13
Inv Ptisq 51 (Supi; 1) págs. 43*55 novlambro 19Q7 Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos braquiu- ros de tres áreas de la Península Ibérica (Galicia, Málaga y Cataluña) J E. GARCÍA-RASO Opto Zoología, Fac Ciencias, Univ Málaga E. GONZÁLEZ-GURRIARÁN InsL Español de Oceanografía, La Coruña P SARDÁ Inst Investigaciones Pesqueras. Barcelona Palabras Clave: Crustáceos Decápodos, España (Galicia, Málaga, Cataluña), sis temática. distribución Key word s: Crustacea Decapoda, Spain (Galicia, Málaga, Cataluña), systematic, distribution. RESUMEN: En e! presente trabajo se realiza una breve revisión del estado ac tual de conocimientos de Ios Braquiuros que habitan en las costas españolas, tomando como base las tres zonas de la península mejor conocidas en lo que a este grupo animal se refiere (Galicia, Málaga, Cataluña) Además se cuestiona y discute la validez de algunas especies, que parecen ser simples formas adaptativas atlántico-mediteriáneas, es el caso de Xantho inci sus - X granulicarpus y posiblemente también el de Macropodia tenuirostris - M longipes SUMMARY: A comparative study of the crustacea decapoda brachyura from G ali cia . m Alaga and Cataluña (SPAIN! — In this paper a brief review of the Iberian Brachyura, from the data and material of the three best known Spanish areas (Galicia, Málaga and Cataluña), has been carried out. Moreover, the validity of certain species are doubtful. In this manner, Xantho incisus X. granulicarpus and posiblly Macropodia tenuirostris - M. longipes too, are only adaptative atlantic-mediterranean forms INTRODUCCIÓN En el presente trabajo se trata de dar una visión sucinta del estado actual de conocimientos, que sobre la fauna de Decápodos Braquiuros de las costas españolas se posee, tomando como base las tres zonas mejor conocidas: Gali cia, Málaga-Granada (desde San Pedio de Alcántara a la Punta de la Mona) y costas catalanas, sin incluir las islas. Estos datos, juntos con Ios de Almaça (1985a,b), completan una visión general sobre el grupo en la Península Ibérica, Los datos expuestos proceden, básicamente: de Galicia, de G0NZALEZ-Gu- rriarán y Méndez, (1985); de Málaga, de García-Raso (1984), y de la costa ca-

Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

Inv Ptisq 51 (Supi; 1) págs. 43*55 novlam bro 19Q7

Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos braquiu- ros de tres áreas de la Península Ibérica

(Galicia, Málaga y Cataluña)

J E. GARCÍA-RASO O p t o Z o o l o g í a , F ac C ie n c i a s , U n iv M á l a g a

E. GONZÁLEZ-GURRIARÁNInsL E s p a ñ o l d e O c e a n o g r a f í a , La C o r u ñ a

P SARDÁI n s t I n v e s t i g a c i o n e s P e s q u e r a s . B a r c e l o n a

P a l a b r a s C la v e : C r u s t á c e o s D e c á p o d o s , E s p a ñ a (G al ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a ) , s i s ­t e m á t i c a . d i s t r i b u c i ó nK e y w o r d s: C r u s t a c e a D e c a p o d a , S p a i n (G a l ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a ) , s y s t e m a t i c , d i s t r ib u t io n .

R E S U M E N : E n e! p r e s e n t e t r a b a j o s e r e a l i z a u n a b r e v e r e v i s i ó n d e l e s t a d o a c ­tu a l d e c o n o c i m i e n t o s d e Ios B r a q u i u r o s q u e h a b i t a n e n la s c o s t a s e s p a ñ o l a s , t o m a n d o c o m o b a s e la s t r e s z o n a s d e la p e n í n s u l a m e jo r c o n o c i d a s e n lo q u e a e s t e g r u p o a n i m a l s e r e f i e r e (G a l ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a )A d e m á s s e c u e s t i o n a y d i s c u t e la v a l i d e z d e a l g u n a s e s p e c i e s , q u e p a r e c e n ser s i m p l e s f o r m a s a d a p t a t i v a s a t l á n t i c o - m e d i t e r i á n e a s , e s e l c a s o d e X a n t h o i n c i ­s u s - X g r a n u l i c a r p u s y p o s i b l e m e n t e t a m b i é n e l d e M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s - M l o n g i p e s

S U M M A R Y : A c o m p a r a t i v e s t u d y o f t h e c r u s t a c e a d e c a p o d a b r a c h y u r a f r o m G a l i ­c i a . m Al a g a a n d Ca t a l u ñ a (SPAIN! — In th i s p a p er a b r i e f r e v i e w o f th e I b e r ia n B r a c h y u r a , f r o m th e d a t a a n d m a t e r i a l o f th e th r e e b e s t k n o w n S p a n i s h a r e a s (G a l ic ia , M á la g a a n d C a ta lu ñ a ) , h a s b e e n c a r r i e d o ut .M o r e o v e r , t h e v a l id i t y o f c e r t a i n s p e c i e s a r e d o u b t f u l . In th i s m a n n e r , X a n t h o i n c i s u s ■ X. g r a n u l i c a r p u s a n d p o s i b l l y M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s - M. l o n g i p e s to o , a r e o n l y a d a p t a t i v e a t l a n t i c - m e d i t e r r a n e a n f o r m s

INTRODUCCIÓN

En el p re sen te trab a jo se t r a t a de da r u na visión su c in ta del e s tad o ac tua l de conocim ientos , que so b re la fau n a de Decápodos B ra q u iu ro s de las costas españo las se posee, to m ando com o base las t re s zonas mejor conocidas: Gali­cia, M álaga-G ranada (desde San P ed io de A lcán tara a la P u n ta de la Mona) y costas ca ta lan as , sin inc lu ir las islas. E s tos datos, ju n to s con Ios de A l m a ç a

(1985a,b), co m p le tan u n a visión genera l sobre el g rupo en la Pen ínsu la Ibérica, Los da to s expues tos p roceden , bás icam ente : de Galicia, de G 0 N Z A L E Z - G u -

r r i a r á n y M é n d e z , (1985); de Málaga, de G a r c í a - R a s o (1984), y de la co s ta ca-

Page 2: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

4 4 J E GARClA-RASO. E GONZÂLEZ-GURRIARAN. F SARDA

ta la n a , d e Za r iq u iey (1968), s ie n d o e s to s ú ltim o s , en a lg u n o s ca so s , r a t i f ic a ­d o s co n lis ta s c o n fe c c io n a d a s e n t re 1981 a 1984 p o r Abel.l.O, S ardá y V alla­da res (d a to s in é d ito s).

