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ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG 312 – PROJETOS MECÂNICOS MANUTENIBILIDADE DO SISTEMA DE ELEVAÇÃO DO VIDRO DO FORD KA Autores: CARLOS EDUARDO UCKONN OLIVEIRA JADSON CARVALHO THIAGO MASIEIRO ESTÁCIO Professor Orientador: Roberto César Fernandes Sacramento Salvador 2008

ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA … · (Peugeot) ... Neste trabalho abordamos as falhas apresentadas no sistema de ... veículos da Ford e fomos à busca dos defeitos

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ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ENG 312 – PROJETOS MECÂNICOS

MANUTENIBILIDADE

DO SISTEMA DE ELEVAÇÃO DO VIDRO DO FORD KA

Autores: CARLOS EDUARDO UCKONN OLIVEIRA JADSON CARVALHO THIAGO MASIEIRO ESTÁCIO

Professor Orientador: Roberto César Fernandes Sacramento

Salvador

2008

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ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ENG 312 – PROJETOS MECÂNICOS

Avaliação de Projeto de Máquina pelo

Enfoque da Manutenibilidade

O caso do sistema de elevação do vidro do Ford

Autores: CARLOS EDUARDO UCKONN OLIVEIRA JADSON CARVALHO THIAGO MASIEIRO ESTÁCIO

Professor Orientador: Roberto César Fernandes Sacramento

Curso: Engenharia Mecânica

Área de Concentração: Projetos Mecânicos

Trabalho apresentado à disciplina ENG 312 – Projetos Mecânicos I, como parte do processo de obtenção de aprovação.

Salvador

2008

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RESUMO

Manutenibilidade é a avaliação do tempo e recursos necessários para a

execução de uma manutenção corretiva em determinado componente de um

sistema. Ela está diretamente ligada à realização do projeto de um sistema.

Alguns projetistas a vêem como fator decisivo para a execução do projeto,

como é o caso do apelo publicitário do Renault Logan e mais recentemente do

Citroen C3, e outros simplesmente o tratam como fator importante, porém não

como decisivo. Na confecção deste trabalho avaliaremos a manutenibilidade do

sistema responsável pela elevação do vidro do Ford KA. Apresentaremos

soluções que visem amenizar e eliminar o problema.

Palavras-chaves : Projeto mecânico, manutenibilidade, vidro KA, manutenção,

vidro Ford

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ABSTRACT

Maintainability is the time evaluation and necessary resources for execution of a

corrective maintanence at a determined component by one system. It is directly

connected with the realization of the system project. Some designers see them

as a conclusive factor for the project execution, as the Renault Logan marketing

and recently the Citroen C3, and other people simply treat them as an important

factor, but not as clear. In this project we will evaluate the maintainability of the

responsible system of the glass elevation from Ford Ka. Solutions will be

presented, that should soften and eliminate the problem.

Keywords: Mechanical project, mantainability, KA glass, maintanence, Ford

glass.

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LISTA DE FIGURAS

Figura1 – Forro da porta do Ford Ka................ .......................................................................15

Figura 2 – Interruptor do elevado do vidro elétrico do Ford Ka........................................ ...16

Figura 3 – Estrutura da porta do Ford Ka........... ....................................................................16

Figura 4 – Guia do elevador do vidro elétrico do Fo rd Ka.............................................. ......17

Figura 5 – Kit de elevação do vidro elétrico do For d Ka............................................... ........17

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Pesos x Notas........................... ...............................................................................21

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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................................. 8

2 Contextualização .................................................................................................................................. 9

3 Material de Estudo ............................................................................................................................. 11

3.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 11

3.2 Objeto .............................................................................................................................................. 11

3.3 Justificativa .................................................................................................................................. 11

4 Objetivo ................................................................................................................................................. 13

5. Problema ............................................................................................................................................. 14

5.1 Caracterização ............................................................................................................................. 14

5.2 Processo de Manutenção ......................................................................................................... 15

5.2.1 Tensionamento do Cabo de Aço ..................................................................................... 15

5.2.2 Substituição da Canaleta Interna .................................................................................... 18

