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ESCOLA ESTADUAL “PRINCESA IZABEL”ENSINO FUNDAMENTAL
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ESCOLA ESTADUAL “PRINCESA IZABEL”ENSINO FUNDAMENTAL
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Documento elaborado de acordo com a LDBEN nº 9394/96. O Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva que reflete a realidade escolar a partir de reflexões e investigações das relações sociais, definindo critérios para a organização curricular e seleção de conteúdos.
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INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é o documento que rege todo o funcionamento da escola é a
própria organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades,
níveis e modalidades de ensino, é realizado a partir da reflexão e discussão crítica. É um
processo democrático de decisões, de construção coletiva, sendo um instrumento de
democratização das relações e de socialização do saber e enquanto produto é também processo
de construção contínua: nunca é pronto e acabado, deverá ser avaliado todo ano para adequar e
atualizar os dados.
Sua atualização exige e articula a participação de todos os sujeitos do processo educativo
como: professores, funcionários, pais e outros para construir uma visão global da realidade e dos
compromissos ativos.
O Projeto Político Pedagógico é uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas
prioridades e a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, ver se os resultados
foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.
O trabalho pedagógico compreende todas as atividades desenvolvidas pelos profissionais do
estabelecimento de ensino para realização do processo educativo escolar. Se baseia na LDB -
LEI 9.394/96 – Art. 12, INCISO I - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: “I - elaborar e executar sua
proposta pedagógica”.
Art. 13 e 14 - Definem as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico:
Art. 13 “I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino”.
Art. 14 “I - participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola”.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Estadual “Princesa Isabel”. Ensino Fundamental está localizada na Rua Carlos
Roberto Seghezzi, nº1386, centro, Paiçandu – Paraná.
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Autorizada a funcionar através do ato Dec. 2679/80 de 24/07/80 e pela resolução 2854/81
de 30/12/81, tem como Entidade Mantenedora o Governo do Estado do Paraná e pertence ao
Núcleo Regional de Maringá (19), distante 14 Km. No município existem mais cinco escolas
estaduais, sendo que o Colégio Estadual Vercindes Gerotto dos Reis pertencente ao Jardim Santa
Efigênia está a 1 Km de distância; a Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo que fica no Jardim
Primavera está a 2,5 Km; a Escola Estadual Heitor de Alencar Furtado do Jardim Pioneiro, está a
2 Km, o Colégio Paiçandu no centro fica a 5 Km e a Escola José de Anchieta, localizada no
distrito de Água Boa, a 12 Km desta escola.
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2. HISTÓRICO DA ESCOLA
A Escola Estadual “Princesa Izabel” - Ensino Fundamental teve seu início de atividades
educacionais autorizada pelo Decreto nº 19.551 de setembro de 1965, como o nome de Ginásio
Estadual de Paissandu, funcionando onde hoje se encontra a Escola Municipal Dr. Prudente de
Moraes.
Em 1974 muda para a nova sede localizada a Rua Carlos Roberto Seghezzi, nº 1386 (antiga
rua Paranaguá) na presença do Sr. Cândido Manoel Martins de Oliveira – Secretário de
Educação e do Dr. Anísio Monteschio – Prefeito Municipal e demais autoridades estaduais e
municipais, cuja benção foi dada pelo Cônego Angelo Banki.
O Decreto nº 2679/80, cria o Complexo Escolar D. Pedro II – Ensino de 1º e 2º Graus, do
qual o Ginásio Estadual Paissandu passou a fazer parte. Há então uma reorganização na oferta de
ensino do município de Paiçandu, sendo criada, então, a Escola Princesa Izabel – Ensino de 1º
Grau.
Em 1981 este estabelecimento passa a ser denominada: Escola Estadual “Princesa Izabel”
– Ensino de 1º Grau até o ano de 1998 quando esta denominação foi alterada para Escola
Estadual "Princesa Izabel" - Ensino Fundamental,
É importante ressaltar que a escola sempre funcionou com oferta de Ensino fundamental
( 5ª a 8ª séries).
O Reconhecimento do estabelecimento aconteceu em 1981, pela Resolução nº 2854/81
A partir de 2002, a escola passou a funcionar apenas 02 (dois) turnos (manhã e tarde) com
aproximadamente 850 alunos. Em 2006 a escola voltou a funcionar em três turnos: Manhã, tarde
e noite, com número aproximado de 1066 alunos. No ano 200 foi aprovada a implantação do
curso de língua estrangeira (espanhol) – CELEM (Centro de Estudos de Línguas Estrangeiras
Modernas), atendendo alunos e comunidade.
Em 2003 pela Resolução 1567/2003 o Ensino fundamental tem sua renovação de
reconhecimento, conforme exigência da Deliberação 004/99 – CEE e em 2007 e renovação é
novamente ratificada pela Resolução nº 3928/2007.
De sua fundação até o ano de 2010, a Escola teve na função de diretor os seguintes
professores: Cônego José Jezu Flor – 1967/1972; Sônia Nápoli Goeldner – 1973 / 1975; Cônego
Ângelo Banki – 1976/1980; Irma Polonio Piovan – 1981 / 1982, 1991/1993; Antonio Fernandes
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de Albuquerque – 1983/1984, 1993 / 1995; Mauro José Basso – 1995/1986; Mônica Eliza Piovan
– de julho à dezembro de 1995; Moacyr José de Oliveira – 1996/1997; Elizabeth Valderrama
Jordão – gestão 1998 a 2008, Direção atual Maria Cristina Vercezi e a partir de 2006 contamos
com Direção Auxiliar, professora Marineide Ap. Vercezi Ghirardelo.
Exerceram função de Secretária nesta escola as seguintes servidoras: Maria Z. Ruiz, Aldany
Bughi, Antonia Carvalho, Cecilia Russo, Nair Gandolfi Charal, Nadir Alves, Elenice Berbardino,
Jadenil Rocha Narciso, Vânia Martins Dias, Janaina Priscila dos Santos(Secretária atual).
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3. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
A Escola Estadual “Princesa Izabel” Ensino Fundamental oferta o ensino fundamental nos
anos finais (5ª a 8ª séries); a Sala de Recursos de 5ª/8ª séries, na área de Deficiência Mental e
Distúrbios de aprendizagem ( amparo legal: Instrução 05/04); o curso de Espanhol pelo CELEM
( Res. 3904/08, e Inst. 019/08) e Sala de Apoio à Aprendizagem (Instr. 022/08).
Atende alunos de 5ª a 8ª séries, com a idade escolar aproximada de 11 a 14 anos, nos
períodos matutino (7:30h às 11:45h), vespertino (13:00h às 17:15h) e a partir dos 14 anos no
período noturno (19:00h às 23:10h).
4. ESTRUTURA DA ESCOLA
• Número de turmas: 27 (12 turmas de manhã, 11 turmas à tarde e 4 turmas à noite)
• Número de alunos: 923 divididos em três períodos.
• Número de professores: 53 (sendo 32 QPM - destes 4 estão atualmente cumprindo
licença especial e 21 PSS)
• Número de pedagogos: 06
• Número de funcionários: 20
• Número de Diretor: 01, número de Diretor Auxiliar: 01
• Número de salas de aula: 12
• Ambientes pedagógicos: 1 Sala de Recursos, Sala de Contra-turno, Laboratório de
informática, Biblioteca, Sala dos Professores (hora atividade).
4.1- REGIME ESCOLAR
Este estabelecimento de ensino oferta os anos finais do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª
séries.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a organização por
série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de 3.200 horas, com divisão
bimestral para as áreas pedagógicas.
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Conforme a Constituição Federal é obrigatório e gratuito, com o objetivo da formação
básica do cidadão.
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de ensino segue as
orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Os conteúdos e componentes curriculares estão na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa
no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade com as
Diretrizes Nacionais e Estaduais, organizados por disciplinas para os anos finais do Ensino
Fundamental.
O estabelecimento de ensino oferta: Salas de Apoio à Aprendizagem para os alunos da 5ª
série do Ensino Fundamental, Educação Especial com programa de Sala de Recursos para alunos
de 5ª a 8ª série e oferta ensino Extracurricular Plurilingüística da Língua Estrangeira Moderna
(CELEM) conforme orientações da SEED.
4.2 TURNO DE FUNCIONAMENTO.
• Período da Manhã: 7h 30min às 11h 45min.
• Período da Tarde: 13h às 17h 20min.
• Período da Noite: 19h às 22h 45min.
• Horário de funcionamento da secretaria: 7h 30min às 22h 45min.
• Horário de funcionamento da biblioteca: 7h 30min às 12h e 12h 30min às 22h 45min.
• Horário de funcionamento do laboratório de informática: 7h 30min às 11h 45min, 13h
às 17h 20min, 19h às 22h 45min.
4.3 CONSTITUIÇÃO FÍSICA DA ESCOLA
Sala de apoio:
São duas turmas que recebem Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática
sendo uma no período matutino e outra no período vespertino.
Utiliza espaço compartilhado com o laboratório de informática que é separado por
divisórias, é pequeno tem 15 jogos de mesa, um quadro de giz, com iluminação e ventilação
precárias, o espaço também é utilizado para guardar materiais utilizados pelos programas do
Viva Escola.
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Sala de Recursos
Há uma sala própria e ampla, dispõe de mesas, cadeiras, quadro de giz e armário para
armazenamento de materiais pedagógicos e livros didáticos de uso exclusivo da Sala de
Recursos. Atende uma turma de 15 alunos.
Viva a Escola
É utilizada a sala 12 no período da tarde, porém de manhã esta sala é utilizado pelos alunos
da 6ª série ensino regular, possui 45 mesas e cadeiras, quadro de giz, TV pendrive, ventilação e
iluminação adequada.
Biblioteca
Possui sala destinada a biblioteca, esta é equipada com materiais didáticos para as diversas
áreas de conhecimentos, livros de literatura brasileira, livros destinados à pesquisa, acervo de
vídeos, um computador, duas escrivaninhas e armários para expor livros, espaço reservado à
biblioteca do professor, espaço reservado para guardar materiais didáticos de utilização dos
professores nas aulas de educação física, espaço reservado para guardar materiais didáticos de
uso dos professores que desenvolvem programas de intervenção pedagógica do Viva Escola, há
também um espaço reservado para guardar os materiais didáticos que deveriam estar no
laboratório de ciências.
Laboratório de informática
Possui sala (Paraná – Digital) equipada com vinte(20) computadores e uma impressora, com
vinte(20) cadeiras, ar condicionado, o espaço é compartilhado com a Sala de Apoio
(contraturno), separada por divisórias.
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Quadra poliesportiva:
Nossa quadra foi recentemente construída, é coberta ampla e adequada para atividades
físicas.
Cozinha
O espaço é adequado, equipada com fogões industriais, exaustores, armários, bebedouro
com filtro, geladeiras e freezer para armazenamento exclusivo da merenda escolar. Depósito para
acondicionamento da merenda escolar distribuída pela SEED, materiais para preparo e
distribuição dos alimentos (panelas, tambores, pratos, talheres e outros). Porém não há refeitório.
O setor administrativo
Escolar está estruturado com salas destinadas: à equipe pedagógica, à direção, ao arquivo
inativo, aos professores e à secretaria, há uma linha telefônica que ambos usam em conjunto, na
secretaria há 6 computadores com acesso a internet..
Nossa escola não possui laboratório de ciências e nem auditório, quando fazemos reuniões
de pais os mesmos são acomodados no pátio ou na quadra de esporte.
A escola conta com 12 salas de aula, sendo 6 salas com capacidade para 35 alunos cada,
precisa de adequação no que diz respeito a iluminação e ventilação, são salas antigas e pequenas
e outras 6 salas que comportam 45 alunos cada, estas são mais amplas e arejadas. Para cada sala
de aula está disponível: TVpendrive, microsystem, aparelho de DVD, retroprojetor e Data-show.
4.4- PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA.
Direção: professora de inglês, com ensino superior completo, vínculo QPM.
Direção auxiliar: professora de língua portuguesa, com ensino superior completo, vínculo
QPM.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, tem a responsabilidade máxima quanto à efetivação da política
educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos educacionais, organizando,
dinamizando e coordenando.
Professoras Pedagogas
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A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, mediação da elaboração coletiva e
acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico, pela implantação e implementação no
estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação(SEED/PR), além de
promover e coordenar reuniões pedagógicas.
Todas as pedagogas de nossa escola são Graduadas em Pedagogia e vínculo QPM.
Agente Educacional I
Áreas de concentração: Manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do Meio
Ambiente; Alimentação escolar; interação com o educando.
Atribuições: Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e
integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e
limpeza.
Nível de escolaridade: somente uma funcionária estudou até a 4ª série e não tem ensino
fundamental completo, os demais tem ensino médio completo.
Vínculo empregatício: há 3 funcionárias que ainda são contratadas como PSS, os demais
tem vínculo - QPM.
Agente Educacional II
Áreas de concentração: administração Escolar, Operação de Multimeios
escolar.
Atribuições: Realizar atividades administrativas e de secretaria na
instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento
de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de
comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar:
Nível de escolaridade: todos têm ensino médio completo. Oito completaram o ensino superior
e somente 3 ainda não participaram da formação do pró-funcionário.
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Vínculo empregatício QPPE com ensino médio completo e curso superior
completo.
Professores
Cabe ao professor, portanto, organizar o processo de ensino e aprendizagem na sala de aula,
bem como, atividades extra-classe, ser mediador no processo de ensino e aprendizagem,
organizar o currículo em conjunto com a direção e equipe pedagógica. Participar da construção
coletiva do projeto político pedagógico e colocá-lo em prática no seu âmbito de atuação.
Atualmente contamos com 32 professores com vinculo QPM, sendo que um deles possui
Mestrado; 21 professores com vínculo PSS, sendo que 2 deles estão cursando o Ensino Superior
e 1 possui Mestrado.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de uma economia
capitalista, com uma organização dividida em classes. É baseada no consumo favorecendo a
competição e o modismo que são incentivados por meios de comunicação.
Podemos denominá-la de sociedade da informação devido às transformações que ocasiona,
pois atualmente passa por um grande desenvolvimento tecnológico, onde a descoberta ocorre em
fração de segundos e acaba contribuindo para que o jovem busque uma individualização e/ou
formação de grupos com a função de definir sua identidade social.
Diante de tantas possibilidades de se conseguir informações a escola, caracteriza-se como um
lugar pouco atraente e a busca pelo conhecimento não tem sido o foco de interesse principal da
sociedade.
Nossa região é marcada por problemas de ordem social devido a falta de estrutura física em
boa parte dos segmentos sociais, cada órgão trabalha por si e não há ainda um trabalho em
conjunto na tentativa de resolver problemas sociais, falta programas que garantam o
desenvolvimento social.
E diante disso a escola está como a instituição que abraçou o social, o preventivo sendo que
muitas responsabilidades são delegadas a instituição escolar e com isso não se preocupa apenas
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com os saberes acadêmicos. Vem enfrentando problemas de indisciplina, violência, gravidez
precoce, uso de drogas, falta de interesse dos alunos no que diz respeito ao saber sistematizado e
falta de acompanhamento dos pais, trazendo como conseqüência: desistência, muitas faltas e
notas baixas.
Por isso é preciso resgatar a importância da escola e sua especificidade que é a transmissão
do conhecimento realizado de forma intencional, possibilitando a passagem do saber espontâneo
para o saber sistematizado, acrescentando e enriquecendo os próprios conteúdos do saber
popular.
Diante disso a pedagogia histórico-crítica busca a especificidade e propõe que o trabalho
educativo se transforme em uma atividade mediadora entre a cultura do aluno e a cultura
humana. Desse modo o homem é visto como um ser inacabado, que se constitui ao longo de sua
existência social, sendo, portanto, como explica Saviane(1992, p.19) “um sujeito histórico, que
se diferencia dos outros animais pelo trabalho”. É capaz de assimilar conhecimento e reproduzi-
lo, bem como produzir, é capaz de transformar a sociedade a qual está inserido.
A educação é própria do ser humano, sendo uma exigência do/e para o processo de trabalho.
É um processo no qual o conhecimento vai se construindo ao longo do tempo, por isso é um fato
histórico, nessa perspectiva, visa formar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na
construção de uma sociedade mais justa, tendo a apropriação do saber elaborado como um
instrumento de luta social.
A educação tem como característica uma prática mediadora entre o homem e a natureza,
tornando o homem sujeito da ação educativa, para se apropriar do conhecimento e de si mesmo,
sendo produtor de sua existência, agindo intencionalmente de modo a construir possibilidades
não previstas sendo capaz de educar e educar-se, avaliar e avaliar-se, transformar e transformar-
se.
Objetivamos então uma educação organizada democraticamente, visando a formação ampla
do cidadão capaz de atuar criticamente na sociedade em que vive.
