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7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Nota:
Este trabalho por ser uma coletnea de dados frutos de pesquisa, fica sempre em aberto a sugestes, ajustes,inseres de algum modelo no citado, a falta de algum crdito e at mesmo algumas correes.
Por isto estou lanando esta segunda edio acrescida crditos de imagem que foi omitido. E tambmatendendo sugestes de leitores sobre outros carros, como por exemplo, os bugues que achei melhor no citar naprimeira edio e que nesta foram includos.
Agradecimento
Este livro no seria possvel sem oscolecionadores e apaixonados por carros,que veiculam em seus Sites e Blog deClubes de carro antigo, preciosasinformaes e fotos com um nicoobjetivo, o de preservar memria doautomobilismo brasileiro.
Ateno:
Este livro no ser vendido, ele estdisponvel para baixar GRTISno site:
http://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asp
http://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asphttp://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asphttp://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asphttp://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asphttp://www.elivros-gratis.net/livros-gratis-automobilismo.asp7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Esportivos Brasileiros
Mrcio Antnio Sonnewend
Apaixonado por carros antigos brasileiros, trabalhei na General
Motors do Brasil So Jos dos CamposSP, acompanhei de perto
a existncia de todos esses carros como tambm os vi cada um
em seus momentos de glria circulando pelas ruas e estradas.
Pesquiso e escrevo sobre carro antigo brasileiro objetivando a
preservao da histria do automobilismo brasileiro.
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SumrioEsportivos brasileiros............................................................................................................................................... 6
WillysInterlagos .................................................................................................................................................... 8Brasinca 4200 GT - Uirapuru ................................................................................................................................. 17Lorena GT .............................................................................................................................................................. 27KARMANN-GUIA ................................................................................................................................................... 33FNM ONA ............................................................................................................................................................ 40GT MALZONI ......................................................................................................................................................... 43PUMA .................................................................................................................................................................... 46GT MALZONI ......................................................................................................................................................... 58KARMANN-GUIA TC ............................................................................................................................................. 62VW SP 2 ................................................................................................................................................................ 66Squalo GT .............................................................................................................................................................. 72MP Lafer ................................................................................................................................................................ 76Concorde ............................................................................................................................................................... 81Avallone TF ............................................................................................................................................................ 85Miura ...................................................................................................................................................................... 89Dardo ................................................................................................................................................................... 100Adamo ................................................................................................................................................................. 104
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Santa Matilde - SM 4.1 ........................................................................................................................................ 108Bianco S .............................................................................................................................................................. 112Hofstetter ............................................................................................................................................................. 116Farus .................................................................................................................................................................... 120Ventura ................................................................................................................................................................ 123Lassale ................................................................................................................................................................ 129Aurora 122-C Turbo ............................................................................................................................................. 133Cobra ................................................................................................................................................................... 138ENVEMO S90 ...................................................................................................................................................... 141Chamonix ............................................................................................................................................................. 144Super 90 Cabriolet ............................................................................................................................................... 145Spyder 550 .......................................................................................................................................................... 146Speedster ............................................................................................................................................................ 147Alfa Romeu1931 .................................................................................................................................................. 148Pretty ................................................................................................................................................................... 151Sabre ................................................................................................................................................................... 152Bugatti T35 .......................................................................................................................................................... 155Buggys ................................................................................................................................................................. 157
Nota do autor: .................................................................................................................................................. 166Sites e Blogs consultados: ............................................................................................................................... 172Livros e revistas consultados: .......................................................................................................................... 173Imagens: .......................................................................................................................................................... 173Apoio: ............................................................................................................................................................... 174
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Esportivos brasileiros
Aideia deste livro de um lbum para folhear com prazer, ele composto de informaes tcnicas bsicas eum breve histrico acompanhado de fotos.
O objetivo principal deste livro apresentar as novas geraes os carros esportivos que foram produzidos noBrasil na dcada de 70 at o incio dos anos 90 como um catlogo destes esportivos. Para conhecer maisdetalhadamente algum carro deste livro eu recomendo visitar o site especfico do esportivo preferido. Na pginafinal desta edio cito alguns, principalmente aqueles por mim consultados. Existem tambm muitos livrospublicados sobre o assunto, a Editora Alade, por exemplo, tem um farta lista especializada em automobilismoantigo.
Desde minha adolescncia eu lia e colecionava revistas e jornais sobre carros. Frequentador assduo deoficinas mecnicas e ia a sales de automveis. Lembro-me de que na poca, chegou a ser realizado dois salessomente de carros esportivos fora de srie realizado no Ibirapuera, um 1986 outro em 1987, o ltimo eu tive aoportunidade de visitar. Portanto, eu acompanhei de perto a existncia de todos esses carros como tambm os viacirculando pelas ruas e estradas, e tive um MP Lafer ano 1978, um Puma conversvel do meu filho Jlio, (meu poradoo).
Todas as informaes e dados tcnicos so fruto de muita pesquisa e coletnea em publicaes de revistas ejornais, sites, blogs, clubes, eventos do gnero. O resultado esse livro que rene o que de melhor se produziu apartir dos anos 60 em carros esportivos nacionais fora de srie e das duas grandes montadoras que na pocatinham seus modelos a Willys que produziu o Interlagos, o primeiro esportivo nacional do Brasil, e a Volkswagemcom o Karmann Guia e SP2 e a VW foi quem cedeu sua mecnica a maioria deles.
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Durante dcadas, o sonhoproibido de ter um importadoembalou a indstria nacional dosfora de srie. Eram feitos por
pequenas empresas, cada umacom o objetivo de produzir seumodelo e ganhar espao nestenicho promissor na poca, aindaque a inteno fosse em partefreada pela escassez decomponentes. A mecnica em geralera a do VW a ar, com chassi de
Fusca, depois de Braslia, e depoisusadas de outros fabricantes comoGM e FIAT. A carroceria moldada emfibra de vidro, mas tinham os queconstruam sua prpria estrutura comtubos de ao soldado e revestido emfibra de vidro. Tudo muitas vezes nabase do improviso, com muita habilidade os projetistas varavam noites sem dormir atrs de uma soluo hora
esttica, hora mecnica, mas no final graas persistncia dos criadores que com poucos recursos da poca, aindafizeram surgir esportivos que tornaram verdadeiros cones nacionais. O esforo para se diferenciar nas formasproduziu belos resultados mostrando que a criatividade de nossos projetistas no tinha limites.
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Willys Interlagos
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A Willys-
Overland do Brasil
apresentou no II
Salo do
Automvel,
realizado no
Pavilho do
Ibirapuera em
outubro de 1961 o
Interlagos, o
primeiro carro
esporte fabricado
no Brasil. Por
sugesto do
publicitrio e
jornalista Mauro
Salles, o carro teve
o nome de
Interlagos, nome do autdromo de So Paulo nada poderia ser mais adequado para dar a esportividade que
merecia. Era a verso brasileira do Renault Alpine A108 francesa.
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O Interlagos foi o
primeiro nacional com
carroceria de plstico
(polister) reforado com
fibra de vidro, ideal para
produo em pequena
escala por dispensar a
utilizao de caras
prensas para chapas de
ao.
Vendido nas
concessionrias Willys
apenas sob-encomenda
era oferecida em trs
verses: cup (com o
cap traseiro em linha
mais definida, como em
um trs volumes),
conversvel (o primeiro da indstria nacional) e a Berlineta (o desenho original do Alpine, com perfil fastback)este
ltimo foi verso de maior sucesso.
http://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#fasthttp://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#fasthttp://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#fasthttp://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#fast7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Os primeiros motores
utilizados para equipar o
Interlagos eram os
mesmos que equipavam o
Renault Dauphine,
tambm produzidos pela
Willys Overland do Brasil.
O motor montado na
traseira como no Gordini
era de 845 cc, com taxa de
compresso de 7,75:1
cuja potncia era de 31 cv.
Logo aps o
lanamento, de acordo
com o tipo de carburao,
taxa de compresso e
cilindrada que variava de 845 a 998 cc, as potencias disponveis eram de 40, 50 e 56 cv para as trs verses.
Havia tambm um motor de 70 cv, que era exclusivo da Berlineta, utilizado tambm em competies.
A partir de 1966 todos os modelos passaram a receber um nico motor de 845 cc e 55 cv, mesmo motor que
equipava o Renault 1093 (verso esportiva do Gordini).
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Com baixo peso (cerca de 660 kg) e boa aerodinmica, o Interlagos tinha uma excelente performance
esportiva, podendo atingir velocidades superiores a 160 km/h e acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 14,1
segundos (com motor de 70 cv). Estes nmeros eram espantosos para a poca, levando em conta que os carros
nacionais na ocasio eram o VW 1200, DKW, Dauphine, Simca, Aero Willys etc., cujas velocidades eram bem
mais modestas.
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Nas competies de
velocidade, e arrancada
eram imbatveis em sua
categoria. O
departamento de
competies da Willys
era gerenciado pelo
competente Christian
Heins (apelidado de
Bino), por ironia do
destino Bino perdeu a
vida a Bordo de um
Alpine nas 24 horas de
Le Mans em 1963,
quando ele bateu em um
carro que derrapou em
sua frente, pegando fogo.
Quem assumiu a gerncia do Departamento foi seu ento assistente Luiz Antnio Grecco, que montou uma
equipe dos sonhos com pilotos de ponta como: Expedito Marazzi, Wilsinho Fittipaldi, Luiz Pereira Bueno, Jos
Carlos Pace, Bird Clemente, Chiquinho Lameiro, entre outros campees.
