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ESPAÇOS CONFINADOS
Paula ScardinoCoordenadora Nacional da Norma ABNT
NBR 14787, publicada em Dezembro de 2001;
Membro da Comissão Tripartite da NR-33
ESPAÇOS CONFINADOS
Paula ScardinoCoordenadora Nacional da Norma ABNT
NBR 14787, publicada em Dezembro de 2001;
Membro da Comissão Tripartite da NR-33
Cel: (11) 9267-3526email: [email protected]
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...qualquer área nãoprojetada para ocupaçãocontínua;
Espaço Confinado
(Definição)
... a qual tem meioslimitados de entrada esaída;
...na qual a ventilação existente é insuficientepara remover contaminantes perigosos e/oudeficiência/ enriquecimento de oxigênio que possamexistir ou se desenvolverem.
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Área Classificada:
Área na qual uma atmosfera explosivade gás está presente ou na qual é
provável sua ocorrência a ponto de exigirprecauções especiais para construção,instalação e utilização de equipamento
elétrico.
Espaço Confinado
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Zonas
Áreas perigosas são classificadas deacordo com a probabilidade do perigo.
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Definição de ZonasClassificaçãoIEC
Área onde é pouco provável ocorrer umamistura explosiva condições normais deoperação e se ocorrer será por um curtoperíodo.Ex.: Válvulas, flanges e acessórios detubulação para líquidos ou gases inflamáveis
Zona 2 (gases)
Área onde é provável ocorrer uma misturaexplosiva em operação normal.Ex.: sala de peneira de lamas,sala de tanquesde lama, mesa rotativa, respiro de tanques deprocesso.
Zona 1 (gases)
Área onde uma mistura explosiva ar/gás estácontinuamente ou presente por longosperíodosEx.: Interior de Vaso separador, superfície delíquido inflamável em tanques
Zona 0 (gases)
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Um equipamento é intrinsecamente seguro quando não écapaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmicasuficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou
fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-circuito ou falta à terra), causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado deconformidade do equipamento.
Equipamento IntrinsecamenteSeguro (Ex-i):
R L
C
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7Equipamento à Prova de
Explosão (Ex d):
É todo equipamento que estáencerrado em um invólucro
capaz de suportar apressão de explosão
interna e não permitir queessa explosão se propague
para o meio externo.
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Riscos Atmosféricos:
Condição em que a atmosfera,em um espaço confinado, possaoferecer riscos ao local e expor
os trabalhadores ao perigo demorte, incapacitação, restrição
da habilidade para auto–resgate,lesão ou doença aguda causadapor uma ou mais das seguintes
causas:
Espaço Confinado
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Gás/Vapor ou névoa inflamável emconcentrações superiores a 10% do seu Limite
Inferior de Inflamabilidade LII ou LowerExplosive Limit LEL;
Gás/Vapor ou Névoa Inflamável
L.I.I.
10%
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10Atmosfera de risco:
(Poeiras Combustíveis)
Poeira combustível viável em umaconcentração que se encontre ou exceda o
Limite Inferior de Inflamabilidade LII ouLower Explosive Limit LEL);
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Faixa Rica
Faixa Ideal
Faixa Pobre
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13Curva de Correlação de gases
inflamáveis
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
MetanoAcetilenoHidrogenion-Hexano
LIE
LIE
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Cada substância inflamável possui um L.I.I. % deVolume
O detector de gás inflamável deve ser calibrado comum gás padrão, que será a referência do mesmo
em % de volume;
Quando um detector for calibrado com gás metano,LII = 5,0% VOL (por ex.), e, encontrar com uma
atmosfera com gás Hexano, LII = 1,2% VOL, aleitura de 40% do LII será, na verdade, de 109%
do LII;
Identificação dos Inflamáveis para medidascorretas –
Cuidado!!!Detector de gás:quantifica uma
atmosfera inflamável.
Cromatógrafo:qualifica qual gás
inflamável estápresente.
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è Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,19
Gasolina = 3,40
Medição em diferentes níveis dealtura
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16Riscos Atmosféricos:Deficiência ou Excesso de Oxigênio
O2 normal na atmosfera: 20,9% VOL
Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de19,5 % ou acima de 23 % em volume;
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.
>23% Aumento da inflamabilidade dos materiais
20.9% Nivel normal de oxígenio no ar
19.5% Nivel mínimo de oxígenio para uma entrada segura.