5.2.3 Limpeza das Canaletas ...................................................................................................... 18

6. Manutenibilidade ............................................................................................................................... 19

6.1 Metodologia .................................................................................................................................. 19

6.2 Atribuições e Analise das Notas ............................................................................................. 20

6.3 Melhorias ....................................................................................................................................... 21

7. Resultados Esperados ..................................................................................................................... 23

8. Referências ......................................................................................................................................... 24

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido a partir dos aprendizados da disciplina

ENG 312 – Projetos Mecânicos, ministrada pelo Departamento de Engenharia

Mecânica da Universidade Federal da Bahia. Ela juntamente com outras

matérias, ministradas no curso de engenharia mecânica, nos proporcionaram a

base suficiente para o aprofundamento das nossas pesquisas e

conseqüentemente a realização desse trabalho. Vale lembrar que o ato da

pesquisa por si só já nos remete ao aprimoramento, levado pela aquisição de

novas informações.

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO

O sucesso de um projeto mecânico é determinado pela verificação dos

quesitos de fabricabilidade, funcionalidade / operacionalidade, disponibilidade,

confiabilidade, reciclabilidade e manutenibilidade (SACRAMENTO, 2008).

Apesar de parecerem itens isolados, eles estão diretamente relacionados,

sendo a variação de um deles crucial nos outros itens e no conjunto da obra

como um todo (SACRAMENTO, 2008). É bom ressaltar que a variação desses

quesitos está diretamente ligada ao valor financeiro do produto final. Neste

trabalho realizamos um estudo mais aprofundado na área da manutenibilidade,

que por sua vez liga-se diretamente ao tempo e ao custo de manutenção,

sendo então o consumidor final responsável pelo seu ônus.

Abordamos também a utilização de elementos da mecânica, como

elementos de fixação, elementos de apoio, elementos de transmissão,

elementos elásticos, etc. (SACRAMENTO, 2008) para a descrição dos passos

de manutenção assim como a evidenciação ou não da facilidade de acessos

das operações e necessidade de uso de ferramentas especiais ou não devido à

utilização de elementos em sua forma normalizada pela montadora ou

internacionalmente.

Hoje em dia temos uma grande diversidade de empresas, cada um com

seus determinados focos. No ramo das montadoras automobilísticas estamos

entrando em uma nova fase. As montadoras estão cada vez mais se

preocupando não apenas em apresentar um veiculo de qualidade, mas

também em garantir e vender a imagem de que seu veiculo é confiável e/ou

possuem um baixo custo de manutenção. Esta mudança não se dá apenas por

parte das montadoras, o publico como um todo vem se conscientizando que o

custo do produto não é determinado apenas pelo valor de compra, mas sim

pelo valor de manutenção, tempo de funcionalidade, etc.

O exemplo disso tem-se o aumento de tempo de garantia total que as

concessionárias estão oferecendo aos seus veículos novos. Antigamente

apenas carros de luxo possuíam tempo de garantia superior a um ano.

Recentemente carros de custo intermediário, como o Vectra (Chevrolet), 206

(Peugeot) estão oferecendo 3 (três) anos de garantia (PROPAGANDA

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TELEVISIVA, 2008). Esta é uma tendência de toda a frota de veículos novos,

incluindo os veículos de baixo custo. Como exemplo podemos citar o veículo

de entrada da Kia, o Picanto, que mesmo sendo considerado de custo

relativamente alto, possui uma garantia total de 5 (cinco) anos (PROPAGANDA

TELEVISIVA, 2008).

Existem também aqueles casos em que as concessionárias pré-definem

os valores das revisões, utilizando-os como forma de marketing para seus

produtos. Lembrando que a pré-definição e exposição dos valores geralmente

nos remetem a preços acessíveis. Essa estratégia visa além de estimular a

venda de novos veículos, aumentarem a confiabilidade dos mesmos, uma vez

que irão efetuar com regularidade as manutenções preventivas previstas.

