No falar com ningum (Jesus no queria ser reconhecido como um operador de milagres e as pessoas causariam um tumulto em busca de Jesus o que de fato aconteceu vs.45). - Mostrar-se ao sacerdote (o sacerdote tinha a autoridade de confirmar a cura operada por Deus) - Oferecer os sacrifcios que a lei de Moiss exigia por uma cura (gratido e reconhecimento pelo que realmente experimentou) Agindo assim os lderes religiosos e o povo poderiam comprovar que a semelhana de Deus, Jesus tinha o poder de curar uma pessoa de lepra. Concluso: Jesus quer purificar as nossas vidas tambm. Todos ns temos uma doena que mais terrvel que a lepra. Ela se chama PECADO. O pecado a semelhana da lepra nos separa de Deus, nos deixam insensveis para as conseqncias do pecado em nossa vida. Causa deformao, vergonha e leva a morte espiritual (separao eterna de Deus). E por essa razo que precisamos de Jesus. Assim como o leproso, devemos nos aproximar de Jesus com humildade e f para sermos purificados. Orao e apelo.

Estudo 05

Jesus quer TRANSFORMAR a nossa vida II (Mc 2:1-12) INTRODUO: Voc j se encontrou desanimado? Alguma vez voc se viu em meio ao desespero? Sem ter o que fazer?Hoje vamos estudar a transformao que Jesus fez na vida de um paraltico. Sua situao era desesperadora, ele tinha todos os motivos para viver desanimado e sem perspectiva, afinal no havia soluo para o seu estado. Mas como temos aprendido Jesus pode transformar as nossas vidas se assim desejarmos. Vamos ver hoje 3 grupos de pessoas envolvidos nessa narrativa: 1- A multido As pessoas ao ficarem sabendo do retorno de Jesus a Cafarnaum se aglomeram junto porta. Jesus provavelmente fica hospedado na casa de Pedro. As pessoas ouvem a pregao da Palavra. As pessoas impedem que os amigos levem o paraltico at Jesus. A Multido gosta de Jesus. A Multido quer ver Jesus. A Multido at ouve a pregao da Palavra. A multido at glorifica a Deus dizendo Nunca vimos nada igual (vs.12). Mas a Multido no se compromete com Jesus e no tem a sua vida transformada. Eles gostam do show, dos milagres, da Palavra, mas no h uma mudana de vida. Muitas vezes a multido at atrapalha aqueles que querem chegar at Jesus. 2- Os quatro amigos e o paraltico. Quatro homens procuram Jesus levando consigo um paraltico. Eles se deparam com a multido que os impede de chegarem presena de Jesus. Eles no desistem e resolvem remover a cobertura da casa e baixara maca com o paraltico. Jesus v a f deles e diz ao paraltico: Filho, os seus pecados esto perdoados. Para demonstrar que Ele era de fato Deus e que tinha toda a autoridade para perdoar pecados e ordena que o paraltico fosse curado. Os quatro amigos e paraltico no desanimaram frente aos obstculos. Eles persistiram at chegarem ao seu objetivo. Jesus reconhece que eles tiveram f. Os amigos por acreditarem que Jesus poderia curar o paraltico. O paraltico por acreditar que os esforos (medo de cair) dos amigos iria lev-los at a presena de Jesus que iria cur-lo. O Senhor Jesus no cura o paraltico de imediato, mas faz algo muito mais importante: Ele perdoa os pecados do paraltico. O pecado paralisa a nossa vida, nos deixa em estado de misria e debilidade e muito mais prejudicial do que qualquer paralisia fsica. Jesus tem poder para nos perdoar, nos salvar e tambm para nos curar e por isso que ao final ele manda que o paraltico andasse. 3- Os religiosos Os mestres da Lei tambm ficam perto de Jesus, mas seu corao est longe dele. Os mestres da Lei acreditam que so melhores que os outros e que no precisam de Jesus. Os mestres da Lei duvidam de Jesus e endurecem seus coraes para ele. Os religiosos duvidam de Jesus em seus coraes. No so capazes de ver que Jesus o Filho de Deus, O Deus encarnado que veio a esse mundo nos salvar. Pensam que no precisam de Jesus para que seus pecados sejam perdoados. Preferem desprez-lo ao invs de receb-lo em seus coraes. Jesus como resposta a incredulidade revela o que est no ntimo de seus coraes e lhe faz uma pergunta: O que mais fcil, perdoar ou curar? (Jesus a semelhana de Deus onisciente- ele sabe todas as coisas). Para no haver nenhuma dvida no corao das pessoas ali, Jesus alm de perdoar os pecados, ele cura a paralisia daquele homem. (Jesus a semelhana de Deus onipotente- ele pode todas as coisas). Concluso: Jesus quer transformar a nossa vida. Para isso necessrio que queiramos isso. Hoje nos vimos trs grupos de pessoas, suas reaes a Jesus e as conseqncias dessas reaes: A Multido expectadores apenas admirao. Os quatro amigos e o paraltico f transformao (perdo e cura). Os religiosos incredulidade rejeio. Onde voc se encontra hoje? O que falta para que voc pertena ao grupo daqueles que so transformados por Jesus? Orao e Convite para confiar em Jesus.

Estudo 06Jesus quer transformar nossas vidas III - Marcos 2:13-17

Introduo: O chamado de Levi. Mais uma vez o senhor Jesus ensina uma grande multido. No meio dessa grande multido, Ele volta-se para um homem em especial: Levi. Quem era Levi? - Tambm chamado Mateus, escreveu mais o Evangelho segundo Mateus - Era coletor de impostos (publicano), - Trabalhava nos arredores de Cafarnaum, recebendo taxas e impostos dos viajantes e comerciantes que navegavam pelo mar da Galilia. - Era tido como corrupto, extorso, propinas, enriquecimento ilcito - Era tido como traidor da nao de Israel, um judeu a servio do Imprio Romano. I. Jesus nos faz um chamado (vs. 14) O chamado nada mais do que um convite. Esse convite individual. Feito a Levi. Levi poderia atend-lo ou no. Isso depende exclusivamente da vontade de Levi. No existiam pr-requisitos de perfeio, moralidade, dignidade, capacidade. Jesus olha para Levi, Ele sabe quem ele . Jesus v onde ele se encontra, Ele sabe o que ele fazia. Mesmo assim, Jesus lhe diz: Siga-me. Jesus continua a nos chamar. Esse convite feito a cada um de ns. Cada um de ns pode aceitar ou rejeitar o convite de Jesus Cristo. II. A resposta ao chamado de Jesus (vs.14b) Seguir a Jesus significava que Levi deveria sair do seu lugar e passar a viver debaixo da orientao de Jesus. Era dar as costas para a sua velha vida e se voltar para uma vida nova com Jesus. Levi no seria mais um coletor de impostos (corrupto), mas seria um discpulo de Jesus. Levi sem pensar duas vezes, imediatamente levantou-se e o seguiu. Deus nos ama do jeito que somos, mas se recusa a nos deixar desse jeito (Max Lucado) Quem voc? O que voc faz? Ns no sabemos, mas Jesus conhece todas as coisas e sabe de fato quem voc, quais so seus problemas, conflitos e o que voc faz. Jesus nos faz o convite hoje, agora. Para aceitarmos seu convite precisamos: A. Atender seu chamado (F), B. Nos recusarmos a permanecer do mesmo jeito (Arrependimento), e C. Segui-lo imediatamente (Obedincia). III. A quem Jesus chama? (vs.15-17) Levi oferece uma refeio aos seus amigos e conhecidos. Essa era uma forma de comunicar a todos a sua deciso de seguir a Jesus. Na casa de Levi estavam presentes: os publicanos (colegas de profisso), pecadores, Jesus, seus discpulos e os mestres da Lei (Fariseus). Estes ltimos ficavam incomodados com o fato de Jesus comer (e se relacionar) com os pecadores e publicanos. Na viso dos fariseus todos os outros eram indignos de serem aceitos por Deus e por essa razo indagam os discpulos de Jesus dizendo: Por que ele come com publicanos e pecadores? Jesus responde: No so os que tm sade que precisam de mdico, mas sim os doentes. Eu no vim chamar justos, mas pecadores. O que vocs acham que Jesus queria dizer com essa resposta? - Que Ele veio chamar os que reconhecem que precisam de salvao, ou seja, todos os pecadores. Os fariseus tambm precisavam de Jesus, mas estavam cegos, achavam que eram justos, que no precisavam de Cristo, que no eram pecadores, que no precisavam de salvao. Concluso - Todos ns precisamos de Jesus porque somos pecadores (Rom.3:23). Por essa razo o chamado para todos ns. Ser que algum acredita mesmo que no pecador? - Definio de pecado: Tudo aquilo que desagrada a Deus: Pensamentos, Aes, Palavras e Omisses. - Ilustrao: Trs pecados por dia Suponhamos que uma pessoa peque somente dez vezes por dia, ou mesmo cinco vezes, ou apenas trs vezes. Imagine que no mais do que trs vezes ao dia ela tenha maus pensamentos ou que perca seu controle emocional, ou deixe de fazer o que deveria ser feito diante de Deus e dos outros. Isto faria dela uma pessoa muito boa, voc no acha? Porm, mesmo que isto fizesse dela uma boa pessoa, ela ainda estaria pecando mais de 1.080 vezes num ano! Se eu viver at os 80 anos eu acumularia pelo menos 86.400 pecados. Imagine o que um juiz faria comigo se eu fosse diante dele com 86.400 multas de trnsito? Comparecer diante de Deus, o Juiz dos juzes, com nossos milhares de pecados muito mais srio do que comparecer diante de um juiz humano. De fato somos pecadores e por essa razo o que convite de Cristo para todos. Orao e Convite para seguir a Jesus.