Mas para que isso ocorra se faz necessário que todos os envolvidos no processo pedagógico
tenham clareza dos objetivos da educação nesta perspectiva e isto sirva de norteador da prática
pedagógica, pois uma escola democrática visa a educação para todos e entende que o processo de
apropriação do conhecimento não é individual, por isso a importância da escola.
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5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA
A gestão democrática abrange além do princípio constitucional, as dimensões
administrativa, pedagógica e financeira. Requer o enfrentamento de todas as questões que
excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto, visa construir um projeto comprometido
com os interesses e anseios das camadas populares.
São instrumentos desta gestão: eleição do diretor, formação e atuação do conselho escolar,
redimensionamento do conselho de classe, dinamização do grêmio estudantil, eleição e formação
política do aluno representante de turma.
A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de participação e
co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a elaboração,
implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.
Ainda são necessários avanços para que a comunidade entenda a necessidade da gestão
democrática, pois falta participação e envolvimento de toda comunidade escolar, por causas
particulares não aceitam se envolver nas decisões que deveriam ser coletivas, é sempre uma
minoria que participam das reuniões.
5.2-CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA/CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR
Levantamento de dados em andamento
5.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA ESCOLA
Atividades literárias - Lendo e escrevendo o mundo
Funciona no período vespertino na terça-feira (das 13h 50min às 15h 30min) e sexta-feira
(das 15h 30min às 17h 10min) utiliza a sala 12.
Dança na escola – Eliminando preconceitos
Funciona no período vespertino na quarta-feira e na sexta-feira (das 19h às 20h 40min),
ocupa a quadra poliesportiva.
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Divulgação científica – Leitura de mapas
Funciona no período vespertino na segunda-feira e na quarta-feira (das 13h às 14h 40min)
ocupa a sala 12.
Investigação científica – Lendo, interpretando e resolvendo situações problemas em
matemática
Funciona no período matutino na terça-feira e na sexta-feira (das 10h 10min às 11h 50min)
ocupa a sala de apoio.
Programa Segundo Tempo:
Funciona na segunda-feira e na quarta-feira, nos períodos matutino ( das 07h 30min às 11h
50min)e vespertino (das 13h às 17h 20min) com um total de 201 alunos.
Utiliza a quadra poliesportiva e ou o pátio da escola.
Sala de apoio – Contra turno
Funciona da seguinte maneira: nas segundas-feiras, nos período matutino (das 7h 30min às
9h 10min com aulas de português e das 10h 15min às 11h 45min com aulas de matemática) e
vespertino ( das 13h às 14h 20min com aulas de matemática e das 15h 45min às 17h 15min com
aulas de português); nas quartas-feiras, no período matutino (das 7h 30min às 9h 10min com
aulas de matemática e das 10h 15min às 11h 45min com aulas de português) e vespertino ( das
13h às 14h 20min com aulas de português e das 15h 45min às 17h 15min com aulas de
matemática)
Sala de Recursos
Funciona nos seguintes dias: segunda-feira, terça-feira, quinta-feira e sexta-feira das 13h
50min às 17h 15min.
CELEM - Língua Espanhola
Funciona nas segundas e quartas-feiras no período vespertino, sendo uma turma de 1º ano
das 15h às 16h 40min e uma turma de 2º ano das 16h 50min às 18h 30min. Ocupa a Sala 12.
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6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado do Paraná chegam às escolas
como um documento oficial que traz a característica principal de sua construção: a
horizontalidade, pois contou com a participação de todas as escolas e Núcleos Regionais de
Educação do Estado, e faz ressoar nela as vozes de todos os professores das escolas públicas
paranaenses.
Este é um documento que traça estratégias que visam nortear o trabalho do professor e
garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede pública.
Os mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas Diretrizes
solicitam dos professores, o engajamento para uma contínua reflexão sobre este documento, para
que sua participação crítica, constante e transformadora efetive, nas escolas de todo o Estado, um
currículo dinâmico e democrático.
Os conteúdos são organizados por séries e devem ser tomados como ponto de partida para a
organização da proposta pedagógica curricular das escolas.
6.1 DIRETRIZ CURRICULAR
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de ensino segue as
orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam: difusão de valores fundamentais
ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática; respeito à diversidade; orientação para o trabalho.
Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica
Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, em
conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental contempla:
I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física,
Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte
Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;
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II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de
ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer
formas de proselitismo;
III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra
a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as
disciplinas;
IV. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Recentemente foi formada a equipe multidisciplinar com o objetivo de apresentar propostas
para a implementação da Educação das Relações Étnicorraciais ou História e Cultura Afro-
Brasileira e ou Indígena.
6.2- REUNIÕES PEDAGÓGICAS
As reuniões são previstas em calendário, organizadas e dirigidas pela equipe pedagógica
junto com a direção e visa a formação continuada, é também espaço propício para o
desenvolvimento profissional individual e coletivo.
Tem como objetivo buscar alternativas contra problemas com turmas e/ou alunos de ordem
pedagógica ou comportamental e também acompanhar a organização do livro registro do
professor, plano de trabalho docente, bem como proporcionar subsídios para o seu planejamento.
As reuniões pedagógicas e administrativas têm por finalidade:
• Planejamento, replanejamento e avaliação da ação educativa;
• Tomada de decisão coletiva quanto ao processo ensino / aprendizagem.
• Formação continuada dos profissionais entendida como diálogo permanente entre
concepção teórica e reflexão sobre a prática.
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6.3 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
Sala de Recursos
Nossa escola oferta a Sala de Recursos para o Ensino Fundamental das séries finais, na área
de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, segundo os critérios
estabelecidos pela instrução nº 013/08-SUED/SEED, Departamento de Educação Especial.
Considerando os preceitos legais que regem a Educação Especial: A LDBEN –Nº 9394/96;
As Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica – Parecer CNE nº 17/01; A
Resolução 02/01 – CNE; A Deliberação Nº 02/03 – CEE-PR, definem: Que a Sala de Recursos é
um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica que complementa o atendimento
educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental das séries finais.
Os alunos que freqüentam a Sala de Recursos das séries finais, precisam estar matriculados
no Ensino Fundamental e:
I- serem egressos de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Sala de Recursos
das séries iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada por
equipe multiprofissional;
II- da classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência
Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar realizada por equipe multiprofissional;
III- da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com avaliação no Contexto
Escolar, realizada por equipe multiprofissional.
O horário de atendimento é definido pela professora com a equipe pedagógica em consenso
com pais levando em consideração a faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas.
Temos matriculados 15 alunos com atendimento por cronograma. O trabalho é de forma
individualizada ou em grupos e o trabalho coletivo não deve exceder o tempo do trabalho
individual. O atendimento a cada aluno pode ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana não
ultrapassando 2(duas) horas diárias.
A matrícula do aluno no SERE deve ser efetuada de acordo com os códigos específicos e
diferenciados para a Deficiência Mental/Intelectual (código 07) e para Transtornos Funcionais
Específicos (código 13).
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos é realizada no contexto do ensino regular pelos
professores da classe comum, professor especializado, pedagogo responsável da escola, com
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assessoramento de uma equipe multiprofissional externa- Escolas Especiais, Secretaria
Municipal de Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros e equipe do NRE,
devidamente orientada pela SEED/DEEIN.
A Sala de Recursos funciona no período vespertino e atende também alunos do Colégio
Estadual Paiçandu, Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo e a Escola Estadual Heitor de
Alencar Furtado.
O planejamento pedagógico é elaborado pelo professor da Sala de Recursos e reorganizado
sempre que necessário de acordo com: os interesses, necessidades e dificuldades específicas de
cada aluno; as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional); os
conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa e
Matemática.
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor da Sala de Recursos
se dá através de orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliações e metodologias que são utilizadas no ensino
regular, em atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos
Funcionais Específicos.
A professora da Sala de Recursos realiza trabalho itinerante para manter contato com
professores e equipe pedagógica dos seguintes locais: Colégio Estadual Paiçandu, Escola
Estadual Neide Bertasso Beraldo e a Escola Estadual Heitor de Alencar Furtado.
Sala de apoio à aprendizagem
Com o objetivo de atender aos alunos no contra-turno e trabalhar às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino
Fundamental referentes à aquisição dos conteúdos de Língua Portuguesa como: oralidade,
leitura, escrita, bem como aos de Matemática: formas espaciais e quantidades nas suas operações
básicas e elementares, a Sala de Apoio, por meio de atividades diferenciadas e significativas,
proporciona aos alunos a possibilidade de superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas
do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada
pela rede pública.
O programa é amparado pela instrução Nº 022/2008 que considera as seguintes atribuições
legais: A LDBEN nº 9.394/96; O Parecer CNE nº 04/98; a Deliberação nº 007/99 – CEE; A
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Resolução Secretarial nº 371/2008, que regulamenta a criação das Salas de Apoio a
Aprendizagem.
Este Estabelecimento oferta duas Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa
sendo uma no período matutino e uma no vespertino, e duas de Matemática, sendo uma no
período matutino e uma no vespertino.
A carga horária disponível para cada disciplinas ( Língua Portuguesa e Matemática) é de 4
h/a semanais, acrescidas de 01 hora-aula atividade para o professor, sendo ofertadas em aulas
germinadas em dias não subseqüente sendo na segunda-feira e na quarta-feira.
Programa de desenvolvimento educacional (PDE) - Projeto: Influência do esporte
educacional sobre a formação de alunos de 5ª e 6ª séries
O desenvolvimento do Projeto de intervenção ora proposto, que é o esporte educacional
através da iniciação esportiva na escola, além de contribuir para a formação integral do aluno,
objetiva colaborar para diminuir a evasão escolar, a indisciplina e a violência na escola.
Visa contemplar o caráter educacional objetivando atingir o jogo pelo domínio de seus
fundamentos em esportes coletivos, mediante o esporte educacional.
Está sendo desenvolvido com uma turma composta por alunos de ambos os sexos com
idades de 10 a 11 anos da rede pública de ensino do Estado do Paraná, regularmente
matriculados na Escola Estadual Princesa Izabel.
A proposta do programa está em ser aplicado no período de 3 meses com 3 sessões
semanais, constará de jogos e brincadeiras estimulantes das capacidades motoras, jogos pré-
desportivos, fundamentos comuns aos esportes coletivos, fundamentos específicos da
modalidade proposta (futsal e handebol), jogo propriamente dito com caráter elementar.
Ciclo de palestras sobre o Uso indevido de drogas
Projeto extracurricular: Desenvolvido por alunas do curso de enfermagem do CESUMAR
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Tendo por objetivo prevenir e alertar para as causas e conseqüências de uma gravidez
precoce, da contaminação de uma doença sexualmente transmissível(DST) e os malefícios que as
drogas causam no corpo humano.
As palestras foram realizadas para todos os alunos nos três períodos, durante uma semana.
Convidamos um representante do Amor Exigente para falar com os alunos sobre as
conseqüências do uso indevido de drogas.
As palestras foram propostas para se realizaram em média a cada dois meses, para todos os
alunos.
6.4 INCLUSÃO EDUCACIONAL.
A inclusão não se limita à inserção física das pessoas com necessidades educacionais. Ela é
um processo que garante a efetivação dos direitos individuais e coletivos. É a plena integração
dos sujeitos no ambiente social nos aspectos educacional, político, social, econômico. Quando se
refere à Educação, é um processo que assegura a aprendizagem significativa de todos os alunos,
independente de suas diferenças individuais, por meio da provisão de recursos humanos, físicos e
materiais, voltados às suas necessidades educacionais.
As necessidades especiais não devem ser vistas como deficiências físicas, mentais ou
sensoriais, pois engloba outras condições as quais todos estão sujeitos. No campo escolar, essas
necessidades recebem o nome de necessidades educacionais especiais, e é através delas que
todos os alunos têm direito à participação.
A escola tem como desafio uma proposta que reconheça e valorize práticas culturais:
A educação indígena nas escolas deve ser de qualidade laica e diferenciada, que respeite e
fortaleça os costumes, tradições, línguas, processos próprios de aprendizagem e reconheça as
organizações sociais dos povos indígenas. O acesso ao conhecimento e o domínio das diferentes
linguagens presentes na sociedade brasileira, assegurando-lhes a possibilidade de defesa de seus
interesses e participação plena na vida nacional em igualdade de condições, enquanto etnias
culturalmente diferenciadas.
A inclusão trouxe questionamentos sobre concepções e práticas arraigadas na educação. Os
professores especialistas dominam estratégias metodológicas específicas que beneficiam os
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alunos especiais, mas desconhecem muitas vezes, princípios teóricos metodológicos referentes as
diferentes áreas de conhecimento.
Dessa forma há a necessidade de se fazer um trabalho conjunto e interligado para não se
caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja dois tipos de educação: a regular
e a especial.
A escola deve ser um ambiente em que se reflita a sociedade como ela é, estes alunos devem
ter garantido seu espaço e oportunidade.
A inclusão exige mudanças desde recursos governamentais até a flexibilização que ocorre
em sala de aula, para isso deverá haver um comprometimento do governo de pais, familiares,
professores, profissionais e de toda a sociedade. A medida que todos forem envolvidos na
reflexão sobre a escola, sobre a comunidade da qual se original seus alunos, sobre as
necessidades dessa comunidade e sobre os objetivos a serem alcançados por meio da ação
educacional, a escola passa a ser sentida realmente como ela é: de todos e para todos.
Nossa escola vem oportunizando à comunidade escolar em reuniões pedagógicas formação a
respeito da inclusão para ampliar o entendimento, pois só o conhecimento os ajudará na
contribuição desse processo.
7. PROGRAMAS E ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO
Sala de Apoio à Aprendizagem
Com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que
frequentam a 5ª série/6º ano do Ensino Fundamental no contra-turno, o programa prevê o
atendimento referentes à aquisição dos conteúdos de Língua Portuguesa como: oralidade, leitura,
escrita, bem como aos de Matemática: formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas
e elementares, a Sala de Apoio, por meio de atividades diferenciadas e significativas,
proporciona aos alunos a possibilidade de superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas
do turno regular, diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada
pela rede pública.
Este Estabelecimento oferta duas Salas de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa
sendo uma no período matutino e uma no vespertino, e duas de Matemática, sendo uma no
período matutino e uma no vespertino.
Programa Viva Escola
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O programa é aprovado pela resolução nº 3683/2008, assume como política pública as
atividades pedagógicas de complementação curricular, contempladas na Proposta Pedagógica
Curricular(PPC) e desenvolvidas pelas escolas da rede pública estadual do Paraná.
As atividades pedagógicas de complementação curricular têm os seguintes objetivos: dar
condições para que os profissionais da educação, os alunos da rede pública e a comunidade
escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no contra turno, no estabelecimento de
ensino ao qual estão vinculados; viabilizar acesso, permanência e a participação dos alunos em
atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão
vinculados; possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar atividades
pedagógicas de complementação curricular, de modo a promover a interação entre alunos,
professores e comunidade.
As atividades pedagógicas de complementação curricular serão organizadas a partir de
quatro núcleos de conhecimento: Expressivo Corporal, Científico Cultural, Apoio à
aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.
Neste estabelecimento de ensino temos atualmente 4 atividades pedagógicas de
complementação curricular, são os seguintes:
Atividades literárias - Lendo e escrevendo o mundo
Diante da realidade atual, a qual temos vivenciado, com relação à insuficiência no
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, há a necessidade de se realizar um efetivo
trabalho, oralidade e escrita, através de textos selecionados, o trabalho será realizado através da
oralidade, leitura e escrita.
A avaliação é diagnóstica e contínua, os conteúdos serão retomadas conforme a necessidade.
Será observada a melhoria da qualidade de produção textual, assim como leitura e oralidade.
Funciona no período vespertino na terça-feira (das 13h 50min às 15h 30min) e sexta-feira
(das 15h 30min às 17h 10min) utiliza a sala 12.
Dança na escola – Eliminando preconceitos
Tem por objetivo buscar através da dança uma prática pedagógica mais coerente,
possibilitando ao aluno expressar-se criativamente, sem exclusões e preconceitos.
Visa desenvolver com os alunos atividades pedagógicas que partam do mais simples para o
mais complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para o específico, de atividades de
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menor duração para de longa duração, de ritmos inicialmente lentos para ritmos mais dançantes.
Explorar vivências artísticas de diversos tipos de dança. Participar de apresentações de dança.
Realizar leituras, debates, discussões de textos, pesquisas e visualização de vídeos referentes ao
tema abordado.
A avaliação será contínua durante todo o desenvolver do projeto onde os alunos estarão
expostos a diferentes instrumentos de avaliação, como: pesquisas, debates, dramatizações,
seminários, leitura de textos, apresentação de coreografias elaboradas por eles, etc.
Funciona no período vespertino na quarta-feira e na sexta-feira (das 19h às 20h 40min),
ocupa a quadra poliesportiva.
