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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CARLOS ALBERTO CARRANZA LÓPEZ Estudo da função do músculo temporal e dos músculos supra-hióideos por meio da eletromiografia de superfície em diferentes classes esqueléticas Piracicaba 2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA

CARLOS ALBERTO CARRANZA LÓPEZ

Estudo da função do músculo temporal e

dos músculos supra-hióideos por meio

da eletromiografia de superfície em

diferentes classes esqueléticas

Piracicaba

2016

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CARLOS ALBERTO CARRANZA LÓPEZ

Estudo da função do músculo temporal e

dos músculos supra-hióideos por meio

da eletromiografia de superfície em

diferentes classes esqueléticas

Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutor em Biologia Buco-Dental, na Área de Anatomia.

Orientador: Prof. Dr. Fausto Bérzin

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO (OU TESE) DEFENDIDA PELO ALUNO CARLOS ALBERTO CARRANZA LÓPEZ E ORIENTADA PELO PROF. DR. FAUSTO BÉRZIN.

Piracicaba

2016

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Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): CAPES, 33003033001P3

Ficha catalográficaUniversidade Estadual de Campinas

Biblioteca da Faculdade de Odontologia de PiracicabaMarilene Girello - CRB 8/6159

Carranza López, Carlos Alberto, 1975- C231e CarEstudo da função do músculo temporal e dos músculos supra-hióideos por

meio da eletromiografia de superfície em diferentes classes esqueléticas /Carlos Alberto Carranza López. – Piracicaba, SP : [s.n.], 2016.

CarOrientador: Fausto Bérzin. CarTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de

Odontologia de Piracicaba.

Car1. Músculo temporal. 2. Eletromiografia. I. Bérzin, Fausto,1940-. II.

Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba.III. Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Study of the function of the temporalis and suprahyoid muscle bythe surface electromyography of the different skeletal typesPalavras-chave em inglês:Temporal muscleElectromyographyÁrea de concentração: AnatomiaTitulação: Doutor em Biologia Buco-DentalBanca examinadora:Fausto Bérzin [Orientador]João Carvalho FilhoWagner Costa Rossi JuniorSimone Cecilio Hallak RegaloMirian Hideko Nagae EspinosaData de defesa: 25-02-2016Programa de Pós-Graduação: Biologia Buco-Dental

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

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DEDICATORIA

A minha mãe, que sempre soube me orientar para ter um bom coração e acreditar

nas pessoas.

A meu pai “Don Martín” que desde o céu dirige cada passo e cada caminho na

busca dos meus sonhos.

A Laurita, minha companheira, quem desde o inicio despertou minha admiração

que com o tempo virou amizade e transformou-se em amor.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus Pais Brasileiros: Doutor Fausto e Doutora Graça, não existem palavras

nem haverá tempo suficiente para agradecer cada oportunidade, cada conselho,

cada ensinamento. Vocês acreditaram em nós, nos deram asas e nos convidaram

a voar na procura de nossos sonhos.

A todos os meus irmãos da FOP, Vinicius, Valério, Camila, Marta, Gustavo,

Cristhyano, João, Fábio, Fred, Liege, Carol, Elisa etc. Pelo calor humano e

amizade pura. Cada um de vocês são meus mestres e sempre ocuparão um lugar

especial no meu coração.

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RESUMO

O Objetivo deste estudo foi avaliar as três porções do músculo temporal e

dos músculos supra-hióideos em diferentes classes esqueléticas (I, II e III). Para

poder ter acesso às porções médias e posteriores do músculo temporal, foi

utilizada a pasta condutora para eletroencefalograma NIHON KOHDEN (da marca

Elefix) de uso comum em Eletroencefalograma. Foram colocados oito eletrodos

(todos com a pasta) de forma bilateral e foi avaliada a atividade eletromiográfica

em diferentes movimentos mandibulares.

Nos resultados observou-se que indivíduos classe II apresentam maior

atividade eletromiográfica durante a contração voluntária máxima, abertura

máxima, deglutição e mastigação bilateral. Também durante a abertura máxima e

contração voluntária máxima existe co-ativação entre músculos antagonistas e

nos movimentos de lateralidade, as três porções do músculo temporal ipsilateral,

apresentam maior atividade do que as porções contralaterais nos três grupos

estudados.

Segundo estes resultados pode se concluir que pacientes classe II

esquelética apresentam maior atividade do músculo temporal do que pacientes

classe I e III.

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ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the three portions of the temporal

muscle and suprahyoid muscles in different skeletal classes (I, II and III). To have

access to the middle and posterior portions of the temporal muscle, the conductive

paste was used for EEG NIHON KOHDEN (Brand Elefix) commonly used in

electroencephalographic. 8 electrodes were placed (all with the paste) bilaterally

and has been studied the electromyographic activity in different mandibular

movements.

The results revealed that class II individuals have higher electromyographic

activity during maximum voluntary contraction, maximum aperture, swallowing and

bilateral chewing. Also at maximum aperture and maximum voluntary contraction

exists co-activation between antagonist muscles, and at lateral movements, the

three portions of the temporal muscle the same site have higher activity than the

contralateral portions in all three groups.

According to these results it can be concluded that skeletal class II patients

show mayor muscular activity then the patients class I and III.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

PTE: Posterior Temporal Esquerdo

PTD: Posterior Temporal Direito

MTE: Médio Temporal Esquerdo

MTD: Médio Temporal Direito

ATE: Anterior Temporal Esquerdo

ATD: Anterior Temporal Direito

SE: Supra-hióideo Esquerdo

SD: Supra-hióideo Direito

RMS: Root Mean Square

EMG: Eletromiografia

PPM: Posição postural da mandíbula

AMAX: Abertura máxima

CVM: Contração voluntária máxima

DEG: Deglutição

LDI: Lateralidade direita (durante a ida)

LEI: Lateralidade esquerda (durante a ida)

MBA: Mastigação bilateral (durante a Abertura)

MBF: Mastigação bilateral (durante o Fechamento)

PROT: Protrusão

EFE-LAT: Efeito da Lateralidade.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 9

2 REVISÃO DA LITERATURA 9

3 PROPOSIÇÃO 11

4 MATERIAL E MÉTODOS 12

5 RESULTADOS 19

6 DISCUSSÃO 36

7 CONCLUSÃO 40

REFERÊNCIAS 41

APÊNDICES

Apêndice 1 – Termo de Consentimento Livre Esclarecido 44

Apêndice 2 – História clínica 49

ANEXOS

Anexo 1 - Critério Diagnóstico para Pesquisa

em Disfunção Temporomandibular 50

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1 INTRODUÇÃO

Conhecer os efeitos da atividade dos músculos mastigatórios sobre a

morfologia facial é importante para compreender o crescimento normal ou

alterações morfológicas. Como a função muscular desempenha um papel no

desenvolvimento (Wolff, 1899), funções musculares anormais poderiam explicar

alterações da morfologia facial e maloclusões.