Como exemplo temos o Logan (Renault) que além de possuir 3 (três) anos de

garantia é vendido com o apelo publicitário de manutenção durante 3 (três)

anos por menos de um real por dia (PROPAGANDA TELEVISIVA, 2008). No

site da Renault podemos encontrar valores fechados de diversas revisões para

diversos veículos de todos os anos. Recentemente a Citroen está realizando

apelos publicitários, para o modelo C3, com o mesmo enfoque.

Para que este período de garantia prolongado se torne viável e os

valores das revisões apresentem redução, as concessionárias estão tendo

cada vez mais enfocar na manutenibilidade dos seus projetos.

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3 MATERIAL DE ESTUDO

3.1 METODOLOGIA

Foram realizadas visitas as oficinas mecânicas a fim de obter uma lista

dos freqüentes problemas apresentados pelo nosso objeto de estudo. Em

seguida definimos o item que iríamos analisar anotando todas as etapas do

processo de manutenção, bem como levantando toda a lista de material

necessário e tempo gasto para a execução da tarefa.

3.2 OBJETO

Neste trabalho abordamos as falhas apresentadas no sistema de

elevação do vidro do Ka. Este trabalho foi produzido com base na geração

anterior do Ka porém é abrangente ao novo Ka, podendo ser transmitidos com

ressalvas as outras gerações.

3.3 JUSTIFICATIVA

A Ford possui um histórico conhecido por não apresentar criticidade aos

fatores de manutenibilidade, vide o elevado custo de manutenção de seus

carros frente às outras montadoras. Assim como ela é a única montadora a

apresentar uma unidade no estado da Bahia. Por este motivo enfocamos nos

veículos da Ford e fomos à busca dos defeitos mais comuns que eles

apresentam.

Visando o lado social, em nosso trabalho escolhemos o Ka por se tratar

do veiculo de entrada da Ford, sendo destinado ao publico de baixo poder

aquisitivo. Nos 3 (três) primeiros meses de 2008, sendo o primeiro mês

representado pela pré-venda, o novo Ka ficou em 6º lugar no ranking dos

carros mais vendidos da categoria (G1, 2008) e em seu modelo atual foi

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responsável por uma lista de espera de 90 dias (G1, 2008), evidenciando assim

uma grande frota que está por vim.

Ao percorrer as oficinas automobilísticas fomos apresentados a alguns

problemas freqüentes do Ka. Porém, como recentemente foi lançada uma nova

geração do Ka e as oficinas nos remetiam a problemas de gerações anteriores

do Ka nós atentamos a problemas que por ventura possam continuar a estar

presente neste novo modelo. Analisando o novo modelo, em relação ao modelo

anterior, percebemos que as portas são compartilhadas (OFICINA RIVIERA,

2008). Por este motivo escolhemos realizar nosso trabalho com enfoque no

sistema de elevação do vidro, que é um dos pontos que apresenta problemas

com maior freqüência e que muito possivelmente também estará presente no

novo Ka.

O problema encontrado é o travamento da elevação do vidro, sendo

necessária a intervenção do utilizador para que o vidro possa continuar a subir.

Apesar de não ser um problema considerado crítico, pois não inviabiliza a

utilização do veiculo, quando ele ocorre no sistema de elevação do vidro do

motorista, ele pode ser considerado de grande risco, pois uma intervenção do

motorista remete ao desvio de atenção no transito, podendo assim ocasionar

um acidente.

Em resumo, pelo histórico de não criticidade aos fatores da

manutenibilidade pela Ford, pelo carro de entrada da Ford ser o Ka, pela nova

geração do Ka apresentar a mesma porta do modelo anterior,

conseqüentemente o mesmo sistema de elevação dos vidros, por ele ser

apontada como item de grande freqüência de problema e por poder ser

considerado um item de grande risco quando ocorrer no vidro do motorista nós

escolhemos realizar esse trabalho com o sistema de elevação do vidro do Ka.

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4 OBJETIVO

Com este trabalho realizamos um estudo do sistema de elevação do Ka

com enfoque na manutenibilidade. Analisamos os fatores envolvidos, tais como

acessibilidade, adequabilidade do material, complexidade do manual de reparo

e nível de treinamento profissional exigido para o serviço, sempre atribuindo

valores, resultando no final em um índice de manutenibilidade.