Estudo 07 TODO MUNDO FILHO DE DEUS? (Marcos 3:31-35) Introduo: Todos ns j ouvimos essas frases:

Afinal, eu tambm sou filho de Deus! ou todo mundo filho de Deus. Apesar de ser muito bonito dizer isso, precisamos verificar luz da Palavra de Deus se essas afirmaes so verdadeiras. Ser que todo ser humano filho de Deus? Vamos ver o que o FILHO DE DEUS tem a nos dizer sobre esse assunto: Mc. 3:31-35. 1. Nossos conceitos nem sempre so os conceitos de Deus (vs.31-33) A Bblia diz em Provrbios 14: 12: H caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz morte. A me e os irmos de Jesus vieram ao seu encontro. Sua me era Maria. Seus irmos na verdade eram meio- irmos, pois, foram gerados de Maria e seu padrasto Jos. Como havia muitas pessoas ao redor de Jesus eles ficaram aguardando do lado de fora enquanto algum foi cham-lo dizendo: Tua me e teus irmos esto l fora e te procuram. Ao que Jesus respondeu: Quem minha me, e quem so meus irmos? Pergunte para o grupo o que eles responderiam pergunta de Jesus? Jesus fez essa pergunta porque queria nos ensinar sobre quem de fato faz parte da famlia de Deus. Na cabea das pessoas a famlia de Jesus era a sua me e seus irmos, mas para Jesus, no era bem assim. Nota para o Lder (s comente se for indagado): De acordo com a Bblia, Jesus teve quatro irmos (Tiago, Jos, Simo e Judas) e tambm algumas irms (Mateus 12:46-50; 13:55-56; Joo 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Corntios 9:5; Glatas 1:19). O catolicismo ao defender a doutrina de que Maria foi uma virgem perptua afirma que estes irmos de Jesus so apenas primos. A palavra irmo usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa primo. 2. O conceito de Jesus contradiz a sabedoria popular (vs. 34-35) O senhor Jesus responde a sua prpria pergunta: A. Ele olha para os que esto ao seu redor e diz: aqui esto minha me e meus irmos. Jesus no diz que Maria e seus irmos so sua famlia espiritual, antes ele aponta para aqueles que estavam com ele e ouviam a sua palavra. Jesus no diz que todas as pessoas so sua famlia, ele se dirige a um grupo especfico. B. Sua famlia espiritual (me, irmos) so aqueles que fazem a vontade de Deus. Jesus no est negando sua famlia carnal, mas est enfatizando que o parentesco no determinante para o ingresso na famlia de Deus. Jesus est afirmando que s faz parte da famlia de Deus aqueles que fazem a vontade de Deus. Pergunte para o grupo: Vocs acham que todas as pessoas do mundo fazem a vontade de Deus? 3. A Bblia e o prprio Jesus afirmam que a famlia de Deus composta por aqueles que crem em Jesus. Mas o que fazer a vontade de Deus? Como podemos fazer a vontade de Deus e assim nos tornarmos seus filhos? Leia Joo 1:10-12. O texto que acabamos de ler nos ensina algumas verdades que nos revelam a vontade de Deus: A. O mundo (as pessoas) foi criado por Ele. B. O mundo (as criaturas) no reconheceu e recebeu a Jesus. C. Somente aqueles que o recebem (creem em seu nome) ganham o direito de serem feitos filhos de Deus. Concluso: A Bblia contradiz a sabedoria popular. A Bblia nos diz que todo homem e mulher so de fato criaturas de Deus. S filho de Deus aquele que faz a vontade Deus: receber a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Orao e convite para se tornar um filho de Deus.

Estudo 08 Que tipo de solo o teu corao? (Marcos 4:1-9 e 13-20) Introduo:

Vamos retomar umas das parbolas mais conhecidas do Evangelho: A parbola do Semeador. No ano passado estudamos essa parbola e agora queremos nos aprofundar nela. (Voc poder pegar alguns feijes ou milhos para dramatizar a histria. Distribua para quatro participantes uma folha de papel onde estar escrito um tipo de solo: beira do caminho,terreno pedregoso, espinhos, boa terra. Enquanto uma pessoa faz a leitura dos versculos 1 a 9 voc dever colocar um pouco de semente na mo das quatro pessoas que estaro segurando as folhas). A parbola do semeador descreve quatro tipos de solos, que apontam para quatro tipos de corao. Jesus disse que o semeador saiu a semear e ao semear parte da semente caiu beira do caminho, outra caiu entre as pedras, outra entre os espinheiros e finalmente, a ltima parte caiu em boa terra. Vamos entender o significado da histria que Jesus contou (vs.13-20). O semeador aquele que prega a Palavra de Deus. A semente o Evangelho. E as pessoas que o ouvem a palavra so como beira do caminho, terreno pedregoso, espinhos, boa terra. Vamos entender o significado desses tipos de solo que pessoas que cada solo representa: 1. Pessoas endurecidas (vs.15) A semente que caiu beira do caminho. Uma estrada tem um cho duro e batido pelo trnsito de pessoas que vem e vo. A semente no encontra guarida neste solo porque o cho duro. Assim, so os coraes endurecidos, insensveis, impenetrveis. Eles no so receptivos Palavra de Deus. Desses coraes o diabo arrebata a semente e neles a verdade no frutifica. 2. Pessoas inconstantes (vs.16-17) A semente que caiu no terreno pedregoso descreve um corao superficial. A semente chega a brotar, mas no tem espao para criar razes e se desenvolver. H muitos coraes que demonstram entusiasmo com a verdade at que chegam as provaes e as tribulaes. Da desanimam e a semente por fim acaba secando. Uma pessoa inconstante acaba desanimando e por essa razo no frutifica. 3. Pessoas materialistas (vs.18-19) A semente lanada entre os espinhos nasce, mas no cresce nem frutifica, pois os espinhos crescem juntos e sufocam a planta. Esse solo representa um corao tomado por muitos interesses e cuidados. Jesus disse que as preocupaes da vida, a seduo das riquezas e outros anseios disputam o mesmo espao nesse corao e fazem que as coisas de Deus no sejam uma prioridade. Esta pessoa quer servir a Deus e ao mesmo tempo est apegada ao mundo e por essa razo acaba murchando e perecendo. 4. Pessoas transformadas (vs.20) A semente que caiu na terra boa, faz com que a semente cresa, floresa e frutifique a trinta, sessenta e cento por um. A terra estava preparada e no havia concorrentes. A semente encontrou acolhida e espao para crescer e frutificar. O que caracteriza essa pessoa? (1) Ouve a Palavra do Evangelho Ter um corao atento a Palavra de Deus. (2) Aceitar a Palavra Ter um corao receptivo Palavra. Deixar que ela entre em nossas vidas. (3) A Palavra produz frutos Uns produzem a trinta, outros a sessenta e outros a cem por um. Cada tipo de terra boa possui um tipo de produo, porm, todas devem produzir resultados visveis. Concluso: Que tipo de solo tem sido o seu corao? H alguma coisa atrapalhando sua vida frutificar para Deus? Orao e convite para ser transformado pelo Evangelho.

Estudo 09Conhecendo a Jesus nas tempestades da Vida (Marcos 4:35- 5:1) Introduo:

Nossa vida oscila entre momentos bons e momentos ruins. No podemos negar que impossvel vivermos sem enfrentarmos problemas em nossas vidas. Alguns problemas ns mesmos atramos, outros, simplesmente nos atingem sem nenhuma causa aparente. Voc capaz de lembrar-se de alguma tempestade que voc enfrentou? Algum gostaria de compartilhar em breves palavras como foi e como voc superou esse momento? Quando passamos por uma tempestade em nossa vida Deus nos d a oportunidade de conhecer mais a Jesus I. Propsito (35 e 5:1) Quando passamos por uma dificuldade em nossas vidas precisamos nos lembrar das Palavras de Jesus. Diferente de outras pessoas que conhecemos, o Senhor Jesus Cristo sempre cumpre o que nos diz. No texto que acabamos de ler, vemos Jesus revelando o seu propsito para seus discpulos: Vamos para o outro lado. Aqui ele revela qual seria o destino dos discpulos. Esse destino era a outra margem e no o fundo do mar. Nas dificuldades, podemos experimentar a fidelidade de Deus em Cristo Jesus. A prpria palavra de Deus nos diz em Romanos 8:28 e 37: Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propsito. Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Deus tem um propsito para cada tempestade que enfrentamos em nossas vidas: Em cada dificuldade ele quer nos revelar a sua fidelidade! II. Presena (37-38) Algo fez com que o barco dos discpulos no naufragasse: a presena de Jesus entre eles. O vento forte se levanta, as ondas comeam a castigar o barco, a gua comea a tomar conta dos barcos. Nesse momento encontramos duas reaes distintas: - Jesus: ele estava dormindo na parte traseira da embarcao (popa) com sua cabea sobre um travesseiro. - Os discpulos: apavorados, acordam a Jesus, clamam por socorro e perguntam se Jesus no se importava com a vida deles. Por que essas reaes to distintas diante de um mesmo problema? - Porque Jesus estava com eles e no permitia que nenhuma vida se perdesse durante aquela jornada. - Porque os discpulos estavam com medo e lhes faltava f. A verdade que eles tinham dvidas sobre o amor de Jesus por suas vidas. Deus revela a sua presena em cada tempestade que enfrentamos em nossas vidas: Podemos contar com sua presena protetora! III. Poder (vs. 39-41) Em resposta ao pedido de socorro. Jesus se levanta e fala ao mar: Aquiete-se! Acalme-se! Nesse momento o vento cessa e fez-se completa calmaria. Jesus revela aqui todo o seu poder sobre as foras da natureza. Somente Deus tem o controle sobre as foras da natureza. Com uma simples ordem Jesus transforma o caos em ordem. O seu poder deve retirar todos os nossos medos, temores e dvidas. Para que isso acontea precisamos responder a pergunta que os discpulos fizeram naquele momento: Quem este que at o vento e mar lhe obedecem? Quem Jesus para voc? Concluso: Quem este que at o vento e o mar lhe obedecem? Ele o Cristo, o Filho de Deus, Senhor e salvador. Ele quer ser o dono de nossas vidas, Ele quer ser o nosso salvador. Orao e convite para entregar sua vida a Jesus.