ESTUDIO COMPARATIVO

La fauna de B raq u iro s de la Península Ibér ica e s tá c o m p u es ta po r 116 es­pecies, de las que sólo 52 h a n sido c i tadas p a ra Galicia, 84 se m enc ionan en M álaga y en las cos tas ca ta lanas . De es tos dalos, lo p r im e ro que se observa es u n a no tab le d ife renc ia en la r iqueza faun ís t ica ex is ten te e n tre las costas a t lán t icas del NW español y las m ed ite r ráneas , lo cual e ra lógico de esperar , pues es conocida la ex is tenc ia de un fu e r te g rad ien te la ti tud inal, au m e n ta n d o la d ive rs idad de las especies h a s ta el ecuador ( A b e l e , 1982). E sto se m anifies­ta c la ra m e n te al c o m p a ra r la fauna de B raq u iu ro s de las cos ta eu ro p e a s de E scand inav ia ( C h r i s t i a n s e n , 1969), In g la te r ra ( I n g l e , 1980) y E sp a ñ a ( Z a r i ­

q u i e y , 1968).La p rá c t ic a sem ejanza en el n úm ero de especies de las co s ta s m e d i te r rá ­

neas españolas , del S y NE, se debe a que, si bien en el S la r iqueza específica se ve in c rem en tad a por la p resenc ia de fo rm as a f r icanas , a t lé t icas o atlantico- m ed ite r rán eas , com o B rachynotus atlanticus, Pisa carinimana, Inachus aguia­rii y Pachygrapsus transversus, e s ta se ve co m pensado po r la p resenc ia , en el N E español, de especies endém icas del M ed ite r ráneo que e n c u e n tra n en estas cos tas su lím ite de d is t r ib u c ió n m ás occ identa l E ste es el caso de Liocarcinus bolivari, P ilum nus aestuarii, Brachynotus foresti y Pisa coralina, a u n q u e es ta ú l t im a m uy posib lem ente se en cu en tre tam bién en el S de E spaña , p u es fue c i tad a en Alborán por M i r a n d a y R i v e r a (19.3.3).

Como especies a t lán t icas orienta les , b á s icam en te eu ropeas , que no pene­t ra n en el M edite rráneo , m encionarem os en Galicia: Cancer bellianus, Liocar­cinus pusillus, L holsatus, Geryon affinis y Macropodia tenuirostris tenuiros­tris (sobre e s ta ú l t im a h a rem o s una serie de consideraciones).

Una r iqueza específ ica m ás o m enos sem ejan te se e n c u e n tra en o t ra s zonas del M ed ite r rán eo ( S t e v c i c , 198.3).

E n el c u a d ro I se dan Ios da tos conocidos p a ra las t re s á rea s e s tu d iad as Las m a rc a d a s con u n a ?, se debe a que la zona se localiza d e n tro del á re a de d is tr ibuc ión genera l de la especie. No obstan te , el no h ab e r sido en c o n tra d a indica: a) que son fo rm as de p ro fund idad , de donde ap en as poseem os datos; pues las c itas de Galicia se refieren , en su m ayoría , a c a p tu ra s rea l izadas des­de el l i to ra l a 300-400 m etro s de p ro fu n d id ad y las de M álaga h a s ta .310 m. b á ­sicam ente , o b) son m uy r a r a s en la zona.

A co n t inuac ión se rea lizan com en ta r io s sobre a lg u n as especies ind icadas en el cuadro , com o posib les de encon tra r .

Page 3: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE 1R ES ÁREAS DE LA PENIN SULA IBERICA 4 5

C U A D R O I

L is t a d e e s p e c i e s p o r c a d a z o n a

G a l i c ia Ma-Gr. C a ta l

Fam.. D r o m i i d a e D e H a a n , 1833 D r o m i a p e r s o n a t a {L in n a e u s . 1758)F a m . L a t r e i l l i id a e S t i m p s o n , 1858 L a t r e i l l i a e l e g a n s R o u x , 1830 F a m . H o m o l i d a e D e H a a n . 1839 H o m o l a b a r b a t a ( F a b r ic iu s , 1793)P a r a m ó l a c u v i e r i ( R i s s o , 1816)F a m . C y m o n o m i d a e B o u v ie r , 1898 C y m o n o m u s g r a n u l a t u s ( T h o m s o n , 1873)F a m . D o r i p p i d a e M a c L e a y , 1838 M e d o r i p p e l a n a t a (L in n a e u s , Í 767 )E t h u s a m a s c a r o n e ( H e r b s t , 1785)Fam . C a l a p p i d a e D e H a a n , 1833 C a l a p p a g r a n u l a t a (L in n a e u s , 1758)F a m . L e u c o s i i d a e S a m o u e l l e , 1819M e r o c r y p t u s b o l e t i f e r A. M i ln e E d w a r d s & B o u v i e r , 1894 ¡ l ia n u c l e u s (L in n a e u s , 1758)E b a l i a t u b e r o s a (P e n n a n t , 1777)E b a l i a n u x A M i ln e E d w a r d s , 1883 E b a l i a c r a n c h i i L ea c h , 1817 E b a l i a g r a n u l o s a H M i in c E d w a r d s , 1837 E b a l i a d e s h a y e s i L u c a s , 1846 E b a l i a t u m e f a c t a ( M o n t a g u , 1808)E b a l i a e d w a r d s i C o s t a , 1838 F a m A t e l e c y c l i d a e O r t m a n n , 189.3 A t e l e c y c l u s u n d e c i m d e n t a t u s (H e r b s t , 1783)A t e l e c y c l u s r o t u n d a t u s (O liv i, 1792)F a m . C o r y s t i d a e S a m o u e l l e , 1819 C o r y s t e s c a s s i v e l a u n u s ( P e n n a n t , 1777)F a m . T h i i d a e D a n a , 1852 Th ia s c u t e l l a t a (F a b r ic iu s , 1793)F a m C a n c r i d a e L a t r e i l l e , 180.3 C a n c e r p a g u r u s L in n a e u s . 1758 C a n c e r b e l l i a n u s J o h n s o n , 1861 F a m . P i r i m e l i d a e A l c o c k ,1 8 9 9 P i r i m e l a d e n t i c u l a t a ( M o n t a g u , 1808)S i r p u s z a r i q u i e y i G o r d o n , 1953 F a m . P o r t u n i d a e R a f i n e s q u e . 1815 C a r c i n u s m a e n a s (L in n a e u s , 1758)C a r c i n u s a e s t u a r i i N a r d o , 1847 P o r t u m n u s l a t i p e s ( P e n n a n t , 1777)X a i v a b i g u t t a t a ( R i s s o , 1816)L i o c a r c i n u s a r c u a t u s (L e a ch , 1814)L i o c a r c i n u s p u b e r ( L i n n a e u s , 1767)L i o c a r c i n u s c o r r u g a t u s ( P e n n a n t , 1777)L i o c a r c i n u s p u s i l l u s (L e a ch , 1815)L i o c a r c i n u s m a c u l a t u s ( R i s s o , 1827)L i o c a r c i n u s z a r i q u i e y i ( G o r d o n , 1968)L i o c a r c i n u s b o l i v a r i { Z a r iq u ie y A , 1948)L i o c a r c i n u s d e p u r a t o r ( L in n a e u s , 1758)L i o c a r c i n u s m a r m o r e u s (L e a ch , 1814)L i o c a r c i n u s h o l s a t u s ( F a b r ic iu s , 1798)L i o c a r c i n u s v e r n a l i s ( R i s s o , 1816)