Divulgação científica – Leitura de mapas
É na escola que deve ocorrer a aprendizagem espacial voltada para a compreensão das
formas pelas quais a sociedade organiza seu espaço, o que será plenamente possível com o uso
de representações formais ou convencionais desse espaço, então ter a noção de espaço e suas
inter-relações com a natureza e sociedade trará ao aluno uma concepção de realidade.
O trabalho de orientação, localização e representação deve partir do espaço próximo para o
distante, porém não de forma concêntrica, mas num cotejamento permanente entre essas duas
instâncias. Nesse processo, a realidade é um ponto de partida e de chegada, de sua observação o
aluno deve extrair elementos sobre os quais deve refletir e a partir disso ser levado a construção
de conceitos. A partir do levantamento de dados, sua classificação e consequentemente
representação através de mapas, o aluno chega a generalizações, percebe diversas áreas, se situa
na realidade.
A avaliação será através das observações realizadas, dos trabalhos práticos e dos textos
produzidos.
Funciona no período vespertino na segunda-feira e na quarta-feira (das 13h às 14h 40min)
ocupa a sala 12.
Investigação científica – Lendo, interpretando e resolvendo situações problemas em matemática
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A construção de conceitos matemáticos pelos alunos se torna mais significativa e duradoura
quando é proporcionada por meio de situações caracterizadas pela investigação e exploração de
novos conceitos e que estimulem a curiosidade do aluno, a Resolução de Problemas abrindo
oportunidades para a revisão de conteúdos, e a inclusão de informações para o enriquecimento
do processo ensino aprendizagem e uma das atribuições da escola é desenvolver o raciocínio e
outras habilidades indispensáveis para todas as áreas e conteúdos, uma vez que são meios
básicos para a constituição de competências que devem ser desenvolvidas pelo estudante durante
sua formação.
A avaliação será contínua, onde o professor observará o raciocínio, a concentração e a lógica
durante seminários e pesquisas de campo para analisar se já superou as dificuldades apresentadas
no início do projeto.
Programa Segundo Tempo
O Programa Segundo Tempo (PST) é uma ação do Ministério do Esporte (ME)
promovida pela Secretaria Nacional do Esporte Educacional (SNEED), e tem o propósito de
democratizar o acesso a práticas esportivas educacionais, como forma de inclusão social,
ocupando o tempo ocioso de crianças e adolescentes (alunos da rede pública estadual de ensino,
no caso do Estado do Paraná) usando espaços comunitários ou da escola, equipamentos
necessários, ou mesmo o entorno da escola onde serão desenvolvidas as atividades, devidamente
estabelecidas com parcerias e acordos locais.
Neste Estabelecimento de Ensino, o Programa Segundo Tempo atende sob o Convênio nº
217/07 ME/PRES. Os dias de funcionamento às turmas são de 2ª e 4ª feiras, no período
matutino e vespertino, nos horário das 07h30min às 11h50min(matutino) e das 13h00min às
17h20min. Número de alunos atendidos com 201.
São desenvolvidas as seguintes atividades esportivas: Futsal; Voleibol; Xadrez, alem de
atividades complementares como: Atletismo, Tênis de mesa, vôlei de areia, futebol, jogos e
brincadeiras.
Leite das crianças
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Com o objetivo de diminuir a desnutrição infantil, o programa do leite envolve as
Secretarias de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social; Agricultura e Abastecimento;
Educação; Saúde e Planejamento.
O leite distribuído é pasteurizado e enriquecido com vitaminas A e D e com ferro e além de
ajudar na alimentação de crianças carentes, o Leite das Crianças estimula o desenvolvimento da
cadeia de produção leiteira de todo o Paraná, principalmente nas pequenas e médias
propriedades, gerando renda, empregos e fortalecendo a agroindústria. São atendidas todas as
crianças de seis meses a três anos de idade, que vivam em famílias com renda percapta de até
meio salário mínimo.
Para participar do programa, as famílias devem se cadastrar em um dos 411comitês
existentes no Estado. Uma vez cadastradas, as famílias buscam nas escolas estaduais um litro de
leite por dia para cada filho de 6 a 36 meses de idade. Além de distribuir o leite, as escolas e o
Comitê Gestor Municipal - CGM diagnosticam outros problemas que as famílias venham a ter,
como analfabetismo, descontrole sanitário, falta de higiene pessoal e doméstica e outros,
proporcionando os devidos atendimentos. Em nosso estabelecimento são atendidas 92 famílias e
a distribuição é realizada em local próprio para entrega e armazenamento.
Patrulha Escolar Comunitária
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR encontrou para
assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os problemas de segurança
encontrados nas escolas. Problemas esses que se faziam presentes em quase todos os
estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento
na segurança dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.
8. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
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É importante salientar que uma escola de qualidade se faz através da qualificação dos
profissionais da educação. A SEED tem oferecido cursos de formação continuada no
atendimento às necessidades dos alunos. Além disso, a instituição escolar realiza grupo de estudo
tendo em vista uma reflexão articulada entre teoria e prática, para assim, fortalecer os
professores em termos teóricos e práticos, possibilitando-lhes uma reflexão constante sobre uma
atuação, os problemas enfrentados, e uma instrumentalização de sua prática.
A formação continuada baseada em um trabalho de ação, reflexão e ação, não resolverá
todos os problemas da educação, mas com certeza abre perspectivas de construir ações coletivas,
na busca da qualificação do trabalho.
8.1 ACOMPANHAMENTO DE HORA ATIVIDADE
Temos procurado respeitar o dia da hora atividade do professor de acordo com a
determinação da SEED para organizar o horário de aulas, porém não conseguimos para todos os
professores, devido ao fato de que a maioria dos nossos professores tem padrão de 40 horas e
escolhe todas as aulas em nossa escola, as aulas que sobram são distribuídas aos professores que
não completaram o padrão na escola de origem e os demais são PSS, o problema maior é que
estes últimos chegam na escola com semanas ou até meses depois que o ano letivo já iniciou,
então somos obrigados a ir encaixando, fazemos o melhor possível. Há também o agravante de a
maioria dos professores terem sua residência fixa em Maringá.
Contudo há sempre a possibilidade de pedagogo e professores conversarem na hora
atividade, fizemos uma escala de horário da hora atividade dos professores para que todos
tenham acesso e possam marcar reuniões com pais, com demais professores e com a equipe
pedagógica.
Os professores têm utilizado este espaço para leituras, preparar aulas, correção de
avaliações, tirar dúvidas sobre situação de alunos com os demais professores, troca de idéias na
tentativa de resolver possíveis problemas de sala de aula.
9. AVALIAÇÃO
De acordo com o nosso regimento:
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Art. 89 – A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art. 90 – A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto
dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 91 – A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
§ 1º - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
§ 2º – As médias do bimestre serão alcançadas levando-se em consideração os resultados das avaliações aplicadas no período ( no mínimo 2), podendo ser avaliações escritas objetivas e/ou subjetivas e trabalhos de pesquisas, seminários, apresentações, tarefas, participação e resolução de atividades propostas intra e extra sala de aula, ilustrações, produção de textos individuais e coletivos, confecção de gráficos e tabelas, relatórios e debates, que serão distribuídos durante todo o bimestre.
Art. 92 – Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.
Art. 93 – A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento de pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Art. 94 – O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 95 – Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Art. 96 – Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art. 100 – A avaliação da aprendizagem terá os registros bimestrais de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 101 – Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
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A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem. Esta requer preparo
técnico e grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos.
A principal função da avaliação é a de permitir detectar, diariamente os pontos de conflitos
geradores do fracasso escolar e estes devem ser utilizados pelo professor como referenciais para
as mudanças nas ações pedagógicas, objetivando um melhor empenho do aluno.
O Resultado Bimestral será transcrito pela Secretária nos documentos escolares, e
cadastrados no SERE. Os alunos e responsáveis serão comunicados dos resultados em reunião
com o professor representante de turma, onde estes entregaram os boletins e repassaram
informações referentes ao rendimento escolar, as dificuldades apresentadas e possíveis soluções
das mesmas.
Através da seguinte fórmula se fará o cálculo da média final do aluno:
MF = 1º Bim + 2º Bim + 3º Bim + 4º Bim = 6,0
4
9.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Todo aluno com aproveitamento inferior a 100% (cem por cento) dos conteúdos
ministrados, deverá ter assegurada a recuperação de estudos, proporcionada obrigatoriamente
pelo Estabelecimento (conforma Artigo 24, inciso V, alínea e da Lei Nº 9.394/96), efetuada sob
seguinte forma: proporcionar semelhantemente um período, a critério do professor, não superior
a 15% (quinze por cento) das aulas semanais, para atividades de fixação da classe. A revisão
deverá ser feita no coletivo, desenvolvendo atividades de revisão da aprendizagem.
De acordo com o regimento:
Art. 97 – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 98 – A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 99 – A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.9.2 PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
De acordo com o nosso Regimento Escolar:
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Do Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de
ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:
I- por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série, na própria escola;
II-por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior,
considerando a classificação da escola de origem;
III-independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno
na série ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios
formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes
ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o
processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o
respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
Do Processo de Reclassificação
Art. 71 – A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta
as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua
experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Art. 72 – Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar
conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou
não.
Art. 73 – A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido
consentimento.
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Art. 74 – A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do
Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a
fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Art. 75 – Cabe à Comissão elaborar relatório dos alunos tratados nas reuniões, anexando
os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno.
Art. 76 – O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante
dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
Art. 77 – O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a
Pasta Individual do aluno.
Art. 78 – O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento
de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
9.3 PROMOÇÃO DE ALUNOS
De acordo com o Regimento Escolar.
Art. 102 – A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Art. 103 – Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.
Art. 104 – Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e média final anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art. 105 – Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;
II. freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 106 – A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Art. 107 – Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
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A promoção dos alunos deverá resultar da combinação da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno, expresso na forma de uma escala de notas adotada pelo estabelecimento, e da
apuração da assiduidade.
Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará no Histórico Escolar do
aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
Com relação à avaliação institucional escolar, consideramos de grande valia os
questionários/diagnósticos aplicados junto à comunidade com o intuito de avaliar a aceitação do
ensino ofertado pela escola, os dados obtidos atestam que há uma aceitação da proposta e a
escola cumpre com a sua função. Desta forma se repetirá todos os anos para avaliarmos nosso
trabalho.
10. PLANO DE TRABALHO DOCENTE
No início do ano letivo os professores são convocados para uma reunião com a equipe
pedagógica e direção para realizarmos uma avaliação das atividades desenvolvidas no ano
anterior com a finalidade de planejar o ano corrente.
No meio do ano é realizado nova convocação para que se possa analisar o desenvolvimento
das atividades já desenvolvidas e se necessário fazer um novo planejamento.
A equipe pedagógica orienta os professores para que se reúnam por disciplinas e se ajudem
na realização do Plano de trabalho docente.
11. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
A reunião do Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde
todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem
ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no
processo ensino e aprendizagem e intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares
estabelecidos. É de responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados
coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
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Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo
cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino. E constituído pelo (a) diretor (a), pela equipe pedagógica e por todos os docentes.
O plano de ação estará em anexo:
12. FUNÇÃO DO REGIMENTO E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PPP
Nosso estabelecimento tem a pretensão de garantir o princípio democrático de igualdade de
condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma
Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação. Objetivando a implementação e
acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância
aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
13. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
13.1 DISCIPLINA DE ARTE
Ementa
A proposta da Educação Artística deve basear-se num processo de reflexão tendo por
função analisar o seu papel na formação da percepção e da sensibilidade do aluno, para que
possam adquirir conhecimento sobre a diversidade de pensamento através do trabalho criador e
expandir sua capacidade e desenvolver o pensamento crítico no processo de humanização do
homem.
A Arte é fundamentada na livre expressão de formar, na genialidade individual, pode revelar
aspectos do real , não se espera mais do artista uma exatidão literal, mas uma criação original e
expressiva.
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A Arte não é uma duplicação das ciências humanas e sociais, que analisam o ser humano
e suas relações visando generalizações, é um conhecimento sensível de um aspecto expressivo da
realidade do homem como ser vivo e concreto.
Cabe a escola, por meio do conhecimento sistematizado, possibilitar ao aluno, a partir da sua
inserção social, as condições concretas para satisfação da necessidade humana da afirmação e
interação com a realidade, na vida artística.
Objetivo
O objeto artístico concretiza o olhar, a expressão do homem e enquanto forma específica
de conhecimento da realidade é fruto de seu imitativo ou criador, portanto, também impõe o
domínio de determinados procedimentos para construir, da realidade, sua transfiguração na
representação artística.
Criar é ampliar, enriquecer, transformar o mundo e o homem. Neste sentido o trabalho
artístico resulta da ação conjunta do fazer, do olhar e do pensar, e assim, a partir de um sistema
de regras, modos de fazer, se constitui o trabalho artístico.
Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de suas evidências, utilizando linhas,
formas, cores, volume, textura, espaço.
A Arte é também invenção, ela é um tal fazer que, enquanto faz inventa o por fazer e o modo de
fazer.
Fundamentos teóricos metodológicos
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações
socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse
sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais
como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica;
transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
Nessa introdução dos fundamentos teórico-metodológicos, serão abordadas as formas como a
arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino e como as pessoas se
defrontam com o problema de conceituá-la. Tal abordagem se embasará nos campos de estudos
da estética, da história e da filosofia.
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Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum em prejuízo do
conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade (democrática ou autoritária, por
exemplo) e de ser humano (essencialmente criador, autônomo ou submisso, simples repetidor ou
esclarecido) que pretendem formar, ou seja, a que concepção de educação vinculam-se. São elas:
• Arte como mímesis e representação;
• Arte como expressão;
• Arte como técnica (formalismo).
Essas formas históricas de interpretar a arte especificam propriedades essenciais comuns a
todas as obras de arte.
Metodologia
A compreensão das criações artísticas e das posições existentes na teoria estética requer que
sejam situadas no âmbito histórico, social e político, científico e cultural em que vieram a luz,
pois é neste contexto amplo que se encontram os nexos explicativos de tais posições e criações,
só assim é possível estabelecer um conhecimento crítico, radical e significativo sobre elas.
Tudo o que acontece no seu âmbito está intimamente vinculado ao tempo histórico, à
organização da produção e da sociedade em que ocorre, é também fruto das conquistas humnas
de toda a história anterior, nos diversos campos: do fazer e do criar, do saber e do pensar, do
sentir e do perceber, do agir e do relacionar-se.
Para explicar o encaminhamento necessário para a educação estética, tentaremos
desenvolver três aspectos: a humanização dos objetos e dos sentidos, a familiarização cultural e
ao saber estético, e também ao trabalho artístico.
1. Humanização dos Objetos e dos Sentidos. Ao tratar da linguagem artística é fundamental
o apelo à invenção, à imaginação e aos sentidos humanos. Estes aliados ao domínio dos
elementos formais, possibilitam ao aluno, na atividade artística, expressar a realidade humano-
social.
2. Familiarização cultural e saber estético. Além do domínio dos elementos formais, é
fundamental ao aluno compreender que as normas que estabelecem quais objetos reúnem
qualidades estéticas ou não, são determinadas pelo sistema produtivo. No decorrer de sua
existência, o homem vem se ocupando da organização da matéria sonora, não só para aprendê-la,
mas também para colocá-la a seu serviço.
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3. A atividade criadora é uma necessidade humana, porque só criando, transformando o
mundo, o homem faz um mundo humano e se faz a si mesmo. Uma obra de arte é antes de mais
nada uma criação do homem.
Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento
dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e
indissociada um do outro.
A disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas :
Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
ELEMENTOS FORMAIS; (Ex: o timbre em Música, a cor em Artes Visuais, a
personagem em Teatro ou o movimento corporal em Dança)
COMPOSIÇÃO; é o processo de organização e desdobramento dos elemntos formais que
constituem uma formaçao ártistica.
MOVIMENTO; se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento
histórico relacionado ao conhecimento em Arte. (Ex. Em música, enfatizar o período
contemporâneo e o movimento HIP HOP, com a pesquisa de sua origem, que teve raízes no rap,
no grafitti e no break, articulando-os, assim, às áreas de música, de artes visuais e de dança
respectivamente. )
Avaliação
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o
professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite
que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática
pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do
espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os
limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho
pedagógico.
É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural
próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos,
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associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar diferenciado de
conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e
de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou
representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas
da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os
conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do
conhecimento que os alunos trazem consigo.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal, conceito
elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da apropriação do
conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de desenvolvimento real,
determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em
colaboração com outro colega, é denominado de zona de desenvolvimento proximal.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao
mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes
expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
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realidade singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Bibliografia
Diretrizes Curriculares de Educação Artística para o ensino fundamental de 5.ª a 8.ª séries.