O lendrio Interlago s am arelinh o d e com petio d a equi pe W illy s
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O Bird Clemente se identificou
de tal forma com as Berlinetas,
dirigindo de forma to
caracterstica, aproveitando seu
sobrestero (sada de traseira),
que at hoje muita gente se
lembra do binmio Bird-Berlineta.
O Interlagos tinha linhas
arredondadas e um desenho
aerodinmico inspirado nos
prottipos de competio. Na
frente destacava os faris
carenados com uma bolha de acrlico em harmonia com as linhas do carro. Na traseira uma vistosa grade
cromada para refrigerao do motor que fica guardado por um cap com
entrada de ar seguindo o desenho da capota.
O interior bem acabado trazia bancos esportivos e painel com
revestimento de madeira com conta-giros, velocmetro e volante de
trs raios.
O Interlagos um hoje um carro raro, cobiado pelo seu valor
histrico de ser o primeiro carro esportivo brasileiro.
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Foram produzidas 822
unidades do Interlagos no
perodo de 1961 a 1966.
Opes de motores:
- 40HP/845cc,- 50HP/904cc,- 56HP/998cc- 70HP e 998cc(verses de competio).
Ficha tcnicaInterlagosMOTOR - VENTOUX, 1.0,
longitudinal traseiro; 4 cilindrosem linha; arrefecimento lquido;comando no bloco, 2 vlvulaspor cilindro. Dimetro e curso: 63 x 80 mm Cilindrada: 998 cm3. Taxa de compresso: 9,8:1. Potncia mxima: 70cv. Carburador de corpo duplo.CMBIO - manual, quatro marchas; trao traseira.SUSPENSO - dianteira, independente, braos sobrepostos; traseira, independente, semi-eixos oscilantes.FREIOS - dianteiros e traseiros a tambor.DESEMPENHO - velocidade mxima, 160 km/h; acelerao de 0 a 100 km/h, 14,1 s.DIMENSES - comprimento 3,70m; altura 1,45m; bitola dianteira 1,25m; traseira 1,22 mPESO: 535 kg
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Propaganda da poca
Interlagos: Capa da revista 4 Rodas - Dezembro 1961
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Brasinca 4200 GT - Uirapuru
Apresentado no
Salo do Automvel de1964, o carro idealizado
pelo espanhol Rigoberto
Soler, e fabricado pela
Brasinca, fbrica de
carrocerias para nibus
e caminhes, surge oprimeiro esportivo
nacional de grande
potncia e desenho
arrojado (exclusivamente
nacional), e equipado
com motorzo decaminho. Tornou-se
imediatamente na
sensao do evento,
atraindo olhares curiosos de todo o pblico presente.
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Confeccionado com uma estrutura monobloco, e chapa de ao e usando componentes mecnicos da linha
Chevrolet, que na poca produzia apenas caminhes e utilitrios, seu primeiro automvel o Opala surgiu em 1968.
O Brasinca 4200 GT,
tambm era conhecido
pelo nome de Uirapuru.
Na realidade Uirapuru
era o nome do projeto
e no do carro. O
nico com este nome
era justamente o
prottipo em
exposio no Salo e
por isso mesmo ficou
conhecido apenas por
Uirapuru e no pela sua
denominao real, Brasinca 4.200 GT.
To marcante quanto sua potncia, era o desenho da carroceria de linhas retas com uma frente longa que
guarda seu grande motor. Na traseira a grande rea envidraada envolvente era o destaque. A aerodinmica foi
uma das preocupaes de seus projetistas e foi exaustivamente testada, sendo inclusive o primeiro automvel
brasileiro a passar por ensaios no tnel de vento do conceituado Instituto Tecnolgico da Aeronutica (ITA).
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Como dito, era equipado com o forte motor Chevrolet de seis cilindros em linha usado nos caminhes e
utilitrios GM. O propulsor foi preparado com uma carburao tripla SU inglesa e tinha trs configuraes: a
verso 4200 com comando original de 155cv, a 4200 S equipada com comando de vlvulas Iskenderian C4 com
163cv, e a mais brava com comando E2 de 170cv, este ltimo vinha equipado com cmbio de quatro marchas,
diferencial autoblocante e suspenso do Corvette, e ficou conhecido como 4200 GTS.
Com estes motores o
carro no era s esportivo
bonito, ele andava rpido
mesmo, e com segurana,
j que a Brasinca
desenvolveu uma
resistente barra
anticapotagem, um chassi
de vigas de ao leves e
resistentes e integralmente
protegidos contra impactos
e uma forte viga horizontal
separando o
compartimento do motor da
cabine dos passageiros.
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Fazia de 0 a 100
km/h sem trocar de
marcha, s em
primeira, graas ao
cmbio Clark de trs
marchas e diferencial
longo, dava uma
relao elstica ao
Brasinca e uma
sensao de muito
mais potencia do que
realmente ele tinha e
que no era pouca.
Painel completo
como manda um
esportivo puro
sangue, velocmetro, conta-giros, ampermetro, marcador de combustvel, presso do leo e temperatura de gua.
O volante Walrod grande, mas para aliviar as manobras sem assistncia hidrulica. Isso explicava o fato de ser o
carro mais caro de sua poca, alcanando cerca de 16 milhes de cruzeiros (em 1964), contra cinco milhes do
Fusca por exemplo.
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Nos testes da revista QUATRO RODAS edio de novembro de 1965, o Brasinca mostrou que era realmente
um grande esportivo. Foram 10,4 segundos para o 0 a 100 km/h e estimados 194 km/h de mxima.
Pouco mais de um ano aps seu lanamento, a Brasinca desinteressou-se do carro em funo dos altos custos
gerados pela baixa escala e decide vender em 1966 o projeto para a Sociedade Tcnica de veculos (STV),
empresa de projetos da qual Soler seu criador era diretor. O carro ento rebatizado, voltando a se chamar
oficialmente Uirapuru. O STV continua produzindo o carro em duas verses: o 4200 S com 160 HP e o 4200 SS
com 180 HP. Externamente a nica mudana foi nos faris, que passaram a serem quadrados, substituindo os
antigos redondos.
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No V Salo do Automvel em novembro 1966, a STV apresenta mais dois modelos: o conversvel e a perua
Alm do cup.
O cup agora com faris assimtricos (com facho baixo mais longo direita, para ofuscar menos), retangulares
e mais integrados ao desenho frontal, escapamento com sada nica e menor nvel de rudo, painel e maanetas
redesenhados e rdio como equipamento de srie.
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A perua foi destinada polcia rodoviria, era blindada e vinha equipada com rdio transmissor, maca para
transporte de feridos, equipamento de combate a incndios e duas metralhadoras embutidas nos faris de milha,
com acionamento no interior do veculo. Esta perua no chegou a ser comercializada. O exemplar exposto no
Salo era apenas um prottipo que foi doado ao estado para teste, hoje em dia no se tem notcias do paradeiro
dela.Com a falncia da STV em julho de 1967 o Uirapuru deixa de ser fabricado, desde 1964 foram construdos 77
exemplares, sendo apenas trs conversveis.
A Brasinca manteve-se produzindo carrocerias fabricou picapes especiais e a caamba do VW Saveiro, por
exemplo - e Rigoberto Soler dedicou-se a uma empresa de consultoria de projetos de veculos em So Paulo.
Prot tipo do Gavio, o Bras inc a da po lciaFoto: http://bestcars.uol.com .br/classicos
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Pro pag and as d a po ca
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Ficha tcnica do Uirapuru
Motor:Chevrolet longitudinal; seiscilindros em linha; comando nobloco, duas vlvulas por cilindro.
Dimetro e curso: 95,25 x 100,06mm. Cilindrada: 4.271 cm3.Taxa de compresso: 7,3:1.Potncia mxima bruta:155 cv a 4.000 rpm.Torque mximo bruto: 32,7 mkgf a 3.200 rpm.Trs carburadores SU H4.Cmbio: manual, trs marchas; trao traseira.Freios: dianteiros e traseiros a tambor.Suspenso: dianteira, independente, braos sobrepostos, molahelicoidal, estabilizador; traseira, eixo rgido, barra Panhard, molahelicoidal.Direo: de setor e sem-fim, sem assistncia.Rodas: pneus 175 x 400.Dimenses: comprimento 4,35m, largura 1,8m, altura, 1,26m, entreeixos 2,591m;Peso:1.180 kg.Desempenho:velocidade mxima, 200 km/h; acelerao de 0 a 100km/h, 10,4 seg.
Uirapuru revista 4 Rodas Nov. 1964
http://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#pot2http://www2.uol.com.br/bestcars/glo.htm#pot27/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Controvrsia
Um fato curioso da poca e motivo de muita controvrsia foi um caso com a inglesa Jensen que em 1966
apresentou o modelo Interceptor, claramente inspirado (ou plagiado) do Uirapuru. A Brasinca protestou na poca,
mas no se sabe ao certo como isto terminou coincidncia ou no era muito parecido mesmo. evidente tambmque o nosso surgiu primeiro.
O ing ls Jen sen Inter cep tor
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Lorena GT
Len Lorena nasceu em Via Del Mar, no Chile, em 1922, e antes da Segunda Guerra deixou sua cidadepara estudar nos Estados Unidos (em algumas revistas brasileiras era apresentado como espanhol).
Trabalhando na
empresa americana
Ferrer Motors
Corporation em Miami,
Florida, de propriedadede Frank Ferrer, onde
Lorena participou da
criao de seu primeiro
automvel, chamado
Ferrer GT.
http://www.webng.com/lorenagt/ferrer.htmhttp://www.webng.com/lorenagt/ferrer.htmhttp://www.webng.com/lorenagt/ferrer.htmhttp://www.webng.com/lorenagt/ferrer.htm7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Este automvel, vendido completo ou na forma de Kit-Car,foi um dos primeiros a ser ofertado nesta
forma nos USA, sendo um dos iniciantes da moda de carros esportivos em kit, inicialmente montados sobre
mecnica Volkswagen Beetle (VW fusca alemo).
