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espaço Matheus Costa Gomes

Espaço Baobá

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Trabalho (Preliminar) final de graduação - Primeira fase.

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espaço

Matheus Costa Gomes

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Arquitetura e Urbanismo

Centro Universitário Barão de Mauá

ESPAÇO BAOBÁProposta para projeto de arquitetura

Matheus Costa Gomes

Ribeirão Preto – SP

2012

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Autor: Matheus Costa GomesCod.: 1200765

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TERMO DE APROVAÇÃOCENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO

Aluno: Matheus Costa GomesCód.:

Orientadora: Dulce Maria de P.F. Palladini

Nota Final

Banca Examinadora:

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____________________________________

____________________________________

Ribeirão Preto – SP 2012

ESPAÇO MULTIUSO

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Primeiramente, A Deus,

Pelas bênçãos que tive o prazer de desfrutar, pelas tarefas que me deu forças para enfrentar, pelos problemas

que pude superar nesses cinco anos de graduação,

Meu muito obrigado, por todo esse amor sem fim, sem limites e sem preconceitos, Amor real, e inquestionável.

Aos Mestres,

Obrigado, a todos que fizeram de mim tudo que sou hoje, deram seu melhor não só para construir um arquiteto e

urbanista, mas também por me fazer um homem melhor.

Aprendi que:

A arquitetura não constrói edifícios, casas, prédio, ela constrói laços, cria um mundo melhor para viver e

relacionar uns aos outros.

À Orientadora,

Sua paciência foi a minha melhor amiga,

Dulce Palladini Obrigado pelas Orientações e por todo seu carinho e amizade, as melhores aulas que tive sobre a

vida e arquitetura foram fora da sala de aula, pelos corredores e nas viagens,

Não sei mais viver sem Arquitetura, não há arquitetura sem viver.

Aos meus Pais,

Agradeço, a cada dia pelo amor, e a oportunidade que me foi dada por eles de concluir esse curso, que desde o

inicio amei.

Aos Amigos,

Tenho mais do que amigos, fiz irmãos e irmãs, tão longes de meu sangue, mas tão perto de minha alma e coração,

Obrigado pelo companheirismo, Sempre.

“Há amigos mais chegados que um irmão Provérbios 18.24”

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RESUMO

1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

2. DEFINIÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO OBJETO

3. TEORIA

4. OBJETIVO DA PESQUISA

5. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

6. A BUSCA PELA HISTÓRIA /MEMÓRIA

6.1 A MÃE ÁFRICA

6.2 POPULAÇÃO

6.3 ETNIA

6.4 CULTURAS

7. PESQUISA PARA CONCEITO ARQUITETÔNICO

7.1 O BAOBÁ

SUMÁRIO

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7.2 A CRIAÇÃO/EVOLUÇÃO

7.3 A ORIGEM DO HOMEM

8. LEITURA PROJETUAL

8.1 TAPETE MUTANTE

8.2 CATEDRAL DE BRASÍLIA

8.3 PALÁCIO DO ITAMARATY

9. LOCALIZAÇÃO DA PROPOSTA 10. PROGRAMA DE NECESSIDADES

11. ESTUDOS PRELIMINARES

12. BIBLIOGRAFIA

SUMÁRIO

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RESUMO O objetivo deste projeto de pesquisa é o desenvolvimento do (T. F. G) trabalho

final de graduação, em Arquitetura e Urbanismo, tendo como tema: Espaço Baobá,

Multi-eventos Culturais.

A pesquisa foi focada em estudos de culturas e tradições africanas , como moradias

e suas, religião, lendas, fauna e flora locais.

A proposta de projeto é criar não somente uma área de lazer e cultura, mas

também um marco memorável à cultura e costumes da raça negra no Brasil, e na

região de Ribeirão Preto.

A área destinada a implantação da proposta está localizada em Ribeirão Preto,

Estado de São Paulo, na Avenida Paschoal Innecchi, Fazendo divisa com a C.P.F.L e

do Lado esquerdo com a policia militar, O terreno possui 60.000 m².

Objetivo maior é a socialização da cultura, sua importância como elemento

integrador das raças locais, assim, criar um lugar com a identidade negra, de forma

memorável, ressaltar e agradecer a “Mãe” África pela força de seus filhos no Brasil.

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A proposta é de um projeto de arquitetura que cria uma estrutura física para

representar a gratidão, consciência e o respeito que nossa nação deve ter com a

África e com os seus filhos que trabalharam e contribuíram para o nosso país

crescer. E este continente considerado o mais antigo, aquele que foi o berço de

nossa civilização merece um memorial.

Basicamente a proposta é um espaço, multiuso onde a manifestação cultural é o

principal foco do projeto, que com suas instalações permite ao usuário viajar no

tempo, de uma maneira reflexiva e não clara como nos museus mais comuns.

A ideia de uma arquitetura abstrata, e não para ser um passeio guiado. O usuário é

forçado pelos objetos e caminhos a tentar compreender a razão da existência, A

arquitetura possui esse dom de manifestar as ideias da ciência, artes e filosofias em

volumetrias, seja cheios ou vazios, cores e iluminações, despertar a vontade de

descoberta e aguçar a curiosidade humana.