13.2 DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Ementa
Em ciências é fundamental considerar a evolução do pensamento como uma construção
humana, falível e intencional, pois é a partir do pensamento humano que a historia da ciência se
constrói. O conhecimento da história propicia, ao ensinar e aprender ciências, uma visão
apresentada em seus limites e possibilidades temporais, principalmente ao relacionar essas
histórias com as práticas sociais as quais estão diretamente vinculadas. O ensino de ciências é
uma área em que se pode reconstruir a relação homem/natureza, contribuindo para uma
consciência social e planetária, permitindo ao aluno se posicionar a cerca das questões polêmicas
como sexualidade, desequilíbrios ecológicos e transgênicos. Deve também, poder perceber a
vida como um todo dinâmico, que interage com o meio, contribuindo para a percepção da
integridade pessoal e melhoria na qualidade de vida.
Na elaboração do currículo do ensino de ciências naturais, o conhecimento cientifico é
fundamental, mas não é suficiente. È necessário considerar o desenvolvimento cognitivo dos
alunos, relacionando suas experiências, sua idade, sua identidade cultural e social e os diferentes
significados e valores que as ciências naturais podem ter para que se tenha uma aprendizagem
significativa.
Objetivos Gerais
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• Compreender os fenômenos naturais, relacionando-os com o cotidiano, promovendo
questionamento vinculado de conteúdos científicos, históricos sociais, econômicos, políticos e
éticos através de inter-relações com outras disciplinas.
• Conhecer e compreender as transformações e integrações com outros sistemas que
compõe o corpo humano, suas funções, bem como as funções relacionadas com a saúde e sua
manutenção.
• Entender o funcionamento dos ambientes da natureza, de como ela se renova e se
mantém perpassa pelo reconhecimento da importância da biodiversidade e das ações humanas
que interferem nela.
• Identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos vivenciados no cotidiano
dos alunos.
• Considerar as interações, transformações e transferências, as diversas fontes e formas,
as formas de comportamentos, as relações com o ambiente, assim como os problemas sociais e
ambientais relacionados à geração de energia, sua produção e seus resíduos.
• Estabelecer as relações sociais de produção de ciência e tecnologia, com vistas ao
atendimento das suas necessidades percebendo desta forma, que ciência e tecnologia não são
inertes ou neutras.
5ªSerie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Astronomia
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
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AstrosMatéria Constituição da matériaSistema biológicos Níveis de organizaçãoEnergia Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
6ª Serie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestesMatéria Constituição da matériaSistemas biológicos Célula
Morfología e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
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7ªsérie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Origem e evolução do universoMatéria Constituição da matériaSistemas biológicos Célula
Morfología e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energiaBiodiversidade Evolução dos seres vivos
8ªSerie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Astros
Gravitação universalMatéria Propriedades da matériaSistemas biológicos Morfología e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genéticaEnergia Formas de energia
Conservação de energiaBiodiversidade Interações ecológicas
Metodologia
O ensino de ciências deve propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos
científicos básicos, a partir dos quais poderá entender os fenômenos naturais e reconhecer a
aplicabilidade destes conhecimentos no seu cotidiano. Para que os conteúdos específicos sejam
relevantes, produzindo um currículo articulado, os conteúdos estruturantes e seus
desdobramentos precisam ser abordados numa perspectiva crítica e histórica, que leva em conta
a prática social do sujeito e as implicações e limitações das relações entre as ciências, a
tecnologia e sociedade. É preciso considerar estes elementos abordados por meio da
historicidade, da intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade e das relações e
interelações.
A metodologia é fundamental para dinamizar as aulas e, sobretudo motivar e facilitar a
aprendizagem:
- Transmissão do conhecimento por meio da linguagem oral.
- Emprego do método científico combinado com aulas expositivas.
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- Incentivar a curiosidade e a formação investigativa dos alunos.
- Proporcionar espaços de discussão e trocas de idéias para interpretações.
- Analisar situações que ilustram a importância da Ciência.
- Promover aulas práticas em que os alunos realmente investiguem problemas, elaborem
hipóteses, planejem e realizem experimentos, interpretem dados e tirem conclusões.
- Levar o aluno ao estudo da ciência como uma forma estimuladora da atividade cerebral.
- Desenvolver a capacidade de interpretar a partir de experimentos.
- Incorporação dos conhecimentos, proposição de soluções, registros e conclusões.
-Fazer uso de: problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas,
leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos
instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação
A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e, verifica não somente o
desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da
escola e do sistema escolar.
Assim, o que constitui a avaliação ao final de um período de trabalho é o resultado tanto de
um acompanhamento continuo e sistemático pelo professor como de momentos específicos de
formalização demonstrando as metas de formação de cada etapa que foram alcançadas.
Na avaliação é de fundamental importância a utilização de diversos instrumentos e situações
para avaliar diferentes aprendizagens.
Em ciências são muitas as formas de avaliações possíveis: individual e coletiva, oral e
escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado à observação sistemática durante
as aulas com perguntas e respostas, registro de debates, entrevistas, pesquisas, filmes,
experimentos, observações, entre outros. Por um outro lado, as atividades específicas de
avaliação como relatos de pesquisas, participação em debates, relatórios de leituras, de
experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha.
Para isso é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do
professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo.
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Bibliografia
GOWDAK, Demetrio – Ensino de ciências pelo método experimental – Editora FTD.
GOWDAK, Demetrio – Ciências: O universo e o homem – Editora FTD – São Paulo – 1994
BARROS, Carlos – Ciências: O meio ambiente – 5º série. São Paulo – 1997
AYRTON, Nicolau Toledo – Ecologia e Educação Ambiental.
MARQUES e PORTO – O Solo, Água e o Ar – editora Scipione – 1994
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo. EPU, 1987.
LOPES,ª C.; MACEDO, E. (Orgs.) Currículo das ciências em debate. Campinas, SP:
Papirus, 2004.
MINAS GERAIS, Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular de ciências.
Educação Básica, Ensino Fundamental. Belo Horizonte, 2005.
PARANÁ, Prefeitura Municipal de Curitiba. Secretaria Municipal de Educação de Curitiba.
Diretrizes Curriculares para a educação municipal de Curitiba. Curitiba, Vol. 3. 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do
Estado do Paraná. Vol. 3. Ed. Curitiba: SEED, 1997.
SANTOS, C. S. dos. Ensino de Ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas,
SP.:Armazém do Ipê (autores associados), 2005.
VALLE, B. de B. R. do. Políticas Públicas em educação. Curitiba: IESDE, 2004.
VILLANI, A. Filosofia da Ciência e ensino de Ciências: uma analogia. Ciência & Educação,
vol. 7, nº2, p.169-181, 2001.
13.3 DISCPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ementa
Os diferentes entendimentos sobre o significado da Educação física na atualidade adotados
como ramo pedagógico que trata a cultura corporal, que são jogos, ginásticas, esportes, lutas,
danças, de forma a desenvolver uma reflexão pedagógica sobre a expressão corporal do ser
humano, como sinônimo da linguagem do corpo.
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Referencial Teórico
A educação física foi incorporado à escola desde o nascimento desta instituição, recebendo
as influências sociais e educacionais de acordo com o momento histórico apresentado. No caso
do Brasil, ela se insere no final do século XIX, onde permaneceu por anos a concepção ligada a
questões de higiene, saúde e formação do homem sempre pronto a servir a Pátria e ser um
trabalhador eficiente. Sua defesa era feita pelos também defensores da educação brasileira, ou
seja, havia uma grande preocupação no sentido de que a Educação Física fizesse parte dos
currículos escolares contribuindo para formação do povo brasileiro.
Após a segunda guerra mundial o suporte teórico na educação física continuava dominada
pelas ciências biológicas, na perspectivas da aptidão física, mas direcionado para o esporte como
único conteúdo. Assim foi até o fim da década de 70 e inicio da década de 80, onde se rediscutiu
toda a educação escolar, assim influenciando a educação física, orientando para novos valores
desta.
Neste período houve a expansão de um movimento crítico dado pela conjuntura desta época;
o fim da ditadura militar, a abertura políticas e adoção de um novo modelo político com a
redemocratização da sociedade brasileira e a efetivação nos movimentos sociais de luta pela
escola pública, gratuita e de qualidade para todos. Neste novo cenário político, erodiu a
implementação das “Diretas Já’’ e a reformulação da Constituição Federal, que expressa
legalmente a oportunidade de todos terem acesso ao atual modelo de escola.
Com isso, a educação e educação física estão em conflito com o papel que vinha
desempenhando dentro desta sociedade. A Educação Física entra em crise, por ter historicamente
perseguido determinada formação de indivíduos, que atendesse as necessidades postas pela
sociedade capitalista, que nesse momento são alteradas devido às necessidades postas às
mudanças na organização produtiva.
A repercussão do movimento crítico do período da década de 80 para Educação física, foi no
sentido de assumir novas referências teóricos para embasar a sua prática pedagógica. Segundo
Bracht, (1999), na década de oitenta emerge uma crítica para rompimento do paradigma da
aptidão física. Este autor destaca dois movimentos que fizeram a crítica ao atual modelo de
sociedade. No primeiro momento, são apresentados justificativas que buscam um viés mais
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científico, explorando argumentos que a crise da educação física estava na falta de bases
científicas. Porém, esta corrente estava presa ao paradigma da aptidão humana, não rompendo
com a prática existente até então. No segundo momento, a Educação física recorre aos
referenciais na área das ciências humanas, como a sociologia, a filosofia da educação com
orientações marxistas, que partem da função social da educação e especificamente da Educação
Física “[...] como elementos de uma sociedade capitalista marcada pela dominação e pelas
desigualdades de classes” (BRACHT, 1999).
Para Soares et. al. (1992) os diferentes entendimentos sobre o quê significa a Educação
física na atualidade enquanto disciplina escolar, adota-se esta com um ramo pedagógico que trata
da cultura corporal que são jogos, ginásticas, esportes, lutas, danças, que procura desenvolver
uma reflexão pedagógica sobre a expressão corporal do ser humano entendendo-a como
sinônimo de linguagem do corpo.
Considerando os recursos utilizados para justificar a educação física na escola, por onde ela
transitou em diversas perspectivas teóricas, desde de as mais reacionárias até as mais críticas,
tomo-se possível sistematizar propostas pedagógicas que orientem estas diretrizes, com vistas à
avançar sobre a visão hegemônica que aplicou e continua aplicando à Educação Física a função
de treinar o corpo, sem qualquer reflexão sobre o fazer.
Objetivo:
Conhecer e vivenciar a cultura corporal historicamente produzida pelo homem através de
suas diferentes manifestações: jogos e brincadeiras, ginásticas, esportes, lutas, danças,
possibilitando compreender a expressão cultural como sinônimo da linguagem do corpo.
Conteúdos
5ª Série
O Corpo Em Movimento
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ELEMENTOS
ARTICULADORES
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1. Manifestações Esportivas
Manifestações Esportivas:- origem dos diferentes esportes e
sua mudança na história;- possibilidades dos esportes como
atividade corporal;- elementos básicos constitutivos dos
esportes: arremessos, deslocamentos, passes, fintas;
- práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
-
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas: reflexões, questionamentos sobre o lúdico, brincadeiras, atividades recreativas com e sem regras estabelecidas.
2. Manifestações Ginásticas:
Manifestações:Ginásticas: origem e mudança no tempo;Difentes tipos de ginásticas;
1) Ginástica de solo: rolamento para frente e para trás, roda parada de mão sem ajuda, salto com rolamento;
2) Ginástica aeróbica (baixo impacto): ritmo, cultura de circo, malabares, acrobacia;
O desenvolvimento corporal e construção da saúde nele mesmo e na sociedade:-higiene, saúde coletiva, aspectos fisiológicos;
3. Manifestações Estético-corporais na dança e no teatro
Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
- danças folclóricas: desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas, mímica, imitação e representação;
- expressão corporal com e sem materiais.
Brincadeiras, brinquedos e jogos: - A construção coletiva de jogos e
brincadeiras, porque brincamos?- Oficina de construção de
brinquedos; brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;
A relação do corpo com o mundo do trabalho: as várias formas que esta se expressa na sociedade na atualidade e na história, ginástica laboral e compensatória.
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Jogos brinquedos e brincadeiras
- Diferentes manifestações e tipos de jogos:
a) jogos dramáticos: dramatização, expressão corporal, análise das relações sócias;
b) jogos recreativos: proposta de desafios;c) compreensão das regras e normas de convivência social;d) jogos pré-desportivos: conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes, análise crítica e criação de novoas regras.e) Jogos e brincadeiras com e sem materiais;f) diferentes entre jogo e esporte (regras adaptados);
Manifestações de lutas
- Lutas de aproximação;- Capoeira
- Pesquisar a origem e a história das lutas;- Pesquisar lutas orientais e ocidentais;- Vivenciar movimentos característicos da capoeira: ginga, esquivas e golpes.
6ª Série
O Corpo Em Movimento
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ELEMENTOS ARTICULADORES
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1.Manifestações Esportivas Manifestações esportivas- o esporte como fenômeno
de massa, princípios básicos dos esportes, táticas e regras;
- o sentido da competição esportiva;
- possibilidades dos esportes como atividade corporal;
O corpo que brinca e aprende manifestações lúdicas: reflexões, questionamentos sobre o lúdico, brincadeiras atividades recreativas com e sem regras estabelecidas.
O desenvolvimento corporal e construção da saúde nele mesmo e na sociedade:
- higiene, saúde coletiva, aspectos fisiológicos;
2.Manifestações ginásticas Manifestações:Ginásticas:Ginástica artística e rítmica: rolamento para frente e para trás, roda, parada de mão sem ajuda, salto com rolamento.Ginástica aeróbica (baixo impacto): ritmo, coordenação ampla, análise sobre modismo;Cultura do circo, malabares, acrobacia;
4. Manifestações estético-corporais na dança e no teatro.
Manifestações estético corporais na dança e no teatro:
- diferentes tipos de dança; por quê dançamos? Danças tradicionais e desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas, mímica, imitação e representação;
- expressão corporal com e sem materiais.
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5. Jogos, brinquedos e brincadeiras
Brincadeiras, brinquedos e jogos:- A construção coletiva de
jogos e brincadeiras, porque brincamos? Brinquedos e brincadeiras tradicionais;
- Diferentes manifestações e tipos de jogos:
- Jogos recreativos: proposta e desafios; compreensão das regras e normas de convivências social; jogos pré-desportivos: conhecimento dos fundamentos básicos dos esportes, análise crítica e criação de novas regras;
- Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
A relação do corpo com o mundo do trabalho: as várias formas que esta se expressa na sociedade na atualidade e na história, ginástica laboral e compensatória.
6. Manifestações de lutas.
- Lutas de aproximação;- Capoeira.
- Apropriação aos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e capoeira.- Conhecer a filosofia do Judô, Karate e alguns dos seus movimentos.
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7ª Série
Meu Corpo Movimento e Pensamento
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ELEMENTOS ARTICULADORES
1. Manifestações esportivas Jogos pré-desportivos; - conhecimento dos
fundamentos básicos dos esportes, análise crítica e criação de novas regras.
- Esporte; táticas, técnicas.,
O esporte e a mídia, marcas e modelos modernas e cultura ao corpo;
Aspectos fisiológicos e o impacto do modismo do corpo malhado na TV, mídia.
2. Manifestações ginásticas - Elementos básicos constitutivos dos esportes; arremessos, deslocamentos, passes, fintas.,
- Práticas esportivas; esportes com e sem materiais e equipamentos;
-
A relação do corpo com o mundo do trabalho; as várias formas que essa se expressa na sociedade na atualidade e na história;
3. Manifestações estético- corporais na dança e no teatro
- Ginástica de academia fitness, relaxamento, musculação;
- Danças de rua; manifestações populares;
- Dança de rua Hip hop, dancin;
- Discussão sobre as diferenças de classe cultura erudita e cultura popular;
O corpo que brinca e aprende; manifestações, questionamento; o lúdico e o lazer na adolescência.
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4. Jogos, brinquedos e brincadeiras
- Jogos de salão; intelectuais, coordenação, histórico, construção e jogos de tabuleiro;
- Jogos de brincadeiras com e sem materiais, diferenças entre jogo e esportes.
Manifestações de lutas - Lutas com instrumento mediador
- Capoeira.
- Apresentação de grupo dede capoeira;- Apresentação de uma luta de Kung-fú;- Visita a uma academia de Judô
8ª Série
Meu Corpo Movimento e Pensamento
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ELEMENTOS ARTICULADORES
1. Manifestações esportivas Manifestações esportivas;- Esportes tática de
equipe, regras;- O esporte de
rendimento, perigos;- Origem dos diferentes
esportes e sua mudança na história;
- O esporte como fenômeno de massa;
Saúde e esporte Esporte e mundo do trabalho.