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Em 1967, Leon Lorena adquiriu os direitos de fabricao do Ferrer GT para produo no Brasil, rebatizado com
o nome de Lorena GT, e mudou-se para So Paulo.
O primeiro carro foi montado no Rio de Janeiro pela empresa Estructofibra. Em junho de 1967 iniciou a
montagem dos moldes em Santo Amaro, So Paulo, criando a empresa Lorena Importao Indstria e Comrcio
Ltda.
O primeiro carro que foi fabricado no Rio de Janeiro, foi utilizado em competies. O lanamento oficial do
esportivo para o pblico aconteceu no IV Salo do Automvel, So Paulo, em novembro de 1968, onde foi exposto
tambm o carro de
competio da
equipe ColgioArte
& Instruo. O carro
de competio era
equipado com motor
importado Porsche
de 2.000 cc,
conhecido como,
Lorena-Porsche GT,
que fez muito
sucesso nas
competies brasileiras nos anos 60.
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No incio de 1969 foi iniciada a produo do carro em srie. O esportivo era baseado do mtico Ford GT 40 e
seguia a receita bsica dos fora de srie nacionais: carroceria em fibra de vidro e mecnica Volkswagen 1300
boxer a ar, com cilindrada aumentada para 1600. Montado sobre a plataforma do Fusca sem cortes mantendo
assim a mesma distancia entre eixos, dando
uma aparncia maior ao carro, pois era
comum cortar e encurtar em alguns
centmetros a plataforma do Fusca. Isso
deixava o carro com uma frente longa
lembrando uma Ferrari, o perfil aerodinmico
com a porta invadindo o teto para facilitar o
acesso ao interior, pois o carro era bem baixo.
O carro foi inicialmente fabricado
pela empresa Loren Importao Indstria e
Comrcio Ltda e posteriormente pela
Tambataj Veculos Ltda com
algumas modificaes, tendo sua produo sido encerrada no incio de 1971.
Estima-se que foi fabricado algo em torno de 50 veculos. Vrios carros foram utilizados em competies, e
poucos carros podem hoje ser encontrados e eles so diferentes um do outro, pelo fato da produo ter sido em
pequena escala, praticamente artesanal o fabricante permitia ao comprador sugerir algumas modificaes, e
assim os carros acabaram tendo muitas variaes, sendo difcil encontrar dois idnticos.
Painel em m adeira jacarand
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Caractersticas tcnica
Lorena GT
Motor e cmbio VW a ar do
Fusca (com preparao).Sistema: quatro cilindrosopostos horizontalmente.Cilindrada: 1584 cm3.Dois carburadores Solex-PID32Potncia mx.: 70 hp a4600 rpm (SAE)
Torque mx.: 12,5 km a2600 rpm (SAE)
SUSPENSODianteira: duas barras detoro (feixes) comestabilizador, brao superiore inferior simples,
amortecedores telescpicosde dupla ao.Traseira: duas barras de toro, eixos oscilantes, chapas tensoras, amortecedores telescpicos de dupla, ao.
Carro de c om petio - Lo rena-Pors che GT (Foto:http://www.webn g.com/loren agt)
http://www.webng.com/lorenagthttp://www.webng.com/lorenagt7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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RODAS E PNEUSAros: 5 X 13.-Pneus: dianteiros 560 X 13 traseiros640 X 13.CHASSI E CARROCERIAPlataforma do Fusca VW 1300. Carroceria em fibra
de vidro.Bancos individuais. Duas portas.DIMENSESDistncia entre eixos: 2.400 mmBitola dianteira: 1.355 mmBitola traseira : 1.338 mmAltura mxima total: 1050 mm
Pro pagand as da po ca
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KARMANN-GUIA
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O Karmann-Ghia
fruto de um projeto
de fabricar um
carro esportivo que
no custasse caro.
E assim no dia
14 de julho de 1955
ele foi apresentado
imprensa
europeia. Nasceu
da unio do
fabricante de
carrocerias alemo
Wilhelm Karmann
com o italiano Luigi
Segre - designer do
estdio Ghia, que
recebeu uma participao em cada unidade vendida. Logo no incio da produo na Alemanha, 50% dos carros
eram exportados para outros pases europeus, alm de Estados Unidos e Canad.
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Aqui no Brasil tudo
comea no incio dos
anos 60, montado sobre
chassis completo com
toda mecnica do
Fusca pela Karmann-
Ghia. Esta empresa
confeccionava e
montava a nova
carroceria esportiva. A
ideia inicial era importar
carrocerias da
Alemanha e mont-lo
em So Bernardo do
Campo, s que o ento
presidente da republica,
Jnio Quadros, baixou uma nova lei que limitava as importaes, atingindo de cheio a Karmann-Ghia. Assim aempresa recrutou 36 jovens aprendizes para aprender o oficio na Alemanha, e por l ficaram por
aproximadamente 2 anos. Assim em 1962, graas a mo de obra destes funcionrios, comearam a ser
produzidos os primeiros Karmann Ghias nacionais, processo totalmente manual.
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O aspecto esportivo era realado por suas
propores e pelo perfil aerodinmico. Baixinho mas
esbelto, ele tinha 1,33 metro de altura e 4,14 metros
de comprimento, com peso de 820 quilos. A
carroceria poderia vir, como opcional, com a pintura
tipo saia e blusa (capota de uma cor e a carroceria
de outra).
A carro era mais pesado que o sedan (815 kg,
contra 740 kg), fruto do processo de construo
artesanal, que usava muitos quilos de estanho para
encobrir as emendas. Com um motor de 1200 cc, de 36
cavalos, refrigerado a ar, ele no ia alm dos 118 km/h
de mxima. E a acelerao levava mais de 30 segundos
para ir de 0 a 100 km/h. Foi assim at 1967, quando
passou a dividir com a Kombi o motor 1500 e ganhou 16
cavalos, andava um pouco mais, chegava aos 135 km/h
e baixou mais de 4 segundos no 0 a 100 km/h. A grande
vantagem desta mecnica era a j tradicional
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confiabilidade WV, que raramente deixava seu proprietrio na
mo, alm disso o carro era assistido pela ampla rede de
concessionrias da marca.
O Karmann-Ghia foi projetado para duas pessoas, mas na
realidade, no pequeno banco de trs podia acomodar mais
duas crianas, ou ser rebatido para levar bagagens no espao
que havia entre o banco e o compartimento do motor.
No interior, os bancos eram revestidos de courvin nada
muito luxuoso. O painel pintado na cor do carro, mas a parte
superior era revestida de courvin como nos bancos, os
instrumentos apenas velocmetro, marcador de combustvel e
um relgio de horas, nada muito sofisticado para no
encarecer o
carro, e nem
por isso deixou
de fazer um
grandesucesso e
tornar um carro
de desejo.
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Durante toda a vida do Karmann-
Ghia ocorreram poucas mudanas: em
1964 as rodas vinham com aberturas
que melhoravam a ventilao dos
freios. Em 1966, houve mudanas no
interior do veculo, com novas cores no
estofamento, em tons creme para
carros cuja carroceria vinha nas cores verde, azul e tabaco. Em 1967,alm do citado aumento de cilindrada, o sistema eltrico passou a ser de
12 v, substituindo o antigo de 6 v.
Em 1968, o Karmann-Ghia passou a ser disponvel com revestimento
plstico no painel, que imitava jacarand. J as lanternas traseiras
aumentaram de tamanho e as rodas ganharam aberturas novas, com
formato trapezoidal, o sistema eltrico de 6 volts foi substitudo pelo de 12v. Neste mesmo ano, a linha cresceu com a chegada do conversvel, do
qual s foram produzidos 177 exemplares. Atualmente o conversvel
passou a ser um carro muito desejado entre os colecionadores.
Capa da edio N. 1 da Revista Quatro Rodas
06/1960
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Em 1970 ele foi remodelado, sofrendo as mudanas mais significativas, recebeu um novo motor com 1600cc
equipado com dois carburadores tornado mais veloz (agora 140 km/h), novos para-choques com perfis retos e
lanternas traseira maiores, novas forraes laterais com revestimento imitando madeira jacarand, alm de bitolas
maiores ele recebia rodas e calotas tudo vinha da linha TL Variant recm lanada pela VW.
At 1972, ltimo ano de sua fabricao, foi
produzido 23.400 carros.
Produo do Karmann-Guia
19603*19610
196275919631.66819642.28519651.95119662.40019673.00919685.00019693.459
19702.0831971702197261
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FNM ONA
Mais um carro que
nasceu por culpa do
sucesso do Willys
Interlagos, tanto nas
pistas como nas vendas
para o publico em geral.A Vemag, como vimos
anteriormente, j
preparava seu
concorrente, o GT
Malzoni. Desta vez foi a
estatal FNM (FbricaNacional de Motores)
que tentou entrar neste
segmento.
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Para esta empreitada a
empresa procurou nada
menos que o nosso
carrozziere Rino Malzoni,
que logo aceitou mais este
novo desafio em 1964,
mesmo ano em que o
projeto GT Malzoni estava
em pleno curso. A
mecnica deste novo
esportivo deveria ser amesma usada no FNM
2000.