Finalmente, propomos melhorias a fim melhorar o projeto e um plano de

manutenção preventiva específico, aumentando assim o índice de

manutenibilidade ou até mesmo eliminando a falha.

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5. PROBLEMA

5.1 CARACTERIZAÇÃO

O sistema de elevação do vidro é acionado por um conjunto de

elementos mecânicos, entre eles podemos citar:

• Guia (canaletas, guia do elevador do vidro);

• Elementos de Vedação (canaleta e cola)

• Elementos de Fixação (rebites, parafusos e cola);

• Elementos de Transmissão (Cabo de aço, roldana do cabo de

aço);

• Elementos Elásticos (Molas que ficam dentro do sistema de

elevador);

Com o passar do tempo tanto o vidro do motorista quanto o do

passageiro tender a subir com mais dificuldade, chegando a ser necessária a

intervenção do usuário para que ele não trave. O problema é evidenciado

inicialmente no vidro que sofre maior utilização, mas comumente no vidro do

motorista. Em seguida também é sentido no vidro do passageiro. A ordem de

aparecimento pode ser invertida conforme for a utilização do veiculo.

Ele é causado por um conjunto de fatores, dentre eles podemos citar:

• Acumulo de sujeira nas canaletas do vidro, tanto as que ficam

na parte visível da porta, quanto na parte interna na porta;

• Pela oxidação causada na canela da parte interna da porta pela

acumulo de água que entra indevidamente na porta através das frestas

do vidro, devido ao desgaste da canaleta que fica na base do vidro.

• Por um afrouxamento do cabo de aço utilizado no elevador que

faz com que o vidro suba e desça. Vale lembrar que o problema no

afrouxamento do cabo de aço só ocorre caso não se tome cuidados com

os outros itens: limpar a canaleta do vidro freqüentemente, verificar a

canaleta da parte interna da porta e a substituía assim que apresentar

sinais de oxidação, verificar e substituir a canaleta da base do vidro. Ou

caso o veiculo tenha bastante tempo de uso, causado pelo desgaste

natural devido ao tamanho do vidro.

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5.2 PROCESSO DE MANUTENÇÃO

Abordamos todos os casos descritos de possíveis problemas, partindo

do caso crítico, que se refere ao afrouxamento do cabo de aço do elevador.

5.2.1 TENSIONAMENTO DO CABO DE AÇO

O processo de manutenção é relativamente simples, não necessitando

de mão de obra altamente treinada e nem de chaves especiais.

Ele consiste em se remover os parafusos da porta, com uma chave

Phillips comum. Em seguida são removidos os grampos de plástico que

prendem o forro da porta.

Figura 1 – Forro da porta do Ford Ka

Remove-se então, com o auxilio de uma chave de fenda fina, o conector

do botão elétrico que faz subir e descer o vidro. Retira-se então todo o forro da

porta.

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Figura 2 – Interruptor do elevador do vidro elétrico do Ford Ka

Encontra-se então um plástico branco que envolve todo o lado interno da

porta. Puxando-o ele será removido, vale lembrando que ele possui uma

espécie de cola fazendo a vedação para que a água que entre na porta não

passe para dentro do veiculo.

Figura 3 – Estrutura da porta do Ford Ka

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Com o auxilio de uma madeira ou qualquer item que esteja à disposição

faz-se o calço do vidro na parte mais elevada possível. Removendo então os

parafusos que o prendem no elevado.

Com o auxilio de uma chave de boca remove-se os parafusos do

elevador do vidro e removendo-o do local.

Figura 4 – Guia do elevador do vidro elétrico do Ford Ka

Figura 5 – Kit de elevação do vidro elétrico do Ford Ka

18

Usa-se então algumas arruelas grossas, que serão presas nas

extremidades da haste do elevador (parte preta), tencionando assim o cabo de

aço.

Em seguida é só seguir o processo inverso montando-o.

