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Artigo das estudantes de Jornalismo Gabriela Stähler e Victória Freire.
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Escola de Chicago e Histórias Cruzadas – O interacionismo simbólico
exemplificado na sétima arte
Gabriela Stähler1, Victória Freire2
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Resumo:
Este artigo visa traçar um paralelo entre o filme Histórias Cruzadas e os estudos desenvolvidos pela Escola de Chicago, através de análise do material produzido pelos pensadores acerca da comunicação. O trabalho foi realizado a partir de uma recapitulação histórica sobre a Universidade e Robert Ezra Park, um de seus influentes participantes, seguida de breve esclarecimento sobre a película e observação de pontos relevantes da teoria explicitados na obra cinematográfica.
Palavras-chave: Escola de Chicago; Jornalismo; Filme Histórias Cruzadas; Comunicação.
Introdução
Existem muitas semelhanças entre as teorias de membros da Escola de Chicago e a
prática de jornalismo presente no filme Histórias Cruzadas, de 2011. Essa Escola fundou a
reflexão teórica acerca da comunicação e formou diversos teóricos. Seus membros defendiam
o empirismo como forma de pesquisa, principalmente para entender as mudanças sociais que
ocorriam na cidade de Chicago no século XX.
Por meio de pesquisas sobre a Escola de Chicago e uma análise do longa metragem, é
possível identificar semelhanças entre o pensamento de teóricos da Escola, como Robert Ezra
Park, e personagens do filme. Principalmente a protagonista Eugenia Skeeter, vivida pela atriz
Emma Stone, que pretende escrever um livro denunciando o racismo da sociedade e, para
isso, utiliza de métodos empíricos, que tiveram sua origem na Escola de Chicago. A jornalista
coleta entrevistas indo às casas de mulheres negras, em um bairro pobre, criando um vínculo
com as entrevistadas e se sensibilizando com a situação em que se encontram.
Não apenas o método utilizado por Skeeter assemelha-se à forma de praticar
jornalismo de Ezra Park, como também é possível captar vertentes do interacionismo
simbólico durante toda a película. A comunicação é um tema muito presente na obra,
principalmente como arma de opressão contra os negros.
1. A Escola de Chicago
1 Aluna do terceiro semestre de Comunicação Social – Jornalismo na Unisinos.2 Aluna do terceiro semestre de Comunicação Social – Jornalismo na Unisinos.
Na década de 60 do século XIX, a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, crescia em
ritmo desenfreado; tornara-se o centro ferroviário mais movimentado do mundo e possuía o
maior contingente habitacional do estado de Illinois. A Guerra Civil Americana foi
responsável pela expansão do comércio de trigo e da indústria, além de atrair imigrantes
europeus para o local. O enorme desenvolvimento econômico, porém, não acompanhou
investimentos estruturais igualmente expressivos, e o centro urbano abrigava uma população
extremamente diversificada em espaços insuficientes, multiplicando bairros pobres. Em meio
à realidade vívida e potencialmente problemática de Chicago em 1892, o investidor John
Rockefeller reuniu um time de 120 educadores para fundar a universidade que leva o nome da
cidade.
Um dos primeiros professores contratados por Rockefeller foi Albion Small, o
primeiro professor de sociologia e chefe do primeiro Departamento do Sociologia dos Estados
Unidos. Esse Departamento foi criado para formar alunos segundo o modelo alemão: perfeitos
doutores, professores que sairiam pelo país para ensinar a sociologia a outras pessoas. Small
também fundou a primeira revista da área nos Estados Unidos, a American Journal of
Sociology, que existe até o momento e é publicada seis vezes por ano. O professor, como
outros sociólogos do país na época, era pastor protestante e muito interessado na reforma
social, principalmente no fim da pobreza.
A Escola de Chicago abrangia faculdades de ciências, literatura e humanidades, sendo
esta última o grande destaque representativo do grupo. Foi berço de fortes representantes,
como William I. Thomas, Robert E. Park e Robert McKenzie. Eles fizeram parte da primeira
geração de sociólogos da Escola e elaboraram o conceito de sociologia e antropologia urbana,
em que há a aproximação das outras pessoas. Seu foco de análise eram os meios urbanos e
estudavam as favelas, os indivíduo marginalizados, a violência e o aumento populacional na
cidade de Chicago.