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2. Manifestações ginásticas - Manifestações - Ginásticas- Ginásticas geral;
Projetos de apresentação de ginasticada utilizando os elementos constitutivos da ginásticas; saltos, pivôs, giros, acrobacias;
O desenvolvimento corporal é construção da saúde nele mesmo e na sociedade;- Higiene; saúde coletiva, aspectos fisiológicos;
3. Manifestações estéticas – corporais na dança e no teatro.
- Dança; Projetos individuais de apresentação de dança, de acordo com as potencialidades do educando;Brincadeiras;
A relação do corpo com o mundo do trabalho; as várias formas que está expressa na sociedade, na atualidade e na história.
5. Jogos, brinquedos e brincadeiras
- Jogos modificação e criação de jogos;
- Regras, arbitragem, para lazer;
- Manifestações e tipos de jogos;
a) jogos dramáticos;dramatização, expressão corporal, análise das relações sociais;b) Jogos recreativos; propostas de desafios;c) compreensão das regras e normas de convivência social básicas dos esportes, análise crítica e criação de novas regras.- Jogos e brincadeiras com e sem materiais, diferenças entre jogo e esportes;
O corpo que brinca lazer e prazer, questionamento sobre lazer e prazer.
Manifestações de lutas - Lutas com instrumento mediador;- Capoeira.
- Pesquisar sobre as lutas que podem manter o oponente à uma certa distância, como: Karate, Boxe, Muay Thay
Encaminhamento Metodológico
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grupos; em dramatizações e; em aulas práticas, onde há a construção de novas formas
expressivas corporais, culminando na criação de movimentos que partem das possibilidades dos
Ao propor o encaminhamento metodológico pretende-se demonstrar como o alargamento da
compreensão das práticas corporais na escola pode representar uma orientação nas formas de
conhecer o papel da educação física na formação do aluno. I
A metodologia adotada fundamenta-se na utilização de figuras para a discussão dos
fundamentos históricos e para a mediação dos aspetos técnicos; em aulas aluno expositivas; em
trabalhos em educandos. O trabalho pedagógico será realizado a partir de temas envolvendo
filmes, visitas, pesquisas, discussões, debates, análise sobre o assunto de forma a envolver os
padrões estéticos, performance utilizadas na sociedade atual.
Os conteúdos técnicos são trabalhados a partir do entendimento da técnica enquanto um
meio que permite ao homem vivenciar e se apropriar de uma da prática. Também, enquanto um
conhecimento específico, socialmente produzido e historicamente sistematizado pela
humanidade. Por isso, um conhecimento a que os seres humanos têm o direito a ter acesso.
Mediar a técnicas dos elementos da cultura corporal significa permitir que os alunos se
apropriem de um conhecimento necessário à sua participação ativa e leitura críticas do mundo.
Essa visão se contrapõe aquela da técnica como um meio que permite ao atleta atingir seu
rendimento máximo no gesto motor, em um fundamento esportivo. O motivo da técnica, na visão
do trabalho desenvolvido e aqui relatado, se desloca do resultado esportivo, da busca desmedida
da vitória, para a apreensão corporal como forma de linguagem, para o desenvolvimento
humano.
Avaliação
A educação física compreendida como uma disciplina curricular, aqui tem como objetivo de
estudo a expressão corporal como linguagem. Dessa forma utiliza através da expressão corporal
enquanto linguagem que será mediado o processo de socialização das crianças e jovens na busca
de apreensão e atuação autônoma e crítica na realidade, através do conhecimento sistematizado,
ampliado, aprofundado, especificamente no âmbito da cultura corporal.
A avaliação terá um cunho diagnóstico e sistemático sendo registrado em um caderno, para
acompanhamento do educando no processo ensino aprendizagem, torna-se um meio de
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investigação de pesquisa que vise a transformação, perdendo a conotação de mensuração, de
julgamento que leva a classificações.
Essas são as avaliações no âmbito intra – escolar. No âmbito extra – escolar, há participação
em eventos, como festivais de dança, por exemplo. Esses eventos possibilitam aos alunos a
percepção de que eles realmente se apropriaram do conhecimento estudado, sendo assim
contínua, cumulativa e permanente.
Referências
CASTELLANI FILHO, Lino. Pelos meandros da Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 14, n. 3, p. 119-125, maio, 1993.
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. Cadernos Cedes (48); Corpo e Educação; Campinas, São Paulo; 1999.
COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo, Cortez;1992.
PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba; 1990
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. (Versão preliminar) Curitiba; julho, 2006.
13.4 DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Ementa
Estudo das diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, buscando favorecer
o respeito á diversidade cultural e religiosa, em suas relações éticas e sociais, promovendo
medidas de repudio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e, o reconhecimento
de que, todos nós, somos portadores de singularidades.
Conteúdos Estruturantes:
• A paisagem religiosa;
• O símbolo;
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• O texto sagrado.
Justificativa:
Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de aprendizagem
em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que
tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.
Metodologia:
Com base no pressuposto que o processo de ensino e aprendizagem deve ter como princípio
o exercício da ação-reflexão. O Ensino Religioso deve partir da capacidade de reflexão do aluno
para levá-lo a uma nova experiência, ou seja, o estudo do sagrado, onde são tratados todos os
conteúdos de Ensino Religioso. Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos
conteúdos da disciplina, sem desconsiderar sua aproximação com as demais áreas do
conhecimento, a fim de que o Ensino Religioso contribua efetivamente para o processo de
formação dos educandos.
Avaliação:
Na disciplina de Ensino Religioso cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas
que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimento pelo aluno e pela classe,
tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos. Pode-se avaliar, por exemplo,
em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe, que tem
opções religiosas diferentes da sua, aceita as diferenças e, principalmente reconhece que o
fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social.
Conteúdos a serem administrados:
5ª série:
Conteúdos Estruturantes:
• A paisagem religiosa;
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• O símbolo;
• O texto sagrado.
Conteúdos Específicos:
O Ensino Religioso na Escola Pública:
• Orientações legais;
• Objetivos;
• Principais diferenças entre as aulas de religião e o Ensino Religioso como disciplina
escolar.
Respeito à Diversidade Religiosa:
• Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;
• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira; respeito à
liberdade religiosa;
• Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;
• Direito à liberdade de reunião e associação pacífica;
• Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
Lugares Sagrados:
• Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais;
• Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc;
• Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
Textos sagrados orais e escritos:
• Ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferenças culturais e
religiosas;
• Literatura oral e escrita (contos, narrativas, poemas, orações, etc).
Organizações Religiosas:
• Organizações religiosas compõe os sistemas religiosos organizados institucionalmente.
Serão tratados como conteúdos, destacando-se suas principais características de organização,
estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de
compreensão e de relação com o sagrado;
• Fundadores ou líderes sagrados;
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• Estruturas hierárquicas;
• Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: budismo, confucionismo,
espiritismo, tavismo, etc.
6ª série:
Conteúdos Estruturantes:
• A paisagem religiosa;
• O símbolo;
• O texto sagrado.
Conteúdos Específicos:
Universo simbólico religioso:
• Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
• Nos ritos;
• Nos mitos;
• No cotidiano.
Exemplo: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.
Ritos:
• São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento
sagrado anterior, é imitação, serve a memória e a preservação da identidade de diferentes
tradições, manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de
transformações presentes:
• Ritos de passagem;
• Mortuários;
• Propiciatórios;
• Outros.
Exemplos: dança, candomblé, kiri/kaingang, ritual fúnebre, via sacra, festejos indígenas da
colheita, etc.
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Festas Religiosas:
• São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
• Confraternização;
• Rememorização dos símbolos;
• Períodos ou datas importantes.
Vida e Morte:
• O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;
• A reencarnação;
• A ressurreição – ação de voltar à vida;
• Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes, e outras.
Bibliografia
• Coleção Entre Amigos, vários autores, Editora Moderna.
• FREIRE, Paulo – Educação e Mudança, 9ª edição – São Paulo: Paz e Terra, 1985.
• GALARSA, José Ângelo. O Espelho Mágico: um fenômeno social chamado corpo e
alma. Ed. São Paulo – Sumus Editorial – 1994.
• GHAJ, o p. Universidade na diversidade – Petrópolis – Vozes, 1990.
• LOWEN, Alexandre, M.D.A. Espiritualidade do Corpo. São Paulo – Cutrix, 1991.
• ROHDEN, Humberto – Educação do Homem Integral – Revista Planeta nº 78 – São
Paulo.
• SCHLESIGER, Hugo; PORTO, Humberto – São Paulo – 1984.
• TOBEM, Bob; WOLF, Fred. Espaço, Tempo e Além – São Paulo – Cutrix 1998.
• TSE, Lao; King Tão Te: O Livro que Revela Deus. Ed. São Paulo; Alvorada 1988.
• WILBER, Ken. A Consciência sem Fronteira. São Paulo; Cutrix 1991.
• DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná – Secretaria de Estado da Educação – SEED – 2006.
• Biaca, Valmir ET AL.
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O sagrado no ensino religioso/Valmir Biaca; Élson Oliveira Souza; Emerli Scholgl;
Sérgio Rogério Azevedo Junqueira [ e] Sant’ Ana, René Simonato. – Curitiba: SEED
– PR., 2006. – p. 136 (Cadernos pedagógicos do ensino fundamental, v.8).
13.5 DISPLINA DE GEOGRAFIA
Ementa
A Geografia é a disciplina que tem como objeto o espaço geográfico, e sua inter-relação
entre as sociedades e natureza. Visto que os objetos geográficos são indissociáveis das ações
humanas mesmo sendo eles objetos naturais.
Objetivos Gerais da Geografia
• Formar cidadãos críticos consciente das relações sócios-espaciais de seu tempo,
considerando os conflitos e as contradições sociais, econômicas, culturais e políticas que
constituem o espaço geográfico.
• Compreender as escolhas das localizações e as relações Políticas, Sociais, Culturais e
econômicas que orientam para estas escolhas. Para tanto, se faz necessário a
compreensão de alguns conceitos geográficos que sustentem esta reflexão: paisagem,
região, lugar, sociedade e natureza.
A paisagem é caracterizada como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca, e ela é
percebida sensorialmente, empiricamente, mas não é o espaço; é a materialização de um
momento histórico, sua observação, sua descrição serve como ponto de partida para as analises
do espaço geográfico.
As regiões são compreendidas num processo histórico e soacial responsável por diferenças
entre elas. São os suportes e a condição de relações globais que de outra forma não se
realizariam. No mundo globalizado onde as trocas são intensas e constantes a forma e o conteúdo
das regiões mudam rapidamente. Mas o que faz a região não é a longevidade do edifício, mas a
coerência funcional, que a distingue de outras entidades vizinhas ou não.
Lugar é onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes. Ele
revela especificidade, subjetividade, racionalidade próprias do espaço local. Hoje, o particular e
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a identidade dos lugares tornam-se visíveis e singulares diante de sua relação como universal ao
qual está conectado. Os lugares diferenciam-se uns dos outros enquanto espaços produtivos.
Território tem uma conotação política. É sempre nele, não importando que seja nacional,
regional ou local, que acontecerá a relação dialética de associação e confronto entre lugar e o
mundo. No neoliberalismo, a sociedade civil criou outras formas de combate ao império de
mercado e organizou maneiras de suprir a ausência do Estado nos setores sociais. Assim, a idéia
de território passa a considerar mais que o Estado e o território nacional.
Natureza – deve ser entendida como conjunto e elementos naturais que possuem em sua
origem uma dinâmica própria e que independe da ação humana, mas que na atual fase histórica
do capitalismo acabam sendo reduzido apenas a recursos.
Sociedade – é entendida como aquela que produz um intercambio com a natureza,
transformando-a em função de seus interesses econômicos e ao mesmo tempo sendo influenciada
por ela, criando dessa forma seus espaços de acordo com as relações políticas e as manifestações
culturais.
Conteúdos - 5ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicosA geografia e a
compreensão do mundo
Paisagem, espaço e lugar;
O trabalho e a transformação do espaço geográfico;
Orientação no espaço geográfico;
Localização no espaço geográfico.O planeta Terra Características gerais da Terra, movimentos da Terra e fusos
horários;
A origem da Terra (tempo geológico e estrutural interna);
Deriva continental, placas tectônicas, terremotos e vulcões.
Os continentes, as ilhas e
os oceanos
Divisão física e política das terras emersas;
Ilhas oceânicas e ilhas continentais;
Oceanos, mares e águas continentais.
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Relevo, hidrografia, clima
e vegetação
Processos de formação do relevo;
A importância dos rios e as bacias hidrográficas;
O tempo e o clima;
Os elementos e fatores climáticos;
As grandes paisagens vegetais da terra.O campo e a cidade Paisagens rurais;
Problemas ambientais no campo;
Os diferentes tipos de paisagens urbanas;
Os principais problemas urbanos no Brasil;Atividades econômicas O trabalho humano e a exploração dos recursos naturais<,
O extrativismo;
A agricultura;
A pecuária;
A indústria;
O comércio;
A prestação de serviços.
6ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicosTerritório brasileiro Formação territorial;
Localização;
Regionalização.A população brasileira Pesquisas sobre população;
Distribuição da população pelo território;
Mudanças sociais;
Diversidade da população brasileira;
Movimentos migratórios no Brasil;
A população e o trabalho no Brasil.
O campo e a cidade no
Brasil
Urbanização e industrialização do Brasil;
Rede urbana, problemas sociais e ambientes urbanos;
O uso da terra no meio rural brasileiro;
A concentração de terras e os conflitos no campo;
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Região Norte Apresentação e aspectos físicos;
Exploração e ocupação;
Ocupação e devastação na Amazônia Legal;
O desenvolvimento sustentável e as comunidades tradicionais.
Região Nordeste Aspectos físicos;
Ocupação e organização do espaço;
As sub-regiões do Nordeste;
O espaço geográfico atual.
Região Sudeste Aspectos físicos;
A ocupação;
Organização atual do espaço;
A economia.Região Sul Aspectos físicos;
Ocupação e organização do espaço;
Aspectos da população;
A economia.
Região Centro-Oeste Aspectos físicos;
Impactos ambientais no Cerrado e no Pantanal;
Expansão do povoamento;
Crescimento econômico.
7ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosGeografia e regionalização
do espaço
O mundo dividido: países capitalistas e socialistas;
Regionalização pelo nível de desenvolvimento;
Regionalização de acordo dom o IDH
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Economia global A economia mundial atual;
As transnacionais;
Os financiadores da economia mundial;
Os blocos econômicos.O continente americano Localização e regionalização;
A formação histórica do continente americano;
Relevo e hidrografia;
Clima e vegetação.A população e a economia
da América
Características demográficas;
Atividades do setor primário na América.
O desenvolvimento do setor secundário;
O crescimento do setor terciário.A América do Norte Estados Unidos: território e população;
Estados Unidos: potência econômica e militar;
Canadá;
México.
América Central, América
Andina e Guianas
América Central: ístmica e insular;
América Andina: Chile, Bolívia e Peru;
América Andina: Venezuela, Equador e Colômbia;
Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
América Latina Características gerais;
Paraguai;
Uruguai;
Argentina. O Brasil Política externa brasileira;
Brasil: potência regional;
O Brasil e as organizações internacionais;
O Brasil no mundo globalizado.
8ª Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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Países e conflitos mundiais Estado, território e nação;
As grandes guerras e a Guerra Fria;
Conflitos atuais: as razões e os principais focos;
Terrorismo.Globalização e
organizações mundiais
A globalização e seus efeitos;
Globalização e meio ambiente;
Organizações políticas internacionais e regionais;
Organizações econômicas.
Europa Quadro natural e problemas ambientais na Europa;
A população européia;
A economia;
Os países da Europa;
A Europa Oriental: economia;
A União Européia;
A CEI Comunidade dos Estados Independentes.Ásia Um continente de contrastes;
A população da Ásia;
A economia;
As civilizações asiáticas e suas religiões;
Rússia: um país em transição;
O Japão e os Tigres Asiáticos;
China: um universo dentro do mundo.
Índia: tradição e modernidadeÁfrica Quadro natural;
Regionalização da África;
Economia;
As fronteiras da África: imperialismo europeu, Aparttheid, a
África na nova DIT;
Fome e doenças na África.Oceania Quadro socioambiental;
Austrália e Nova Zelândia.
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Regiões polares Os extremos da Terra (territórios hostis);
A região Ártica;
A região Antártica;
Os desafios da ciência nas regiões polares.
Metodologia
Na metodologia os conteúdos específicos devem ser trabalhados de forma critica e dinâmica,
interligando teoria, pratica, mantendo coerência dos fundamentos teóricos propostos, utilizando a
cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas
espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.