O primeiro prottipo
ficou pronto no final do
mesmo ano, mas no agradou a direo da empresa. J o novo e definitivo desenho, que foi inspirado no Ford
Mustang, foi lanado no Salo do Automvel de 1966, recebendo o nome de Ona.Nesta poca o FNM tinha uma verso mais potente chamado de Timb, cujo motor era um pouco mais potente
que o FNM 2000, com 115 cv e taxa de compresso 8,25:1. A plataforma era enviada para a fazenda em Mato
onde era encurtada em 22 cm, e ganhava a carroceria em fibra de vidro j devidamente pintada. Em seguida o
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carro era reenviado para Duque de Caxias -
Rio De Janeiro (base da fbrica da FNM) onde
recebia a parte eltrica e toda a decorao. A
fabricao do Ona era artesanal.
Depois do carro pronto, seu peso total
ficava em torno de 1.100 quilos (160 quilos
mais leve que o FNM 2000) e vinha com muito
luxo como bancos de couro e volante esportivo
da marca Walrod (mesmo que seria usado
futuramente no Charger RT).
O Ona foi um dos maiores destaques doSalo, no mesmo evento em que a indstria
automobilstica mostrava vrias novidades
como o cobiado e luxuoso Galaxie 500 da Ford, o Simca Esplanada (substituto do Simca Chambord) e do Puma
DKW (evoluo do GT Malzoni).
Com seu custo de produo elevado, a baixa produtividade da produo artesanal e ainda a deciso do
governo, em 1967, de vender a FNM encerrou a meterica vida do Ona. Hoje em dia no se sabe ao certoquantos carros foram fabricados, mas com certeza foram apenas algumas unidades. Pelo que se tem noticias
existem ainda dois sobreviventes que esto nas mos de colecionadores, que com certeza conservaro mais este
captulo da nossa histria do automvel brasileiro.
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GT MALZONI
OGT Malzoni Nasceu da necessidade da Equipe de competies da Vemag em fazer um veculo que pudesse
competir com as
Berlinetas Willys
Interlagos, ento quase
imbatveis nas pistas da
categoria Gro-Turismo
desde o inicio de 1962.
A misso de construir o
novo carro ficou a cargo
de competente
projetista Genari Rino
Malzoni, italiano que
residia no Brasil, na
cidade de Mato,
interior de So Paulo.
A mecnica q e de eria ser sada para o no o esporti o seria a mesma DKW sada pelos ec los de srie com
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A mecnica que deveria ser usada para o novo esportivo seria a mesma DKW usada pelos veculos de srie, com
os seus inconfundveis motores de dois tempos, trs cilindros e 1.000 cc. (O emblema da grade - Quatro empresas
se uniram formando a AUTO UNION. Estas empresas, DKW, AUDI, HORCH e WANDERER, e escolheram como
smbolo desta unio, as quatro argolas entrelaadas.).
O Carro com o estilofinal ficaria pronto em
1965, chamando-se
oficialmente de GT
Malzoni. Tinha a
carroceria reforada
com fibra de vidro,substituindo a antiga,
mais pesada, em
chapa de ao. Estes
carros eram
construidos em outra
fazenda de Rino, emChimbo, tambm no
interior de So Paulo,
e eram oferecidos em
duas verses uma mais luxuosa para ser usada nas ruas e a espartana sem
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duas verses, uma mais luxuosa para ser usada nas ruas e a espartana , sem
calotas e com o acabamento interno mais simples, destinado principalmente para
as competies, sempre utilizando a tradicional mecnica DKW. Os carros de rua,
sem nunhuma preparao de motor, podiam atingir velocidades acima de 145
km/h, nada mal para os padres da poca. Nesta mesma poca foi criada aempresa Lumimari (Juno dos nomes: Luis Roberto Alves da Costa, Milton Masterguin, Marinho e Rino Malzoni),
com a incumbncia de produzir o carro em serie.
As primeiras trs unidades foram vendidas a Vemag, onde o ento chefe de competies Jorge Lettry foi o
responsvel pela preparao dos carros, que depois de prontos podiam atingir velocidades impressionantes,
prximas do 180 km/h.
A estreia nas pistas ocorreu em ocorreu em maro de 1965, durante sua histria at o final de 1966 quando aequipe Vemag foi desfeita, o GT Malzoni fez bonito nas
pistas, com vrias vitrias no curriculo, enfrentado
inclusive carros mais potentes .
O GT Malzoni escreveu uma das mais belas histrias
da indstria automobilstica brasileira, atualmente so
carros raros e cobiados entre os colecionadores. Nofinal de 1966 a Lumimari apresenta a evoluo do GT,
agora rebatizado de Puma, como veremos a seguir.
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PUMA
Como j foi dito, histria do Puma se inicia em 1964, na cidade de Mato, no interior de So Paulo, quando um
grupo de aficionados por automobilismo, liderados por Rino Malzoni, resolvem criar um automvel esportivo. J
em 1965, os primeiros prottipos do "GT Malzoni" eram expostos.
Em 1967 o modelo rebatizado como Puma entra em
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Em 1967 o modelo, rebatizado como Puma, entra em
produo. Era um cup esportivo, o segundo produzido no
Brasil em fibra de vidro (o primeiro fora o Willys Interlagos).
Seu desenho, belssimo, criado por Ansio Campos,
lembrava muito a Ferrari 250 GTO daquela poca. Amecnica era DKW 1.0 trao dianteira.
Como a fbrica DKW foi comprada pela VW naquele
mesmo ano, e a linha Vemag foi retirada de produo, o
Puma-DKW teve vida curta: apenas 130 unidades foram produzidas.
Com o fim da produo dos DKW, a Puma teve de projetar outro
esportivo com um novo desenho com linhas mais modernas, que forambaseadas em modelos mais atuais, como a Lamborghini Miura, pois
teria nova mecnica.
O novo GT utilizaria chassi e suspenses Karmann-Ghia e motor
Volkswagen arrefecido a ar, de 4 cilindros e 1.500 cm3.
Em 1968 comeam as
negociaes com a VW para autilizao do tradicional
conjunto mecnico daquela
empresa.
Assim em 1971,
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Assim em 1971,
iniciada a produo
da linha GTS/GTE (o
GTS um conversvel
e o GTE um cup).Sem dvida
nenhuma, dentre
todos os carros
criados por brasileiros
com capital nacional,
este foi o de maiorsucesso. Havia
tambm a verso
conversvel do GTE denominada Puma GTE Spyder, que trazia alm da
capota de lona, um opcional muito elegante; a capota rgida (pouco
usada).
O modelo estreia ainda rodas com desenho exclusivoconfeccionadas em magnsio a liga leve da poca.
O Puma GT 1500 utilizava o chassis Karmann Ghia encurtado em 25 cm e mecnica VW a ar. O motor 1500 cc
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recebia um Kit especial com dupla carburao Solex-Brosol 32 e escapamento esportivo, subindo sua potncia
para 60 cv e levando o carro velocidade mxima de 150 km, a fbrica oferecia tambm vrias opes de
comando e relaes de cmbio aumentava ainda seu desempenho. O novo modelo possua agora motor e trao
traseira. Tinhabolha nos faris, e
um inovador vinco
no cap, que
terminava junto ao
logotipo cromado.
Com um desenho que impressiona pela beleza, e aerodinmica; e tambm tima dirigibilidade, favorecida
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q p p g
pelo chassi bem trabalhado e pela direo pouco reduzida.
Com tantas virtudes o carro chegou a ser exportado para pases da Europa e frica. Em 1971 o modelo recebe
a nova sigla GTE, GTS e o motor 1600 do Karmann-Guia, esse novo motor de 70 cv a 4700 rpm permitia
velocidades de at 170 km/h, havia ainda como opcionais motores de 1.700, 1.800, 1.900, 2.000 cm3.
Em meados de 1976,
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GTE e GTS recebe
profundas modificaes na
carroceria, com o novo
chassis agora o da VWBraslia que mais largo
que o Fusca, o espao
interno melhora bem. O
esportivo ficou mais alto e
largo, e com todas estas
melhorias teve um melhorcomportamento dinmico, a
lateral ficava mais moderna,
ganhando janelas traseiras no lugar das antigas
entradas de ar, que foram para a nova tampa do motor
que forma uma traseira mais alta com novas
lanternas, agora da VW Kombi. Na frente muda capcom rebaixo para entrada de ar interno, e obviamente
a largura.
Em 1982 cup e conversvel passaram a ser chamado
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Puma GTC e GTI, o modelo de maior sucesso de todos
os Pumas. Vieram com ligeiras modificaes na
carroceria: maanetas embutidas do Alfa Romeo 2.300,
novos para-choques com polainas, lanternas de Braslia,pisca frontal acima do para-choque com o mesmo formato
dos faris. O modelo permaneceu at o final da dcada
de 1980.
A verso P018 rara e tem poucas informaes
sobre ela, foi desenvolvido pela Puma para aos
poucos substituir as verses GTI e GTC, ele foi
projetado no incio de 1981 e era o projeto nmero
18 da Puma, dai seu nome ter ficado como Puma P
018, (P, de projeto) montados com suspenso igual
ao da Variant II, motor 1700 a ar, comando P2,
dupla carburao Solex 40 e cmbio mais longo.
Possua rodas com desenho exclusivo.
Depois de ser comprada pela Alfa Metais em 1987, a Puma
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retoma a produo com pequenas mudanas estticas na
carroceria do P 018, mas, com nova denominao Puma AM1, AM2
que usavam o motor VW refrigerado a ar, carburao dupla e
ignio eletrnica. O AM3 e AM4 foram as ltimas verses dosPuminha agora com Chassi Monobloco em Fibra com o motor VW
AP1800 "a gua", mais moderno e eficiente.Alm disso, essa
modificao exigiu um radiador de gua, que veio doVW Santana e
foi instalado na traseira, onde recebe ar atravs das novas tomadas
de ar instaladas nas laterais traseiras, com tudo isso o rendimento melhorou bastante. Deste modelo foram
produzidosmenos de
50 veculos
entre 1981
e 1985.
