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ESTRUTURA GEOLÓGICA ALLYNE FELLER

Estrutura Geológica-mat 2011(2)

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ESTRUTURA GEOLÓGICA

ALLYNE FELLER

Tomando como base o mapa das placas tectônicas acima, responda:a) Em qual placa tectônica encontra-se o Brasil?

b) Qual placa tectônica está a Leste da do Brasil? Qual seu movimento em relação ao Brasil?c) Qual placa tectônica está a Oeste da do Brasil? Qual seu movimento em relação ao Brasil?

d) Porque o Brasil está livre de vulcões ativos?

• Nas áreas emersas, a crosta terrestre é formada por três tipos de estruturas geológicas, as quais são caracterizadas pelos tipos de rochas predominantes e o seu processo de formação, e pelo tempo geológico em que surgiram.

• Essas estruturas geológicas são os dobramentos modernos, os maciços antigos ( escudos cristalinos ), e as bacias sedimentares.

DOBRAMENTOS MODERNOS

• Dobramentos Modernos: são os trechos da crosta terrestre de formação recente e, por essa razão, compostos por rochas mais flexíveis e maleáveis, situadas relativamente próximas às zonas de contato entre placas tectônicas (zonas convergentes).

• Devido à pressão de uma placa sobre a outra, esta parte da crosta dobra-se num processo lento e contínuo, dando origem às montanhas.

As setas horizontais indicam as forças tectônicas, enquanto que a seta vertical indica o movimento de dobramento da crosta terrestre

SINCLINAL

ANTICLINAL

ISOSTASIA OU MOVIMENTO ISOSTÁTICO

Se um determinado bloco for suportado por materiais mais plásticos e mais densos que ele,

então, estes blocos devem flutuar nesse

substrato de acordo com o princípio de

Arquimedes, tal como acontece quando se colocam blocos de

madeira, gelo ou barcos num dado volume de

água.

ISOSTASIA• Condição de equilíbrio entre as diferentes

massas rochosas da superfície da Terra devido à diferença de densidade existente entre as partes da mesma.

MACIÇOS ANTIGOS• Maciços Antigos: também chamados escudos

cristalinos, são os terrenos mais antigos da crosta terrestre. Datam da era Pré-Cambriana (Arqueozóica e Proterozóica) e são constituídos basicamente por rochas magmáticas e metamórficas.

• Nos maciços que se formaram na era Proterozóica ocorrem as jazidas de minerais metálicos, como, por exemplo, as de ferro, ouro, manganês, prata, cobre, alumínio, estanho.

• A pressão do magma sobre estas estruturas antigas provoca fraturas ou falhas na litosfera ( crosta terrestre ) e, posteriormente, o deslocamento vertical de grandes blocos, soerguendo e rebaixando a superfície.

RJ E SEUS MACIÇOS ANTIGOS

O Rio de Janeiro é dividido por 3

maciços, representados em

vermelho no mapa.Os Maciços da Tijuca, da Pedra Branca e do Mendanha.A cidade se expandiu ao redor e por entre estas formações. Estes grupos de morros tornam a tarefa de conectar as diversas regiões da cidade um desafio à parte, restringindo em muito as rotas por onde seria possível construir vias de transporte eficientes e não muito custosas.

BACIAS SEDIMENTARES

• Bacias Sedimentares: começaram a se formar apenas na era Paleozóica.

• Resultam da acumulação de sedimentos provenientes do desgaste das rochas ; de organismos vegetais ou animais; ou mesmo de camadas de lavas vulcânicas solidificadas.

• São nestas estruturas que se formam importantes recursos minerais energéticos, como o petróleo e o carvão mineral( sedimentares orgânicas).

CAMADA DO PRÉ-SAL/BACIA SEDIMENTAR ORGÂNICA

CAMADA DO PRÉ -

SAL

As rochas são classificadas em: • ígneas ou magmáticas: são rochas formadas pelo

esfriamento e solidificação de elementos endógenos, no caso, o magma pastoso. São exemplos de rochas magmáticas: granito, basalto, diorito e andesito.(elas podem ser intrusivas ou extrusivas)

• Sedimentares, esse tipo de rocha tem sua formação a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de rochas. São exemplos de rochas sedimentares: areia, argila, sal-gema e calcário.

• Metamórficas, esse tipo de rocha tem sua origem na transformação de outras rochas, devido à pressão e temperatura. São exemplos de rochas metamórficas: gnaisse (formado a partir do granito), ardósia (originados da argila) e mármore (formação calcária).