Sendo assim, o presente estudo foi projetado para avaliar a atividade

muscular das três porções do músculo temporal e dos músculos supra-hióideos

em pacientes com diferentes classes esqueléticas.

2 REVISÃO DA LITERATURA

As alterações faciais podem ser de transversais (mordidas cruzadas

posteriores unilateral, ou bilateral), verticais (dolicofaciais, mesofaciais e

braquifaciais) e sagitais (Classes I, II e III esquelética). Essas alterações faciais

basicamente podem ser consequência de fatores genéticos ou problemas

funcionais (Enlow, 1998).

A morfologia e arquitetura óssea interna respondem a influencias da ação

de músculos associados (Wolff, 1899). Por exemplo, o processo coronóide, lugar

de inserção do músculo temporal começa a se desenvolver por efeito da ação do

músculo temporal.

O músculo temporal junto com o músculo masseter, pterigoideo medial e

pterigoideo lateral pertence ao grupo dos músculos da mastigação (Standring

2008). O músculo temporal é um músculo largo, plano, em forma de leque aberto

localizado na fossa temporal. Tem sua origem na fossa temporal e na face

profunda da fáscia temporal apresentando três porções: anterior, média e

posterior. Desde essas duas origens desce em sentido anteroinferior até se inserir

no processo coronóide da mandíbula. As porções anteriores e medias elevam a

mandíbula fechando a boca. Contrações isoladas das fibras anteriores estão

envolvidas na protrusão mandibular e contrações das fibras posteriores na

retrusão mandibular. O músculo temporal é especialmente sensível a

interferências oclusais e é responsável para a posição mandíbular no sentido

vertical. A inervação do músculo temporal vem dos nervos temporais profundos,

ramos do nervo mandibular (terceira divisão do trigêmeo (Petrović et al.,2014).

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Segundo KUBOTA e MASEGI (1977), o M. temporal apresenta um elevado

número de fusos neuromusculares (342), sendo 208 na porção horizontal e 134

na porção vertical. Estes valores indicariam a grande importância da função deste

músculo no controle das diferentes posições mandibulares e funções

estomatognáticas.

A porção anterior deste músculo foi amplamente estudada por meio da

eletromiografia de superfície (ferramenta que mede a função muscular por meio

da captação dos potenciais de ação do sarcolema durante a contração muscular).

isto pelo motivo que nessa região a pele superficial ao músculo não apresenta

cabelo. Estudos de função mastigatória (Gonzales e Bérzin, 2003), Deglutição

(Falda et al., 1988), determinação da posição de repouso mandibular (Fresno et

al., 2007) e fadiga (Sforza et al., 2007), foram realizados avaliando a atividade

eletromiográfica da porção anterior do músculo temporal.

Já as três porções deste músculo foram estudadas com eletrodos

intramusculares por Vitti (1968), Basmajián e de Luca (1978) e Ahlgren (1985).

Trabalhos com eletrodos de superfície foram realizados por Moyers (1950), e

Lindauer (1993).

Porém só no ano 1999 depois da publicação do projeto SENIAM (Surface

Electromyography for the Non-Invasive Assessment of Muscles) (Freriks e

Hermens, 1999) e da publicação titulada "Standards for Reporting EMG Data" da

ISEK (International Society of Electrophysiology and Kinesiology) (1999) se

estabeleceram padrões internacionais para o uso da EMG que permitem aos

pesquisadores comparar diferentes trabalhos e trocar informações.

Nagae et al., (2011), estudando por meio da EMG de superfície as três

porções do músculo temporal (cuja pele sobre o musculo sofreu tricotomia)

durante a mastigação e concluiu que as porções anterior e meia são as mais

ativas durante esta função.

Os músculos supra-hióideos são um grupo de músculos localizados acima

do osso hióide. Este grupo é formado pelos músculos gênio-hióideo, milo-hióideo,

digástrico (vente anterior e posterior) e estilo-hióideo. Os músculos supra-hióideos

têm sido estudados por meio da eletromiografia de superfície na mastigação e

deglutição principalmente, e sempre são estudados em conjunto devido à

proximidade entre eles. Durante a mastigação agem durante a fase de abertura

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bucal para realizar abertura bucal (Berzin, 1995). Durante a deglutição trabalham

elevando o osso hióide para abrir o esfíncter esofágico superior e permitir a

passagem do bolo alimentar.

3 PROPOSIÇÃO

O objetivo deste estudo foi avaliar a função muscular das três porções do

músculo temporal (posterior, média e anterior) e também dos músculos supra-

hióideos por meio da eletromiografia de superfície em voluntários com classe

esquelética I, II e III, durante diferentes movimentos mandibulares.

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4 MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo foi desenvolvido no Departamento de Morfologia (Laboratório

Odorico Machado de Sousa), e de Radiologia (Clínica de Radiologia) da

Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP-UNICAMP), Piracicaba, SP, com

Protocolo de Comité de Ética em Pesquisa FOP-UNICAMP número 045/2015.

4.1 População e amostra

Os voluntários foram abordados nas dependências da faculdade de

Odontologia de Piracicaba e convidados pessoalmente pelo pesquisador

responsável. Também Foram abordados voluntários com indicação cirúrgica para

correção de malformações classe II e classe III que chegarem à clínica de Cirurgia

Bucomaxilofacial da FOP- UNICAMP.

Solicitou-se aos indivíduos a devida autorização verbal e escrita por meio

do termo de consentimento livre e esclarecido para este estudo (TCLE, no

apêndice 1), fornecendo informações sobre os possíveis desconfortos ou risco,

obtenção dos benefícios da avaliação, assim como explicações sobre os

procedimentos que foram realizados.

Depois de examinar 57 voluntários, foram selecionados 15 sujeitos

saudáveis (5 classe I,5 Classe II e 5 Classe III esquelética) com faixa etária entre

18 e 35 anos.

Como critérios de inclusão os voluntários apresentaram boa saúde geral,

classe I, II ou III esquelética, suporte molar bilateral e índice de massa corporal

dentro dos padrões normais (18-25 Kg/m2). Foram excluídos da amostra

voluntários portadores de desordens respiratórias, de deglutição, disfunção

temporomandibular, indivíduos que apresentem déficit cognitivo ou dificuldade de

comunicação evidente e gestantes. Também foram excluídos da amostra

indivíduos que tenham feito cirurgia na face, tratamento restaurador com prótese,

doença periodontal, bem como os que possuiram injúrias de queimaduras ou

cicatrizes na região da cabeça e pescoço (Celebic et al, 2007). Voluntários com

algum tipo problemas foram orientados e encaminhados aos respectivos

profissionais para seu atendimento.