Estudo 10 O Senhor Jesus pode operar um milagre em nossa famlia (Marcos 5:21-43) Introduo:

Ns nos preocupamos com os nossos filhos e a nossa famlia. Muitas vezes ficamos mais abatidos por ver um dos nossos sofrendo do que quando nos acontece algo. Queremos o melhor para a nossa famlia, buscamos sempre o melhor, mas verdade que s vezes as coisas saem do nosso controle, e quando isso acontece, perdemos o cho e podemos nos entregar ao desespero. Hoje vamos estudar a vida de Jairo. Ele buscou em Jesus a soluo para o problema de sua filha. I. Quem era Jairo? A. Chefe da sinagoga homem de prestgio, influncia, recursos, mas nada disso foi capaz de evitar que sua filha ficasse doente. B. Pai aflito sua filha estava beira da morte (ela tinha perto dos doze anos) C. Pai desenganado Algum avisou que no tinha mais soluo porque sua filha havia falecido e que no deveria incomodar mais a Jesus! II. O que eu Jairo fez? A. Foi at Jesus Jairo no foi auto-suficiente, ele buscou quem de fato poderia resolver seu problema. B. Prostrou-se diante de Jesus Jairo foi humilde, apesar de ser um homem de grande prestgio, ele se ajoelhou diante de Jesus. C. Implorou insistentemente Jairo foi persistente, ele no descansou at conseguir a ajuda de Jesus. Jairo sabia que Jesus poderia cur-la e por essa razo no cessou de pedir por sua filha at Jesus o acompanhasse. D. Foi paciente Enquanto se encaminhavam para a sua casa, Jesus operou uma cura em uma mulher que sofria com hemorragia. Jesus perguntou quem havia tocado nele, esperou que ela se revelasse e elogiou a sua f. Em nenhum momento ns vemos Jairo apressando o senhor Jesus ou mesmo reclamando de sua demora. E. Foi crdulo Mesmo diante da notcia de que sua filha acabara de morrer e que ele deveria deixar de incomodar a Jesus, Jairo, se apegou as palavras de Jesus que diziam: No tenha medo! To somente creia! III. O que Jesus fez? A. Ele atendeu o pedido de Jairo ( O senhor sempre atende aqueles que o buscam em humildade e f) B. Ele demonstrou que tem tudo sobre o seu controle (O tempo de Deus nem sempre o nosso tempo) C. Ele demonstrou que tem autoridade sobre todas as coisas ( Jesus no conhece o impossvel, os mtodos de Jesus muitas vezes no so os nossos mtodos) .Jesus tomou pela mo e disse levanta-se! D. Ele se revela para aqueles que crem. O senhor Jesus no operou o milagre na frente de todos, somente de alguns. Ordenou ainda que isso no fosse dito a ningum. Muitos no acreditavam que Jesus a pudesse ressuscitar, outros riram dele. Porm, Jesus, operou um milagre a vista daqueles que confiaram nele. Concluso: Voc est passando por um problema em sua famlia? Qual o seu problema? O que voc tem feito para resolv-lo? Que tal voc buscar a soluo em Jesus? Para isso necessrio que voc: 1. Busque-o, 2. Proste-se diante e 3. Creia somente. Orao e convite para entregar sua vida e famlia a Jesus.

Estudo 11 A F QUE FAZ A DIFERENA (Marcos 4:25-34) Introduo:

Em nosso estudo anterior, ns aprendemos que Jesus capaz de operar um milagre em nossa famlia. Estudamos a passagem onde Jesus ressuscita a filha de Jairo, porm, vamos nos lembrar que Jesus no caminho da casa de Jairo cura uma mulher hemorrgica que toca em seu manto. Hoje, vamos aprender sobre a f daquela mulher, f capaz de salv-la e cur-la de seu mal. I. A verdadeira f nasce quando nos deparamos com a nossa necessidade de Deus vs. 25- 26 Aquela mulher hemorrgica buscou a cura durante doze anos. Foi um tempo de busca e de esperana frustrada. Foram doze anos de enfraquecimento constante. Ela procurou todos os mdicos para encontrar a cura para a sua doena. Ela gastou tudo que tinha com vrios mdicos. Ela bateu em vrias portas, buscando uma sada para o seu problema. Mas, apesar de todos os seus esforos, perdeu seu dinheiro e sua sade. Ela ficava cada vez pior. Por perder sangue diariamente ela sofria de uma anemia profunda e fraqueza constante. Ela estava morrendo pouco a pouco e a vida no podia ser desfrutada, aquela mulher era marcada pela desesperana. Foi em meio ao desespero que aquela mulher ao ficar sobre a fama de Jesus, resolve ir ao seu encontro. II. A verdadeira f nos leva a buscar o Senhor Jesus vs. 27-28 A mulher ouviu sobre a fama de Jesus. Quando tudo parece estar perdido, ainda h uma sada, com Cristo. Ela ouviu sobre a fama de Jesus: que ele dava vista aos cegos e purificava os leprosos; que libertava os cativos e levantava os coxos; que ressuscitava os mortos e devolvia o sentido da vida aos pecadores que se arrependiam. Ento, ela foi a Jesus e foi curada. Os nossos problemas no apenas nos afligem, mas tambm nos arrastam aos ps de Jesus. A mulher hemorrgica depois de procurar vrios mdicos, sem encontrar soluo para o seu problema, buscou a Jesus. Ela ouvira falar de Jesus e das maravilhas que ele fazia. A f nos leva a crer. Ela disse a si mesma: Se tocar to somente em seu manto ficarei curada. Ela no disse que iria tocar em um dos seus discpulos, Pedro, Joo ou Tiago, mas em Jesus. III. A verdadeira f nos leva a tocar em Jesus-vs.29-34 Jesus estava no meio da multido. Ele sempre a atraiu, muitos o buscavam, mas poucos tinham um contato pessoal com ele. Muitos seguem a Jesus por curiosidade, mas no alcanam nenhum benefcio dEle. Jesus conhece aqueles que o tocam com f no meio da multido. A multido o aperta, mas s essa mulher o toca. Seu toque diferente dos outros. Isso porque: A. um toque resoluto. Apesar das dificuldades, da grande multido, da doena, da fraqueza, da desiluso ela s descansa depois de alcanar o seu objetivo. B. um toque humilde. Ela o tocou por trs, silenciosamente. Ela prostrou-se trmula aos seus ps. Isso porque ela estava sob um senso de indignidade. Segundo as leis judaicas uma mulher com hemorragia era considerada impura e quem a tocasse tambm seria considerado impuro, por essa razo ela estava cheia de medo e vergonha. C. um toque de f. Ela estava convicta de que seria curada. A sua cura foi imediata. Em Cristo h cura imediata para todas as nossas enfermidades fsicas, emocionais e espirituais. Foi assim que Jesus curou aquela mulher. A sua cura foi completa, pois restaurou sua sade; devolveu-a ao convvio das outras pessoas na comunidade; e salvou-a espiritualmente, capacitando-a a ter comunho com o Deus verdadeiro. CONCLUSO Hoje voc pode tocar nas vestes de Jesus e ver estancada sua hemorragia existencial. Toque nas vestes de Jesus, pois ele pode pr um fim a sua angstia. Agora, voc pode voltar para casa livre, curado, perdoado, salvo. Orao e convite para receber a Jesus como Senhor e Salvador

Estudo 12A Multiplicao dos Pes (Marcos 6: 30-44)

Introduo: O senhor Jesus se preocupa de fato com todas as pessoas e com a pessoa toda. Ele no est interessado apenas em uma parte do nosso ser, antes est interessado no nosso todo. Jesus sabe quais so as nossas necessidades e est preocupado e disposto a suprir todas elas. Essa verdade ns encontramos na narrativa da primeira multiplicao dos pes: 1. O Senhor Jesus se preocupa com as nossas necessidades (vs.30-34b) Os discpulos e prprio Jesus estavam cansados de fazer a obra de Deus. O senhor prope um tempo de descanso e isolamento para que pudessem recuperar suas foras. Ao partirem, muitas pessoas os avistaram e correram ao encontro de Jesus e seus discpulos. Diante disso, Ele colocou a necessidade dos outros a frente de suas prprias necessidades pessoais. A bblia diz que Jesus viu a multido e teve compaixo deles. Compaixo = misericrdia, ele viu a misria em que as pessoas se encontravam e agiu de uma maneira prtica para suprir suas necessidades. 2. Todas as pessoas possuem necessidades que somente Jesus capaz de supri-las (vs. 34c-41) Jesus teve compaixo das multides porque a multido era como ovelhas sem pastor A ovelha um animal manso e ingnuo, ela necessita de um pastor que lhe proteja, oriente e lhe providencie alimento. Ovelhas sem pastor vagam perdidas, so presas fceis para os lobos e podem morrer na busca de alimento. Pessoas sem Cristo so como essas ovelhas porque possuem necessidades: A. Espirituais Todos ns temos um vazio em nossa vida do tamanho de Deus (autor desconhecido). Somente Deus pode preencher esse vazio espiritual que temos. Jesus o nico capaz de nos conduzir a um relacionamento com Deus. B. Emocionais Precisamos nos sentir amados e aceitos. O senhor Jesus quer ser o nosso pastor, ele quer cuidar de nossas vidas, ele quer ser o nosso protetor, ele nos ama. C. Existenciais O ser humano necessita encontrar um sentido nesta vida, necessita de uma direo e uma orientao segura que faa com que a vida tenha um pleno sentido. O senhor Jesus como pastor quer nos guiar, nos orientar e nos levar para os pastos verdejantes. D. Materiais A multido tinha corrido a frente de Jesus e seus discpulos e por essa razo estavam cansadas. O lugar era deserto. J era tarde. Estavam com fome e no dispunham de dinheiro para comprar o alimento. O senhor Jesus como pastor est preocupado tambm com as nossas necessidades fsicas e materiais e por essa razo que ele realiza a multiplicao dos pes e peixes aps saciar a fome espiritual das pessoas atravs do ensino. 3. Jesus supre as necessidades daqueles que o buscam em verdade (vs.42-44) O final da narrativa da multiplicao dos pes e peixes ressalta que: A. Todos comeram B. Todos ficaram satisfeitos C. Os discpulos de Jesus recolheram ainda 12 cestos cheios de pes e peixes um cesto para cada um. D. Mais de cinco mil pessoas foram saciadas, pois a contagem de cinco mil s faz referencia aos homens adultos, fora as crianas e mulheres que estavam ali. Isso aconteceu, porque Jesus teve compaixo da multido. Multido essa que o reconheceu e correu a p atrs dele e de seus discpulos. Multido que no se importou em se afastar para um lugar deserto. Multido essa que ficou aos seus ps ouvindo atentamente seus ensinamentos at tarde. Multides que estavam mais preocupadas com sua fome espiritual do que a fome fsica. Lembre-se, eles no sabiam que Jesus iria multiplicar os pes e os peixes, foi a primeira vez que ele realizou esse tipo de milagre e foi para essa multido que Jesus saciou sua fome da Palavra e do po. Concluso: O Senhor Jesus est interessado em todas as nossas necessidades. O Senhor Jesus quer saciar todas as nossas necessidades. O Senhor Jesus tem poder para suprir todas as nossas necessidades. A quem voc ir buscar para que suas necessidades sejam supridas? Orao e convite para receber a Jesus como Salvador e Senhor.