Os conteúdos devem estar interrelacionados, garantindo totalidade de abordagem dos
conhecimentos específicos e não podem ser vistos isoladamente. Não se deve adotar uma
linearidade de conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedade-natureza.
Como estratégia docente devem ser trabalhados, leitura de textos, mapas, maquetes, fotos,
entre outros. O professor pode promover aula de campo, ressaltando que esta não pode limitar
apenas à visita ao local desejado, ela deve ser planejada e contextualizado antes, durante e
depois, buscando sempre fortalecer a relação entre teoria e prática.
Critérios de Avaliação
A avaliação deve ser uma das formas utilizadas pelos professores para avaliar sua
metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos tratados durante um
determinado período.
A avaliação deve ser diagnostica e continuada realizada através de todas as estratégias
metodológicas utilizadas para a aprendizagem.
Referências
Projeto Araribá: Geografia/vários autores, Ed. Moderna. 1º Ed. . São Paulo: Moderna, 2006.
SEED/PR. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia. Curitiba: SEED., 2008.
CASTELLAR, S. Maestro. Geografia: obra em 4 volumes p/ alunos de 5ª a 8ª séries. 5 ed. São
Paulo: Quinteto Editorial, 2002.
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MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In Revista Terra Livre, nº 16, AGB Nacional,
2001.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec,
1996.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
13.6 DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Ementa
Abordagem do estudo das transformações sociais, culturais e econômicas ocorridas ao longo
do tempo resultante das relações dos sujeitos históricos, críticos participantes enfocando a
realidade histórica local.
Objetivo Geral
Instrumentalizar o educando no intuito de que o mesmo possa reconhecer a importância da
utilização do raciocínio histórico científico, não de forma estanque e absoluta, e sim dinâmica,
consciente e crítica, visando o posicionamento e a ação diante das transformações sociais,
difundindo e trabalhando a idéia da dimensão temporal e da consciência histórica a partir das
múltiplas experiências do passado e expectativas de futuro, levando em conta a intencionalidade
da ação dos sujeitos no presente.
Objetivos específicos
Subsidiar o educando para que o mesmo possa entender o fenômino da temporalidade
possibilitando visualizar o mundo em diversas épocas e contextos históricos, permitindo inserir o
Brasil nessa temporalidade, possibilitando fazer um análise coerente das transformações
ocorridas dentro e fora de nosso país tendo perspectivas para o futuro, com a proposta de
encontrar soluções realísticas para os problemas abordados;
Integrar sempre que possível a disciplina de História as demais disciplinas, contemplando o
trabalho interdisciplinar;
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Trabalhar habitualmente os conteúdos relevantes e estruturantes relacionados ao trabalho as
relações de poder e culturais;
Desenvolver no educando o espírito investigativo, fundamentado no valor de imagens e
documentos, permitindo compreender melhor a complexidade da temporalidade histórica;
Conteúdos estruturantes para o Ensino Fundamental
● A dimensão política;
● A dimensão econômico-social; e
● A dimensão cultural.
Conteúdos específicos
5ª Série/6ºANO – Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
Conteúdos Básicos
A experiência humana no tempo;
O sujeito e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
6ª Série/7º ANO – A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.
Conteúdos Básicos
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
A relação entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
7ª Série/8º ANO – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência.
Conteúdos Básicos
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
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8ª Série/9º ANO – Relações de Dominação e Resistência: A formação do Estado e das
instituições Sociais.
Conteúdos Básicos
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, Guerras e Revoluções;
Abordagem Teórico Metodológica( comum a todas as séries)
A abordagem metodológica dos conteúdos do ensino fundamental parte da história
local/Brasil para o mundo;
Deverão ser considerados os contextos relativos a história local da América Latina, Ásia e
África;
Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades.
Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes.
O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permite aos
educandos formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Instrumentos Avaliativos
1) Leitura de imagens, análise de documentos históricos (verificação e confrontação de
documentos de diferentes naturezas, discussões advindas de filmologia e documentários, entre
outros).
2) Leitura, compreensão, interpretação e produção textual.
3) Construção de painel coletivo e/ou maquete, seminários, diálogos, debates;
4) Avaliação Oral e Escrita.
Obs.: As avaliações serão diagnósticas, processuais e continuas. Os conteúdos serão retomados
sempre que necessário. O mesmo ocorrerá com as recuperações de estudos.
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13.7 DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa
A Língua Portuguesa como área de conhecimento fundamental para o exercício da
cidadania, ampliando os conhecimentos discursivos e lingüísticos, ancorando-se no texto como
forma de interação.
Referencial Teórico
O Ensino da Língua Portuguesa permeia todos os nossos atos cotidianos dos seres humanos,
portanto serve para articular as relações que estabelecemos com o mundo e a visão que
construímos dele. A linguagem nos faz sujeitos no mundo e nos diferencia dos animais, pois é
atividade própria do homem, assim e dinâmica.
O pensar o ensino da Língua implica pensar também nas contradições, nas diferenças e no
quadro complexo da contemporaneidade, com mudanças rápidas acontecendo no meio social as
quais requerem que a linguagem seja concebida como ação entre sujeitos históricos e
socialmente situada com suas relações dialógicas, pois possibilitam a interação e constituição
humana.
Fundamentamos nossa proposta nas Diretrizes Curriculares e em alguns autores como
Geraldi (1991) que reconhece a língua como trabalho social e histórico dos humanos; de
Bakhtin(1997) e teóricos do Círculo de Bakhtin que formulam os conceitos de dialogismo e dos
gêneros discursivos. De Faraco (2003) o qual adverte que para haver relações dialógicas é
preciso que tenha entrado na esfera do discurso, fixando-se como sujeito social e se aproprie e se
integre diferentes linguagens alem dos textos escritos e falados entre elas “...(as artes visuais, a
musica, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o radio, a publicidade,
os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas intográficas ou qualquer meio de
linguageiro criado pelo homem)...” (Faraco. 2002, P. 101)
A proposta de Língua Portuguesa prevê a possibilidade de ampliar o uso das linguagens
verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, elaborados
pelas necessidades humanas. A análise lingüística se dá no interior das práticas discursivas, as
quais possibilitam a percepção da multiplicidade de usos e funções da língua, possibilitando a
construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado.
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Objetivo Geral
Refletir sobre a língua padrão, analisando seu uso, bem como o sistema lingüístico, as
variedades da língua portuguesa, os diferentes registros e as relações entre a língua oral e escrita,
de forma a ampliar os conhecimentos discursivos e lingüísticos.
Objetivo Específico
Os objetivos a seguir fundamentarão o processo de ensino:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e
interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas pro meio de praticas sociais
que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes
textuais, alem do contexto de produção/leitura;
• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o gênero e tipo
de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento critico e a
sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço
dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
• Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar acesso aos
recursos de expressão e compreensão de processos discursivos, como condição par tornar
o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para a afirmação
da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.
Justificativa
O conteúdo de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso, concebido como pratica social,
desdobrados em três práticas: oralidade, leitura e escrita, que aqui se encontram organizados
separadamente para efeito didático, assim como a seriação.
Discurso como prática Social
Conteúdos Básicos
5ª Série/6º Ano - Oralidade
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- Relatos orais ( textos : literários, de imprensa, de divulgação científica, da ordem de relatar
instrumentais ou prescritivos).
- Clareza, seqüência, objetividade e consistência argumentativa na fala.
- Concordância Verbal e Nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal, emprego de
pronomes, artigos, numeral, adjetivos e advérbios na oralidade (Uso da norma padrão).
Leitura
- Leitura de diferentes textos(histórias literárias, acontecimentos, eventos, filmes, obras de arte,
peças teatrais, propaganda de tv, propagandas, entrevistas...).
- Identificar no texto idéias básicas especificidades, processo e contexto de produção.
- Confrontar e argumentar com idéias do texto, atribuindo significado que extrapolem o texto
lido.
- Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação.
Escrita
- Estudo dos diferentes discursos.
- Estruturação do texto seguindo: uso de recursos coesivos, organização de parágrafos e
pontuação, ortografia, acentuação, recursos gráficos visuais, intertextualidade.
- Produção de texto de narrativa gráfico visual, textos de relato, bilhetes, classificados, poemas.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA:
LEITURA
É primordial que o professor:
• Estimule as leituras de diferentes gêneros;
• Faça a análise prévia dos conhecimentos dos alunos;
• Elabore questionamentos que seja possível interferências sobre o texto;
• Proporcione discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Use textos verbais diversos que dialogem com as não verbais: ilustrativos(fotos,
imagens, etc.);
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Identificar os recursos morfossintáticos que agregam musicalidade ao texto poético.
ESCRITA
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É primordial que o professor:
• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema;
• Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É primordial que o professor:
• Organize as apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Estimule a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralingüísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de
desenhos, programas, entrevistas e outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize a leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a idéia principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as idéias com clareza;
• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo : às
situações de produção propostas(gênero, interlocutor, finalidade);
• À continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão, coerência , informalidade, etc.;
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• Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, etc.;
• Reconhecer o uso do recurso ortográfico, sufixo e diminutivo.
6ª Série/7º Ano
Conteudos Estruturantes : Discurso como prática Social
Oralidade
- Relatos orais (situações vividas, histórias literárias, acontecimentos, eventos, filmes, obras de
arte, peças teatrais, programa de tv, propagandas, entrevistas...);
- Clareza, seqüência, objetividade e consistência argumentativa na fala.
- Concordância Verbal e Nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal, emprego de
pronomes, artigos, numeral, adjetivos e advérbios na oralidade, (Uso da norma padrão);
Leitura
- Leitura de textos de diferentes gêneros ( literários, imprensa, divulgação, científica, da ordem
do relatar argumentativos, instrucionais ou prescritivos);
- Identificar no texto; idéias básicas, especificidades, processo e contexto de produção;
- Confrontar e argumentar com as idéias do texto, atribuindo significado que extrapolem o texto
lido;
- Unidade temática/ unidade estrutural dos textos lidos;
- Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação;
Escrita
- Produção de textos narrativos, informativos, literários e descritivos observando: clareza,
coerência e argumentação;
- Estruturação dos textos segundo a coordenação e subordinação na construção das orações, uso
dos recursos coesivos, organização dos parágrafos e pontuação, ortografia, acentuação e recursos
gráficos visuais ;
- Textos de imprensa (anúncios, noticias )
- Textos narrativos, canções ;
- Textos informativos
- Textos mediáticos ( publicitários)
ABORDAGEM TEÓRICO – METODOLÓGICA
ESCOLA ESTADUAL “PRINCESA IZABEL”ENSINO FUNDAMENTAL
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LEITURA
É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
• Elabore questionamentos que possibilitem inferência sobre o texto;
• Utilize textos verbais diversos que dialogem com não verbais, como: fotos, imagens,
mapas, gráficos...
• Compare o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido e com
outros textos;
• Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor :
• Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema. Do interlocutor, do gênero,
da finalidade;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e os gêneros propostos;
• Acompanhe a produção de texto;
• Encaminhe a reescrita textual, fazendo revisão dos argumentos, das idéias, dos elementos
que compõem o gênero (por exemplo: se for narrativa observar se há narrador, personagem,
espaço, tempo, etc.;
• Verificar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se a
linguagem está adequada ao contexto;
• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
• Propicie as relações semânticas expressas por advérbios ou locuções adverbiais e por
verbos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
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• Desenvolver apresentações que explorem as marcas lingüísticas, típicas da oralidade em
seu uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralingüísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros;
• Selecionar discursos de outros gêneros.
AVALIAÇÃO - LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas e implícitas no texto e também as que corresponde a um
personagem;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu vocabulário;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a idéia principal do autor;
• Identifique o tema de textos narrativos, poéticos;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
AVALIAÇÃO – ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas idéias com clareza;
• Produzam textos atendendo o gênero, interlocutor, finalidade;
• Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informalidade, etc.;
• Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, etc.;
AVALIAÇÃO – ORALIDADE
É importante que o aluno:
• Expresse suas idéias com clareza de modo fluente e adequado ao gênero proposto;
• Exponha com objetividade seus argumentos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.;
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• Perceba os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e os gêneros;
• Identifique o efeito de sentido produzido pelo uso da pontuação.
7ª Série/8º Ano
Discurso como prática Social
Oralidade
-Relatos orais (situações vividas, histórias literárias, acontecimentos, eventos, filmes, obras de
arte, peças teatrais, programas de tv, propagandas, entrevistas...)
- Clareza, seqüência, objetividade e consistência argumentativa na fala;
- Concordância Verbal e Nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal, emprego de
pronomes, artigos, numeral, conjunções, adjetivos e advérbios na oralidade (uso da norma
padrão);
Leitura
- Leitura de diferentes textos escritos ou de imagens;
- Identificar no texto: idéias básicas, especificidades, processo e contexto de produção;
- Confrontar e argumentar com as idéias do texto, atribuindo significado que extrapolem o texto
lido;
- Unidade temática/ unidade estrutural dos textos lidos;
- Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com
os sinais de pontuação;
Escrita
- Produção de textos narrativos, informativos, literários e descritivos observando: clareza,
coerência e argumentação;
- Estruturação dos textos segundo a coordenação e subordinação na construção das orações, uso
dos recursos coesivos, organização dos parágrafos e pontuação, ortografia, acentuação e recursos
gráficos visuais;
- Produção de Resenha e Sinopses;
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
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• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informalidade, situacionalidade;
• Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;
• Relacione o tema com o contexto atual;
• Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões que denotam
ironia e humor.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Acompanhe a produção do texto;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se
atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
• Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;
• Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e sequenciação do texto;
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que
compõem o gênero(por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se
apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de
autoridade, etc.);
• Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
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• Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e
sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do
texto;
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
• Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu
uso formal e informal;
• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralingüísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
• Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como
jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos
discursos dessas esferas;
• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas
desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Localize informações explícitas e implícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente no qual circula o gênero;
• Identifique a idéia principal do texto;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
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ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas(gênero, interlocutor,
finalidade...), à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, substantivo, adjetivo, advérbios, etc.;
• Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização retomadas e
sequenciação do texto;
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente idéias com clareza;
• Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Exponha objetivamente seus argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos dos colegas e suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados;
• Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem, entre outros.
8ª Série/ 9º Ano
Conteudos Estruturantes : Discurso como prática Social
Oralidade
--Relatos orais (situações vividas, histórias literárias, acontecimentos, eventos, filmes, obras
de arte, peças teatrais, programas de tv, propagandas, entrevistas...)
- Clareza, seqüência, objetividade e consistência argumentativa na fala;
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- Concordância Verbal e Nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal, emprego de
pronomes, artigos, numeral, conjunções, adjetivos e advérbios na oralidade ( uso da norma
padrão);
Leitura
- Leitura de diferentes textos escritos ou de imagens;
- Identificar no texto: idéias básicas, especificidades, processo e contexto de produção;
- Confrontar e argumentar com as idéias do texto, atribuindo significado que extrapolem o
texto lido;
- Unidade temática/ unidade estrutural dos textos lidos;
- Ler com fluência, entonação e ritmo percebendo o valor expressivo do texto e sua relação
com os sinais de pontuação;
Escrita
- Produção de textos narrativos, informativos, literários e descritivos observando: clareza,
coerência e argumentação;
- Estruturação dos textos segundo a coordenação e subordinação na construção das
orações, uso dos recursos coesivos, organização dos parágrafos e pontuação, ortografia,
acentuação e recursos gráficos visuais;
- Produção de Resenha e Sinopses;
- Tipologia textual: voltada principalmente para o texto argumentativo;
- Figuras de linguagem a partir dos textos estudados;
- noções básicas de literatura brasileira;
- Analise literária;
- A implementação de textos que tratem da história e literatura afro-brasileira também é
relevante;
- Realizar com os alunos estudos e pesquisas de países que falam a língua portuguesa. O que
nos une? Quais as razões? Atualmente como estão esses países? Qual a composição étnica?
Apurar as diferenças do português falado e escrito entre eles. Exemplos:
- na alimentação: vatapá, acarajé, caruru, canjica etc;
- na música: os instrumentos musicais maracá, cuíca, atabaque, reco-reco, agogô, e
- na religião: umbanda e candomblé;
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- Após debates sobre os textos propostos aos alunos, solicitar que produzam textos sobre
temas como:
- o racismo no Brasil;
- a presença do negro na mídia;
- políticas afirmativas, cotas;
- mercado de trabalho etc.
- Analisar implicações da carga pejorativa atribuída ao termo negro e outras expressões do
vocabulário.
- Realizar com os alunos estudos de obras literárias de escritores negros como Cruz e Souza,
Lima Barreto, Machado de Assis, Solano Trindade etc... destacando a contribuição do povo
negro à cultura nacional.
- Incluir nos conteúdos de literatura o estudo do teatro experimental de negro, iniciado no
Rio de Janeiro em 1944, e a pesquisa sobre a imprensa negra brasileira no inicio da década de
1920. Alguns jornais produzidos por afrodescendentes que circularam semanalmente durante até
mais de cinqüenta anos.