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4.2 Instrumentação

4.2.1 Ficha de história clínica

Esta ficha permitiu avaliar os critérios de inclusão/exclusão além de

caracterizar a amostra. Itens relacionados com problemas respiratórios,

problemas de deglutição, antecedentes cirúrgicos etc, foram utilizados para a

seleção dos voluntários.

4.2.2 Critério Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular

Este exame clínico permitiu descartar pacientes com problemas de

Disfunção Temporo Mandibular (DTM) (Anexo 1). Pacientes que apresentavam

DTM foram encaminhados à respectivo especialista para um atendimento

especializado.

4.2.3 Teleradiografia Lateral

Para a obtenção da telerradiografia lateral, foi utilizado o protocolo sugerido

por Solow & Tallgren (1971) e Siersbaek-Nielsen e Solow (1982). As

telerradiografias permitiram classificar os voluntários segundo a classe

esquelética seguindo a projeção de Steiner (ângulo ANB) sendo agrupados em

Classe I (grupo I) Classe II (grupo II) e Classe III (grupo III).

Pontos cefalométricos:

Ponto A: Maior profundidade do limite anterior da maxila.

Ponto B: Maior profundidade supramental

Ponto N: Parte mais anterior da sutura frontonasal

Classes esqueléticas:

Classe I: Ângulo ANB 20 ± 20

Classe II: Ângulo ANB >40

Classe III: Ângulo ANB <00

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Figura 1 – Classificação dos pacientes segundo a Classe esquelética (Ângulo ANB). A: Classe II, B: Classe I e C: Classe III

Fonte: Marcus JR, 2012

Figura 2 – Localização do Ângulo ANB na telerradiografia lateral da cabeça.

_______________________ Marcus JR, Editor. ESSENTIALS OF CRANIOMAXILLOFACIAL TRAUMA. Ed: QUALITY MEDICAL PUBLISHING; 2012

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4.2.4 Exame Eletromiográfico

Os registros dos sinais eletromiográficos dos músculos, foram obtidos por

meio de oito eletrodos de superfície duplos de Ag/AgCl (prata/cloreto de prata) da

marca Hal com distância entre os polos de 20 mm aos quais foi retirado o hidrogel

(em todos os eletrodos) e substituídos com a pasta condutora para

eletroencefalograma NIHON KOHDEN (da marca Elefix) que favorece a

condutância e permitiu uma fixação estável dos eletrodos no couro cabeludo e na

pele. Estes eletrodos foram colocados nas três porções do músculo temporal e

nos músculos supra-hióideos de maneira bilateral.

As porções musculares foram representadas pelas seguintes siglas:

Posterior Temporal Esquerdo PTE

Posterior Temporal Direito PTD

Médio Temporal Esquerdo MTE

Médio Temporal Direito MTD

Anterior Temporal Esquerdo ATE

Anterior Temporal Direito ATD

Supra-hióideos Esquerdos SE

Supra-hióideos Direitos SD

Foram avaliados os seguintes movimentos mandibulares por meio de três

repetições de cinco segundos com três minutos de repouso entre elas:

1 Posição postural da mandíbula

2 Contração voluntária máxima (em máxima intercuspidação)

3 Contração Voluntária Máxima (algodão nas 2as Pré-molares e 1as

Molares)

4 Abertura máxima

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5 Deglutição (10 ml de água)

6 Mastigação bilateral

7 Propulsão (protrusão)

8 Retrusão

9 Lateralidade direita (durante a ida)

10 Lateralidade esquerda (durante a ida)

Previamente aos registros eletromiográficos, foi realizada a limpeza do local

com álcool a 70% com o objetivo de remover o excesso de oleosidade da pele e

do couro cabeludo sobre a região de interesse, também foi passado lã de aço no

couro cabeludo (Bombril, seguindo o protocolo para Eletroencefalograma) com o

intuito de remover o excesso de queratina facilitando assim a captação e a

transmissão dos potenciais elétricos provenientes da contração muscular.

O equipamento utilizado foi o eletromiógrafo ADS1200 Lynx com oito

canais, com frequência de amostragem de 2000Hz para cada canal, filtro passa

banda de 20 a 1000 Hz e conversor PCI A/D com 16-bits de resolução onde o

sinal foi digitalizado e logo armazenado no computador com ajuda do software

AqDados 7.02. A visualização do sinal foi feito com o softwareAqDAnalysis.

Figura 3 – Eletromiógrafo utilizado da marca Lyns.

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Figura 4 – Materiais Utilizados nas Coletas Eletromiográficas.

Figura 5 –Pasta condutora para eletroencefalograma NIHON KOHDEN (da

marca Elefix)

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Figura 6 – Localização dos eletrodos nas três porções do músculo temporal e nos

músculos supra-hióideos

4,2,5 Análise estatística

Objetivo: Comparar as médias dos grupos.

Técnica: Análise de Variância (ANOVA) baseada em postos.

Suposição: Normalidade residual testada através do teste Shapiro-Wilk.

Nível de significância adotado: α igual a 0,05.

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5 RESULTADOS

Depois de ter avaliado 57 voluntários, foram selecionados 15 sujeitos (5 de

cada grupo), 11 homens e 4 mulheres, segundo os critérios de inclusão e

exclusão. A partir da delimitação dos grupos, investigou-se o comportamento

qualitativo (por meio do sinal eletromiográfico bruto) e quantitativo (por meio da

amplitude medida pelo RMS em μv) das três porções do músculo temporal e dos

músculos supra-hióideos. Foram feitos comparações entre grupos (diferentes

classes esqueléticas) e nos movimentos de lateralidade foi avaliado a diferença de

atividade muscular entre as três porções homólogas do músculo temporal.

Os resultados são apresentados nas Tabelas 1 até 21 e Figuras 7 até 31.

Tabela 1 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Posição Postural Mandibular.

I II III

PPM RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 0.59 0.59 0.44 0.17 0.43 0.13

PTD 0.39 0.39 0.56 0.33 0.44 0.13

MTE 0.42 0.42 0.40 0.09 0.55 0.16

MTD 0.49 0.49 0.56 0.19 0.40 0.08

ATE 0.38 0.38 0.44 0.16 0.37 0.06

ATD 0.48 0.48 0.49 0.17 0.46 0.08

Figura 7 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal Eletromiográfico (RMS em μv) das

três porções do músculo temporal na Posição Postural Mandibular.

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Tabela 2: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Posição

Postural Mandibular.

I II III

PPM RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 1.03 A 0.51 0.34 B 0.01 0.34 B 0.05

SD 0.88 A 0.53 0.35 B 0.04 0.35 B 0.03

A,B; p<0.05

Figura 8 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na Posição

Postural Mandibular.