Estudo 13 Surpreendente (Marcos 6:45-56) Introduo:

Hoje vamos estudar uma passagem bblica to conhecida como a passagem da multiplicao dos pes: Jesus anda sobre as guas. Essa narrativa surpreendente porque ela antecedida por um outro acontecimento igualmente surpreendente : 1. Os discpulos tinham presenciado o amor e interesse de Jesus pela vida das pessoas. 2. Jesus multiplica diante deles os cinco pes e os dois peixes. 3. Cinco mil homens, fora as crianas e mulheres, foram alimentados 4. Os discpulos foram testemunhas oculares e instrumentos na distribuio dos alimentos. 5. Cada discpulo foi agraciado com uma cesta cheia de pes e peixes. Logo aps este acontecimento, Jesus, insiste para que os discpulos entrem no barco e partam para Betsaida. Jesus se despede da multido e sobe para um monte para orar (vs.45-46). Nos versculos seguintes vemos Jesus andando sobre o mar para encontr-los. Por que essa passagem surpreendente? 1- Porque apesar de Jesus no estar presente fisicamente, seus olhos esto atentos a tudo na vida de seus discpulos. O Senhor Jesus permaneceu em terra para orar, mesmo assim do monte Ele v seus discpulos: 1. V que eles estavam no meio do mar 2. V que eles estavam remando com dificuldade 3. V que o vento estava soprando contra eles Jesus est atento a tudo o que acontece na vida de seus discpulos, sabe exatamente onde esto, quais so suas dificuldades e limitaes. Ele tambm conhece a fonte dos seus problemas. Isso surpreendente porque Ele nunca os abandona ou se mostra indiferente as suas dificuldades. 2- Porque Jesus vai ao encontro dos discpulos andando sobre o mar O texto nos diz que ao anoitecer o barco ainda estava no meio do caminho. Jesus vai ao auxlio dos discpulos somente na alta madrugada, ou seja, entre 3 e 6 horas. Talvez aos nossos olhos Jesus demorou um pouco para acudir os discpulos, mas isso no verdade pois Ele sempre age no momento certo e da maneira certa. Ele nunca se atrasa ou se adianta. E exatamente no momento em que eles mais precisam de Jesus que ele aparece. A escurido alcanara seu auge. O cansao se abatera sobre eles. A esperana os abandonara. Jesus vem ao encontro dos seus discpulos. Vem de uma maneira surpreendente. Vem andando sobre o mar. Jesus est sobre o mar. Ele o Senhor todo-poderoso! 3- Porque os discpulos viram Jesus, mas no acreditaram que era Ele O texto afirma que todos viram Jesus, mas pensaram que era um fantasma e por isso gritaram de medo. surpreendente a reao que tiveram, pois eles j tinham presenciado Jesus curando os enfermos, expulsando os demnios, ressuscitando os mortos, acalmando uma tempestade e por fim multiplicando os pes. Mesmo assim eles concluram que fosse um fantasma sobre o mar e no o Senhor Jesus Cristo. 4- Porque os discpulos ficam atnicos por terem um corao endurecido Jesus fala com eles: Coragem! No tenham medo! Ele entra no barco e o vento se acalma. Os discpulos ficam atnitos. Espantados. Surpresos (vs. 51-52). Isso porque (vs. 52): 1. Eles no tinham entendido o milagre dos pes. Eles viram, serviram e tambm comeram dos pes e dos peixes, mas no entendiam de fato quem era Jesus. Eles deveriam ter concludo que quem tem poder para multiplicar pes tem tambm o poder de andar sobre as guas. 2. Seus coraes estavam endurecidos. Um corao endurecido um corao incrdulo, que rejeita acreditar que Jesus o Filho de Deus. Que resiste entregar sua vida a Ele. 5- Porque o povo que no convivia de perto com Jesus tinha mais f que os discpulos que estavam prximos a Ele Nos versculos 53 -56, vemos o contraste surpreendente entre os discpulos e o em Genesar. Os que estavam perto de Jesus no criam nele enquanto o povo cria, era curado, abenoado e salvo por Ele. No basta estar perto de Jesus, no basta ouvir suas palavras, ver seus milagres. necessrio crer! E crer confiar. Concluso: Quem Jesus para voc? Que papel ele ocupa em sua vida? Ele quer ser Senhor. Ele quer que voc se entregue aos seus cuidados. deixar que Ele tenha o controle e o domnio de sua vida. Orao e convite para entregar a vida a Jesus.

Estudo 14 Jesus revela o verdadeiro problema do corao Mc 7:1-23 Introduo

comum culparmos as outras pessoas, as situaes externas e at mesmo Satans por nossos problemas. Dizemos que os outros nos prejudicam. Que outras pessoas nos levam a perder a pacincia ou at mesmo que o inimigo o culpado por fazermos coisas que desagradam a Deus. Colocamos a culpa por nossas falhas at mesmo em nossa situao financeira dizendo: se eu tivesse condies no precisaria fazer isto, etc. Jesus aproveita este momento de sua vida para nos ensinar qual o real problema de nossos coraes. 1 As regras que inventamos para nos justificar. Mc 7:1-5 Neste momento vemos o contraste entre a popularidade de Jesus diante do povo de Genesar e sua rejeio por parte dos fariseus e mestres da lei. Jesus abordado ento por aqueles homens com a pergunta do vs. 5. Nota para o lder: A tradio dos ancios era uma legislao que havia sido formulada pelos rabinos (professores da Lei) e qual os fariseus atribuam grande importncia; nela estavam prescritas as aplicaes detalhadas da Lei de Moiss a situaes particulares.Jesus, no entanto rejeitou essa legislao suplementar. Comentrio Bblico NVI. F.F. Bruce. pp.1614. Perceba como os fariseus e mestres da lei enchem a boca para falar que os discpulos comem com as mos impuras. A Palavra de Deus no impunha esta condio s pessoas, mas os homens inventaram muitas maneiras exteriores de medir a espiritualidade de cada um. Obviamente eram coisas que eles conseguiam fazer, pois assim se consideravam melhores que os outros. Isto a to famosa justia prpria. 2 Jesus revela a incoerncia das regras humanas inventadas pelos homens. Mc 7:6-13 Jesus cita uma passagem de Isaas para se referir queles mestres da Lei e fariseus (v.6), para mostrar onde de fato estava o corao deles. No versculo 9 Jesus faz o Raio-X do corao daqueles homens. E nos versculos 10 a 13 ele exemplifica o que acabou de dizer. Nota para o lder: Corb uma palavra de origem hebraica que significa oferta. A questo a respeito da qual Jesus est falando seria a seguinte: A pessoa tinha pais em idade avanada, mas ao invs de ajud-los financeiramente a se manterem a pessoa dizia que iria dar todo o dinheiro ou alimento que seria destinado a eles como oferta no templo. Contudo o fato de eles dizerem que dariam aquele dinheiro ou alimento como oferta no era garantia de que eles de fato fariam isto. Assim eles eram tidos por espirituais diante da sociedade, enquanto os pais passavam necessidade. 3 Jesus revela a verdadeira raiz de todos os problemas do homem. Mc 7:14-23 Neste trecho, aps repreender severamente os mestres da Lei e os fariseus, Jesus chama a multido para ensin-los mais claramente esta lio. A impureza com a qual os fariseus se preocupavam no importante aos olhos de Deus (v.15). Ao despedir a multido os discpulos revelam que ainda no haviam entendido a lio. Ento Jesus reafirma o ensinamento nos versculos 18 e 19. Contudo nos versos 20 a 23 Jesus conclui este ensino de uma forma muito clara e objetiva, dizendo que do corao do homem vem: 1. Maus Pensamentos. 2. Imoralidades sexuais. 3. Roubos. 4. Homicdios. 5. Adultrios. 6. Cobias. 7. Maldades. 8. Engano. 9. Devassido. 10. Inveja. 11. Calnia. 12. Arrogncia. 13. Insensatez. Concluso Quem de ns pode dizer que no seria culpado em nenhuma das acusaes acima mencionadas? O verdadeiro problema de todos ns somos ns mesmos. Um grande homem de Deus disse certa vez: O corao do problema o problema do corao. Podemos aplicar essa frase para todos os nossos problemas em nossas vidas e assim vamos parar de colocar a culpa nos outros, nas situaes e em Satans. Ser que voc deseja um remdio para este problema to srio de seu corao? Jesus tem a verdadeira soluo. Orao e convite para aceitar Jesus. * Nota final Lder: Caso algum levante o assunto abordado por Marcos no versculo 19 Ao dizer isso, Jesus declarou puros todos os alimentos, evite discusses, mas explique de forma rpida que as Leis do Antigo Testamento eram sombras das coisas que haveriam de surgir no Novo Testamento por meio da pessoa de Jesus Cristo (Hb 8:5; Hb 10:1). A proibio de certos alimentos na Lei de Moiss visava mostrar ao povo uma santidade que deveria existir no corao deles, mas no porque os alimentos poderiam tornar uma pessoa espiritualmente impura e sim para mostrar a eles a importncia da santidade. Por isso quando Jesus explica isto vemos que a Lei visava somente preparar o povo para a vinda de Cristo, Jesus sim purifica o corao das pessoas. Estudo 15 Lies de uma f verdadeira Marcos 7:24-30