X X X

p X

p X XX p X

X p p

X XX X

p X X

p XX X

X X Xp ? X

X X XX X X

X XX XX X

X X pX X X

X X X

X X X

X p p

X X XX X

X XX X

X X Xp X X

X X XX X XX X XX

X Xp X X

XX X XX X XXX X X

Page 4: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

46 I E GARClA-RASO, E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

G a l i c ia M a-Gr. C a t a l

M a c r o p i p u s t u b e r c u l a t u s (R o u x . 18.30) X X XP o l y b i u s h e n s l o w i i L e a c h . 1820 X X XB a t h y n e c t e s l o n g i p e s (R is s o , 1816) p X XB a t h y n e c t e s m a r a v i g n a ( P r e s t a n d r e a . 1839) X X XP o r t u n u s h a s t a t u s (L in n a e u s , 1767)F a m . G e r y o n i d a e C o io s i , 1923G e r y o n a f f i n i s A M i ln e E d w a r d s & B o u v i e r . 1894 X

X X

G e r y o n l o n g i p e s A. M i ln e E d w a r d s , 1881 F a m . X a n t h i d a e M a c L e a y , 1838

p X X

P i l u m n u s s p i n i f e r H M i ln e E d w a r d s , 1834 X X XP i l u m n u s v i l l o s i s s i m u s ( R a f i n e s q u e , 1814) X XP i l u m n u s h i r t e l l u s (L in n a e u s , 1761) P i l u m n u s a e s t u a r i i N a r d o , 3 8 6 9

X X XX

E r i p h i a v e r r u c o s a (F o rs k a l , 1775) X X XX a n t h o p o r e s s a (O liv i, 1792) X XX a n t h o p i l i p e s A M i ln e E d w a r d s , 1867 X X XX a n t h o i n c i s u s (L e a ch , 1814) V a r i n c i s u s X X• X a n t h o i n c i s u s (L e a ch . 1814) Var. g r a n u l i c a r p u s X XM o n o d a e u s c o u c h i (C o u c h , 1851) X X XP a r a c t a e a m o n o d i G u i n o t , 1969F a m . G o n e p l a c i d a e M M i ln e E d w a r d s , 1837

X p

G o n e p l a x r h o m b o i d e s (L in n a e u s , 1758) F a m , P i n n o t h e r i d a e D e H a a n , 1833

X X X

P i n n o t h e r e s p i s u m (L in n a e u s . 1767) X X XP i n n o t h e r e s p i n n o t h e r e s (L i n n a e u s , 3 758) p X XA s t h e n o g n a t h u s a t l a n t i c u s M o n o d , 1933 F a m . P A L I C I D A E R a lh b u n , 1898

X X p

P a l i c u s c a r o n i i (R o u x , 1830)F a m . G R A P S I D A E M acL.eay, 1838

X X

P a c h y g r a p s u s m a r m o r a t u s (F a b r ic iu s , 1787) X X XP a c h y g r a p s u s m a u r u s (L u c a s , 1846) X XP a c h y g r a p s u s t r a n s v e r s u s (G ib b e s , 1850) X pP l a n e s m i n u t u s (L in n a e u s , 1758) p X XE u c h i r o g r a p s u s l i g u r i c u s H. M i ln e E d w a r d s , 1853 X XB r a c h y n o t u s s e x d e n t a t u s ( R i s s o , 1827) B r a c h y n o t u s f o r e s t i Z a r i q u ie y A , 1968 B r a c h y n o t u s a t l a n t i c u s F o r e s t , 3957 F a m . P A R T H E N O P I D A E M a c L e a y , 1838

X

X

XX

P a r t h e n o p e a n g u l i f r o n s L a tr e i l l e , 1825 X XP a r t h e n o p e m a c r o c h e l o s ( H e r b s t , 1790) X XP a r t h e n o p e m a s s e n a (R o u x . 1830) p X XH e t e r o c r y p t a m a l t z a m i M ie r s , 1881 F a m , M A J I D A E S a m o u e l l e , 1819

? X p

M a ja s q u i n a d o ( H e r b s t , 1788) X X XM a ja c r i s p a t a R i s s o . 1827 X XP isa t e t r a o d o n ( P en n a n t , 1777) X X XP isa c o r a l l i n a ( R i s s o , 1816) p XP isa m u s c o s a (L in n a e u s . 1758) P i s a c a r i n i m a n a M ie r s , 1879

XX

X

P isa n o d i p e s (L e a ch , 1815) X X XP isa a r m a i a (L a tr e i l le , 18Ó3) X X XH e r b s t i a c o n d y l i a t a (F a b r ic iu s , 1787) p X XL i s s a c h i r a g r a (F a b r ic iu s , 1775) X XE u r y n o m e a s p e r a (P e n n a n t . 1777) X X XE u r y n o m e s p i n o s a H a i l s t o n e , 1835 X p pA n a m a t h i a r i s s o a n a (R o u x , 1828) X XA c a n t h o n y x l u n u l a t u s (R is s o . 1816) X X

Page 5: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE 1R ES ÁREAS DE LA PENIN SULA IBÉRICA 4 7

G a l i c ia M a -G r C a t a l

D o r h y n c h u s t h o m s o n i T h o m s o n 1873 -) ■> XI n a c h u s c o m m u n i s s i m u s R izza , 1839 X XI n a c h u s d o r s e t t e n s i s ( P e n n a n t , 1777) X X XI n a c h u s p h a l a n g i u m (F a b r ic iu s , 1775) X X XI n a c h u s l e p t o c h i r u s L e a c h , 1817 X 5 ÎI n a c h u s t h o r a c i c u s R o u x , 1830 X XI n a c h u s a g u ia r i i B r i t o C a p e ü o , 1876 A c h a e u s c r a n c h i i L e a c h , 1817 X

XX X

A c h a e u s g r a c i l i s (C o s ta , 1839) X X XM a c r o p o d i a r o s t r a t a (L in n a e u s , 1761) X X XM a c r o p o d i a c z e r n i a v s k i i (B r a n d t , 1880) X XM a c r o p o d i a l i n a r e s i F o r e s t & Z a r i q u i e y A , 1964 X X XM a c r o p o d i a l o n g i r o s t r i s ( F a b r ic iu s , 1775) X XM a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s (L e a ch , 1814)• M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s (L e a ch , 1814) v a r l o n g i p e s