Tabela 3 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Abertura Máxima.

I II III

AMAX RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 1.25 0.66 1.63 1.50 1.11 0.94

PTD 0.54 0.13 3.99 5.38 0.88 0.85

MTE 0.56 B 0.17 2.37 A 2.77 0.86 B 0.89

MTD 0.54 B 0.24 2.91 A 2.33 0.72 B 0.63

ATE 1.2 AB 1.05 4.01 A 2.30 1.32 B 1.80

ATD 1.4 AB 1.42 3.94 A 4.25 0.84 B 0.37

A,B; p<0.05

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Figura 9 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal Eletromiográfico (RMS em μv)

das três porções do músculo temporal na Abertura Máxima.

Tabela 4: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Abertura

Máxima.

I II III

AMAX RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 53.52 61.93 12.92 3.29 16.94 27.38

SD 40.28 25.22 19.06 10.17 12.84 19.53

Figura 10 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na Abertura

Máxima.

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Tabela 5 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Contração Voluntária Máxima.

I II III

CVM RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 16.91 8.98 10.86 13.44 3.66 3.80

PTD 5.15 4.31 16.35 26.60 4.48 4.63

MTE 21.28 9.63 23.10 24.96 6.33 3.71

MTD 17.03 AB 10.96 34.72 A 26.93 4.56 B 1.19

ATE 18.93 AB 19.28 25.56 A 11.15 5.35 B 5.44

ATD 13.98 A 12.26 17.88 A 8.48 4.40 B 1.71

A,B; p<0.05

Figura 11 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal Eletromiográfico (RMS em μv)

das três porções do músculo temporal na Contração Voluntária Máxima.

Tabela 6: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Contração

Voluntária Máxima.

I II III

CVM RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 8.83 A 7.66 1.63 B 0.71 0.89 B 1.12

SD 9.75 A 9.13 2.17 B 1.59 0.68 C 0.50

A,B; p<0.05

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25

Figura 12 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na

Contração Voluntária Máxima.

Figura 13 – Comparação por grupos (II, I e III) do sinal bruto das três porções do músculo temporal e dos músculo supra-

hióideos na Deglutição.

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26

Tabela 7 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Deglutição.

I II III

DEG RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 1.76 1.41 4.06 5.53 0.92 1.03

PTD 0.96 0.65 5.84 8.57 0.95 0.84

MTE 0.66 0.39 5.82 8.76 0.86 0.79

MTD 1.56 2.01 4.59 6.33 0.98 0.72

ATE 0.74 B 0.41 2.97 A 2.92 0.56 B 0.21

ATD 0.82 0.44 2.24 2.26 0.80 0.35

A,B; p<0.05

Figura 14 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal

na Deglutição.

Tabela 8: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Deglutição.

I II III

DEG RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 17.8 A 14.07 3.04 B 1.40 2.04 B 1.61

SD 15.02 A 9.84 2.94 A 1.62 1.74 B 1.30

A,B; p<0.05

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27

Figura 15 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do

sinal Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos

na Deglutição.

Figura 16 – Comparação por grupos (II, I e III) do sinal bruto das três porções do músculo temporal e dos músculo supra-

hióideos na Lateralidade Direita.

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28

Tabela 9 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Lateralidade Direita.

I II III

LDI RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 0.70 0.27 0.57 0.34 0.99 1.12

PTD 2.37 2.49 1.83 0.98 1.89 2.08

MTE 0.40 0.07 0.48 0.14 0.44 0.08

MTD 2.77 AB 2.43 6.27 A 6.24 1.05 B 0.75

ATE 0.41 B 0.08 0.76 A 0.26 0.4 B 0.11

ATD 0.77 0.44 2.70 3.07 0.66 0.27

A,B; p<0.05

Figura 17 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal na

Lateralidade Direita.

Tabela 10: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Lateralidade

Direita.

I II III

LDI RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 10.05 9.83 4.73 5.28 1.73 1.62

SD 6.79 5.82 4.23 3.88 2.44 3.39

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29

Figura 18 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na

Lateralidade Direita.

Figura 19 – Comparação por grupos (II, I e III) do sinal bruto das três porções do músculo temporal e dos

músculo supra-hióideos na Lateralidade Esquerda.

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30

Tabela 11 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Lateralidade Esquerda.

I II III

LEI RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 3.81 2.81 2.49 1.79 1.96 1.69

PTD 0.42 0.13 0.78 0.44 0.47 0.21

MTE 2.92 2.86 2.58 1.58 2.10 1.47

MTD 0.42 0.13 0.83 0.51 0.40 0.07

ATE 0.73 0.33 1.40 0.77 0.69 0.38

ATD 0.49 0.07 0.98 0.75 0.54 0.23

Figura 20 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal na

Lateralidade Esquerda.

Tabela 12: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Lateralidade

Esquerda.

I II III

LEI RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 6.66 7.75 3.87 3.28 5.29 10.21

SD 4.47 4.23 3.10 2.79 3.24 6.26

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31

Figura 21 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na

Lateralidade Esquerda.

Tabela 13 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Mastigação Bilateral (Momento da Abertura).

I II III

MBA RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 1.71 1.56 0.57 0.28 1.08 1.30

PTD 0.61 0.54 0.69 0.39 0.65 0.41

MTE 0.74 0.41 1.49 1.25 0.54 0.13

MTD 0.95 1.08 1.49 0.74 0.52 0.19

ATE 0.47 B 0.11 1.17 A 0.52 0.47 B 0.27

ATD 0.54 0.13 0.91 0.42 0.56 0.20

A,B; p<0.05

Figura 22 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal na

Mastigação Bilateral (Momento da Abertura).

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Tabela 14: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Mastigação

Bilateral (Momento da Abertura).

I II III

MBA RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 7.24 5.16 1.53 1.81 1.79 1.62

SD 3.85 1.90 1.66 1.90 1.36 1.19

Figura 23 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na

Mastigação Bilateral (Momento da Abertura).

Tabela 15 - Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Mastigação Bilateral (Momento do Fechamento).

I II III

MBF RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 7.72 4.83 12.71 19.33 3.89 1.58

PTD 2.89 2.88 22.38 37.54 5.13 4.64

MTE 10.82 6.81 23.98 27.01 9.36 7.01

MTD 8.99 B 7.27 40.02 A 32.40 5.81 B 2.09

ATE 8.55 B 9.73 26.81 A 15.95 5.14 B 4.33

ATD 6.20 3.71 18.87 10.20 4.28 1.09

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Figura 24 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal na

Mastigação Bilateral (Momento do Fechamento).

Tabela 16: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Mastigação

Bilateral (Momento do Fechamento).