Para os membros da Escola de Chicago, a sociedade é uma estrutura hierarquizada,
onde há relações de domínio e poder. A comunicação sustenta essas hierarquias, porém, assim
como pode reprimir, pode promover conhecimento e auto determinação. Uma das
características mais marcantes da Escola foi ser contra a sociologia especulativa. Os
estudiosos preferiram realizar pesquisas em situações concretas, capaz de ajudá-los a analisar
o comportamento das pessoas. Assim, eles realizavam pesquisas qualitativas e quantitativas
para entender as interações sociais dentro de seu contexto. Tinham a cidade como um
laboratório. A partir desta análise parcialmente empírica teve início a primeira tentativa de
reflexão sobre a comunicação, relevante até os dias atuais. A tese desenvolvida, denominada
de interacionismo simbólico, propõe que os processos de interação entre as pessoas são
constituídos simbolicamente pela comunicação.
1.1 Pesquisa empírica
Robert Ezra Park foi sociólogo e um dos principais pensadores da Escola de Chicago;
Também atuou como jornalista (de 1887 até a década de 90, trabalhou como repórter). Para
Ezra, o sociólogo era uma espécie de “superjornalista”. Seu trabalho é marcado pelo método
de pesquisa empírica. Park defendia que é necessário observar de forma concreta o
comportamento das pessoas e suas relações dentro do contexto urbano. O sociólogo
incentivava seus alunos a irem às ruas e terem contato direto com as pessoas, especialmente
aquelas que vivem às margens da sociedade.
No início do século XX, ele trabalhou na Congo Reform Association, jornal que
relatava os abusos que as comunidades africanas da época sofriam. No veículo, Ezra expôs a
exploração do Congo Belga. Para ele, esse trabalho o levou a pensar sobre a função social do
jornal, antes visto apenas como uma forma de registrar os fatos. Ele também atuou como
ghost writer dos mais famosos líderes negros de sua época, entre eles Booker T. Washington,
um famoso educador.
Ezra Park acreditava que o contato entre diferentes culturas e raças é um efeito da
migração e seu sucesso depende do reconhecimento das diferenças entre as pessoas. O
sociólogo viajou o mundo para aprofundar seus conhecimentos sobre as relações raciais e as
dividiu em quatro fases: contato, competição, acomodação e eventual assimilação.
Chegou à Escola de Chicago por meio de um convite de William I. Thomas, que lhe
ofereceu o cargo de professor de sociologia por um ano. Sobre os dois, há uma história
bastante contada: Ezra Park era um homem rico, porém se vestia muito mal quando chegou a
Chicago. Suas roupas eram velhas e Thomas não achou isso adequado ao cargo que ele iria
ocupar na universidade. Então Thomas o levou até a cidade e lhe comprou dois ternos, o que
virou motivo de piada para Park, que nunca revelou que tinha dinheiro o suficiente para
comprar as roupas sozinho.
Ele, juntamente com outros teóricos da Escola de Chicago, elaborou o estudo da
“ecologia humana”. Tinha como referência a posição dos indivíduos no meio social e serviu
de base para o estudo do comportamento humano. Um dos questionamentos dos teóricos na
época era se o habitat pode influenciar no estilo de vida das pessoas. Eles queriam saber se a
criminalidade, recorrente na cidade de Chicago, era um fruto do meio social de quem a
praticava. Defendia a ideia de que o espaço físico reflete o social, ou seja, se podemos medir a
distância física entre as populações, podemos saber sobre sua distância social.
Park mandou seus alunos estudarem a forma como diferentes grupos se localizavam
em Chicago. Eles costumava fazer mapas, mostrando onde eram encontrados grupos étnicos e
determinadas atividades. Procuravam entender porque as atividades criminosas se
concentravam em alguns lugares, e quais eram esses locais. A partir disso, Ezra Park elaborou
conceitos como o de região moral, a área da cidade onde os habitantes se separavam dos
demais.