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1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

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2. DEFINIÇÃO E CONCEITUAÇÃO O objeto aqui proposto é uma edificação que leve o visitante a outra dimensão,

com uma arquitetura de vários planos de flexibilidade, como a de mobiliários, pisos,

paredes e demais objetos que tenham determinadas funções podendo variar de

acordo com o uso do espaço, a proposta é trazer o inesperado a casa evento, dando

possibilidades de mudanças futuras, sem perder a principal casca do objeto, que

será estilizada na natureza religiosa, cultural e ambiental da África.

O espaço tem como função atender os eventos como música, teatro, arte plástica,

feiras culturais, seja publico ou eventos particulares.

Toda a conceituação desta proposta esta ligada a signos de natureza importantes

para esse continente de pluricultura tão vasta e rica. Os fatores como conforto

ambiental, acessibilidade, e a arte estão diretamente ligados a essa proposta.

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3. TEORIA O Arquiteto Ludwig Mies Van Der Rohe, nascido na Alemanha foi um dos

idealizadores de uma nova era na arquitetura e design, conhecido como um dos

grandes mestres da Bauhaus escola de artes e design e arquitetura vanguarda, onde

teve como principal função a necessidade de tornar um “produto” mais eficiente,

atraente, funcional e principalmente feito em grandes escalas de produção.

Graças a Mies e outros mestres, foi difundido uma linguagem de volumetria que

mais trade se tornaria internacional (International style), onde a essência era a

busca pelo racional e funcionalismo. Aparentemente uma arquitetura simples, mas

que busca uma ideia de clareza, pureza e a idealizações de tarefas e funções

domesticas, e isso Mies sabia fazer como ninguém, muitas de suas obras foram

criadas para testar seus conceitos e teorias, casas como a Farnsworth, e a Casa

Núcleo.

“Entrevia ser possível harmonizar as energias antigas com as novas forças. Acreditava nas

virtudes da civilização moderna e fazia questão de contribuir, com minhas realizações,

para o aprimoramento das tendências emergentes. Minha convicção encontrou estimulo

nas inovações cientificas e técnicas, que me fornecem diretrizes para minhas pesquisas

arquitetônicas. Jamais recuei; pois hoje como no passado, acredito que a arquitetura nada

tem a ver com a invenção de formas inéditas nem com preferencias individuais: pois, para

mim, arquitetura é uma arte objetiva, regida pelo espirito da época da qual se originou.”

Mies van der Rohe

(MIES VAN DER ROHE, L. “A Nova Arquitetura” In: BLASER, Werner. “Mies van der Rohe”. Pág. 5)

Fig.: 1- Mies Van Der Rohe

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Fig.: 2 - Planta, Casa NúcleoFig.: 2 - Planta, Casa Núcleo Fig.: 3 - Estrutura em módulos, Casa Núcleo

Fig.: 4 - Variações do modelo, Casa Núcleo

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A Casa Núcleo

É neste projeto que Mies se coloca de fronte a sua maior idealização na nova

habitação, ele recria o espaço de morar e traz ao interior da casa um único objeto,

um móvel, onde toda a casa gira, realmente passa a ser um núcleo como uma célula,

todas as instalações e canecões se reúnem em um só ponto central. A casa libera os

360 graus de visão exterior, graças à suspenção da laje feita por distribuição apenas

nas colunas que só existem nas laterais, assim como uma caixa de vidro, trazendo a

paisagem pra se relacionar com o interior. A planta totalmente livre passa a se

adaptar a qualquer estrutura familiar, para essa flexibilidade, Mies cria 3 tipos de

plantas iguais em sua função e desenho, mas diferentes em metragem, onde só

muda o posicionamento das vigas e colunas e de acordo com as cargas.

Resumidamente a proposta de Mies, é a soma da necessidade em que se tinha de

criar habitações em pouco tempo e dinheiro, e ainda criar algo que cumprisse as

novas funções da família e da vida moderna.

Fig.: 5 - Modelos, Casa Núcleo

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Menos é mais

A Flexibilidade é um dos principais objetivos de uma arquitetura para que ela

funcione no mundo moderno, onde o cotidiano atual é mutável a todo o momento,

e o surgimento de novas famílias, de novos empregos, e da

tecnologia que evolui constantemente, e interfere diretamente em nossas vidas.

A famosa frase de Mies, “Menos é mais” define com clareza a solução de espaço

criado com pouco para atender muito, isso significa que planejar um bom

funcionamento não requer grandes informações, se pensarmos nas tarefas e

funções que vão ser feitas em cada área podemos descartar volumetrias que não

são necessárias. Como exemplo se imaginarmos um banheiro, suas necessidades

como projeto, são muito simples a ponto de termos uma caixa vazia com poucos

pontos de entrada e saída de água e ventilação, então não há vantagem em adornar

um espaço propenso a bactérias e riscos de contaminação.

A modulação e flexibilidade são combinações que juntas transformam um simples

projeto em uma arquitetura viva, que passe a se adequar a novos tempos e novas

necessidades, Pois, modificações podem ser feitas sem destruir o projeto original.