Puma GT 4R
http://djjaragua.vilabol.uol.com.br/pumagte.htmhttp://djjaragua.vilabol.uol.com.br/santana.htmhttp://djjaragua.vilabol.uol.com.br/santana.htmhttp://djjaragua.vilabol.uol.com.br/pumagte.htm7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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Esta verso no faz parte do
catlogo, na realidade um
Puma especial que foi
construdo s trs unidades,
mas foi sem dvida um dos
mais exclusivos carros j
fabricados no Brasil. Em 1969
a Revista QUATRO RODAS
teve a ideia de presentear trs
leitores em uma campanha
promocional para aumentar
as vendas da revista. Os
cupons para o sorteio saram
em trs edies da revista, que
eu tambm participei sonhando
claro ser um dos felizardos,
mais ficou s no sonho.
Fotos GT 4R: Revista 4 Rodas
Para projetar ningum melhor que Rino
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Malzoni, Ansio Campos, Jorge Lettry e Milton
Masteguin, a equipe que fez o cobiado
Puma.
A plataforma foi cedida pelo Karan-Ghia.Motor VW 1600, temperado com dupla
carburao Solex 32/34 e comando de vlvulas
P2. O com relao com uma relao mais curta.
A estabilidade era melhor que a do Puma. No
interior bancos revestidos de couro, console que
divide o habitculo, a posio de dirigir
esportiva prximo ao cho.
O destaque deste esportivo foi a personalizao no
interior, nas linhas da carroceria e no acabamento tudo
muito exclusivo. Foi um dos carros mais desejados do
Brasil, e que realmente s trs felizardos conseguiram ter
este carro de sonho.
Fotos GT 4R: Revista 4 Rod as
Puma GTO
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No incio dos anos 70 surge Puma GTO, o O vinha do Opala que emprestava motor e muitos outros
componentes. Era um cup 2 + 2 um esportivo totalmente novo e bem maior. Com desenho de Rino Malzoni e no
estilo dos carros americanos, o novo Puma tinha um desenho bem mais atraente e agressivo, lembrando os
Musclecars americanos.Com desempenho compatvel ao estilo esportivo andava mesmo.
A mecnica Opala, por ser eficiente
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e potente, servia perfeio para o
GTO, com um chassi tubular
desenvolvido para receber a carroceria
de fibra de vidro do novo Puma. Comexceo da plataforma, boa parte dos
componentes vinha mesmo do
Chevrolet Opala, como o conjunto
motor e cmbio, a suspenso dianteira
e o sistema de freios, a disco na frente
e tambor atrs, entre outroscomponentes. O motor era o 6 cilindros
4.100 com 140 cavalos depois o motor 250S com 171cv do o
Opala SS j no novo modelo GTB. Tinha excelente torque e
velocidade final perto de 180Km/h.
Depois de ser comprada pela Alfa Metais em 1987, o Puma
GTO retomaa produo com uma reestilizao na carroceria.Foi fabricado at o final de 1984 com um total de 1.777
unidades.
GT MALZONI
http://djjaragua.vilabol.uol.com.br/pumagte.htmhttp://djjaragua.vilabol.uol.com.br/pumagte.htm7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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GT MALZONI
OGT Malzoni apresentado neste captulo apesar de ter nome igual ao anteriormente mostrado, mas outro
carro. O primeiro tinha motor dianteiro DKW Vemag, j o segundo a mecnica VW 1600 a ar.
Ter um carro totalmente exclusivo o desejo de consumo que todo apaixonado por carros tem, j torna-lo
lid d i h i it i F i Kik M l i i t l
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realidade um caminho para poucos, no para o universitrio Francisco Kiko Malzoni, que intercalava os
estudos na faculdade de economia com modificaes nos carros que dirigia. Ele aceitou o desafio de um amigo
que queria um carro totalmente novo. Aqui vale uma explicao e referncia gentica. Se voc ainda no
estabeleceu a ligao, Kiko filho de Genaro Rino Malzoni, idealizador do Puma e um dos scios da fbrica queo produziu. Para
executar o pedido de
um carro exclusivo, ao
fim de 1975 Kiko pediu
ao pai a forma do GT
4R esportivo do qualforam feitos apenas trs
exemplares, sorteados
numa promoo em
1969 entre os leitores
de QUATRO RODAS
(carro citado algumaspginas atrs), que
serviria de base para o
projeto.
O GT foi desenvolvido na
oficina de um amigo no Rio
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oficina de um amigo no Rio
de Janeiro. Pintura e
acabamento foram feitos em
So Paulo. Rino gostoutanto do trabalho do filho
que decidiu levar o carro ao
Salo do Automvel de
1976, ainda que achasse
que o preo alto deveria
inviabiliz-lo.Surpreendentemente, o
custo de produo no foi
suficiente para afastar os candidatos e os dois decidiram produzir o carro em Araraquara (SP), local em que foram
concebidos os prottipos Puma, depois a produo foi transferida para Mato (SP), onde ficava a Marques
Indstria e Comrcio de Veculos, que adquiriu a patente do projeto.
Na carroceria foi mantida as linhas bsicas de seu antecessor o GT 4R, do qual originou, mas exteriormenteganhou linhas mais modernas deixando o carro atual e muito bonitas, a frente mais afilada com faris embutidos,
a traseira toda remodelada tambm deu um ar mais esportivo e jovial ao modelo, dando uma identidade prpria ao
carro.
No interior os bancos eram originalmente
de veludo e reclinveis s para duas pessoas
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de veludo e reclinveis s para duas pessoas
e as portas, revestidas de couro, tinham vidros
eltricos. Ao volante, a ergonomia era boa se
considerar que o projeto do carro era dos anos60. Forrado de couro, o painel como manda
um esportivo era completo com instrumentos
de fcil leitura, mas o volante atrapalhava um
pouco a viso. A opo pela mecnica
Volkswagen a ar facilitava a vida do construtor
por ser a mesma do projeto de origem, masera limitada pelo motor 1.600 a ar de 65 cv (a
mesma usada na VW Braslia). Em
compensao, o carro nas frenagens mais bruscas, no alterava a trajetria e parava bem. Em defesa do
desempenho de seu carro, Kiko autor do projeto afirma que, pelo fato de ter acordo com os principais
preparadores da diviso 3 na poca, boa parte da produo saiu com motor preparado 2.0 e potncia em torno de
110 cv.De 1975 a 1978 sua produo estimada foi de 35 a 45 unidades produzidas no total. Devido pequena
quantidade produzida e ser um belssimo esportivo tornou se uma raridade um modelo s visto em exposies
importantes.
KARMANN-GUIA TC
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A Volkswagen apresentou no Salo do Automvel de 1970 o Karmann-Guia TC (Touring Coup ou cup de
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AVolkswagen apresentou no Salo do Automvel de 1970, o Karmann Guia TC (Touring Coup, ou cup de
turismo) para substituir o Karan Guia. Ao contrrio do primeiro, a criao do TC saiu das pranchetas dos estilistas
da fbrica de So Bernardo da Volkswagen, que depois repassou o projeto para a Karmann-Ghia brasileira, que
fabricava as carrocerias basicamente constitua um novo carro. Baseava-se na plataforma dos recm lanadosVW TL e Variant.
A sua traseira fastback e detalhes dos faris e para-lamas o faziam assemelhar-se muito ao Porsche 911, de
onde inegavelmente foi inspirado seu projeto.
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onde inegavelmente foi inspirado seu projeto.
O Karmann-Guia TC foi desenhado pelo prprio departamento de estilo da VW do Brasil, que depois repassou
o projeto para a Karmann-Ghia brasileira, que fabricava as carrocerias.
Seu interior era esportivo e tinha mais espao que seu antecessor, os bancos eram altos e atrs levava maisduas pessoas com relativo conforto era um 2+2. Abrindo a tampa traseira cabiam bagagens e dava acesso ao
motor por uma tampa acarpetada.
A adoo de freios a disco nas rodas dianteiras e um baixo centro
de gravidade contribuam para o apelo esportivo que a montadora
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g p p p q
queria do modelo. O motor um 1600, mas plano tambm do TL-Variant,
de 65 hp a 4600 rpm; sistema de alimentao com dois carburadores
no empolgava, mas era capaz de atingir 145 km/h graas a suaaerodinmica, era um esportivo bonito e comportado da VW.
Problemas de vedao e ferrugem e a concorrncia do SP2 e Puma
GTE que eram muito superiores a ele, contriburam para o final de sua
produo em 1975, com 18.119 unidades produzidas.
Produo do Karmann-Ghia TC19701.02419717.30919724.07619732.2191974 - ---1975 - 469
VW SP 2
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No Brasil, no incio da dcada de 70 o mercado era limitado quanto s importaes, os carros esportivos
estavam no auge com muitos carros produzidos por pequenas empresas principalmente o Puma. A VW tinha o
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Karmann-Guia em duas verses, a tradicional lanado em 1962, e o TC uma tentativa de dar novas linhas ao
clssico. As vendas
do Karmann-Guiano tinham o
mesmo sucesso do
Puma, que estava
no auge e era um
verdadeiro sonho
de consumo. A VWdecidiu participar
do mercado
esportivo com um
novo carro,
arrojado e
moderno.