I II III

MBF RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 4.53 3.85 1.64 0.95 1.30 1.43

SD 4.22 3.26 1.84 1.08 1.15 1.22

Figura 25 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na Mastigação

Bilateral (Momento do Fechamento).

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34

Figura 26 – Comparação por grupos (II, I e III) do sinal bruto das três porções do músculo temporal e dos

músculo supra-hióideos na Protrusão.

Tabela 17- Valores do RMS (μv) das três porções do músculo temporal nos diferentes grupos durante a

Protrusão.

I II III

PROT RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

PTE 0.86 0.29 0.66 0.44 0.71 0.60

PTD 0.43 0.13 0.89 0.73 0.63 0.36

MTE 0.40 0.13 0.54 0.24 0.49 0.17

MTD 0.41 0.10 0.54 0.18 0.41 0.06

ATE 0.46 B 0.15 0.79 A 0.18 0.46 B 0.11

ATD 0.58 0.13 0.80 0.33 0.65 0.26

Figura 27 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) das três porções do músculo temporal na

Protrusão.

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Tabela 18: Valores do RMS (μv) dos Músculos Supra-hióideos nos diferentes grupos durante a Protrusão.

I II III

PROT RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio RMS (μv) Desvio

(média) Padrão (média) Padrão (média) Padrão

SE 7.21 4.94 1.89 1.40 2.51 2.00

SD 5.05 2.62 3.16 1.91 1.98 1.89

Figura 28 - Comparação por grupos (I, II e III) da Amplitude do sinal

Eletromiográfico (RMS em μv) dos músculos supra-hióideos na

Protrusão.

Tabela 19 - Valores do RMS (μv) de músculos homólogos

(contralaterais e ipsilaterais) durante a lateralidade (no grupo I).

Grupo I

EFE-LAT RMS (μv) Desvio

(média) Padrão

PT Contralateral 0.56 0.25

PT Ipsilateral 3.09 2.70

MT Contralateral 0.41 0.10

MT Ipsilateral 2.85 2.60

AT Contralateral 0.45 0.08

AT Ipsilateral 0.75 0.38

p<0.05 entre todos os músculos homólogos

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36

Figura 29 – Comparação do RMS entre músculos homólogos durante a

lateralidade (no grupo I)

Tabela 20 - Valores do RMS (μv) de músculos homólogos

(contralaterais e ipsilaterais) durante a lateralidade (no grupo II).

II

EFE-LAT RMS (μv) Desvio

(média) Padrão

PT Contralateral 0.68 0.40

PT Ipsilateral 2.19 1.49

MT Contralateral 0.67 0.42

MT Ipsilateral 4.27 4.66

AT Contralateral 0.88 0.58

AT Ipsilateral 2.00 2.20

p<0.05 entre todos os músculos homólogos

Figura 30 – Comparação do RMS entre músculos homólogos durante a

lateralidade (no grupo II)

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Tabela 21 - Valores do RMS (μv) de músculos homólogos

(contralaterais e ipsilaterais) durante a lateralidade (no grupo III).

III

EFE-LAT RMS (μv) Desvio

(média) Padrão

PT Contralateral 0.72 0.81

PT Ipsilateral 1.93 1.85

MT Contralateral 0.42 0.08

MT Ipsilateral 1.59 1.27

AT Contralateral 0.47 0.19

AT Ipsilateral 0.68 0.33

p<0.05 entre todos os músculos homólogos

Figura 31 – Comparação do RMS entre músculos homólogos durante a

lateralidade (no grupo III)

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38

6 DISCUSSÃO

Segundo KUBOTA e MASEGI (1977), o M. temporal apresenta um elevado

número de fusos neuromusculares, sendo maior que o dobro da totalidade dos

fusos em uma hemiface. Essa elevada quantidade de fusos torna o M. temporal

extremamente sensível, reagindo mesmo a pequenos movimentos da mandíbula,

pois, os fusos neuromusculares são responsáveis pelo reflexo de estiramentos

proprioceptivos que controlam o posicionamento mandíbular.

A literatura científica carece de estudos que abordem as porções

posteriores e médias do músculo temporal em diferentes classes esqueléticas, o

que dificultou sobremaneira a discussão desses resultados.

Analisando cada movimento estudado, na posição postural mandibular, o

grupo I apresentou maior atividade eletromiográfica nos músculos supra-hióideos

de ambos os lados quando comparados como o grupo II e III (p<0.05). Porém,

pelos valores da amplitude do sinal EMG que são menores a 2 μv, estes

resultados poderiam ser efeito de ruído no ambiente de trabalho.

Na abertura máxima, ambas as porções médias dos músculos temporais

do grupo II foram mais ativas em comparação com os grupos I e III (p<0.05).

Também ambas as porções anteriores dos músculos temporais do grupo II foram

mais ativas (p<0.05) quando comparadas com o grupo III. Estes resultados

poderiam indicar uma co-ativação das porções médias e anteriores do músculo

temporal no grupo II junto com os Mm. supra-hióideos para, assim, evitar uma

luxação mandibular durante a abertura máxima, sendo que nos voluntários do

grupo II observou-se maior amplitude do sinal EMG devido ao menor braço de

alavanca (distância do processo coronóide até a ATM). A ação das porções média

e anterior sugere uma atividade para melhor posicionamento da cabeça da

mandíbula, durante a execução do movimento. Tal ação seria semelhante aos

cordões que movem um boneco de marionete.

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39

Na contração voluntária máxima, observou-se a existência de uma

atividade decrescente dos músculos temporais médios de ambos os lados (grupo

II > grupo I > grupo III) apresentando diferença significativa entre os grupos II e III

no lado direito. Essa mesma atividade decrescente foi observada nos músculos

temporais anteriores de ambos os lados, apresentando diferença significativa

entre os grupos II e III. Avaliando-se essas amplitudes eletromiográficas,

poderemos dizer que na contração voluntária máxima os músculos temporais

médios e anteriores do grupo II apresentam maior atividade do que os outros dois

grupos, podendo também indicar maior necessidade de atividade muscular como

consequência do menor braço de alavanca desde a inserção do músculo

(processo coronóide) até o fulcro (ATM). Quando se avalia a atividade EMG dos

músculos supra-hióideos, podemos ver que o grupo I apresenta maior atividade

do que os grupos II e III, em ambos os lados (p<0.05), provavelmente como

resposta de proteção dental por ser a classe I, a oclusão de maior estabilidade,

pelo maior contato dentário e propriocepção periodontal.

