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 PROJETO EM ÁREAS PRÉ-EXISTENTES ESTUDO DE CASO: EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Artes e Arquitetura Arquitetura e Urbanismo Projeto VII Orientador: Lucas Jordano Alunas: Bárbara Rizzo e Paula Lemos

Estudo de Caso

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PROJETO EM ÁREAS PRÉ-EXISTENTES

ESTUDO DE CASO:

EDIFÍCIO

MULTIFUNCIONAL

Pontifícia Universidade Católica de GoiásDepartamento de Artes e ArquiteturaArquitetura e UrbanismoProjeto VII

Orientador: Lucas JordanoAlunas: Bárbara Rizzo e Paula Lemos

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ESTUDO DE CASO Nº 1: Millennium City Center

O Millennium City Center está situado em uma terra ribeirinha, em Budapeste. Ele estálocalizado na Pest (comercial) ao lado do rio, ao sul da estrada de Budapeste, notérmino de um trem regional e perto da estrada para o aeroporto.

A área do Millennium City Center é de aproximadamente 10 hectares, incluindo 11lotes individuais. O desenvolvedor deste novo centro da cidade, com um total

potencial de built-in de 450.000 m² é Duna Sétány Székház Kft, uma empresa deprojeto de Tri Gránit. O complexo é composto por um cassino, um centro deconvenções de 10.000 lugares, um SPA medicinal e recreativo, dois hotéisinternacionais, sala de exposição multifuncional, o Palácio das Artes, 2-3 torres deescritórios comerciais e, dois luxuosos edifícios residências. Para tanto, garagenssubterrâneas vão servir as necessidades de estacionamento do sistema.

A imagem de todo o projeto visa dar a arquitetura urbana moderna um rosto humanocom parques públicos, obras de arte em exposição, áreas verdes e fontes. O projetotira o máximo partido da localização de margem única, enfatizando a iminência da

natureza com um design que é visualmente e funcionalmente aberto ao Danúbio. O

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Millennium City Center combina funções e designs diferentes com o objetivo deassumir os desafios arquitetônicos do século XXI com sucesso.

O Edifício Multifuncional está localizado no extremo sul da cidade Millennium Center.Como sua principal função, o prédio servirá como um salão de exposições. O grande,moderno, espaços bem servidos de exposições do Edifício Multifuncional satisfazemuma necessidade de longa data, devido à falta de tais estabelecimentos na Hungriae na região. Este edifício, bem adequado para exposições efeiras industriais, pode beneficiar significativamente os hotéis do MillenniumCity Center e os vizinhos do complexo. Será possível organizar eventos comuns eaproveitar as funções complementares, assim, maximizar a utilização de todas asfunções.

A parte central do edifício é o lugar onde as salas de exposições estão localizadas emuma área total de 37.000 m². Todos os três níveis têm um piso plano retangular e queestão situados acima uns dos outros. Considerando-se as possibilidades técnicase tecnológicas do século XXI, o prédio foi projetado para fornecer a configuração do

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espaço mais flexível para a utilização polivalente com a prestação de elevado confortoe tecnologia de construção inteligente.

O fácil acesso aos espaços de exposições garante uma montagem rápida e fácile desmontagem de exposições, enquanto suporte de carga de alta permitem máquinas

pesadas e veículos para acessar as salas de exposições e ser exibido.  Além dasfunções de exposição, os espaços são verdadeiramente multifuncionais. As salas deexposições também são capazes de realizar eventos, tais como eventos esportivos,congressos, bailes e eventos musicais, desfiles de moda ou de outros programas deentretenimento. Enquanto as salas de exposições são capazes de admitir um grandenúmero de pessoas, os diferentes níveis podem ser usados para organizar eventosseparados simultaneamente. Todos os três níveis de espaço de exposição têm onúmero adequado de locais de armazenagem, vestiários, banheiros e instalações deoutros serviços, para atender o conforto dos visitantes.

Há um caráter multi-nível de curvas e ala de entretenimento com vista para o CircusGregersen, ligado à parte central do edifício. Esta ala tem uma das melhores

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plataformas de visualização na Cidade Millennium Center, abertura a um panorama dorio Danúbio. Como um recurso adicional, as funções de restauração eentretenimento aqui será aberto 24 horas por dia. Visitantes nesta ala, ou aqueles nafrente do prédio na praça pública, pode apreciar a experiência gastronômica deforma completa durante os intervalos de convenções ou eventos culturais. O ponto de

vista dos níveis superior e os jardins do telhado pode ser apreciado no exterior doinício da primavera até o final do Outono.

Além da função de serviço, um bloco de escritórios e um centro de controlede logística são fornecidos para garantir o bom funcionamento do edifício. Tambémestá incluído dois níveis de estacionamento subterrâneo com 517 unidades, equipadocom sistema de segurança.

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ESTUDO DE CASO Nº 2: Edifício do Espaço Sociocultural e Teatro Ciee

Volumes diferenciados, linhas horizontais definidas por perfis metálicos e utilização devidro e painel de alumínio composto no revestimento das fachadas são recursos doprojeto de arquitetura para vencer as limitações impostas pela altura do edifício e

pelas pequenas dimensões do terreno.