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4. OBJETO O objetivo geral da pesquisa é desenvolver um projeto que solidifique a

consciência de uma nação que por séculos dependeu e abusou dos negros, mas o

foco não é a escravidão, mas sim a memoria de um povo que forçosamente

abandonou suas raízes para trabalhar em outro continente gratuitamente, embora

isso seja trágico a cultura sobreviveu e continua viva em nós.

A proposta busca um uso multifuncional para trazer diversidade de eventos e

públicos, a flexibilidade não apenas na arquitetura, mas também presente no

contesto de seu uso.

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5. JUSTIFICATIVA A busca pelo espaço cultural, onde mais de uma manifestação artística pode

ocorrer, trazendo por meio de novidades tecnológicas a curiosidade do usuário.

Propor a cidade de Ribeirão Preto - SP, um programa mais completo de

entretenimento para um público que não tem um local para unir arte e diversão.

A cidade atualmente não possui um local apropriado para realizar eventos

culturais, os eventos como shows e feiras são feitos em praças e ruas que são

fechadas, desviando o trânsito e implicando no bom funcionamento da cidade.

Um espaço planejado para realização de eventos traz a cidade um ponto de

encontro onde á manifestação cultural ganha maior importância, e se torna mais

valorizada pelo usuário.

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6. HISTÓRIA/MEMÓRIA Como um dos objetivos deste trabalho é a proposta do projeto se tornar um

memorial à raça negra e ao continente africano, a busca da pesquisa também é a

história, e suas principais características. Para que o projeto tome forma e

fundamento, a arquitetura deve estar ligada diretamente a fontes de conhecimento

sobre a cultura, para que possa manifestar as ideias em formas de vazios e volumes.

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6.1 MÃE AFRICAA África é o terceiro maior continente em extensão ficando atrás da Ásia e América,

seu território tem cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados. Localizado parte

no hemisfério norte e parte no sul, sua costa leste é banhada pelo oceano Indico,

norte pelo mar mediterrâneo e oeste atlântico.

Localização do continente no mapa-múndi:

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Angola (Luanda)

Argélia (Argel)

Benin (Porto Novo)

Botsuana (Gaborone)

Burquina Fasso (Uagadugu)

Burundi (Bujumbura)

Camarões (Iaundê)

Chade (Ndjamena)

Congo, ex-Zaire (Kinshasa)

Congo, República (Brazzaville)

Costa do Marfim (Abidjan)

Djibuti (Djibouti)

Egito (Cairo)

Eritréia (Asmará)

Etiópia (Addis Abeba)

Gabão (Libreville)

Gâmbia (Banjul)

Gana (Acra)

Guiné (Conacri)

Guiné-Bissau (Bissau)

Guiné Equatorial (Malabo)

Lesoto (Maseru)

Libéria (Monróvia)

Líbia (Trípoli)

Malauí (Lilongüe)

Mali (Bamaco)

Marrocos (Rabá)

Mauritânia (Nuakchott)

Moçambique (Maputo)

Namíbia (Windhoek)

Níger (Niamei)

Dos 54 países independentes que a África possui, 48 são continentais e 6 são ilhas.Países Continentais África do Sul (Cidade do Cabo)

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Nigéria (Abuja)

Quênia (Nairóbi)

República Centro-Africana (Bangui)

Ruanda (Kigali)

Saara Ocidental (El Aaiún)

Senegal (Dacar)

Serra Leoa (Freetown)

Somália (Mogadíscio)

Suazilândia (Lobamba)

Sudão (Cartum)

Tanzânia (Dodoma)

Togo (Lomé)

Tunísia (Túnis)

Uganda (Campala)

Zâmbia (Lusaka)

Zimbábue (Harare)

Países InsularesIlha de Madagascar (Antananarivo)

Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia)

Ilhas de Comores (Moroni)

Ilhas Maurício (Port Louis)

Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé)

Ilhas Seychelles (Vitória)

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A África é famosa pela sua exótica vida selvagem e de intensa beleza, entre os mais famosos estão

os primatas que no total somam mais de 45 espécies, o gorila e os chipanzés, como a Chita a amiga

do Tarzan, história essa que nos cinemas se tornou sucesso por gerações, potencializando mais a

idéia de que a África é de um lugar selvagem contendo animais perigosos para a sociedade moderna.

Também estão nessa lista os maiores felinos do mundo, os Leões, Leopardos, Xiitas. Já os Lobos e

Hienas, e são apenas algumas das mais de 60 espécies de mamíferos carnívoros da savana, quando

se imagina este enorme continente, Observar animais como Elefantes, Girafas, Hipopótamos,

Zebras e muitos outros,nos fazem lembrar do filme O Rei Leão, da Walt Disney, que levou o publico

de todas idades a contemplar a África com outros olhos.

África é um dos raros lugares onde o homem, continua a viver. Neste ambiente de grande parte

instável e selvagem, A vida lá parece ser muito mais delicada e ao mesmo tempo árdua, nos dando a

impressão de que a cada dia realmente será uma nova batalha, Afinal viver sabendo de tantos

perigos presentes ao seu redor exige coragem mediante estas dificuldades, E perante tudo isso

podemos notar o quanto nós humanos somos extremamente adaptáveis a modificações, e sabemos

fazer muito bem isso.