CONTEXTO Mulher grega, siro-fencia, apesar de morar na palestina, no era judia. Ela possua uma filha que estava sendo possuda por demnios, isso lhe trazia muito sofrimento. Ela ento busca a ajuda de Jesus Jesus gostou da resposta da mulher e por essa razo Jesus atende o seu pedido. O que podemos aprender desta histria. O que podemos aprender de sua f: 1. A verdadeira F nos leva a pessoa de Jesus. Aquela mulher teve f na pessoa certa. Ela buscou a pessoa certa: Jesus Cristo. Os nossos olhos s conseguem focalizar um dentre quatro pontos, em quaisquer situaes: nas circunstncias, nas pessoas, em ns mesmos ou no Senhor. Se nossos olhos se fixarem em qualquer dos trs primeiros elementos e no no Senhor, acabaremos desanimando e no obteremos a vitria. Ela procura a Jesus e se lana aos seus ps rogando pela soluo do seu problema. Ela poderia ter buscado outra pessoa e outra soluo para o seu problema, mas no, ao ouvir falar de Jesus , ela tem f que ele poderia livrar sua filha de seu mal. 2. A verdadeira F no desiste de Jesus . Aquela mulher no desistiu diante da resposta de Jesus. No versculo 27 Jesus afirma: no justo tirar a comida dos filhos para lanar os cachorrinhos. Vamos entender o que ele quis dizer com essa frase: A. Ele no quis ofender a mulher comparando-a a um animalzinho. Como voc reagiria se algum te comparasse a um cachorrinho que depende das migalhas que caem da mesa? Antes ele quis ressaltar a prioridade dos filhos em relao aos animais de estimao. A ateno primeira para os filhos. B. Ele ressaltou sua misso: Jesus veio, primeiro, para pregar para os seus compatriotas judeus. Isso no significa que ele no amava as outras pessoas, mas Jesus tinha um plano e seu plano era concentrar-se em alcanar os judeus e depois o mundo inteiro. Lembre-se durante todo o seu ministrio ele operou tambm na vida daqueles que no eram judeus. Exemplos, A mulher samaritana, o centurio romano, etc. Lembre-se aquela mulher era grega, siro-fencia, no era uma israelita. C. As palavras de Jesus iriam provar a f daquela mulher: Ela ficaria desanimada e revoltada, ou confiaria na misericrdia de Deus. Se afastaria de Jesus ou se apegaria ainda mais a Ele. 3. A verdadeira F cr na misericrdia de Jesus. Mesmo diante das palavras duras de Jesus, aquela mulher no arredou os seus ps do lugar. Ela continuou firme em sua f. Ela respondeu: Sim Senhor, mas at os cachorrinhos comem das migalhas das crianas. Sua resposta foi repleta de f e humildade. Ela se apega a misericrdia de Deus. Ela sabe que no merece, mas, mesmo assim, ela pede por uma migalha de sua graa. Ela sabe que at mesmo uma migalha da sua atuao era capaz de saciar o seu desejo por um milagre. Jesus olha para aquela mulher e diz: Por causa dessa resposta, voc pode ir, o demnio j saiu da sua filha. Mais uma vez ela d provas de sua f em Jesus, diante das suas palavras ela vai para casa. Ao chegar l , sua filha est bem , deitada, livre do mal que a atormentava. CONCLUSO: A f honra a Deus e Deus honra a f! George Muller disse: A f no saber que Deus pode, mas saber que Ele quer. A mulher siro-fencia procura a Jesus no porque sabe que ele poderia curar a sua filha, ela procura a Jesus porque ela sabe que ele quer agir em nossas vidas. E voc , cr que Jesus quer agir em sua vida? Orao e convite para confiar em Jesus.

Estudo 16 EFAT Marcos 7:31-37

Jesus se dirigia a regio de Decpolis. Ao chegar ali algumas pessoas trouxeram um homem surdo e que tinha problemas para falar. Eles queriam que Jesus impusesse as mos sobre de que fosse curado. Vamos estudar hoje, como Jesus desobstruiu a vida daquele homem e as lies que podemos aprender dessa passagem: 1. Jesus age soberanamente (vs. 32-34) muito interessante notar o fato de que algumas pessoas tiveram compaixo daquele homem. Sua condio era terrvel, de profundo isolamento. Sua vida estava trancada e fechada. Nada entrava e saa. No se comunicava e no relacionava com o mundo exterior e com as pessoas. Se no fosse por aquelas pessoas, aquele homem no ficaria sabendo que Jesus estava l, que poderia cur-lo. Aquelas pessoas queriam que Jesus impusesse sua mo sobre aquele homem, mas Jesus, agiu de uma maneira diferente: 1. Ele levou-o parte, longe da multido. 2. Jesus colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e tocou na lngua do homem. 3. Voltou os olhos para os cus e com um profundo suspiro, disse-lhe: Efat** ** Palavra em aramaico (lngua popular tambm falada pelos judeus) que significa abra-se. No podemos determinar como Jesus deve agir em nossas vidas ou na vida das outras pessoas. Devemos suplicar por sua ajuda e deixar que Ele cuide dos resultados. Jesus no imps a mo sobre o homem e tambm no operou a cura na frente da multido. 2. Jesus opera conforme a necessidade de cada um (vs. 33- 34) Qual era a verdadeira necessidade daquele homem? Ouvir e falar. Necessariamente nessa ordem. Jesus sabia exatamente qual era o problema que ele enfrentava. Ele sabia que o problema era a sua surdez e que a dificuldade da decorria da sua falta de audio. Note bem, ele no era mudo. Jesus ministra as necessidades pessoais daquele homem e por essa razo age daquela forma peculiar e at estranha aos nossos olhos: 1. Ele coloca os dedos nos seus ouvidos. 2. Cospe. 3. Toca em sua lngua. 4. Levanta os olhos para os cus, suspira profundamente e diz uma palavra. Por que Jesus agiu assim? Provavelmente porque ele queria que aquele homem visse e percebesse o processo da cura. Se Jesus apenas orasse por ele, aquele homem no seria capaz de ouvir as palavras de Jesus e no poderia se apropriar pela f a cura que Jesus operaria em sua vida. Nesse caso Jesus providenciou um recurso visual para aquele que no podia ouvilo. Aquele homem viu e sentiu Jesus tocar em seus ouvidos, o viu cuspir, sentiu o toque em sua lngua, viu seus olhos levantados aos cus, seu suspiro profundo, seus lbios se mexendo. A cada ao de Jesus, o corao daquele homem era invadido por esperana e f. Jesus cuidou no s do resultado final, mas tambm do processo da cura. Em cada etapa desse processo havia um propsito claro: fortalecer a f. 3. Jesus mestre em restaurar vidas (vs.35-37) O restaurador aquele recupera algo. Em especial, a pessoa que recupera obras de arte como quadros, esculturas, monumentos, construes, livros e outros objetos valiosos. Jesus o restaurador de vidas. Ele capaz de recuperar uma vida quebrada, machucada, maltratada. Ele o mestre por excelncia na arte de restaurar vidas e de restabelec-las. Jesus restaurou a vida do homem surdo e com dificuldades para falar. Jesus desobstruiu sua vida e seus caminhos.Os ouvidos se abriram, sua lngua ficou livre e ele comeou a falar corretamente. Jesus pode fazer o mesmo conosco, hoje e agora. Ele pode tocar em nossas vidas, pode retirar todo o mal, pode interceder aos cus e declarar: Efat. O povo ficou maravilhado e testemunhava que Jesus faz tudo muito bem! Concluso: Voc precisa ouvir um Efat de Jesus hoje? Em que rea de sua vida voc gostaria que Jesus lhe abrisse seu caminho? Tenha a certeza, Jesus faz tudo muito bem! Ele tem o melhor para as nossas vidas, nada lhe impossvel, pois Ele pode fazer o surdo ouvir e o mudo falar. Orao e convite para confiar em Jesus.

Estudo 17 Olhos que no veem e ouvidos que no ouvem (Mc 8:1-21)

Introduo: Para que serve os nossos olhos? Para que serve os nossos ouvidos? E quando um olho no v? E quando um ouvido no ouve? O que acontece? Hoje vamos estudar trs passagens do Evangelho de Marcos: A segunda multiplicao (8:1-10) A incredulidade dos lderes religiosos (8:11-13) A advertncia dada aos discpulos (8:14-21) Essas trs passagens esto relacionadas e nos trazem algumas lies importantes: I. Jesus se revela para todos os que o buscam (8:1-10) Mais uma vez opera um milagre diante dos discpulos. Esse relato apesar de ser semelhante primeira multiplicao dos pes e peixes, ele totalmente distinto: - Mais uma vez multido se rene para estar com Jesus (semelhana) - Mais uma vez ele tem compaixo daquelas pessoas (semelhana) - Essa multido estava a trs dias com ele (diferena) - Os discpulos perguntam onde conseguiriam po suficiente para alimentar a multido (semelhana) - Jesus pergunta quantos pes eles tinham (semelhana) - Sete pes e alguns peixes pequenos (diferena) - Organizou a multido em grupos e deu graas (semelhana) - Todos se fartaram (semelhana) - Sobraram sete cestos (diferena) -Quatro mil homens foram alimentados (diferena) Apesar das semelhanas e diferenas entre as duas multiplicaes dos pes, uma coisa fica muito evidente: O interesse de Jesus em cuidar daqueles o buscam. Eles estavam com Jesus trs dias. II. Jesus no se revela para queles que so incrdulos (8:11-13) Se tinha um grupo de pessoas que tinha condies de ver a atuao de Jesus e de ouvir a sua Palavra, esse grupo era o dos fariseus*. *Os fariseus eram os lderes religiosos, conheciam a Lei de Deus e acreditavam que a graa de Deus era s para os que guardavam a Lei. Mas ao invs de crerem em Jesus, os fariseus queriam que Jesus provasse que de fato ele era o Filho de Deus. Eles duvidavam dos seus milagres, queriam uma prova, um sinal dos cus. Os fariseus eram orgulhos, tinham o corao endurecido, queriam ver para depois crer. Note a reao de Jesus a esse tipo de pessoa: 1. Ele suspira profundamente 2. Ele os questiona e os chama de incrdulos 3. Ele afirma que no dar nenhum sinal para essas pessoas 4. Ele se afasta deles Ser que algum de ns no igual aos fariseus? Ser que no colocamos Jesus prova?Ser que no queremos tambm um sinal do cus para ento crer nele? III. Que tipo de pessoas ns somos? (8:14-21) Os discpulos esqueceram-se de levar po em sua viagem, tinham apenas um. Diante disso Jesus aproveitou para falar de verdades espirituais: Jesus os adverte contra o fermento dos fariseus e de Herodes. Para que serve o fermento? O fermento serve para fazer a massa crescer, certo? E o que acontece quando colocamos muito fermento? O po fica bonito por fora e vazio por dentro. Po com muito fermento no alimenta ningum e por isso que Jesus os adverte contra o fermento dos fariseus e Herodes. O fermento significa o mal da incredulidade. Tanto os fariseus quanto o rei Herodes queriam que Jesus fizesse um sinal miraculoso que comprovasse que Ele de fato era o Cristo. Os discpulos no entendiam o que Jesus estava falando e pensaram que Jesus estava falando do po fsico. O Senhor Jesus, ento lhes d um forte exortao: -Vocs s se preocupam com o po (alimento)? - Ainda no compreendem as verdades espirituais? - O corao ainda est endurecido? - Seus olhos no veem? -Seus ouvidos no ouvem? -Vocs se esquecem rpido da minha atuao? - No multipliquei os pes para cinco mil? Vocs no foram alimentados? -No multipliquei os sete pes entre os quatro mil? Vocs no foram alimentados? O que Jesus estava querendo ensinar aos seus discpulos? Que a esta altura eles j deveriam crer quem Ele era. Eles no deveriam ficar preocupados com o esquecimento dos pes, pois Jesus estava com ele e j tinha dado provas suficientes que nada iria lhes faltar. Que tipo de pessoa voc ? Voc cr em Jesus? Ou ainda duvida?Ser que existe algo que voc ainda duvida que Jesus capaz de fazer em sua vida? Voc um crente (aquele que cr)? Ou voc ainda um incrdulo? Orao e desafio para crer em Jesus. Estudo 18