Magmática intrusiva

Magmática extrusiva

sedimentares

metamórficas

RELEVO TERRESTRE

• Agentes modificadores do relevo

• A geomorfologia estuda o relevo.

• Assim, ela se relaciona intimamente com a geologia e a geografia. Enquanto a primeira fornece vários conhecimentos relativos às rochas e aos minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; a Segunda fornece subsídios importantes sobre o clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, a produção do espaço geográfico e suas conseqüências ambientais, entre outros.

Agentes internos ou endógenos

• São as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas temperaturas das camadas mais profundas.

• Geralmente essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia.

a) Tectonismo

• Também denominado diastrofismo (distorção), caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas.

• Esses movimentos podem ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese).

EPIROGÊNESE E OROGÊNESE• A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos

verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental.

• São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de ano para que ocorram.

• A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras.

• Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originaram-se dos movimentos orogênicos.

EPIROGÊNESE

OROGÊNESE

FORÇAS HORIZON-

TAIS

FORÇAS HORIZON-

TAIS

b) Vulcanismo• Vulcão é uma elevação cônica terminada em cratera,

formada por uma fenda na crosta terrestre, por meio da qual massas rochosas em fusão e gases procedentes do interior da Terra atingem a superfície do planeta, por um condutor ou canal denominado chaminé.

• Os vulcões são comuns em zonas de encontro das placas tectônicas.

• Existem , no planeta, duas áreas onde se concentram: uma é a região do Círculo de Fogo do Pacífico (da Cordilheira dos Andes às Filipinas); a outra, o Círculo de Fogo do Atlântico (da América Central, passando pelas Antilhas, até Açores e Cabo Verde).

c) Abalos sísmicos• São movimentos vibratórios provocados pelos

desmoronamentos internos da crosta terrestre e propagam-se em todas as direções em forma de ondas sísmicas, que chegam à superfície e podem ser registradas pelos sismógrafos.

• O ponto do interior da Terra onde se origina o terremoto denomina-se hipocentro ou foco, e o ponto na superfície terrestre onde ele alcança maior intensidade, epicentro.

• Se o epicentro estiver no fundo do mar, forma-se um tsunami, nome japonês dado às ondas gigantescas (maremotos), que chegam a atingir 30 metros de altura, propagando-se a grandes velocidades e arrasando zonas litorâneas. Esses fenômenos são freqüentes na costa asiática do Pacífico.

Agentes externos ou exógenos• Existem agentes externos, na superfície

terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra.

• A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão.

• A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e pela ação e energia do agente erosivo.

• Assim, por exemplo, certas regiões desérticas são submetidas a enormes diferenças de temperatura. Durante o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à perda de calor, menos de 0ºC. Essas mudanças bruscas produzem finas aberturas nas rochas, que pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.

• O vento é outro agente de erosão. Sua ação engloba três fases: a de desgaste da rocha (erosão); a de transporte de materiais resultantes dessa erosão e, por fim, a deposição desses sedimentos, dando origem a outra forma de relevo.

• A água, em seus estados líquido e sólido, atua sobre o relevo. As águas da chuva e do degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande importância ao transformarem-se em rios torrenciais.

• A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso superior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à medida que se vai aproximando das planícies.

• O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de praias ou no desgaste de encostas, que no Brasil são conhecidas como falésias.

• Mas, sem sombra de dúvidas, o agente externo que mais tem transformado o relevo tem sido o homem, através de grandes obras, da mineração, da urbanização, dentre outros fatores. O que a natureza levou bilhões de anos para formar o homem levas anos ou menos para modificar ou mesmo destruir.

INTEMPERISMO• O termo intemperismo é aplicado às

alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra.

• Intemperismo Químico – Implica

em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água.

• Intemperismo Físico ou Mecânico – Envolve processos que

conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes.

• Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.

Intemperismo biológico

• É produzido pelas bactérias, produzindo a decomposição biótica de materiais orgânicos. Este tipo de intemperismo produz os solos mais férteis do mundo, sendo muito comum na Rússia e na Ucrânia.

• São as chamadas terras negras ou tchernoziom.

EROSÃO• Chamamos de erosão ao desgaste da superfície do planeta

por agentes naturais,como o vento, água de chuva, rios, mares e geleiras, que possibilitem transporte de material. Processo erosivo é o processo mecânico na superfície pelo intemperismo físico, químico e biológico.

• A erosão é um momento "rápido" se comparado com o Intemperismo e o Transporte Sedimentar.