Fig.: 6 - Cena do filme, O Rei Leão - 1994 Fig.: 7 - Cena do filme,Tarzan -1934 Fig.: 8 - Cena do filme, Tarzan -1934

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6.2 POPULAÇÃO Dados e características gerais:

O recordista em países com censos desatualizados e o continente africano

impossibilitando de obter dados precisos da estimativa populacional. A estimativa é

que exista mais de 800 milhões de habitantes em todo o continente. Como sua

extensão é grande (30 milhões de km2) e sua densidade é baixa quase 30 habitantes

por metro quadrado, e se distribuem desigualmente, a maioria se localiza em

grandes capitais nos litorais.

Nas áreas centrais onde estão os desertos e florestas quase estão inabitadas, em

quanto nas margens do rio Nilo existe grande concentração populacional.

Outra parte da população esta concentrada na zona rural, A população urbana só é

maior do que a rural em países como, por exemplo, Tunísia, Argélia e Líbia.

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6.3 ETNIA Grupo social, pessoas que compartilham cultura, origens e história, povo, raça. A

África possui muitas etnias principalmente da raça negra, que são cerca de 80% da

população que vive nas áreas sul e central do continente.

África Branca:

Zona Norte, conhecida pelas etnias que vivem por lá, como berberes, árabes e caucasianos.

África Negra:

Zona Sul, onde vivem a grande maioria de etnias negras, bantos, sudaneses, bosquímanos,

pigmeus, nilóticos.

Faixa Etária:

De forma geral a população é jovem, pois a taxa de natalidade é muito elevada e a expectativa de

vida é curta, em função do subdesenvolvimento do continente.

Cidades mais populosas da África:

Lagos na Nigéria - 9,9 milhões de habitantes

Kinshasa na República Democrática do Congo – 8,9 milhões de habitantes

Cairo no Egito – 8,1 milhões de habitantes

Ibadan na Nigéria – 5,1 milhões de habitantes

Alexandria no Egito – 4,4 milhões de habitantes

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6.4 CULTURA O Continente Africano é de grande diversidade cultural, e o Brasil herdou grande

ligação dessas culturas. Para os africanos a moral do homem é tão importante

quanto à própria religião ou crença que ele segue.

Acreditam que a natureza possui poderes e que deve existir um grande respeito

por ela, e toda a sua criação, pois os espíritos podem punir os homens com secas,

enchentes, doenças, pestes, morte etc.

Os povos não se baseavam por desenhos e nem por escrita, tudo era passado de

geração em geração.

Os ritos são realizados com orações em grupo. O canto e a dança já são para

momentos importantes da vida, integração entre seres vivos e passagem da vida

para a morte.

Apesar do Brasil não ter tido um começo satisfatório com esse grande continente,

as suas influencias estão presentes até os dias de hoje. A capoeira, foi criada logo no

inicio da chegada dos negros no Brasil, como luta para a defesa, já que não tinham

acesso a armas.

O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no

território norte onde os escravos antigamente eram desembarcados;

A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de

palmeira, azeite de dendê.

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7. PESQUISA DE CONCEITO E PARTIDO

A pesquisa busca símbolos do continente Africano para a materialização de um

projeto arquitetônico que visa a plasticidade e a transforma em elementos que

foram um conjunto. A ideia para essa proposta é a criação de um memorial.

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7.1 O BAOBÁ O baobá, uma árvore nativa da região central do continente africano também

chamado de embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras, entre outros nomes mais

nativos da região da árvore como: ximuio, ximuo, xibuio, Nonde e Mulapa, além

serem originarias do continente africano, também estão nas regiões semiáridas de

Madagascar e na continente australiano.

Ao todo são oito espécies, a mais comum na África é a Adansônia digita ta, todas

da família das Bombacaceae, prima da nossa Paineira (Ceiba speciosa). Na África ela

é mais que um símbolo, e para muitas tribos e religiões dessa região ela chega a ser

considerada uma entidade espiritual e até mesmo venerada como um ser de

poderes mágicos.

O porte é grande, não muito pela altura que geralmente é de 25 metros, mas sim

pelo raio de seu tronco que pode atingir 30 metros.

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Fig.: 9 - Árvore Baobá

Fig.: 11 - Árvore Baobá Fig.: 12 - Árvore Baobá

Fig.: 10 - Árvore Baobá

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A forma de seu tronco é quase cônica e arredondando no centro como um barril de

carvalho, por ser uma árvore caduca, ou seja, que perde suas folhas em alguma

época do ano, ela passa por esse período quase o ano todo, mas se estiver em local

de clima úmido ela pode durar o ano todo, caso contrário ela terá folhas entre julho

e janeiro. Na maioria das espécies a flor permanece aberta uma única noite, entre

maio a agosto, Durante essa abertura a flor que é belíssima exala um odor

fortíssimo, que lembra carniça para atrair seu principal polinizador, os morcegos.

A semente demora 15 anos para brotar e pode viver até três mil anos, se tem

noticias de que foi encontrado um exemplar com mais de 6 mil anos, devido a

espécie não ter anéis no cerne,impossibilitou contar a idade exata.