A VW lana oficialmente seus novos esportivos na Feira da Indstria Alem em maro de 1971, mas foi
lanado um ano depois em 1972. Foi produzido na plataforma da Variant/TL, com o mesmo motor boxer a ar
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sendo o 1600 cm3 de 65 cv para o SP1 e o 1700 cm3 com 75 cv para o SP2 que ainda tinha um diferencial mais
longo e chegava aos 160 km/h. Poucos SP1 foram feitos, algo em torno de 168 unidades devido ao fraco motor e
a diferena de preo que era pequena. O SP2 foi a verso que prevaleceu sendo a mais conhecida.
A carroceria de ao estampado
de linhas belas e aerodinmicas
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agrada em todos os ngulos. Seu
desenho foi considerado pela
revista alem Hobby como o VWmais bonito do mundo em 1972.
Uma das principais caractersticas
do design do SP2 a silhueta
alongada, que refora ainda mais a
baixa altura do modelo: 1158 mm de
altura. Isso se deve utilizao da
plataforma da Variant sem corte
mantendo o entre-eixos de 2,40
metros. Por isso, apesar de ligeira mente mais alto que o Puma, o SP d a clara impresso visual de ser mais
baixo. Esta caracterstica reforada pelo longo cap dianteiro e o para-brisa bastante inclinado, mas ele ainda
o modelo nacional de srie mais baixo produzido.
O nome SP deixa margem as especulaes seria uma homenagem a So Paulo, estado onde foram
projetados. Outras fontes dizem ser as iniciais de Sport Prototype, ou a mais plausvel hiptese de que o termo SP
em ingls pode ser usado como diminutivo de Sport, conclui-se que o atual presidente da VW, Rudolf Leiding tinha
a inteno de tornar o SP num esportivo mundial. O que talvez no tenha ocorrido devido logo aps a
apresentao do carro, Rudolf Leiding o pai do projeto voltou Alemanha, onde assumiria o comando da nova
subsidiria do grupo VW, deixando o SP rfo. Mesmo assim ele teve algumas unidades exportadas por
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diversos pases.
O SP2 sempre foi a verso preferida, j que o SP1, mais simples e menos potente, no vingou. Luxuoso com
um desenho belssimo tinha bancos anatmicos revestidos de couro sentava-se a 15cm do solo dando asensao de esportividade. Os cintos de segurana j eram de trs pontos. O painel e o console central formavam
uma nica pea onde abriga o rdio, alm de velocmetro com hodmetro parcial, vinha com conta-giros,
marcador de temperatura do leo,
ampermetro e relgio. Com portas amplas
com belo revestimento interno, o interior era
digno de um esportivo puro sangue, atrs
dos bancos cuidadosamente acarpetados
ainda cabiam as bagagens de dois
ocupantes.
O motor traseiro isolado da cabine por
uma tampa como na Variant e TL.
Com 1700 cc no SP2, e 75 cavalos de
potncia, dupla carburao, era o plano
(ventoinha deitada), fazia de 0 a 100 km/h
em 17,4 segundos e chegava aos 153 km/h.
Equipado com pneus radiais, sua estabilidade era
considerada boa. Os freios, a disco na dianteira, eram
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mais que suficientes.
Um SP2 branco encontra-se em exposio no Museu
Volkswagen localizado na fbrica de Wolfsburg, na Alemanha
um legtimo representante do desenho brasileiro vista de
todo mundo.
Foram produzidas at dezembro de 1975, 10.207 unidades
o que pode ser considerado um sucesso no mercado
brasileiro na poca. O SP hoje um dos carros da VW mais
cobiados entre os colecionadores em todo o mundo.
Squalo GT
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Foto: Saloma do Blog
Lanado em 1980 pela
DANKAR Indstria e
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Comercio Ltda., o Squalo era
um esportivo com um bom
desempenho nas retas e nas
curvas, ele andava bem, pois
tinha outro conceito no usava
motor e plataforma do
Braslia, muito comum dos
fora-de-sries no Brasil antes.
Foto: Saloma do Blog
Utilizando motor e cambio do Passat TS 1.6 em posio
central, chassis tubular prprio, com tnel central
f d d i U b t d f i tid
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formando por dois U sobrepostos de forma invertida,
suspenso dianteira do Braslia, a traseira o conjunto
dianteiro do Passat (sem a caixa de direo), como
consequncia, o carro tem freio a disco nas quatro rodas
e direo do Braslia. A carroceria que vestia essa
mecnica era de estrutura tubular coberta por fibra de
vidro. Seu desenho moderno e bonito em alguns aspectos
lembra o Puma. Na frente o destaque era os faris
escamoteveis. A lateral onde est a maior semelhana com
um Puma GTE, com o vinco ao centro, harmonizava com as
linhas do teto. Na traseira, uma terceira porta abrindo
juntamente com o vidro, abaixo as duas lanternas de formato
trapezoidal. No meio h uma imitao de grade, em plstico
preto. No conjunto final o desenho gerou discusses,
agradando alguns e outros no. Esse esportivo, apesar de um
bom projeto, um bom acabamento e bem equipado, no chegou
a revolucionar o mercado, passando pela histria quase
desapercebido.
Foto: Eng. Antnio Medeiros/ DANKAR & Foster
Foto: En . Antnio Medei ros / DANKAR & Foster
Mas tudo isso no razo para a fraca venda do veculo, alguns outros itens devem ter sido mais relevantes,
como o alto preo de CR$ 464.000,00 em 1980, sendo que um Puma GTE custava CR$ 276.850,00; Bianco S
CR$ 361 780 00 Dogde Charger R/T CR$ 364 900 00 Ford LTD
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CR$ 361.780,00; Dogde Charger R/T CR$ 364.900,00; Ford LTD
CR$ 469.897,00 e o Puma GTB S2 CR$ 600.981,00, na poca era
o veculo mais caro nacional. Sua pequena produo artesanal teve
poucas unidades comercializadas, no se sabe quantas, mas fica
a o registro de um carro que tambm teve sua importncia no
cenrio nacional dos esportivos.
MP Lafer
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A ideia de fazer o MP veio da unio da paixo de um funcionrio da indstria de mveis Lafer pelo modelo
ingls MG TD 1952 com a viso de Percival Lafer o dono da fbrica de mveis que leva seu sobrenome
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ingls MG TD 1952 com a viso de Percival Lafer, o dono da fbrica de mveis que leva seu sobrenome.
Era o incio dos anos 70 e as rplicas comeavam a fazer sucesso nos Estados Unidos. O projeto foi
desenvolvido sobre a plataforma do
VW Fusca, pois o entre eixos do MG
praticamente o mesmo do Fusca
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praticamente o mesmo do Fusca.
Em 1974, seis prottipos foram feitos.
Antes, porm, o carro j havia sido
apresentado no Salo do Automvel
de 1972, onde apesar da discrio do
estande, foi um dos destaques da
mostra.
Com a produo de um carro por
dia, chegando a dois entre os anos
de 1984 e 1986. Autorizado pela MG
inglesa e com garantia VW, o carro
foi um grande sucesso e o sonho de
consumo dos amantes de carros exclusivos e ainda caiu nas graas de celebridades como J Soares, Clodovil,
Elis Regina, Sonia Braga - e tambm de gente menos famosa, mas igualmente formadora de opinio. O MP pouco
mudou ao longo de sua existncia.
A principal alterao aconteceu na fase inicial. O carro originalmente teria portas tipo suicida, como o MG. Mas
essa ideia no sobreviveu fase de prottipo. No visual, ganhou detalhes de acabamento e lanternas traseiras
com um desenho prprio (nos dois primeiros anos elas eram emprestadas do Fusco). Na mecnica, o motor
1500 de estreia foi trocado pelos 1600 com carburao dupla.
Em 1979 foi lanada uma nova verso mais esportiva o MP Lafer TI.
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Em 1979 foi lanada uma nova verso mais esportiva o MP Lafer TI.
Desprovida de cromados a elegante grade dianteira, sua marca registrada era pintada na cor do carro e mais
inclinada harmonizando com os novos para choques era algo como um Hot Road de hoje.
O MP era surpreendente em vrios aspectos, o desempenho era coerente com o visual, equipado com motor
1600 com carburao dupla da
Braslia acelerou de 0 a 100 km/h
em 18,8 segundos e ficou nos 129
km/h de velocidade mxima boa
para proposta de uma rplica.
No MP, assim como em todo
roadster, os passageiros se sentam
deslocados para trs. Mas, pelo
fato de o motor ser traseiro, h
maior concentrao de peso na
poro posterior. O tanque de
combustvel, que fica na dianteira,
quando cheio, melhora o equilbrio,
que no chega a comprometer a
dirigibilidade, conforme relatam os testes publicados em QUATRO RODAS.
O MP Lafer foi produzido at 1988, mas alguns exemplares ainda foram comercializados no ano de 1990. Ao
longo de 15 anos foram feitos cerca de
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g
4300 unidades. Por volta de 1300
foram exportadas para os Estados
Unidos, Europa e Oriente Mdio.
Ficha tcnica:Motor: traseiro, a ar, 4 cilindrosopostos, 1584 cm3, carburador duplo.Potncia: 65 cv a 4600 rpm.Torque mx. 13 mkgf a 3000 rpm.Cmbio: manual de 4 marchas, traotraseira.
Carroceria: fibra de vidro.Dimenses: comprimento, 391cm;largura, 157 cm; altura, 135 cm; entreeixos, 240 cm.Peso: 776 quilosSuspenso: Dianteira: independente,barras de toro e amortecedores.Traseira: independente, semi-eixososcilantes e barras de toro e amortecedores.
Freios: disco na dianteira.Direo: setor e rosca sem-fim.
Concorde
J St i
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Joo Storani
criou um carro que
celebrava osclssicos
americanos dos
anos 30, o
Concorde.
No d para
saber a origemexata das suas
linhas. Afinal, a
carroceria de fibra
de vidro tinha
design nico.