- Utilizar pesquisas e revistas produzidas pela comunidade afrodescendente do seu
município.
- Ler e interpretar letras de músicas relacionadas à questão racial.
- Propiciar acesso aos gêneros musicais do samba e rap.
- Propor que os alunos produzam poesias relacionadas ao povo afrodescendente e sua
cultura. A partir dessa literatura, a criança afrodescendente constrói uma imagem da realidade
social que não a inclui.
- Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordem questões relacionadas à cultura
afro-brasileira: Macunaíma, Mario de Andrade; Casa grande e Senzala, Gilberto Freire; Sermões
do Pe. Antonio Vieira; A cidade de Deus, Paulo Lins; O mulato,Aluízio Azevedo; O bom
crioulo, Adolfo Caminha.
- Na pintura, interpretar obras de Di Cavalcanti, Lazar Segall e Candido Portinari que retratam a
figura do negro.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
LEITURA
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É importante que o professor:
• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os
conhecimentos prévios dos alunos;
• Formular questionamentos que possibilitem dialogar sobre o texto, encaminhando as
possíveis discussões e reflexões;
• Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;
• Estimular leituras que tragam conhecimento de cada gênero.
ORALIDADE:
É importante que o professor:
• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração,
aceitação e informação;
• Propor reflexões sobre argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
• Propor apresentações que explore a oralidade em seu uso formal e informal;
• Estimular contação de histórias de diferentes gêneros.
ESCRITA
É importante que o professor:
• Planeje a produção textual a partir de um tema, intenções, intertextualidade, informação,
ideologia;
• Propicie o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, o uso de palavras e
expressões no sentido conotativo e denotativo, figuras de linguagem no texto;
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto, localize informações explícitas e implícitas;
• Posicione argumentativamente, amplie seu horizonte;
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• Identifique o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos;
• Compreenda as diferenças do uso de palavras ou expressões a partir do contexto:
• Reconhecer diferentes opiniões sobre um fato, em um mesmo texto;
• Reconhecer o estilo próprio de diferentes gêneros;
• Intrepretar textos com linguagem verbal e não verbal.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Apresente idéias com clareza;
• Exponha objetivamente argumentos;
• Analise os argumentos apresentados pelos colegas, nos gêneros orais trabalhados;
• Participe de diálogos, relatos, discussões;
• Organize a sequencia da fala;
• Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausa, entonação nas expressões
orais;
• Tenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;
• Analise recursos da oralidade.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência;
• Utilize recursos lingüísticos como, pontuação do pronome, substantivo, adjetivo,
verbo, conjunção, preposição, etc;
• Expresse idéias com clareza;
• Elabore textos atendendo: produção proposta, gênero, interlocutor, finalidade.
13.8 DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Ementa
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A matemática no Ensino Fundamental deve contribuir para formação do cidadão e para seu
desenvolvimento como pessoa em que as qualidades postuladas são a solidariedade, a
participação e o pensamento crítico.
É preciso formar indivíduos completos capazes de aprender, tendo ciência da necessidade de
aperfeiçoar continuamente seus conhecimentos.
Conteúdo estruturantes
Números; operações e álgebras; medidas; geometria e tratamento da informação.
Números e álgebra, grandezas e medidas, geometria, funções e tratamento da informação.
JUSTIFICATIVA
O conhecimento matemático constitui um referencial para uma melhor inserção social e
cultural, pois além de estudar as possíveis relações e interdependências quantitativas entre
grandezas, comporta um vasto campo de teorias, modelos e procedimentos de analise,
metodologias de pesquisa, forma de coletar e interpretar dados. Como as demais ciências reflete
leis sócias e serve de poderoso instrumento para o conhecimento do mundo e domínio da
natureza.
É importante que a matemática desempenhe de forma equilibrada seu papel na formação de
capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo,
na aplicação de situações problemas a vida cotidiana e atividades que desvelam o mundo atual e
apóiem outras áreas curriculares.
É certo que a linguagem matemática consiste de símbolos bem definidos que representam
conceitos fundamentais, mas também é certo que para expressa-los oralmente tomamos
emprestados termos da língua materna que podem ter diferentes significados dentro e fora da
matemática e para construir a compreensão da linguagem unidimensional da matemática faz-se
necessário que o aluno tenha noção da diversidade de seu uso.
Para Borba Apud (Bicudo,1999) a introdução das novas tecnologias tem destacado a
necessidade de mudanças relativas a dinâmica em sala de aula, ao currículo e ao papel do
professor, estas reformulações precisam ser resultado de confronto de diferentes saberes no
interior da escola. O conhecimento matemático a partir dessa visão mais ampla , deve levar em
conta o caráter social do conhecimento, a relação entre conhecimento historicamente produzido
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e a lógica de suas elaborações. Na busca de superar os entraves do formalismos presente
nas concepções até aqui vigentes.
Vale lembrar que o objeto de estudo da educação matemática ainda está em processo de
construção envolvido em relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático. Assim a visão histórica em que os conceitos foram
apresentados,discutidos,construídos e reconstruídos é necessária,para concebê-las de forma
dinâmica , progressivo , como atividade humana fundamental numa ação reflexiva em sala de
aula se dará de modo articulado.
Objetivo geral
• Identificar e utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para
interpretar e construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de
natureza diversos para formar uma pessoa crítica capaz de agir com autonomia no seu cotidiano;
• Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,
desmistificando o mito da “genialidade”.
Objetivos Específicos
Com relação ao processo numérico:
• Ampliar e construir novos significados para os números naturais, inteiros e racionais, a
partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que
motivaram sua construção;
• Ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos
em contextos sociais e matemáticos, reconhecendo que existem números que não são
racionais;
• Resolver e interpretar situações problemas envolvendo números naturais, inteiros,
racionais e a partir delas ampliar e construir novos significados da adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
• Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, racionais
e inteiros, indicados por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não
matemáticos;
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• Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito)
em função da situação problema proposta.
Com relação ao pensamento algébrico
• Reconhecer que as representações algébricas permitem expressar generalizações sobre
propriedades das operações aritméticas traduzir situações, problemas e favorescer as possíveis
soluções;
• Traduzir informações contidas em tabelas e gráficos em linguagem algébrica e vice-versa
generalizando regularidade e identificar os significados das letras;
• Utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades para
construir estratégias de cálculo algébrico;
• Produzir e interpretar diferentes escritas algébricas expressões, igualdade e desigualdade,
identificando inequações e sistemas;
• Resolver situações problemas por meio de equações e inequações do primeiro grau,
compreendendo os procedimentos envolvidos;
• Observar regularidade e estabelecer leis matemáticas que expressem a relação de
dependência entre as variáveis.
Com relação às grandezas e medidas
• Ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir
de sua utilização no contexto social e análise de alguns problemas históricos que motivaram sua
construção;
• Utilizar dígitos significativos para representar as medidas, efetuar cálculos e
aproximar resultados de acordo com o grau de precisão desejável;
• Resolver situações problemas que envolvam diferentes grandezas selecionando
unidades de medida e instrumentos adequados a apreciação requerida;
• Obter e utilizar fórmulas para cálculo de área de superfícies planas e para cálculo de
volume de sólidos geométricos (prismas retos e composição desses prismas);
• Observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e construindo
estratégias de solução para resolve-las;
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• Representar em um sistema de coordenadas cartesianas a variação de grandezas,
analisando e caracterizando o comportamento dessa variação em diretamente proporcional,
inversamente proporcional ou não proporcional;
• Resolver situações problemas que envolvam a variação de grandezas direta ou
inversamente proporcional, utilizando estratégias não convencionais, como a regra de três;
Com relação ao pensamento geométrico, tratamento da informação e de funções.
Interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;
Produzir e analisar transformações e ampliações/reduções de figuras geométricas planas,
identificando seus elementos variantes e invariantes, desenvolvendo o conceito de congruência e
semelhança;
Ampliar e aprofundar noções geométricas como incidência, paralelismo, perpendicularismo
e ângulos para estabelecer relações, inclusive as métricas, em figuras bidimensionais e
tridimensionais;
Resolver situações problemas de localização e desenvolvimento de pontos no espaço,
reconhecendo as noções de direção e sentido de ângulo de paralelismo elementos fundamentais
para a constituição de sistemas de coordenadas catesianas;
Estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas, envolvendo a
observação de figuras sob diferentes pontos de vista construindo suas representações;
Resolver situações problemas que envolvam figuras geométricas planas, utilizando
procedimentos de decomposição e composição, transformação, aplicação e redução;
Representar graficamente funções de 1º e do 2º grau;
Coletar, organizar e analisar informações em diferentes meios de comunicação (jornais,
revistas, televisão);
Construir e interpretar tabelas e gráficos formulando argumentos convincentes, tendo por
base a análise de dados organizados em representações matemáticas diversas;
Resolver situações problemas que envolvam o raciocínio combinatório e a determinação da
probabilidade de sucesso de um determinado evento por meio de uma razão;
Construir um espaço amostra de eventos equiprováveis, utilizando o princípio multiplicativo
ou simulações para estimar as probabilidades de sucesso de um dos eventos.
Encaminhamento Metodológico
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Teremos como ponto de partida de situações desafiadoras relacionadas ao propícios contexto
de forma a proporcionar aos alunos, reflexões, interpretações e leitura do conteúdo proposto na
vida prática. A solução será buscada pelos alunos a partir dos conhecimentos já aprendidos e ao
raciocínio lógico. O confronto dos resultados e das alternativas serão instrumentos valiosos.
A historia da matemática será abordada como instrumento de resgate da própria identidade
cultural, possibilitando entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com
praticas antigas de calcular ao lado de computadores de ultima geração.
A calculadora será um recurso utilizado para verificar resultados, corrigir erros, realizar
analises e interpretações de tabelas e gráficos.
Os jogos também serão utilizados como recurso para avaliar o raciocínio lógico matemático
ao qual o aluno recorreu bem como observar:
- A facilidade de o aluno entender o processo do jogo:
- A possibilidade de construir uma ou mais estratégias para solucionar os problemas
apresentados no jogo.
- A capacidade de comunicar o procedimento seguido e a maneira de atuar.
- A realização de comparação com previsões ou hipóteses.
Os conteúdos não são estanques e mantem-se inter-relacionados, mas apresentamos alguns
encaminhamentos específicos de cada bloco. Quanto aos números e operações pretendem se
apresenta-se através de situações problemas, pesquisas em jornais, utilização de material dourado
entre os outros que permitam criar exemplos a partir dos dados reais do cotidiano.
Quanto ao espaço e forma serão utilizadas observações do espaço em que vivem tomando
como referência plantas ou outros referenciais presentes para localizarem pontos, interpretarem
deslocamento no plano, desenvolver noções de coordenadas cartesianas. Como instrumentos
complementares serão utilizados: compasso, régua, esquadro, transferidor e outros.
Quanto as grandezas e medidas pretende-se que os alunos observem o cotidiano e reflitam
sobre diferentes áreas do conhecimento que se valem das medidas, bem como pesquisas em
rótulos, embalagens e grandezas e medidas utilizadas nos meios de comércio, industria, saúde,
entre outras.
Encaminhamento Metodológico.
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O trabalho com geometria está relacionado às atividades de observação e construção,
valorizando sempre sua conexão com outros campos do conhecimento e com a vida prática.
Buscamos relacioná-la sempre que possível com números, medidas e álgebra.
Com relação as funções e tratamento da informação as idéias básicas da estatística
subsidiaram as analises e interpretações das tabelas e gráficos articulando diferentes áreas de
conhecimento que necessitam desses dados, realizando pesquisas em jornais, revistas e no
próprio cotidiano escolar, integrando os conteúdos as outras áreas de conhecimento.
Avaliação
A avaliação ocorrerá de forma contínua, formativa e processual levando em conta a
participação dos alunos em:
• Diagnóstica;
• Atividades orais e nos exercícios escritos, debates, seminários, jogos;
• Relatórios, construções, análises, pesquisas e coleta de dados;
• Trabalhos individuais e em grupo, incluindo o uso de materiais manipuláveis,
como calculadora. Avaliando o aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega
problemas complexos.
5° Série/6º Ano
1- Números, operações e álgebra.
Sistema de numeração decimal e o sistema romano.
Números fracionários e números decimais.
Números relativos em situação problemas.
Noções de incógnitas e de variáveis.
As quatro operações.
Cálculo de fracionamento de quantidades e de porcentagens.
Conceito de potenciação e radiciação com naturais e sua relação com volumes e áreas.
Naturais e racionais absolutos em contagem e medidas.
- Grandezas e Medidas
• Fracionamento das medidas de tempo e de valor.
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• Organização do sistema métrico decimal e comparação com outros sistemas de
medidas: monetário, comprimento, massa, capacidade;
• Conceitos de áreas, perímetro e volume. As unidades agrárias, padrão e
superfície.
• Conceito de volume e capacidade.
3 – Geometria:
• Geometria plana:
4 – Tratamento de informação:
• Dados, gráficos e tabelas.
•
6º Série/7º Ano
Números e Álgebras
• Números Naturais e Racionais.
• Contagens, medidas e situações problemas.
• Números inteiros e racionais relativos:
• Comparação, ordenação e representação geométrica (reta numérica).
• As seis operações com números inteiros.
• Noção de proporcionalidade e razão (semelhanças e diferenças) razão e
proporção.
2 - Medidas e medidas
• Medidas de ângulos.
• Soma dos ângulos internos de um triangulo e de um polígono qualquer.
• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
• Fracionamento do grau.
• Área e perímetro dos polígonos que formam as bases e superfícies laterais de prismas
e pirâmides.
• Volumes de cubo e de paralelepípedo.
2 - Geometria e Tratamento da Informação
• Construções e representações no espaço e no plano
• Classificação dos triângulos, quanto a medida dos lados e dos ângulos.
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• Corpos redondos e poliedros, polígonos e círculos.
Obs: As situações problemas deverão ser propostas o ano todo como introdução de novos temas,
como exercícios de fixação ou questionamento de idéias.
7º Série/8º Ano
1 - Números, operações e álgebra.
• Generalização da idéia de números, variáveis e parâmetros, escrita, numérica e literal;
• Potenciação e radiação;
• Traduções de situações problemas e linguagem algébrica.
• Resolução de equações fracionaria;
• Sistema de equações;
• Operações com ângulos envolvendo graus;
• As quatro operações algébricas, como monômios, binômios, polinômios,
produtos notáveis e fatoração.
• Cálculo do número de diagonais de um polígono.
2. Grandezas e Medidas
• Medidas de ângulos, fracionários e cálculos.
• Verificação experimental das congruências.
• Área, perímetro e volume.
Geometria e tratamento da informação.
• O ângulo como mudança de direção de um segmento.
• Noções de plano, reta e ponto e segmentos a partir de
poliedros;
• Congruência: Principais propriedades relativas a triângulos e
quadriláteros (noção de demonstração, exemplos e contra-exemplos,
• Noção de lugar geométrico
• Diagonais de um polígono.
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8º Série/9º Ano
1- Números, operações e álgebra.
Números, operações e Álgebra.
Números reais.
Potenciação e radiciação.
Equação do 2º grau.
Equações irracionais
Sistemas de equações do 2ºgrau.
2. Grandezas e Medidas
• Perímetro e área dos polígonos
• Congruência e semelhanças de figuras planas
(triângulos)
• Teorema de Tales
• Triangulo retângulas e relações métricas e Teorema de
Pitágoras,
• Razões trigonométricas no triangulo retângulo.
• Poliedros regulares e suas relações métricas.
Geometria/funções e Tratamento da informação.
• Representação geométrica dos produtos notáveis:
• Interpretação geométrica de equações e sistema de equações;
• Construção de polígonos inscritos em circunferência, de raio dado.
• Funções do 1º e 2º grau e sua representação gráfica.
• Construção de gráficos e interpretação, histograma, gráficos de barras, setores, linhas,
poligonais e de curvas.
Referências
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•Educação Matemática (Célia Carolino Pires, Edda Curi e Ruy Pietropado)
Editora – Atual 1º Edição 2002.
•RIBNIKOV, K. História de Lãs Matemáticas. Moscou: Mir,1987.
•SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Currículo básico para a
Escola Publica do Paraná, Curitiba - SEED/DEPG,1993.
•DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas em matemática. São
Paulo: Ática, 1991.
•GIOVANNI, José Ruy, CARTRUCCI, Benedito e JUNIOR Giovanni. A
conquista da matemática.
•ÁLVARO ANDRINI, Mª José Vasconcelos, Praticando matemática.
•OSCAR GUELLI, Matemática, uma aventura do pensamento.
•PROJETO ARARIBÁ,Matemática – editora moderna.