Nas regiões mais secas da savana o Baobá colabora muito sobrevivência do homem

e de outras centenas de espécies, seus galhos servem de abrigo para animais e seu

tronco lenhoso e poroso guarda agua da chuva em crateras feitas pelo tempo e por

insetos como formigas e cupins. Existem tribos que usam o interior de seu tronco

como casa, templos e principalmente como cisterna para água da chuva ser coletada

e guardada. já foi registrado um Baobá com 120.000 litros de água, a planta não

morre porque ela cria uma proteção impermeável nas paredes internas que foram

escavadas em seu tronco, o artesão, ou curandeiro que faz essa obra no baobá tem

que rezar durante todo o trabalho que pode durar mais de 30 dias, Além abdicar-se

da ingestão de carne e das relações sexuais.

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7.2 A CRIAÇÃO/EVOLUÇÃO Segundo a teoria evolucionista criada pelos cientistas, Charles Robert Darwin,

inglês e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.

Baseada em pesquisas feitas em espécies semelhantes que vivem em lugares, bem

diferentes e afastados. Por comparar a essas espécies, ele descobriu modificações

biológicas nos indivíduos onde sua característica foi alterada de acordo com cada

região, se adaptou criando uma nova maneira de sobrevivência, que varia apenas

com a mudança de cor, até a mutação total de sua forma e natureza biológica.

Assim também ocorreu com nossa espécie, por milhões de anos desde que éramos

apenas simples molécula orgânica até nos tornarmos seres pluricelulares, a

transformação não foi simples, e tampouco rápida, o processo de adaptação e

modificação leva muitos séculos, e gera uma ramificação de espécies primas que

acabam sendo eliminadas por um processo natural do planeta, onde não sobrevive

o mais forte, e sim o mais adaptável a mudanças de clima e de habitat.

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7.3 A ORIGEM DO HOMEM Na pré-história, período onde a escrita ainda estava para ser criada,

aproximadamente no ano 4000 a.C., o estudo deste período depende das ciências

que investigam documentos sem a escrita, como os desenhos e pinturas feitos no

interior de cavernas, ossadas, utensílios de uso cotidiano e armas de caça e pesca.

Tendo esse período o mais antigo da nossa origem, o termo Homo apareceu entre 4

a 1 milhões de anos a.C., modificações constantes no continente e no clima foram

fundamentais para nossa existência nos dias de atuais.

E a nossa evolução estava apenas no começo...

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Etapas da evolução do homem:

1 - PERÍODO PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)

a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.

b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.

2 - PERÍODO NEOLÍTICO (nova idade da pedra)

8.000 – 5.000 a.C.

3 - PEÍODO DA IDADE DOS METAIS (idade do bronze)

5.000 – 4.000 a.C. Nesse período da história existe uma divisão de ideias que levam a afirmar que existia uma grande diversidade cultural, pois o homem já estava em quase todos os continentes após a divisão da Pangeia, (o grande continente, palavra que vem do grego "toda a Terra"). Vem a conclusão de que certos grupos já estavam em estágios mais evoluídos do que outros, alguns chegando até a pular certos estágios da evolução, tanto culturais como até mesmo modificação biológicas, se adaptando ao clima e ambiente.

Na idade do metal, que o cobre passou a ser o metal mais usado por ser mais maleável e encontrado facilmente na região, era fundido e modelado, o estanho misturado com bronze provia uma melhor utilização para armas mais solidas, Nos anos de 3.000 a.C., se fazia muito o uso destes metais no Egito e na Mesopotâmia.

O uso do Ferro foi incluído na metalurgia por volta de 1.500 a.C..

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Os Australopithecus

Essa é a mais antiga espécie a ter uma postura mais ereta, antigo hominídeo foi encontrado no sul do continente Africano, estudos mostram que viveu entre 1.000,000 e 600.000 a.C.., Mesmo com o crânio bem menor que do homem moderno ele tinha características físicas parecidas.

O Homo Habilis /Pithecanthropus Erectus

A espécie Homo Habilis viveu há 2,5 milhões de anos e foi a sucessora do

australoptecus, com o crânio mais avantajado do seu anterior, A causa do aumento

da massa cerebral se deve a inclusão de mais proteína em sua dieta, como por

exemplo, a carne vermelha, provocando também uma nova formação na sua arcada

dentária.

O terceiro hominídeo, chamado Pitecanthropus Erectus, que viveu

aproximadamente entre 500.000 a 200.000 a.C., O homo erectus possuía o maxilar

maciços e com maior numero de dentes, e com os membros adequados a uma

postura ereta.

Outros exemplos de espécies (Homo):

I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5 metros de altura e deve ter passado a

maior parte da existência no chão.

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Page 46: Espaço Baobá

O Cro-Magnon

Este homem, chegou a um estágio superior aos outros, chegando a ser um Homo

Sapiens, viveu no ano 40.000 a.C., E com sua postura e altura já muito semelhante a

do homem moderno, de peito largo, ombros para trás, e com a maior capacidade de

massa cefálica no crânio, criando uma inteligência superior a todos os outros, com

indícios de laços afetivos e sociais.