Durante a deglutição ocorre uma elevação mandibular (BOURDIOL et al,

2014), que pode ser explicada pelo aumento da atividade EMG nas três porções

do M. temporal (nos três grupos), quando comparados com a posição postural

mandibular. Durante este movimento o grupo II apresentou maior atividade nas

três porções do músculo temporal quando comparado com os grupos I e III. Por

ser um movimento de elevação mandibular, os resultados são similares ao que se

observa na CVM só havendo diferença significativa no M. temporal esquerdo

anterior. Num estudo que avaliou a deglutição em diferentes classes esqueléticas

por meio da videofluoroscopia em crianças, Junqueira e Costa (2013)

determinaram que as classes esqueléticas II e III não apresentam um padrão

normal de deglutição, o que vai de encontro aos nossos resultados que mostram

que em relação aos Mm. Suprahioideos, o grupo I apresenta diferenças

significativas em relação aos outros dois grupos.

Nos movimentos de lateralidade mandibular não se observou diferença

entre os grupos, mas, quando comparados músculos homólogos ipsilaterais e

contralaterais ao movimento, observou-se diferença significativa em ambos os

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40

lados nos três grupos estudados. Tais resultados poderiam explicar o

deslocamento posterior da cabeça mandibular no lado ipsilateral.

Ao analisar a mastigação bilateral durante a abertura da boca são as

porções médias e anteriores do músculo temporal que apresentam maior

atividade eletromiográfica, havendo diferença significativa no temporal esquerdo

anterior do grupo II quando comparado com os outros dois grupos. Já, durante o

fechamento da boca, o grupo II apresenta maior atividade em todas as porções do

M. temporal, apresentando diferença significativa a porção média do temporal

direito e a porção anterior do temporal esquerdo.

No movimento de protrusão, todas as porções do músculo temporal dos

três grupos apresentaram uma pequena atividade muscular, estes resultados

concordam com Jiang T. et al (2002), mas, a amplitude apresenta valores de RMS

muito baixos que poderiam ser desconsiderados como sinal eletromiográfica (<

1μv). Analisando-se os músculos supra-hióideos, observou-se que os três grupos

apresentaram atividade muscular, maior no grupo I e sem diferença significativa

entre eles. A ação desses músculos seria para desengrenar as cúspides dos

dentes permitindo, dessa forma, a protrusão mandibular. (Berzin 1995).

A ativação destes músculos em um movimento contrário à sua ação indicaria

também uma co-contração entre os M. pterigoideos laterais (protrusores da

mandíbula) e os Mm. supra-hióideos evitando, assim, uma luxação mandibular e

pondo um limite ao movimento de protrusão.

Numa análise global, indivíduos classe II apresentam maior atividade

eletromiográfica durante a contração voluntária máxima, abertura máxima,

deglutição e mastigação bilateral. Segundo a teoria de Moss e Salentijn (1969), o

crescimento facial é dependente de necessidades funcionais dos tecidos moles.

Sendo assim, este resultado poderia explicar o baixo desenvolvimento mandibular

pela influência da tração póstero superior do músculo temporal, inibindo o centro

de crescimento do côndilo mandibular.

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42

7 CONCLUSÃO

Durante os movimentos de abertura máxima e contração voluntária

máxima, existe co-ativação entre músculos antagonistas (M. Temporal e Mm.

supra-hióideos).

Voluntários com classe II esquelética apresentam maior atividade EMG das

três porções do músculo temporal do que voluntários classe I e classe III durante a

contração voluntária máxima, abertura máxima, deglutição e mastigação bilateral.

Nos movimentos de lateralidade, as três porções do músculo temporal

ipsilateral, apresentam maior atividade do que as porções contralaterais nos três

grupos estudados, pudendo estes resultados explicar o deslocamento posterior da

cabeça mandibular durante este movimento.

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______________________

*De acordo com as normas da UNICAMP/FOP, baseadas na padronização do International Committee of

Medical Journal Editors - Vancouver Group. Abreviatura dos periódicos em conformidade com o PubMed.

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Apêndice 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Projeto de Pesquisa “Estudo da função das três porções do Músculo Temporal e dos Músculos

Supra-hióideos através da eletromiografia de superfície”

Você está sendo convidado a participar da pesquisa acima citada a ser desenvolvida pelos

pesquisadores Carlos Alberto Carranza López e Prof. Dr. Fausto Bérzin.

Convidamos você a participar da pesquisa “Estudo da função das três porções do Músculo

Temporal e dos Músculos Supra-hióideos através da eletromiografia de superfície”. Carlos Alberto

Carranza López e Prof. Dr. Fausto Bérzin, somos os pesquisadores responsáveis por esse estudo e

fornecemos as informações contidas neste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE.

Através deste documento você irá se informar sobre todos os aspectos da pesquisa.

O pesquisador Carlos Alberto Carranza López é o responsável por apresentar a você este

TCLE e obter o seu consentimento em participar, respeitando a sua decisão. Sua colaboração

neste estudo é muito importante para nós, mas você tem garantido o direito de recusar-se a

participar ou retirar seu consentimento a qualquer momento.

Justificativa

Estudar a função muscular por meio da eletromiografia das três porções do músculo

temporal e dos supra-hióideos nas diferentes classes esqueléticas ajudara a entender melhor o

padrão de contração muscular e o grau de co-ativação muscular, assim como também poderia

contribuir no avanço nos tratamentos já existentes nas terapias previas as cirurgias ortognáticas

(para classe II e III) ou aos tratamentos com aparelhos de ortodontia/ortopedia funcional. Além

disso, este é um estudo não-invasivo, de técnicas de avaliação de baixo custo e facilmente

executável.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Departamento de Morfologia – Laboratório de Eletromiografia

Fone: (19) 2106-5200------Fax: (19) 2106-5218

Av. Limeira, 901 – CEP: 13414-903 – Piracicaba, SP – Brasil

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Objetivo

Nosso objetivo deste estudo será Avaliar padrões de atividade e índice de co-contração

das três porções do músculo temporal e dos músculos supra-hióideos na cinesiologia mandibular

em sujeitos classe I, II e III esquelética.

Procedimentos

Você comparecerá ao Laboratório John V. Basmajián, Departamento de Morfologia, da

Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP-UNICAMP) e Clínica de Radiologia, Departamento

de Radiologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP-UNICAMP), em dia e horário

agendados de modo a não comprometer suas atividades diárias. Para a realização de todas as

coletas, estima-se um tempo aproximado de 60 minutos.

Participando da pesquisa, você preencherá uma ficha com seus dados, e responderá aos

questionários sobre condições gerais de saúde, logo o pesquisador fará uma avaliação clínica.

O exame RDC/TMD, consiste na avaliação dos movimentos da mandíbula, avaliação de

dor articular (das articulações temporomandibulares) e a dor muscular (da musculatura envolvida

na mastigação). Este exame permitirá descartar o diagnóstico da disfunção temporomandibular,

gera um desconforto mínimo e não causa quaisquer efeitos colaterais danosos ao sujeito. O

AMIOFE é uma avaliação clínica para o diagnóstico de problemas miofuncionais orofaciais, não

gera desconforto e é de rápida aplicação.