5.2.2 SUBSTITUIÇÃO DA CANALETA INTERNA

Para substituição da canaleta interna da porta deve-se seguir os mesmo

passos do item 5.3.1 até a remoção do plástico branco. Em seguida, com o

vidro levantando, remove-se os dois rebites que ficam próximos a fechadura da

porta. Remove-se então, da parte interna da porta, a canaleta. Coloca-se outra

no lugar e com o auxilio de uma rebitadeira e dois rebites fixa-a no lugar.

Segue-se então o processo inverso para colocar todos os itens no lugar.

5.2.3 L IMPEZA DAS CANALETAS

Para solucionar este problema deve-se seguir os mesmo passos

descritos no item 5.3.1 até a remoção do plástico branco. Com o uso de grafite

em pó ou silicione em spray deve-se limpar as canaletas internas e externas da

porta. Em seguida monta-se seguindo o processo inverso.

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6. MANUTENIBILIDADE

Manutenibilidade pode ser definida como a facilidade que se tem de

realizar a manutenção e com que freqüência é necessário realizar essa

manutenção em determinado produto (WIKIPEDIA, 2008).

6.1 METODOLOGIA

Para análise quantitativa da manutenibilidade, nós adotamos uma escala

graduada que reflete na facilidade ou dificuldade da execução do item.

Para valores mais altos da nossa escala, atribuímos a facilidade; para

valores mais baixos, atribuímos a complexidade da resolução do item.

Nossa escala se dividiu em:

• de 0 a 2,5: Péssimo

• de 2,5 a 5: Ruim

• de 5 a 7: Regular

• de 7 a 9: Bom

• de 9 a 10: Excelente

Foi feito um estudo da manutenibilidade, com base nos indicadores que

avaliam o processo de manutenção do defeito abordado. Os indicadores

escolhidos para estudo foram: disponibilidade e simplicidade das ferramentas

necessárias (adotaremos peso 3,5); facilidade de acesso ao local do defeito

(peso 1,5); instruções de operação (peso 1,0); substituibilidade da(s) peça(s)

(peso 1,5); necessidade de treinamento especializado (peso 2,5).

• Disponibilidade de ferramental: fato de o responsável dispor de

ferramentas adequadas e que sejam simples para que venha a

realizar o trabalho.

• Facilidade de acesso: relacionado à facilidade que se tem em

localizar a(s) peça(s) de modo rápido.

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• Instruções de operação: é a disponibilidade de um manual, ou de

recomendações que orientem o operador a sanar o problema

adequadamente.

• Substituibilidade: refere-se à condição e possibilidade de um item

ser substituído por outro, que funcione normalmente e

adequadamente.

• Treinamento: capacitação técnica de pessoal para realização das

tarefas de manutenção.

6.2 ATRIBUIÇÕES E ANALISE DAS NOTAS

Para o item “disponibilidade de ferramental”, atribuímos a nota 9,0,

apenas sendo prejudicado pela necessidade de uma chave de fenda muito fina

para remoção do controle do vidro elétrico.

Para o item “facilidade de acesso”, a nota atribuída foi 7,0, pois a

remoção do elevador deve ser efetuada com muito cuidado, devido à

dificuldade de acesso atribuída à estrutura da porta.

Para “instruções de operação”, demos a nota 8,0. Isso se deve ao fato

de não ser necessária grande intervenção eletrônica no processo (a remoção

de elementos mecânicos é relativamente mais simples).

O item “substituibilidade” recebeu a nota 5,0, pois somente é vendido o

kit completo do elevador do vidro elétrico, não dispondo de partes separadas

para a manutenção, sendo necessárias intervenções alternativas

(tensionamento do cabo de aço com uma porca grossa).

Já o item “treinamento” obteve nota 8,0, pois há a necessidade de

treinamento no item citado acima (tensionamento do cabo de aço).

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Item Nota Peso Média

Ferramental 9,0 3,5 31,5

Acesso 7,0 1,5 10,5

Instruções 8,0 1,0 8,0

Substituibilidade 5,0 1,5 7,5

Treinamento 8,0 2,5 20,0

Total 7,75

Tabela1 - Pesos x Notas

6.3 MELHORIAS

Após o estudo do nosso problema chegamos a algumas possíveis

melhorias, sendo alguns casos muito possivelmente eliminariam o problema.