Com o passar do tempo, o clima no planeta foi se tornando mais estável, e o

homem mais evoluído, as novas necessidades de conviver cada vez mais em grupos

maiores, para sua sobrevivência cria uma ideia de ajuda multa entre os integrantes

do grupo, com a falta de comida em abundancia o novo homem passa a plantar o

próprio alimento, assim nasce a agricultura, entre 8.000 e 5.000 a.C., Período

Neolítico, assim deixando a vida nômade e se assentando em acampamentos cada

vez mais permanentes, até que fique permanente em um só lugar, como nas

margens de rios e lagos, com o passar do tempo o homem apreende a domesticar

animais como gado, abras e ovelhas. Assim nasciam os primeiros indícios de

aglomerados urbanos.

O próximo avanço da evolução social entre os homens foi o inicio de comunidades e

apropriação de bens, como territórios individuais e a transformação dos laços

afetivos, como a família.

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Page 47: Espaço Baobá

O Homem Americano

O continente Americano foi povoado há 30.000, 50.000 anos atrás, os arqueólogos

encontraram em diversas regiões vestígios do homem como, pedras polidas, pontas

de lanças, desenhos, e até nos povos mais evoluídos a escrita, como dos Maias e

Astecas que até hoje são estudados.

Os pesquisadores chegaram à conclusão que os homens da América vieram da

região da Ásia, por causa de suas características físicas entre os índios mais

modernos. Eles vieram viajando pelo continente através do estreito de Bering, em

uma das eras glaciais á 62.000 anos.

O Brasil tem o vestigial mais antigo da América, datado de 48.000 anos, localizado

em São Raimundo Nonato-PI, as marcas encontradas são de que dominavam o fogo

e a alimentação já era cozidas, ferramentas de caça e armas de combate também

foram encontradas.

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8. LEITURAS PROJETUAIS

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8.1 TAPETE MUTANTE Criado para a participação de um concurso na Cidade de Los Angeles, costa oeste

dos Estados Unidos, O Mutant Carpet, foi projetado para atender um programa bem

extenso que vai de eventos culturais, pratica de esportes, e até uma praça cívica.

O terreno fica localizado de frente a prefeitura da cidade, o projeto consiste em um

piso móvel, que possui vários elementos no subsolo que ao simples comando por

uma central automática que controla as estruturas de elevadores hidráulicas, pode

subir e descer, a cada momento um tipo de tema pode ser acionado, desde um

simples telão de cinema, torres de iluminação e escalada, rampas de skates e palco

para show.

Segundo o arquiteto o projeto ocupa um quarteirão inteiro, as laterais são

revestidas de pedras com fileiras de bancos e árvores, no centro o piso é um deck de

madeira com o interior oco para que toda estrutura fique abaixo do solo.

O projeto é para atender o publico por 24h e para servir de local para prefeitura

criar campeonatos de esportes, incentivando a população a frequentar mais as

praças e viver mais ao ar livre.

Este projeto busca uma total flexibilidade de uso para as funções que uma praça

pode ter, o sistema tecnológico que é utilizado é ideal para se ter a mudança de uso

do espaço.

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Page 50: Espaço Baobá

Fig.: 13 - Tapete Mutante, Basquete

Fig.: 15 - Tapete Mutante, Cinema Fig.: 16 - Tapete Mutante, Rampa

Fig.: 17 - Tapete Mutante, Saída das torres Fig.: 17 - Tapete Mutante, Subsolo

Fig.: 14 - Tapete Mutante, Shows

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Page 51: Espaço Baobá

Fig.: 18 - Tapete Mutante, Planta

Fig.: 19 - Tapete Mutante, Cortes

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Page 52: Espaço Baobá

8.2 CATEDRAL DE BRASÍLIA A catedral foi construída entre 1959 a 1970, a estrutura da nave central foi

concluída em (1959-60), e a sua finalização foi em 1969 com a construção do

espelho d'água, sua estrutura inovadora para a época foi um marco para os

profissionais brasileiros no ramo da construção civil.

Sua estrutura composta por 16 colunas, que ao invés de se unirem arco ogival se

repele formando uma abóboda invertida, a estrutura possui uma tensão violenta,

como se fossem dedos estendidos para fora das mãos em um movimento de súplica,

ainda lembrando os espinhos da coroa de cristo.

No topo uma laje com armação entre as colunas serve para sustentação da

armadura, unindo as pontas e servindo de ponto de iluminação. suas fundações são

16 tubulões com diâmetros de 0,70m e uma profundidade de 28,00m.

Ao entrar na igreja o público é submetido a descer por uma rampa escura, como

em um corredor de trevas focando ao fim do túnel uma luz, e chegando ao centro

dela deslumbrando a iluminação abundante que passa dando vida aos vitrais.

O interior da catedral é inteiro revestido de mármore branco, três anjos feitos em

duralumínio, suspensas por cabos de aço dão a impressão de que é o mesmo anjo,

mas em posições diferentes, cada vez mais se aproximando do usuário.

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Page 53: Espaço Baobá

Fig.: 21 - Catedral Brasília

Fig.: 20 - Catedral Brasília, Interior

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Page 54: Espaço Baobá

8.3 PALÁCIO DO ITAMARATY É o edifício do Ministério das Ralações Exteriores, faz parte da segunda leva de

projetos feito por Oscar para a capital do pais, foi inaugurado apenas em 1970.

Diferente dos outros palácios, esse cria um efeito de madeira com o uso de corante

ocre no concreto de sua estrutura de pórticos em arcos simétricos, ao centro uma

caixa se vidro fume que se sustenta pelo teto, dando a impressão de pairar sobre as

águas.