10-11% A respiração se acelera e falta de coordenação,
incremento da pulsação, euforia e dor de cabeça.
6-10% Nauseas e vômitos, dificuldade de movimentos, perda
de conhecimento, falhas mentais, rosto palido e labios azuis.
<6% A respiração cessa, seguindo de parada respiratória e a
Morte em minutos.
O2
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Consumo:Ocorre tanto na combustão, quando o O2 do ar reage com o
material combustível (incêndios, por ex.), como na oxidação demetais.
O2
Causas da deficiência de oxigênio
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Diluição:Dá-se a diluição quando gases inertes são utilizados nainertização de tanques ou de equipamentos que vão sofrer
manutenção.
Nitrogênio, Argônio, Hélio, etc.......
O2
Causas da deficiência de oxigênio
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Hiperoxia:
Efeitos:
1; vaso dilatação cerebral (risco de edema)
2; riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação eespessamento)
3; aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e comoconseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por
sua vez pode piorar o descrito no item 1.
Respirar excesso de Oxigênio)
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A concentração atmosférica de qualquer substância cujo Limitede Tolerância seja publicado na NR-15 do MTE ou
em recomendação mais restritiva (ACGIH) e que possa resultarna exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;
Comparar LT’s da NR-15 e ACGIH e adotar o maisrestritivo.
ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists
Atmosfera de risco:(Atmosferas Tóxica e IPVS)
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É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que oOxigênio.
IPVS = 1200 ppm
Limite de Tolerância (BRA) = 39 ppm;
TLV(EUA) = 25 ppm
Efeitos da Asfixia Bioquímica peloMonóxido de Carbono (CO)
CO x Tempo:Ligeira dor de cabeça, desconforto (200ppm x 3hs)
Dor de cabeça, desconforto (600ppm x 1 h)Confusão, dor de cabeça (1000 a 2.000 ppm x 2 hs)
Tendência a cambalear (1.000 a 2.000 ppm x 1,5 hs)Palpitação leve (1.000 a 2.000 ppm x 30 minutos);
Inconsciência (2.000 a 5.000 ppm);Fatal (10.000 ppm).
Limites deinflamabilidade no
ar:Limite Superior: 75 %Limite Inferior: 12 %
CO
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N2 (78%)
O2 (20,9%)O2 (19,9%)
Atenção !… Não pode ser medido com oxímetro.
CO CO2 AsfixianteSimples
MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
CO (1% = 10.000 ppm)
1%
E.C. ficará com 19,9% de VOL e compresença de 10.000 ppm de CO,
concentração esta, fatal para o serhumano;
E.C. com 20,9% VOL de Oxigênio;
Recebe 1% de VOL de CO;
O Oxímetro alarma com 19,5% de VOLpara baixa concentração.
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LT = 8ppm
TLV= 10ppm
IPVS =100 ppm
H2S x TempoNenhum (8 ppm x 8 hs)
Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 h)Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 h)
Inconsciência e morte por paralisia respiratória (500 a 700 ppm x 1,5 h)
Inconsciência e morte por paralisia respiratória (>1000 ppm x minutos).
Efeitos da Asfixia Bioquímica peloGás Sulfídrico (H2S)
Considerado um dos piores agentes ambientaisagressivos ao ser humano. Em concentrações
médias, inibe o olfato.
Gás Sulfídrico, H2S ou Sulfeto de Hidrogênio
H2S
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Condições ambientais que devem permitira entrada em um espaço confinado onde
haja critérios técnicos de proteçãopara riscos atmosféricos, físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e/ou mecânicosque garantam a segurança dos
trabalhadores.
Espaço Confinado
(Condição de Entrada)
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Bactérias, fungos, esgoto,tratamento de efluentes, processosde limpeza pela ação de solventes
ou produzidos pela reação química;
O contato com a pele, mucosas e viasrespiratórias podem causar desde
irritação até intoxicaçõesgeneralizadas.
Espaço Confinado
(Riscos Biológicos)
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recomendadas vacinas contra: tétano,hepatite A e B, vacina anti-gripal e, se
necessário contra febre amarela e febretifóide (esgoto subterrâneo).
Várias infecções de pele podem sercausadas pelo contato com matéria
orgânica infectada de microorganismo –todas evitáveis com o uso de
equipamentos de proteção adequados.