XX X X

(C on u n a s t e r i s c o s e i n d i c a n la s e s p e c i e s c i t a d a s ; c o n i n t e r r o g a c i ó n a q u e i l a s q u e , a u n n o h a b i é n d o s e c i t a d o , s u p r e s e n c i a e s p o s i b l e y c o n • la s q u e , e n e l p r e s e n t e t r a b a j o , h a n s i d o c o n s i d e r a d a s c o m o s i m p l e s f o r m a s a d a p t a t i v a s )

H om ola barbata, Calappa granulata, Herbstia condyliata, Heterocrypta m a ltza m i y Geryon longipes, se m enc ionan com o posibles de en c o n tra r en las cos tas gallegas por haber s ido c itadas , las dos p r im e ra s en el N o r te de E spaña po r L lera & O r ie a (1974), las dos s igu ien tes en el golfo de Vizcaya por Zari- QUIEY (1968), y las dos ú l t im as por Laga rd ere (1973), en las cos tas f ran cesas del golfo de G ascu ñ a (o Vizcaya) P a ra todas ellas e s ta zona m a rc a su límite n o r te de d is t r ibuc ión

Atelecyclus undec im den ta tus , A s thenogna thus atlanticus, Pachygrapsus transversus e Ina ch u s leptochirus, se dan com o posibles p a ra las cos tas c a ta la ­nas por haber sido c itadas : la p r im e ra en el M ed ite r ráneo occidenta l, asi por ejem plo, PASTORE (1976), la M enciona en el golfo de Taren to ; la segunda por NöEL & A m o u r o u x (1977), en Banyuls-sur-M er; de la te rc e ra se conoce una c i ta en M arse lla ( B o u v i e r , 1940) y de la ú l t im a , F o r e s t (1965), c ita e jem p la re s p roceden tes de Baleares . No o b s tan te son fo rm as a t lán t ica s y/o a f r ic a n as p r in ­c ipalm ente , por lo que su p re sen c ia en el NE español se r ía r a r a (sobre todo A. u n d ec im d en ta tu s y P. tranversus).

Paractaea m onod i, es u n caso parecido , se da com o posib le en C a ta lu ñ a por existir c i ta s de Cabo de Palos ( G a r c i a R a s o «Sí B a r r a j O n , 1983), p re se n ta b a n c a ra c te re s de P. m o n o d i y de P. ru fopuncta ta (Ios e jem pla res de m ayor tam año 2.2 cm. de an ch u ra , p re se n ta b a n el á re a 1M del cap arazó n in d ep end ien te y se ­p a ra d a de la ra m a in te rn a de 2M) por lo que no Ios a s ignaron de fo rm a defin i­tiva a n inguna de las dos especies. El haber en co n trad o dos cap a razo n es de mayor tam añ o en la P u n ta de la M ona (Granada) (2.56 y 2 93 cm. de anchura) con la ra m a in te rn a 2M fus ionada m ás o m enos fu e r tem en te a 1M, hace que considerem os que todos Ios e jem plares españo les deban a s ig n arse a la especie de G u i n o i (1969) P. m o n o d i ; aunque debem os señalar que el g rad o de fusión de las á re a s m en c ionadas es variab le S e r ía m uy deseable conseguir e jempla-

Page 6: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

4 8 J E GARCÍA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

del NW a f r ican o (para le lo 20° a 35°) p a ra v e r si exis te en ellos var iab il idad y en q u e g rad o

E u r y n o m e spinosa es u n a especie a t lán t ica c i tad a desde las cos tas del sur de N o ru eg a ( C h r i s t i a n s e n , 1982) al NW de E sp añ a ( Z a r i q u i e y , 1968) Azores y M ed ite r rán eo ( M a n n i n g & H o l t h u i s , 1981), no hab ien d o s ido c i tad a en las cos tas m e d i te r rá n e a s e spaño las No o b s ta n te se poseen e jem plares p roceden ­tes de Cabo de Palos (Murcia), cap tu rad o s en r izom as de Posidonia. Debido a la s i tu ac ió n de es ta localidad, en tre M álaga-G ranada y C ata luña , la m enciona­rem os com o especie posib le de e n c o n tra r en am b as zonas.

Pisa corallina se da com o probab le en el su r de E sp a ñ a po r la c ita an tes m enc io n ad a de M i r a n d a (19.33), aunque debe de confirmarse..

E x is ten o t r a s 14 especies de B raq u iu ro s no c itadas, que h a n sido c a p tu ra ­das en la P en ínsu la Ibé r ica en o tras zonas d is t in tas de las t r e s aqu í t ra tad as y que m en c io n a rem o s a con tinuación p a ra com ple ta r la visión del g ru p o y p o r ­que a lg u n as de ellas pod r ían encon tra rse , por su d is t r ibuc ión genera l (ZARI­QUIEY, 1968; M a n n in g & H OLT HUIS, 1981), en a lguna de es tas áreas.

Unas son especies a t lán t icas a fr icanas que p re sen tan su lím ite m ás sep ten ­t r iona l en n u e s t ra s costas, siendo en su m ayoría ra ra s e inc luso en algún caso n ecesa r ia su confirm ación (*). E stas son: Panopeus a fricanus A. Milne E d­w ards , 1867, y Uca tangeri (Eydoux, 18.35) c i tadas en el su r de Po rtuga l y SW español; Percnon gibbesi (*) (H. Edw ards, 185.3) (sin. P p la n is s im u m Zariquiey A., 1968) Grapsus grapsus (*) (Linnaeus, 3758) y Maja goltziana d 'Oliveira, 1888, c i tadas en las cos tas po r tu g u esas (de la ú l t im a se conocen tam b ién citas m edi­terráneas); P ilum nus inerm is A Milne E d w ard s & Bouvier, 1894, c a p tu ra d a en Portuga l ( N u n e s - R u i v o , 1961, T ü r k a y , 1976a) e Isla de Alborán ( G a r c í a R a s o ,

1985); Parthenope miersii (A Milne E d w ard s & Bouvier, 1898) m encionada en Portuga l y Cádiz De d is tr ibuc ión general m ás res tr in g id a (Canarias a España) Portunus sayi (*) (Gibbes, 1850) c itada en B aleares

O tra especie a f r icana que se in troduce por el M edite rráneo , aunque rara , m enc ionada en la Península , Portugal, B a leares y región su ra t lá n t ic a es Ergas­ticus clouei S tuder , 1883.

Como fo rm as a t lán t icas europeas que tienen su límite de d is tr ibuc ión m e­rid ional en las cos tas Ibér icas o Norte de M arruecos y que h a n sido c itadas en la Península: Macropodia deflexa Forest, 1978, m enc ionada en Portugal (F O R E S T , 3978); Rochinia carpenteri (Thomson, 187.3) en el golfo de Vizcaya, Po rtuga l y región su ra t lán t ica españo la (ZA R IQ U IEY , 1968); C ym onom us nor­m a n i Lankester , 1903, de la que T Ü R K A Y (1976 a), c a p tu ra un e jem p la r en P o r­tugal De d is tr ibuc ión m ás res tr ing ida (golfo de Vizcaya, Azores, Sahara) Di­cranodrom ia m ah ieux ii A Milne Edw ards, 188.3.