A obra esta no centro de um espelho d’água, com vegetação amazônica.

Os grandes arcos tocam a laja de cobertura criando uma grande varanda, iluminada

por uma pérgola onde se contempla uma linda paisagem mistura do moderno com o

serrado.

No andar de cima esta um jardim suspenso projetado por Burle Marx.

Um dos grandes marcos deste projeto é seu espelho d’água que cria uma impressão

de que o projeto esta pairando sobre as águas, além de trazer a iluminação natural

para o interior.

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Page 55: Espaço Baobá

Fig.: 22 - Palácio do Itamaraty

Fig.: 23 - Palácio do Itamaraty42

Page 56: Espaço Baobá

9. LOCALIZAÇÃO A cidade de Ribeirão Preto, antes já chamada de Vila de São Sebastião, Vila de

Entre Rios. Foi fundada em 19 de junho de 1856, A formação da cidade se deve a

doações feitas por vários fazendeiros, entre eles os pioneiros José Mateus dos Reis,

José Alves da Silva, Miguel Bezerra dos Reis, Antônio Bezerra Cavalcanti entre

outros.

A cidade leva o nome de Ribeirão Preto, por ter o Córrego Preto, contando as

terras doadas. Desde o inicio a cidade e toda região, foi financiada graças à

produção de café, a mão de obra era de grande parte de imigrantes italianos, mas

desde o inicio da vila algumas fazendas de grande porte possuíam a mão de obra

escrava.

Por se tornar uma capital do café a cidade foi alvo de muitos imigrantes e de acordo

com o censo de 1873, o município tinha uma população aproximada de 5.552

habitantes, sendo 852 escravos.

Também chamada de “Califórnia Brasileira”, por ter uma renda acima da media

das demais cidades do Brasil, Atualmente é pólo agrícola no estado de São Paulo,

onde acontecem principais feiras do mercado, Hoje suas plantações não são

destinadas a cultura do café, e sim a cana de açúcar, região atual de fabricação do

etanol e derivados tornando também forte ponto energético. Com mais de oitenta

municípios compondo a região de Ribeirão, ela oferece muito além da agricultura,

conhecida por ter sua renda diversificada. Aqui o comercio é forte e atende as

necessidades de toda região.

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Page 57: Espaço Baobá

Fig.: 24 - Localização de Ribeirão Preto no Mapa de São Paulo

Fig.: 25 - Foto aérea da cidade de Ribeirão Preto - SP

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Page 58: Espaço Baobá

A localização da proposta de projeto é implantada na Avenida Cav. Paschoal

Innecchi, no Bairro Jardim Independência no Município de Ribeirão Preto, Estado de

São Paulo. O terreno possui metragem total de 60.000,00 metros quadrados, com

testada de 300,00 metros por 200,00 metros de fundo. Este terreno possui uma

topografia em aclive de 5%, considerando uma área quase plana.

No Bairro Jardim Independência, o gabarito é predominantemente de um

pavimento e uso do solo é de grande parte para fins residenciais.

A área escolhida para a implantação da proposta foi obtida pelo fato de ser uma

área ampla e de fácil acesso a todos, por também estar localizada em uma avenida

facilitando o trajeto dos usuários, e aproveitando a proximidade com a policia

militar, já que se trata de uma área para eventos, além de que durante o dia o

ambiente proposto pode ser usado normalmente pela vizinhança já que é uma área

aberta parcialmente ao publico para que ocorra maior integração, dando livre

acesso para praticas de piqueniques, bike, skate e caminhadas.

Centro

Av. Dr. F. Junqueira

Av. 13 de Maio

Av. Mogiana

Av. Meira Junior/Av. Paschoal Innechi

Rua João Bim

Rua Barão do Bananal

Terreno da proposta de projeto

Fig.: 26 - Imagem satélite para localização da proposta na cidade de Ribeirão Preto - SP

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Page 59: Espaço Baobá
Page 60: Espaço Baobá

10. PROGRAMA

Paisagismo

Administração

Infra. Hidráulica e Elétrica

Gerador de Energia

Galerias

Estrutura do piso móvel

Buffet/Bar

Salão Principal

Iluminação, e Som

Estacionamento

Abastecimento Depósito de lixo

PúblicoPrivado Serviços

Sanitários

ÁR

EA E

XTE

RN

REA

INTE

RN

ASU

BSO

LO

Sanitários

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Page 61: Espaço Baobá

11. ESTUDOS PRELIMINARES Para essa etapa da proposta de projeto foi desenvolvido vários desenhos como

estudo para a busca da forma arquitetônica. O objetivo da plasticidade da estrutura

era seguir a função de pilares que são apoios para sustentar um terraço jardim e uma

caixa central onde todo equipamento de iluminação e apoio para acrobatas fica

suspensa no centro do salão principal.

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Page 62: Espaço Baobá

A estrutura toma forma de Baobá, e simboliza a Mãe África, a vida e seus frutos

enviados para o mundo, dentro do “Baobá” a proposta é de um piso totalmente plano

quando esta em seu estado desativado ou chamado cota zero, ao ser ligado

dependendo se seu uso e ocasião, ele toma varias formas de acordo com seu uso,

contendo toda uma estrutura movida por mecânica hidráulica que levanta ou abaixa

determinado objeto da estrutura, criando cenários que vão de simples telões a uma

arquibancada com o palco circular ao centro.