• Os agentes intempéricos de tanto forçar e desgastar uma rocha, por final, a "quebram", ocorrendo então a erosão.

• Os sedimentos (fragmentos da rocha) são então transportados para ambientes de sedimentação. Dessa forma, podemos dizer que a erosão é a "quebra da inércia de uma rocha intemperizada".

Erosão eólica; Erosão marinha ou abrasão

• EÓLICA - É provocada pelo vento. A acumulação dos sedimentos originados pela erosão eólica forma Loess, duna e Ergs.

• MARINHA OU ABRASÃO - O embate das ondas é

capaz de desgastar as rochas , ocorrendo intemperismo devido à energia dissipada e às partículas de areia transportadas em suspensão pela água.

• As correntes marinhas litorâneas distribuem o material erodido ao longo da crosta. Variações sazonais nos movimentos destas correntes podem levar ao retrabalhamento de sedimentos já depositado nas praias.Outros tipos de esculturas produzidas pela abrasão são as falésias.

Erosão pluvial; Erosão fluvial; Erosão glacial;

Erosão antrópica

• PLUVIAL -É através das chuvas que essa erosão

acontece.Apesar de demorar muitos anos para essa mudança ser notada,a chuva é um agente da erosão.

• FLUVIAL- Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem,o solo vai se modificando como modelo do rio.Este

também é um processo muito lento.

• GLACIAL - A Erosão Glacial é realizada através da neve(que é água também mas em outro estado)ou gelo. A erosão forma fiordes, enquanto a acumulação desta ,forma as morainas ou também chamadas morenas.

• ANTRÓPICA - Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural. Nós temos consciência e controle desse tipo de erosão.

Formas de relevo• Vamos destacar as quatro principais: planície,

planalto, depressão e montanha.

• a) Planície

• Relevo plano, de poucos declive e altura, a planície corresponde a uma bacia de sedimentação que se acumulou no passado, e continua se acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios, mares e ventos.

• Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a lagos e mares, onde o trabalho de erosão é mais intenso. Sua altitude aproximada é de 0 a 200 m acima do nível do mar.

b) Planalto

• O planalto apresenta relevo de altitudes elevadas, superfície quase plana e altura variada, onde o processo de erosão supera o de sedimentação.

• Pode surgir entre cadeias montanhosas. Para essa forma de relevo, geralmente se considera um mínimo de 500 m de altitude. As bordas dos planaltos podem apresentar-se sob forma de paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves.

• No Brasil, os planaltos têm altura modesta.

c) Montanha• É uma grande elevação da crosta terrestre.

Semelhante a um cone. Montanhas em série formam cadeias ou cordilheiras. As maiores cordilheiras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação geológica recente, apresentam alturas elevadas e cumes pontiagudos.

• As montanhas sempre despertaram o espírito ousado e curioso do homem, que tentou conquistá-las, muitas vezes com esforços sobre humanos.

d) Depressão• Relevo situado abaixo do nível do mar ou de

terras circundantes.

• As depressões podem ser relativas ou absolutas.

• Consideram-se depressões absolutas as áreas continentais abaixo do nível do mar.

• As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície vizinha.

ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

• • Escudos cristalinos: são áreas cuja

superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geológica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro.

• Nas regiões que se formaram no Arqueano (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos tipos de rochas, com destaque para o granito.

• Em terrenos formados no Proterozóico, são encontradas rochas metamórficas, onde se formam

minerais como ferro e manganês.

• • Bacias sedimentares: estrutura

geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 58% do país.

• Em regiões onde o terreno se formou na era Paleozóica, existem jazidas carboníferas.

• Em terrenos formados na era Mesozóica, existem jazidas petrolíferas.

• Em áreas da era Cenozóica ocorre um intenso processo de sedimentação, correspondem às planícies.

• • Terrenos vulcânicos: esse tipo de

estrutura ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece por ser uma formação mais rara.

• Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas deram origem a rochas, como o basalto e o diabásio, o primeiro é responsável pela formação dos solos mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.

SOLO• O solo é formado a partir da rocha (material duro que também

conhecemos como pedra), através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas, diminuindo o seu tamanho, até que viram um material mais ou menos solto e macio, também chamado de parte mineral.

• Logo que a rocha é alterada e é formado o material mais ou menos solto e macio, os seres vivos animais e vegetais (como insetos, minhocas, plantas e muitos outros, assim como o próprio homem) passam a ajudar no desenvolvimento do solo.

• Eles atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que vivem no nosso planeta. Além disso, os seres vivos quando morrem também vão sendo misturados com o material macio e solto, formando o verdadeiro solo.