F ina lm en te m enc ionarem os a M onodaus gu inotae Forest , 1976, especie en ­dém ica del M editerráneo: Islas Baleares, golfo de T a ren to e Is rae l ( F o r e s t

1976), cuya c i ta españo la (F O R E S T 1965), es la m ás occ identa l conocida.

Page 7: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE 1RES AREAS DE LA PENIN SULA IBÉRICA 4 9

P ara acabar m encionarem os a lgunas especies que no han sido c i tadas en las cos tas p en insu la res ibéricas, pe ro que por su d is t r ib u c ió n po d r ían encon­tra rse . Es el caso de Sternodrom ia spinirostris (Miers, 1881) conocida del S a­h a ra a Angola y c i tad a en el M ed ite r ráneo en el golfo de T aren to (P A S T O R E ,

1976) Paragalene longicrura (Nardo, 1868) típ ica del M edite rráneo , au n q u e T ü r k a y (1976b) la c ita en M adeira Parthenope expansa (Miers, 1879) especie afr icana: golfo de Guinea, Sao Tomé, Cabo Verde, C anarias , Azores, M ade ira ( M o n o d , 1956; F o r e s i & G u i n o i , 1966) y M edite rráneo : C reta , Sicilia, Catania, Acitrezza ( P a s t o r e , 1975)

F ina lm ente m enc ionarem os dos especies que qu izás p o d r ían in co rp o ra rse a la i is ta de B ra q u iu ro s ibéricos, es tas son: Geryon tridens Kroyer, 1837, pues M a n n i n g & H o l t h u i s (1981), citan que las c a p tu ra s del golfo de Vizcaya, M a­rruecos, y M ed ite r ráneo son de necesar ia confirm ación , y Heterocrypta m ario ­nis A. Milne E dw ards , 1881.. E s ta ú l t im a si se co n s id e ra com o especie d ife ren ­te de H. m altzam i, tai y com o lo hacen Ios dos a u to re s an te s c itados, y no com o var iedad o fo rm a y por tan to s inón im a de és ta an te r io r (A. MILNE ED­WARDS & B o u v i e r , 1900; B o u v i e r , 1940; Z a r i q u i e y , 1968.)

CONSIDERACIONES TAXONÓMICAS

Existen a lg u n as especies que han p lan teado p ro b lem as de iden tif icación y cuyo e s ta tu s taxonóm ico es cuestionable

El caso de X a n th o incisus y X . granulicarpus es un c la ro ejemplo.. F o r e s i ,

es tu d ian d o Ios X a n th id a e de Ios m ares de E u ro p a ( D r a c h & F o r e s t , 1953) descr ibe u n a v a r ied ad de X. floridus ( = incisus) a la que denom ina granulicar­pus, de d is t r ib u c ió n m ed ite r rán ea , que se d ife renc ia de la t íp ica por el aspec to del caparazón con Ios relieves m ás acusados, d ien tes la te ra le s m ás agudos, c a rp o de las p a ta s am b u la to r ia s con el b o rd e superio r m u y i r r e g u la r y fu e r te ­m en te g ranuloso , dáctilo con una re lación lo n g i tu d /an ch u ra de 5 (en vez de 4), te rce ros m axilípedos con u n a depres ión en el bo rd e su p e r io r del m ero s m ás acu sad a que la fo rm a típ ica y la p igm entac ión del dedo fijo, en el macho, es­tend iéndose por la región pa lm ar P o s te r io rm en te se co n s id e ran com o dos su- bespecies (Z A R IQ U IE Y , 1968).

A l m a ç a (1976), e s tu d ia n d o la zona in f ra l i to ia l p o r tu g u e sa e n c u e n t r a que en el S y SW ex is ten e jem pla res in term edios , viendo u n a var iac ión clinal de casi todos Ios ca rac te re s . Así, cita p a ra el con ju n to de sus m u e s t ra s que un m í­n im o del 50 % t ienen el c a rp o regular y un m áxim o del 50 % l ige ram en te i r r e ­gular, au n q u e n u n c a fu e r tem en te ir regu la r T am poco e n c u e n tra la concavidad típ ica del m e ro del te rce r m axilípedo de X. granulicarpus. Así, co n s id e ra que existe u n a s i tu ac ió n de in te rg radación p r im a r ia o h ib r id ac ió n a lopá tr ica ( M A Y R 1963). P o s te r io rm e n te o tros a u to re s las c i tan com o especies d ife ren tes (por e jem plo ver M A N N I N G & H O L I H U I S , 1981.)

Page 8: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

50 J E GARCÍA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

N u es tro m a te r ia l del su r de E sp añ a p re sen ta u n a g ran variab ilidad . Así, en lo que se refiere al c a rp o de las p a ta s a m b u la to r ia s hay e jem pla res que p re ­sen tan el bo rd e dorsa l desde liso (figs, la , 2a) a ir reg u la r en d is t in to g rad o (fi­g u ra s 3a a 10a) e inc luso m uy ir regu la r (fig. 7a); al igual o c u r re con la o rn a ­m entac ión y su rco o dep res ión longitud inal de la ca ra ex te rna , la cual va desde m uy poco m a rc a d a h a s ta m uy acusada , incluso pueden en c o n tra rse dos ca renas o surcos (fig- 9a).

En lo que a la concavidad del m eros del t e rc e r m axilípedo se refiere, ta m ­bién existe var iab il idad Desde inexistente y con un lóbulo an te ro in te rn o poco acu sad o (fig. Ib, 2b, 4b), con este ú l t im o b ien p a ten te pe ro sin dep res ión acu ­sada (fig 5b), a p re se n ta r un á re a poco cóncava pe ro d e lim itada por g ránu los rom os o esp inosos (fig. 6b, 7b), h a s ta e n c o n tra rse la expresión típ ica de X. gra­nulicarpus (fig. 8b, 9b); inc luso se pueden observar variac iones e n tre Ios dos m axilipedos de un m ism o individuo (fig. 10b).

El ca rá c te r de Ios dáctilos tam poco es válido, pues en Ios e jem plares m ed i­dos va ind is t in tam en te de .3.5 a 4.8, lo cual fue tam bién m enc ionado por Al- MAÇA (1976).

De acu e rd o a estos d a tos pensam os que no existe motivo a lguno p a ra m a n ­tener com o válidas las dos especies. Existe u n a variab il idad m an if ie s ta en las cos tas del su r de la P en ínsu la Ibér ica en todos Ios ca ra c te re s u ti l izados p a ra d ife renc iar las dos en tidades , observándose u n a elina, por lo que m an if ies tan un fenotipo algo d ife ren te debido a las d is t in ta s condiciones am bien ta le s exis­ten tes en el Atlántico y M editerráneo. Por o tro Iado la var iab il idad de algunos ca rac te re s , como la p igm entac ión del dedo fijo y la fo rm a de Ios d ien tes del caparazón , e ra ya conocida incluso en especím enes atlánticos; D r a c h & F O ­

REST m encionaron que e jem pla res de M aur itan ia y Cabo Verde, en lo que a estos ca ra c te re s se refiere , p re sen tab an un aspec to que Ios ap ro x im ab an más a las fo rm as m e d i te r rá n ea s que a las de B retaña .