Uma rampa circular percorre por toda parte interior do projeto até chegar ao terraço,

esta rampa devera ter pouca inclinação para servir de galerias e não só circulação,

além de dois elevadores.

Desenho esquemático do funcionamento dos pisos

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Page 63: Espaço Baobá

A implantação no terreno é feita com um desenho de seis caminhos que simbolizam a

separação de Pangeia o supercontinente, com espelhos d’água remetendo a criação

dos oceanos com a separação de terras.

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Page 64: Espaço Baobá
Page 65: Espaço Baobá

12. BIBLIOGRAFIA

Referencias Bibliográficas

Livros:

BLASER, Werner. Mies Van Der Rohe. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

FLEIG, Karl. Alvar Aalto. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

FRAMPTON, Kenneth. História critica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: editora Atica. 1999

Sites:

http://desarq.wordpress.com/2010/03/

http://michellemedinaa.blogspot.com/2011/08/walking-city-projeto-grupo-archigram.html

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.048/585

http://www.archdaily.com/28649/bengt-sjostrom-starlight-theatre-studio-gang-architects/

http://lusofonia.com.sapo.pt/glossario_africano.htm

http://pontocomarte.blogspot.com.br/2011/02/lenda-do-baoba.html

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm

http://www.blogger.com/feeds/5561762473390880448/posts/default

http://www.hypeness.com.br/2011/04/piscina-com-o-piso-movel-nao-desperdica-espaco-na-casa/

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/crp/i71fundadores.htm

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.130/3782

http://academic.uprm.edu/laccei/index.php/RIDNAIC/article/viewFile/50/50

http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/108/imprime23507.asp

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.130/3782

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Page 66: Espaço Baobá

Lista de Imagens link: figura 1.:http://4.bp.blogspot.com/-

44e1ROvJBZY/TaiYX2hbbVI/AAAAAAAAAGk/c6k19dvdyRM/s400/ludwig_mies_van_der_rohe.jpg

figura

2.:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/4a41573259af_image002_furnari_01_pl

anta.jpg

figura

3.:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/e5b03b34418f_image002_furnari_02_co

rtesecob.jpg

figura

4.:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/cac36950c10f_image003_01_quadrados.

jpg

figura

5.:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/1496677e2543_image003_02_modelos.j

pg

figura 6.:http://dvd.blogs.sapo.pt/arquivo/rei%20leao%202.jpg

figura 7.:http://3.bp.blogspot.com/_Fd80tDNsOiQ/Sy-

3P2XGF8I/AAAAAAAAFJk/TqPLnSoCWZA/s400/Tarzan+e+a+F%C3%BAria+Selvagem_1952_3.jpg

figura 8.:http://ci.i.uol.com.br/cinema/2011/12/28/johnny-weissmuller-como-tarzan-maureen-osullivan-

como-jane-e-chita-cheetah-o-chimpanze-em-cena-do-filme-tarzan-o-homem-macaco-de-1932-

1325068810368_560x400.jpg

figura 9.:http://paginanua.files.wordpress.com/2011/07/baoba1.jpg

figura 10.:http://4.bp.blogspot.com/_ukIg2R7TYtw/TLsUa-

kPOLI/AAAAAAAAABI/mvcLFOrf2hM/s400/baoba-2.jpg

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Page 67: Espaço Baobá

figura 11.:http://www.malvados.blogger.com.br/baoba0002.jpg

figura 12.:http://floreslivroselua.files.wordpress.com/2009/09/02-baoba-bonito.jpg

figura 13.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 14.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 15.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 16.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 17.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 18.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 19.:Imagem cedida por Marcio Kogan

figura 20.:http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-

content/uploads/2011/12/1323952422_augusto_areal_2.jpg

figura 21.:http://4.bp.blogspot.com/_J8jerb_5Y-

U/TOUul7nUbbI/AAAAAAAAANc/b75pgXOAzt0/s1600/Brasilia1.jpg

figura 22.:http://www.faquini.com.br/catalogos/fev97/itamaraty19.jpg

figura

23.:http://www12.senado.gov.br/internacional/images/portal_skins/custom/imagens_galeria/palacio_ita

maraty.jpg

figura 24.:http://images.wikia.com/vereadores/images/2/24/800px-SaoPaulo_Municip_RibeiraoPreto.png

figura 25.:http://1.bp.blogspot.com/-T8UMQuW92wc/TfgaEbwD_9I/AAAAAAAAAFs/3V_Tbh-

iUy4/s1600/RibeiraoPreto.jpg

figura 26.:https://maps.google.com.br/maps?oe=utf-8&client=firefox-a&ie=UTF-

8&q=foto+ribeirao+preto&fb=1&gl=br&hq=foto&hnear=0x94b9b9336211ee13:0x20414a800b9ca8f6,Ribe

ir%C3%A3o+Preto+-+S%C3%A3o+Paulo&ei=0VjbT7y5DYGk9ATVtITGCg&ved=0CAcQyBM

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