Ezra se aposentou no final dos anos 30 de uma forma inusitada. Ele estava fazendo
uma pesquisa com jovens prostitutas, que viajavam até os acampamentos de soldados, e
durante uma entrevista em um quarto de hotel, foi visto pela polícia. O professor chegou a ser
preso e a universidade achou melhor que ele se aposentasse. Posteriormente, transferiu-se
para a Fisk University, em Nashville, uma universidade para negros.
2. Filme Histórias Cruzadas
O filme Histórias Cruzadas (de nome original The Help) é uma comédia dramática do
ano de 2011. Originou-se do livro “A Resposta”, de Kathryn Stockett (publicado no Brasil
pela editora Bertrand Brasil). A película teve uma boa recepção por parte da crítica e do
público, tendo sido indicada para três categorias do Oscar e ganho na categoria de Melhor
Atriz (pela atuação da atriz Viola Davis). É focado na história de três mulheres: Eugenia
Skeeter, Aibileen Clark e Minny Jackson. Histórias Cruzadas se difere de outros filmes sobre
a luta pelos direitos dos negros por mostrar o seu lado feminino.
Figura 1 – Pôster do filme Histórias Cruzadas
A protagonista do longa metragem é Skeeter (interpretada por Emma Stone), uma
escritora e jornalista. A jovem foi criada por uma mulher negra e apesar do racismo ser algo
recorrente na época, era livre de preconceitos. Naquele tempo, as famílias eram formadas por
mãe, pai e filhos, cuja criação era responsabilidade das empregadas negras. Skeeter está
infeliz com seu trabalho fútil em uma revista sobre assuntos domésticos. Ela então decide
escrever um livro sobre o racismo presente na sociedade e, para tanto, começa a entrevistar as
mulheres negras de sua cidade. O livro se chamaria “The Help” (naquela época, as
empregadas eram também chamadas de “help”), e mostraria como as negras que trabalham
em casas de famílias brancas sofrem com o preconceito e as más condições de trabalho.
Seu objetivo era denunciar o racismo praticado inclusive por amigas suas. Aibileen
Clark, empregada de sua amiga Elizabeth Leefolt, é a primeira a dar uma entrevista, o que
desagrada muitas pessoas na cidade. Afinal, tanto negras como brancas têm receio em relação
ao projeto de Skeeter, principalmente as empregadas, que temem que suas chefes descubram.
Porém, para o livro ser publicado, Skeeter precisa de muitos testemunhos. A jornalista e
Aibileen trabalham juntas e, aos poucos, conseguem novas participantes para a pesquisa de
Skeeter, entre elas Minny Jackson. Aibileen dá seus depoimentos de forma sofrida, enquanto
Minny, outra empregada doméstica, prefere contar histórias mais cômicas.
As personagens negras do filme são pessoas com muitas histórias e sabedoria,
enquanto as personagens brancas, as socialites, se dividem em dois grupos: o das amigas das
empregadas, que as tratam como iguais e as “vilãs” da história, que gostam de humilhar as
mulheres que trabalham em seus lares.
A história se passa na Era americana dos Direitos Civis na década de 60, que consistia
em conseguir reformas para abolir a discriminação racial no país. Com o aparecimento de
movimentos negros como o Black Power e os Panteras Negras, aumentou a luta pela
dignidade racial, igualdade econômica, e libertação da autoridade branca do país. Naquela
época, em Mississipi, as próprias leis estimulavam a segregação racial. O uso de banheiros
diferenciados, a não obrigação de prestar socorro a um negro que necessite, além das longas
jornadas de trabalho. Até mesmo o uso de transporte público era separado para pessoas
negras. Não havia relação entre brancos e negros que não fosse trabalhista.
Esse comportamento é evidente no filme Histórias Cruzadas. Em uma das cenas,
Hilly, uma dona de casa, não permite que sua empregada Minny, negra, use o mesmo
banheiro que a família. Ela reserva, na parte exterior da casa, um banheiro apenas para o uso
da empregada. Para Hilly, as empregadas possuem germes, entre outros malefícios. Quando
Skeeter se mostra descontente com o comportamento das amigas, é tratada com
estranhamento, pois o racismo era algo naturalizado.