Parece, mas noera uma rplica
seu desenho foi
inspirado nos
Imagen: LivroGalaxie, o grande brasileiro -Ed. Alade
carros dos anos 30 e apenas homenageava a poca. Joo Storani filho de italianos, comendador e empresrio de
Jundia (SP), colecionava conversveis antigos, paixo que deu incio ao projeto em 1974. Dele ainda participaram
os filhos Joo Antnio e Cesar Augusto. A princpio Storani no pensava em comercializar o carro, mas foi
http://www.alaude.com.br/alaude/product.asp?template_id=62&partner_id=1&nome=Galaxie%2C+o+grande+brasileiro&dept%5Fid=110&pf%5Fid=978%2D85%2D7881%2D020%2D7&dept%5Fname=Automobilismo+%2F+Mobilidadehttp://www.alaude.com.br/alaude/product.asp?template_id=62&partner_id=1&nome=Galaxie%2C+o+grande+brasileiro&dept%5Fid=110&pf%5Fid=978%2D85%2D7881%2D020%2D7&dept%5Fname=Automobilismo+%2F+Mobilidadehttp://www.alaude.com.br/alaude/product.asp?template_id=62&partner_id=1&nome=Galaxie%2C+o+grande+brasileiro&dept%5Fid=110&pf%5Fid=978%2D85%2D7881%2D020%2D7&dept%5Fname=Automobilismo+%2F+Mobilidadehttp://www.alaude.com.br/alaude/product.asp?template_id=62&partner_id=1&nome=Galaxie%2C+o+grande+brasileiro&dept%5Fid=110&pf%5Fid=978%2D85%2D7881%2D020%2D7&dept%5Fname=Automobilismo+%2F+Mobilidade7/22/2019 Esportivos-Brasileiros - Marcio Sonnewend
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convencido por se amigo Roberto Lee, presidente do Veteran Car Clube a expor no Salo do Automvel de 1976.
O interesse gerado no evento levou Storani a criar a Concorde Indstria de Automvel Especiais.
Nessa poca todo pequeno
fabricante de automveis especiais
usava a tradicional plataforma com o
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motor VW a ar, mas este projeto foi
mais inovador com mecnica do Ford
Galaxie. O chassi era prprio, com
entre-eixos de 348 cm, 46 cm a mais
que o do j enorme Galaxie. Por
outro lado, era mais de 500 kg mais
leve dando lhe uma tima
performance. Todas as verses eram
conversveis: roadster (sem teto ou
janelas laterais), cabriolet, ambas de
dois lugares, ou phaeton (sem vidros
laterais, mas com teto, de quatro
lugares). O cliente podia escolher o
acabamento. Cada Concorde era um carro nico. Optava-se pelos V8 292 (4,8 litros) de 190 cv ou 302 (4,9 litros)
de 199 cv e por cmbio manual ou automtico. Ao volante, a verso manual lembra um conversvel esportivo de
alto padro dos anos 70 at na estabilidade.
O desempenho era muito bom, com
motor 302 V8 e cmbio de quatro
marchas atingia com facilidade a
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velocidade de 190 km/h e fazia de 0 a
100 em uns 9,1 segundos, marca
significativa para a poca.
Ao total, foram produzidos 15 carros
at 1980, sendo dois exportados.
Storani morreu aos 72 anos, em 1996.
At hoje a famlia mantm desde
novas trs unidades do Concorde, projeto que um raro
exemplo de como se pode ser fiel ao passado e ainda
manter um ar de originalidade com um desempenho
digno de um grande esportivo.
Avallone TF
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OAvallone TF foi uma rplica fiel do MG TF 1953, lanada no Salo do Automvel de 1976 foi desenvolvida
pelo piloto profissional e construtor de carros de corrida, Antnio Carlos Avallone tendo o mximo de fidelidade ao
conceito original do MG TF, construiu um chassis prprio com chapa ao dobrada em Upara abrigar o motor de
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quatro cilindros do Chevette 1.4 na dianteira, com trao traseira ficando assim semelhante ao MG TF original.
Alm do motor, o Chevette cedia o cmbio, eixo dianteiro, diferencial, freios e diversos componentes menores.
Era justamente isso que o fazia diferente, e mais original
dado uma dirigibilidade bastante agradvel.
Com esta concepo, o construtor se contraps ao caminho
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seguido pela o MP Lafer, que reproduzia o MG TD, gerando um
carro totalmente diferente do original ao adotar a mecnica da
Volkswagen com chassis do Sedan Fusca, de motor traseiro
refrigerado a ar. O desenho era fiel ao original. Os instrumentos
eram octogonais, como nos logotipos da MG e da Avallone
Posteriormente o carro foi recebendo melhorias, como motor
do Chevette 1.6, o 2500cc do Opala e tambm o 1.6 do Monza
deixando o carro excelente desempenho.
Anunciado como o nacional mais veloz da poca, o
Avallone 11/2.5-MTC era apresentado na edio da
revista 4 Rodas de maro de 1980 com uma
novidade, o quatro-cilindros 151-S de Opala equipado
com turbo. Na dobra do cap para os para-lamas
desse TF, uma salincia evidenciava a mudana
mecnica, para comportar a sada de gases para o
escapamento. O diferencial autoblocante do Opala
seis-cilindros era opcional. Como resultado, 150 cv e
29,7 mkgf, com o turbo entrando em ao a 2 700 rpm. A partir de 1982, a motor passou a ser do Monza, com
cmbio de cinco marchas.
No Salo de Genebra de 1978, o TF ganhou prmio de rplica mais fiel e a prpria MG mandou carta
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elogiando o carro.
Foram produzidas cerca de 200 unidades, algumas exportadas at com o volante do lado direito.
Antnio Carlos Avallone fechou a empresa no incio dos anos 90 vindo a falecer logo depois em 2001, mas
deixou sua marca na histria do automobilismo nas pistas e como construtor de carros.
Miura
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Oprojeto do primeiro Miura nasceu em 1975, baseado num desenho do ento estudante de arquitetura Nilo
Laschuck, e a empresa gacha fabricante de estofamentos e acessrios para automveis a Aldo Auto Capas
(mais tarde Besson, Gobbi S.A) desenvolveu o esportivo.
O lanamento comercial do Miura Sport aconteceu em 1977. Com estilo alongado, frente em forma de cunha,
faris escamoteveis por controle eletro pneumtico, O interior do carro trazia acabamento refinado, bancos em
couro e limpadores de para-brisa tinham sua posio de descanso abaixo da linha do cap. O volante, regulvel
l t i t lt tit t d t lh l i tid t d d l t i O
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eletricamente em altura, constitua outro detalhe exclusivo, mantido em todos os modelos posteriores. O cup
baixo e longo (1,17m x 4,30m) de linhas agressivas com carroceria de plstico com fibra de vidro e mecnica
(cmbio, suspenso e chassis) da VW Braslia, motor 1.600 cc dois carburadores refrigerado a ar de 65 cv, um
ano depois
lanada a
verso
denominada
MTS com o
motor do VW
Passat TS
instalado na
traseira e com
radiador d'gua
frontal, ficando
as duas opes
de modelo em
linha.
Este modelo, ainda com o perfil em cunha, marcou a grande virada da marca gacha no mercado de
esportivos, tornando-se marca lder no segmento.
Em 1980 foram 600 Miuras, muitos exportados para o mercado sul-americano. Neste mesmo ano o veculo
sofreu algumas modificaes de estilo a traseira perdeu a terceira porta ganhando vidro integrado na carroceria
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sofreu algumas modificaes de estilo - a traseira perdeu a terceira porta, ganhando vidro integrado na carroceria
e acesso ao motor independente do habitculo.
Em 1981 o esportivo com um novo desenho de carroceria recebe o motor 1.6 do VW Passat TS, montado na
dianteira. Nascia assim o modelo Miura Targa - um semi-conversvel inspirado no teto do Porsche 911 com
mecnica do VW Passat TS. O chassi tubular projetado e construdo pela prpria empresa possibilitou o
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deslocamento do motor para frente. O peso ficou em 890 kg com o motor 1.6 e 76 cv. A suspenso dianteira
passou McPherson e a traseira com eixo rgido.
No incio de 1983 foi lanado o Miura Spider - a verso conversvel do Targa, com capota de lona de
acionamento manual e imperceptvel na aparncia do veculo quando recolhida
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acionamento manual e imperceptvel na aparncia do veculo quando recolhida.
Em novembro de 1984, por ocasio do XIII Salo do Automvel, foi lanado o Miura Saga - um cup trs
volumes de 2+2 lugares (maior que o Targa) utilizando a mecnica da linha VW Santana, recm-lanada, com
motor 1.8.
Em
1986
chegava o
requinte
mximo em
opcionais:
computador de bordo com sintetizador de voz que avisava para soltar
o freio de estacionamento, necessidade de abastecer ou engatar o
cinto de segurana, retirar a chave da ignio. Equipado com clula
fotoeltrica para acendimento automtico dos faris rdio/toca-fitas e
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fotoeltrica para acendimento automtico dos faris, rdio/toca fitas e
equalizador grfico de som, alm da TV (opcional) no painel e bar
refrigerado no banco traseiro. Incorporado teto solar, ar-condicionado,
direo assistida hidrulica alm do j tradicional volante regulvel
eletricamente em altura e bancos em couro ventilado. No final deste
mesmo ano (1986), a Besson, Gobbi S.A. apresentou no XIV Salo do Automvel a "evoluo" do modelo Saga -
o Miura 787. Cerca de
cinco centmetros mais
curto que o Saga e com
uma terceira porta, o 787
trazia um enorme aeroflio
na traseira. O veculo no
possua maanetas
externas. O sistema de
abertura das portas ganhou
acionamento por controle
remoto.
