ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE MATERIAL “O GLOSSÁRIO DE FOTOGRAFIA” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBI-DA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)

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Olá, internauta!Primeiramente, bem-vindo ao mundo da fotografia. Este glossário introduz uma pequena seleção de termos fundamentais para os seus estudos. Aqui há tudo o que você precisa saber para não confundir as coisas: você vai descobrir o que é o diafrag-ma que não é o do seu corpo, o balanço de branco, que não é um escandinavo numa corda bamba, o que é uma exposição, ti-rando aquela que sua mãe gostava de fazer contigo nas festas (que resultavam, em ge-ral, em muita vergonha) e muito mais.

Bons estudos e muitos cliques!Equipe eduK

AE (Automatic Exposition): na foto-grafia, é o chamado modo de exposição automática, onde a câmera estabelece a abertura e velocidade do obturador. Na vida, é aquela manifestação de vitória, da sexta-feira pré-férias ou ao ver aque-la pessoa chata ir embora finalmente.

Jpg X RAW

AF (Auto Focus): na fotografia, é o “auto focus”, ou foco automático. Tam-bém pode denominar sua reação ao ler a explicação do termo anterior, logo acima (essa leitura promete!).

AF LOCK: trava do comando de foco automático, usada para tirar o foco de certos elementos sem perder o plano de focalização. Não confundir com aque-las travas para carros que nunca fun-cionam.

Balanço de branco: conhecido tam-bém como White Balance (malditos yankees!), é um recurso presente nas câmeras digitais que auxilia o pré-ajus-te do equipamento em relação à fonte de luz que está sendo utilizada.

BULB: modo em que o tempo de cap-tura da imagem é controlado manual-mente.

Você pode desenhar coraçõezinhos no

ar com o modo Bulb. Não é fofíssimo?!

Cartão cinza/cinza médio: um cartão que reflete 18% da luz e que, em geral, possui um lado que reflete 90% dela. O cinza médio (diferentemente dos ou-tros 49 tons) é o tom que a câmera pre-cisa para entender exatamente como é a luz do ambiente. Cinza médio tam-bém é indicado para festas de 15 anos, jantares etc.

Compressão: é a ação de diminuir o espaço ocupado por algum determina-do arquivo. Em fotografia, tal termo se refere geralmente às imagens armaze-nadas em memória.

Arquivos em RAW (lê-se “ró”) são imagens cruas, sem

nenhum tipo de perda de informação. São os arquivos

mais puros do mundo fotográfico. Já o JPEG (lê-se “jo-

ta-pê-gê” ou “jota-pegue”), é uma imagem comprimida,

com menos dados em comparação à imagem RAW.

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Diafragma: orifício circular de ta-manho variável por onde passa a luz que sensibiliza o sensor. Quanto mais ABERTO, mais luz entra; quanto mais FECHADO, menos luz entra. A ele é atribuído o efeito visual da PROFUN-DIDADE DE CAMPO, o foco em pro-fundidade. Quanto mais ABERTO, menos foco em profundidade, quanto mais FECHADO, mais foco em pro-fundidade. NÚMERO f/.

EV (Exposure Value): unidade de me-dida de luz usada em fotografia.

Exposição (manual ou automática): a exposição é a quantidade de luz rece-bida pela câmera para gerar a imagem fotografada. Se a luz entrar em baixa quantidade, a foto fica escura (fotogra-fia subexposta), do contrário, a foto fica clara (superexposta).

Filtros: no mundo da fotografia, fil-tros são ferramentas que possibili-tam criar novos efeitos de luzes e cores em uma fotografia. Em ge-ral, são simples anéis que podem ser adaptados no arco da lente. Também são aqueles efeitos de alguns apps de celular, onde muitos acreditam terem vi-rado fotógrafos da noite para o dia.

Da esquerda para a direita: foto subexposta, foto com boa exposição e foto superexposta. Não há

certo ou errado; o fotógrafo escolhe o ideal para cada trabalho.

CORREÇÃO: filtro colorido que

serve para corrigir a predominância

de cores em fotos coloridas e para

alterar o equilíbrio tonal em fotogra-

fias preto e branco; DN: conhecido também como “den-

sidade neutra”, é utilizado para blo-

quear parte da luz que passa pela len-

te;

POLARIZADOR: realiza correções

imediatas, como reduzir o reflexo da

luz em objetos, aumentar o contraste

entre elementos da foto etc.