O Segundo Toque (Marcos 8:22) Introduo Pergunte ao grupo: Qual a diferena desta cura com as outras que foram efetuadas por Jesus? Alm do uso da saliva aplicado diretamente aos olhos do cego, podemos destacar que esta cura foi realizada com dois toques. No primeiro, o homem comeou a ver, mas ainda de uma maneira limitada, porm, a partir do segundo toque de Jesus, o homem passa a ter sua viso restaurada e com isso via tudo claramente. O que Jesus est querendo ensinar aos seus discpulos com esta cura? 1. Primeiro, precisamos nos lembrar do contexto anterior a cura do cego de Betsaida. Os discpulos tinha se esquecido do po para sua viagem. Jesus os adverte contra o fermento dos fariseus e de Herodes. Esse fermento representava a deles incredulidade em Jesus Cristo. Jesus exorta aos seus discpulos a no serem contaminados com esse tipo de fermento, pois tinham presenciado seu poder ao multiplicar os pes para os cinco mil e depois para os quatro mil. Os discpulos ainda no entendiam claramente o ensino de Jesus. 2. Segundo, o cego de Betsaida representava os prprios discpulos de Jesus. Eles tinham sido tocados por Ele, mas ainda no estavam enxergando as coisas com clareza. 3. Terceiro, da forma que Jesus teve que tocar uma segunda vez nos olhos daquele cego para que seus olhos fossem abertos e vissem claramente, os discpulos precisavam tambm ser tocados por Jesus uma segunda vez a fim de crerem plenamente no filho de Deus. s vezes um segundo toque se faz necessrio em nossas vidas. Isso acontece quando: A. Nossos coraes resistem a crer em Jesus. B. Resistimos entregar o controle de nossas vidas a Ele. C. Duvidamos do seu poder. O segundo toque de Jesus no significa que o primeiro toque foi insuficiente, antes demonstra a pacincia e misericrdia de Jesus para com a vida daquele homem. Os discpulos a semelhana do cego de Betsaida precisavam de um segundo toque em suas vidas para verem claramente que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus. O segundo toque no mostra a ineficcia de Jesus, antes demonstra a dificuldade do homem em crer. O segundo toque no oferecido para aqueles que so incrdulos (exemplo: Fariseus e Herodes- querem uma prova). O segundo toque destinado para os que querem crer e precisam de ajuda para confiarem plenamente Nele. Concluso: Ser que voc semelhante ao cego de Betsaida? Ainda v as coisas de uma forma obscura? Ser que ainda existem dvidas em seu corao? Algum ponto de resistncia? Ser que voc necessita ser tocado por Jesus mais uma vez? Pea para Jesus tocar em sua vida e dissipar toda dvida e desconfiana! Orao e convite para crer em Jesus. (*Nota para o lder) Jesus ao cur-lo lhe ordena que v direto para a sua casa, no retornando para o seu povoado. Essa ordem tinha como objetivo evitar um tumulto na cidade e a precipitao do compl dos lderes religiosos contra Jesus, pois Ele sabia que sua hora ainda no havia chegado, ou seja, seu ministrio ainda no estava completo.

Estudo 19 QUEM JESUS? Marcos 8:27-30

Introduo: Se Deus fizesse uma provinha e perguntasse quem Jesus para voc, o que voc responderia? E se est resposta determinasse o seu destino eterno? Com certeza pensaramos duas vezes antes de responder, certo? No precisa responder em voz alta, mas pense na resposta que voc daria para Deus? Hoje vamos ler um texto, onde Jesus, faz essa prova com seus discpulos, ele faz duas perguntas importantssimas. As respostas dadas revelam se ainda estamos cegos, estamos vendo as coisas com dificuldade ou se estamos vendo as coisas nitidamente. Faa a leitura de Marcos 8:27-30. 1 Pergunta: QUEM O POVO DIZ QUE EU SOU? (vs.27-28) Jesus no faz essa pergunta porque estava curioso acerca de sua popularidade. Tambm no indaga os discpulos por no conhecer o pensamento e corao das pessoas. Jesus sabe todas as coisas e conhece o que vai no corao de cada pessoa. Jesus faz essa pergunta para saber at que ponto o pensamento do povo era capaz de influenciar o conceito que eles tinham a respeito dele. Nesse momento eles deram as respostas mais comuns que refletiam a opinio do povo em geral: - Uns dizem que Joo Batista (talvez porque identificavam em Jesus, as caractersticas de Joo Batista sua simplicidade, autoridade e coragem para confrontar as pessoas com seus pecados). - Uns dizem que Elias (Elias foi considerado como um dos grandes profetas do AT, por meio dele Deus operou vrios sinais e milagres). - Uns diziam que era um dos profetas (o profeta era responsvel por falar da parte de Deus). Jesus no responde nada sobre as respostas do povo, demonstrando que eram respostas equivocadas, ao invs de tecer algum comentrio, ele se volta para os discpulos e lhes faz uma nova pergunta, agora pessoal. Mas antes de vermos a segunda pergunta de Jesus, reflita: Ser que a nossa opinio sobre Jesus baseada no conceito popular? Ou de outras pessoas? De nossos familiares ou de nossa tradio religiosa? At que ponto as outras pessoas influenciam nosso conceito a respeito de Jesus? 2 Pergunta: E VOCS? QUEM VOCS DIZEM QUE EU SOU? (vs.29-30) Jesus se volta para queles que tinham uma caminhada mais prxima a ele. Os discpulos ouviram seus ensinamentos, presenciaram seus milagres e curas e agora j tinham condies de formar uma opinio pessoal a respeito de Jesus. Nossa f em Jesus no pode ser herdada, emprestada ou transferida de outras pessoas. Precisamos nos posicionar, precisamos desenvolver a nossa f pessoal em Jesus Cristo. De tudo que voc tem aprendido sobre Jesus atravs da Palavra de Deus, quem voc diz que Jesus ? Qual a sua concluso? Pedro, como porta-voz do grupo toma a palavra e responde a Jesus: TU S O CRISTO! Essa resposta totalmente diferente daquela dada pelo povo. Com Cristo os discpulos reconheciam que Jesus: 1. Era o Messias, ttulo derivado da palavra ungido. No AT, os profetas e reis escolhidos por Deus eram ungido simbolicamente com leo. Jesus no era apenas um profeta ou apenas um rei. Jesus era o escolhido de Deus. 2. Era o Filho de Deus, no era apenas algum enviado por Deus, mas era o prprio Deus filho encarnado. Ele o Salvador e Senhor. Mais uma vez, Jesus, pede descrio aos seus discpulos. Lgico que Jesus quer que as pessoas o reconheam como Messias. No um Messias que o povo imaginava e queria: apenas um libertador poltico. Concluso: Quem Jesus para voc? Quem voc diz que Jesus ? Jesus uma religio? Uma opo? Um exemplo de vida? Um mrtir? Um socorro, um cura, um banco? Quem Jesus? Quem ele diz que ? O que ele quer ser para voc? Orao e convite para confiar em Jesus.

Estudo 20 A morte e ressurreio de Cristo anunciada (Marcos 8:31)

Introduo: - Por que Jesus teve que enfrentar a morte? - Ser que isso o pegou de surpresa? - Ser que foi um acidente? - Por que Deus no o livrou? - Por que Jesus no usou seu poder para se livrar da morte? Essas dvidas e perguntas foram respondidas pelo prprio Senhor Jesus antes mesmo que esses acontecimentos ocorressem. Vamos conferir o que ele disse. Leitura de Marcos 8:31 I. O sofrimento, a rejeio, a morte e ressurreio de Jesus no o pegou de surpresa, muito menos foi um acidente. Logo depois que os discpulos afirmaram que Jesus era o Cristo (Messias o enviado de Deus), Jesus comea a ensinar os seus discpulos sobre a necessidade do Filho do Homem sofrer, ser rejeitado pelos lderes religiosos, morrer e depois de 3 dias ressuscitar. Jesus tinha conscincia de sua misso nesse mundo, como Filho de Deus, ele sabia todas as coisas e escolheu esse caminho, no porque no tinha poder para se livrar desses acontecimentos, mas porque ele queria cumprir o propsito de salvar queles que nele cressem. II. Jesus sofreu, foi rejeitado, morreu e ressuscitou para salvar os pecadores. Porque Jesus teve que morrer para nos salvar? A. Porque somos todos pecadores Romanos 3:23 O que pecado? tudo aquilo que fazemos que desagrada a Deus. Pecamos todos os dias de vrias formas: 1. Palavras ofensas, mentiras, brigas, reclamao, etc 2. Aes Coisas que fazemos, atitudes, decises erradas, etc 3. Pensamentos pensamentos ruins, julgamento dos outros , etc 4. Omisso quando nos negamos a fazer o que certo, ajudar algum que necessita, etc De fato, somos todos pecadores. B. O pecado nos separa de Deus Isaas 59:2 Deus santo e perfeito e no pode compactuar com o pecado. Nossos pecados nos afastam de Deus e nos impedem de ter comunho com Ele. C. O pecado nos traz condenao Romanos 6:23 a O salrio do pecado, ou seja, a conseqncia do pecado a morte. No estamos falando apensa de morte fsica, mas espiritual. Morte aqui significa separao eterna de Deus. Todos que pecam esto condenados. D. Precisamos de um salvador- Hebreus 9:27-28 Que seja perfeito. Que seja aceitvel a Deus. Que fosse capaz de pagar a nossa dvida para com Deus. Que morresse em nosso lugar. Jesus Cristo morreu em nosso lugar, pagou o preo dos nossos pecados, ressuscitou dos mortos, vencendo a morte, demonstrando que Ele era de fato o Deus encarnado. Agora ele nos oferece a salvao gratuitamente. Mas porque ento todos os homens no so automaticamente salvos? Porque necessrio que aceitemos o seu sacrifcio pela f! Ilustrao: Imagine que eu te oferea um relgio de ouro macio. Eu estendo a minha mo com o relgio. Para que de fato, voc seja o dono do relgio necessrio que voc tambm aceite o presente, estenda a sua mo, pegue o relgio e o coloque no pulso. S assim voc estar se apossando do presente que lhe foi ofertado. Concluso: Leia Joo 3:16 e enfatize: para todo aquele que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna! Orao e convite para crer em Jesus.