Para a realização do exame da atividade eletromiográfica dos músculos estudados você

permanecerá sentado (a) em uma cadeira. Serão colocados e fixados com esparadrapo oito

eletrodos de superfície sobre a pele do pescoço. Depois será pedido a você para fazer

movimentos com a mandíbula, assim como também engolir 10 ml de água natural. Todos os

movimentos serão registrados eletromiográficamente e você não sentirá nada, exceto os próprios

eletrodos fixados à pele. Não existem riscos de dor, desconfortos ou choques elétricos durante a

eletromiografia (EMG).

Para a obtenção da telerradiografia lateral, será utilizado o seguinte protocolo: você

estará em pé embaixo do cefalostato (aparelho que fixa a cabeça), com os pés afastados 10 cm,

braços soltos ao lado do corpo e respirando tranquilamente. Logo deve inclinar a cabeça para

frente e para trás, diminuindo a amplitude, a fim de se conseguir uma posição natural da cabeça.

Depois, fará leve contato com os dentes e manterá os lábios sem nenhuma tensão. Nessa posição

deverá inalar e exalar até se sentir confortável e relaxado; logo depois de exalar e antes de inalar

de novo será tomada a telerradiografia lateral.

Neste estudo não haverá inclusão de voluntários em grupos controle ou placebo.

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Métodos alternativos para obtenção da informação

Não existem métodos alternativos para a avaliação miofuncional orofacial, para o

descarte do diagnóstico da disfunção temporomandibular o RDC/TMD é o instrumento mais

aceito, e para a avaliação da atividade muscular, o único método é a eletromiografia.

Descrição crítica dos desconfortos e riscos previsíveis

Desconfortos associados aos métodos dos exames:

-Uma vez que os eletrodos são auto-adesivos, durante sua remoção pode haver um ligeiro

desconforto no voluntário.

-Caso o paciente apresente disfunção temporomandibular, durante a aplicação do RDC/TMD

poderá sentir desconforto variável conforme o grau da disfunção.

Não há riscos previsíveis durante a aplicação do RDC/TMD, AMIOFE, nem para a realização

do exame da atividade eletromiográfica dos músculos estudados. Esses exames serão realizados

pelos pesquisadores, em laboratório apropriado, em cada voluntário separadamente, visando

minimizar qualquer constrangimento ou desconforto. Todos os métodos utilizados nesse estudo

são não-invasivos.

Descrição dos benefícios e vantagens diretas ao voluntário

Além do diagnóstico miofuncional orofacial, da presença ou não da Disfunção

Temporomandibular e da atividade dos músculos temporais e infra-hióideos, não existem outros

benefícios diretos ao voluntário esperados pela participação na pesquisa.

Se os voluntários apresentarem problemas miofuncionais orofaciais ou Disfunção

Temporomandibular receberão dos pesquisadores orientação e encaminhamento para o correto

tratamento segundo o diagnóstico encontrado.

Forma de acompanhamento e assistência ao sujeito

Todos os procedimentos envolvidos nessa pesquisa serão realizados em uma única

sessão. O acompanhamento e a assistência aos voluntários serão oferecidos pelos pesquisadores,

para garantir a resolução de qualquer problema relacionado à pesquisa. Para isso, você pode

entrar em contato com os pesquisadores.

Forma de contato com os pesquisadores e com o CEP

O contato com os pesquisadores responsáveis ou CEP poderá ser feito através de telefone

ou endereço. Estas informações constam ao final deste documento.

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Garantia de esclarecimentos

Você será esclarecido e terá todas as informações importantes e necessárias sobre

qualquer dúvida ou questão, antes, durante a após a realização da pesquisa.

Garantia de recusa à participação ou de saída do estudo

Você tem garantido seu direito de recusar-se a participar desse estudo ou retirar seu

consentimento a qualquer momento, sem que isto acarrete qualquer penalidade ou represálias

de qualquer natureza.

Garantia de sigilo

Fica garantido o sigilo dos seus dados confidenciais ou que, de algum modo possam

provocar constrangimentos ou prejuízos a você. A sua identidade não será divulgada e

sua integridade será sempre preservada.

Garantia de ressarcimento

A participação nessa pesquisa não acarretará qualquer custo exceto aqueles

correspondentes ao transporte até o local de realização do estudo, que serão ressarcidos a você

integralmente pelos pesquisadores.

Garantia de indenização e/ou reparação

Não há previsão de indenização, pois não há riscos previsíveis pela participação nessa

pesquisa. Entretanto, se por incidente, ocorrerem danos eventuais durante a realização

dos exames, os mesmos serão reparados. Os pesquisadores tomarão todas as medidas

necessárias.

Garantia de entrega de cópia

Você tem garantido o recebimento de uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE).

Eu, abaixo assinado, concordo, de livre e espontânea vontade, em participar como

voluntária do estudo “Estudo da função das três porções do Músculo Temporal e dos Músculos

Supra-hióideos através da eletromiografia de superfície”. Declaro estar ciente de todas as

informações contidas neste TCLE, e das informações e esclarecimentos fornecidos pelos

pesquisadores. Declaro, ainda, estar ciente de todos os meus direitos e garantias.

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Nome:

________________________________________________________________________________

_Data de nascimento:

____/____/________Telefone/Celular:(____)___________________________

Endereço:

________________________________________________________________________________

Cidade/UF: ___________________________________________ CEP:_______________________

Documento de identificação (RG): ______________________ CPF:__________________________

Assinatura:________________________________________

Data:____/____/_________________

Todas as páginas do TCLE serão rubricados pelo sujeito de pesquisa (ou responsável) e

pesquisador

Apêndice 2

Para contato com os pesquisadores.

Carlos Carranza López

Av Limeira 901, FOP/Unicamp, Depto. de Morfologia, CEP 13414-903, Piracicaba-SP.

Laboratório de Eletromiografia, Fone: (19) 2106 5336 / e-mail: [email protected]

Prof. Dr. Fausto Bérzin.

Av Limeira 901, FOP/Unicamp, Depto. de Morfologia, CEP 13414-903, Piracicaba-SP.

Fone: (19) 2106 5336 / e-mail: [email protected]

Em caso de dúvidas quanto aos seus direitos como voluntário de pesquisa entre em contato com o Comitê

de Ética em Pesquisa da FOP.

Av Limeira 901, FOP/Unicamp, CEP 13414-903, Piracicaba-SP.

Fone/Fax: (19) 2106 5349 / e-mail: [email protected] e webpage www.fop.unicamp.br/cep.