A obra também aborda a relação próxima entre as crianças brancas e as mulheres que
as cuidavam. Essas crianças eram praticamente abandonadas por seus pais, que deixavam as
responsabilidades com os filhos para essas empregadas. Apesar de elas criarem os filhos de
outros com todo o carinho, seu trabalho nunca era reconhecido pelos patrões.
2.1 Comunicação em pauta
Em Histórias Cruzadas, a comunicação não é apenas um articulador. É possível
considerar que o filme utiliza, até mesmo, da metalinguagem, pois percebe o valor das
palavras para o entendimento. Durante os 137 minutos do longa-metragem, o poder da
comunicação na construção das dinâmicas da sociedade é exemplificado de inúmeras
maneiras. Não só as personagens são atingidas pelo choque de realidade, como também o
espectador se transporta para um ambiente distante, porém semelhante ao que existe ainda
hoje, e reflete de uma forma que não é capaz no dia-a-dia se não for atingido por situação
semelhante.
Da mesma forma que Ezra Park inseria-se em contextos que estavam a sua volta para
de fato compreende-los, pois percebera que o olhar exterior não era capaz de captar minúcias
das relações humanas, fez Skeeter. Ainda que as empregadas mantivessem todos os seus
problemas pessoais longe do ambiente de trabalho, vestissem seus uniformes, e agissem como
se a única coisa que importasse fossem as tarefas que tinham a cumprir, Skeeter notou que a
fala e algumas atitudes dos patrões atingiam-nas. Seu intuito era escrever um livro mostrando
o ponto de vista das domésticas, para que o público em geral tivesse acesso à obra e
repensasse suas atitudes racistas, ao entender o impacto que elas causam.
Para coletar informações para o livro, a jornalista conviveu com as mulheres que
trabalham nas casas de suas amigas, indo em suas residências no bairro onde moravam
(distante das casas de suas patroas), fora de seu local de trabalho. Na época, as cidades
americanas eram ocupadas de acordo com grupos étnicos, então negros e brancos raramente
viviam perto uns dos outros. Como estudado pela Escola de Chicago, a localização geográfica
dos indivíduos permitia observar sua participação social. Os brancos, dominantes, viviam no
centro da cidade, enquanto os negros habitavam as periferias. A personagem Celia, apesar de
ser branca, mora há quilômetros dos outros em uma fazenda, e também sofre preconceito por
não adequar-se ao padrão da cidade.
Figura 2 – Skeeter vai até a casa de Aibileen para entrevistar as empregadas
Skeeter ouvia suas histórias atentamente, envolvia-se emocionalmente e tentou fazer
um retrato fiel da situação em que se encontravam. Seu objetivo era chocar as pessoas brancas
que lessem a obra, para que todas assumissem sua parcela de culpa. A jornalista realmente se
preocupava com o ponto de vista das mulheres negras, coisa com a qual, na época, elas não
estavam acostumadas. Suas perguntas eram diretas e revelavam que ela também não aprovava
as atitudes racistas de seus amigos e sua família. “Como se sente cuidando de uma criança
branca enquanto suas crianças estão em casa sendo cuidadas por outra pessoa?” era uma das
perguntas que provocou reflexão nas entrevistadas.
Conforme a película se desenvolve, é possível perceber que não apenas o método de
produção da personagem principal se assemelha ao utilizado na Escola de Chicago, como
também existem pontos do filme que ilustram algumas ideias dos pensadores do
interacionismo simbólico.
Logo no início do filme, Hilly tenta lançar entre as participantes da Liga Feminina a
ideia de criar um banheiro separado para o uso da serviçais. Ela argumenta que negros
possuíam doenças diferentes dos brancos, e que os filhos das amigas estariam correndo risco
de saúde ao compartilhar a privada. Mais tarde, quando a proposta segregacionista alcança o
governador e começa a se popularizar, Hilly utiliza outra estratégia para mascarar o racismo
implícito à ação; passa a dizer que este seria um privilégio para os negros, o de ter o próprio
banheiro, e busca convencê-los do mesmo. Por mais que a personagem possua ideais
conservadores e preconceituosos, ela faz questão de usar um discurso positivista para não
explicitá-los, pois manter sua imagem de mulher engajada com projetos sociais – inclusive o
de ajudar os negros na África – é fundamental.