Alm de todos os itens do Saga, este modelo possui um conjunto de lanternas de estacionamento envolvendo as
extremidades do veculo logo acima dos para-choques. A "luz de neon" como friso no Miura marcou poca e
acabou virando moda.
Durante a Brasil Transpo'87 -
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Durante a Brasil Transpo 87
V Feira Nacional de Transporte,
foi apresentado o Miura X8
como modelo 1988 da famlia
Miura. Ainda mais ousado que
os seus antecessores, o
destaque ficava com traseira -
uma ampla rea envidraada
(vidro traseiro curvado), aeroflio
integrado a carroceria, bancos
com regulagem eltrica, espelho
interno fotocrmico e todas as
funes eletrnicas comandadas
por microprocessador j
conhecidas nos modelos
anteriores. O Miura X8 tambm
oferecia a opo de motor turbo.
No primeiro semestre de 1988, os modelos Miura passaram a ser tambm equipados com o motor AP-2000 do
VW Santana, o que exigiu modificaes no chassi, suspenso e cofre do motor para receber o novo conjunto
propulsor. No XV Salo do Automvel foi apresentado o Novo Miura Saga, com carroceria reestilizada, mas
permanecendo como um autntico esportivo social de quatro lugares.
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p p q g
Os modelos Saga e 787 receberam vrios aperfeioamentos decorrentes do desenvolvimento do Miura X8.
Em 1989, num esprito de evoluo estilstica da marca, lanado o Miura Top Sporto dcimo modelo da
fbrica de veculos fora-de-srie Besson&Gobbi S.A. Com formas arredondadas, saias laterais e aeroflio
agregado ao visual, o motor VW 2.0 do Gol GT quando ainda era alimentado por carburador, at que em 1990
lanada uma verso inovada
do Miura Top Sport com uma
srie de itens que o destacava,
como: Bancos eltricos,
retrovisor interno fotocrmico,
abertura das portas por
controle remoto, computador
de bordo com sintetizador de
voz, lmpadas das setas
traseiras com acendimento
sequncial, piloto automtico
(speed control), etc.
Alm disso, o modelo foi o primeiro esportivo fora-de-srie a usar motor com injeo eletrnica ( VW AP-2000i)
nos modelos 91 em diante, a contar com sistema de freios ABS (Antilock Brake System) e suspenso eletrnica,
desenvolvida pela COFAP. Num show de inovaes, arrojos e extravagncias tecnolgicas para a poca.
Em novembro de 1990 chegou o
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g
Miura X11com uma nova carroceria
com e os mesmos itens de conforto de
seu antecessor. Com a chegada deste
modelo o X8 deixou de ser produzido.
Outro destaque do X11 ficou por conta
do grande aeroflio traseiro, porm
suas vendas foram reduzidas devido a
abertura do mercado para os
automveis importados, somado ao
elevado custo de produo em pequena escala, a
empresa gacha Besson, Gobbi S.A. encerrou a
produo de seus modelos em 1992.
Segundo informaes, foram fabricadas perto de 6.000
unidades, sendo o Miura Targa, o modelo mais vendido pela
empresa.
A audcia e a criatividade de seus idealizadores - Aldo
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Besson e Itelmar Gobbi deixou sua marca na histria dos
veculos esportivos da indstria automobilstica brasileira.
Modelos / Ano de Fabricao:
Miura 1600 a ar/MTS (Sport)19 77 a 19 85Miura Targa1981 a 1988Miura Spider1983 a 1988
Miura Saga/Saga II1984 a 1992Miura 7871986 a 1990Miura X81987 a 1990
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Miura Kabrio1984 a 1985 Miura TopSport1989 a 1992
Miura X111990 a 1992
Dardo
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Oprojetista Toni Bianco viu o Fiat X1/9 no Salo de Turim em 1977 e teve a ideia de fazer algo parecido no
Brasil, ideia aprovada pelos diretores do grupo Caloi, ao qual pertencia a Corona S.A., empresa especializada em
transporte pesado e fabricao de tanques de armazenamento de lquidos.
O Fiat 147 Rallye foi escolhido para fornecer motor, com seus 1300cc e 72 cavalos brutos, montado entre os
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eixos do
chassi tubular
projetado por
Toni e
recoberto por
carroceria de
fibra de vidro,
o prottipo
apresentado
no Salo do
Automvel
possua
esttica muito
prxima dooriginal o Fiat
X1/9.
Criada a empresa Dardo Indstria e Comrcio, o primeiro Dardo saiu da fbrica em 1979. Diferentemente de
outros fora de srie, as vendas do Dardo ficavam a cargo da rede autorizada Fiat, assim como a manuteno, isso
pelo fato de o Dardo ter sido testado e aprovado na sede da fbrica em Betim (MG).
Em um carro para duas pessoas, os 310 litros dos dois porta-malas somados eram mais que suficientes.
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disposio do motorista, estavam instrumentos auxiliares
vindos do Passat TS. Mesclando tecido e couro, o ambiente
agradvel oferecia comandos bem acessveis.
Era um modelo Targa, com teto removvel de plstico leve efcil de tirar.
O desempenho melhoraria em 1982, com o motor 1.5
de 96 cavalos brutos, preparado por Silvano Pozzi.
Tambm o painel do Passat cedeu lugar ao painel do Oggi
sedan do 147 pois no ficava bem o carro ser
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comercializado pela Fiat com peas VW. Em 1983,
comeava a se distanciar do desenho do X 1/9, ganhando
lanternas do Del Rey e faris escamoteveis sem
cobertura, que ficavam deitados quando fora de uso, ao
estilo do Porsche 928.
Com cerca de 300 unidades produzidas, saiu de linha
em 1985.
Adamo
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No Salo do Automvel de 1974, a Adamo lanou o Adamo GT-2, (O GT-1 era um misto de bugue e roadster).
O carro uma
i d Milt
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criao de Milton
Adamo tinha linhas
arrojadas e
caractersticas
dignas de um
verdadeiro
esportivo, havia
duas verses decarroceria cup e
conversvel. Os
bancos anatmicos
acomodavam duas
pessoas em uma
posio bemesportiva.
O espao
traseiro ficava
reservado para
ser um
complemento
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complemento
do pequeno
porta-malas.
Ainda na
fase do GT-2
comearam as
negociaes
entre MiltonAdamo e a
Volkswagen
para o carro
receber o motor
VW 1600 a ar,
que ocorreu em1979, com o lanamento do modelo GTL.
A carroceria inspirada na Ferrari 308 GT em fibra de vidro montada sobre chassi de Braslia. Na dianteira, o
GTL vinha com faris escamoteveis, e na traseira, lanternas de Alfa Romeo 2300 Ti. O painel tinha formato semi-
elptico, voltado para o motorista. Alguns instrumentos essenciais para um piloto, como conta-giros e manmetro
de leo, ficam esquerda, bem na linha de viso que o piloto tem da pista. Os interruptores vieram do Fiat 147.
Motor VW 1600 com carburao dupla gerava 70 cv freios com discos na frente e tambor atrs Depois do
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Motor VW 1600, com carburao dupla gerava 70 cv, freios com discos na frente e tambor atrs. Depois do
GTL, o 1.6 a ar permaneceu nas verses GTM e no C2, ambas conversveis. No fim dos anos 80, a Adamo lanou
o CRX com motor 1.8 refrigerado gua do VW Passat. A despedida do modelo se deu com o AC 2000, com
motor 2000cc do VW Santana.
Santa Matilde - SM 4.1
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Em meados
dos anos 70, o
engenheiro
Humberto
Pimentel Duarte
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Pimentel Duarte,
um amante decarros esportivos,
presidente da
Companhia
Industrial Santa
Matilde,
fabricante devages e
equipamentos
agrcolas, cedeu
aos apelos da
filha Ana Ldia de apenas 19 anos de produzir um carro esportivo. Numa prancheta desenvolveram o projeto e
procuraram o ento piloto e preparador de carros Renato Peixoto para a realizao.Assim surgiu em 1978 o SM 4.1, um esportivo com bom desempenho e acabamento requintado para ocupar a
vaga deixada pelas restries importao de automveis realmente esportivo e potentes.
O SM 4.1 um 2+2 com carroceria de fibra de vidro. Emprestava a mecnica Opala seis cilindros e trazia o
conforto do ar-condicionado e do acionamento eltrico dos vidros, sem contar a sofisticao do revestimento de
couro no interior. Os freios a disco nas quatro rodas garantiam a segurana do esportivo.
A linha de cintura
alta e os faris duplos
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alta e os faris duplos
com o pisca triangularna frente equipado
com o forte motor
Chevrolet 250-S, com
171 cavalos tinha
elasticidade, e fora
em baixa rotaoproporcionando
prazer na conduo
do carro.
Na verso
conversvel, vinha
com duas capotas,uma de lona e outra
rgida, de fibra.
No interior com boa posio de dirigir e o
conforto dos bancos de couro, tinha se a frente o
painel envolvente recheado de instrumentos.
Sua produo se encerrou em 1988, mas sob
encomenda foi produzido at 1990.
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p
Como todo esportivo da poca surgiu devidos restries de importao, mas morreram com a
liberao dela, mas ele resiste graas aos
colecionadores, interessante que este carro o
nico concebido por uma mulher a Ana Ldia, a
"me" do SM 4.1.
Bianco S
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OBianco foi lanado durante o Salo do Automvel de 1976. Construdo por Toni Bianco, projetista de longa
tradio nas pistas brasileiras. O Bianco era derivado do Fria, que disputou provas entre o fim dos ano