Tipos de filtro

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Fotometria: ramo da óptica que visa medir a luz; no caso da foto-grafia, a luz refletida para o sensor da câmera. Para realizar esta me-dida, usa-se o fotômetro, que, nas câmeras atuais, já vem embutido. Há, no entanto, aparelhos específicos para medir a luz incidente e luz refleti-da dos elementos a se fotografar.

Lentes: espera aí: você realmente está esperan-do que vamos definir o que são lentes? Que va-mos lhe dizer que são corpos feitos de material transparente (vidro, acrílico etc.) e capazes de alterar a direção dos raios de luz neles inciden-tes? E que ainda vamos complementar dizen-do que o termo “objetiva”, em fotografia, é um sinônimo para conjunto de lentes? Obviedades como essas não podem ser dadas de mão bei-jada! De qualquer maneira, para demonstrar nossa benevolência, vamos quebrar seu galho e te mostrar os tipos de objetivas deste maravi-lhoso mundo da fotografia.

ISO: bem longe de ser um órgão de controle de qualidade, ISO significa Organização Internacional de Padrões. Quanto maior o número em ISO, maior a sensibilidade do filme. Quanto maior o ISO, menos luz a câmera precisa e mais ruído teremos na foto. O ISO está diretamente relacionado à granulação das fotos.Latitude de exposição: diferença me-dida em EV do ponto mais luminoso para o menos luminoso da cena. Em geral, as câmeras têm uma capacidade de gravar com precisão a transição de uma quantidade limitada de EVs.

LCD: sigla para Liquid Crystal Display, trata-se de um tipo de tela fina que, em

fotografia, tem sua tecnologia aplicada aos visores.

Grande angular

Normal

Teleobjetiva

Macro

TS ou “Tilt-shift”

Fixa

Zoom

Indicada para temas de pequena dimensão, para obter detalhes.

A imagem produzida se aproxima da visão nor-mal. Ideal para retratos.

Ideal para fotografar de longa distância.

Permite variar a distân-cia focal, o tamanho da imagem e abrangência do campo de visão.

Ideal para paisagens, lo-cais pequenos ou objetos próximos.

Leves, possuem apenas uma distância focal. Com construção mais simples, tendem a ter qualidade óptica superior às zoom.

Possui dois movimentos que “bagunçam” o foco e alteram a perspectiva. Quando usados juntos e em excesso, transforma coisas em miniaturas.

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Tipos de filtro

Foto feita com velocidade alta.

Luz incidente: é a luz que o objeto a ser fotografado recebe. A luz que, de fato, incide sobre ele.

Luz refletida: luz que o objeto reflete (verbete ganhador do prêmio “As gran-des citações da obviedade”).

Obturador: é sistema que controla o tempo de exposição do sensor da câ-mera à luz. É como uma “cortina” que não deixa passar nada de luz enquan-to está fechada. Funciona como aquela persiana blackout tão bem-vinda nas manhãs em que você está de ressaca.

Foto feita com velocidade baixa.

Nas câmeras fotográficas profissionais conseguimos contro-lar o tempo que ela fica aberta: muito ou pouco. Se temos o obturador aberto por muuuito tempo, dizemos que a foto foi feita com a VELOCIDADE BAIXA e o resultado visual disso são os MOVIMENTOS BORRADOS. O contrário também é possível: trabalhar com uma VELOCIDADE ALTA e como resultado visual termos o MOVIMENTO CONGELADO.

Plano focal: plano onde a imagem fica nítida; em resumo, é onde se situa o sen-sor fotográfico (quando a foto está em foco).

Pentaprisma: é um objeto prismático de cinco lados utilizado no visor da câmera para corrigir a imagem diante do usuá-rio. Do contrário, teríamos de adequar nosso olhar ao mundo de cabeça para baixo. Fãs de Pink Floyd costumam can-tarolar ritmos estranhos quando se fala sobre prismas com eles.

Pixel: é a menor parte de uma imagem digital. A junção de vários pixels forma uma imagem.

Megapixel: é o termo utilizado quando se trabalha a quantidade de pixels na casa do milhão. Uma imagem de 1 megapixel é composta de 1 milhão de pixels.

Sensor: nas câmera digitais ele substitui a função do filme nas câmeras analógi-cas. O sensor captura a luz para, então, formar a imagem.

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