Estudo 21 Quem ganha, perde e quem perde, ganha. (Marcos 8:34-38)

Introduo: Todos ns gostamos de ganhar. Ningum gosta de perder. Queremos ganhar sempre, queremos lucrar sempre, queremos nos dar bem sempre. No queremos sofrer perdas, prejuzos e revezes. Jesus, porm, nos ensina algo bem diferente para queles que querem segui-lo, ele disse: Faa a leitura de Marcos 8:34-38. Quem quer ganhar vai perder e quem perder vai ganhar. Vamos entender essa lgica de Jesus : I. O que preciso para ser um discpulo de Jesus? (vs. 34) A. Negar-se a sim mesmo S poderemos estar com Jesus se deixarmos de lado o nosso eu. Ou iremos fazer a nossa vontade ou iremos fazer a vontade de Jesus. Imagine um trono. Esse trono o controle de nossa vida. S uma pessoa poder assentar-se nesse lugar. Ou iremos estar assentado nesse trono ou iremos deixar Jesus assentar-se. Para estamos com Jesus precisamos abdicar desse lugar afim de que ele controle a nossa vida. B. Tomar a sua cruz A cruz era algo muito conhecido dos judeus que estavam sob o domnio romano. A crucificao era destinada aos maiores criminosos. Antes de algum ser crucificado, o condenado era obrigado a desfilar pela cidade carregando a trave de sua cruz. Aquele que carregava a trave era na verdade um vivo morto. Para vivermos com Jesus precisamos nos considerar mortos para ns mesmos, dispostos a pagar o preo de segui-lo diante das pessoas. Tomar a cruz ter disposio de sofrer e morrer por Jesus. C. Segui-lo Seguir significa ir atrs de. A marca do discpulo de Jesus a obedincia. Aqueles que querem seguir a Jesus devem ter a disposio de ouvir suas orientaes, imit-lo em tudo e obedecer as suas palavras. II. Quais as conseqncias de ser um discpulo de Jesus? (vs. 35 -38) A. Salvar sua vida Jesus disse que quem quiser salvar sua vida iria perd-la, mas quem perder a sua vida por causa dele e do Evangelho iria ganh-la. Isso por que: 1. O que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? O que adianta uma pessoa conquistar tudo nessa vida e gozar de todos os prazeres dessa vida e perder aquilo que mais importante e eterno. O que so 100 anos comparados a eternidade? 2. O que uma pessoa poderia fazer para salvar a si mesma? Absolutamente nada. Muitos pensam que podero comprar a sua salvao sendo uma pessoa boa ou fazendo boas obras. A palavra de Deus nos diz em Ef.2:8-9 que a salvao no pelas obras. Imagine que houvesse uma nota para sermos salvos. Deus estabelece o padro de perfeio em sua palavra. Ns somos imperfeitos. mesma coisa que acontece a um aluno que tira 10 em todas as matrias, mas reprova apenas em matemtica. A no aprovao em uma matria o impede de passar de ano. Se formos sinceros, vamos admitir que reprovamos em vrias matrias concernentes ao padro de Deus. De fato no podemos salvar a ns mesmos, precisamos de um salvador, precisamos de Jesus Cristo. B. Jesus no se envergonhar de ns quando vier reinar neste mundo. Voc j sentiu vergonha? ruim no mesmo. Voc j teve vergonha de outra pessoa? igualmente ruim, no mesmo? Quando isso acontece queremos desaparecer ou sumir com aquele que nos envergonha, no queremos ser identificados com essa pessoa. Pois bem, muitos tem vergonha de Jesus e de suas palavras. Para essas pessoas fica o alerta: Se voc tem vergonha de Jesus agora, Ele tambm ter vergonha de voc mais tarde! Aqueles que no se envergonham de Jesus podem ter a certeza que Ele no se envergonhar deles quando vier em toda a sua glria. Concluso: Quem ganha perde! Quem perde sua vida para Jesusganha! Orao de entrega: Quem quer perder sua vida para Jesus?

Estudo 22 TUDO POSSVEL QUELE QUE CR (Marcos 9: 14-27) Introduo: Pessoas discutindo

Um pai desesperado procurando ajuda Um filho sofrendo nas mos de um esprito Discpulos incapazes de resolver o problema Jesus chega e pede que lhe tragam o menino Faa a leitura do texto de Mc. 9:14-27 3 Barreiras a atuao de Jesus em nossas vidas I. Incredulidade (vs.19) Os discpulos de Jesus no obtiveram sucesso em expulsar o esprito daquele menino. Jesus em sua resposta aponta a causa do fracasso dos discpulos: a incredulidade. Incredulidade falta de f. A Incredulidade diz: No acredito que isso seja possvel! Os discpulos realmente no acreditavam que eram capazes de resolver o problema daquele menino. Talvez eles tivessem medo do esprito que apanhava o menino, jogava-o no cho e fazia com que ele espumasse pela boca, rangesse os dentes e ficasse rgido. Talvez eles se achassem incapazes de expulsar aquele esprito, inapropriados, desprovidos de poder e autoridade. O fato que eles no conseguiram ajudar aquele menino porque eram incrdulos -faltava-lhes f. II. Dvida (vs.21-23) Ao levar o seu filho at Jesus, aquele homem demonstra f em Jesus, porm, essa f deficiente e insuficiente. Isso porque ao relatar o tempo e as conseqncias do problema ele demonstra dvidas sobre a possibilidade de Jesus libert-lo. Ele diz: Se podes fazer alguma coisa, tem compaixo e ajuda-nos. Ao que Jesus respondeu: Se podes? Tudo possvel quele que cr. A questo no era o tamanho do problema! A questo era o tamanho da f! Jesus pode todas as coisas! Ser que realmente acreditamos nessa verdade? O problema o se, essa pequena palavra se tornou um grande empecilho para a cura do menino, pois abrigara dvidas sobre Jesus. A dvida limita a f! A dvida diz: Ser que isso possvel! A dvida impe limites ao agir de Deus. A dvida questiona o poder de Deus. As dvidas impedem o agir de Deus sobre as nossas vidas. Tudo exatamente tudo. Possvel significa que no h limites ou impossibilidades. Aquele que cr. Precisa ser uma f pessoal. Precisa ser uma f na pessoa certa. III. Orgulho (vs. 24) Ao ser confrontado por Jesus, o pai daquele menino faz uma confisso surpreendente: Creio, ajuda-me a vencer minha incredulidade! muito fcil colocarmos a culpa nos outros, e at mesmo em Deus. Como difcil admitirmos nossos erros, falhas e nossa falta de f. Quantas vezes temos orado dessa forma: Ajuda-me a vencer a minha incredulidade! O orgulho nos impede de ver as coisas como elas so! O orgulho nos impede de nos prostrarmos diante de Deus! O orgulho diz: Voc no precisa de ajuda! Aquele homem admitiu seu problema diante de Jesus, abandonou seu orgulho e confessou que precisava de ajuda para vencer a sua falta de f. Concluso: Ao ver a f verdadeira daquele pai, Jesus em meio a multido ordenou que o esprito sasse do menino e que nunca mais retornasse. Jesus ordenou e o esprito saiu. Jesus tomou pelas mos o menino que levantou e ficou em p. Nada pode resistir a Jesus. Ele pode todas as coisas. Voc cr nisso? Orao e convite para ter uma f genuna em Cristo Jesus.

Estudo 23 O que podemos aprender com as crianas? - (Mc. 10:13-16) Introduo: Muitas vezes nos menosprezamos as crianas. Alguns acham que ela no tem nada a nos ensinar, elas devem aprender somente. H at aqueles que acham que as crianas s atrapalham. Os discpulos de Jesus de certa forma viam as crianas

assim e por essa razo elas queriam impedir que elas se aproximassem de Jesus. Porm, Jesus, ao ver a atitude dos discpulos ficou indignado e lhes deixou uma grande lio: I. As crianas tambm precisam de Jesus. No so s os adultos que precisam de Jesus. O Senhor Jesus tambm quer abenoar as crianas. As crianas so preciosas aos olhos de Jesus e por essa razo no devemos colocar obstculos para que conheam a Jesus. Quanto mais cedo elas aprenderem de Jesus, mais cedo encontraro o verdadeiro caminho para uma vida feliz e abenoada. II. O reino de Deus pertence aos que so semelhantes a elas. O que Jesus quis nos ensinar? Devemos ser semelhantes em? Vamos pensar nas caractersticas de uma criana? (Deixe o grupo participar) - Anote as respostas e depois construa em cima delas. As caractersticas que queremos ressaltar so: 1. Receptividade as crianas so mais abertas a novas experincias e a novos relacionamentos. Os adultos so mais fechados. 2. Confiana as crianas confiam e acreditam mais nas outras pessoas. Os adultos so mais desconfiados. 3. Dependncia as crianas dependem totalmente dos pais e de outras pessoas. Os adultos so mais independentes. 4. Aprendizes as crianas esto mais dispostas a aprender que os adultos. Os adultos resistem a aprenderem coisas novas. Nota: Possivelmente algum ir ressaltar a questo da inocncia ou pureza das crianas. Nesse momento, voc deve ter muito tato para explicar que as crianas infelizmente j nascem com uma inclinao para o pecado. Exemplos: manha, choro, egoismo, etc. Romanos 3:23 e Salmos 50:6 Jesus est enfatizando o desejo das crianas de irem ao seu encontro, enquanto muitos adultos eram indiferentes ou demonstravam desprezo por ele. Ser como uma criana significa que: - Estamos dispostos a ir ao encontro de Jesus. - Estamos dispostos a confiar totalmente em Jesus. - Estamos dispostos a depender de Jesus. - Estamos dispostos a aprender e a obedecer a Jesus. III. Devemos receber o reino de Deus como um presente. Qual a diferena entre um presente e uma recompensa? Analise a seguinte proposta de um pai a seu filho: Se voc passar de ano voc ir ganhar uma bicicleta. Isso um presente ou uma recompensa? Por que? Da mesma forma o reino de Deus necessita ser recebido como uma criana que no tem o que oferecer em troca por um presente extremamente valioso. A nica ao aceitar de bom grado o presente e agradecer por ele. As crianas no tinham nada para oferecer a Jesus, mesmo assim Jesus as tomou em seu brao e as abenoou. Jesus demonstrou aqui que o reino de Deus e suas bnos nos so oferecidas pela graa e no por aquilo que somos capazes de realizar ou dar em troca. Concluso e Orao: Para entrarmos no reino de Deus precisamos receb-lo como uma criana. Diante de Jesus temos que agir como essa criana que deseja, est aberta, recebe e confia inteiramente Nele. Voc est disposto a ser como uma criana? Orao e convite para receber o reino de Deus.