13.9 DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Ementa
O ensino da língua estrangeira é um momento para o aluno reconhecer e compreender a
diversidade lingüística e cultural, engajando - o discursivamente e possibilitando a construção de
significados em relação ao mundo em que vive, tornando – os sujeitos transformadores na prática
social.
A L. E. propicia a construção de identidade do sujeito ao oportunizar o desenvolvimento da
consciência sobre o papel exercido por ela na sociedade, favorecendo ligações entre a
comunidade local e mundial.
Justificativa
O ensino da L.E.M. é de grande importância, não só devido à globalização ocorrida nas
ultimas décadas, mas também, porque com o ensino de uma segunda língua pode ser resgatada
nos alunos a possibilidade de ampliar sua visão como cidadão do mundo ajudando-o na
construção de sua identidade.
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Objetivos
• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de aprendizagem, o uso da língua
que estão aprendendo em situações significativas.
• Oportunizar aos alunos o conhecimento de uma outra cultura.
Discurso como prática social
Leitura
• Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
• Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
• Contextualizar a produção dando suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
• Relacionar o tema com o contexto atual;
• Oportunizar a socialização das idéias sobre dos textos.
Escrita
• Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisar os argumentos das idéias de
acordo com a coerência textual e dos elementos que compõe o gênero;
• Conduzir a uma reflexão dos discursos, textuais, estruturais e normativos.
Oralidade
• Explorar as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas
de desenhos, etc.
Conteúdos básicos
5ª Série/6º Ano
Leitura, Escrita e Oralidade com os seguintes gêneros discursivos:
Álbum de família, bilhetes, letras de músicas, convites, tiras, filmes, cartas, cartão, cartão
postal, diário, exposição oral, fotos, história em quadrinhos, cartazes, diálogo, mapa, charges,
desenho animado, videoclipe.
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Com estes gêneros serão trabalhados:
• Identificação do tema, intertextualidade, intencionalidade, interlocutor, léxico, condições
de produção, informatividade, elementos semânticos, funções das classes gramaticais presentes
no texto, ortografia, elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos etc., pronúncia.
6ª Série/7º Ano
Leitura, Escrita e Oralidade com os seguintes gêneros discursivos:
• Vídeoclip, desenho animado, charges, mapa, diálogo, cartazes, história em quadrinhos,
tiras, filmes, diário, cartas, cartão postal, cartão exposição oral, fotos, pesquisas, letras de
músicas.
Com estes gêneros serão trabalhados:
• Identificação do tema, intertextualidade, informalidade, intencionalidade, interlocutor,
condições de produção, léxico, elementos semânticos, funções das classes gramaticais no texto,
ortografia, elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos; marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição; pronúncia.
7ª Série/8º Ano
Leitura, Escrita e Oralidade com os seguintes gêneros discursivos:
• Letras de músicas, pesquisas, tiras, filmes, exposição oral, fotos, história em quadrinhos,
cartazes, diálogos, charges, desenho animado, mapa, vídeoclip, carta pessoal, biografia, diário,
provérbios, receitas.
Com estes gêneros serão trabalhados:
• Identificação do tema, interlocutor, finalidade do texto, intencionalidade, vozes sociais
presentes no texto, léxico, coesão e coerência, funções das classes gramaticais presentes no texto,
elementos semânticos, marcas lingüísticas, ortografia, elementos extralingüísticas, pronúncia.
8ª Série/9ª Série
Leitura, Escrita e Oralidade com os seguintes gêneros discursivos:
• Letras de músicas, pesquisas, tiras, filmes, exposição oral, fotos, história em quadrinhos,
cartazes, diálogos, charges, desenho animado, mapa, vídeoclip, carta pessoal, biografia, diário,
provérbios, receitas.
Com estes gêneros serão trabalhados:
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• Identificação do tema, interlocutor, finalidade do texto, intencionalidade, vozes sociais
presentes no texto, léxico, coesão e coerência, funções das classes gramaticais presentes no texto,
elementos semânticos, discurso direto e indireto, emprego do sentido denotativo e conotativo no
texto, recursos estilísticos(figuras de linguagem), marcas lingüísticas, variedades lingüísticas,
ortografia, elementos extralingüísticas, pronúncia.
Avaliação
A partir do trabalho com os diferentes gêneros discursivos, com a exploração da leitura,
oralidade e escrita, espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas no texto;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a idéia principal do texto;
• Expresse idéias com clareza;
• Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor;
• Utilize recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral,
substantivo, etc.;
• Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
• Utilize entonação, pausas, gestos no momento da leitura;
• Respeite os turnos de fala;
• Perceba o ambiente em que circula o gênero;
• Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
• Organize a sequência de sua fala;
• Analise as intenções do autor.
REFERENCIAS
AGUIAR, Vera T. de; B. M. da G. Literatura: a formação do leitor - alternativas
metodológicas. Porto Alegre: mercado Aberto, 1993.
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ANDRADE, Carlos Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In: FAZENDA,
Ivani (Org) A Academia vai à escola. Campinas. SP Papirus, 1995.
BAGNO, Marcos. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola.
2003.
BAKHTIN. Mikhail Marxismo e filosofia linguagem. 6ª ed. São Paulo: Hucitec, 1992.
BARROS, Diana L. Pessoa e: Contribuições de Bakhtin as teorias do texto e do discurso. In
FARACO. Carlos A. TEZZA. Cristóvão. CASTRO. Gilberto (Org) Diálogo com Bakhtin.
Curitiba: Editora da UFPR, 2001.
BARRETO, Elba S. S (Org). Os currículos do ensino fundamental para as escolas
brasileiras. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos Chagas, 2000.
BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática,
1991.
KRAMER, S. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2000.
KRAMER, S; MORAES, S.E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos
da escola. Campinas, São Paulo; Mercado de Letras, 1999.
KRAMER, S: MORAES, S.E. Leitura e escrita com experiências – nota sobre seu papel na
formação. In: ZACCUR, E. (Org). A Magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,
1999.
MARCUSHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação: Currículo Básico para a escola pública do
estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares língua Portuguesa.
(Versão Preliminar). Julho, 2006.
POSSENTI, Sírio. Porque não ensinar gramática. 4ª ed. Campinas. SP: mercado das
Letras, 1996.
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ANEXOS
Prova Brasil: Escala de Desempenho em Matemática
Nível Descrição dos Níveis da Escala125 Neste nível, os alunos da 4ª e da 8ª séries resolvem problemas de cálculo de área com
base nacontagem das unidades de uma malha quadriculada e, apoiados em representações gráficas,reconhecem a quarta parte de um todo.
150 Os alunos da 4ª e da 8ª séries são capazes de:• resolver problemas envolvendo adição ou subtração, estabelecendo relação entre diferentes unidadesmonetárias (representando um mesmo valor ou numa situação de troca, incluindo a representação dosvalores por numerais decimais);• calcular adição com números naturais de três algarismos, com reserva;• reconhecer o valor posicional dos algarismos em números naturais;• localizar números naturais (informados) na reta numérica;• ler informações em tabela de coluna única; e• identificar quadriláteros.
175 Os alunos das duas séries, neste nível:• identificam a localização (lateralidade) ou a movimentação de objeto, tomando como referência aprópria posição;• identificam figuras planas pelos lados e pelo ângulo reto;• leem horas e minutos em relógio digital e calculam operações envolvendo intervalos de tempo;• calculam o resultado de uma subtração com números de até três algarismos, com reserva;• reconhecem a representação decimal de medida de comprimento (cm) e identificam sua localizaçãona reta numérica;• reconhecem a escrita por extenso de números naturais e a sua composição e decomposição emdezenas e unidades, considerando o seu valor posicional na base decimal;• efetuam multiplicação com reserva, tendo por multiplicador um número com um algarismo;• leem informações em tabelas de dupla entrada;• resolvem problemas:- relacionando diferentes unidades de uma mesma medida para cálculo de intervalos (dias e semanas,horas e minutos) e de comprimento (m e cm);eenvolvendosoma de números naturais ou racionais na forma decimal, constituídos pelo mesmonúmero de casas decimais e por até três algarismos.
200 Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos das duas séries:
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• identificam localização ou movimentação de objetos em representações gráficas, com base emreferencial diferente da própria posição;• estimam medida de comprimento usando unidades convencionais e não convencionais;• interpretam dados num gráfico de colunas por meio da leitura de valores no eixo vertical;• estabelecem relações entre medidas de tempo (horas, dias, semanas), e efetuam cálculos utilizandoas operações a partir delas;• leem horas em relógios de ponteiros, em situação simples;• calculam resultado de subtrações mais complexas com números naturais de quatro algarismos e comreserva; e• efetuam multiplicações com números de dois algarismos e divisões exatas por números de umalgarismo.Os alunos da 8ª série ainda são capazes de: localizar pontos usando coordenadas em um referencial quadriculado;• identificar dados em uma lista de alternativas, utilizando-os na resolução de problemas, relacionandoinformações apresentadas em gráfico e tabela; e• resolvem problemas simples envolvendo as operações, usando dados apresentados em gráficos outabelas, inclusive com duas entradas.
225 Os alunos da 4ª e da 8ª séries:• calculam divisão com divisor de duas ordens;• identificam os lados e, conhecendo suas medidas, calculam a extensão do contorno de uma figurapoligonal dada em uma malha quadriculada;• identificam propriedades comuns e diferenças entre sólidos geométricos (número de faces);• comparam e calculam áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas;• resolvem uma divisão exata por número de dois algarismos e uma multiplicação cujos fatores sãonúmeros de dois algarismos;• reconhecem a representação numérica de uma fração com o apoio de representação gráfica;• localizam informações em gráficos de colunas duplas;• conseguem ler gráficos de setores;• resolvem problemas:- envolvendo conversão de kg para g ou relacionando diferentes unidades de medida de tempo(mês/trimestre/ano);- de trocas de unidades monetárias, envolvendo número maior de cédulas e em situações menos
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familiares;- utilizando a multiplicação e reconhecendo que um número não se altera ao multiplicá-lo por um; e- envolvendo mais de uma operação.Os alunos da 8ª série, ainda:• identificam quadriláteros pelas características de seus lados e ângulos;• calculam o perímetro de figuras sem o apoio de malhas quadriculadas;• identificam gráfico de colunas que corresponde a uma tabela com números positivos e negativos; e• conseguem localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.
250 Os alunos das duas séries:• calculam expressão numérica (soma e subtração), envolvendo o uso de parênteses e colchetes;• identificam algumas características de quadriláteros relativas aos lados e ângulos;• reconhecem a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é alterado e resolvemproblemas de composição ou decomposição mais complexos do que nos níveis anteriores;• reconhecem a invariância da diferença em situação-problema;• comparam números racionais na forma decimal, no caso de terem diferentes partes inteiras, ecalculam porcentagens simples;• localizam números racionais na forma decimal na reta numérica;• reconhecem o gráfico de colunas correspondente a dados apresentados de forma textual;• identificam o gráfico de colunas correspondente a um gráfico de setores; e• resolvem problemas:- realizando cálculo de conversão de medidas: de tempo (dias/anos), de temperatura (identificando suarepresentação numérica na forma decimal); comprimento (m/km) e de capacidade (ml/L); e- de soma, envolvendo combinações, e de multiplicação, envolvendo configuração retangular emsituações contextualizadas.Os alunos da 8ª série ainda:• associam uma trajetória representada em um mapa à sua descrição textual;• localizam números inteiros e números racionais, positivos e negativos, na forma decimal, na retanumérica;• resolvem problemas de contagem em uma disposição retangular envolvendo mais de uma operação;• identificam a planificação de um cubo em situação contextualizada;• reconhecem e aplicam em situações simples o conceito de porcentagem; e• reconhecem e efetuam cálculos com ângulos retos e não-retos.
275 Os alunos das duas séries:• identificam as posições dos lados de quadriláteros (paralelismo);
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• estabelecem relação entre frações próprias e impróprias e as suas representações na forma decimal, assim como as localizam na reta numérica;• identificam poliedros e corpos redondos, relacionando-os às suas planificações;• resolvem problemas:- utilizando multiplicação e divisão, em situação combinatória;- de soma e subtração de números racionais (decimais) na forma do sistema monetário brasileiro, emsituações complexas;- estimando medidas de grandezas, utilizando unidades convencionais (L).Na 8ª série:• efetuam cálculos de números inteiros positivos que requerem o reconhecimento do algoritmo dadivisão inexata;• identificam fração como parte de um todo, sem apoio da figura;• calculam o valor numérico de uma expressão algébrica, incluindo potenciação;• identificam a localização aproximada de números inteiros não ordenados, em uma reta onde a escalanão é unitária; e• solucionam problemas de cálculo de área com base em informações sobre os ângulos
de uma figura.300 Os alunos da 4ª e da 8ª séries resolvem problemas:
• identificando a localização (requerendo o uso das definições relacionadas ao conceito de lateralidade)de um objeto, tendo por referência pontos com posição oposta à sua e envolvendo combinações;• realizando conversão e soma de medidas de comprimento e massa (m/km e g/kg);• identificando mais de uma forma de representar numericamente uma mesma fração e reconhecemfrações equivalentes;• identificando um número natural (não informado), relacionando-o a uma demarcação na retanumérica;• reconhecendo um quadrado fora da posição usual; e• identificando elementos de figuras tridimensionais.Na 8ª série, os alunos ainda:• avaliam distâncias horizontais e verticais em um croqui, usando uma escala gráfica dada por umamalha quadriculada, reconhecendo o paralelismo entre retas;• são capazes de contar blocos em um empilhamento representado graficamente e sabem que, emfiguras obtidas por ampliação ou redução, os ângulos não se alteram.• calculam o volume de sólidos a partir da medida de suas arestas;• ordenam e comparam números inteiros negativos e localizam números decimais negativos com oapoio da reta numérica;
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• conseguem transformar fração em porcentagem e vice-versa;• identificam a equação do primeiro grau adequada para a solução de um problema;• solucionam problemas:- envolvendo propriedades dos polígonos regulares inscritos (hexágono), para calcular o seu perímetro;- envolvendo porcentagens diversas e suas representações na forma decimal; e- envolvendo o cálculo de grandezas diretamente proporcionais e a soma de números
inteiros.325 Neste nível, os alunos da 8ª série resolvem problemas:
• calculando ampliação, redução ou conservação da medida (informada inicialmente) de ângulos, ladose área de figuras planas;• localizando pontos em um referencial cartesiano;• de cálculo numérico de uma expressão algébrica em sua forma fracionária;• envolvendo variação proporcional entre mais de duas grandezas;• envolvendo porcentagens diversas e suas representações na forma fracionária (incluindo noção dejuros simples e lucro); e• de adição e multiplicação, envolvendo a identificação de um sistema de equações do primeiro graucom duas variáveis.Além disso:• classificam ângulos em agudos, retos ou obtusos de acordo com suas medidas em graus;• realizam operações, estabelecendo relações e utilizando os elementos de um círculo ou circunferência(raio, diâmetro, corda);• reconhecem as diferentes representações decimais de um número fracionário, identificando suasordens (décimos, centésimos, milésimos); identificam a inequação do primeiro grau adequada para a solução de um problema;• calculam expressões numéricas com números inteiros e decimais positivos e negativos;• solucionam problemas em que a razão de semelhança entre polígonos é dada, por exemplo, emrepresentações gráficas envolvendo o uso de escalas;• efetuam cálculos de raízes quadradas e identificam o intervalo numérico em que se encontra uma raizquadrada não-exata;• efetuam arredondamento de decimais;• leem informações fornecidas em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano;e• analisam gráficos de colunas representando diversas variáveis, comparando seucrescimento.
350 Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível, os alunos da 8ª
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série:• resolvem problemas envolvendo ângulos, inclusive utilizando a Lei Angular de Tales e aplicando oTeorema de Pitágoras;• identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais etridimensionais, relacionando as últimas às suas planificações;• calculam volume de paralelepípedo;• calculam o perímetro de polígonos sem o apoio de malhas quadriculadas;• calculam ângulos centrais em uma circunferência dividida em partes iguais;• calculam o resultado de expressões envolvendo, além das quatro operações, números decimais(positivos e negativos, potências e raízes exatas);• efetuam cálculos de divisão com números racionais (forma fracionária e decimalsimultaneamente);• calculam expressões com numerais na forma decimal com quantidades de casasdiferentes;• conseguem obter a média aritmética de um conjunto de valores;• analisam um gráfico de linhas com sequência de valores;• estimam quantidades baseadas em gráficos de diversas formas;• resolvem problemas:- utilizando propriedades dos polígonos (número de diagonais, soma deângulos internos, valor de cada ângulo interno ou externo), inclusive pormeio de equação do 1º grau;- envolvendo a conversão de m 3 em litro;- que recaem em equação do 2º grau;- de juros simples; e- usando sistema de equações do primeiro grau.