O segregacionismo é naturalizado de tal forma que os próprios negros, amedrontados,
passam a reproduzi-lo. Na cena em que Minny e Celia preparam o almoço juntas e, em
seguida, a patroa senta-se à mesa com a empregada, a reação da mulher negra é de protesto.
Quando fora admitida no emprego, inclusive, delimitara algumas questões de intimidade com
a mulher branca, pois estas seriam indevidas e mal vistas por terceiros. Em outro momento,
Aibileen pede que Skeeter, ao visitar sua casa, deixe o carro a quadras de distância, pois sua
presença em um bairro de negros seria suspeita. Na época em que as Leis de Conduta do
estado do Mississipi condenavam qualquer tentativa de igualar indivíduos de diferentes cores,
os negros não ousavam desobedece-las, provando que aqueles que controlam a comunicação
detém o poder da violência simbólica.
Como a história ocorre em 1960, Martin Luther King discursava fervorosamente em
prol da igualdade racial em passeatas reproduzidas na televisão. Skeeter e os empregados
negros da casa reuniram-se em volta do aparelho para ouvir as palavras de revolução, quando
sua mãe, mulher de pensamento conformado, a repreende e afirma que assim estaria os
encorajando. Nesta cena, referencia-se a comunicação como um instrumento apto a modificar
comportamentos, pois o discurso liberal instigaria os empregados a aderir à causa.
Quando The Help é finalmente publicado, várias mulheres brancas da cidade leem-no,
e muitas delas se sensibilizam com as histórias descritas. A mãe de Skeeter revê alguns de
seus conceitos e resolve apoiar a filha na luta contra a desigualdade social. O livro,
representando a comunicação, possui uma função apaziguadora: um meio de compartilhar
experiências, que regula a competição entre os indivíduos e os permite estabelecer vínculos
sentimentais.
Figura 3 – O livro The Help se populariza entre as mulheres da cidade
Considerações finais
Este trabalho teve como objetivo traçar um paralelo entre o filme Histórias Cruzadas e
as ideias de teóricos da Escola de Chicago, principalmente Robert Ezra Park. Foi possível
identificar semelhanças entre Park e Skeeter, protagonista do longa metragem.
Além dos métodos empíricos de pesquisa e envolvimento com o seu caso de estudo, a
personagem era muito preocupada com a igualdade racial. Conseguiu inúmeras colaborações
de empregadas domésticas negras, convencendo-as de que seu livro, The Help, seria um passo
para o fim do racismo. Após a obra ser publicada, conseguiu causar choque e comoção nas
pessoas brancas, promovendo uma reflexão sobre a igualdade racial e o respeito pelo outro.
Referências
TOLEDO, Carina. Histórias Cruzadas / Crítica. Disponível em: <http://omelete.uol.com.br/cinema/historias-cruzadas-critica/#.VGIGrDTF_TA> Acesso em 13 de novembro de 2014.
Movimento dos Direitos Civis. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_dos_direitos_civis>. Acesso em 17 de novembro de 2014.
The Help (filme). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Help_(filme)>. Acesso em 17 de novembro de 2014.
Escola de Chicago (Comunicação). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Chicago_(comunica%C3%A7%C3%A3o)>. Acesso em 17 de novembro de 2014.
HAIDAR, Stephanie. Resumo Escola de Chicago. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/1528725/teoria-da-comunicacao---resumo-escola-de-chicago-finalizado>. Acesso em 18 de novembro de 2014.
BECKER, Howard. A Escola de Chicago. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93131996000200008&script=sci_arttext>. Acesso em 18 de novembro de 2014.
DA SILVA, Noêmia Félix. A contribuição de o pioneirismo de Robert Ezra Park nos estudos de jornalismo e da comunicação, 2011. Disponível em: < http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/2333/1429>. Acesso em 18 de novembro de 2014.