Finalm ente , m encionarem os que tam poco existe un m ecan ism o de a is la­m ien to rep roduc tivo en la época de puesta . En am b as fo rm as se localiza en tre Ios meses de m arzo-abril a julio (Z ARIQ UIE Y, 1968).

O tro caso a m encionar es el de Macropodia longipes y M. tenuirostris, que si bien fueron y son co ns ide radas como especies d is t in tas por a lgunos au to res ( F o r e s t 1964; F o r e s t y Z a r i q u i e y , 1964; Z a r i q u i e y , 1968; M a n n i n g y H o l t ­

h u i s , 1981; etc.); F o r e s t (1978) cuestiona la validez de las dos especies consi­d e ran d o que se i r a ta de dos subespecies, aunque no d e sc a r ta ia posib ilidad de que sean sólo dos fo rm as adapta tivas .

Los ca ra c te re s básicos que se utilizan p a ra d ife renc ia r la s son: la longitud del rostro , que no so b re p a sa la m itad de Ios flagelos an tena les en tenuirostris y llega a la región d is ta l en longipes; la re lación long itud-anchura del c a p a ra ­zón, que es p róx im a a 2.0 en tenuirostis y a 2.5 en longipes. Además, e s ta ú lt i­m a especie p re se n ta las p a ta s m ás largas y las esp inas m ás d esarro lladas .

Page 9: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE TRES AREAS DE LA PENÍNSULA IBERICA 5 !

nÍN

F íg s 1 a IO — X a n t h o i n c i s u s , a — v i s t a e x t e r n a p a r c i a l (d e l c a r p o ) d e Ios p r i m e r o s p e r e i ó - p o d o s ; h — d e t a l l e d e la p a r t e s u p e r i o r d e l m e r o s d e Ios t e r c e r o s m a x i l í p e d o s . E j e m p l a r e s d e la s f i g u r a s 1 a 6 d e M á l a g a (3, 4 y 5 d e u n a m i s m a m u e s t r a a u n o s 2 m e t r o s d e p r o f u n d i ­dad); 7 y 8 d e A l m e r í a ( c a b o d e G ata) , 9 d e M u r c i a ( c a b o d e P a l o s ) y 10 d e B a r c e l o n a (A r e n y s

d e Mar).

Page 10: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

52 I E GARCIA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

F O R E S T (1978), ya m enciona que hay u n a pe rfec ta hom ología en la posición de las esp inas y tubé rcu los del caparazón , ep is tom a y apéndices en las dos es­pecies, al igual que u n a sem ejanza en Ios p leópodos y que e jem plares de tenui- rostís del goiío de Vizcaya ( = Gascuña) al golfo de Cádiz p re sen tan ro s tro s re­la tivam ente largos y esp inas d esa rro l lad as que hacen que no es tén lejos de Ios longipes de ro s tro cor to y caparazón m o d e ra d a m e n te espinoso. En lo que se refiere a la relación longitud rela tiva del ro s t ro con las an tenas , es te m ism o au to r m enciona que le p arece artificial..

Según n u e s t ro m ate r ia l p roceden te de Galicia y C an táb rico (Cam paña Ca­rioca 8.3 I E O. y Ría de Arosa), Málaga (coi JEGR) y C a ta luña (Barcelona y Ro­sas, p a r te p ro ceden te de la colección Zariquiey, f rascos 225 y 304), co n s id e ra ­mos que nos enco n tram o s con una ún ica especie.

El ro s tro es b a s tan te variable , s iem p re so b rep asa Ios pedúncu los an tena les y su ápice a lcanza desde m ás o m enos la m itad del flagelo al ex trem o dista! de éste, m ás ra ra m e n te lo sob repasa Es m ás largo en Ios m achos Es desde rectilíneo, m ás o m enos levantado, a cu rvado con el ápice hacia aba jo (fig 11)

F i g I I , — M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s V i s t a e s q u e m á t i c a la te r a l d e l r o s t r o y a n t e n a s E j e m p l a ­res . A, B, C, p r o c e d e n t e s d e l C a n l á b i i c o ; D y E. R ía d e A r o s a y p l a t a f o r m a g a l l e g a r e s p e c t i v a ­m e n t e ; F. G. H, I, d e M á la g a : I. K. L y M. d e B a r c e l o n a T o d o s m a c h o s La r e l a c i ó n lo n g i ­t u d / a n c h u r a d e é s t o s e s (de A a M) 3 2 2 /15 .6 , 2 3 8 /12 . 2 8 .3 /1 3 4 , 2 0 .3 /1 0 7, 3 4 .6 /1 6 8; 2 8 8 /1 3 7,

2 4 2/12 3. 27 3 /1 4 2, 24 9 /1 2 5; 32 15/14 3, 23 6 /12 , 2 8 3 /13 8. 16 7 5 /7 9 0

Page 11: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE 1 R E S AREAS DE LA PENÍNSULA IBÉRICA 53

La esp inulac ión no se m u e s t ra com o ca rác te r d is tin tivo neto La relación long itud /anchura del caparazón , depende en p a r te de la longi­

tud del rostro. N ues tro s e jem pla res (aquellos con el ro s tro entero) p resen tan unos valores medios, en lo que a e s ta relación se refiere, que van desde 1.94 (máx-min.: 1 75-2 06) en Ios del N de España, de 1 97 (máx.-min.: 1.73-2.17) en Ios de Málaga, h a s ta 2 09 (máx-mín: 1.81-2 34) en Ios de las cos tas ca talanas. Si consideram os sólo a Ios m achos, lo que es más indicativo, pues la m edia d e ­p en d erá de la p ropo rc ión de e jem plares m edidos de am bos sexos, e n c o n tra ­mos que és ta es de 1.94 en Ios del N, de 2.05 en Ios del S y de 2 2 en Ios del NE, lo que parece indicar una variac ión elina! de este ca rác te r con fo rm e pe­n e tram o s en el M editerráneo.