COMPOSIÇÃO

• O solo é composto de quatro partes: ar; água; matéria orgânica (restos de pequenos animais e plantas); parte mineral (que veio da alteração das rochas, ou seja a areia da praia, o barro que gruda no sapato e o limo que faz as pessoas escorregarem).

• Dentro do solo existem pequenos furinhos, que chamamos de poros do solo, onde ficam guardados a água e o ar que as raízes das plantas e os outros organismos necessitam para beber e respirar.

• Como numa esponja que usamos para tomar banho, existe água e ar dentro do solo.

OBSERVE QUE GRANDE

PARTE PODE SER MUITO

BEM UTILIZADA

PERFIL DO SOLO

Tipos de solos

• a) Latossolos: próprios de climas quentes e úmidos,muito profundos,extremamente lixiviados e pouco férteis.

• Obs. em geologia, chamamos de lixiviação ao processo de “arraste” ou

“lavagem” dos sais minerais presentes no solo, caracterizando uma forma inicial de erosão, ou erosão leve.

• A lixiviação, neste sentido, ocorre quando o solo fica demasiadamente exposto (por causa de desmatamento, queimadas ou sobrepastoreio) e, com a ação gradativa das chuvas vai tendo seus materiais arrastados tornando-se primeiro infértil, e depois, podendo ocasionar erosões graves (voçorocas) dependendo do tipo de solo e grau de exposição.

PODZOL• Seu nome significa em russo "embaixo das cinzas“.

• O podzol é um tipo de solo característico de climas frios e úmidos (Canadá, Escandinávia e Rússia setentrional) ou temperado frio (vertente atlântica da Europa), com abundantes precipitações, que se caracteriza por uma alta lixiviação, que propicia que uma grande quantidade de substâncias superficiais migrem a níveis inferiores.

• O frio provoca uma decomposição lenta da matéria orgânica, principalmente de árvores que dão lugar à formação de um húmus ácido .

• Enriquecido pela acumulação de óxidos de ferro e húmus. São férteis.

• DE PRADARIA

• Rico em matéria orgânica e cálcio;regiões subúmidas de clima temperado;muito férteis (o que ocorre na Ucrânia ,de nome Tchernoziom,é considerado um dos mais férteis do mundo).

• DESÉRTICOS

• Bastante rasos e pouco férteis.

outros• Salinos –alta concentração de sais solúveis;regiões áridas e

semi-áridas e proximidades do mar;baixa fertilidade.

• Hidromórficos – locais de grande umidade(proximidade de rios e lagos e planícies de inundação ),quando drenados são férteis.

• Litossolos-locais de alta declividade assentados diretamente sobre a rocha inalterada.

• Aluviais - aluviais: são formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Ex. solos de várzea. Quando os sedimentos são transportados pelo vento,formam-se o chamado LOESS ,de coloração amarela,que ocorrem sobretudo na China,mas também na Europa.

O combate à erosão

• Com o objetivo de anular, ou pelo menos minimizar, os problemas causados pela erosão em áreas agrícolas, foram desenvolvidas técnicas.

• - Terraceamento: consiste em fazer cortes formando degraus - os terraços - nas encostas das montanhas, o que, além de possibilitar a expansão das áreas agrícolas em países montanhosos e populosos, dificulta, ao quebrar a velocidade de escoamento da água, o processo erosivo.

• Essa técnica é muito comum em países asiáticos, como a China, o Japão, a Tailândia; o Nepal, etc.

TERRACEAMENTO/INDONÉSIA

• Curvas de nível: esta técnica consiste em arar o solo e depois fazer a semeadura seguindo as cotas altimétricas do terreno, o que por si só já reduz a velocidade de escoamento superficial da água da chuva.

• Com esse método simples, a perda de solo agricultável é sensivelmente reduzida.

• O cultivo seguindo as curvas de nível é feito em terrenos com baixo declive, propício a mecanização. É comum em países desenvolvidos, onde a agricultura é bastante mecanizada: Grandes Planícies, nos EUA e no Canadá; planície Champagne, na França; Grande Bacia Australiana, etc.

CURVAS DE NÍVEL EM PORTUGAL

• Rotação de culturas: em cultivos que deixam boa parte do solo exposto à erosão (algodão, café, etc.), é comum plantar, entre uma fileira e outra, espécies leguminosas (feijão, por exemplo), que recobrem bem o terreno.

• Essa técnica, além de evitar a erosão, garante o equilíbrio orgânico do solo.

ROTAÇÃO DE CULTURAS