Estudo 24 Jesus v o corao Mc 10:17-27 Voc j sentiu alguma vez que seus esforos para ser bom e fazer o que correto so insuficientes para torn-lo algum realmente justo? Ser que voc tem sido algum correto diante das suas obrigaes sociais (sendo honesto, agindo com imparcialidade, procurando ajudar ao prximo, etc.)?

Hoje veremos a histria de um jovem rapaz que buscava de corao fazer o que era correto, mas que encontrou em Jesus um desafio maior do que suas prprias foras poderiam suportar. No incio da histria encontramos um: 1. Jovem ansioso (Mc 10:17-19). Quando aquele jovem chega at Jesus seu corao est ansioso por uma resposta satisfatria ao principal problema de sua vida, pois de joelhos ele faz a pergunta: Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna? Mc 10:17. Jesus responde a esta pergunta com um questionamento, uma repreenso e uma instruo: Por que voc me chama bom? Ningum bom, a no ser um, que Deus. Mc 10:18. No era costume da poca chamar um mestre desta maneira. Jesus no est dizendo aqui que Ele prprio no era Deus e muito menos que no era bom. Mas Jesus no aceitava ser chamado assim por algum que, obviamente, no estava completamente consciente de sua natureza divina. Depois Jesus instrui o jovem sobre o que ele devia fazer para alcanar seu objetivo citando todos os mandamentos referentes ao amor ao prximo: No matars, no adulterars, no furtars, no dars falso testemunho, no enganars ningum, honra teu pai e tua me. Mc 10:19 No desenrolar da histria encontramos um: 2. Jovem esforado (Mc 10:20-21) A resposta do rapaz demonstra que ele era esforado, mas tambm mostra que ele tinha uma viso muito elevada sobre si. Sabemos, por causa do Sermo do Monte (Mt 5 a 7 e Lc 6), que ningum tem capacidade para cumprir de forma ideal os mandamentos (pois s o pensar em pecar, j consiste em pecado de acordo com Jesus). Contudo o jovem havia se esforado para obedecer aos mandamentos desde sua mocidade. Ento Jesus o amou! Esta frase muito especial neste contexto. Jesus o ama, mas ainda assim faz um desafio profundo ao jovem: Falta-lhe uma coisa, disse ele. V, venda tudo o que voc possui e d o dinheiro aos pobres, e voc ter um tesouro no cu. Depois, venha e siga-me. Mc 10:21 Jesus poderia, por t-lo amado, feito um desafio mais fcil para que o jovem se juntasse aos discpulos e comeasse a seguilo, mas no. O amor de Jesus no diminui o tamanho do desafio, ao contrrio, por causa do amor ele faz um grande desafio ao jovem. Da mesma forma que Deus fez com Abrao, Jesus faz com este rapaz, desafiando-o justamente naquilo que era um tesouro para seu corao. Jesus no quer o dinheiro (por isso diz para d-lo aos pobres), quer o corao. No final da histria encontramos um: 3. Jovem triste (Mc 10:22) Diante do desafio o jovem revelou que seu corao estava em suas riquezas. No poderia haver um desafio mais difcil para aquele jovem. Como no caso de Abrao Deus pediu para este rapaz o que ele possua de mais valioso. Quando Abrao entregou seu filho Isaque ao Senhor e subiu no monte para sacrific-lo, o Senhor devolveu o menino a ele. Pode at ser que o Senhor Jesus devolvesse ao jovem todo o dinheiro que ele daria aos pobres (pois o Senhor tem poder para isto), pode at ser que Jesus permitisse que aquele jovem morresse sem nunca mais possuir tanto dinheiro como possua, mas certamente o rapaz teria um tesouro maior: a salvao de sua alma. Concluso (Mc 10:23-27) Jesus conclui a histria com uma ilustrao muito marcante. mais fcil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Mc 10:25 Nota professor: No diga que o buraco da agulha era uma porta muito pequena, pois esta interpretao carece de fontes e, na realidade, a interpretao mais correta literalmente o buraco de uma agulha de costura. Com isto Jesus no probe os ricos de entrarem no Reino de Deus, mas explica que a tendncia dos ricos confiarem em suas riquezas mais do que em Jesus muito grande. Quando os discpulos perguntam: Neste caso, quem pode ser salvo? Mc 10:26. A resposta de Jesus simples: Para o homem impossvel, mas para Deus no; todas as coisas so possveis para Deus Mc 10:27. Nenhum homem pode salvar-se com suas prprias foras. Mas para Deus, nada impossvel. O desafio de Jesus para ns o mesmo hoje. Como voc completaria a frase: Falta-lhe uma coisa V e ___________________, depois venha e siga-me. Nota professor: Ao citar a frase acima pea para eles pensarem no que Jesus diria para cada um, deixe-os pensar por um tempo e conclua o estudo. Convite e orao.

Estudo 25 VALE A PENA SEGUIR A JESUS? (MARCOS 10:28-31) O que voc ganha por seguir a Jesus? (vs.28). Pedro ficou muito preocupado com o que tinha presenciado. Um jovem rico, que aparentemente seria um perfeito discpulo de Jesus, no quis abrir mo de seus recursos para seguir a Jesus.

Agora ele se volta para Jesus e afirma: Ns (os discpulos) deixamos tudo para segu-lo! O que Pedro queria saber existe alguma recompensa para aqueles que deixam tudo para seguir a Jesus? Veja o que Jesus respondeu: 1. Quem quer ganhar antes precisa perder. (vs. 29) Jesus diz que aqueles que deixarem casa, irmos, irms, pai, filhos, ou campos por causa dele e do evangelho com certeza iro ganhar, mas o que ele quis dizer com isso? Ser que ele quer que faamos voto de pobreza, que vivamos enclausurados num monastrio ou como um eremita vivendo numa caverna no monte? Com deixar, Jesus est se referindo ao ato de abrir mo, ou seja, de no considerar a coisa mais importante de sua vida ___ apegar-se a algo ou algum. 1. A. CASA o conforto, a segurana do lar, o lugar que consideramos nosso. 2. IRMOS, IRMS, PAI, ME, FILHOS o relacionamento familiar. A famlia aquilo que temos de mais precioso nesta terra. 3. CAMPOS o lugar de onde vem a nossa comida o trabalho. A fonte de renda segura. O MOTIVO DA PERDA: POR CAUSA DE MIM E DO EVANGELHO. No abandonar tudo e todos , mas considerar essas coisas menos importantes que Jesus e do Evangelho. Muita gente faz essas coisas, mas por causa de um trabalho, um melhor salrio, uma melhor oportunidade de vida tudo, menos por causa do Evangelho. II Quem perde ganha (v.30) CEM VEZES MAIS Jesus no est apresentando um nmero exato, apenas quer dizer que a pessoa vai receber muito mais do que ela deixou para trs, ou seja, a recompensa ser farta. E o mais interessante J NO TEMPO PRESENTE! Estaria Jesus pregando o Evangelho da Prosperidade? No. Lembrem-se que Ele acabou de falar para o jovem rico vender tudo o que tinha para segui-Lo (v.21). Jesus est falando que quando perdemos as coisas terrenas, ganhamos as coisas espirituais, que tm muito mais valor! A. NOVOS RELACIONAMENTOS = a pessoa que deixou para trs irmos, pai, me e irms ir receber cem vezes mais o nmero de irmos, irms, pais e mes. Jesus est falando da famlia espiritual essa famlia muito maior que a famlia natural Voc ganha milhares de irmos e irms, pais e mes! Por isso os cristos chamam uns aos outros de irmos. Voc tem uma gigantesca famlia por todo o mundo! B. NOVAS POSSES =Novas casas e novas terras! O Senhor Jesus no est prometendo casas e terras no seu nome, para a sua prosperidade pessoal e conforto. Com uma nova famlia, h novas casas e campos! Ele est falando de hospitalidade e apoio, ajuda e proviso atravs dessa nova famlia! C. VIDA ETERNA: O melhor de tudo fica para o fim! O maior tesouro e a maior beno que poderia ser dada ao homem: a vida eterna! A vida eterna no se resume ao cu depois da morte, mas contempla tambm a vida plena que deve ser vivida aqui e agora! UMA ADVERTNCIA: Veja que com esses ganhos vir a perseguio. O cristo recebe todas essas bnos, COM PERSEGUIES! Quando voc abandona as coisas que so preciosas aos olhos do mundo para seguir a Jesus a perseguio inevitvel! Muitas vezes essas perseguies vm da prpria famlia. As pessoas ficam ofendidas e bravas por causa do seu compromisso com a verdade do Evangelho! Concluso: Jesus conclui seu ensino aqueles que se tornaram ltimos nesta era presente por causa dEle e do Evangelho sero na verdade os primeiros no seu reino, ou seja, aqueles que so desprezados, largaram as honras e bens para seguir a Jesus e como conseqncia se tornaram desprezados e ridicularizados so os que sero recompensados! Enquanto que aqueles que so primeiros nessa era: as pessoas com prestgio, honra, status, segurana e conforto sero os ltimos! Como voc se torna ltimo? Dando o primeiro lugar a Jesus. Orao.

Estudo 26 O que voc quer que Jesus lhe faa? (Marcos 10: 46-52) Se voc pudesse fazer um pedido a Deus com a garantia de que ele fosse atendido, qual seria o seu pedido? Pense com calma? Voc tem apenas uma chance.

Houve um homem na Bblia que teve essa oportunidade. Jesus o chamou e lhe perguntou: O que voc quer que lhe faa? Seu nome era Bartimeu, vamos ver essa histria que se