Por o tro iado es ya conocida la variab il idad m orfológica in traespec ií ica e n ­tre e jem plares m e d i te r rán eo s y a tlá ticos, ocas ionada por las d ife ren tes condi­c iones y ca ra c te r ís t ic a s de estos m ares , incluso d en tro del género Macropodia. Así FO REST (1978) m enciona la existencia de d iferencias m orfológicas en tre las poblaciones a t lán t icas (Roscoff) y m ed ite r rán eas (Banyuls) de la especie Macropodia rostrata, que son tam bién tra tadas , co m en tad as y d ib u jad as por I n g l e & M a n n i n g (1982), Ios cua les m encionan la ex is tenc ia de e jem pla res con ca rac te r ís t ic a s in te rm ed ias en las costas del NW de E spaña

De acu erd o con lo referido, noso tros opinam os, en princ ip io y de acu e rd o con F O R E S I (1978), que resu l ta m uy difícil poder cons ide ra r válidas a m b a s e s ­pecies pues Ios ca ra c te re s u tilizados p a ra d ife renc iar las se m u e s t ra n v a r ia ­bles, observándose u n a trans ic ión en tre u n a «forma» a t lán t ica (tenuirostris) y o t ra m ed ite r rán ea {longipes). Por ello, en el p resen te t rab a jo se cons ide ran com o sim ples fo rm as ad ap ta t iv as No obstan te , deb ido a q ue todav ía no ha po ­dido ser revisado m a te r ia l de o t ra s zonas y po r la exis tencia de pequeños e jem plares m achos con el ro s tro corto , p roceden tes de la Ria de Arosa (en el M ed ite r ráneo lo p re se n ta n más largo, au n q u e esto pos ib lem ente se d eb a a la var iab il idad m encionada), e s ta opinión d eb e rá ser ra t i f icad a en trab a jo s p o s­te rio res

AGRADECIMIENTOS

D eseam os ag radecer al In s t i tu to de Investigaciones P esqueras de B a rce lo ­n a el p ré s ta m o de m a te r ia l p roceden te de la colección Zariquiey (Macropodia longipes). AI Dr. I Olaso, del In s t i tu to Españo l de O ceanografía de S an tan d e r , por el envío de e jem p la re s de Macropodia p roceden tes del C an tábrico . F ina l­m en te al Dr J T em plado por Ios especím enes de E u ryn o m e spinosa, p ro ce ­den tes de Cabo de Palos (Murcia) que tan am ab lem en te nos regaló.

Page 12: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

54 I E GARCÍA-RASO. E GONZÂLEZ-GURRIARAN. F SARDA

BIBLIOGRAFÍA

A b e l e , L. G — 1982 . B i o g e o g i a p h y í n : L. A b e le (ed) , B i o l o g y o f C r u s ta c e a , i ( 6 ) : 2 4 1 -3 0 4 A l m a ç a , C. — 1976 . T h e l i t t o r a l p o r t u g a i s , z o n e d ' i n t e r g r a d a t i o n e n t r e X a n t h o i n c i s u s in c i s u s

(L ea ch ) e t X . i n c i s u s g r a n u l i c a r p u s (F ores t) . T H JU A P , 8 (1): 59 -61 .A l m a ç a , C — 1 9 8 5 a . C o n s i d e r a ç ô e s z o o g e o g r á f i c a s s o b r e la f a u n a ib é r i c a d e B r a c h y u r a (D e ­

c a p o d a . C r u s t a c e a ) A r q u . M u s B o c a g e , s e r A. 3 (4): 51 -68 .A l m a ç a , C — 1 9 8 5 b . E v o l u t i o n a r y a n d z o o g e o g r a p h i c a l r e m a r k s o n th e M e d i t e r r a n e a n fa u n a

o f b r a c h y u r a n c r a b s . In: M M o r a i t o u - A p o s t o l o p o u l o u a n d V K i o r t i s ( e d s ) M e d i t e r r a n e a n M a r i n e E c o s y s t e m s P l e n u m P u b l . C o r p , 3 4 7 -3 6 6

B o u v i e r , E L — 1 9 4 0 D é c a p o d e s M a r c h e u r s F a u n e F r , 37: 1-404C h r i s t i a n s e n . E. L — 1 9 6 9 C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a . M a r I n v e r t S c a n d , 2: 1-143 C h r i s t i a n s e n , E L — 1982. A r e v i e w o f th e d i s t r i b u t i o n o f C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a

in t h e N o r t e a s t A t la n t ic . Q u a d L a b T e c n a l P e s ca . 3 (2-5): 3 4 7 -3 5 4 D r a c h , P. & J F o r e s t . — 1953 . D e s c r i p t i o n e t r é p a r t i t i o n d e s X a n t h o d e s m e r s d ’E u r o p e

Arch . Z o o l E x p . G é n , 90 : 1-36 F o r e s t , í — 1964 Le g e n r e M a c r o p o d i a L e a c h e n M é d i t e r r a n é e . II R e m a r q u e s s u r la n o ­

m e n c l a t u r e e t l e s s y n o n y m i e s ( C r u s ta c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) B u l l M u s N a t d 'H i s t n a l , 2 s e r . , 3 6 (3) 348-354.

F o r e s t , J — 1965. C a m p a g n e s d u « P r o f e s s e u r L a c a z e - D e t h ie r s » a u x B a lé a r e s : J u in 1953 e t a o û t 1 9 5 4 C r u s t a c é s D é c a p o d e s Vie e t M i l i e u , 16 (1B): 325 -4 1 3

F o r e s t , J. — 1 9 7 6 U n e e s p è c e n o u v e l l e d e X a n t h i d a e d e s e a u x b a t h y a l e s d e M é d i t e r r a n é e : M o n a d a e u s g u i n o t a e s p n ov . T H J J A P , 8 (1): 63 -69

F o r e s t J — 1978 Le g e n r e M a c r o p o d i a L ea c h d a n s l e s e a u x a t l a n t i q u e s e u r o p é e n n e s (C ru s ­t a c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) C a h B i o l M ar. 19: 3 2 3 -3 4 2

F o r e s t , J & D G u i n o t — 1966 C r u s t a c é s D é c a p o d e s : B r a c h y u r e s . In C a m p a g n e d e la C a ly p s o d a n s le g o l f e d e G u i n é e e t a u x î l e s P r in c ip e . S a o T o m é e t A n n a b o n (1956) A n n I n s t

O c e a n o g (M o n a c o ) , 44: 2 3 -1 2 4 F o r e s t , I. & R. Z a r i q u i e y A — 1964 Le g e n r e M a c r o p o d i a L e a c h e n M é d i t e r r a n é e I D e s c r i p ­

t io n e t é t u d e c o m p a r a t i v e d e s e s p è c e s (C r u s t a c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) B u l l M u s d 'H i s t n a t , 2 s e r . , 3 6 (2) 222-244 .