A realização de um plano de manutenção específico que contemplasse a

limpeza das canaletas assim como uma verificação da sua funcionalidade

impediria que o problema se agravasse. Gerando assim sempre custos

menores de substituição, caso seja necessário.

A modificação da canaleta interna a porta por uma canaleta apoiada em

material termoplástico ao invés do metal que é atualmente utilizado. Faria com

que mesmo que a água entrasse na porta não oxidaria a canaleta, eliminando o

problema proveniente da oxidação da canaleta.

Apenas com a execução acima já teríamos uma redução

consideravelmente do problema, visto que reduziriam as chances do cabo de

aço sofrer afrouxamento.

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Outra possível solução seria o aumento da área do elevador que fica em

contato com o vidro. Visto que o vidro é muito grande em relação a essa

superfície de contato com o elevador e que o acumulo de qualquer sujeira nas

canaletas gera desbalanceamento das forças que são aplicadas no elevador e

conseqüentemente no cabo de aço fazendo com que o mesmo se afrouxe. Um

aumento da área de contato amenizaria esse desbalanceamento. Fazendo com

que todo o sistema não se sobrecarregasse. Caso seja inviável se aumentar a

área de contato do vidro com o elevador poderia se colocar um segundo guia

ao lado o guia original do elevador. Fazendo com que a força de torção fosse

reduzida. Evitando o guia torcer, o que causaria um momentâneo

empenamento do vidro e travando-o.

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7. RESULTADOS ESPERADOS

Após o estudo realizado e as informações obtidas durante a pesquisa

sobre manutenibilidade, a equipe espera que este relatório seja de grande

valia nas considerações de projetos futuros realizados pela montadora. O

intuito deste trabalho foi justamente o de colaborar com a evolução das

tecnologias, evitando gastos e infortúnios para os consumidores também

evitando perda de credibilidade da empresa responsável.

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8. REFERÊNCIAS

Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL384949-

9658,00.html>. Acesso em 06 de Junho de 2008.

Disponível em: <http://www.renault.com.br>. Acesso em 06 de Junho de 2008.

Disponível em:

<http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=65699254_9787.jpg&v=P>

Acesso em 06 de Junho de 2008.

Disponível em: <http://img.quebarato.com.br/photos/big/2/B/C972B_1.jpg>.

Acesso em 09 de Junho de 2008

Disponível em:

<http://www.luferma.com.br/site/Linhas/Gm/Astra_4P_Cach/image/foto5.jpg>.

Acesso em 10 de Junho de 2008.

Disponível em:

<http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=67316512_1497.jpg&v=P>.

Acesso em 10 de Junho de 2008.

Disponível em: <http://img329.imageshack.us/img329/9364/dsc00403yo2.jpg>.

Acesso em 11 de Junho de 2008.

Disponível em:

<http://www.fiestahp.com.br/Forum/phpBB2/viewtopic.php?=&p=24596>.

Acesso em 11 de Junho de 2008.

Disponível em: <http://img223.imageshack.us/img223/8237/ka9qy1.jpg>.

Acesso em 13 de Junho de 2008.

25

Disponível em: <http://www.quebarato.com.br/classificados/forracao-de-portas-

ka-e-fieta__499728.html>. Acesso em 13 de Junho de 2008.

Disponível em: <http://img223.imageshack.us/img223/8237/ka9qy1.jpg>.

Acesso em 15 de Junho de 2008.

Disponível em:

<http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=71430799_832.jpg&v=P>.

Acesso em 15 de Junho de 2008.

SACRAMENTO, Roberto C. F. Anotações de aula, 2008. Universidade Federal

da Bahia, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica, Disciplina de

Projetos Mecânicos.

WIKIPEDIA, Manutenibilidade, 2008. Disponível em: <pt.wikipedia.org>.

Acesso em 16 de Junho de 2008.