Instalado em região de ocupação mista - comercial e residencial -, no bairro Itaim-Bibi,zona sul de São Paulo, o novo edifício do Espaço Sociocultural e Teatro Ciee tornou-seponto de referência para alunos que buscam inserção no mercado de trabalho ou seinteressam por projetos ligados à cultura. Caracterizadas pela multifuncionalidade, asinstalações abrigam andares destinados a escritórios, teatro com 400 lugares e áreasvoltadas para ações de desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens. Fundado há42 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola é uma organização nãogovernamental sem fins lucrativos, que tem como objetivo a colocação profissional de

estudantes através de estágios em empresas.

O novo edifício do Ciee é constituído por três blocos. Um deles é composto pelosquatro níveis em subsolo, reservados para estacionamento; outro, voltado para acultura e o lazer, compreende o térreo e os três primeiros andares; e o terceiro,destinado aos escritórios, desenvolve-se até a cobertura. No total, são 10.104 metrosquadrados, distribuídos em 14 pavimentos. O núcleo central abriga, no primeiro andar,o atendimento aos estudantes, teatro, café, foyer e terraço ao ar livre. No segundoestão a biblioteca multimídia, que comporta oito microcomputadores e acervo físicode mil livros.

No terceiro pavimento ficam as áreas de comunicação, assessoria e atendimento aopúblico. A partir do quarto andar, os pavimentos-tipo, destinados a escritórios,possuem laje de aproximadamente 500 metros quadrados.

Jogo de volumes

A composição arquitetônica dos três volumes é definida pelos elementos das fachadas,que em determinados trechos são curvos, reforçando a estética do edifício. Painéis dealumínio composto prata, vidros laminados refletivos e agregado mineral conferem um

aspecto futurista, que contrasta com as construções mais antigas da região.

Do térreo ao terceiro andar, a fachada é uma pele de vidro, com marcações horizontaisfeitas por perfis de alumínio, que dão o acabamento nas juntas dos painéis. Ela éarrematada por painéis de alumínio composto, que se transformam em guarda-corpodo terraço existente no último pavimento desse bloco. O volume que abriga as áreasde circulação tem duas lâminas curvas verticais, revestidas por ACM, tendo ao centrouma reentrância vedada com vidros laminados de dez milímetros.

Segundo o arquiteto Ricardo Julião, o jogo de volumes foi criado para despertar acuriosidade nos transeuntes - a intenção é fazer com que as pessoas sintam vontadede conhecer o espaço. Revestidos com painéis de alumínio na cor prata, os elementoscurvilíneos dão leveza à fachada e fazem o acabamento lateral do edifício, nos

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primeiros andares. Para vencer a curvatura dos pilares e de alguns trechos, as chapasforam calandradas e instaladas em estrutura secundária de alumínio, fixada naestrutura do edifício.

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O novo edifício abriga escritórios, teatro com 400 lugares e áreas voltadas para açõesde desenvolvimento dos jovens. A partir do quarto andar, os pavimentos-tipo,destinados aos escritórios, possuem laje de cerca de 500 metros quadrados. Do térreoao terceiro andar, a fachada é uma pele de vidro com marcações horizontais que dãoacabamento nas juntas dos painéis

Elemento vertical 

Como existem dois programas para o conjunto, a circulação interna considera odirecionamento do fluxo de visitantes e de funcionários. A partir do térreo, o acessoaos pisos superiores ocorre por escada, até o terceiro andar, e por elevadores, até oúltimo pavimento. As áreas de circulação vertical encontram-se no volume que avançado corpo do edifício, a partir do quarto andar, na lateral direita. O teatro estálocalizado no núcleo central, que também abriga áreas de atendimento aos

estudantes, café, foyer e terraço ao ar livre. 

Para a escada que serve os primeiros pavimentos foi adotada estrutura metálica,

constituída por um elemento vertical central, do qual partem perfis, como se fossemramos, que sustentam os patamares. O arquiteto aliou a função estrutural ao efeito

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estético, resultando em uma forte presença no acesso principal do edifício. Para oguarda-corpo foram utilizadas chapas de vidro laminado incolor de 12 milímetros,fixadas pelas bordas superior e inferior em canaletas metálicas. No corrimão, aestrutura de fixação recebeu acabamento de aço inoxidável. No espaço onde a escadaestá instalada, o pé-direito chega a ser quádruplo, para garantir a amplitude dos

espaços internos. O hall, onde foi criado um local para exposições, recebeurevestimentos de granito, mármore, painéis de madeira e vidros, formando ambientepróprio para atividades culturais.

Elevação frontal 

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos observar na análise dos edifícios multifuncionais que a parte de baixo sedestaca da de cima, sendo mais larga. Em muito edifícios multifuncionais em que a

planta dos pavimentos inferiores é muito grande, utiliza-se como recurso aberturas noteto para melhorar a iluminação na parte central do edifício.

BIBLIOGRAFIA

http://millenniumcity.cluster.big.hu/en/temakor.cmt?ctid=2 

http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/ricardo-juliao-arquitetura-e-urbanismo-espaco-sociocultural-27-10-2006.html