G a r c Ia - R a s o . J E . — 1984. B r a c h y u r a o f th e c o a s t o f S o u t h e r n S p a i n ( C r u s t a c e a , d e c a p o d a ) S p i x i a n a , 7 (2): 105-113

G a r c í a - R a s o , J E — 1985 N u e v a s a p o r t a c i o n e s a la f a u n a d e C r u s t á c e o s D e c á p o d o s d e la i s l a d e A i b o r á n ( E s p a ñ a ) A c t a s d o I I C o n g r e s s o E n t o m o l , L i s b o a . 11-18

G a r c í a - R a s o , J. E & A B a r r a j ú n — 1983 C o n t r i b u c i ó n a l c o n o c i m i e n t o d e Ios X a n t h i d a e M a c L e a y ( C r u s t a c e a . D e c a p o d a , B r a c h y u r a ) d e l S u r d e E s p a ñ a . M o n T r a b Z o o ! , 3-4 (1981-1982): 3-14

G o n z Al e z - G u r r i a r An . E . & M M é n d e z . — 1 9 8 5 . C r u s t á c e o s D e c á p o d o s d a s c o s t a s d e G a l ic ia I. B r a c h y u r a . C u a d A r e a C ie n B i o l . S e m i n E s t G a leg o s , 2 , O C a s l r o - S a d a , A C o r u ñ a . E d O C a s t r o . 1-242

G u i n o t , D. — 1 9 6 9 S u r d i v e r s X a n t h i d a e n o t a m m e n t s u r A c t a e a D e H a a n e t P a r a c ta e a g e n n o v . ( C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a ) Cah. Pacif .. 13: 2 2 3 -2 6 7 .

I n g l e , R. W. — 1 9 8 0 B r i t i s h C r a b s . O x fo r d U n iv P r e s s & B r i t i s h M u s e u m ( N a t H i s t ). 1-222 I n g l e , R W & R. B M a n n i n g — 1982. V a r ia t io n , s y n o n y m y a n d d i s t r i b u t i o n o f th e s p id e r

c r a b M a c r o p o d i a r o s t r a t a ( L in n a e u s ) Q u ad . L a b T e c n o l P esca , 3 (2-5): 2 7 1 -2 8 3 L a g a r d e r e . I. P. — 1973 D i s t r i b u t i o n d e s D é c a p o d e s d a n s le s u d d u g o l f e d e G a s c o g n e R e v

T r a v . I n s t P è c h e s m a r i i . 3 7 (1): 77 -95 L l e r a , E . M . & J A O r t e a — 1974 N u e v a s c i t a s d e C r u s t á c e o s D e c á p o d o s p a r a e l N o r t e d e

E s p a ñ a . A s t u r n a t u r a , 2: 91-101 M a n n i n g , R B & L B H o l t h u i s . — 1981 W e s t A fr ic a n B r a c h y u r a n C r a b s ( C r u s ta c ea : D e c a ­

p o d a ) S m i t h . C o n t i : Zoo!. , 306: 1-379 M a y r , E. — 1963. A n i m a l s p e c i e s a n d e v o l u t i o n H n r v a d U n iv P r e s s , C a m b r ig e , M a ss . M i l n e E d w a r d s . A & E L B o u v i e r — 1900. B r a c h y u r e s e t A n o m u r e s . In: C r u s t a c é s D é c a p o ­

d e s , P r e m i è r e p a r t ie . E x p é d i t i o n s S c i e n t i f i q u e s d u T ra v a i l l e r e t d u T a l i s m a n p e n n d a n t le s a n n é e s 1880. 1881 , 1882 , 1883: 1-396

Page 13: Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · La fauna de Braquiros de la Península Ibérica está compuesta por 116 es pecies, de las que sólo 52 han sido citadas

BRAQUIUROS DE 1R ES AREAS DE LA PENINSULA IBÉRICA 55

M i r a n d a y R i v e r a , A — 1933. E n s a y o d e u n c a t á l o g o d e Ios C r u s t á c e o s D e c á p o d o s m a r i n o s d e E s p a ñ a y M a r r u e c o s e s p a ñ o l . N o t a s y r e s ú m e n e s , B o l . I E . O , ser 2, 67: 1-72.

M o n o d , T H — 1956 . — H i p p i d e a e t B r a c h y u r a o u e s t - a f r i c a i n s M e m I F A N . . 45: 1-674 NoEl, P. & J M A m o u r o u x . — 1977. S u r la p r e s e n c e ¿ ' A s t h e n o g n a t h u s a t l a n t i c u s M o n o d

1932, ( C r u s t a c e a B r a c h y u r a ) d a n s la r é g i o n d e B a n y u l s - s u r - M e r ( M é d i t e r r a n é e ) Vie e t M i ­l i e u , s e r . A . 2 7 (1): 135-136

N u n e s - R u i v o , L. — 1961 C r u s t a c e a D e c a p o d a (I- G a i a t h e i d e a e t B r a c h y u r a ) R é s S c C a m p a g ­n e d u N N P «F a i a l « d a n s l e s e a u x c ô t i è r e s d i t P o r t u g a l (1957). 4: 1-.36

P a s t o r e , M — 1975 R i s c o p e r t a d i P a r t h e n o p e e x p a n s u s M ie r s , in M e d i t e r r á n e o M e m B io l M a r i n e O c e a n g . , n e w s e r , 5 (6): 145-154

P a s t o r e , M. — 1976 D e c a p o d a C r u s t a c e a in th e G u l f o f I a i a n t o a n d th e G u l f o f C a ta n ia w i t h a d i s c u s s i o n o f a n e w s p e c i e s D r o m i i d a e ( D e c a p o d a B r a c h y u r a ) in th e M e d i t e r r a n e a n S e a . 7 H J U A P , 8 (1) : 105-117

S t e v c I c , Z . — 1983 G e o g r a p h i c d i s t r i b u t i o n o f th e A d r ia t i c d e c a p o d C r u s t a c e a J H J U A P , 19 (1-4): 3 69 -375 .

lüRKAY. M. — 1 9 7 6 a D e c a p o d a R e p t a n t ia v o n der p o r t u g i e s i s c h e n u n d m a r o k k a n i s c h e n K ü s ­te A u s w e r t u n g d e r F a h r t e n 8. 9c (1967) , 19 (1970) , 2.3 (1971) u n d 3 6 (1 9 7 5 ) v o n F. S « M e ­t e o r » «M e t e o r » F o r s c h - E r g e b n i s s e , R e ih e D, 23: 23-44.

I ü r k a y , M — 1 9 7 6 b . D i e M a d e i r e n s i s c h e n B r a c h y u r e n d e s M u s e u M u n i c i p a l d o F u n c h a l u n d d e s d o r s c h u n g s - i n s t i t u t s s e n k e n b e r g I F a m i l i e n : D r o m i i d a e , H o m o l i d a e . C a la p p id a e , L e u c o s i i d a e , C a n c r id a e . P o r t u n id a e . X a n t h i d a e , G e r y o n i d a e , G o n e p l a c i d a e u n P a l i c i d a e (C r u s ta c ea : D e c a p o d a ) B o l M u s M u n i c i p a l d o F u n c h a l , 3 0 ( 1 3 3 ) : 5 7 - 7 4 .

Z a r i q u i e y A., R — 1968 C r u s t á c e o s D e c á p o d o s I b é r i c o s ¡ n v P e s q u , 32: 1-510