Espaço Confinado
(...riscos biológicos)
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Condição em que uma substância sólidaou líquida, finamente dividida e flutuante
na atmosfera, possa envolver uma pessoa e noprocesso de inalação, possa causar
inconsciência ou morte por asfixia.
Engolfamento/Envolvimento:
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A permissão de entrada que documenta a conformidade dascondições locais e autoriza a entrada em cada espaço confinado,
conforme apresentado no anexo A, deve identificar:
a)espaço confinado a ser adentrado;
b)objetivo da entrada;
c)data e duração da autorização da permissão de entrada;
d)trabalhadores autorizados a entrar num espaço confinado, quedevem ser relacionados e identificados pelo nome e pela função que irão
desempenhar;
e) assinatura e identificação do supervisor que autorizou a entrada;
f)riscos do espaço confinado a ser adentrado;
g)medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar oucontrolar os riscos do espaço confinado antes da entrada.
Permissão de Entrada eTrabalho PET
Nota:
A permissão de entrada éválida somente para umaentrada.
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Pessoa com capacitação eresponsabilidade pela determinação se
as condições de entrada são aceitáveis eestão presentes numa permissão de
entrada, como determina esta Norma.
Espaço Confinado
(Supervisor de Entrada)
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Profissional com capacitação querecebe autorização do empregador,
ou seu representante com habilitaçãolegal, para entrar em um espaço
confinado permitido.
Espaço Confinado
(Trabalhador Autorizado)
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Trabalhador que se posiciona forado espaço confinado e monitora
os trabalhadores autorizados,realizando todos os deveres
definidos no programa para entradaem espaços confinados.
Espaço Confinado
(Vigia)
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São solidariamente responsáveis pelocumprimento da NBR 14787 os
contratantes e contratados.
Todo espaço confinado deve seradequadamente sinalizado, identificado eisolado para evitar que pessoas nãoautorizadas adentrem a estes locais.
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Em casos de trabalho em atmosferaIPVS ou potencialmente capaz
de atingir níveis de atmosferaIPVS, os trabalhadores deverão estar
treinados e utilizar EPI’s(equipamentos de proteção
individual) que garantam sua saúde eintegridade física.
Espaço Confinado
Que serviço vamosexecutar ????
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Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamentotérmico, funcionamento de motores a
combustão no interior de espaços confinados,pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. A
deficiência de oxigênio é causada pelo seu consumo, nasreações de combustão ou nos processos de oxidação, ouainda deslocado pelos produtos de combustão. Os gases
tóxicos, como o CO, são produzidos pela incompletacombustão. Outros gases podem ser produzidos pelo
material aquecido; cádmio, por exemplo,
vapores de mercúrio,
chumbo e outros metais pesados.
Espaço Confinado
(Atividades Agravantes)
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definição de espaço confinado;•riscos de espaço confinado;
•identificação de espaço confinado;•avaliação de riscos;
•controle de riscos;•calibração e/ou teste de resposta de instrumentos utilizados;
•certificado do uso correto de equipamentos utilizados;•simulação;
•resgate;•primeiros-socorros;•ficha de permissão.
Capacitação:Definida por público alvo: supervisor de
entrada, vigia e trabalhador autorizado.
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O reinício dos trabalhos, após umaparalisação, em função de anormalidades que
coloquem em risco a segurança do trabalho,deverá ser precedido de uma
reavaliação geral por todos os envolvidos,das condições ambientais de forma a garantir
a segurança das atividades e dos seusexecutantes.
Reinício dos Trabalhos / Pausa
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A saída de um espaço confinado deve ser processadaimediatamente se:
o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;
o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ousintoma de exposição a uma situação perigosa;
um alarme de abandono for ativado.
Espaço Confinado
(Abandono de local)
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38Bibliografia
• NBR 14787 da ABNT• Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo - Atmosferas ExplosivasAutor: Engº Dácio de Miranda Jordão - 3ª Edição
Editora Qualitymark - Tel.: 21-3860- 8422www.qualitymark.com.br
• Manual de Proteção RespiratóriaAutores: Maurício Torloni e Antonio Vladimir Vieira
site: www.abho.com.br
• TLV´s e BEIs – Limites de Exposição para substânciasquímicas, agentes físicos – site: www.abho.com.br
• Limites de tolerância atualizados, fichas técnicas desubstâncias: www.cetesb.sp.gov.br – emergências químicas
– manual de produtos químicos perigosos.
• Cf: Rene Mendes em "Patologia do Trabalho 1995
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