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Historia clínica

DN:.....................Peso:...............Altura:.................Celular:...............................E-mail................................................................

Problemas respiratórios

Frequência anual Tratamento Medicação

Resfriados frequêntes:

Não Sim

Amigdalite:

Não Sim

Rinite:

Não Sim

Obstrução nasal:

Não Sim

Deglutição

Dificuldade: Não às vezes sim

Ruído: Não às vezes sim

Engasgos: Não às vezes sim

Odinofagia (dor ao deglutir): Não às vezes sim

Refluxo nasal: Não às vezes sim

Comida cai da boca: Não às vezes sim

Pigarro: Não às vezes sim ( ) durante ( ) após

Tosse: Não às vezes sim ( ) durante ( ) após

Resíduos após a deglutição: Não às vezes sim

-Você já teve dor na face, nos maxilares, têmpora, na frente do ouvido, ou no ouvido, no mês passado?........ Não Sim

-Você alguma vez teve travamento articular, de forma que não foi possível abrir a boca por todo o trajeto? .Não Sim

-Esta limitação de abertura mandibular foi severa a ponto de interferir com a sua capacidade de mastigar? .. Não Sim

Se você for mulher, qual foi o primeiro dia de sua última menstruação?____________________________

Você já usou aparelho ortodôntico fixo ou removível alguma vez na vida?............................................ Não Sim

Se sim:

Quando?________________________________________________________________

Por quanto tempo foi o tratamento?___________________________________________

Você já fez alguma cirurgia na região da boca?..................................................................................... Não Sim

Se sim, Qual?__________________________________________________________________________

Você já teve ou tem algum problema na glândula tireoide?................................................................... Não Sim

Se sim, Qual?__________________________________________________________________________

Anexo 1

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Critério Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular

(RDC/TMD – Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders)

FORMULÁRIO DE EXAME

Nome: __________________________________________________________________________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________________

Nascimento: ____/____/____ Telefone: (____)____________ Profissão: ________________

Examinador: ________________________________________________ Data Avaliação: ____/____/____

1. Você tem dor no lado direito da sua face, lado esquerdo ou ambos os lados?

▪ 0 – nenhum ▪ 2 – esquerdo

▪ 1 – direito ▪ 3 – ambos

2. Você poderia apontar as áreas onde você sente dor?

DIREITA ESQUERDA

▪ 0 – nenhuma ▪ 0 – nenhuma

▪ 1 – articulação ▪ 1 – articulação

▪ 2 – músculos ▪ 2 – músculos

▪ 3 – ambos ▪ 3 – ambos

[Examinador deve palpar a área apontada pelo indivíduo, caso não esteja claro se é dor muscular ou articular]

3. PADRÃO DE ABERTURA:

▪ 0 – sem desvio

▪ 1 – desvio lateral direito (s/ correção)

▪ 2 – desvio lateral direito corrigido (“S”)

▪ 3 -.desvio lateral esquerdo (s/ correção)

▪ 4.-.desvio lateral esquerdo corrigido (“S”)

▪ 5.-.outro tipo(especifique): __________

4. AMPLITUDE DE MOVIMENTO – ABERTURA DA BOCA

a. Abertura ativa sem dor

__ __ mm DOR MUSCULAR DOR ARTICULAR

b. Abertura máxima ativa __ __ mm

Nenh

0

Dir

1

0

Esq

2

0

ambos

3

0

Nenh

0

Dir

1

0

Esq

2

0

ambos

3

0

c. Abertura máxima passiva __ __ mm 0

1

2

3

0

1

2

3

d. Overbite __ __ mm

5. RUÍDOS ARTICULARES (palpação)

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a. Abertura

DIREITA ESQUERDA

nenhum

estalido

crepitação grosseira

crepitação fina

0 0

1 1

2 2

3 3

Medida do estalido na abertura __ __mm __ __mm

b. Fechamento

DIREITA ESQUERDA

nenhum

estalido

crepitação grosseira

crepitação fina

0 0

1 1

2 2

3 3

Medida do estalido no fechamento __ __mm __ __mm

c. Estalido recíproco

eliminado durante

abertura protrusiva

DIREITA ESQUERDA

não

sim

NA

0 0

1 1

8 8

6. EXCURSÕES

DOR MUSCULAR DOR ARTICULAR

a. Desvio lateral direito __ __ mm

Nenh

0

Dir

1

0

Esq

2

0

Amb

3

0

Nenh

0

Dir

1

0

Esq

2

0

Amb

3

0

b. Desvio lateral esquerdo __ __ mm 0

1

2

3

0

1

2

3

c. Protrusão __ __ mm 0

1

2

3

0

1

2

3

DIREITA ESQUERDA NA

d. Desvio da linha média __ __ mm 1 2 8

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7. RUÍDOS ARTICULARES NAS EXCURSÕES

▪ Ruídos – lado direito:

nenhum estalido crepitação grosseira crepitação fina

Excursão direita 0 1 2 3

Excursão esquerda 0 1 2 3

Protrusão 0 1 2 3

▪ Ruídos – lado esquerdo:

nenhum estalido crepitação grosseira crepitação fina

Excursão direita 0 1 2 3

Excursão esquerda 0 1 2 3

Protrusão 0 1 2 3

Instruções, Itens 8-10 – [Escala de Pontuação da Sensibilidade Dolorosa à Palpação]

0 = sem dor / somente pressão

1 = dor leve

2 = dor moderada

3 = dor severa

8. PALPAÇÃO – MÚSCULOS EXTRAORAIS

DIREITA ESQUERDA

a. Temporal – ventre posterior

0 1 2 3 0 1 2 3

b. Temporal – ventre médio

0 1 2 3 0 1 2 3

c. Temporal – ventre anterior

0 1 2 3 0 1 2 3

d. Masseter – origem

0 1 2 3 0 1 2 3

e. Masseter – ventre

0 1 2 3 0 1 2 3

f. Masseter – inserção

0 1 2 3 0 1 2 3

g. Região posterior da mandibular

(estilo-hióide/região posterior do

digástrico)

0 1 2 3 0 1 2 3

h. Região submandibular

(pterig.medial/supra-hióide/região

ant.digástrico)

0 1 2 3 0 1 2 3

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9. PALPAÇÃO – ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

DIREITA ESQUERDA

a. Pólo lateral da ATM

0 1 2 3 0 1 2 3

b. Pólo posterior da ATM

0 1 2 3 0 1 2 3

10. PALPAÇÃO – MÚSCULOS INTRAORAIS

DIREITA ESQUERDA

a. Área do pterigóide lateral

0 1 2 3 0 1 2 3

b. Tendão do temporal

0 1 2 3 0 1 2 3